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الاثنين، 3 يونيو 2024

Ex-presidente sul-africano Jacob Zuma pede comissão de inquérito a resultados eleitorais



Jacob Zuma alegou que existiram "irregularidades graves".

O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma instou este sábado à criação de uma comissão de inquérito a alegadas "irregularidades graves" nas eleições gerais de quarta-feira na África do Sul.

"Ninguém vai anunciar [os resultados] amanhã (domingo) a menos que não esteja a trabalhar connosco", declarou Zuma, ex-presidente (2009-2018) e fundador do novo partido uMkhonto weSizwe (MK).

Jacob Zuma, de 82 anos e líder do partido MK, fundado em setembro, falava à imprensa no centro de resultados da Comissão Eleitoral (IEC), em Joanesburgo, que tinha marcado uma conferência de imprensa para a mesma hora, 20h00 (19h00 de Lisboa).

⛲ Cm 

السبت، 1 يونيو 2024

África do Sul: Partido de Zuma vai contestar eleições

 


O partido umKhonto weSizwe (MKP), do ex-Presidente Jacob Zuma, vai contestar os resultados das eleições gerais na África do Sul, alegando irregularidades. O MKP aparece em terceiro, segundo os resultados parciais.

Em declarações aos jornalistas no centro de resultados eleitorais da Comissão Eleitoral Independente (IEC), em Joanesburgo, na madrugada deste sábado (01.06), o responsável do MKP Muzi Ntshingila declarou que "o partido vai contestar o processo, que foi irregular".

"Nós não reconhecemos os resultados", afirmou.

O responsável, dissidente do ANC Governante, anunciou a decisão pouco depois das 00:15 locais, quando estavam declarados 91.62% dos círculos eleitorais, com um total de 14.014.075 votos validados.

Segundo os resultados parciais divulgados pela comissão eleitoral sul-africana, o MKP é neste momento a terceira força política mais votada nas eleições de quarta-feira com 13,81% dos votos auditados, depois do Aliança Democrática (DA), com 21,64%, e do ANC Governante, com 40,98%, que está à beira de perder a maioria absoluta.

Sul-africanos foram às urnas na quarta-feira (29.05)Sul-africanos foram às urnas na quarta-feira (29.05)

Sul-africanos foram às urnas na quarta-feira (29.05).

Partido quer contestar "todo o processo"

Em declarações à Lusa, Muzi Ntshingila explicou depois que a decisão do MK é a de contestar "todo o processo [eleitoral] incluindo os resultados".

"Não reconhecemos os resultados porque o processo foi irregular, houve infrações e várias transgressões no processo, e por isso os resultados não serão um reflexo verdadeiro do que teria sido o resultado real do voto dos sul-africanos", salientou sem avançar detalhes.

"O resultado real do processo deve ser uma projeção dos interesses, circunstâncias e demandas dos sul-africanos, pessoas que saíram para votar num governo da sua escolha que agora está a ser manipulado", adiantou Muzi Ntshingila.

Comissão Eleitoral Independente deve anunciar os resultados finais nos próximos diasComissão Eleitoral Independente deve anunciar os resultados finais nos próximos dias

Comissão Eleitoral Independente deve anunciar os resultados finais nos próximos dias.

Comissão Eleitoral aguarda contestação

Questionada pela Lusa, fonte da Comissão Eleitoral Independente (IEC) sul-africana indicou que fará uma "determinação" após receber a objeção formal da parte do novo partido de Jacob Zuma.

"O partido ainda não emitiu uma declaração formal, mas há um processo a seguir, não comentamos se as pessoas acham que é irregular ou não, há um processo (...) para apresentarem objeções e esse é o processo que precisam de seguir, e a Comissão tomará uma decisão com base nas evidências apresentadas e na substância das acusações ou alegações, e fará uma determinação a partir daí", declarou à Lusa a vice-CEO da Comissão Eleitoral sul-africana, Akhtari Henning.

الجمعة، 24 مايو 2024

Jacob Zuma critica presidente Ramaphosa pela pobreza dos sul-africanos



O ex-presidente sul-africano, Jacob Zuma, teceu duras críticas ao presidente Cyril Ramaphosa pelos elevados níveis de pobreza dos sul-africanos, e prometeu criar empregos e combater o flagelo do crime ao lançar o seu novo manifesto para eleições gerais.

Discursando para milhares de apoiantes que se reuniram no Estádio Orlando, em Joanesburgo, o ex-presidente sul-africano, Jacob Zuma, prometeu construir fábricas, empregar sul-africanos e trabalhar para fornecer educação gratuita para a juventude do país.

Zuma também prometeu mudar a Constituição do país para restaurar mais poderes aos líderes tradicionais dizendo que o seu papel na sociedade foi reduzido ao dar mais poderes aos magistrados e juízes.

O partido uMkhonto weSizwe de Zuma emergiu como um actor significativo nas próximas eleições na África do Sul, depois de ter sido lançado em Dezembro do ano passado.

Actualmente está envolvido numa batalha legal com a autoridade eleitoral do país, a Comissão Eleitoral Independente.

O antigo estadista aponta para a pobreza como razão do elevado índice de criminalidade na África do Sul, e compromete-se a combater o mal através da criação de melhores condições aos sul-africanos.

Zuma disse que o seu partido pretende obter mais de 65% dos votos nacionais nas próximas eleições.

Os sul-africanos irão às urnas em 29 de Maio.

⛲ O país 

الأحد، 31 مارس 2024

Jacob Zuma sai ileso de um acidente de viação

 


O antigo Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, sobreviveu a um acidente de viação depois de o veículo que o transportava ter sido atingido por um condutor embriagado, informou a polícia.

Um homem de 50 anos de idade cujo nome não foi avançado pelas autoridades policiais sul africanas, foi preso de imediato após embater no veículo blindado do ex-presidente sul africano Jacob Zuma. a polícia afirma que o condutor estava sob efeito do álcool e foi imprudente.

Segundo escreve a imprensa sul africana, o acidente aconteceu na cidade de KwaZulu-Natal na noite da quinta-feira momento em que Zuma seguia em direção a sua residência na zona Rural de Nkandla.

O acontecimento está a levantar suspeitas de tentativa de assasinato do ex-presidente sul africano entre 2009 e 2018, que horas antes do sucedido, viu as autoridades eleitorais a negar a sua participação nas eleições gerais de 29 de maio próximo.

O presidente Sul africano e do partido ANC lamentou o sucedido.

Sobre a infeliz situação de acidentes na nação, quero lamentar o caso envolvendo a comitiva que transportava o meu presidente Jacob Zuma. Informaram-me de que não há danos e que ele está em segurança. fui também informado que o caso está a ser investigado.” disse Cyril Ramaphosa.

Em declarações ao canal público sul-africano SABC, o responsável pela campanha eleitoral do partido MKP, Musa Mkhize, adiantou que “Zuma era um alvo”.

“O que aconteceu ontem à noite devo dizer que, infelizmente, estávamos à espera que acontecesse e aconteceu porque o presidente foi avisado, não sabemos o que ainda está para acontecer”. “Acreditamos que seja crime, quem quer que esteja a fazer isto. São conhecidos, falaram publicamente, e as pessoas sabem quem eles são”, acusou.

De acordo com a porta-voz da polícia Sul-africana, Zuma goza de boa saúde e o suspeito deverá comparecer em tribunal na terça-feira.

“Ninguém ficou ferido, incluindo os agentes dos Serviços de Proteção Presidencial (PPS, na sigla em inglês), o ex-presidente foi retirado do local e levado para a sua residência”.

Adiantou à imprensa Athlenda Mathe a imprensa local.

الجمعة، 29 مارس 2024

Jacob Zuma impedido de concorrer às eleições

 


O ex-presidente foi expulso do ANC, no poder, e tem feito campanha pelo recém-formado partido MK. Um porta-voz do MK disse que o partido vai recorrer da decisão da Comissão Eleitoral Independente.

O antigo presidente sul-africano Jacob Zuma foi desqualificado para concorrer às eleições gerais do país em Maio .

A Comissão Eleitoral Independente (IEC) disse na quinta-feira que ele foi um dos oito candidatos que enfrentaram objeções oficiais.

"No caso do ex-presidente Zuma, sim, recebemos uma objecção, que foi mantida", disse o presidente da IEC, Mosotho Moepya, numa conferência de imprensa.

O IEC o desqualificou devido à sua condenação e prisão em 2021 por desacato ao tribunal.

Aumento das tensões no período que antecede as eleições

Zuma, que liderou o país de 2009 a 2018 até à sua destituição no meio de amplas alegações de corrupção , separou-se do governante Congresso Nacional Africano em Dezembro e lidera agora o recém-formado Partido uMkhonto weSizwe (MK).

O porta-voz do MK, Nhlamulo Ndlhela, disse à agência de notícias AFP que o partido "é claro que irá recorrer" da decisão da IEC.

Alguns dos líderes do partido já ameaçaram com violência caso Zuma fosse impedido de concorrer às eleições.

Separadamente, o ANC lançou um recurso legal contra o partido de Zuma, contestando a utilização do nome e da marca registada da organização dissolvida.

O partido MK tem o nome da antiga ala militar do ANC, que foi dissolvida no final do apartheid.

Partido MK ainda pode concorrer na votação

A decisão da IEC não impede o partido MK de participar na votação de 29 de maio.

Espera-se que seja a votação mais competitiva desde o advento da democracia na África do Sul em 1994.

De acordo com sondagens recentes, o ANC poderá cair abaixo dos 50% dos votos nacionais pela primeira vez desde que assumiu o poder.

A popularidade de Zuma ajudou o Partido MK a ganhar força antes das próximas eleições, especialmente na sua província natal, KwaZulu-Natal.

⛲ Dw

الثلاثاء، 30 يناير 2024

Jacob Zuma suspenso do ANC

 


O antigo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, foi suspenso pelo Congresso Nacional Africano (ANC), partido que já liderou, após ter rejeitado votar a favor da estrutura nas eleições gerais de 2024.

“Zuma e outros cuja conduta esteja em conflito com os nossos valores e princípios, encontrar-se-ão fora do ANC”, disse o secretário-geral do partido, Fikile Mbalula.

Zuma, que foi destituído em 2018 por suspeitas de corrupção, e que enfrenta ainda problemas com a justiça, fundou, de seguida, um novo partido: o uMkhonto we Sizwe (MK), que significa “lança da nação”, segundo a BBC.

Cyril Ramaphosa substituiu Zuma em 2018 na presidência do governo, prometendo uma luta contra a corrupção. Lidera, neste momento, o ANC, num clima de alta tensão.

Zuma, de 81 anos, garantiu, em dezembro do ano passado, que vai “morrer como membro do ANC”, mas não votará no partido nas próximas eleições, acusando alguns dos seus líderes de agir de maneira “não-ANC”. O antigo presidente sul-africano, recorde-se, uniu-se ao partido quando tinha apenas 17 anos, representando uma das suas figuras mais históricas.

As eleições deste ano são vistas por muitos analistas como as mais competitivas desde que o ANC chegou ao poder no país, em 1994.

⛲: O país 



الاثنين، 29 يناير 2024

Jacob Zuma Suspenso pelo Congresso Nacional Africano

Congresso Nacional Africano suspende antigo presidente Jacob Zuma


Antigo presidente da África do Sul, que chegou a liderar o ANC, fundou entretanto um novo partido.

Oantigo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, foi suspenso pelo Congresso Nacional Africano (ANC), partido que em tempos liderou, após ter rejeitado votar a favor da estrutura nas eleições gerais de 2024.

Zuma, que foi destituído em 2018 por suspeitas de corrupção, e que enfrenta ainda problemas com a justiça, fundou, de seguida, um novo partido: o uMkhonto we Sizwe (MK), que significa "lança da nação", segundo a BBC.

"Zuma e outros cuja conduta esteja em conflito com os nossos valores e princípios, encontrar-se-ão fora do CNA", disse o secretário-geral do partido, Fikile Mbalula.

Cyril Ramaphosa substituiu Zuma em 2018 na presidência do governo, prometendo uma luta contra a corrupção. Lidera, neste momento, o ANC, num clima de alta tensão antevendo as eleições gerais deste ano.

Zuma, de 81 anos, garantiu, em dezembro do ano passado, que vai "morrer como membro do ANC", mas não votará no partido nas próximas eleições, acusando alguns dos seus líderes de agir de maneira "não-ANC". O antigo presidente sul-africano, recorde-se, uniu-se ao partido quando tinha apenas 17 anos, representando uma das suas figuras mais históricas.

A BBC afirma, ainda, que as eleições deste ano são vistas por muitos como as mais competitivas desde que o ANC chegou ao poder no país, em 1994.

Nas próximas eleições na África do Sul, que deverão realizar-se entre maio e agosto, o ANC poderá perder pela primeira vez na sua história a maioria parlamentar e também a presidência do país, de acordo com peritos em sondagens citados pela agência Lusa.

Em agosto, Zuma recebeu um "perdão especial" presidencial que lhe permitiu evitar ser reencarcerado para cumprir uma pena de prisão de 15 meses, como anunciou na altura o governo sul-africano.

Em julho de 2021, a África do Sul viveu uma onda de violência durante mais de uma semana no seguimento da detenção do ex-presidente, que causou mais de 300 mortos e originou mais de 2.500 detenções, segundo a Presidência sul-africana.

Esta foi a primeira vez na história da África do Sul que um ex-presidente foi condenado a uma pena de prisão.


⛲ Ao minuto 

الأحد، 14 يناير 2024

Partido Comunista da África do Sul acusa Zuma de criar contra-revolução

 


O líder do Partido Comunista da África do Sul acusa o antigo Presidente Jacob Zuma de estar a preparar uma contra-revolução no país. Solly Mapaila diz que Zuma foi quem permitiu que políticos corruptos se infiltrassem no Governo, durante a sua Governação.

As reações sobre Umkhonto We Sizwe, uma pequena formação política recentemente criada e apoiada pelo antigo presidente da África do Sul, Jacob Zuma, não param de chegar.

Nesta sexta-feira , o líder do Partido Comunista da África do Sul- SACP, Solly Mapaila, acusou Zuma de estar a preparar uma contra-revolução naquele país que faz fronteira com Moçambique.

Mapaila declarou que o SACP, o principal aliado do ANC na aliança governativa juntamente com a confederação sindical COSATU, se arrependia de um dia ter apoiado a candidatura de Zuma à presidência da República da África do Sul.

“O que Zuma empreendeu ao mobilizar antigos combatentes do Mkhonto We Sizwe, é um acto contra-revolucionário. Devemos dizer o que é, não há nada além disso”, frisou.

Na ótica de Solly Mapaila, o ex-Presidente sul-africano e antigo líder do ANC foi pioneiro na captura do Estado e permitiu que políticos corruptos se infiltrassem em entidades governamentais.

⛲ O País 

الخميس، 28 ديسمبر 2023

Jacob Zuma acusa Ramaphosa de má governação

  


O antigo Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, acusa o seu sucessor, Cyril Ramaphosa, de não cumprir a promessa de devolver a terra aos legítimos proprietários.

“Quando Ramaphosa foi eleito pela primeira vez, decidimos que a terra deveria voltar aos seus legítimos proprietários; dissemos que o Reserve Bank deveria ser propriedade do Estado e muitas outras coisas, mas a liderança [do partido] não implementou o que decidimos”, afirmou o antigo chefe de Estado sul-africano.

Jacob Zuma, que foi destituído em 2018, indiciado de corrupção pelo seu partido, assumiu, publicamente o apoio a um novo partido radical, denominado Umkhonto We Sizwe, com objectivo de garantir que o partido no poder não obtenha a maioria de 51%, necessária para governar nas eleições gerais de 2024.

“Vamos libertar novamente a África do Sul para os negros porque não somos livres, as mesmas pessoas que elegemos são as que agora nos oprimem”, salientou Zuma num encontro com simpatizantes da nova formação política.

Zuma sublinhou à imprensa local que o novo partido Umkhonto We Sizwe vai remover Ramaphosa do poder, quer gostem ou não, considerando que o ANC não é propriedade de algumas pessoas, o ANC pertence ao povo da África do Sul.

O partido no poder receia que a saída à vista de Zuma do ANC possa causar tumultos violentos no país ou a divisão completa do ANC, segundo analistas locais.

⛲ O País 

الأحد، 17 ديسمبر 2023

Jacob Zuma diz que não vai votar nem fazer campanha pelo ANC nas eleições gerais

 


 O ex-presidente diz que o ANC actual não é o mesmo de Nelson Mandela

Jacob Zuma, que enfrenta vários processos na justiça, disse que vai votar no Umkhonto We Sizwe, recém criado partido, que antes foi braço armado do ANC.

O antigo dirigente diz ainda estar triste por constatar que o ANC de hoje não é o grande movimento que os sul-africanos amavam e pelo qual estavam dispostos a sacrificar a vida.

Em agosto, Jacob Zuma recebeu um “perdão especial” presidencial que lhe permitiu evitar ser reencarcerado para cumprir uma pena de prisão de 15 meses, como anunciou na altura o governo sul-africano.

⛲ Opais 

الثلاثاء، 31 يناير 2023

Juiz retira-se do julgamento do caso de corrupção de Jacob Zuma



O juiz Piet Koen, que presidia ao caso de corrupção pública no negócio de armamento contra o ex-Presidente sul-africano Jacob Zuma, decidiu, nesta segunda-feira, retirar-se do julgamento do caso com cerca de vinte anos.

De acordo com o Notícias ao Minuto, o juiz sul-africano indicou que pode haver "parcialidade" na forma como o caso foi tratado, acrescentando ser do "interesse da justiça" que se retire do julgamento do caso de corrupção pública contra o antigo chefe de Estado sul-africano.

"Cheguei à conclusão, não foi uma decisão fácil, que devo retirar-me do julgamento", declarou o juiz Piet Koen.

"É o que dita a boa administração da justiça, os requisitos da Constituição e a minha consciência", adiantou.

Segundo o juiz, "a integridade do processo judicial deve ser salvaguardada contra qualquer tentativa de suspeição, por forma a que o público e os litigantes possam ter a maior confiança na integridade e na justiça" dos tribunais, pelo que "o julgamento deve, por isso, ser conduzido por outro juiz".

A decisão do juiz sul-africano foi anunciada esta manhã no Tribunal Superior de KwaZulu-Natal, em Pietermaritzburg, sudeste do país.

Em outubro de 2021, Koen rejeitou o pedido especial de Zuma para remover o procurador Billy Downer do julgamento do caso.

O antigo chefe de Estado sul-africano Jacob Zuma tem adiado sucessivamente o caso que envolve também o fabricante de armamento francês Thales, relativo à aquisição pública multimilionária de armamento pela África do Sul democrática no final dos anos 1990.

Jacob Zuma, de 80 aos, e o fabricante de armamento francês enfrentam várias acusações, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão.

Após o anúncio, seguiu-se uma breve comparência perante o novo juiz Nkosinathi Chili.

O tribunal agendou nova data para o julgamento para o próximo dia 17 de abril.

Todavia, a defesa do ex-presidente sul-africano indicou que pretende contestar novamente a participação do procurador Billy Downer no julgamento do caso de corrupção pública contra o antigo chefe de Estado.  


Fonte: Folha de Maputo 

الخميس، 14 أبريل 2022

Tribunal adia para maio julgamento de ex-PR sul-africano Zuma

 


O Tribunal Superior de Pietermaritzburg, capital da província do KwaZulu-Natal, adiou ontem para 17 de maio o julgamento do ex-presidente sul-africano Jacob Zuma por suborno e alegada corrupção pública na compra de armamento em 1999.

O juiz Piet Koen anunciou que o adiamento do julgamento, a que Zuma faltou ontem, visa permitir que o Tribunal Superior de Recurso (SCA, na sigla em inglês) decida sobre um recurso judicial apresentado pelo ex-governante sul-africano contra a decisão de um coletivo de juízes do SCA em março.

"Considerando todos os factos e circunstâncias relevantes aludidos pelas partes, a conclusão a que cheguei é que o julgamento deve ser adiado para permitir que o pedido de reconsideração apresentado ao presidente da SCA seja deposto", escreve o Notícias ao Minuto.

Todavia, o juiz sul-africano salientou que a data seria provisória devido à falta de clareza sobre a data de conclusão do processo do SCA.

O juiz Koen sublinhou que "o julgamento deve prosseguir sem demora após a decisão do SCA", adiantando que se o tribunal Superior de Recurso não se pronunciar até 17 de maio, outra data seria marcada para o início do julgamento, avançando a data de 31 de maio.

Zuma solicitou diretamente ao presidente do SCA, Mandisa Maya, a reconsiderar o seu pedido de recurso contra o indeferimento pelo juiz Koen de um "recurso especial", apresentado em outubro do ano passado, para que o procurador público Billy Downer, que Zuma acusa de "parcialidade", fosse afastado do caso.

O juiz sul-africano referiu também ontem que Zuma "tinha o direito de esgotar todas as suas opções de recurso", acrescentando que "esse processo suspendeu automaticamente o julgamento".

O juiz sul-africano, que em fevereiro indeferiu também todos os recursos relacionados de Zuma, marcando a data do julgamento para hoje, anunciou que entre o adiamento do julgamento em 26 de outubro de 2021, quando indeferiu o pedido de "recurso especial" de Zuma, até à data, o antigo chefe de Estado apresentou pelo menos cinco recursos judiciais, incluindo a ação junto do SCA.


Fonte:Folha de Maputo

الثلاثاء، 8 مارس 2022

Ex-presidente sul africano apoia invasão e considera Putin homem de paz

 


O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma manifestou o seu apoio à operação militar contra a Ucrânia lançada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, que classificou como "um homem de paz".

"Estou seguro de que (...) o Presidente Vladimir Putin (...) fará tudo o que estiver ao seu alcance para fazer da paz uma realidade, porque sei que é um homem de paz", disse o antigo chefe de Estado, segundo um comunicado emitido no domingo pela sua fundação, citado pelo "Notícias ao Minuto".

Na mesma nota, Zuma considerou "justificável que a Rússia se sentisse provocada" pela possível entrada da Ucrânia na NATO.

E acusou o Ocidente de ingerências em outros países do bloco de países emergentes BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), nomeadamente de estar por detrás da sua saída do poder em 2018, quando foi forçado a demitir-se pelo seu próprio partido devido a múltiplos escândalos de corrupção.

"Todos precisamos de paz neste mundo. Por isso gostaríamos de pedir aos envolvidos que promovam a paz tão brevemente quanto possível para que vidas possam ser salvas", lê-se no comunicado da Fundação Jacob Zuma.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militarna Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

A África do Sul foi dos poucos países africanos que condenaram oficialmente a guerra, mas na quarta-feira o país absteve-se na votação de uma resolução das Nações Unidas que condena a invasão russa da Ucrânia e exige a retirada imediata das tropas russas.


Fonte:Folha de Maputo

الخميس، 16 ديسمبر 2021

Jacob Zuma Regressa para a Prisão


Um tribunal sul-africano considerou ontem ilegal a liberdade condicional concedida em setembro ao ex-Presidente Jacob Zuma por motivos médicos e decidiu que o ex-chefe de Estado deve voltar à prisão e cumprir o resto da pena.

A decisão, que é passível de recurso, foi emitida pelo Tribunal Superior de Gauteng Norte, com sede na cidade de Pretória.

"Declara-se que o tempo que esteve fora da prisão em liberdade condicional médica não deverá contar para o cumprimento da sentença de 15 meses imposta pelo Tribunal Constitucional", pode ler-se no veredicto, citado pela agência Efe.

O juiz Elias Matojane considerou que a decisão do comissário nacional de Serviços Penitenciários, Arthur Fraser, que já tinha reconhecido publicamente que a medida não tinha sido recomendada pelos médicos, foi um "exercício ilegal de poder público que prejudica" as ordens do supremo tribunal sul-africano.

A decisão de hoje surge na sequência de uma denúncia contra a libertação de Zuma feita pelo principal partido da oposição, a Aliança Democrática (AD), e outras instituições (como a organização da sociedade civil AfriForum), junto da justiça sul-africana.

Numa sessão em novembro o principal argumento contra a liberdade condicional médica foi que não estava cumprido qualquer dos requisitos previstos para este direito especial, nomeadamente o recluso estar em situação terminal ou incapacitado.

Zuma, de 79 anos, entregou-se à justiça em 07 de julho para cumprir uma condenação por desrespeito ao tribunal, ao recusar repetidamente cumprir a notificação que lhe exigia o testemunho em investigações de corrupção.

O ex-Presidente foi considerado culpado por não obedecer à ordem do tribunal para comparecer perante a comissão que investiga alegações de grande corrupção no Estado sul-africano durante o seu mandato presidencial de 2009 a 2018.

Dias depois, protestos que começaram em apoio ao ex-Presidente degeneraram rapidamente numa onda de violência generalizada contra os problemas socioeconómicos do país e resultaram em distúrbios e pilhagens em massa.

Em 05 de setembro, apesar de só estar há dois meses na prisão, Zuma obteve a liberdade condicional por motivos de saúde.

A natureza exata dos problemas médicos de Zuma não foram revelados, mas as autoridades penitenciárias confirmaram que em 14 de agosto o ex-Presidente tinha sido submetido a uma cirurgia e que tinha programadas mais duas.

Desde que saiu da prisão, Zuma apareceu em público em algumas ocasiões e na semana passada lançou um livro ("Jacob Zuma Speaks") com cujos rendimentos previa pagar os seus elevados gastos com a justiça.

Além das investigações sobre a alegada corrupção durante o seu mandato, conhecida na África do Sul como "Captura do Estado", Zuma tem atualmente em curso um julgamento relacionado com alegados subornos recebidos ao abrigo de um acordo de aquisição de armamento de finais dos anos 1990.

O ex-Presidente e seus apoiantes rejeitam as acusações, que atribuem a uma perseguição por motivos políticos.

الاثنين، 13 ديسمبر 2021

Zuma lança livro sobre a “verdade” da sua presidência

 


O ex-Presidente sul-africano, Jacob Zuma, lançou hoje o seu livro intitulado “Jacob Zumba fala” em que anuncia que vai “esclarecer as coisas” sobre os nove anos que esteve a presidir a África do Sul.

Cada exemplar do livro custa 16 euros, mas se tiver a assinatura do ex-chefe de Estado, que está em liberdade condicional, o preço sobe para 55 euros, segundo a agência de notícias France-Presse.

Envolto em escândalos, Jacob Zuma, 79 anos, foi forçado a demitir-se em 2018, tendo sido criada uma comissão de inquérito para investigar a corrupção generalizada durante os seus nove anos no poder.

Foi preso no passado dia 8 de Julho por desrespeito à Justiça, o que desencadeou uma onda de violência sem precedentes, tendo saído em liberdade condicional em Setembro por motivos de saúde.

Continua, contudo, a cumprir uma pena de 15 meses pela recusa em comparecer diante da comissão de inquérito sobre a corrupção do Estado durante a sua presidência, de 2009 a 2018.

Zumba está em liberdade condicional na sua luxuosa propriedade em Nkandla, na província oriental de Kwazulu-Natal.

Falando sobre a importância da “verdade”, o antigo chefe de Estado apareceu em forma, na passada sexta-feira, num vídeo em que fez o lançamento virtual do seu livro, escreve o Notícias ao Minuto.

“Não vale a pena inventar histórias porque tens uma máquina suficientemente poderosa para o fazer”, disse Zuma, sentado atrás de pilhas de livros vermelhos sobre os quais posa, sorridente, com os braços cruzados.

O seu julgamento por corrupção num caso de suborno, com 20 anos, envolvendo o grupo francês Thales, continua em curso após vários adiamentos.

O ex-Presidente não deixou de clamar perseguição e denunciou uma justiça que tenta fazer julgamentos políticos contra ele.


الثلاثاء، 21 سبتمبر 2021

Jacob Zuma acusa Governo sul-africano de impor ditadura constitucional

 


O ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, acusou, ontem, o Governo sul-africano de ser uma ditadura constitucional. Zuma defendeu este posicionamento, referindo-se ao processo judicial que ditou a sua condenação de 15 meses de prisão, medida que não consegue anular.

Em Julho passado, Jacob Zuma foi condenado a 15 meses de prisão por desacato às autoridades judiciais. Desde lá a esta parte, o ex-presidente tenta anular a condenação, mas sem sucesso.

Jacob Zuma, de 79 anos de idade, está em liberdade condicional médica desde o início de Setembro corrente, após uma operação cujos motivos não foram divulgados.

Apesar de estar supostamente doente, Zuma não pára de lançar críticas à justiça sul-africana, tendo emitido um comunicado no qual acusa o actual Governo, sob gestão do Congresso Nacional Africano, de estar a empurrar o país para um regime de ditadura constitucional.

“Tal como aconteceu com muitos dos nossos líderes, durante a luta de libertação, acredito que a história vai dar-me razão quando digo que a África do Sul, hoje, está em processo de mudança de uma democracia constitucional para uma ditadura constitucional”, disse o antigo chefe de Estado sul-africano.

No mesmo documento, Jacob Zuma justificou as suas críticas, dizendo que é o seu direito de se expressar perante as acusações da justiça sul-africana.

“É o meu direito constitucional criticar publicamente os juízes da mesma forma que eles têm o direito de me criticar como político. A liberdade de expressão é um direito fundamental e ser usada contra mim como agravante na imposição de uma pena por desacato civil é outra das muitas anomalias de que continuo a ser vítima nesta ditadura constitucional emergente”, afirmou Zuma.

As últimas declarações de Zuma atiçaram ainda mais as crispações entre si e justiça sul-africana, que tem chumbado os seus recursos judiciais, sobretudo no caso em que tenta anular os 15 meses de cadeia.

Zuma enfrenta ainda 18 acusações de fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, relacionadas com a compra de equipamento militar a empresas de armamento, na altura em que era vice-presidente da África do Sul

الثلاثاء، 7 سبتمبر 2021

Cyril Ramaphosa saúda liberdade condicional de Jacob Zuma

 


Ramaphosa desejou rápida recuperação ao seu antecessor "ao regressar à casa para os seus entes queridos". Zuma ganhou liberdade condicional por razões clínicas dias antes do reinício do seu julgamento por corrupção.

Encontro de Ramaphosa (esq.) e Zuma em 2018

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, saudou esta segunda-feira a colocação em liberdade condicional, por razões clínicas, do seu antecessor, Jacob Zuma, dias antes do reinício do julgamento do antigo chefe de Estado por corrupção.

"Congratulamo-nos com isto" e "desejamos-lhe uma rápida recuperação ao regressar a casa para os seus entes queridos", afirmou Ramaphosa numa conferência de imprensa, citada pela agência France-Presse (AFP), após uma reunião do Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder.

Jacob Zuma, 79 anos, estava hospitalizado desde 06 de agosto fora da prisão onde estava a cumprir uma pena de 15 meses por se recusar a comparecer perante uma comissão de inquérito sobre corrupção no período em que foi Presidente, entre 2009 e 2018.

"O Departamento de Serviços Penitenciários pode confirmar que Jacob Gedleyihlekisa Zuma foi colocado em liberdade condicional médica", anunciaram os serviços num comunicado divulgado no domingo.

Zuma enfrenta acusações de corrupção e sua saúde estaria a deteriorar-se

Reunião do ANC

A libertação condicional de Jacob Zuma por razões médicas "significa que cumprirá o resto da sua pena no sistema prisional comunitário, onde terá que cumprir uma série de condições e estar sob vigilância", adiantaram os serviços prisionais sul-africanos.

A decisão de libertar Zuma coincidiu com a realização de uma reunião do ANC, algo que o opositor John Steenhuisen, da Aliança Democrática (AD), disse à AFP ser "extremamente suspeito".  "Esta decisão é política, não é médica", atirou o opositor.

Cyril Ramaphosa, que fez da luta à corrupção uma das suas principais bandeiras na corrida ao cargo, tem sido acusado de ser brando no combate à corrupção.

Em 10 de agosto, um tribunal sul-africano adiou para 9 e 10 de setembro o julgamento de Zuma, que terá de defender-se de 18 acusações, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, relacionadas com a compra de equipamento militar a cinco empresas de armamento europeias, em 1999, quando era vice-Presidente do país.

الاثنين، 6 سبتمبر 2021

O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma concedeu liberdade condicional médica


Zuma foi internado no hospital para observação em 6 de agosto por uma condição não revelada, e foi submetido a um procedimento cirúrgico em 14 de agosto

O ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, preso por 15 meses em julho por desacato ao tribunal depois de esnobar investigadores de enxertos, foi colocado em liberdade condicional hoje, apenas dois meses após seu mandato, anunciaram as autoridades prisionais.

Zuma, 79, está hospitalizado desde 6 de agosto em um centro de saúde fora da prisão onde foi encarcerado por ignorar uma ordem judicial para testemunhar perante um painel judicial que investigava a corrupção durante seu mandato de nove anos, que durou até 2018.

O Departamento de Serviços Correcionais disse em um comunicado hoje que a "liberdade condicional médica" de Zuma entrou em vigor no domingo e ele cumprirá o resto da pena de prisão de 15 meses fora da prisão.

O Sr. Zuma "completará o resto da sentença no sistema de correções comunitárias, pelo qual ele deve cumprir um conjunto específico de condições e estará sujeito à supervisão até que sua sentença expire", disse o comunicado.

A decisão foi motivada "por um relatório médico" que o departamento recebeu, disse.

Zuma foi internado no hospital para observação em 6 de agosto por uma condição não revelada, e foi submetido a um procedimento cirúrgico em 14 de agosto. Ele permanece hospitalizado.

'Dignidade'

As autoridades prisionais apelaram aos sul-africanos para "darem dignidade ao Sr. Zuma, uma vez que continua a receber tratamento médico".

Ele começou a cumprir sua pena em 8 de julho na prisão de Estcourt, cerca de 180 quilômetros a noroeste de Durban. Duas semanas depois, ele foi autorizado a deixar a prisão para assistir ao funeral de seu irmão em sua casa rural na cidade de Nkandla.

Sua prisão gerou uma onda de violência sem precedentes e saques de empresas e lojas na África do Sul pós-apartheid, resultando em milhões de dólares em danos e perdas.

Seu sucessor, Cyril Ramaphosa, descreveu a agitação como uma tentativa orquestrada de desestabilizar o país e prometeu reprimir os supostos instigadores.

Hoje cedo, um punhado de veteranos do braço da luta armada do ANC, Umkhonto we Sizwe, que apoiou Zuma nos últimos anos, interrompeu um elogio do presidente do partido, Gwede Mantashe, no funeral de um dos líderes do grupo, cantando por Zuma para ser libertado da prisão.

O porta-voz de Zuma, Mzwanele Manyi, disse à AFP que embora não tenha falado com o ex-presidente desde que a notícia foi divulgada, "ele deveria ter ficado aliviado, qualquer pessoa só pode ficar exultante quando isso acontecer".

Ele disse que a prisão "inconstitucional" de Zuma piorou sua saúde.

"Isso (teve) um impacto exponencial em termos de deterioração de sua condição", disse ele, enquanto se recusava a divulgar a doença.

O maior partido da oposição, Aliança Democrática, declarou a liberdade condicional como "totalmente ilegal e zomba" dos regulamentos da prisão.

Enquanto isso, o longo julgamento de Zuma por corrupção devido a um acordo de armas que data de mais de duas décadas foi adiado no mês passado para 9 de setembro, enquanto se aguarda um relatório médico sobre sua aptidão para ser julgado.

Os processos foram repetidamente adiados por mais de uma década, enquanto Zuma lutava para que as acusações fossem retiradas.

Ele enfrenta 16 acusações de fraude, suborno e extorsão relacionadas à compra, em 1999, de jatos de combate, barcos-patrulha e equipamentos de cinco firmas europeias de armas, quando era vice-presidente.

Ele é acusado de aceitar suborno de uma das empresas, a gigante da defesa francesa Thales, que foi acusada de corrupção e lavagem de dinheiro.

السبت، 28 أغسطس 2021

Procuradoria sul-africana confirma ter recebido relatório de saúde de Zuma

 


A procuradoria sul-africana confirmou que os médicos militares do ex-presidente, Jacob Zuma, já apresentaram o relatório sobre o seu estado de saúde, mas não foi revelado o conteúdo do documento nem a doença de que ele padece. E, o seu julgamento está marcado para Setembro.

Os médicos militares do antigo Presidente sul-africano, implicado num caso de corrupção em factos alegadamente praticados há 20 anos, deviam ter apresentado o relatório sobre o estado de saúde do seu paciente até 20 de Agosto.

O incumprimento do prazo levantou especulações, com algumas correntes de opinião a indicarem que Zuma estava a ensaiar manobras para atrasar o julgamento.

Contudo, uma semana depois do prazo dado pelo Tribunal Superior de Pietermaritzburg, o relatório médico finalmente chegou às mãos da procuradoria sul-africana, de acordo com a News 24, que cita o porta-voz da instituição, Mthunzi Mhaga. “Posso confirmar que a equipa jurídica do Senhor Zuma apresentou um relatório médico relacionado ao seu estado de saúde”.

Entretanto, representante acrescentou que “é um documento confidencial e não faremos mais comentários até que o assunto seja ouvido no tribunal”.

Zuma continua hospitalizado, desde 06 de Agosto, numa Unidade Médica Presidencial da Força de Defesa Nacional da África do Sul.

Em Julho, o antigo Presidente foi condenado à pena de prisão de 15 meses por desobediência à justiça, num processo sobre corrupção e fraude.

A nove de Setembro, Zuma deverá novamente sentar no banco dos réus, por da suposta corrupção no negócio de armas com empresa francesa Thales.

Há dias, o antigo Presidente deu sinais de estar a enfrentar problemas financeiros por conta de gastos com os processos judiciais, desde que o Governo sul-africano obrigou-o a arcar com os custos dos processos movidos contra si.

Por isso, a Fundação Jacob Zuma pediu doações públicas para cobrir os custos legais do seu patrono

الثلاثاء، 24 أغسطس 2021

Jacob Zuma falha entrega do relatório médico


O Ex-Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, permanece hospitalizado após ter sido submetido a uma cirurgia há dias, devido a uma doença não revelada. Entretanto, ao contrário do que estava estabelecido, os médicos de Zuma não entregaram o relatório médico sobre o seu estado clínico, para aferir se pode ou não ser julgado por alegada corrupção.

Jacob Zuma segue internado numa Unidade Médica Presidencial da Força de Defesa Nacional da África do Sul.

Segundo a News 24, os médicos militares do antigo Presidente deviam ter apresentado, até 20 de Agosto corrente, um relatório sobre o estado clínico do seu paciente, através do qual seria possível determinar se ele estaria ou não em condições para enfrentar um julgamento à alegada corrupção de que é acusado.

Falhado o prazo para entrega do referido relatório clínico, os médicos de Zuma pediram mais uma semana para compilar o documento, o que foi rejeitado pelo Ministério Público.

Mas, o advogado de Zuma, Dali Mpofu, já tinha adiantado, há dias, que o relatório clínico poderia ser apresentado pelo médico de Zuma até 02 de Setembro.

De acordo com a News 24, o documento deverá ser confidencial, pois trará detalhes sobre a saúde de Zuma.

Aliás, o Tribunal Superior de Pietermaritzburg adiantou, recentemente, que o Estado podia nomear um médico independente para examinar Zuma e determinar a sua aptidão física para se sentar no banco dos réus.

O Ex-Presidente está hospitalizado desde 06 de Agosto em curso, numa unidade sanitária fora do Centro Correcional de Estcourt, onde devia estar a cumprir pena de prisão de 15 meses por desobediência à justiça, num outro processo em que é acusado de corrupção e fraude.

Aliás, há dias, o Serviço Militar de Saúde da África do Sul disse ao Tribunal Superior de Pietermaritzburg que a vida do Ex-Presidente corria um risco significativo e que levaria seis meses para tratá-lo.

Na mesma altura, o advogado Dali Mpofu sublinhou que o estado de saúde do seu cliente era um assunto de confidencialidade médica de tal sorte que a defesa e o Estado desconheciam a situação real.

Refira-se que, há mais de uma semana, a justiça sul-africana adiou o julgamento de Zuma para 09 e 10 de Setembro próximo, e está relacionado com um caso de suborno, há 20 anos, entre o Ex-Presidente e o fabricante francês de armamento, Thales.

À data dos factos, Zuma era Vice-Presidente da África do Sul.