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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Armando Guebuza. إظهار كافة الرسائل
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الأربعاء، 29 مايو 2024

Daniel Chapo visita Armando Guebuza


O Candidato Presidencial da Frelimo às próximas eleições, Daniel Francisco Chapo, visitou ontem o antigo Chefe de Estado moçambicano e Presidente Honorário da Frelimo, Armando Guebuza. No encontro os dois passaram em revista os assuntos que marcam a actualidade nacional, bem como partilharam ideias sobre a Frelimo tendo em vista as próximas eleições gerais. 

Recorde-se que Armando Guebuza foi também Secretário Geral da Frelimo e Presidente do mesmo Partido. Daniel Chapo é Secretário Geral Interino da Frelimo e candidato presidencial daquela formação política. Uma fonte do partido disse que o encontro serviu como momento de reflexão conjunta sobre o país, mais concretamente sobre as próximas eleições e o próximo ciclo de governação.

Recorde

Uma das abordagens de Daniel Chapo no seu discurso político tem a ver com a valorização e auscultação dos combatentes de luta de libertação nacional, e não só, mas também de todos aqueles que tem experiência na gestão do país no geral e do partido Frelimo em particular. 

Para Daniel Chapo é importante que “jovens, mulheres, homens de todas idades se juntem em prol do desenvolvimento do país, por isso nós queremos ser um governo de todos, que aposta na inclusão e valoriza os mais velhos”.

⛲ Cartamoz

الاثنين، 10 يوليو 2023

Guerra pelo poder na Frelimo”: Actor de teatro excluído do Festival Provincial de Gaza por encenar imitando o ex-PR Armando Emílio Guebuza

 


É um caso caricato, mas real. O mesmo deu-se na Província de Gaza, o “bastião do partido Frelimo”.

Segundo o relato do próprio actor que responde pelo nome de Santos Francisco Uamusse, residente em Chissano, na Província de Gaza, contou que a peça teatral tinha como tema: “a homenagem ao Presidente Armando Emílio Guebuza”.

Entretanto, de acordo com Santos Francisco Uamusse, depois de terem sido apurados para a fase provincial do Festival da Cultura em Gaza, eis que faltando dois dias, receberam uma ligação anunciando a sua eliminação, uma vez que a peça que estava a interpretar, alegadamente visava “beliscar a imagem do actual Presidente Filipe Nyusi, em detrimento do anterior Presidente Armando Emílio Guebuza”, principalmente numa altura em surgem diferentes segmentos da sociedade “implorando” para que o ex-estadista volte a concorrer.

Revoltado, o jovem actor repudiou o acto e garantiu que continuará a encenar, mesmo que seja combatido simplesmente por ser fazedor da cultura. Uamusse questiona o “porquê de os políticos confundirem a sua encenação meramente cultural, com os objectivos ocultos por detrás da peça teatral”.

Outrossim, esta acção surge numa altura em que tem sido constante que sempre que o Presidente Guebuza aparece num evento ou publica algo na sua página oficial do Facebook, vários internautas e seguidores, pedem para voltar a concorrer, havendo alguns que chegam a chamar-lhe de “Nosso Lula”.

⛲ Integrity 

الأحد، 22 يناير 2023

“Fica a ideia de que Guebuza era um homem muito mais temido que Machel”



O pensamento foi deixado pelo sociólogo Hélder Jauana, que, na sua apresentação, explicou a razão de o antigo Presidente ser amado por uns e desamado por outros. Já Elísio Macamo defendeu que nem sempre os discursos de auto-estima de Guebuza foram bem compreendidos.

O primeiro a intervir foi Elísio Macamo. Começou por defender que, no início, foi séptico em relação ao discurso de auto-estimade Guebuza. “Não se governa apenas trabalhando, governa-se também promovendo a crença em nós mesmos. Já agora, confesso que quando ouvi o termo ‘auto-estima’ durante o seu primeiro mandato, tive algumas reticências. Lembro-me também de que não perdi nenhuma oportunidade de dizer uma ou duas coisas indecorosas sobre esse termo. E já agora, peço perdão por isso. Eu era mais novo e não sabia o que dizia”, revelou o estudioso, que depois recebeu aplausos da plateia.

“O conceito de auto-estima lembra de outras figuras de África. O mais importante ícone da luta pela independência da Tanzânia, Julius Nyerere, defendia a autoconfiança ou autossuficiência. Com esses conceitos, ele chamava nos seus conterrâneos a necessidade de confiarem nas suas próprias forças para que merecessem o seu próprio futuro”, destacou.

Noutro desenvolvimento, Macamo reconheceu que esses discursos foram importantes para os moçambicanos. “Quem tem auto-estima assume-se responsável por si e pelos seus actos. Responsabilidade é uma propriedade da cidadania, se por cidadania entendermos a ideia de que cada um de nós é moçambicano porque tem o direito de interpelar quem o governa.”

Já Hélder Jauana destacou o motivo de Guebuza ser amado por uns e desamado por outros. Para o efeito, recorreu a exemplos. “O primeiro que trago é a operação 20/24, aquela decisão que levou os portugueses, na altura, a saírem com 20 quilogramas de bagagem em 24 horas. Guebuza carregou e ainda carrega o peso de ser o ideólogo desta operação. Noutro plano, atenho-me a um diálogo que Samora Machel estabeleceu com Jaime Mathe. A dado momento nesse diálogo, Samora diz e passo a citar ‘Se o Guebuza estivesse aqui, não sei o que seria de si. A ideia que fica para a nossa geração é a de que Guebuza era um homem muito mais temido que o próprio Samora Machel’”, detalhou.

O sociólogo diz que continua crítico em relação a alguns aspectos da governação do antigo estadista. “Fizemos vários estudos, várias reflexões, vários artigos muito críticos à figura de Armando Guebuza como Presidente da República, com os quais nos identificamos até hoje. Uma delas é a narrativa da existência, neste país, dos apóstolos da desgraça. Esta ideia é construída daqueles indivíduos que, naquela altura, interpelavam criticamente as opções estratégicas de Guebuza, interpelavam, muitas vezes, de forma deselegante. Por último, é a ideia de moçambicanos de gema. Quando olhamos para a construção dessa ideia, é uma antítese da ideia da unidade nacional. Porque a unidade nacional diz que há vários moçambicanos, quando se constrói a ideia de moçambicanos de gema, e que há uns mais moçambicanos que outros, e são esses aspectos que provocam desamores em relação à figura de Guebuza”.

Jauana explicou também o motivo pelo qual Guebuza é amado. “Primeiro, pela ideia de auto-estima muito bem desenvolvida. Depois, temos a ideia do Fundo do Desenvolvimento Distrital, vulgo 7 milhões. Guebuza levou dinheiro aos distritos e empoderou as populações locais”.

Os sociólogos foram oradores do simpósio dos 80 anos de Armando Guebuza.


Fonte: Opais

Teodoro Waty diz que discurso de Guebuza revela que ele é um homem de fé

 


Em reacção às palavras de Armando Guebuza, quando visou os seus camaradas, Teodoro Waty disse que o ex-Presidente revelou, mais uma vez, ser um homem forte e de fé.

 “É um dado adquirido que o colonialismo, bem mais sofisticado, não conseguiu derrubá-lo, e está aqui a completar 80 anos. Não será uma outra pessoa que possa tentar e conseguir derrubá-lo. Acho que está completamente coberto de verdade. É uma boa esperança, é uma boa-fé, como acto, não de contrição, mas uma crença que ninguém lhe irá derrubar”, justificou o antigo deputado.

Já os amigos e antigos dirigentes destacaram as capacidades de liderança de Armando Guebuza. “Tem marcas próprias, como um homem muito disciplinado, muito exigente para com ele próprio e também em relação aos outros. É uma pessoa determinada, que consegue manter o foco para os seus objectivos para ser um homem de resultados”, referiu Castigo Langa, membro da Frelimo.

No mesmo diapasão argumentou Tobias Dai, antigo ministro da Defesa. “[Quero] Felicitar o aniversariante pelos 80 anos de vida. Estamos a celebrar a sua obra e os seus ensinamentos e felicitamos pelo que ele fez durante o tempo que esteve à frente dos destinos do país”.


Fonte:Opais 

الاثنين، 7 مارس 2022

Ministério Público pediu pena máxima “entourage” de Guebuza

 


A acusação no julgamento das “dívidas ocultas”, agora em vias de conclusão no Tribunal da Cidade de Maputo, pediu sexta-feira a pena máxima para os dois homens que outrora chefiaram o Serviço Nacional de Segurança e Inteligência de Moçambique (SISE).

São Gregório Leão, diretor geral do SISE no governo do ex-presidente Armando Guebuza, e Antonio Carlos do Rosário, que já foi chefe da inteligência econômica do SISE. Rosário também se tornou presidente das três empresas fraudulentas no centro do escândalo, Proindicus, Ematum (Mozambique Tuna Company) e MAM (Mozambique Asset Management).

A principal responsabilidade pelo escândalo foi de Leão e Rosário, disse a promotora Sheila Marrengula, ao concluir suas alegações. Como mais altos funcionários da segurança do país, “deviam ter sido os primeiros a defender o interesse público, mas foram os primeiros a saqueá-lo, abrindo as portas a outros”.

Leão e Rosário, que já foram dois dos homens mais poderosos do país, agora estão olhando para a perspectiva de longas penas de prisão. Os crimes de que são acusados incluem peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Marrengula não pediu uma pena de prisão específica, apenas a máxima possível pela lei moçambicana para cada crime.

Ela também instou o juiz Efigenio Baptista a impor a pena máxima ao filho mais velho de Guebuza, Ndambi Guebuza (acusado de receber propina de 33 milhões de dólares do grupo Privinvest baseado em Abu Dhabi), seu amigo Bruno Langa, a secretária particular de Guebuza, Ines Moiane, seu conselheiro político, Renato Matusse, e a esposa de Leão, Ângela Leão. Todos aceitaram grandes subornos da Privinvest.

Marrengula pediu “penalidades próximas do máximo” para outros 11 acusados. Em apenas um caso ela pediu a absolvição. Este réu era Simione Mahumane, que tinha sido um mensageiro para a agora extinta casa de câmbio, Africambios. A acusação de branqueamento de capitais não pôde ser provada, disse ela, em grande parte porque o proprietário da África Cambios desapareceu e por isso não testemunhou.

A culpa de Rosário, Langa e Guebuza Junior foram agravados pelo seu comportamento no tribunal, disse Marrengula. Eles mostraram arrogância e falta de respeito, e tentaram trazer descrédito às instituições da República”. Eles não mostraram “nenhum sinal de remorso” pelo dano que causaram.


Fonte: Cartamoz

الثلاثاء، 22 فبراير 2022

Tal como Guebuza, Nyusi também não sabe como nasceram as “dívidas ocultas”

 


Tal como Armando Emílio Guebuza (ex-Chefe de Estado), Filipe Jacinto Nyusi (então Ministro da Defesa Nacional) diz não saber como nasceram as “dívidas ocultas”, contraídas entre 2013 e 2014 pelas empresas PROÍNDICUS, EMATUM e MAM, no valor global de 2.2 mil milhões de USD e que levaram o país à sarjeta.

 

A informação foi partilhada na última sexta-feira, pelo juiz do caso das “dívidas ocultas”, durante a audição do ex-Presidente da República, Armando Guebuza. À data dos factos, lembre-se, Filipe Nyusi era Chefe do Comando Operativo das Forças de Defesa e Segurança, na qualidade de Ministro da Defesa Nacional e Armando Guebuza era Chefe do Comando Conjunto das Forças de Defesa e Segurança, na qualidade de Presidente da República e Comandante-em-Chefe das FDS.

 

De acordo com o conteúdo lido por Efigénio Baptista, extraído das declarações prestadas por Filipe Nyusi à Procuradoria-Geral da República no dia 08 de Agosto de 2018, durante a instrução preparatória do Processo de Querela 18/2019-C, enquanto membro do Comando Conjunto, assim como do Governo, “nunca participou e nunca teve conhecimento de acto que autorizasse a empresa [PROÍNDICUS] a contrair dívida com aval do Estado”.

 

Nyusi disse ainda não saber como foi desencadeado o processo para o financiamento da PROINDÍCUS junto do banco Credit Suisse e muito menos tem qualquer domínio dos contratos celebrados entre a PROÍNDICUS e a empresa Abu Dhabi Mar, do Grupo Privinvest, para a aquisição do equipamento.

 

Segundo a PGR, Filipe Nyusi garantiu também que a gestão da PROÍNDICUS sempre esteve em conformidade com os princípios de que se tratava de uma empresa de natureza privada, razão pela qual, “nunca houve interferência do declarante como Ministro da Defesa Nacional”.

 

Estas declarações contrariam o discurso de Armando Guebuza, segundo o qual, o processo de financiamento das três empresas foi tratado pelo Comando Operativo das FDS (liderado por Filipe Nyusi), na qualidade de entidade delegada pelo Chefe de Estado para tratar o processo.

 

À PGR, Filipe Nyusi disse ainda que, na qualidade de Ministro da Defesa Nacional, nunca recebeu quaisquer equipamentos adquiridos com o empréstimo contraído pela PROÍNDICUS, em referência aos 500 milhões de USD que “desapareceram” e que supostamente se destinavam à compra de equipamento militar para as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

 

“A aquisição de equipamento de natureza militar é feita através do Orçamento do Estado, depois da solicitação do Estado-Maior General das FADM, precedida da concordância do Conselho de Defesa e Segurança e depois a proposta é submetida à decisão superior do Chefe de Estado, pelo que não seria possível adquirir tal equipamento para o Ministério da Defesa Nacional através da PROÍNDICUS à revelia do órgão.

 

Nyusi também não sabe como nasceram a EMATUM e MAM

 

Filipe Nyusi não só lava as mãos no que toca ao financiamento da PROÍNDICUS, como também se distancia da criação das restantes empresas, nomeadamente, EMATUM e a MAM. À PGR, Nyusi disse que, enquanto Ministro da Defesa Nacional, nunca soube da existência dessas duas empresas e que não tem domínio em que medida as mesmas podem ser consideradas como estando ligadas à matéria de defesa e segurança. Aliás, refere que só soube da existência dessas empresas, quando o assunto foi despoletado pela imprensa e, nessa altura, já não era Ministro da Defesa Nacional.

 

No entanto, o escândalo da dívida da EMATUM (que foi o primeiro a ser conhecido) foi despoletado em finais de 2013, quando ainda era membro do Governo. Nyusi foi exonerado em Março de 2014, quando se preparava para as eleições gerais daquele ano, na qualidade de candidato da Frelimo.

 

Estas declarações deixaram Armando Guebuza “chocado”, que as considerou estranhas, tendo em conta que Filipe Nyusi liderava o Comando Operativo das FDS. Aliás, não só Guebuza ficou perplexo, como o país ficou de “boca aberta”, pois, duas das três empresas foram criadas durante a liderança de Filipe Nyusi no Comando Operativo.

 

Lembre-se que a PROÍNDICUS foi criada a 21 de Dezembro de 2012 (Nyusi ainda era Ministro da Defesa Nacional) e a EMATUM foi criada a 2 de Agosto de 2013 (Nyusi ainda integrava o Governo de Armando Guebuza). Apenas a MAM foi criada após a saída de Filipe Nyusi do Comando Operativo das FDS. A empresa foi registada no dia 3 de Abril de 2014. 

 

Refira-se que o Tribunal continua a negar ouvir, como declarante, Filipe Nyusi, alegadamente porque já indeferiu o pedido e não pode mexer nas suas decisões. Aliás, o juiz Efigénio Baptista afirmou que, a se ouvir Filipe Nyusi, isso será conduzido apenas por ele e não será na tenda da B.O., mas sim no Gabinete de trabalho do actual Chefe de Estado, que se localiza na Avenida Julius Nyerere. Sublinhar que este foi o procedimento também seguido pelo Ministério Público.


Fonte:Carta de Moçambique

الجمعة، 18 فبراير 2022

A Ordem dos Advogados de Moçambique requer audição de Filipe Nyusi

 


No 74º dia de sessão no julgamento das “dívidas ocultas”, dia reservado a continuidade da audição ao antigo Presidente da República, a Ordem dos Advogados de Moçambique apresentou um requerimento onde pede que seja ouvido o actual Presidente da República, Filipe Nyusi, que era ministro da Defesa à data dos factos.

Em reacção, o Juiz Efigénio Baptista disse que requerimento da Ordem dos Advogados de Moçambique é ilegal e está a ser feito por mero populismo.

“Esta matéria já foi discutida aqui em Tribunal duas vezes e a decisão foi colocada em despacho. E de acordo com a lei, o Juiz não pode recuar. Além disso, Filipe Nyusi depois de ser ouvido na PGR voltou a ser notificado e disse que mantém tudo o que já tinha dito. A OAM sabe que não pode apresentar esse requerimento, mas está a faze-lo por mero populismo”, explicou Baptista.

Reagindo, o representante da assistente, Flávio Menete, explicou que a apresentação do requerimento surge num contexto diferente, e no âmbito das declarações prestadas por Armando Guebuza, ontem e hoje. Ainda assim, o Juiz da causa manteve o seu posicionamento e a audiência prosseguiu.

Guebuza diz que Filipe Nyusi deve esclarecer o tribunal

 


O ex-presidente moçambicano Armando Guebuza disse hoje em tribunal que o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, podia esclarecer melhor detalhes do projeto económico e financeiro que gerou as dívidas ocultas pelo cargo que ocupava na altura.

"Havia um grupo delegado para negociar. Não precisava de ser eu a saber. Quem sabe, talvez o chefe do comando operativo pudesse esclarecer melhor", referiu, numa alusão ao cargo que Nyusi ocupava na altura, como ministro da Defesa.

Por delegação de competências do então Presidente Guebuza, Nyusi liderava um grupo designado como comando operativo para estruturar o projeto de proteção marítima - que esteve na origem do escândalo financeiro.

Hoje, Guebuza chamou a si a responsabilidade (como chefe de Estado) de criação das empresas Ematum e MAM na base do projeto (além da ProIndicus) e justificou o projeto por conta de ameaças à segurança do país.

Depois, remeteu detalhes para o comando operativo e "o seu chefe".

Guebuza responde hoje como declarante no processo a perguntas feitas pelo Ministério Público.

Questionado sobre se se lembrava de quem tinha proposto o projeto de proteção marítima, disse que o processo passava por "órgãos estruturados" que "apresentavam propostas", que depois de aprovadas podiam continuar a ser trabalhadas.

"Nestes casos, quem responde é o chefe que está a presidir à reunião. No caso, o comando operativo tinha o seu chefe que era o ministro da Defesa Nacional", referiu.

No depoimento, face a pedidos de clarificação do Ministério Público, o ex-presidente disse que "a parte económica e financeira foi estudada, apreciada e depois proposta pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) através do comando operativo".

Já antes, Guebuza disse que contactou com as pessoas envolvidas no projeto de proteção marítima para "encorajá-las a trabalhar".

"O resto que aconteceu não fui que fiz, talvez tenham sido essas pessoas", disse, sem detalhes.

Guebuza esclareceu: "a decisão de procurar recursos, nomeadamente o endividamento, foi tomada por mim, delegando no comando operativo através dos seus líderes".

"Não sei se haverá algum membro do comando operativo que esteja cá", comentou a determinada altura, rematando: "talvez noutra oportunidade".

Guebuza considerou que "já se falou demais de questões de defesa e segurança" no julgamento, sublinhando que "não se devia fazer isso". 

"Temos de defender a nossa soberania. E uma das formas de fazê-lo é resolvermos os nossos problemas, nós mesmos. Esta [matéria] não resolveram fazer dessa maneira, muito bem", disse.

Esta declaração foi feita depois de ter classificado a Kroll, consultora internacional que auditou o projeto para o Ministério Público moçambicano, como uma "firma de espiões estrangeira".

O ex-presidente não esclareceu se foi ele quem deu ordem ao então ministro das Finanças, Manuel Chang (detido na África do Sul desde 2018 a aguardar decisão sobre pedidos de extradição para EUA e Moçambique), para assinar as garantias soberanas para financiamento do projeto de proteção marítima. 

"Ele é que devia responder" sobre "quem deu a ordem para assinar as garantias", referiu.

Mesmo face a insistências do Ministério Público, rematou: "não tenho conhecimento".

O depoimento de Armando Guebuza foi interrompido por duas vezes devido a cortes de energia na tenda montada especialmente desde agosto no recinto da cadeia de alta segurança de Maputo para ter capacidade de albergar o megajulgamento.

Logo no início da manhã, os responsáveis pela penitenciária anunciaram ter repelido um ataque armado contra o posto de energia que abastece o local do julgamento, suspeitando de sabotagem contra a audiência de hoje.

As dívidas ocultas foram contraídas entre 2013 e 2014 pelas empresas estatais moçambicanas Proindicus, Ematum e MAM para projetos de pesca de atum e proteção marítima.

Os empréstimos foram secretamente avalizados pelo governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), liderado por Armando Guebuza, sem conhecimento do parlamento e do Tribunal Administrativo


Fonte:Cartamoz

الخميس، 17 فبراير 2022

As razões por que Guebuza prefere depor na BO

 

Ha Muita poeira ha muito boato


Armando Guebuza prefere ser ouvido na BO. Ele podia ser ouvido a partir de casa, por escrito. Mas o antigo presidente declinou essa oferta. Porquê?

Porque ele quer falar para os moçambicanos e não necessariamente para o Tribunal. Como o julgamento é transmitido em directo na televisão, Guebuza vai usar o palanque da BO para fazer uma abordagem de Estadista, e recuperar seu capital político, muito fragilizado com a saga das “dívidas ocultas

Ele vai enfatizar a relevância do projeto de proteção e segurança costeira, que descambou no calote. E dirá que, se fosse para fazer de novo, fá-lo-ia. Ele vai aceitar a responsabilidade política da concepção do projecto, distanciando-se, no entanto, da sua execução prática, dos detalhes nefastos do enriquecimento ilícito, da ganância desmedida, da corrupção desenfreada, da lavagem de dinheiro, do peculato e todo o enredo perverso da roubalheira que se seguiu a formação da Proindicus. Armando Guebuza vai furtar-se de entrar nos detalhes da “poeira”. Afinal, ele não controlava tudo

Mas não vai perder uma oportunidade: a de mostrar que ele não tem nada a temer e, por isso, comparece na BO. Aqui, Guebuza vai mostrar a sua indignação pelo facto de o Tribunal não ter chamado a depor o antigo Ministro da Defesa, Filipe Nyusi, que participou de várias reuniões de preparação do projecto securitário.

 Na qualidade de então ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi era o coordenador do Comando Operativo das Forças de Defesa e Segurança, enquanto Armando Guebuza dirigia as reuniões do Comando Conjunto, na qualidade de chefe de Estado e comandante-chefe das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Numa fase anterior das audições, o antigo director geral do SISE, Gregório Leão, queixava-se de ser o único antigo membro do Comando Operativo e do Comando Conjunto das Forças de Defesa e Segurança que estava a ser julgado no caso das “dívidas ocultas”. O antigo Ministro Interior, Alberto Mondlane, também ex-membro daqueles dois comandos, acabou sendo ouvido na semana passada.

 É, por isso, expectável que Armando Guebuza tente, a todo o custo, arrastar, diplomaticamente, Filipe Nysi para o palanque da BO. Só isso justifica que ele vá à BO. Sua derradeira cartada é essa.

 Na fase actual do julgamento, há também um jogo político em curso, em ano de Congresso no partido Frelimo. O jogo da sucessão. Guebuza vai usar o palanque para falar para os militantes, recuperar simpatias e alianças, marcando seu espaço e sua voz da escolha do sucessor de Filipe Nyusi. 

 Em suma, a presença de Guebuza na BO não servirá para clarificar qualquer nuance obscura do processo. Servirá para ele fazer o seu jogo político, expondo seu profundo maquiavelismo. 

Hoje, a BO não será um palco de Justiça; será um teatro de política pura e dura. 


fonte:cartamoz

الثلاثاء، 15 فبراير 2022

Guebuza faz questão de ser ouvido na BO: Prevê-se que ele sacuda a “poeira” na Quinta feira


 

O antigo Presidente da República, Armando Guebuza, vai ser ouvido na quinta-feira em declarações no tribunal que julga as “dívidas ocultas”. Guebuza fez questão de ser ouvido dentro da BO. Com a transmissão em directo do julgamento, ele vai poder comunicar directamente com a opinião pública, passando suas perspetivas sobre o processo, que ele apelidou em tempos como sendo um caso “cheio de poeira”.

Aliás, a família Guebuza (ele tem um filho detido, Ndambi Guebuza) sempre passou, através do seu advogado, a narrativa segundo a qual o processo não passa de um expediente político contra o seu consulado.

Como membro do Conselho do Estado, Armando Guebuza tem a prerrogativa de ser ouvido por correspondência ou no seu escritório (e não em Fórum Especial, como foi erradamente aventado por certa imprensa; Forum Especial é usado para arguidos gozando dos privilégios de Guebuza; mas ele não é arguido, é declarante). Aliás, aquando da instrução preparatória do processo, ele foi ouvido, como declarante, por correspondência.

Nas últimas semanas, soube “Carta”, as autoridades judiciais tentaram convencê-lo para que não fosse a BO, sugerindo-se que sua audição poderia ser feita por correspondência. Guebuza terá declinado a oferta. Ele prefere ser ouvido diante das camaras de TV, capitalizando para si a comunicação directa com o público.

Nessa perspetiva, espera-se que Guebuza faça tudo para desconstruir a integridade do processo e as boas intenções do Ministério Público, lançando para a sociedade a ideia de que ele está sendo perseguido.

الثلاثاء، 14 ديسمبر 2021

Julgamento das Dividas Ocultas interrompido até o dia 6 de Janeiro

 


A tenda da BO vai fechar até os dia 6 de Janeiro de 2022. O Covid 19 fez soar o alarme. Na semana passada, quinta feira, um advogado testou positivo para o vírus. E na sexta feira houve uma gazeta por parte dalguns advogados.

 O pânico foi instalado. Nesta manhã, o Ministério Público acusou o toque quanto à necessidade de se precaver a saúde pública. Solicitou o adiamento das sessões, para que todos os intervenientes cumprissem a quarentena obrigatória de 14 dias.

 Aliás, hoje foram reveladas 3 novas infecções. A Ordem dos Advogados também interpusera um requerimento solicitando o cancelamento das sessões pelas mesmas razões.

 O Juiz Eufigénio Baptista corroborou e interrompeu as sessões até o dia 6 de Janeiro. Ele comunicou que,   quando as sessões forem retomadas, faltará apenas ouvir alguns declarantes  com ligações à ré Ángela Leão e o antigo Presidente da República Armando Emilio Guebuza. 

الجمعة، 3 ديسمبر 2021

Armando Guebuza será último declarante a ser ouvido


  

O antigo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, será o último declarante a ser ouvido pelo tribunal que julga o caso das dívidas ocultas, que decorre na tenda da Penitenciária de Máxima Segurança, BO.

Esta indicação contraria informações veiculadas nos últimos dias pela imprensa nacional e internacional, dando conta da retirada do nome do antigo Chefe do Estado da lista de declarantes na nova calendarização apresentada esta semana pelo tribunal.

Segundo o "Jornal Notícias" na lista de audições, apenas foram realinhadas as audições previstas para até 14 de Dezembro, sem contar os declarantes com ligações à ré Ângela Leão, cujo problema de saúde em plena sessão forçou à interrupção do julgamento para a segunda quinzena do mês e à reformulação do calendário.

Assim, segundo refere a fonte, só depois de ouvidos todos é que Guebuza irá fechar o ciclo das audições aos declarantes.

الأحد، 7 نوفمبر 2021

Julgamento deu pistas para investigar papel do presidente Filipe Nyusi

 


Analistas disseram hoje à Lusa que o julgamento em curso do processo principal das dívidas ocultas já produziu indícios suficientes para a abertura de novas investigações, principalmente sobre o papel do atual Presidente da República na contração dos empréstimos.

Borges Nhamire, jurista e pesquisador do Centro de Integridade Pública (CIP), organização não-governamental, considerou que o facto de alguns dos 19 arguidos do processo principal das dívidas ocultas terem feito referências a figuras não arroladas no processo principal gerou a expectativa de que o Ministério Público pode iniciar novas investigações para o apuramento do grau de envolvimento de mais pessoas no escândalo.

"O julgamento que está a acontecer na tenda da BO [instalações da prisão onde decorrem as audições] é apenas um dos tentáculos de um polvo que a justiça tem a obrigação de alcançar, através de novas investigações", afirmou Nhamire.

Para o investigador, o atual chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, pode vir a estar na mira da justiça, porque foi várias vezes referenciado como tendo autorizado vários atos relacionados com o processo de contração das dívidas ocultas.

O antigo diretor da Inteligência Económica do Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE) e arguido António Carlos dos Rosário afirmou em tribunal que Filipe Nyusi recomendou ao então ministro das Finanças Manuel Chang o recurso ao Credit Suisse para a contratação de parte das dívidas ocultas.

Nyusi terá feito essa indicação, na qualidade de ministro da Defesa Nacional e coordenador do comando operativo das Forças de Defesa e Segurança, entidade que aprovou o Sistema Integrado de Monitoria e Proteção da Zona Económica Exclusiva, que a justiça considera ter sido um ardil para a mobilização dos empréstimos.

"Os contornos do papel do atual chefe de Estado moçambicano devem ser esclarecidos pela justiça", afirmou.

Borges Nhamire também apontou a tentativa de "politização" do julgamento em causa, cristalizada no facto de vários arguidos terem descrito as audições como parte de uma campanha de perseguição política movida pelo atual Governo.

Adriano Nuvunga, politólogo e diretor do Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), organização não-governamental, observou que das declarações dos arguidos e dos declarantes até agora ouvidos em tribunal, extrai-se que "o então ministro da Defesa Nacional e atual Presidente da República teve um papel fundamental em todo o processo que culminou com a contratação das dívidas ocultas".

"Foi Filipe Nyusi quem indicou o então presidente da empresa Monte Binga, Victor Bernardo [declarante], para participar na criação da ProIndicus em dezembro de 2012. Victor Bernardo disse isso no julgamento", afirmou.

A ProIndicus beneficiou do dinheiro das dívidas ocultas tal como a Ematum e a MAM (Mozambique Asset Management) e o Ministério Público considera que foram criadas com o único propósito de servirem de veículos para a mobilização do dinheiro.

Adriano Nuvunga notou que, em fevereiro de 2013, Filipe Nyusi indicou Eugénio Matlaba, também declarante, para integrar o conselho de administração da ProIndicus.

"E aqui é preciso lembrar que Matlaba tinha sido assessor para Assuntos Económicos do então Ministro da Defesa Nacional, entre 2008 e 2012. Estamos a dizer que Filipe Nyusi escolheu uma pessoa de confiança para participar na gestão da ProIndicus", realçou Nuvunga.

Fernando Lima, jornalista e presidente do primeiro grupo privado de media em Moçambique, Mediacoop, disse que o juiz Efigénio Baptista e o Ministério Público têm demonstrado um grau de preparação "exemplar" para o julgamento em curso, mas apontou a vulnerabilidade do tribunal às tentativas de "politização" do julgamento.

"O juiz e a magistrada do Ministério Público prepararam-se muito bem para este processo, fazendo acreditar que valeu a pena toda a espera pelo julgamento, porque os sujeitos processuais estudaram os autos com acuidade", afirmou Lima.

Apesar de o juiz estar a conduzir os trabalhos com idoneidade, prosseguiu, houve momentos em que não conseguiu resistir às tentativas de politização do julgamento por parte de alguns arguidos.

"A ilibação por parte do juiz de figuras políticas que não são arguidos, mas que tiveram papel no processo que culminou com as dívidas ocultas e que, por isso, podem vir a ser chamadas a explicar-se, gerou uma nuvem de dúvida em relação à postura do juiz", afirmou.

Em causa, uma declaração feita a 30 de setembro por Efigénio Baptista, dizendo que não foram encontrados indícios de que o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o seu antecessor, Armando Guebuza, receberam dinheiro do grupo Privinvest, entidade acusada de pagamento de subornos.

Baptista falava durante uma interpelação ao antigo diretor-geral do Serviço de Informações e Segurança do Estado (SISE) e arguido no processo das dívidas ocultas Gregório Leão, que se queixou de ser o único antigo membro do Comando Operativo e do Comando Conjunto das Forças de Defesa e Segurança que está a ser julgado no caso das dívidas ocultas.

A justiça moçambicana acusa 19 arguidos de se terem associado em "quadrilha" e delapidado o Estado moçambicano em 2,7 mil milhões de dólares (2,28 mil milhões de euros) - valor apontado pela procuradoria e superior aos 2,2 mil milhões de dólares até agora conhecidos no caso - angariados junto de bancos internacionais através de garantias prestadas pelo Governo.

As dívidas ocultas foram contraídas entre 2013 e 2014 pelas empresas estatais moçambicanas Proindicus, Ematum e MAM para projetos de pesca de atum e proteção marítima que nunca avançaram.

Os empréstimos foram secretamente avalizados pelo Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), liderado pelo Presidente da República à época, Armando Guebuza, sem o conhecimento do parlamento e do Tribunal Administrativo.

الاثنين، 4 أكتوبر 2021

Família Machel institucionaliza ideais do primeiro Presidente de Moçambique Independente

 


A interlocutora revelou que a breve trecho vai ser institucionalizado o Primeiro Colóquio Anual, programa em que todos os anos vai-se nomear uma pessoa ao nível nacional que vai representar os ideais de Samora Machel, seja em vídeos, falas, poesias entre outras. A institucionalização dos ideais de Samora serão feitos pela família do Primeiro Presidente de Moçambique Independente afastando-se da hipótese de integrar o projecto ao Governo do dia, sob risco de ser “sabotado”.

“Todos os anos nós vamos escolher uma pessoa que vai representar a figura de Machel”, disse.

Graça disse ainda que a 16 de Outubro Moçambique vai receber vindo do Kenya, o professor Catedrático que irá iniciar o ciclo de aulas de sapiência para institucionalizar e operacionalizar o projecto de imortalização da figura de Samora Machel.

A família Machel referiu que em breve serão lançados os editais que vão corporizar ou seja conter os detalhes para a selecção e /ou quem poderá fazer parte do movimento bem como os critérios da selecção do melhor trabalho de pesquisa não só sobre a vida e obras de Samora Machel mas também de todo o país. “Também será nomeado um comité de honra que vai ter também um científico e instituições que irão incorporar o movimento e orientar a maneira como esta celebração deverá ser feita”, avançou Graça Machel

الخميس، 30 سبتمبر 2021

Guebuza não tem nada da Privinvest (Na Conta)


O juiz Efigénio Baptista deu uma reprimenda ao réu dizendo que nas contas de Armando Guebuza, dos filhos, assim como da esposa do antigo presidente, não existe nada que comprove ter recebido dinheiro da Privinvest. Em relação ao antigo Ministro da Defesa, Filipe Nyusi, também não existem indícios de dinheiros da Privinvest. Convidou ainda a quem tenha  provas dos factos para  entregá-los à PGR.

Acrescentou que Ndambi Guebuza e os restantes co-réus, estão em tribunal por se terem encontrado indícios de recebimento financeiro do grupo Privinvest.

No caso particular do réu Leão, o juiz recordou que a esposa Ângela Leão até possuia comprovativos de transferência de dinheiros da Privinvest.

“O que está em causa é o dinheiro da Privinvest. Quem não tem nada a ver não está aqui”, disse o juiz.

الأحد، 26 سبتمبر 2021

GREGÓRIO LEÃO tido como o dossier-chave e caminho para revelar os envolvidos directos e não no escândalo bilionário em Moçambique

 


Interrogados até esta sexta-feira(24.09.2021), 17 réus envolvidos nas dívidas ocultas entre eles presos e em liberdade condicional, faltam apenas 2, sendo Gregório Leão e António Carlos do Rosário, tidos como chaves importantes que poderão revelar detalhes sobre o que realmente aconteceu no escândalo financeiro que caloteou Moçambique durante o último mandato do Antigo Estadista Armando Guebuza onde o país contratou uma dívida de 2,2 mil milhões de dólares actualmente actualizada para 2, 7 mil milhões segundo o Banco Central. Desde o princípio do julgamento mais esperado de Moçambique, Gregório Leão, ex director-geral do SISE, é citado como sendo o cabecilha com informações sensíveis que poderão tornar as sessões de discussão e julgamento bem como de produção de prova, do caso das dívidas ocultas. Sob comando do magistrado Efigénio Baptista, de 42 anos de idade e com 10 anos de experiência, o juiz que deixou claro desde o início que é “alérgico à corrupção” sofreu muita pressão durante as audições dos primeiros 17 réus, o que poderá indicar que os restantes são apenas mais um passo para completar a primeira etapa, deste processo que cada parte luta para provar o que fez e o que não, na dívida soberana. 

GREGÓRIO LEÃO, ANTÓNIO CARLOS DO ROSÁRIO E AS EMPRESAS DE FACHADA CRIADAS PARA DEFRAUDAR O ESTADO

 Segundo várias acusações judiciais, incluindo da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique e do Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA, a Privinvest subornou ao então Director do SISE, Gregório Leão¸ e seu subordinado, o Director de Inteligência Económica no SISE, António Carlos do Rosário, para deixarem passar o golpe das dívidas ocultas, que afundou o país. 

Como chefes dos serviços da inteligência nacional, era inevitável que os dois tomassem conhecimento do golpe económico que era arquitectado contra o Estado moçambicano. Foram precisos milhões de dólares para silenciá-los. Para isso, os dois criaram empresas de fachada, em parceria com a Privinvest, através das quais receberam pagamentos de subornos da construtora naval. Desta forma¸ podiam disfarçar os pagamentos ilícitos recebidos. Segundo constante do documento submetido pela Privinvest ao tribunal inglês, a 30 de Maio de 2014, foi criada a empresa Quilua Holdings Investments SA, tendo como accionistas a Logistics International, do grupo Privinvest, com 80%; a Anlaba Investments SA, “detida ou controlada” por Gregório Leão, com 7,5%; a Pantera Investments SA, “detida ou controlada” por Manuel Chang, com 7,5% e a Txopela Investments SA, detida ou controlada por António Carlos do Rosário, com os restantes 5%. A Privinvest justifica os pagamentos destinados aos directores do SISE, alegando que eram parte do seu investimento na Quilua Holdings Investments AS, destinados à compra de propriedades e apresenta o que chama de “alguns exemplos” desses pagamentos. “A 30 de Maio de 2013, a PSAL depositou US $1,25 milhões numa conta em nome de Adriano Manuel Weng¸ no Banco Comercial Português, Portugal (“ BCP ”). 

Outros pagamentos foram efectuados para a mesma conta pela PSAL¸ a 25 de Junho de 2013¸ no valor de US $1 milhão¸ e a 8 de Julho de 2013¸ no valor de US $1 milhão. Estes pagamentos foram entendidos pelo Sr. Boustani como sendo para a compra de uma casa na Rua Caracol e de uma casa na Rua da Gorongosa, ruas vizinhas em Maputo. 

Ambas as propriedades foram registadas em nome pessoal do Sr. [António] do Rosário, mas com a intenção comum entre a Privinvest / IRS por um lado e o Sr. do Rosário por outro lado, de que seriam novamente registadas a favor da Txopela” (p. 96). “A 18 de Setembro de 2013, a Logistics Offshore transferiu US $250.000 para uma conta em nome de Vera Botelho da Costa¸ no BCP.

 Um novo pagamento foi feito para a mesma conta no valor de US $ 30.000¸ na mesma data. Estes pagamentos foram entendidos pelo Sr. Boustani como sendo relativos à aquisição pela Txopela de um apartamento no Centro Comercial Polana¸ em Maputo. O imóvel foi registado a favor do [António] do Rosário¸ pessoalmente, mas com a intenção comum entre a Privinvest / IRS por um lado e o Sr. do Rosário por outro lado, que o mesmo fosse registado novamente para a Txopela” (p. 96). “A 18 de Setembro de 2013, a Logistics Offshore pagou US $280.000 a uma conta em nome de Arlete Varela Jardim¸ no FNB, Mozambique SA. Este pagamento foi entendido pelo Sr. Boustani como sendo para a aquisição pela Txopela de um apartamento no Edifício Jacaranda na zona da Polana¸ em Maputo” (p. 97) “A 18 de Setembro de 2013, a Logistics Offshore pagou US $280.000 a uma conta em nome de Ibrahim Ismahil Hatia no Standard Bank SARL, Moçambique. 

Tal foi entendido pelo Sr. Boustani como se tratando da 4 aquisição pela Txopela de um apartamento no Centro Comercial Polana em Maputo” (p. 97) “A 29 de Outubro de 2013, a Logistics Offshore pagou: (i) US $684.000 para uma conta em nome de Adil Salimo Jussub no Banco Espírito Santo, Portugal (“BES”); (ii) US $342.000 para uma conta em nome de Youssuf Salimo Jussub no BES; (iii) US $900.000 para uma conta em nome de Issuf Ahmad no Millennium BCP, Portugal.

 Estes pagamentos foram entendidos pelo Sr. Boustani como pagamentos pela aquisição de três lotes de terreno nos quais se pretendia que a Txopela construísse um edifício significativo. Este activo está actualmente registado na Tat Property S.A., com a intenção de ser registado novamente na Txopela” (p. 97). “A 26 de Novembro de 2013, a Logistics Offshore pagou US $400.000 à LIFO International General Trading LLC. Tratava-se de um pagamento respeitante a um terreno propriedade de Adil e Youssuf Salimo Jussub, que Sr. Boustani entendia estar relacionado com o projecto de edifício descrito no § 310.7 supra. 

O Sr. Jussub pediu à Logistics Offshore que pagasse esse preço por uma transferência para a LIFO. A Privinvest / IRS e o Sr. do Rosário pretendiam que o talhão fosse registado em nome da Txopela” (p. 97) 

ECOS DE QUE JUIZ EFIGÉNIO BAPTISTA TERIA MANIFESTADO PULAR FORA 

Dias antes do início do julgamento ecoaram vozes que afirmavam ter o Juiz das dívidas ocultas manifesto a intenção de se afastar do caso, o que depois fora desmentido pelo Tribunal Supremo, que apontou estar o magistrado preparado e ansioso para conduzir o processo. 

  

COMO EFIGÉNIO BAPTISTA CHEGA AO CASO DAS DÍVIDAS OCULTAS? 

O primeiro magistrado a tratar do processo 18/2019-C foi o Juiz de Instrução do Tribunal Judicial de Maputo, Délio Miguel Pereira Portugal, quem, em 2019, ordenou a detenção de 19 arguidos, supostamente implicados no caso dos empréstimos ilegais. Contudo, em Abril do mesmo ano, Portugal foi afastado do caso, acusado de violação de preceitos básicos do Código do Processo Penal, na condução do caso.

 O Conselho Superior de Magistratura transferiu o juiz para a 3.ª secção laboral do Tribunal Judicial da Província de Maputo, onde desempenha, até hoje, as funções de Juiz-presidente do Tribunal de Trabalho daquela província. Assim, o processo sobre as Dívidas Ocultas passou para as mãos da magistrada Evandra Gonçalo Uamusse, juíza de Direito B, da 6.ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, que presidiu os primeiros actos judiciais do processo. Sucede que, em Abril, num processo interno de movimentação de magistrados, visto com desconfiança pela sociedade civil, Evandra Gonçalo Uamusse foi conduzida para a 10.ª secção do mesmo Tribunal e, no seu lugar, foi colocado Efigénio Baptista que, à data dos factos, trabalhava na 7.ª secção. O facto foi anunciado através da deliberação n.71/CSMJ/CP 2021, de 31 de Março, na qual: “(…) o Conselho Superior de Magistratura Judicial nomeou Efigénio Baptista, Juiz de Direito B, interino, da 7.ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo para a 6.ª secção do mesmo Tribunal (…)”.

 De todas as formas, não seria a juíza Evandra Gonçalo Uamusse a conduzir o processo, já que o novo Código do Processo Penal indica, no seu artigo 19, que “(1) compete ao juiz de instrução exercer as funções jurisdicionais relativas à instrução, dirigir a audiência preliminar e decidir quanto à pronúncia, nos termos prescritos neste Código; e (2) não pode proceder ao julgamento do arguido o juiz que, no processo respectivo, tenha, contra ele, proferido despacho de pronúncia”. Ou seja, o magistrado que conduz a instrução preparatória e profere o despacho de pronúncia não é o mesmo que julga o caso. Fora as movimentações, a prática obriga a realização de um sorteio nas secções criminais do Tribunal Judicial, que determina definitivamente quem conduz o julgamento. Quis tal sorteio que fosse Efigénio José Baptista, que disse estar preparado para o desafio, em entrevista exclusiva ao “O País”.

 “Eu não estou preocupado em agradar. Eu estou preocupado em fazer o que a lei manda. Então, o que a lei me manda eu faço, o que a lei não manda, eu não faço e ponto final”.

الاثنين، 20 سبتمبر 2021

No Áudio Armando Guebuza disse que não conhece Teófilo Nhangumele e acusou Óscar Monteiro de promover a “caça às bruxas”

 


No recente conclave da Frelimo em reunião de Comité Central, o antigo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, disse que não sabia quem era Téofilo Nhangumele, um dos réus detidos preventivamente no processo das “dívidas ocultas” e que teve parte do seu património confiscado por ordens do Ministério Público no âmbito do processo 1/PGR/2015. Um dos detidos, como se sabe é Ndambi Guebuza, filho de Armando.

Guebuza respondia, em tom meio revoltoso, a uma pergunta eventualmente colocada por Óscar Monteiro sobre como é que ele, Guebuza, se deixara “enganar” por Nhangumele, conotado como o cérebro do estratagema que descambou no famigerado calote.

“Carta” está na posse de um áudio onde se pode ouvir Guebuza se desdobrando em lamúrias por causa da sugestão de que ele de deixara enganar por Nhangumele. A narrativa vigente, alicerçada no “indictiment” americano contra Manual Chang et al, é a de que Teófilo terá, através de Bruno Langa Tandane, levado o projecto ao conhecimento de Ndambi Guebuza, que o terá mostrado ao pai e este deu luz verde para que o SISE “comprasse” a ideia. Daqui pode depreender-se que Nhangumele, por via de Ndambi, terá enganado Guebuza.

Mas o antigo estadista considera a suposição, colocada por Óscar Monteiro a jeito de pergunta, como o início de uma alegada “caça às bruxas” na Frelimo. Depois de repetir copiosamente que a “Frelimo é nossa”, Armando Guebuza, com convicção aparentemente inabalável, disse: “Eu não conheço Nhangumele. Vi o nome de Nhangumele pela primeira vez na lista daqueles que estavam detidos”.

“O camarada Óscar foi enganado para vir aqui dizer que eu conheço Nhangumele (Teófilo), que eu deixei Nhangumele enganar-me. Eu não conheço quem é Nhangumele, não trabalhou na Presidência da República. Se trabalhou foi sem meu conhecimento e aquilo que eu conheço de Nhangumele é aquilo que aparece nas redes sociais e nos jornais”.

Sua intervenção aponta para uma figura cada vez mais isolada no partido. Ele se queixou da falta de unidade na Frelimo mas vincou que não fazia sentido que se começasse hoje a julgar um mandato passado. O áudio, e pelo tom combalido de Guebuza, mostra que o conclave da Frelimo não foi sem ondas violentas. Houve momentos de crispação aguda, apesar dos apelos de Filipe Nyusi, que dirigiu todas as fases da reunião, para que os seus pares não a transformassem num campo de violência psicológica.

Filipe Nyusi concedeu a palavra ao “camarada Armando Guebuza” para este tecer comentários em torno dos relatórios apresentados e responder às questões colocadas por alguns membros sobre as decisões que tomou quando era Chefe do Estado. Eis Guebuza, dixit!:

“Pedi a palavra para pôr duas questões pequenas. A primeira tem a ver com o que está no relatório da Comissão Política. E tem uma coisa que tenho dito várias vezes, que é que devemos valorizar o pensar diferente. Eu penso que devíamos encontrar outra formulação, pois praticamente estamos a dizer que o bom militante é aquele é diferente de nós. Isso leva à ideia de que aquele que pensa igual, como nós pensamos, não deve ser valorizado. Então, penso que devíamos encontrar uma outra formulação que acomodasse e não recusasse ouvir com atenção necessária mesmo aquele que pensa diferente de nós”.

Esta é apenas uma parte da transcrição do áudio de Armando Guebuza. Outros excertos serão publicados em próximos artigos.

الأحد، 12 سبتمبر 2021

Renato Matusse sugere que diplomacia moçambicana saiu a ganhar na relação com Jean Boustani

 

Renato Matusse

Na audição desta sexta-feira, a contar para terceira semana do julgamento do “caso dívidas ocultas”, Renato Matusse, à data dos factos, Conselheiro para Assuntos Políticos do Presidente da República, Armando Guebuza, explicou que a sua amizade com Jean Boustani esfriou quando o libanês percebeu que ele não tinha influência sobre Chefe do Estado.

Matusse explicou ao tribunal que viu em Jean Boustani uma possibilidade de conseguir bons resultados diplomáticos para Moçambique na relação com o Médio Oriente. Aliás, o antigo Conselheiro para Assuntos Políticos do Presidente Armando Guebuza afirmou que graças a Jean Boustani e a outros actores que foi conhecendo conseguiu a almejada influência no mundo árabe para o país. Por exemplo? “Nós tínhamos o problema de conseguir voos da Emirates [Airlines] para Moçambique. Até tivemos incidentes com alguns moçambicanos que lá foram negociar. Conseguimos reatar o diálogo em Março de 2013. A [nova] delegação moçambicana vai aos Emirados para negociar com a empresa Emirates e são surpreendidos com um bónus. Porque, além da Emirates, entrou a Etihad Airways [no interesse de voar para Moçambique]”.

Além disso, Matusse referiu-se a outro ganho diplomático na sua relação com Jean Boustani (e outros actores): a abertura de uma Embaixada de Moçambique em Abu Dhabi e em Riad, capital da Arábia Saudita, o que considera um grande êxito do país naquela região.

Renato Matusse acrescentou ainda que graças aos corredores feitos por Boustani e outros actores, de observador, Moçambique passou a ser membro com direito de voto das exposições internacionais, e é nessa qualidade que participa na Expo Dubai 2020, adiada ano passado por causa da COVID-19.

Outra vantagem apontada na audiência: “Agora temos em Moçambique a Câmara de Comércio de Dubai, a terceira em África, além daqui se encontra na Etiópia e no Gana. Agora estamos próximos ao mundo árabe e fazemos negócio directamente com Dubai”.

Portanto, Renato Matusse salientou que viu vantagens em cooperar com Jean Boustani para penetrar no difícil mundo árabe, o que ao acontecer, na sua opinião, contribuiu para a abertura da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Maputo.

Renato Matusse disse que não recebeu subornos (dois milhões de dólares), mas ofertas de Jean Boustani porque o libanês pretendia suprir as suas necessidades, sobre as quais não quis falar em Tribunal. Ao invés de dinheiro, Matusse recebeu bens móveis e imóveis orçados em um milhão e seiscentos e sessenta mil dólares. No interrogatório dirigido pelo Ministério Público, o réu disse haver questões pouco claras no processo.

Matusse disse ao Tribunal que não assumiu papel de facilitador ou de intermediação para os interesses da Privinvest em Moçambique. Não recebeu bens e nem dinheiro da ProIndicos, MAM e EMATUM. Sobre a monitoria e criação de zona exclusiva, apenas teve, na altura, um conhecimento genérico. E não se lembra de ter participado em nenhuma reunião sobre esse assunto que considera técnico, relativo à Defesa e à Segurança.

Renato Matusse é acusado de três crimes: associação para delinquir, branqueamento de capitais, tráfico de influências e corrupção passiva.

الجمعة، 10 سبتمبر 2021

Armando Guebuza diz Não conheço Teófilo Nhangumele

 


Num áudio, supostamente gravado numa reunião interna da Frelimo, o antigo Presidente da República, Armando Guebuza comenta alguns pontos sobre a situação do Partido Frelimo e do julgamento das dívidas ocultas. Na ocasião, Guebuza faz antevisão do que poderá vir a ser a sua posição perante o tribunal, no dia 2 de dezembro e diz não conhecer o Teófilo Nhangumele, um dos réus  mais famosos do caso das dívidas ocultas. O mesmo que Ndambi Guebuza também disse, perante o tribunal, não conhecer.

“O camarada Oscar (Monteiro) foi enganado. Porque veio aqui dizer que eu conheço (Teófilo) Nhangumele. (Diz que) Eu deixei Nhangumele enganar-me. Nhangumele não conheço quem é. Não trabalhou na Presidência da República. Se trabalhou foi sem meu conhecimento. E aquilo que eu conheço do Nhangumele é aquilo que está a passar nas redes sociais e nos jornais. Eu não conheço Nhangumele. Não fui enganado pelo Nhangumele, porque não conheço Nhangumele. A não ser que ele tenha encontrado outra via para me enganar.”, referiu, tendo acrescentado que “Eu vi o nome de Nhangumele pela primeira vez quando vi a lista daqueles que estavam detidos. “.

Na mesma intervenção, o antigo Presidente da República, questiona, no fórum partidário, as fontes de informação que “os camaradas” tem estado a usar.

“Não será que muitos camaradas nossos estarão a orientar-se apenas com base naquilo que lêem? E a agravar situações e a gerar conflitos entre nós, nesta base? Será que é Oscar sozinho que aceitou aquilo que leu, aquilo que ouviu de que eu conheço Nhangumele? Mais do que isso, que o senhor Nhangumele me orientou?”.

No áudio, Guebuza fala de tribalismo, de caça às bruxas e recorda “Camaradas, esta é nossa organização essa. De todos nós. Problema de unidade é muito sério. Eu quero continuar a sentir-me igualmente livre na Frelimo... Está Frelimo também é nossa, igualmente nossa. Não é mais nossa do que de outros, mas é nossa também”. 

A suposta reunião foi orientada pelo actual Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi

الخميس، 9 سبتمبر 2021

Armando Guebuza gera revoltada na FRELIMO

 


É oficial acaba de se confirmar o áudio que vazou é da Helena Taipo e director do jornal facto"

No audio Taipo acusa Filipe Nyusi de traição!

"Ele esqueceu que ninguém lhe  gostava aqui no Partido Nyusi não está 

Cumprir com oque combinamos, ele sabe muito bem da dívida.

Oque nos esperávamos era ele assumir a dívida como soberana e não andar a perseguir as pessoas.

Se ele assumisse essa dívida como do estado, ninguém estaria a falar do assunto.

Maria Helena Taipo queria que Ndambi e os seus comparsas, não fosse intimado pelo ministério público pra responder sobre a dívida.

Ela contesta o comportamento do presidente de intimar Guebuza e sua família, pra responder de uma dívida que ele têm conhecimento de como aconteceu!!!