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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Bruno Langa. إظهار كافة الرسائل
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الأربعاء، 3 يوليو 2024

Bruno Langa e Edmilson Dove renovam com Almería e Kaizer Chiefs

 


O Internacional moçambicano, Bruno Langa, continua a ser jogador da União Desportiva da Almería. Definitivamente, o jovem jogador pertence aos quadros da Almería da Espanha. O clube espanhol está impressionado com as qualidades do internacional moçambicano que chegou ao emblema, na segunda metade do campeonato.

Nesse sentido, o clube decidiu accionar a opção de compra definitiva do passe do lateral esquerdo, tal como tinha acordado com o Grupo Desportivo de Chaves. Bruno Langa estará ligado ao emblema espanhol até 2028.

Os espanhóis acionaram a opção de compra do defesa, pagando cerca de 1,2 milhões de euros aos transmontanos, equivalente a 82 milhões de meticais. Na La Liga o jogador de 26 anos de idade alinhou em 11 partidas, tendo marcado o seu úico golo na penúltima jornada, frente ao Maiorca.

Bruno Langa conta com passagens pelo Amora e pelo Vitória de Setúbal, em Portugal, e pela Black Bulls e Maxaquene, em Moçambique.

Boas notícias chegam também da África do Sul. O também internacional moçambicano, Edmilson Dove, renovou o contrato com o Kaizer Chiefs, emblema que milita no primeiro escalão do futebol sul-africano.

O clube pretende continuar com o jogador, numa altura em que está a renovar o plantel para atacar todas as provas em que estará envolvido.

⛲ O país 

الخميس، 1 فبراير 2024

Bruno Langa troca Chaves pelo Almería e reforça contingente moçambicano na La Liga


Subiu para depois o número de moçambicanos no Campeonato Espanhol de Futebol, sobejamente conhecido por La Liga, na sequenciai transferência de Bruno Langa do Desportivo de Chaves para o Almería.

De acordo com Fabrizio Romano, jornalista italiano e um dos mais especialistas e confiáveis no ramo das transferências no mundo do futebol, o internacional moçambicano foi o escolhido pela direcção da Unión Deportiva Almería para colmatar a vaga deixada por Sergio Akieme o plantel.

Bruno Langa chega ao actual 20º classificado da La Liga por empréstimo que prevê opção de compra, sendo que a oficialização da transferência será feita depois do atleta cumprir os habituais exames médicos.

Com a chegada de Langa no Almería subirá para dois o número de jogadores a evoluir no segundo campeonato mais cotado no futebol do velho continente, uma vez que Reinildo Mandava, outro atleta mad in Mozambique, já brilha com as cores do Atlético de Madrid.

⛲ Evidências

الأربعاء، 10 يناير 2024

Bruno Langa recuperado e Malembane preocupa

 


Os Mambas realizaram o primeiro treino em solo costa-marfinense, esta quarta-feira, depois de terem aterrado em Abidjan na noite da terça-feira e sido alojados num hotel de quatro estrelas. David Malembane teve mazela no treino e saiu mais cedo e aos cuidados da equipa médica.

Iniciou-se a derradeira fase de preparação da selecção nacional de futebol, os Mambas, com vista à sua participação no Campeonato Africano das Nações, CAN 2023, na Costa do Marfim.

E o primeiro treino decorreu na manhã desta quarta-feira, no Centro Técnico da Federação Costa-marfinense de Futebol, que dista a cerca de 20 quilómetros do local de hospedagem, com a presença dos 23 jogadores convocados, tendo em conta que Bruno Langa se recuperou da lesão que teve no jogo de controlo diante do Botswana, na última segunda-feira.

Na sessão desta quarta-feira, Chiquinho Conde priorizou a recuperação física dos atletas, tendo em conta que tiveram um dia de viagem e sem treino, onde aproveitou, também, para recapitular os aspectos que foram sendo trabalhados durante o estágio na África do Sul.

“Incidimos os treinos fundamentalmente naquilo que é a cativação, para os jogadores tirarem o cansaço. Fizemos exercícios dentro daquilo que é a nossa ideia de jogo, depois a preparação daquilo que é a manutenção da posse da bola. Quero que eles reajam rápido à perda de bola, esse é o nosso ADN”, referiu Conde aos jornalistas.

Aliás, uma das preocupações de Chiquinho Conde, recorde-se, é a transição do meio-campo e o ataque, onde a equipa se ressentiu nos dois jogos com as similares de Lesotho e Botswana, por isso a ensaiar muitas tacticas e muitas duplas.

Outrossim, Conde preocupou-se com a reacção rápida após perda da bola, bem como trabalhou para explorar os pontos mais fracos da selecção do Egipto.

Entretanto, durante o primeiro treino em Abidjan, os problemas vieram à tona para a equpa técnica nacional. É que o central moçambicano David Malembane se queixou de uma contusão no músculo da perna direita, que o obrigou a terminar mais cedo o treino dos Mambas.

Teve de ser avaliado pela equipa médica numa altura em que apresentava fortes queixas, segundo escrevem os jornais electrónicos Lance e Olho Clínico, presentes em Abidjan, algo que deixa preocupado Chiquinho Conde, que disse que as notícias não nos são muito boas.

“Deve, todavia, ser observado, pois sentiu um estiramento na coxa da perna direita, o que nos preocupa”, observou o técnico, sublinhando que “são ossos do ofício que só acontecem a quem cá está”, escreve o Olho Clínico.

Ainda assim, Chiquinho Conde não perde esperanças. “Vamos avaliar para ver se seguramente o doutor vai dar-nos uma resposta”, augurou o seleccionador.

Quem está a demonstrar melhorias é o lateral esquerdo Bruno Langa, que saiu queixoso no jogo de segunda-feira diante do Botswana, o que obrigou a ser substituído ao intervalo. Entretanto, o jogador foi avaliado e deixa Chiquinho Conde mais tranquilo.

“O médico disse-me que o atleta fez tratamento e que, neste momento, ele está melhor. Neste momento, está em observação pela equipa técnica e vamos avaliá-los em função daquilo que são as nuances e exercícios que teremos daqui para frente”, explicou o seleccionador nacional, citado pelo Olho Clínico.


De recordar que a selecção realiza os seus treinos no Centro Técnico da Federação Marfinense de Futebol, em Bingerville, arredores da Costa do Marfim. É um recinto desportivo com três campos de futebol, sendo dois de futebol onze (um natural e outro sintético) e o terceiro, natural, para futebol de sete.

“NOVOTEL” É A BASE CENTRAL DOS MAMBAS EM ABIDJAN

A Federação Moçambicana de Futebol prometeu criar melhores condições para os Mambas treinarem nesta derradeira fase de preparação antes da estreia no CAN, diante do Egipto, no domingo.

O campo de treinos e o local de hospedagem são dois factores fundamentais para uma boa preparação. Por isso, a Casa do Futebol não mediu esforços e negociou o Centro Técnico da Federação de Futebol da Costa do Marfim para os aspectos desportivos dos Mambas.

Relativamente ao local de hospedagem, a FMF foi a uma estância hoteleira tida como uma das melhores da região: o Novotel.

De acordo com o vice-presidente da Federação Moçambicana de Futebol para a área das Finanças, Jorge Bambo, a escolha do local obedeceu a um sorteio feito pelo Comité Organizador do CAN 2023, que integra a CAF e as entidades costa-marfinesas.

É, de resto, um hotel de quatro estrelas, localizado no centro da cidade, com capacidade para 150 pessoas e uma extensa área de serviços como, por exemplo, para conferências, lazer e restauração. Será ocupado pelos Mambas e também pela selecção da Guiné-Bissau.

A estância dista a tão poucos 10 minutos do estádio que acolherá os dois primeiros jogos dos Mambas: contra Egipto e Cabo Verde, a 14 e 19 de Janeiro, respectivamente.


الجمعة، 10 سبتمبر 2021

Acusação contra Bruno e Ndambi há possibilidade de Nulidade

  

Ndambi

Outro réu que preferiu a mesma estratégia e acabou embaraçando o tribunal é Bruno Evans Tandane, que acuso a Procuradoria-Geral da República (PGR), na pessoa do actual vice-procurador-geral, Alberto Paulo, de o ter coagido a mentir durante a sua audição na fase da instrução preparatória do processo. Igualmente, diz não constituírem verdade as declarações constantes do despacho do juiz de instrução, Délio Portugal, pois com este sequer chegou a cooperar e só esteve no local durante cinco minutos e, nesse tempo, somente houve discussões.

Confrontado com a sua assinatura, disse que a mesma foi falsificada. Mas o grande golpe ainda estava por vir. É que o advogado, Paulo Nhancale, que o representou no quadro da instrução preparatória, não está inscrito na ordem e usou um número de carteira pertencente a um outro causídico.

Segundo alguns juristas consultados pelo Evidências, há possibilidade de se accionar a nulidade da acusação, por alegadamente as confissões que a sustentam terem sido obtidas sobre pressão. Para além de Bruno Langa, essa situação beneficiaria igualmente a Ndambi Guebuza, cuja acusação é fortemente baseada no depoimento do seu parceiro.

الأحد، 5 سبتمبر 2021

OAM quer esclarecimentos sobre relação de Bruno Langa e esposa de Nhangumele

 


Em tribunal, Bruno Langa declarou que conheceu Teófilo Nhangumele quando este fazia parte da Comissão Organizadora dos Jogos Africanos (COJA) que foram realizados na capital moçambicano. Nesta terça – feira, a Ordem dos Advogados de Moçambique mostrou desconfiança ao facto do réu ter o mesmo apelido que a esposa de Teófilo Nhangumele, Rosa Maria Langa Nhangumele, tendo requerido ao juiz para que haja clarificação do grau do parentesco entre os dois.

Naquela que foi a sessão mais curta desde que iniciou o julgamento do maior escândalo de corrupção da história de Moçambique, Bruno Langa foi um homem de poucas palavras. O réu apoiou-se a frase “não vou responder as perguntas” para rebater as questões que lhe foram colocadas pela Ordem dos Advogados de Moçambique e pelos advogados dos elementos envolvidos no processo.

As 32 perguntas da OAM e dos advogados de defesa foram respondidas em menos de 45 minutos. Depois de interrogar o réu, a Ordem dos Advogados requereu ao juiz para que fossem consultadas as certidões de nascimento de Bruno Langa e da esposa de Teófilo Nhangumele são parentes próximos, o que, de certa forma, pode rebater o argumento de que Langa conheceu Nhangumele em 2010.

“Havendo suspeita de que Bruno Langa e Luísa são parentes próximos, no entanto Bruno como Teófilo podem fazem para ocultar o facto, a assistente requer que a DIC seja oficiada para remeter a este tribunal, informação sobre a filiação de Luísa Maria Langa Nhangumele”, disse a OAM.

No que respeita aos imóveis adquiridos, dentro e fora do país, dos 8,5 milhões de meticais que Langa recebeu da Privinvest, a Ordem dos Advogados, por entender há indícios de não terem sido pagos os competentes impostos, requereu ao juiz para que sejam extraídas copias das peças relevantes para que o ministério público instaurar processos próprios.

Por sua vez, a defesa de Armando Ndambi Guebuza requereu o documento de folha 7724 seja submetido a Ordem dos Advogados com vista a se Paulo Jorge Nhancale, advogado que acompanhou Bruno Langa no processo de acareação na Procuradoria Geral da República, é fiado àquela instituição.

الجمعة، 3 سبتمبر 2021

27 perguntas e uma resposta do réu: “não vou responder”

 


O réu Bruno Langa usou a prerrogativa que legalmente o cobre para ignorar todas as questões feitas pelo assistente, no caso, a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM).

No início da sessão, havia uma questão prévia colocada pelo advogado de Cipriano Mutota, Rodrigo Rocha, pedindo que o réu a quem defende fosse dispensado da sala das audições, dado o peso da idade e o facto de as sessões de julgamento levarem muito tempo. Entretanto, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) entendiam que, para a sua própria defesa, até mesmo em sede de uma eventual acareação, era preciso que Mutota estivesse na sala. E o Juiz foi na mesma senda, até justificando com base na lei que o réu tinha de continuar no local das audições e assim ficou decidido.

Iniciado o interrogatório, o réu Bruno Langa nada disse se não “não vou responder a essa pergunta” para todas as questões levantadas pela OAM.

Das 27 questões feitas pela OAM, destacam-se as que dizem respeito aos empreendimentos da Privinvest visitados na Alemanha, o valor global do projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva, as acusações de ameaça que  teria recebido da Procuradoria-Geral da República, sobre os e-mails recebidos no endereço electrónico que ontem já havia dito não ser seu e se sentia a obrigação de ressarcir ao Estado moçambicano pelos danos causados, resultantes do calote das dívidas ocultas.

Dívidas ocultas: Bruno Langa confessa ter recebido 8,5 milhões de dólares

 


No oitavo dia de julgamento das dívidas ocultas, o réu Bruno Langa disse que recebeu o dinheiro da empresa Privinvest pelo seu trabalho de consultoria. E afirmou que foi alvo de ameaças durante a instrução preparatória.

Bruno Langa confessou esta quinta-feira (02.09) em tribunal que recebeu 8,5 milhões de dólares da Privinvest. A empresa é acusada de subornos, mas o réu rejeita que o dinheiro que recebeu tenha sido ilegal.

Segundo Bruno Langa, os 8,5 milhões de dólares foram para o pagamento do trabalho de consultoria de hotelaria e imobiliário que prestou à Privinvest.

"Sim, meritíssimo", confirmou Langa em tribunal.

"Ameaças" durante a instrução preparatória

Durante o interrogatório desta quinta-feira, o amigo de infância de outro arguido no processo,Ndambi Guebuza, filho mais velho do ex-Presidente Armando Guebuza, afirmou ainda que, durante a fase de instrução preparatória, foi obrigado a assinar as suas declarações.

A denúncia surgiu na sequência de uma pergunta do Ministério Público sobre o nível de participação de Bruno Langa no projeto da proteção da Zona Económica Exclusiva, em que a Privinvest estava envolvida.

Arguido Bruno Langa à entrada da audição desta quinta-feira (02.09)

O Ministério Público constatou que as declarações do réu em tribunal contradiziam as suas declarações na fase de instrução preparatória. Depois de ler as suas declarações anteriores, Bruno Langa voltou atrás na palavra e reconheceu: "O que eu disse aqui é verdade".

No entanto, "o que está ali escrito", nos documentos da fase de instrução preparatória, "o procurador Alberto Paulo fez com que eu dissesse aquilo. Ameaçou prender-me por várias vezes", declarou Langa

"Estou tranquilo"

O Ministério Público quis entender o grau da alegada ameaça do procurador ao réu, perguntando a Bruno Langa se "estava tranquilo" sobre essa revelação, que considerou ser "grave".

- "Sim, estou", respondeu Langa.

- "O senhor esteve ou não acompanhado pelo seu advogado?", indagou o Ministério Público.

- "Sim, estive."

- "O seu advogado presenciou as ameaças e, não obstante, permitiu que o senhor assinasse um auto de declarações nestas condições, em que o senhor foi ameaçado e coagido?"

- "Sim", afirmou o arguido.

Bruno Langa revelou que, no âmbito do seu trabalho para a Privinvest, viajou até aos Emirados Árabes Unidos e a Kiel, na Alemanha. Neste país teria encontrado o amigo Ndambi Guebuza, em dezembro de 2011, além de outro arguido no processo, Teófilo Nhangumele.

Durante a sessão desta quinta-feira, o arguido começou a responder às perguntas do juiz Efigénio Baptista de forma serena, mas acabou entrando na onda do inquérito a Ndambi Guebuza ao responder com "não me recordo" ou "não vou responder a essa pergunta".

الخميس، 2 سبتمبر 2021

Bruno Langa contraria Ndambi: “Viajei para Alemanha ao lado de Teófilo Nhangumele”

 


Na sua audição, Armando Ndambi Guebuza declarou que as viagens que faz para Alemanha e Emirados Árabes Unidos estava na companhia do seu amigo Bruno Langa. Entretanto, nesta quinta-feira, contrariou o que foi dito pela “Cinderela, ou seja, afirmou viajou para Alemanha e Emirados Árabes Unidos na companhia de Teófilo Nhangumele.

No prosseguimento do julgamento das dívidas ocultas, depois de Cipriano Mutota, Teófilo Nhangumele e Armando Ndambi Guebuza, foi a vez de Bruno Langa contar a sua versão dos factos. O amigo de longa data do antigo presidente da República, por sinal afilhado de casamento de Nhangumele, declarou que está a ser acusado de crimes que não cometeu.

“Conheço o senhor Ndambi Guebuza desde os tempos de escola, estudamos juntos na Escola primaria a Luta Continua. Depois fomos para Secundaria Polana e mais tarde para Josina Machel. A amizade veio mais tarde quando fomos para África do Sul. Os laços ficaram fortes quando fomos para a África do Sul. Primeiro fui para África do Sul e ele veio depois”, contou Langa.

O sócio de Armando Ndambi Guebuza na extinta Mobi Móvel, empresa que se dedicava ao fornecimento de mobiliário de escritório, narrou como conheceu Teófilo Nhangumele em 2010.

“Conheci Teófilo entre 2009 e 2010. Ele trabalha para no COJA. Fui pra lá a busca de pormenores do concurso público para o apetrechamento da vila única parra os Jogos Africanos que seriam realizados em Maputo. Foi a altura que conheci o Teófilo. Tornamo-nos amigos e mais tarde tornou-se padrinho de casamento quando casei em 2017”

Teófilo Nhangumele foi o homem que desenhou o projecto de protecção para a Zona Econômica Exclusiva com objectivo de defender a costa moçambicana que era usado para o tráfico de armas. Questionado pelo juiz Efigênio Baptista se conhecia o projecto em alusão, o réu declarou que soube do mesmo através das mídias.

“Não, ouvi falar, comecei a ouvir falar do projecto na televisão, media, jornal. Acredito que foi em 2015, mas antes ouvia por alto, as pessoas comentavam, diziam que era isso e aquilo”.

Alemanha foi ponto de partida das viagens que mais tarde viriam originar os empréstimos para a criação da Proindicus. Ndambi Guebuza confirmou que fez a viagem para aquele país europeu na companhia de Bruno Langa, contudo, nesta quinta-feira, 02 de Setembro, Langa disse que viajou ao lado Teófilo Nhangumele. N

“Sai daqui fui para a Alemanha, por isso perguntei o que é viajar porque a viagem é uma programação a pessoa programa a viagem, eu não fiz programa de viagem. Estive na Alemanha na data em que o meritíssimo se referiu, fui com o Teófilo Nhangumele sentado ao meu lado. Encontrei com o senhor Armando na Alemanha, Em Kiel. Também vi o Antônio Carlos de Rosário em Kiel” disse Langa para depois responder a pergunta sobre os objectivos da viagem.

“Na altura não era claro, mas já tinha sido contactado pela Privenvest em Maputo para fazer consultorias para eles. Eu não conhecia o Boustani, foi nessa altura que o conheci pessoalmente, trocamos várias ideias, ele estava interessado em trabalhar comigo e aceitei o trabalho”

Langa foi contratado por Jean Boustani por indicação de Teófilo Nhangumele. Na altura, segundo Bruno Langa, o franco libanês tinha interesse de investir em Moçambique. 

“Falei com ele telefonicamente em 2010, ele ouviu falar de mim com o Teófilo, o Teófilo disse-me que era estava interessado em falar comigo porque na altura eles queriam expandir os negócios deles para África Austral e Moçambique um dos focos nessa altura. Fui a Alemanha conversamos e mais tarde é que assinamos o contrato”.

 A frase “não me lembro, já faz muito tempo” voltou a ser ouvida na Penitenciaria da Máxima, mas com um novo protagonista. Langa assumiu que a viagem para Alemanha foi custeada pelo SISE, mas não teve memória para lembrar do e-mail enviado por Nhangumele contendo programa de viagem para aquele país do leste do europeu.

“Não tenho certeza absoluta, mas pelo que ouvi foi o SISE. Eu recebi as passagens no aeroporto, não sei o nome do senhor que foi lá me entregar as passagens, mas ouvi dizer que ele era da SISE. Não posso confirmar que recebi o e-mail, já passa muito, é difícil lembrar. Preferia ver no meu computador. Passaram 10 anos, é difícil lembrar…”

SISE teria custeado viagem de Bruno Langa à Alemanha para assuntos pessoais

 


As contradições entre os réus crescem a cada audição. Afinal, Bruno Langa viajou à Alemanha lado a lado com Teófilo Nhangumele e não com Ndambi Guebuza, como este o havia dito. E mais, a viagem foi custeada pelo Serviço de Informação e Segurança, de acordo com o que Bruno Langa diz ter ouvido falar.

Conta que não tinha muita clareza sobre os objectivos da viagem, mas diz que havia interesse por parte de Jean Boustani, em nome da Privinvest, de trabalhar consigo e pretendia conhecê-lo pessoalmente.

Bruno Langa conta que encontrou Armando Ndambi Guebuza na Alemanha, concretamente em Kiel e teria visto, também, António Carlos do Rosário na mesma cidade alemã. Ndambi Guebuza estava na Alemanha a tratar de assuntos pessoais diferentes, tendo estado, primeiro, em Hamburgo.

O réu, ouvido hoje, explica que, apesar de ter conhecido Jean Boustani na Alemanha, em 2011, já tinha recebido uma chamada para manifestar interesse em trabalhar consigo. Boustani ouviu falar de Bruno Langa com Teófilo Nhangumele.

Após conversações com Jean Boustani na Alemanha, onde também conheceu os empreendimentos do Grupo Privinvest, com destaque para os da hotelaria, a 20 de Janeiro de 2012, fechou contrato com o grupo, na qualidade de consultor.

“NÃO ME LEMBRO, MERITÍSSIMO. PASSA MUITO TEMPO”, A HISTÓRIA REPETE-SE…

Foram das palavras mais pronunciadas por Armando Ndambi Guebuza, quando interrogado pelo juiz da causa, Efigénio Baptista, e, hoje, Bruno Langa revela ter os mesmos problemas de memória. O réu viajou também a Abu Dhabi, de novo com Teófilo Nhangumele e com o mesmo objectivo da viagem à Alemanha. Diz terem encontrado Armando Ndambi Guebuza em Dubai e a viagem seguiu com os três elementos.

Nessa viagem, cada elemento tinha os seus objectivos particulares. Diz não lembrar quem custeou as despesas da ida a Abu Dhabi, nem se recorda do hotel onde esteve hospedado.

“Não me lembro, Meritíssimo. Passa muito tempo”.

A dado momento, recordou-se do trabalho que teria feito em Moçambique a favor da Privinvest. Diz que fez consultoria na área imobiliária, visto que a Privinvest queria investir em condomínios.

“A prova está no pagamento que eles fizeram, porque eu fiz o meu trabalho. Ninguém lhe dá dinheiro sem trabalhar”, argumenta Bruno Langa.

Questionado sobre quanto valor recebeu pelo trabalho prestado à Privinvest, o réu diz ter encaixado 8.5 milhões de dólares.

Dos autos consta que Bruno Langa tem um visto de residência, no qual é tido como mecânico de diesel. O réu diz que a informação é falsa e que não foi ele quem tratou do documento, mas sim a Privinvest.

“Levaram o meu passaporte e trataram a documentação”.

Admite, porém, que usava o documento para entrar em Abu Dhabi, argumentado ter residência e assumindo-se como mecânico de diesel.

Lembre-se que Bruno Langa teria recebido dinheiro ilegal da Privinvest numa conta em Abu Dhabi e, de acordo com a acusação, este valor (8.5 milhões de dólares) foi espalhado por várias outras contas fora de Moçambique e para contas domiciliadas aqui, no país, além de ter comprado imóveis em território moçambicano (pagando a partir de Abu Dhabi) para, depois de algum tempo, revender aos mesmos proprietários (que já canalizavam o dinheiro nas suas contas cá, em Moçambique), como forma de não chamar atenção ao sistema financeiro nacional.

O réu é acusado de chantagem, falsificação de documentos e uso de documentos falsos, abuso de confiança, posse de armas proibidas, associação para delinquir, corrupção passiva e branqueamento de capitais.

Bruno Langa conta hoje sua versão sobre o papel que teve no caso das dívidas ocultas

 


Após contradições entre os co-réus Teófilo Nhangumele e Armando Ndambi Guebuza, sobre a comparticipação de Bruno Evans Tandane Langa, no calote das dívidas ocultas, hoje é a vez de este último réu deixar a sua versão em tribunal.

Amigo e sócio de Armando Ndambi Guebuza na empresa Mobimóveis, Bruno Evans Tandane Langa é dos nomes repetidamente mencionados pelos co-réus já ouvidos no julgamento do caso das dívidas ocultas, mas em situações divergentes.

Cipriano Mutota (réu já ouvido) explicou que concebeu o projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva com ajuda do seu amigo Teófilo Nhangumele. Este que, a dado momento, ficou responsável por convencer as autoridades moçambicanas a aprovarem o projecto que lhe tinha sido apresentado por Jean Boustani, do Grupo Privinvest.

Notando a demora na aprovação do projecto que Nhangumele apresentara às autoridades, decidiu, então, seguir por outras vias.

“Contactei o Bruno Langa. Eu já conhecia Bruno Langa, que não era meu amigo, mas eu sabia que ele era amigo de Armando. Eu disse, pergunte ao teu amigo Armando se, por ventura, o seu pai não tivesse recebido uma apresentação (sobre o projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva)”, disse Nhangumele.

E o processo deu seguimento, na versão de Teófilo Nhangumele. Versão que, em Tribunal, o filho do antigo Presidente da República, Armando Ndambi Guebuza, disse desconhecer por completo e que ele e o seu amigo Bruno não tratavam de assuntos do Estado.

“Nós tínhamos outro propósito que não era da Zona Económica Exclusiva. É por isso que nunca houve abordagem desses assuntos por parte de Bruno e senhor Teófilo para comigo”

Sobre a possibilidade de ele ter servido de ponte para o projecto chegar a Armando Guebuza, Ndambi disse que isso nem seria possível, mesmo que quisesse, porquanto o seu pai tinha canais próprios para receber projectos desta natureza.

A versão dada por Teófilo Nhangumele coincide, entretanto, com a acusação do Ministério Público, que aponta Bruno Langa como quem recebeu a chamada de Teófilo Nhangumele para falar com o seu amigo, Ndambi, de modo que este fizesse chegar a proposta da Privinvest de protecção da Zona Económica Exclusiva ao seu pai, então Presidente da República, Armando Guebuza.

Ter-se-ia também, segundo a acusação, integrado numa comitiva que seguiu viagem à Alemanha, em nome do Estado moçambicano, para apreciar a capacidade do Grupo Privinvest em protecção costeira, trabalho que lhe terá rendido 8.5 milhões de dólares.

Verdade ou não, Bruno Langa é o próximo a ficar frente-a-frente com Efigénio Baptista, a partir desta quinta-feira para deixar a sua versão no tribunal.

Em termos de tipos legais de crimes, Bruno Evans Tandane Langa é acusado de chantagem, falsificação de documentos e uso de documentos falsos, abuso de confiança, posse de armas proibidas, associação para delinquir, corrupção passiva e branqueamento de capitais.

Com os 8.5 milhões de dólares obtidos ilegalmente, Bruno terá feito a construção e compra de imóveis, apartamentos, mais de 840 cabeças de gado bovino, tractores, máquina escavadora e outras viaturas, além de viagens.

الخميس، 26 أغسطس 2021

Nhangumele e Bruno Langa eram “representantes” da Privinvest em Moçambique

 


Teófilo Nhangumele, Armando Ndambi Guebuza e Bruno Langa eram alguns integrantes da viagem à Alemanha, cujo objectivo era conhecer a Privinvest, entidade ligada à Abu Dabi Mars e que, depois, fecharia contratos com o Estado moçambicano para a protecção da Zona Económica Exclusiva. Os três não tinham nenhuma ligação contratual com o Estado moçambicano.

Entretanto, segundo Teófilo Nhangumele, réu que está a ser ouvido pelo juiz que julga o caso das dívidas ocultas, ele (Nhangumele), o filho do Ex-Presidente da República (Ndambi Guebuza) e o amigo deste último (Bruno Langa) seriam representantes da empresa Abu Dabi Mars-Moçambique, que seria criada para facilitar contratos com o Estado moçambicano, ainda com o objectivo de protecção da Zona Económica Exclusiva.

Nhangumele revela, ainda, que passou, junto a Bruno Langa, a ser representante da Privinvest em Moçambique.

Diz que Jean Boustani (empresário líbano da Privinvest) não conhecia António Carlos do Rosário, homem do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), e que este último foi levado pelos então representantes da Privinvest em Moçambique para conhecer o empresário libanês, Boustani.

O réu argumenta que fecharam acordo de consultoria (assinado por si e por Bruno Langa), em nome da Privinvest (no âmbito dos contratos com as autoridades moçambicanas para a protecção do país), mas Armando Ndambi Guebuza não assinou, porque haveria conflito de interesses, visto que é filho do então Presidente da República, Armando Emílio Guebuza.

Nhangumele mandou, segundo a acusação do Ministério Público, um e-mail a Jean Boustani a indicar o valor da sobrefacturação nos contratos, que depois beneficiaria a si, com o seguinte teor: “Bom, irmão, eu consultei e, por favor, coloque 50 milhões de frangos. Quaisquer números que for a enviar, eu irei colocar 50 milhões da minha raça”.

De acordo com Teófilo Nhangumele, o valor foi partilhado entre os três representantes da Privinvest em Moçambique (Nhangumele, Ndambi e Bruno) e o oficial do SISE (António Carlos do Rosário).