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الثلاثاء، 22 فبراير 2022

Ministério Público só conseguiu localizar um imóvel de Ndambi “Cinderela” Guebuza em Maputo

 


Tudo indica que Armando Ndambi “Cinderela” Guebuza, primogénito do ex-Chefe de Estado Armando Emílio Guebuza, não investiu qualquer centavo em Moçambique, dos 33 milhões de USD que amealhou do Grupo Privinvest.

Informação constante do Requerimento de arresto de bens dos arguidos do caso das “dívidas ocultas”, submetido semana finda pelo Ministério Público ao Tribunal, indica que os investigadores da Procuradoria-Geral da República localizaram apenas um imóvel com ligações ao primeiro filho do casal Guebuza e uma quota de apenas 5.000,00 Meticais (cinco mil Meticais), correspondente a 5% da sua participação nas empresas Focus 21 – Gestão e Desenvolvimento Lda. e Focus 21 Constroi Lda., uma holding da família Guebuza.

De acordo com o Ministério Público, o único imóvel identificado de “Cinderela” Guebuza está no Condomínio Xiluva, na Avenida Julius Nyerere, na cidade de Maputo. O facto pode dever-se à modalidade usada pelo arguido para a recepção dos 33 milhões de USD, que foi pago pelo Grupo Privinvest.

De acordo com a acusação, Ndambi Guebuza recebeu o dinheiro através de uma empresa por si identificada na vizinha África do Sul e por via de uma conta bancária aberta em seu nome em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

A acusação refere ainda que Ndambi Guebuza gastou o dinheiro de subornos na compra de 15 viaturas luxuosas e residências em zonas nobres da África do Sul. Também gastou parte do dinheiro em viagens faustosas, algumas a bordo de avionetas fretadas.

Casal Leão vai perder cinco imóveis

À semelhança de António Carlos Do Rosário, o casal Gregório e Ângela Leão aparece nos lugares de destaque, devendo perder cinco imóveis e parcelas de terra.

Segundo o Ministério Público, o casal detém activos em nome pessoal ou da sociedade Anlaba Investments, SA, na qual o antigo Director-Geral do SISE (Serviço de Informação e Segurança do Estado) é accionista. O Ministério Público diz ainda haver bens que não foram registados em nome do casal, como é o caso de parcelas de terra, que estão registadas em nome de Ambrósio Orrubale, irmão de Gregório Leão.

Assim, de acordo com o Requerimento, a justiça moçambicana irá penhorar dois imóveis localizados no Edifício Karibu, Avenida da Marginal, na capital do país, registados em nome de Anlaba Investments SA; um imóvel localizado na Rua José Craveirinha, também na cidade de Maputo; uma vivenda localizada na rua das Maçanicas, na cidade de Maputo, registada em nome de Ângela Leão; e uma vivenda no bairro do Triunfo, na cidade de Maputo.

O Ministério Público pede também o arresto de uma parcela no Condomínio Natureza Viva, no bairro Belo Horizonte, no Município de Boane, província de Maputo, registada em nome da Anlaba Investments e Angi Anlaue.

Refira-se que, na sua fundamentação, o Ministério Público alega que o arresto de bens móveis e imóveis dos arguidos das “dívidas ocultas” visa evitar que, no decurso do tempo até à decisão final transitada em julgado do processo, “os réus possam dissipar, ocultar e dissimular os bens não apreendidos de que sejam titulares e, consequentemente, perda da garantia patrimonial de pagamento da indemnização requerida”, fixada em 2.9 mil milhões de USD.

O Ministério Público cita, como exemplo, o facto de os arguidos terem adoptado medidas de dissipação, ocultação e dissimulação de bens adquiridos, logo após a recepção do dinheiro proveniente do Grupo Privinvest. Acrescenta ainda que António Carlos Do Rosário e Bruno Langa tentaram dissipar alguns bens, mesmo depois da sua apreensão.

الجمعة، 10 سبتمبر 2021

Ndambi Guebuza expõe contornos de um julgamento político


As declarações de Armando Ndambi Guebuza, primogénito de Armando Emílio Guebuza, antigo Presidente da República, na segunda e terça-feira da semana passada transformaram o julgamento do caso das dívidas ocultas num acto político e aumentaram ainda mais o clima de crispação entre antigo chefe do Estado, Armando Emílio Guebuza e o actual Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi.

Mas, mais do que isso, esta batalha campal, agora, atingiu o coração do partido Frelimo e há neste momento muito nervosismo e mal-estar instalado. Históricos e veteranos da Frelimo, que sempre evitaram uma saída fracturante, agora estão apreensivos em relação ao futuro.
Em sede do tribunal, Armando Ndambi Guebuza declarou que a sua prisão e julgamento não passam de uma perseguição política movida pelo actual Presidente à sua família. Deu a entender que o Ministério Público e o Tribunal conspiraram contra si e sua família.
A sua estratégia da defesa, na presença do pai, que fez questão de participar das duas cansativas sessões de julgamento, era negar tudo, fingir lapsos de memória e recusar responder em alguns casos para evitar que suas palavras fossem depois usadas contra si. Sob pretexto de que o julgamento tem motivações políticas, respondeu grande parte das questões com “não gostaria de responder”, “eu já respondi ontem”, “este é um assunto político”, entre outras negações.

Das poucas vezes que decidiu expandir as suas intervenções foi para arrastar Nyusi para a lama. Disse ao tribunal que as respostas importantes sobre a contratação dos USD 2.2 biliões deviam ser dadas por Filipe Nyusi, na qualidade de antigo ministro da Defesa e coordenador do Comando Operativo, no governo do seu pai e chegou a atacar o Ministério Público de estar preocupado apenas em politica
“O motivo da prisão é por causa das dívidas ocultas, mas estão a falar de Jatos, bebidas e viagens…”, indagou Ndambi Guebuza, para, num outro momento, atirar: “não sei digníssimo, cabe ao antigo ministro da defesa, Filipe Nyusi e Comando Conjunto responder se o Estado teve prejuízos ou não com a dívida”.

O julgamento do filho do antigo Chefe do Estado moçambicano, Ndambi Guebuza, acusado por crimes de tráfico de influências, peculato, falsificação de documentos, associação para delinquir e branqueamento de capitais, bem como de ter recebido USD 33 milhões de subornos para fazer chegar o projecto de ZEE, foi marcado por um festival de arrogância típica dos filhos dos Chefes de Estado, falta de respeito e desacato ao juiz e, em particular, à magistrada do Ministério Público.

الخميس، 2 سبتمبر 2021

Bruno Langa contraria Ndambi: “Viajei para Alemanha ao lado de Teófilo Nhangumele”

 


Na sua audição, Armando Ndambi Guebuza declarou que as viagens que faz para Alemanha e Emirados Árabes Unidos estava na companhia do seu amigo Bruno Langa. Entretanto, nesta quinta-feira, contrariou o que foi dito pela “Cinderela, ou seja, afirmou viajou para Alemanha e Emirados Árabes Unidos na companhia de Teófilo Nhangumele.

No prosseguimento do julgamento das dívidas ocultas, depois de Cipriano Mutota, Teófilo Nhangumele e Armando Ndambi Guebuza, foi a vez de Bruno Langa contar a sua versão dos factos. O amigo de longa data do antigo presidente da República, por sinal afilhado de casamento de Nhangumele, declarou que está a ser acusado de crimes que não cometeu.

“Conheço o senhor Ndambi Guebuza desde os tempos de escola, estudamos juntos na Escola primaria a Luta Continua. Depois fomos para Secundaria Polana e mais tarde para Josina Machel. A amizade veio mais tarde quando fomos para África do Sul. Os laços ficaram fortes quando fomos para a África do Sul. Primeiro fui para África do Sul e ele veio depois”, contou Langa.

O sócio de Armando Ndambi Guebuza na extinta Mobi Móvel, empresa que se dedicava ao fornecimento de mobiliário de escritório, narrou como conheceu Teófilo Nhangumele em 2010.

“Conheci Teófilo entre 2009 e 2010. Ele trabalha para no COJA. Fui pra lá a busca de pormenores do concurso público para o apetrechamento da vila única parra os Jogos Africanos que seriam realizados em Maputo. Foi a altura que conheci o Teófilo. Tornamo-nos amigos e mais tarde tornou-se padrinho de casamento quando casei em 2017”

Teófilo Nhangumele foi o homem que desenhou o projecto de protecção para a Zona Econômica Exclusiva com objectivo de defender a costa moçambicana que era usado para o tráfico de armas. Questionado pelo juiz Efigênio Baptista se conhecia o projecto em alusão, o réu declarou que soube do mesmo através das mídias.

“Não, ouvi falar, comecei a ouvir falar do projecto na televisão, media, jornal. Acredito que foi em 2015, mas antes ouvia por alto, as pessoas comentavam, diziam que era isso e aquilo”.

Alemanha foi ponto de partida das viagens que mais tarde viriam originar os empréstimos para a criação da Proindicus. Ndambi Guebuza confirmou que fez a viagem para aquele país europeu na companhia de Bruno Langa, contudo, nesta quinta-feira, 02 de Setembro, Langa disse que viajou ao lado Teófilo Nhangumele. N

“Sai daqui fui para a Alemanha, por isso perguntei o que é viajar porque a viagem é uma programação a pessoa programa a viagem, eu não fiz programa de viagem. Estive na Alemanha na data em que o meritíssimo se referiu, fui com o Teófilo Nhangumele sentado ao meu lado. Encontrei com o senhor Armando na Alemanha, Em Kiel. Também vi o Antônio Carlos de Rosário em Kiel” disse Langa para depois responder a pergunta sobre os objectivos da viagem.

“Na altura não era claro, mas já tinha sido contactado pela Privenvest em Maputo para fazer consultorias para eles. Eu não conhecia o Boustani, foi nessa altura que o conheci pessoalmente, trocamos várias ideias, ele estava interessado em trabalhar comigo e aceitei o trabalho”

Langa foi contratado por Jean Boustani por indicação de Teófilo Nhangumele. Na altura, segundo Bruno Langa, o franco libanês tinha interesse de investir em Moçambique. 

“Falei com ele telefonicamente em 2010, ele ouviu falar de mim com o Teófilo, o Teófilo disse-me que era estava interessado em falar comigo porque na altura eles queriam expandir os negócios deles para África Austral e Moçambique um dos focos nessa altura. Fui a Alemanha conversamos e mais tarde é que assinamos o contrato”.

 A frase “não me lembro, já faz muito tempo” voltou a ser ouvida na Penitenciaria da Máxima, mas com um novo protagonista. Langa assumiu que a viagem para Alemanha foi custeada pelo SISE, mas não teve memória para lembrar do e-mail enviado por Nhangumele contendo programa de viagem para aquele país do leste do europeu.

“Não tenho certeza absoluta, mas pelo que ouvi foi o SISE. Eu recebi as passagens no aeroporto, não sei o nome do senhor que foi lá me entregar as passagens, mas ouvi dizer que ele era da SISE. Não posso confirmar que recebi o e-mail, já passa muito, é difícil lembrar. Preferia ver no meu computador. Passaram 10 anos, é difícil lembrar…”

Filipe Nyusi é quem deve responder sobre impactos negativos ao país”, diz Ndambi Guebuza


Ndambi Guebuza, filho do antigo Presidente de Moçambique Armando Guebuza, ouvido em tribunal no caso das "Dívidas Ocultas", 30 de Agosto 2021

Conduta de Ndambi é apontada como de pouca cooperação, arrogância e falta de respeito ao Ministério Público

Ndambi Guebuza, filho do antigo Chefe de Estado, Armando Guebuza, sugeriu hoje que o Presidente da República, Filipe Nyusi, seja chamado para esclarecer a algumas penumbras sobre o projecto da Zona Económica Exclusiva (ZEE) e os valores de financiamento de que resultou o calote de 2,2 mil milhões de dólares ao Estado.

Numa das questões colocadas pela Ordem dos Advogados, assistente no processo das dívidas ocultas, sobre o impacto negativo que o calote trouxe ao país, Ndambi escusou-se de responder, remetendo a resposta a Nyusi.

“O ex-ministro da Defesa (Filipe Nyusi) é a melhor pessoa para responder sobre os danos causados ao país” disse Ndambi, por duas vezes, quando questionado sobre se tem ou não consciência do impacto negativo que as dívidas ocultas trouxeram

الأربعاء، 1 سبتمبر 2021

Efigénio Baptista a Ndambi Guebuza “Uma das coisas que deixa um pai envergonhado é ver o filho a ser mal-educado”

 


No segundo dia consecutivo de audição do arguido Armando Ndambi Guebuza, o juiz Efigénio José Baptista, que julga o Processo de Querela n.º 18/2019-C, relativo às “dívidas ocultas”, voltou a dedicar parte do precioso tempo para educar o filho do antigo Chefe de Estado.

Depois de na segunda-feira ter perguntado à magistrada do Ministério Público se queria vinho e de ter acusado ela e seus colegas de serem “mentirosos”, esta terça-feira, Ndambi Guebuza voltou a mostrar os seus tiques de arrogância e falta de respeito para com os sujeitos processuais. Desta vez, a vítima foi a Ordem dos Advogados de Moçambique (AOM). Ao assistente do processo, Ndambi chegou a dizer, repetidas vezes e de forma arrogante, que as suas perguntas não tinham cabimento.

O comportamento mereceu uma nova repressão por parte do juiz: “Senhor Armando, não é necessário, para fazer valer os seus direitos, ser malcriado. Todo o pai, quando nasce filho, cresce, é educado. Então, o pai quer estar orgulhoso desse filho. E uma das coisas que deixa um pai envergonhado é ver o filho a ser mal-educado”, disse Efigénio Baptista, perante a presença de Armando Emílio Guebuza, pai do arguido.

De resto, Ndambi “Cinderela” Guebuza voltou a optar pela estratégia do “não sei”, “não vou responder” sempre que era questionado pela Ordem dos Advogados, alegando que não ia responder às perguntas do assistente, pois, “respondi ontem”.

Os únicos que mereceram algumas respostas são os advogados de defesa do réu e dos seus co-réus. Em geral, a defesa quis saber da ligação deste com os co-réus António Carlos Do Rosário, Gregório Leão, Cipriano Mutota, Teófilo Nhangumele e Ângela Leão, ao que respondeu que não os conhecia, pelo que não há possibilidade de se ter reunido com estes para delapidar o Estado. Disse também que não conhece as três empresas criadas no âmbito das “dívidas ocultas”.

 

Referir que a defesa de Ndambi Guebuza requereu, no final do interrogatório, a junção aos autos do extracto da conta bancária de “Cindy” em Abu Dhabi, supostamente usada para receber o dinheiro das “dívidas ocultas”. A defesa refere que a referida conta não recebeu qualquer dinheiro, desde a sua abertura. Sublinhar que Ndambi Guebuza é indiciado de ter recebido 33 milhões de USD da Privinvest, como “gratificação” por ter ajudado a empresa a fazer negócio com o Estado moçambicano.

الثلاثاء، 31 أغسطس 2021

Meteram pesticidas no pudim -Ndambi Guebuza

 


O julgamento do caso das “dívidas ocultas” de Moçambique deu uma guinada inesperada na tarde de segunda-feira, quando um dos mais conhecidos dos arguidos, Ndambi Guebuza , filho mais velho do ex-Presidente Armando Guebuza, perdeu as estribeiras e afirmou que o julgamento fazia parte de uma gigantesca conspiração contra a família Guebuza. “Vocês são mentirosos!”, disse ele à Procuradora, Sheila Marrengula.

A Procuradoria-Geral da República, acusou, "está perseguindo minha família e os veteranos da guerra de independência". Ele até afirmou que parte da conspiração foi uma tentativa de envenenar sua família colocando “pesticidas no pudim”. Como mais “provas” de suas alegações, ele citou o assassinato de sua irmã Valentina em 2016, embora não seja segredo que ela foi vítima de um marido abusivo.

Por via das dúvidas, adiantou que o actual presidente, Filipe Nyusi, pretende assegurar um terceiro mandato. A mesma alegação já foi feita sobre seu pai e sobre o seu processador, Joaquim Chissano. Mas a Constituição afirma que nenhum presidente pode servir mais de dois mandatos consecutivos de cinco anos e, até agora, ninguém fez qualquer tentativa séria de mudar esse princípio constitucional. O juiz Efigenio Batista repreendeu repetidamente Guebuza por mostrar falta de respeito para com o tribunal e, em particular, para com Marrengula.

Ndambi Guebuza, o homem perseguido pela PGR e que não tem “memória de elefante”

 


Armando Ndambi Guebuza, filho mais velho do ex-Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, sentou-se, esta segunda-feira, no banco dos réus para esclarecer ao Tribunal e ao país os contornos do seu envolvimento no maior escândalo de corrupção de sempre a ser registado na República de Moçambique.

No entanto, contrariamente aos anteriores dois réus do processo (Cipriano Mutota e Teófilo Nhangumele) já ouvidos pelo Tribunal, que confirmaram parte da acusação do Ministério Público e negaram outros factos a si imputados, Ndambi Guebuza optou por refutar quase tudo o que consta da acusação do Ministério Público, mesmo em situações em que era confrontado com os documentos retirados dos seus aparelhos (computador e telefones).

“Esqueci-me”, “Não me recordo”, “não confirmo” e “não quero falar” são as respostas mais repetidas por “Cindy” às perguntas feitas pelo juiz da causa, Efigénio José Baptista. Aliás, o primogénito de Armando Emílio Guebuza chegou a dizer que não tinha “memória de elefante”, pois, “passou muito tempo”.

Para Ndambi Guebuza, tudo não passa de “show” protagonizado pela Procuradoria-Geral da República, que confiscou seus bens e espalhou que ele era ladrão. Aliás, afirma que a publicitação, pelos jornais, dos seus gastos colocou-o em perigo, pois, ele podia ter sido esfaqueado na cadeia ou algum familiar seu podia ter sido raptado. Alega ainda que a PGR está sendo usada para perseguir sua família e todos os antigos combatentes da luta de libertação nacional.

Diz que fazia negócios com Jean Boustani, mas não revela quais

Ao Tribunal, Ndambi Guebuza negou ter participado na concepção do projecto de protecção da Zona Económica Exclusiva, que resultou na criação da PROINDICUS, uma das empresas responsáveis pelo calote. Aliás, nega ter recebido qualquer brochura do seu amigo Bruno Langa para entregar ao seu pai, pois, este, na qualidade de Chefe de Estado, tinha sua equipa de trabalho, assim como canais oficiais que lhe fariam chegar o documento.

A declaração contraria a versão contada por Teófilo Nhangumele, que confirmou ter abordado Ndambi Guebuza, através de Bruno Langa, para convencer o pai (então Presidente da República) a aprovar a proposta da Abu Dhabi Mar, do Grupo Privinvest.

Confrontado pelo Juiz com os emails enviados a si durante o processo de concepção do projecto, este assumiu ser o dono do endereço, mas negou ter recebido qualquer email sobre o assunto, incluindo o email da viagem feita à Alemanha em Dezembro de 2011.

O arguido confirmou também ter viajado para Alemanha naquele ano para tratar de negócios, mas nega ter feito a referida viagem no âmbito do projecto proposto pela Privinvest. Acrescentou ainda ter feito a referida viagem na companhia de Bruno Tandane Langa e não de Teófilo Nhangumele e António Carlos do Rosário. Aliás, disse que conheceu Teófilo Nhangumele na prisão.

Confrontado com o relatório da viagem elaborado por Teófilo Nhangumele disse não ter conhecimento do documento e que “qualquer um é livre de pôr o nome de quem quiser”, referindo ao facto de seu nome constar da lista de pessoas que fizeram parte da delegação moçambicana que se deslocou àquele país europeu.

Ndambi “Cinderela” Guebuza disse ao Tribunal ser parceiro de negócios de Jean Boustani, executivo da Privinvest, mas não avançou o tipo de negócios que desenvolvia com o libanês. Aliás, revelou que foi o libanês quem abriu a sua conta bancária em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), por isso, já não se recordava do nome do banco. Disse também que o valor enviado, em seu nome, às empresas sul-africanas usadas para a lavagem de dinheiro estava relacionado com as parcerias que tinha com executivo da Privinvest.

O Ministério Público pediu algum documento que prova as suas ligações empresariais com o libanês, porém, disse que os seus advogados iam fazê-lo. Não se sabe, quando é que Isálcio Mahanjane e Alexandre Chivale

Ndambi diz que não fez chegar documentos ao pai e que a PGR persegue a sua família

 

Armando Ndambi Guebuza disse ao Tribunal, esta segunda-feira, que não recebeu brochuras do amigo Bruno Langa e que não fez chegar qualquer documento por ele entregue ao seu pai, quando era Presidente da República. Segundo o réu, o Ministério Público é mentiroso e a Procuradoria-Geral da República é a máquina utilizada para perseguir a sua família.

A segunda semana do julgamento do caso das dívidas ocultas arrancou com audiência a Armando Ndambi Guebuza. Na tarde desta segunda-feira, o réu respondeu, como é óbvio, a várias perguntas colocadas pelo juiz Efigénio Baptista e pela Procuradora Ana Sheila Marrengula. Durante o seu depoimento, Armando Ndambi Guebuza afirmou que não fez solicitação de cobrança, nem fez chegar documentos entregues por Bruno Langa ao seu pai, na altura Presidente da República. Segundo sustentou, o Presidente da República tem canais próprios, quando se trata de receber documentos, e não é o filho que cumpre essa função.

Confrontado pela Procuradora Ana Sheila Marrengula, esta tarde, Armando Ndambi Guebuza disse que o Ministério Público é mentiroso e que a Procuradoria-Geral da República persegue a sua família. “A PGR foi a máquina usada para me perseguir”. Continuou: “A PGR sempre inventou desculpas para me manter preso”. Dito isto, o réu reforçou que a sua prisão foi utilizada como perseguição política, para chantagear o pai: Armando Emílio Guebuza.

Entre advertências do Ministério Público em relação a uma eventual falta de respeito por parte do réu e protestos da Defesa, Ndambi Guebuza respondeu que, em 2012, viajou a Abu Dhabi à procura de oportunidades de negócio. No entanto, não sabe dizer com que propósito o amigo Bruno Langa e Teófilo Nhangumele viajaram. O réu confirmou a sua parceria com Jean Boustani, a título individual e não em representação do grupo Previnvest. Ndambi Guebuza recusou que tenha viajado para receber qualquer adiantamento conforme a acusação do Ministério Público. E mais, confirmou que é amigo de Bruno Langa, mas recusou que tenha relação com António Carlos do Rosário.

Em audiência, Armando Ndambi Guebuza confirmou ainda que, em 2011, viajou à Alemanha apenas com Bruno Langa, e não com António Carlos do Rosário e Teófilo Nhangumele, segundo a acusação.

Sobre as informações pormenorizadas em relação às viagens realizadas à Alemanha ou Abu Dhabi, o réu respondeu que toda e qualquer viagem dos filhos do Presidente da República de Moçambique segue um protocolo, daí ignorar muitas questões pontuais a si colocadas.

Ndambi Guebuza confirmou que possui uma conta bancária em Abu Dhabi. Quando confrontado pela Procuradora Ana Sheila Marrengula, por ter dado uma resposta diferente à PGR, o réu sublinhou que a pergunta não foi feita da mesma maneira como o juiz Efigénio Baptista fez. Ou seja, na PGR, Ndambi disse que, há dois anos, a PGR quis saber se teria aberto uma conta bancária, em Abu Dhabi, para receber dinheiro de subornos, pelo que disse não

الاثنين، 30 أغسطس 2021

Julgamento retoma hoje com audição a Ndambi Guebuza


Arranca, hoje, a segunda semana da sessão de audiência e discussão do julgamento do caso “dívidas ocultas” e Armando Ndambi Guebuza, filho do antigo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, é que estará frente-a-frente com o juiz Efigénio Baptista, para contar a sua versão dos factos sobre o calote que lesou o Estado em cerca de 2.2 mil milhões de dólares. Mesmo com algumas tendas deitadas abaixo por forte vento que se fez sentir no sábado, na cidade e província de Maputo, a sessão decorrerá sem sobressaltos.

É, sem dúvidas, uma das pessoas mais esperada no banco dos réus do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, para explicar o seu envolvimento no projecto que endividou e causou uma crise de dívida pública sem precedentes ao Estado moçambicano, cujas implicações prevalecem até hoje.

Chama-se Armando Ndambi Guebuza, filho do antigo Presidente da República (Armando Emílio Guebuza), figura que é tida como quem levou o projecto até ao pai, tendo recebido em troca cerca de USD 33 milhões. 

Ndambi Guebuza, ou simplesmente Júnior, conforme citaram em alguns momentos, os dois primeiros réus ouvidos pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, segue Teófilo Nhangumele e Cipriano Mutota, nas audições e marca o arranque da “(in)tensa” segunda semana de julgamento.

A audição a Ndambi acontece após ventos fortes que se fizeram sentir na província de Maputo terem afectado três tendas ligadas ao julgamento, tendo duas delas sido derrubadas.

Mesmo com esta situação, o julgamento do maior escândalo financeiro do país vai continuar, até porque as tendas afectadas são da imprensa, de espera dos réus e da segurança, tendo as duas últimas sido deitadas abaixo.

A tenda principal, que acolhe a sessão de audiência e discussão do julgamento, está intacta enquanto decorrem os trabalhos para a reposição das que foram atingidas pela ventania, conforme constatou “O País”, no terreno.

Em comunicado de imprensa a que tivemos acesso, o Tribunal Supremo (TS) assegurou que este incidente não afectará o decurso normal da sessão do julgamento do Processo 18/2019-C que decorre nas instalações do Estabelecimento Penitenciário de Máxima Segurança, mais conhecido como B.O.  

“Leva-se ao conhecimento dos Órgãos de Comunicação Social, para a necessária divulgação pública, que os ventos fortes que assolaram a Cidade e província de Maputo, desde o final da tarde de ontem, dia 28 de Agosto de 2021, afectaram duas tendas anexas à tenda principal que acolhe a sessão de audiência e discussão de julgamento do Processo de Querela nº 18/2019-C, que decorre nas instalações do Estabelecimento Penitenciário Especial de Máxima Segurança – BO. A tenda principal não foi afectada. Realizados e concluídos os trabalhos de reposição dos danos causados, tudo está assegurado para o normal decurso da sessão, a partir de amanhã, segunda-feira, dia 30 de Agosto, pelas 10 horas”, lê-se no comunicado de imprensa do TS.

Até ao final da tarde de ontem, os trabalhos para a reposição das tendas danificadas estavam bem adiantados.

OS CRIMES DE QUE É ACUSADO NDAMBI GUEBUZA

Gestor de empresas, de 44 anos de idade, Armando Ndambi Guebuza foi contactado por Bruno Langa. Ndambi concordou em fazer chegar o projecto ao pai, mas cobrou dinheiro. Também esteve presente nas viagens à França e Abu Dhabi ao lado de oficiais do SISE, depois da aprovação do projecto. Pelo trabalho, Ndambi recebeu pelo seu papel USD 33 milhões. Segundo o Ministério Público, Ndambi cometeu crimes de chantagem (4 crimes), falsificação de documentos, uso de documento falso, abuso de confiança, corrupção passiva para acto ilícito, associação para delinquir e branqueamento de capitais

الخميس، 26 أغسطس 2021

Ndambi Guebuza Comprou Mais De 10 Carros Luxuosos Com Dinheiro Das Dividas Ocultas

 


As famosas dívidas ocultas, não estão para menos. Durante às acusações do Ministério Público, feitas no dia de hoje, o País soube que Ndambi Guebuza, filho do antigo Presidente da República de Moçambique, Armando Emílio Guebuza, com o dinheiro quente ou simplesmente roubado,  conseguiu investir em muitas áreas.

 Com as contas cheias de dinheiro, que fica na memória do povo Moçambicano e para futuras gerações, Ndambi Guebuza, enquanto os seus irmãos e patrões do seu pai, se apertavam nos My Love's e TPM's, este respirava um oxigênio puro ao ponto de comprar mais de 10 carros luxuosos e caríssimos.

Num outro desenvolvimento, sabemos que alguns dos arguidos, que estão na mesma situação com Ndambi Guebuza, compram carros de alta performance, como é o caso de  Mercedes-Benz, Rolls Royce, Ferrari e Massarati.. 

 Naquela mesma tenda montada na cadeia da Machava, escolhida para julgar o maior escândalo financeiro do país, o Ministério Público, entende que, os arguidos fizeram todo escândalo, a saberem que estavam a lesar o Estado Moçambicano. 

Ainda no mesmo caso, o MP, diz que o governo foi totalmente manchado e que é mal visto no exterior e na Pátria Amada, motivo pelo qual, exige uma indenização no valor de 2 milhões de dólares norte-americano