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terça-feira, 30 de abril de 2024

Aumento dos salários mínimos no sector privado varia de 150 a 2.183 meticais



O Governo anunciou, esta terça-feira, os novos salários mínimos nacionais para o sector privado. Os aumentos variam de 150 a 2.183 Meticais. As variações foram anunciadas logo após a sessão desta terça-feira do Conselho de Ministros

Depois de analisar as propostas saídas das discussões entre a OTM-Central Sindical e os “patrões”, no caso concreto a CTA, o Governo aprovou nesta terça-feira a nova tabela de salários mínimos.

Dos oito sectores de actividade analisados, o da pesca, mais concretamente da Kapenta, foi o que teve menor aumento. O salário mínimo do sub-sector aumentou em apenas 150 Meticais, tendo passado dos anteriores 4.791 para 4.941 Meticais.

É um aumento que está muito longe da proposta dos trabalhadores que era de um salário mínimo de pelo menos 30 mil Meticais, como forma de garantir a cesta básica, mas a realidade trouxe outros números, bem abaixo do desejado.

Outro dos sectores que tiveram, igualmente, aumento de salários mínimos relativamente baixos é o da indústria de extracção mineira, no qual encontramos as pessoas que trabalham nas salinas. O aumento do salário mínimo foi de 301 Meticais, passando assim de 6.034 Meticais para 6.335 Meticais.

Já o sector da pesca marítima, industrial e semi-industrial viu o seu salário mínimo a aumentar em 311 Meticais, tendo passado de 6.220 para 6.530 Meticais.

O sector que teve maior aumento do salário é o da indústria de extracção mineira, não para os que trabalham na exploração mineira, mas sim para os das grandes empresas, que têm um aumento do salário mínimo de 2.183 Meticais, ou seja, recebiam 12.020 Meticais e passam a receber, agora, 14.183 Meticais.

Para além da indústria de extracção mineira para as grandes empresas, outros sectores também foram bafejados pelos aumentos dos salários mais altos. Dentre eles contam-se quem trabalha no banco e nas seguradoras, que viram o seu salário subir em cerca de 1.820 Meticais, ou seja, passam dos anteriores 16.061 Meticais para 17.880 Meticais.

Nos outros sectores, os aumentos dos salários mínimos variam de 320 Meticais a 1500 Meticais.

Esses salários são apenas para os trabalhadores de empresas privadas. Lembre-se que na Função Pública, o salário mínimo aprovado recentemente é de cerca de 8.700 Meticais, quase duas vezes o salário mínimo mais baixo do sector privado que é de cerca de 4.900 Meticais.

O porta-voz do Governo diz que os salários ora anunciados são os possíveis no contexto actual do país.

Os novos salários mínimos começam a ser pagos no presente mês de Abril.

⛲ Opais 

Gustavo Mavie engrossa lista de voluntários para a sucessão de Nyusi

 


Enquanto se caminha a passos largos da data em que a Frelimo vai anunciar o seu candidato para as eleições gerais, aumenta o número de voluntários disponíveis para substituir Filipe Nyusi na Ponta Vermelha. Depois de Gabriel Júnior, o jornalista Gustavo Mavie vai, nesta terça – feira, 30 de Abril, manifestar o interesse em concorrer à presidência do partido dos “camaradas”.

Surpreendentemente, o empresário e deputado Gabriel da Barca Júnior, popularmente conhecido por “Filho do Povo”, anunciou, na segunda-feira, 29 de Abril, que depositou a sua candidatura junto do partido, aumentando para quatro o número de voluntários.

Antes de Gabriel Júnior, Samora Machel Júnior, General Hama Thay e José Pacheco assumiram a intenção de se candidatarem à sucessão de Filipe Nyusi à frente dos destinos do país.

Entretanto, nesta terça – feira, 30 de Abril, o jornalista Gustavo Mavie decidiu colocar o seu nome no dossiê da sucessão do famigerado “Empregado do Povo”.

“Gustavo Mavie apresenta hoje a sua manifestação de interesse em concorrer à Presidência do partido FRELIMO. O acto decorrerá na sede do partido na Cidade de Maputo, pelas 13 Horas e será precedido por uma conferência de imprensa”, lê-se na mensagem colocada a circular nos grupos de WhatsApp em que os jornalistas partilham agendas.

Refira-se que o candidato da Frelimo para próximas eleições gerais será conhecido no dia 03 de Maio 

⛲ Evidências 

EUA contra investigação do TPI sobre conflito na Faixa de Gaza

  


Os Estados Unidos da América não concordam que se faça uma investigação do conflito na Faixa de Gaza pelo Tribunal Penal Internacional. Os EUA dizem que o TPI não é competente nesta matéria. 

A Porta-voz da Casa Branca reagiu hoje à eventual emissão de mandados de captura em nome de dirigentes israelitas. Karine Jean-Pierre disse que para os EUA o TPI não tem competências para 

Segundo a imprensa internacional, Benjamin Netanyahu pediu ajuda ao presidente dos EUA, Joe Biden, durante uma ligação telefônica, para impedir a emissão daqueles mandados de captura.

Estes mandados poderiam visar o próprio Netanyahu, bem como o ministro da Defesa e o chefe de Estado-Maior.

Em 26 de abril, Netanyahu escreveu nas redes sociais que “a ameaça de deter militares e dirigentes da única democracia no Médio Oriente e do único Estado judaico no mundo era escandalosa” e criaria um “precedente perigoso”.

60 anos de “Nós matamos o cão-tinhoso” celebrados hoje em Simpósio em Maputo

 


“Nós matamos o cão-tinhoso” de Luís Bernardo Honwana soma este ano 60 anos da sua existência. Para selar a efeméride, a Universidade Pedagógica de Maputo vai acolher hoje um simpósio para discutir a sua importância para a actualidade sociocultural dos moçambicanos.

O “Simpósio 60 anos de Nós matamos o cão-tinhoso” vai contar com intervenções do escritor Luís Bernardo Honwana, do reitor e do director da Faculdade de Ciências da Linguagem, Comunicação e Artes da UP-Maputo, Jorge Ferrão e Paulino Fumo, respectivamente.

O evento inclui a participação de ensaístas que irão apresentar ao público o resultado das suas mais recentes pesquisas sobre a obra de Honwana. São os casos de Aurélio Cuna e Cremildo Bahule.

Durante o Simpósio 60 anos de Nós matamos o cão-tinhoso, será lançado O inventário da memória, organizado pelo ensaísta e jornalista José dos Remédios.

Trata-se de um livro que reúne ensaios de 18 autores distribuídos pelos seguintes países: Moçambique, Angola, Portugal, Brasil, Estados Unidos e Canadá.

O inventário da memória é um livro constituído por 18 ensaios, que perfazem 253 páginas. 

Terrorismo em Cabo Delgado força o deslocamento de 19 mil pessoas em Chiúre e Ancuabe

 


Os ataques e movimentações terroristas nas últimas semanas, nos distritos de Chiúre e Ancuabe, resultaram em 19.208 pessoas deslocadas à procura de locais seguros dentro da província de Cabo Delgado.

Os números são uma estimativa da Organização Internacional de Migração (OIM) que nos seus registos aponta que entre 17 a 26 de Abril foram registadas 16.366 pessoas deslocadas no distrito de Chiúre. Na sua maioria, as pessoas deslocaram-se para a sede do distrito.

No distrito de Ancuabe, a OIM registou 2.842 pessoas deslocadas, muitas das quais para a sede do distrito e outras para os centros de acolhimento em Metuge.

Entretanto, “Carta” apurou que, tanto em Chiúre como em Ancuabe, os deslocados, na sua maioria dependentes da actividade agrícola, queixam-se de falta de todo o tipo de assistência humanitária.

Refira-se que este movimento forçado para zonas seguras acontece numa altura em que as pessoas estavam empenhadas na colheita dos produtos agrícolas.

⛲ Cartamoz 

Florindo Nyusi apanhado no “tráfico de influências” - relatório


Florindo Nyusi, um dos filhos do Presidente Filipe Nyusi, desencadeou em 2017 um negócio de que pode ser enquadrado na esfera do tráfico de influências, na opinião de “Carta”. Em Maio de 2017, Florindo registou a Motil Moçambique Lda., e através dela, obteve licenças de pesca que permitiam a captura de camarão (120 toneladas), lagostim (30 toneladas), caranguejo (30 toneladas), peixes (30 toneladas), cefalópodes (24 toneladas) e lagosta (24 toneladas), mas ele não era proprietário de quaisquer navios de pesca, o que não é necessariamente um problema a luz da lei vigente.

Mas...um mês após o registo da Motil Moçambique, as suas licenças foram transferidas para a Nanjing Runyang Fishing Corporation, uma empresa de propriedade chinesa, em Junho de 2017. A revelação está estampada num exaustivo relatório que mapeia as operações das empresas chinesas de pesca em águas distantes (DWF-Distant Water Fishing) no sudoeste do Oceano Índico, cobrindo Madagascar, Moçambique e Tanzânia. 

O documento é da autoria da Environmental Justice Foundation (EJF) e foi divulgado no passado dia 11 de Abril. No caso de Florindo, o documento realça que, embora as condições em que a transferência das licenças da Motil para a empresa chinesa permaneçam obscuras, o Artigo 44 da Lei de Pescas de Moçambique estabelece como princípio claro que as licenças de pesca não podem ser transferidas.

Intitulado “Maré de Injustiça: exploração e pesca ilegal em navios chineses no sudoeste do oceano Índico”, o relatório mapeia a presença e as actividades do DWF chinês no sudoeste do Oceano Índico (SWIO), uma região notável por sua paisagem marinha rica em biodiversidade, que é uma tábua de salvação para as comunidades costeiras.

As descobertas do relatório mostram que, embora expressas em termos de Win-Win e desenvolvimento sustentável e benefícios coletivos da economia azul, as realidades a bordo de muitas embarcações no DWF da China estão em contradição direta com esses objetivos declarados.

A EJF realizou entrevistas com 16 pescadores que trabalhavam em arrastões de propriedade chinesa em Moçambique. Dos entrevistados, 56% relataram pesca ilegal em áreas proibidas, 50% relataram a captura deliberada para lesão de megafauna marinha vulnerável, 25% relataram o uso de artes de pesca ilegais, 88% relataram intimidação e ameaças, 81% relataram abuso físico e 69% relataram condições de trabalho e de vida abusivas, entre outros. 

⛲ Cartamoz 

Parlamento começa hoje a discutir novo pacote eleitoral

 


A Assembleia da República começa hoje a discutir o novo pacote eleitoral, que deverá guiar as VII Eleições Gerais, a realizarem-se no próximo dia 09 de Outubro. O novo pacote legislativo é composto por três projectos de lei e resulta da revisão imposta pelas bancadas parlamentares da oposição (Renamo e MDM) ao Parlamento, com objectivo de promover maior transparência nas eleições presidenciais e legislativas deste ano.

O primeiro documento a ser discutido esta terça-feira é o Projecto de Revisão da Lei nº 2/2019, de 31 de Maio, relativa à eleição do Presidente da República e dos Deputados, devendo seguir-se o Projecto de Revisão da Lei nº 3/2019, de 31 de Maio, que rege a eleição dos Membros da Assembleia Provincial e do Governador de Província e, por fim, o Projecto de Revisão da Lei nº 4/2019, de 31 de Maio, que define os princípios, normas de organização, competências e funcionamento dos órgãos executivos de governação descentralizada provincial.

Lembre-se que a discussão dos três documentos estava, inicialmente, agendada para o dia 24 de Janeiro, durante a realização da VII Sessão Extraordinária do Parlamento (que aprovou a nova lei do recenseamento eleitoral), porém, foi travada pela bancada parlamentar da Renamo, alegando divergências entre a convocatória da referida sessão e os documentos partilhados com os 250 deputados, por um lado, e, por outro, que o pacote eleitoral é algo complexo, pelo que se devia criar uma Comissão para elaboração de um texto consensual, uma proposta acolhida e posta em prática no próprio mês de Janeiro.

Quatro meses depois do Grupo de Trabalho Parlamentar para a elaboração do Anteprojecto de Revisão do Pacote Eleitoral (liderado por Ana Rita Sithole e que inclui deputados da Renamo e do MDM) ter iniciado as suas funções, os deputados vão agora discutir, em sessão plenária, os três projectos, que deverão guiar as VII Eleições Presidenciais e Legislativas e as IV Eleições das Assembleias Provinciais.

Entre as inovações que o novo pacote eleitoral tenta introduzir, a pedido da oposição, está o fim da proibição de pesquisas de opinião durante a campanha e processo de votação; a introdução de cabines de votação transparentes; e a não detenção dos delegados de candidatura antes da contagem dos votos. A oposição exige ainda a transmissão, em directo, da contagem dos votos, através das redes sociais dos delegados de candidatura e a aplicação de penas pesadas contra os Presidentes das Mesas de Votos envolvidos em cenas de fraude.

Para além dos procedimentos a ser seguidos para o alcance da verdade eleitoral, o novo pacote eleitoral deverá rever as datas para apresentação das candidaturas a Presidente da República, a Deputado, a Governador da Província e a Membro da Assembleia Provincial, tal como já havia proposto a bancada parlamentar da Frelimo, em Janeiro último.

A efectivar-se a proposta da bancada maioritária,a Comissão Nacional de Eleições (CNE) deverá proceder com a alteração do calendário eleitoral, devendo alterar, por exemplo, o prazo para entrega das candidaturas a Presidência da República e a deputado. A proposta entregue pela Frelimo indica que as candidaturas devem ser entregues até 106 dias antes da eleição (contra os actuais 120), o que, nas contas da “Carta”, deverão ser entregues até ao dia 25 de Junho de 2024, visto que a eleição decorre a 09 de Outubro. 

Greve dos profissionais de saúde provoca drama em algumas unidades sanitárias

 


Arrancou, hoje, em todo o país, a greve dos profissionais de saúde, com a previsão de durar 30 dias, até que as suas preocupações sejam atendidas. Como consequência, houve morosidade e falta de atendimento nos centros de saúde, e alguns deles até estavam fechados.Longa espera por atendimento. Pacientes obrigados a regressar à casa sem ser assistidos. Desespero total de quem, muito cedo, se dirigiu a algumas unidades sanitárias na capital do país.

Mais uma vez, os profissionais de saúde zangaram-se e, como resultado, reavivaram situações em que os nervos e o tom dos pacientes eram evidentes face à falta de atendimento.

No Hospital Provincial da Matola, centenas de pacientes, que procuravam por consultas externas, tiveram de esperar durante horas para serem atendidos. Cada um com a sua enfermidade, mas com a mesma reclamação: fraco atendimento.

Do lado de fora, já com menos pessoas, a situação parecia ser diferente. Na verdade, a única diferença estava mesmo no número de pessoas, pois a reclamação continuava igual. Algumas pessoas choravam pelo facto de não poderem ser atendidas. Choro de quem sente, não só por si, mas por outros pacientes e pelos próprios profissionais de saúde.

Mas nem tudo estava mal durante o período da manhã. Houve quem chegou e em pouco tempo já saía para casa, após ser atendido.

Os problemas iam-se estendendo. A enchente registada podia ser justificada pelo facto de alguns pacientes estarem a sair de outras unidades sanitárias que não estavam a funcionar, segundo relatou Cristina Nhantumbo.

Noutro ponto da Província de Maputo, em Boquisso, o centro de saúde com o mesmo nome também funcionou “a meio gás”.

O cenário era caracterizado por bancos vazios, a farmácia não funcionou e o técnico até esteve lá durante a manhã, mas apenas para tirar os medicamentos essenciais para os serviços de consulta que estariam em funcionamento.

A consulta de crianças também estava encerrada, muitos pacientes foram orientados para voltarem para casa, por pessoas aparentemente não identificadas. Foi o que aconteceu com Osvaldina Jussi.

No Centro de Saúde da Matola 2, a greve também teve impacto. Os bancos onde os pacientes deviam aguardar a vez de serem atendidos estavam vazios.

Segundo a médica-chefe da Província de Maputo, Celestina da Conceição, apesar de os profissionais terem aderido à greve, a luta era garantir que os pacientes fossem atendidos.

Em Gaza, os profissionais também aderiram à greve, tendo havido pacientes que foram obrigados a regressar à casa.

Por volta das 14h00, o “O País” escalou o Centro de Saúde de Bagamoyo, na Cidade de Maputo, onde a médica-chefe distrital, Germina Jauana, garantiu que a situação estava controlada. Mas os pacientes desmentiram a sua versão, denunciando falta de profissionais de saúde no local.

Por exemplo, Zacarias Mandlate, paciente, ficou horas a fio à espera do atendimento… sem sucesso.

A directora distrital de Saúde até tentou acalmar os pacientes, mas estes não quiseram dar-lhe ouvidos. Estavam cansados, de tal forma que acompanharam o jornalista do “O País” para mostrarem o que de facto se passava.

No Hospital Geral José Macamo, dados indicam que, para o banco de socorros, estavam escalados 17 profissionais e todos estiveram presentes. Na ginecologia e sala de partos, os 28 profissionais escalados também estiveram lá.

Nas consultas externas e na estomatologia, também não houve problemas, pois os 26 profissionais que deveriam trabalhar não faltaram.

No berçário, na pediatria e no laboratório também não houve faltas. Os pacientes disseram que não houve anomalias no atendimento.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

EUA acusam cinco unidades do exército israelita de abusos na Cisjordânia



Os Estados Unidos determinaram que cinco unidades do Exército israelita cometeram abusos contra palestinianos na Cisjordânia, antes do ataque do Hamas em outubro contra Israel, divulgou hoje o Departamento de Estado norte-americano.

EUA acusam cinco unidades do exército israelita de abusos na Cisjordânia

Quatro destas unidades tomaram "medidas corretivas" para eliminar a perspetiva de sanções pelos Estados Unidos, revelou o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel.

Washington e o Governo israelita continuam conversações sobre uma quinta unidade do Exército, acrescentou a mesma fonte.

⛲ Ao minuto 

ÚLTIMA-HORA: Gabriel Júnior disponivel para concorrer à Presidência

 


É mais uma figura proeminente dentro do Partido Frelimo que acaba de assumir publicamente que quer concorrer à presidência da República, depois de Samora Machel Júnior, António Hama Thai, José Pacheco e outros, hoje foi a vez do Deputado, Presidente da Federação Moçambicana de Boxe e PCA da TV Sucesso, Gabriel Xavier da Barca Júnior.

Segundo uma publicação feita por si na sua página oficial do Facebook com o codinome “Filho do Povo”, que o “carismático apresentador de televisão e arrastador de massas”, manifestou a sua vontade de concorrer à presidência do País. Júnior disse “muito obrigado, gente. Hoje é um daqueles dias em que estou a sair do meu partido para mostrar toda a minha disponibilidade para concorrer à presidência do meu País. Sonho é sonho, um abraço.”

Este anúncio surge numa altura em que faltam quatro dias para que o Comité Central da Frelimo se reúna em sessão extraordinária na Matola, onde a agenda é única: a escolha do candidato presidencial para às eleições gerais, presidenciais, legislativas e da Assembleia provincial, onde grande parte dos interessados continuam escondidos e não assumem publicamente suas pretensões.

Gabriel Júnior é segundo membro influente do Partido Frelimo que assume publicamente a sua pretensão de substituir Filipe Jacinto Nyusi que dirige os destinos do País e do Partido Frelimo desde 2015 para cá. Ainda na sua página de Facebook, o Filho do Povo escreveu o seguinte:

“Povo Moçambicano! Quero informar que manifestei ao meu Partido a minha disponibilidade para constar entre os pré-candidatáveis, entreguei a minha documentação para o efeito. É certo que com o filho do povo é vitória limpa, folgada e o nosso povo feliz, mas não depende só de querer, depende de quem o órgão decidir, esta decisão deve ser respeitada e celebrada, a minha parte está feita com a vossa bênção. Viva Moçambique”, escreveu Júnior.

⛲ INTEGRITY 

Cerca de 50 mil de profissionais de saúde aderiram à greve

 


Mais de 50 mil profissionais de saúde em Moçambique aderem à greve. As negociações com o Governo estão em curso, revela o presidente da APSUSM, Anselmo Muchave.

Mais de 50 mil profissionais de saúde aderiram à greve iniciada hoje, disse o presidente da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) à Lusa, referindo que decorrem conversações com o Governo.

"Sendo o primeiro dia da greve temos quase 70% de adesão (...) são cerca de 50 mil profissionais que aderiram", disse Anselmo Muchave.

Segundo o responsável, a greve está a ter "muito boa adesão" e espera-se que até quarta-feira todos os 65.000 profissionais de saúde membros da APSUSM adiram à paralisação, enquanto decorrem as conversações com o Governo, que arrancaram na manhã de hoje.

"As negociações continuam, mas nós com o pé firme de que só voltamos já com tudo resolvido e organizado, principalmente no que se refere às dificuldades que os pacientes [enfrentam]", referiu Muchave.

 A greve dos funcionários e agentes da saúde vai ser realizada por 30 dias prorrogáveis, segundo a APSUSM, com os funcionários a reivindicarem melhores condições de trabalho, e o representante referiu que não vão ceder a novas propostas do Governo para a suspender.

Debate: Braço de ferro entre médicos e Governo moçambicano

 "Fazer greve não é um luxo, exigências não é um favor. Nós estamos a exigir um cuidado para o próprio povo, mas o povo também tem de parar e analisar aquilo que está a acontecer", disse o presidente da APSUSM.

O Ministério da Saúde (Misau) de Moçambique afirmou hoje "não haver motivos" para o reinício desta greve,e garantiu que vai "assegurar a continuidade da prestação de serviços de saúde a` população".

"O Misau entende não haver motivos para a convocação da paralisação supracitada e reitera que o diálogo deve continuar a ser a forma de resolução dos desafios no setor da Saúde", lê-se num comunicado a propósito do início desta greve.

Incumprimento governamental

O regresso à greve tinha sido marcado para 28 de março, mas esta foi suspensa um dia antes na sequência de conversações com o Governo moçambicano e que culminaram com o cumprimento de alguns pontos da reivindicação, como o enquadramento dos profissionais de saúde, visitas de monitorização às unidades hospitalares e a resolução das irregularidades no pagamento de subsídios, referiu na altura a APSUSM.

Passados quase 30 dias depois da suspensão da greve, os profissionais de saúde moçambicanos voltaram a queixar-se do incumprimento governamental e da não realização das visitas de monitorização do cumprimento dos acordos entre as partes, referindo que os hospitais "estão piores que no início do diálogo"

"Aquando do anúncio da greve dissemos em viva voz que as nossas unidades sanitárias se ressentem gravemente da falta de material médico-cirúrgico e hospitalar e medicamentos. O Governo assumiu o compromisso de inverter esta situação, mas infelizmente as nossas unidades sanitárias estão piores que no início do nosso diálogo", lê-se no documento da associação, sobre esta nova paralisação.

Em causa estava uma negociação que esteve em curso em 2023 entre o Governo moçambicano e a APSUSM, uma associação que abrange cerca de 65.000 profissionais e que esteve em greve entre agosto e novembro de 2023, por melhores condições de trabalho no setor público.

Queixam-se da falta nos hospitais de medicamentos, camas e ambulâncias, bem como de equipamentos de proteção individual não descartável, que vai "obrigando os funcionários a comprarem do seu próprio bolso".

⛲ Dw

Capitão do exército alemão admite espionagem para a Rússia

 


 oficial, com ligações ao partido de extrema direita AfD, disse que forneceu informações a um serviço de inteligência russo por medo de uma escalada nuclear na guerra de Moscou na Ucrânia.

O arguido e o seu advogado, fotografados de costas, olham para a bancada dos juízes no julgamento no tribunal de Oberlandsgericht, em Düsseldorf. 29 de abril de 2024.

Um membro da Bundeswehr alemã foi julgado na segunda-feira na cidade de Düsseldorf, no oeste do país, acusado de atividades de espionagem em nome da Rússia e de vazamento de segredos de Estado. 

No início do julgamento, o réu admitiu ter espionado para a Rússia. Ele disse que suas ações foram motivadas pelo medo de uma escalada nuclear em meio à guerra da Rússia na Ucrânia.

O oficial foi preso em 9 de agosto do ano passado e as acusações contra ele foram tornadas públicas em 19 de março . 

O réu (ocultado na foto por um pedaço de papel próximo à lente da câmera) fala com seu advogado no tribunal. Düsseldorf, 29 de abril de 2024.O réu (ocultado na foto por um pedaço de papel próximo à lente da câmera) fala com seu advogado no tribunal. Düsseldorf, 29 de abril de 2024.

Quais são as acusações contra ele?

O réu é acusado de fazer ofertas repetidas e não solicitadas de cooperação, a partir de maio de 2023, tanto no consulado da Rússia em Bona como na sua embaixada em Berlim . 

Ele supostamente já forneceu algumas informações confidenciais durante essas reuniões. 

Segundo os promotores, ele também fotografou antigos documentos de treinamento relacionados a sistemas de munições e tecnologia aeronáutica e colocou o material na caixa de correio do consulado russo em Bonn.

Os promotores dizem que não há evidências de que ele tenha recebido pagamento. 

Alemanha prende suposto espião que trabalhava para a Rússia

O que ele disse ao tribunal?

O homem de 54 anos disse que as acusações contra ele eram “amplamente” precisas.

O conteúdo que viu “presumivelmente no TikTok” o levou a entrar em contato com o consulado russo. Ele disse que seguiu no TikTok um influenciador pró-Rússia afiliado ao partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) , embora não tivesse certeza de qual conteúdo se tratava. 

Segundo seu relato, ele estava preocupado com a segurança de sua família no caso de um ataque nuclear. O oficial disse que, portanto, procurou contato com as autoridades russas para saber “quando iria explodir”.

“Eu só vi desta forma”, disse ele ao tribunal. 

O policial acrescentou que se arrependia de sua ação e que estava em mau estado mental no momento. 

O homem, com patente de capitão, havia trabalhado nas instalações de equipamentos, tecnologia e suporte em serviço da Bundeswehr em Koblenz.

A instalação é responsável por equipar as forças armadas alemãs, bem como por desenvolver, testar e adquirir novos equipamentos e tecnologias. 

Mais ou menos na mesma altura da sua cooperação com as autoridades russas, ele também solicitou a adesão à AfD. O tribunal disse que seu pedido foi autorizado em julho de 2023. 

Bundeswehr e tecnologia militar em foco desde a invasão da Ucrânia

A invasão da Ucrânia pela Rússia em Fevereiro de 2022 teve impactos importantes e mistos na Alemanha e nas suas forças armadas. 

Provocou provavelmente a tentativa mais séria em anos para aumentar os gastos com a defesa e a prontidão militar , depois de planos semelhantes de governos anteriores terem produzido poucos resultados.

Mas também lançou uma nova luz sobre os problemas do exército com recrutamento, aquisição e prontidão . 

E rapidamente a questão de saber que armamento a Alemanha poderia enviar para apoiar a Ucrânia começou a dominar as manchetes no país e, por vezes, no estrangeiro.

⛲ Dw

Ossufo Momade quer indemnização do Estado a vítimas de naufrágio com 98 mortos



Ossufo Momade, presidente da Renamo.

O presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, maior partido da oposição), Ossufo Momade, defendeu esta segunda-feira que o Estado deve indemnizar as vítimas do naufrágio em Nampula, em 7 de abril, em que morreram pelo menos 98 pessoas.

"O Governo deve indemnizar as famílias das vítimas do naufrágio e deve, igualmente, ser responsabilizado pela sua negligência. Apelamos à ação imediata da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, assim como o Provedor de Justiça para abrir um inquérito e responsabilizar o Estado", disse Ossufo Momade, numa declaração, após visitar Nampula no fim de semana.

"Na ocasião, visitámos, na cadeia, o proprietário da embarcação e os respetivos marinheiros que, no nosso entender, não deviam estar na cadeia porque aquando do incidente estavam apenas a prestar socorro à população aflita e procurando refúgio na Ilha de Moçambique. Nesta conformidade, ouvimos de perto as motivações do naufrágio e deixámos a promessa de criação de condições para a assistência jurídica dos mesmos", apontou.

⛲ Cm

Moçambique é opção para melhorar indústria alimentar em Cuba

 


Cuba quer a ajuda de Moçambique para melhorar a situação alimentar e espera contribuir na capacitação de pessoal em diversas áreas, com destaque para saúde, tecnologias e desporto. A informação foi avançada, esta segunda-feira, pela vice-ministra da Indústria Alimentar do país da América do Norte.

Dados da Organização das Nações Unidas revelam que Cuba importa cerca de 80 por cento do que consome e tem limitações financeiras para importar bens. Por isso, a vice-ministra da Indústria Alimentar daquele país quer ajuda de Moçambique para reverter o cenário.

“Temos de ter em conta os benefícios que Moçambique tem, que sabemos que podem contribuir para melhorar a nossa situação em relação às questões alimentares em Cuba”, disse Miralys Blanco, vice-ministra da Indústria Alimentar.

Por sua vez, a vice-ministra da Indústria e Comércio, Ludovina Bernardo, levantou a necessidade de dar seguimento ao acordo assinado entre os dois países em 2023, que pressupõe a troca de experiências no ramo da indústria alimentar.

“A senhora vice-ministra vai fazer o seguimento daquilo que foi acordado em termos de acções e, também, no nosso sector, essa troca de experiências no âmbito da indústria alimentar, com maior ênfase para a indústria de processamento de cereais, que teremos, agora, a honra e o privilégio de levar essa delegação a visitar”, sustentou Ludovina Bernardo, vice-ministra da Indústria e Comércio.

Ademais, o Executivo avança que vai, igualmente, materializar as decisões tomadas ao mais alto nível por ambos os Governos, com destaque para a capacitação de moçambicanos em diferentes sectores.

“A elaboração de um plano de acções específicas, para além de instrumentos sectoriais que foram sectores de interesse mútuo, não só a nível do sector da indústria, do comércio, mas também de outros sectores, como o sector de pescas, o sector da ciência e tecnologia, o sector de saúde para as acções de capacitação”, acrescentou a vice-ministra.

Os intervenientes falavam após um encontro de trabalho, na Cidade de Maputo, entre delegações dos dois países.

⛲ O país 

Não haverá recarga credelec a partir das 21 horas

 


O Serviço Credelec ficará indisponível, a partir das 21horas de hoje até às 10 de amanhã, para permitir a migração de todos os dados dos clientes do antigo para o novo sistema.

De acordo com um comunicado da Eletricidade de Moçambique (EDM), que a FOLHA DE MAPUTO teve acesso, o acto ocorre no âmbito da implementação do projecto de ampliação e modernização das infra-estruturas técnicas que suportam o sistema.

Com esta solução, a EDM pretende dar maior fluidez e flexibilidade do processo de venda de energia, contribuindo para satisfazer, em tempo real, as necessidades dos clientes.

Assim, a empresa Electricidade de Moçambique (EDM) recomenda a todos os clientes que façam a compra de energia antecipadamente nas lojas da empresa, através das plataformas digitais ou nos revendedores credenciados.

Moçambola 2024: “Touros” imparáveis

 


A Associação Black Bulls continua a assinar boas prestações no recém-iniciado Moçambola. Os “touros” somam duas vitórias em igual número de jogos, liderando, dessa forma, a maior prova futebolística nacional, com seis pontos.

Na abertura da segunda jornada, no sábado, a Black Bulls recebeu e venceu o Baía de Pemba, por esclarecedores três bolas sem resposta, numa partida em que o capitão dos “touros”, Kadre, foi a figura de destaque ao apontar dois golos. Victor assinou o terceiro tento da equipa orientada pelo técnico português, Hélder Duarte.

Na próxima jornada, o campeão de 2021 desloca-se a Nampula para defrontar o Ferroviário local, que, na presente ronda, arrancou uma vitória importante no sempre difícil terreno da Associação Desportiva de Vilankulo, por uma bola sem resposta.

Os “locomotivas” da capital do Norte seguem na terceira posição, com os mesmos seis pontos que o líder Black Bulls. No “clube” dos totalistas está também a União Desportiva do Songo, que soma duas vitórias ao cabo de duas jornadas.

Os “hidroeléctricos” voltaram a ser eficientes, desta feita diante do Ferroviário de Lichinga, assinando uma vitória caseira por 2-0, mesmo resultado com que “despacharam” o Textáfrica de Chimoio na ronda inaugural do Moçambola. A UDS soma seis pontos na segunda posição.

Na ronda que se segue, os “hidroeléctricos” vão medir forças com o Costa do Sol, numa partida que se espera que seja apetecível. O regressado Desportivo de Nacala, de Carlos “Caló” Manuel, é, para já, a equipa sensação do Moçambola.

Os representantes da cidade portuária de Nacala foram, mais uma vez, certeiros. Depois da vitória na primeira jornada sobre o primodivisionário Brera Tchumene FC, os “canarinhos” receberam e venceram o Textáfrica de Chimoio, por três bolas a duas. A equipa do Caló ocupa a quarta posição, com seis pontos, e vai defrontar o Ferroviário de Lichinga na terceira jornada.

COSTA DO SOL FELIZ NO CLÁSSICO

No tradicional e sempre clássico do país, o Costa do Sol levou a melhor sobre o Ferroviário de Maputo, vencendo à tangente, por 1-0. Ali Abudo foi o herói da partida, ao apontar o único golo. Os “canarinhos” ocupam a quinta posição, com três pontos. 

A vitória da equipa “canarinha” serviu para serenar os ânimos dos adeptos, que, depois da derrota diante da Black Bulls, apontaram o dedo acusador para a equipa da arbitragem chefiada por Adriano Alfinar, por alegada má actuação. Esse facto fez com que a Liga Moçambicana de Futebol (LMF), através do Conselho de Disciplina, aplicasse uma multa de 10 mil Meticais ao clube.

Os “locomotivas” da capital continuam sem encontrar o caminho certo para as vitórias, somando duas derrotas. O Ferroviário está relegado à desprestigiante décima posição sem nenhum ponto, devendo, na terceira jornada, deslocar-se a Pemba a fim de enfrentar o Baía, equipa que está com o orgulho ferido após a derrota diante da Black Bulls.

O campeão nacional, Ferroviário da Beira, também continua em “maus lençóis”. Os “locomotivas” do Chiveve vivem um momento de desacerto. Depois da derrota diante do seu homónimo de Nampula na abertura do Moçambola, a equipa orientada pelo luso-moçambicano, Daúto Faquirá, voltou a claudicar mesmo jogando em casa.

O Ferroviário da Beira não foi para além de um empate sem abertura de contagem diante do Brera Tchumene FC, somando o seu primeiro ponto na prova. O campeão nacional recebe a Associação Desportiva de Vilankulo na terceira jornada, numa partida que se pode considerar de dois aflitos.

Ultrapassada meta de recenseamento de moçambicanos na África do Sul

 


Dados preliminares apontam que foram inscritos mais de 203 mil moçambicanos nas nove províncias sul-africanas.

As projecções iniciais do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) apontavam para o registo de um universo de cerca de 200 mil moçambicanos em idade eleitoral na África do Sul, escreve o sítio da Rádio Moçambique.

A jurisdição do consulado de Joanesburgo, que abarca as províncias de Free State e North West e partes de Gauteng, foi a que mais moçambicanos em idade eleitoral recenseou.

O cônsul geral de Joanesburgo, Guilherme Tamele, diz que a adesão dos moçambicanos ao recenseamento superou as expectativas.

Nas províncias de Limpopo e Mpumalanga, o recenseamento eleitoral é descrito como tendo decorrido normalmente.

O cônsul-geral de Mpumalanga, Cristóvão Gemo, diz que o sucesso do processo se deveu à entrega dos brigadistas e das lideranças das comunidades de moçambicanos.

Desafiante foi também o recenseamento na província de Kwazulu-Natal, tal como referiu o cônsul de Moçambique em Durban, Isac Matola.

Nas províncias Cabo Oriental, Ocidental e do Norte, o processo arrancou com alguns constrangimentos, entretanto ultrapassados, tal como referiu a cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio.

Na África do Sul, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral tinha em funcionamento 209 postos de recenseamento, assistidos por 161 brigadas fixas e 48 brigadas móveis.

Dezenas de jovens ganham bolsas de estudo na Matola

 


A empresa Mozal vai proceder à entrega, esta terça-feira, de 78 Bolsas de Estudo a raparigas do Ensino Técnico Profissional do ramo industrial (nos cursos de Mecânica e Electricidade) do Instituto Industrial e Comercial da Matola e do Instituto Industrial e de Computação Armando Emilio Guebuza.

As bolsas fazem parte do Projecto Mulher na Indústria, uma iniciativa implementada pela Mozal em 2018 com objectivo de capacitar e inserir a mulher nas actividades do sector industrial onde a sua participação é relativamente baixa.

Desde a sua implementação em 2018, o Projecto Mulher na Indústria já atribuiu um total de 282 bolsas de estudo às jovens das comunidades locias. Deste universo 162 foram destinadas para raparigas no ensino técnico profissional e 120 bolsas para raparigas do ensino superior em cursos Engenharia na UEM.

As bolsas incluem pagamento de propinas até ao fim do curso, material escolar, subsídio mensal para transporte e outras despesas académicas.

A Mozal acredita que a formação é um dos factores determinantes para o desenvolvimento de habilidades humanas e técnicas necessárias para o aumento dos níveis de empregabilidade e de geração do autoemprego em prol do desenvolvimento do nosso País.

19 mortos em Rafah durante ataque do exército israelita



Israel mata 19 palestinos e deixa uma dezena de feridos em ataque feito contra a cidade de Rafah, durante a noite de domingo. O ataque ocorreu dois dias depois do governo israelita ter ameaçado uma operação militar se Hamas não libertasse os reféns.

O Governo Israelita já havia comunicado que a libertação dos reféns era a condição fundamental para a suspensão da operação militar em Rafah, sul da faixa de Gaza. No sábado, Israel emitiu um aviso a Hamas por via do governo egípcio, dizendo que iria lançar novos ataques se o grupo palestiniano não libertasse os reféns e que aquela era a última oportunidade de negociação dos reféns em sua posse antes do início da ofensiva. O aviso não especificava o prazo da última oportunidade de negociações de paz dada a Hamas, mas segundo as agências internacionais de notícias, os soldados israelitas já se encontravam a tomar posições nas imediações de Rafah. 

Antes das agências internacionais de notícias, noticiaram qualquer qualquer resposta por parte do movimento Hamas, o exército Israelita na noite de domingo matou pelo menos 19 palestinianos em bombardeamentos e fez uma dezena de feridos graves em Rafah. O bombardeamento atingiu palestinianos em suas casas no sul, centro e leste da cidade.

 O exército israelita lançou uma ofensiva contra o enclave palestiniano na sequência dos atentados do movimento islamita Hamas a 07 de outubro, que causaram 1.200 mortos.

África do Sul mantém suas forças em Cabo Delgado para garantir hegemonia

 


O pesquisador João Feijó e o analista de política Paulo Uache dizem que a extensão da missão dos soldados sul-africanos em Cabo Delgado se deve à intenção de garantir a paz para melhor ambiente de negócios entre os dois países, entretanto, vislumbra-se também um cenário de luta pela hegemonia no continente.

A retirada da missão da SAMIM que combate o terrorismo em Cabo Delgado desde 2021 é vista como indícios do enfraquecimento da batalha contra os insurgentes que o país trava há quase sete anos. Ora, acerca da extensão da missão dos soldados sul-africanos para até 31 de Dezembro próximo, o investigador João Feijó entende que poderá ser crucial, sob o ponto de vista de não permitir o retorno dos terroristas às zonas já libertadas. Contudo, o analista não descarta a possibilidade de haver outros interesses.

“África do Sul tem um grande interesse em Moçambique, necessita dos recursos naturais, portos e mão de obra para o desenvolvimentos dos seus projectos. Então, é normal que queira controlar politicamente o que se passa no país e garantir a sua presença, sobretudo porque esta presença é mais sentida na região Sul e vai diminuindo na medida em que entramos para o Norte”, afirma Feijó.

Para o analista, a permanência de Ruanda e da África do Sul pode ter motivações políticas.

João Feijó entende que “há aqui um espaço de competição pela influência e hegemonia. Sem dúvidas, estamos nesta situação: duas grandes potências que disputam entre si, não só a zona de influência política, mas também a zona de controlo de segurança e, depois, a obtenção de contratos periféricos ao gás”.

Por sua vez, o analista de política externa, Paulo Uache, olha para a decisão do Governo sul-africano como uma forma de se impor ao nível do continente e diminuir forças ao Ruanda, que tem vindo a ganhar espaço no teatro operacional norte.

Para que o seu estatuto não fique beliscando, Uache entende que “África do Sul sente a necessidade de permanecer. Ademais, a razão mais forte é que a permanência do Ruanda, sendo um país da África Central minúsculo no teatro operacional norte enquanto as forças da SAMIM se movimentam, pode significar tomada de poder e controlo da região”, acredita.

O analista da política externa alerta para as consequências financeiras que podem advir da permanência dos mais de 1500 soldados sul-africanos, uma vez que a extensão acontece fora da plataforma da SADC. O certo é que serão necessários mais de 980 milhões de rands, o correspondente a mais de 3,5 mil milhões de Meticais.

O ministro da Defesa Nacional disse, na passada quinta-feira, que o Governo desconhece a nobre intenção da África do Sul, uma vez que ainda não recebeu informação oficial, um aspecto que leva à divergência de opiniões entre analistas.

Se para João Feijó a falta de conhecimento da informação por parte do Governo significa desleixo e falta de vontade, para Paulo Uache, a resposta de Cristovão Chume à imprensa pode ter sido uma forma de esquivar e deixar que seja o próprio Presidente da República a dar a informação, na qualidade do comandante-chefe das Forças de Defesa e Segurança.

domingo, 28 de abril de 2024

EUA e Reino Unido condenam criminalização da homossexualidade no Iraque

 


Os Estados Unidos e o Reino Unido condenaram hoje a aprovação da criminalização das relações homossexuais e das expressões transgénero no Iraque, que também alarmou organizações de direitos humanos.

Oparlamento iraquiano aprovou, no sábado, alterações à lei contra a prostituição, de forma a incluir a criminalização das relações homossexuais e das expressões transgénero, que a partir de agora terão penas até 15 anos de prisão.

A nova lei já provocou reações diplomáticas e o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA afirmou que representa uma ameaça àqueles "que estão em maior risco na sociedade iraquiana" e "pode ser usada para dificultar a liberdade de expressão".

Citado em comunicado, Matthew Miller alertou que a legislação poderá afastar o investimento estrangeiro e referiu que "as coligações empresariais internacionais já indicaram que tal discriminação no Iraque prejudicará os negócios e o crescimento económico do país".

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, se pronunciou, classificando a lei como "perigosa e preocupante".

Apesar de ser um tabu na conservadora sociedade iraquiana, e de vários líderes políticos terem lançado anteriormente campanhas anti-LGBTQ+, não existia uma lei que criminalizasse a homossexualidade no país.

A nova legislação foi aprovada no sábado como uma alteração à lei contra a prostituição e impõe penas de prisão de 10 a 15 anos para relações entre pessoas do mesmo sexo e de um a três anos a quem for submetido a cirurgias de mudança de sexo, bem como o médico que as realize.

Também proíbe qualquer organização que promova "desvios sexuais", impondo uma pena de pelo menos sete anos e uma multa não inferior a 10 milhões de dinares (cerca de 7.600 dólares), e prevê punições para qualquer homem que apresente "comportamento afeminado".

Um projeto anterior, que acabou por não ser aprovado, previa a pena de morte para relações entre pessoas do mesmo sexo.

O parlamento iraquiano justificou as alterações com a necessidade de "preservar a decência moral na sociedade iraquiana dos apelos à homossexualidade que invadiram o mundo" e face à "ausência de legislação" no país que "puna dissuasivamente os atos homossexuais".

Num comunicado, o presidente em exercício da Câmara Baixa, Mohsen Al-Mandalawi, disse: a votação é "um passo necessário para proteger a estrutura de valores da sociedade" e para "proteger os nossos filhos dos apelos à depravação moral e à homossexualidade".

Rasha Younes, investigadora do Programa de Direitos LGBT da Human Rights Watch, apontou que a aprovação da lei "carimba o terrível histórico do Iraque de violações de direitos contra pessoas LGBT e é um sério golpe aos direitos humanos fundamentais, incluindo os direitos à liberdade de expressão e de associação, privacidade, igualdade e não discriminação".

Um relatório divulgado pela organização em 2022 acusou grupos armados no Iraque de raptar, violar, torturar e matar pessoas homossexuais, bissexuais e transexuais com impunidade e o governo iraquiano de não responsabilizar os responsáveis.

⛲ Ao minuto 

Atleta morreu na maratona de Aveiro após paragem cardiorrespiratória

 


Um atleta de 43 anos que participava hoje na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

Atleta morreu na maratona de Aveiro após paragem cardiorrespiratória

Segundo a fonte, o incidente ocorreu ao quilómetro 33, a vítima foi assistida no local e transportada ainda com vida para o hospital onde acabou por morrer.

O atleta era português, residente na Grande Lisboa, acrescentou.

O vencedor da maratona foi o marroquino Mohamed Chaaboud, com o tempo de 02:09:19.290.

O atleta português melhor classificado nesta prova foi Carlos Costa que chegou à meta em quinto lugar.

A maratona levou a Aveiro mais de 20 mil pessoas, de 91 nacionalidades diferentes.

Organizada pela Global Sport, promovido pelo Município de Aveiro e Turismo do Centro de Portugal e com o apoio do Município de Ílhavo, a prova dividiu-se em quatro distâncias: a maratona, 42 quilómetros, a meia-maratona, 21 quilómetros, corrida, 10 quilómetros, e a caminhada, 05 quilómetros.

⛲ Ao minuto 

Geny Catamo convidado de honra no jantar “presidencial” em Portugal

 


O internacional moçambicano Geny Catamo, actualmente a evoluir no Sporting Clube de Portugal, foi um dos convidados de honra do jantar organizado pela comitiva do Presidente da República, Filipe Nyusi, naquele país do velho continente.

Geny Catamo, um dos indiscutíveis de Rúben Amorim na presente temporada, fez-se acompanhar pelo presidente leonino, Frederico Varandas, no jantar que decorreu no restaurante Zambeze, em Lisboa.

O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa estava noutra cerimônia no mesmo espaço e aproveitou a ocasião para trocar dedos de conversa com a comitiva do Sporting que estava no jantar presidencial.

Refira-se que Nyusi encontra-se em Portugal no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

⛲ Evidências 

Universidade de Coimbra apoia formação e governação corporativa na bolsa moçambicana



Memorando de entendimento foi assinado em 24 de abril, durante o Fórum de Negócios Moçambique - Portugal, que decorreu em Lisboa.

A Universidade de Coimbra, em Portugal, vai colaborar com a Bolsa de Valores de Moçambique (BVM) na formação de recursos humanos e governação corporativa, conforme memorando de entendimento assinado entre as duas partes.

De acordo com informação da universidade portuguesa consultada este domingo pela Lusa, o memorando de entendimento foi assinado em 24 de abril, durante o Fórum de Negócios Moçambique - Portugal, que decorreu em Lisboa, e prevê "o estabelecimento de cooperação académica, científica e cultural".

A iniciativa dá "foco prioritário para a colaboração na área económica, jurídica, gestão, contabilidade e auditoria, e tecnologias de comunicação e informação", refere a mesma informação.

Assinado pelo reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, e pelo presidente do conselho de administração da BVM, Salim Cripton Valá, o acordo envolve ainda "o desenvolvimento de ações de capacitação de recursos humanos, participação conjunta em eventos académicos e atividades de investigação para melhoria dos sistemas de gestão e boa governação corporativa, entre outros".

Entre outras iniciativas agendadas, a BVM pretende fazer a primeira emissão de 'Green Bonds' logo que seja aprovada a legislação para o efeito, ainda este ano, disse em entrevista à Lusa, em janeiro, o presidente da instituição.

"Estou em crer que uma vez que os instrumentos normativos sejam aprovados em 2024, iremos ter a primeira emissão de Financiamento Sustentável e que será seguramente uma emissão de 'Green Bonds', pois é nesse sentido que temos vindo a trabalhar com uma das instituições financeiras nacionais que desde cedo mostrou interesse na sua materialização em Moçambique", avançou.

"A ausência deste tipo de produtos tem prejudicado a posição de Moçambique nestes índices", apontou, reconhecendo que a instituição tem acompanhado as possibilidades de emissão de títulos de Financiamento Sustentável "com bastante atenção", incluindo o papel assumido por várias instituições internacionais para "apoiar a transição dos países africanos para o crescimento verde".

"As receitas destas emissões de títulos sustentáveis destinam-se a apoiar a transição para a economia verde em África, e apoiarão os esforços destas entidades nas áreas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, na criação de infraestruturas sustentáveis, na utilização eficiente e sustentável de recursos naturais, nos projetos de conservação florestal e de biodiversidade, entre outros", sublinhou.

Segundo Salim Valá, "desde 2022 que a BVM tem vindo a preparar as propostas de documento de fundamentação e proposta de instrumento normativo para o lançamento de instrumentos de financiamento sustentável, nos quais se incluem os 'Green Bonds' [para financiar investimentos na economia verde] e os 'Blue Bonds' [economia azul], mas também outro tipo de obrigações de finalidade específica, como as Obrigações de Responsabilidade Social".

Moçambique ainda carece de regulamentação para estas emissões, como características e negociação, alinhada com os procedimentos internacionalmente aceites, "nomeadamente de entidades como a International Capital Market Association (ICMA)", ao mesmo tempo que já faz "troca de experiências" com bolsas de países vizinhos, como Tanzânia, Botsuana e África do Sul, mas também de língua portuguesa: Cabo Verde e Angola.

À Lusa, Salim Valá reconheceu que a BVM já é "uma alternativa de investimento" para o cidadão comum e que "são muitos os investidores que participam no mercado bolsista": "Embora ainda não ao nível que gostaríamos. Em 2016 o número de investidores registados na Central de Valores Mobiliários (CVM) era de 6.495 para, no final de 2023, passarem a ser 25.451 investidores, um crescimento de 291,9%, o que reflete o interesse crescente dos cidadãos pelo investimento no mercado de capitais e na Bolsa de Valores".

⛲ Cm

Cólera mata 33 pessoas em seis meses

 


Moçambique registou 15.637 casos de cólera em seis meses, que fizeram 33 mortos, de acordo com dados oficiais.

Segundo o mais recente relatório sobre a progressão da doença elaborado pelo Ministério da Saúde e com dados de 01 de Outubro de 2023 (início do atual surto), até 25 de abril de 2024, a taxa de letalidade mantém-se em 0,2%.

Em praticamente um mês, o país registou 925 casos de cólera, que provocaram um morto. O último balanço foi a 31 de Março.

No relatório acrescenta-se que dos 15.637 casos cumulativos notificados em seis meses, 5.269 foram reportados na província de Nampula, com 12 mortos, seguindo-se 2.873 em Tete, com 10 mortos, e 2.431 em Cabo Delgado, com um morto.

Actualmente, há surtos activos da doença em vários distritos de Nampula, Cabo Delgado, Tete, Zambézia, Sofala, Manica e em Maputo.

Tornado causa pelo menos 5 mortos e 33 feridos em cidade do sul da China

 


Um tornado atingiu a cidade de Guangzhou, capital da província de Guangdong, no sul da China, deixando pelo menos cinco mortos e 33 feridos, informou hoje a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

O fenómeno climático extremo afetou, na tarde de sábado, quatro aldeias da zona de Zhongluotan, no distrito de Baiyun, a cerca de 20 quilómetros do aeroporto internacional de Guangzhou, assim como 141 fábricas, embora não haja relatos de desabamento de edifícios.

O tornado adquiriu uma intensidade de nível três (o terceiro mais elevado na escala) e percorreu uma distância de aproximadamente um quilómetro, com ventos que atingiram 20,6 metros por segundo, de acordo com o centro meteorológico local.

As autoridades mobilizaram rapidamente grupos de resgate, reparação, manutenção da ordem e outros grupos de trabalho para responder ao desastre, referiu a agência de notícias estatal.

Pessoal médico, agentes de segurança pública, polícia de trânsito, bombeiros, funcionários públicos das tutelas da habitação e construção e representantes das aldeias afetadas foram deslocados para a área para realizar trabalhos de busca e salvamento, acrescentou a Xinhua.

As operações de busca e resgate estavam praticamente concluídas às 22h00 de sábado (14h00 em Lisboa), disse a agência.

As autoridades do distrito de Baiyun prometeram concentrar-se na ajuda às famílias afetadas e nos esforços de recuperação da zona, incluindo da produção industrial.

Os trabalhos de reparação da infraestrutura elétrica ainda estão em andamento para tentar restabelecer o fornecimento de energia, interrompido devido ao tornado.

Na semana passada, a província de Guangdong, que faz fronteira com Macau, foi afetada por chuvas torrenciais que causaram pelo menos quatro mortes e forçaram mais de 100 mil pessoas a abandonar as suas casas.

Em setembro, um outro tornado atingiu as cidades de Daxing e Nancai, na província de Jiangsu, no leste da China, deixando 10 mortos.

Israel garante suspender ataque a Rafah se chegar a acordo com Hamas

 


Madrid, 28 abr 2024 (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, garantiu que os planos para lançar um ataque massivo à cidade de Rafah (Gaza), último refúgio de milhares de palestinianos, serão suspensos se chegar a acordo com o Hamas para libertar os reféns.

sábado, 27 de abril de 2024

Mia Couto, Jeremias Langa e Rogério Sitoe debatem sobre ética no jornalismo

 


“A ética no jornalismo na era da internet” é o título do debate que junta Mia Couto, Jeremias Langa, Rogério Sitoe e Maria Cremilde Massinge. Com a moderação de Tomás Vieira Mário, o debate vai realizar-se segunda-feira, às 17 horas, na Escola de Comunicação e Artes.

A sessão de debate insere-se no âmbito das celebrações do centenário de Fernando Leite Couto, o poeta, jornalista e mentor de várias gerações de moçambicanos. O evento faz parte de várias acções programadas pela Fundação Fernando Leite Couto em sua homenagem, com centralidade em três pilares que marcaram a sua actuação na vida pública, nomeadamente: Jornalismo, Literatura e Mentoria.

O evento tem como objectivo partilhar com a comunidade estudantil, profissionais da comunicação social, investigadores e docentes, as diferentes facetas que caracterizaram o patrono da Fundação Fernando Leite Couto, desde os anos cinquenta, na imprensa escrita e radiofónica, colaborando em diversas jornais e instituições de comunicação social, nas cidades da Beira e Lourenço Marques (actual Maputo).

Fernando Leite Couto foi o jornalista enviado pelo jornal Notícias para cobrir a cerimónia dos Acordos de Lusaka, no dia 7 de Setembro de 1974, entre o Governo Português e a Frente de Libertação de Moçambique. Foi professor e director da Escola de Jornalismo em Maputo, que à data também formava jornalistas de outros países africanos de língua portuguesa, nomeadamente de Angola, São Tomé Príncipe, Guiné- Bissau e Cabo-verde.

O jornalista Tomás Vieira Mário fará a moderação do debate que será constituído por um painel de profissionais da comunicação da social nacional, nomeadamente, a docente universitária na ECA-UEM, Maria Cremilda Massingue, Rogério Sitoe, jornalista e Presidente do Conselho Superior de Comunicação Social, Jeremias Langa, Presidente do MISA-Moçambique e da África Austral, assim como o escritor Mia Couto.

Os oradores são profissionais de comunicação social que na sua maioria frequentaram a Escola de Jornalismo na época, sob direcção de Fernando Leite Couto, com experiência que atravessa diferentes fases do desenvolvimento tecnológico, na área da comunicação social, desde a era analógica à era digital.