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الجمعة، 7 يونيو 2024

Tanzânia permanece em Moçambique para proteger-se contra o Terrorismo, à medida que a SAMIM se retira

 


A Tanzânia está a desenvolver o seu próprio plano para manter um contingente em Cabo Delgado para evitar a propagação do extremismo, numa altura em que a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) já iniciou a sua retirada.

De acordo com a publicação África Defense Forum (ADF), a Tanzânia já começou há tempo a desenvolver uma estratégia para se proteger do ressurgimento do terrorismo para além da sua fronteira sul.

A Força Popular de Defesa da Tanzânia (TPDF) faz parte da SAMIM, que termina a sua missão no próximo mês, e opera com 300 homens no distrito de Nangade, em Cabo Delgado, que fica no interior dos pontos quentes costeiros da região de Palma e Mocímboa da Praia.

Nangade faz fronteira com a Tanzânia através do Rio Rovuma. Aqui, a pobreza e o ressentimento público devido à falta de oportunidades económicas criam um ambiente no qual os extremistas podem recrutar.

Nos últimos dois anos, Nangade foi ponto focal da SAMIM, que pôs fim em grande parte aos ataques transfronteiriços na Tanzânia. No entanto, o recrutamento extremista está em curso, informou no início deste ano o general Jacob John Mkunda, chefe das forças de defesa da Tanzânia.

“As redes terroristas têm recrutado os nossos jovens com idades entre os 15 e os 35 anos, transportando-os para se juntarem a grupos terroristas em países como Moçambique, a República Democrática do Congo (RDC) e Somália”, disse Mkunda aos comandantes da defesa em Janeiro.

A SAMIM, juntamente com as tropas do Ruanda e os militares moçambicanos, conseguiu no ano passado eliminar cerca de 90% dos terroristas al-Sunna Wal Jammah (ASWJ) ligados ao grupo Estado Islâmico. As forças reduziram o grupo de vários milhares espalhados pelo nordeste de Cabo Delgado para algumas centenas escondidos na Floresta de Catupa.

Também conhecido como Estado Islâmico de Moçambique, os terroristas da ASWJ começaram a fazer sentir a sua presença novamente nos últimos meses, encorajados pela retirada das tropas da SAMIM, a ser concluída em Julho. O Botswana e o Lesoto já retiraram as suas forças. Angola e Namíbia preparam-se para partir.

Recentemente, os terroristas invadiram áreas que estavam sob responsabilidade da SAMIM. Em Março, 300 terroristas ocuparam Quissanga, capital de distrito na costa sul de Mocímboa da Praia. Durante a ocupação, decapitaram três membros das forças de segurança na vizinha Ilha de Quirimba. Em Maio, 100 terroristas atacaram a vila de Macomia, forçando as tropas moçambicanas a recuar e obrigando os residentes a fugir. Os terroristas saquearam lojas e armazéns de alimentos antes de se retirarem, segundo o site Cabo Ligado, que rastreia o terrorismo.

Em resposta à mudança do cenário, a África do Sul, que destacou a maior parte das tropas da SAMIM, comprometeu-se a permanecer em Moçambique até ao fim do ano. No entanto, as forças sul-africanas estão subfinanciadas e enfrentam escassez de equipamento crucial, como helicópteros. O Ruanda, que impediu uma incursão terrorista na província de Nampula, planeia aumentar o seu número de tropas para compensar a saída da SAMIM.

Por seu lado, a Tanzânia pretende permanecer no terreno em Cabo Delgado como forma de se proteger contra novos recrutamentos transfronteiriços. As autoridades tanzanianas temem que os recrutas do Estado Islâmico Moçambique possam regressar para lançar ataques terroristas contra a Tanzânia. Como resultado, a TDPF iniciou uma campanha de desradicalização nas comunidades fronteiriças da Tanzânia para combater o potencial recrutamento terrorista.

A missão da TDPF em Nangade representa uma estratégia concebida para confrontar os terroristas antes que estes possam atravessar o rio e causar o caos na Tanzânia. “É importante notar que a fronteira com Moçambique tem sido historicamente difícil de defender, e a Tanzânia teve muitas vezes de posicionar os seus contingentes prontos para o combate nas proximidades”, escreveu recentemente o analista Dastan Kweka para o The Chanzo.

⛲ Cartamoz 

الاثنين، 27 مايو 2024

Desastres naturais e terrorismo desafiam sector da educação

 


Desastres naturais, o terrosimo, falta de professores e demora na distribuição do livro escolar comprometem o cumprimento das metas do Sistema Nacional de Educação no país. A constatação é do Movimento Educação Para Todos, que exige medidas urgentes para mudar o cenário.

Não é de hoje que a qualidade da educação é questionada no país, devido às suas fragilidades.

Para o Movimento Educação para Todos, há que se reflectir sobre os aspectos que tornam o sector cada vez mais vulnerável e buscar soluções.

“O nosso país é afectado pelo terrorismo e outras emergencias, tal é o caso dos desastres naturais, nomeadamente os ciclones e cheias que tem impactado negativamente no alcance dos indicadores de educacao. Associam-se a estes factores a redução da capacidade de contratação de professores para o ensino básico e a demora na distribuição do livro escolar, sendo que neste caso, em pleno segundo trimestre temos muitas escolas sem acesso ao livro escolar”, explicou Sarmento Jose, representante do Movimento Educação para Todos.

A organização entende que o investimento no sector da educação deve ser mais robusto para a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem.

Por sua vez, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano fala da redução de dinheiro para a construção de mais escolas e contratar novos professores, como um dos grandes desafios.

“A actual tendência de redução de recursos financeiros tem interferido no alcance pleno de algumas metas. Anualmente, entram no sistema mais de 1.6 milhão de crianças da primeira classe, exigindo a construção de mais escolas e salas de aula e contratação de mais professores para responder aos Desafios de Desenvolvimento Sustentável ”,disse o vice-ministro da Educação, Manuel Banzo.

Os intervenientes falavam, esta segunda-feira, na cerimónia de lançamento da semana global pela Educação para Todos.

الجمعة، 3 مايو 2024

Nyusi diz que terrorismo não pode justificar interrupção de investimento na Bacia do Rovuma

 


O Presidente da República defende que o terrorismo em Cabo Delgado não deve ser justificativa para a retracção dos investimentos nas áreas um e quatro da Bacia do Rovuma. Filipe Nyusi apelou às empresas exploradoras para que acelerem os processos de extracção.

Durante dois dias (02 e 03), a partir desta quinta-feira, líderes e especialistas do sector de energia e mineração, a nível nacional e internacional, estarão reunidos em Maputo para discutir estratégias de exploração mineira e migração energética, na décima conferência e exposição de energia e mineração.

O Presidente da República foi quem dirigiu a cerimónia de abertura do evento. Durante a sua intervenção, Filipe Nyusi afirmou que não faz sentido usar o terrorismo como desculpa para travar a exploração de recursos no Norte do país.

“Relativamente aos concessionários da área um, perante a gradual estabilidade, na península de Afungi, apelamos para que acelerem o desenvolvimento dos projectos em terra, enquanto a área quatro em terra se acelere os processos conducentes à decisão final dos investimentos, com os devidos ajustamentos ao planos de desenvolvimento, que foi aprovado em 2018, com contratos de vendas já firmados. O Problema de decisão finaceira não pode ser agora, associado à situação de terrorismo. Esse projecto já tinha sido aprovado, é antigo, o que significa que havia clareza da sua execução, então não pode encalhar por esta razão, procurem outras.”

Nyusi apela ainda à aceleração dos processos de exploração dos recursos, de modo a não frustrar as expectativas das populações, bem como dos investidores.

No seu entender, a transição energética que acontece em ciclos prolongados de implantação de empreendimentos de petróleo e gás pode culminar em problemas, porque, segundo disse, “a expectativa dos países é enorme quando se descobre diferentes tipos de recursos, e as pessoas ficam a pensar que parte dos seus problemas podem ser resolvidos. Mas a demora cria pensamentos de que os recursos estão sendo explorados ou estamos em condições de resolver quaisquer problemas, mas não o fazemos, por qualquer razão”.

O chefe de Estado ressalva o esforço feito no combate ao terrorismo e garantia do retorno a tranquilidade, que colocou o pais numa situação melhor ou igual a dos países onde os projectos ocorrem e rematou: “o argumento da instabilidade muitas vezes não cola. A demora provoca impaciência, que podemos dar a nossa contribuição, se calhar, acelerando estes projectos”.

Sobre o terrorismo, o comadante-chefe das Forças e Defesa e Seguranca comentou a saída das forças da SADC do teatro operacional norte, nomeadamente o Lesotho, que ja saiu, Botswana em processo de retirada, como a África do Sul. Mas mantêm-se a Tanzânia, como parceiro bilateral e as tropas do Ruanda, e isso deve servir para demonstrar os esforços do país em criar condições para a exploração de recursos. Por isso, apela para maior comprometimento das multinacionais.

E os apelos não são em vão. É que, de acordo com o chefe de Estado, nos últimos quatro anos, a indústria extractiva contribuiu para os cofres do Estado em cerca de 760 mil milhões de Meticais (12,3 mil milhões de dólares norte-americanos), com destaque para a exploração do carvão mineral, gás natural, areias pesadas, rubis, safiras e esmeraldas.

com o chefe de Estado, nos últimos quatro anos, a indústria extractiva contribuiu para os cofres do Estado em cerca de 760 mil milhões de Meticais (12,3 mil milhões de dólares norte-americanos), com destaque para a exploração do carvão mineral, gás natural, areias pesadas, rubis, safiras e esmeraldas.

É com base nestes dados que o país espera o crescimento económico assinalável (crescimento em 5,5, em 2024), estimulado, também, pelo crescimento do sector extractivo, estimado em 15,5 por cento.

“No que concerne à energia eléctrica, o valor acumulado das exportações esteve em torno de 2,2 mil milhões americanos. No que diz respeito à extracção do gás natural, a produção deveu-se ao desempenho de dois campos, nomeadamente na Bacia de Rovuma, área quatro no mar, destaca-se o cumulativo da exportação de 3,35 milhões de toneladas de gás natural liquefeito, e 1,7 milhões de barris de condensado. Na bacia de Moçambique, nos campos de pande e Temane, em terra, 2,6 mil milhões de gigajoules enquanto o condensado atingiu 8,4 milhões de baris.”

Com estes dados, Filipe Nyusi não tem dúvida de que o sector da indústria extractiva, energia e gás tem proporcionado uma base sólida para a dinamização da economia, com contributo significativo no Produto Interno Bruto, PIB, sendo um elemento de estímulo ao crescimento social e económico almejado.

Já o ministro dos recursos minerais e energia, Carlos Zacarias avançou que, durante os 10 anos da conferência, tem crescido o interesse de investidores de todo o mundo na exploração dos recursos minerais e energéticos no país, por isso apelou aos participantes para que façam debates francos durante os dois dias de trabalho.

Este evento tem como lema “Parcerias para a Prosperidade: Desbloquear os Recursos de Moçambique para Avançar com o Crescimento Económico Nacional e Regional” e espera-se que, ao fim do segundo dia haja maior divulgação dos planos e visão do sector, para aceder às oportunidades específicas da indústria e de projectos no sector dos recursos naturais e para firmar parcerias entre empresas e acordos de investimento com os principais decisores.

⛲: O país 



الأربعاء، 1 مايو 2024

Governo ainda desconhece pretensão de permanência das forças da RAS no país

 


O Governo diz que ainda não recebeu comunicação oficial da África do Sul sobre a extensão da missão das suas forças em Cabo Delgado. E, na sessão do Conselho de Ministros, aprovou a concessão da ponte Kassuende em Tete às Estradas do Zambeze.

Os detalhes da extensão da missão sul-africana no teatro operacional norte, continua uma incógnita, apesar dos detalhes revelados na carta enviada por Ramaphosa ao Parlamento. durante a comunicação à imprensa, o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suazi, disse que o Governo moçambicano desconhece a pretensão.

A resposta do Governo em relação ao assunto mantém-se. “Ainda não temos nenhuma comunicação oficial como tinha sido dito na comunicação prévia do ministro da Defesa”, reiterou Suazi.

Durante a décima terceira sessão ordinária, o Conselho de Ministros aprovou a concessão da ponte Kassuende em Tete e estradas ligadas à ponte à empresa Estradas de Zambeze, com o objectivo de viabilizar e melhorar o nível do serviço prestado aos utentes das infra-estruturas concessionadas.

O Executivo aprovou, ainda, o decreto que cria o fundo de garantia mútuo, um instrumento que deverá assegurar o financiamento às pequenas e médias empresas.

Segundo o Governo, o fundo é um conjunto de património autónomo constituído por recursos financeiros públicos integrados no tesouro público, dotado de autonomia financeira e patrimonial que deverá assegurar o financiamento das pequenas e médias empresas através de sistemas de concessão de garantias e contragarantias.

Entre outras matérias apreciadas pelo Executivo, está a elaboração do plano especial de ordenamento territorial, que visa estabelecer os parâmetros e as condições de utilização dos sistemas naturais nas zonas com características ecológicas de natureza económica.

⛲: O país 



الاثنين، 29 أبريل 2024

África do Sul mantém suas forças em Cabo Delgado para garantir hegemonia

 


O pesquisador João Feijó e o analista de política Paulo Uache dizem que a extensão da missão dos soldados sul-africanos em Cabo Delgado se deve à intenção de garantir a paz para melhor ambiente de negócios entre os dois países, entretanto, vislumbra-se também um cenário de luta pela hegemonia no continente.

A retirada da missão da SAMIM que combate o terrorismo em Cabo Delgado desde 2021 é vista como indícios do enfraquecimento da batalha contra os insurgentes que o país trava há quase sete anos. Ora, acerca da extensão da missão dos soldados sul-africanos para até 31 de Dezembro próximo, o investigador João Feijó entende que poderá ser crucial, sob o ponto de vista de não permitir o retorno dos terroristas às zonas já libertadas. Contudo, o analista não descarta a possibilidade de haver outros interesses.

“África do Sul tem um grande interesse em Moçambique, necessita dos recursos naturais, portos e mão de obra para o desenvolvimentos dos seus projectos. Então, é normal que queira controlar politicamente o que se passa no país e garantir a sua presença, sobretudo porque esta presença é mais sentida na região Sul e vai diminuindo na medida em que entramos para o Norte”, afirma Feijó.

Para o analista, a permanência de Ruanda e da África do Sul pode ter motivações políticas.

João Feijó entende que “há aqui um espaço de competição pela influência e hegemonia. Sem dúvidas, estamos nesta situação: duas grandes potências que disputam entre si, não só a zona de influência política, mas também a zona de controlo de segurança e, depois, a obtenção de contratos periféricos ao gás”.

Por sua vez, o analista de política externa, Paulo Uache, olha para a decisão do Governo sul-africano como uma forma de se impor ao nível do continente e diminuir forças ao Ruanda, que tem vindo a ganhar espaço no teatro operacional norte.

Para que o seu estatuto não fique beliscando, Uache entende que “África do Sul sente a necessidade de permanecer. Ademais, a razão mais forte é que a permanência do Ruanda, sendo um país da África Central minúsculo no teatro operacional norte enquanto as forças da SAMIM se movimentam, pode significar tomada de poder e controlo da região”, acredita.

O analista da política externa alerta para as consequências financeiras que podem advir da permanência dos mais de 1500 soldados sul-africanos, uma vez que a extensão acontece fora da plataforma da SADC. O certo é que serão necessários mais de 980 milhões de rands, o correspondente a mais de 3,5 mil milhões de Meticais.

O ministro da Defesa Nacional disse, na passada quinta-feira, que o Governo desconhece a nobre intenção da África do Sul, uma vez que ainda não recebeu informação oficial, um aspecto que leva à divergência de opiniões entre analistas.

Se para João Feijó a falta de conhecimento da informação por parte do Governo significa desleixo e falta de vontade, para Paulo Uache, a resposta de Cristovão Chume à imprensa pode ter sido uma forma de esquivar e deixar que seja o próprio Presidente da República a dar a informação, na qualidade do comandante-chefe das Forças de Defesa e Segurança.

الخميس، 25 أبريل 2024

Militares sul-africanos continuam em Cabo Delgado até final do ano

 


O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, estendeu até 31 de Dezembro próximo a operação das Forças Armadas da África do Sul (SANDF), com 1.495 militares, no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

Numa carta dirigida ao parlamento sul-africano, a que a Lusa teve acesso, Ramaphosa refere que a extensão da missão, ao abrigo da denominada “operação Vikela”, vai custar 984.368.057 rands (47,8 milhões de euros), sendo válida desde 16 de Abril.

Ramaphosa explica que esta extensão visa cumprir as obrigações internacionais da África do Sul perante a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) no combate ao terrorismo na região.

Um grupo de militares das SANDF na missão da SADC em Cabo Delgado (SAMIM), denominada Equipa Delta, começou a sair de Moçambique no dia 13 de Abril, no processo de retirada que arrancou no início do mês, com os militares do Botsuana, no âmbito da saída daquela missão internacional até julho, seguindo-se nos últimos dias um grupo do Lesoto.

⛲: O país 


الخميس، 18 أبريل 2024

Ataque terrorista mata membros das FADM em Macomia

  


A posição das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), localizada na aldeia Napala, posto administrativo de Mucojo, distrito de Macomia, foi atacada por terroristas na última terça-feira (16), resultando em mortos e feridos.

Fontes na vila de Macomia disseram à "Carta" que o ataque terrorista ocorreu pelas 15h00, três dias depois da localização de três corpos de civis num local não muito distante da referida posição. Algumas pessoas suspeitam que os civis foram mortos pelos militares.

"Houve um ataque contra os militares em Napala. Vimos muitos militares a chegar aqui na vila a pé e também notamos uma movimentação de viaturas a irem ao hospital saindo de Mucojo", contou uma residente local

A mesma fonte suspeita que depois da morte de civis, supostamente por forças governamentais, parece que a população pediu socorro aos terroristas e estes, por sua vez, foram atacar de surpresa a referida posição.

"É verdade. Vimos uma viatura militar, aparentemente, proveniente de Mucojo, a ir a zona do hospital, mas não temos informação detalhada porque este é um assunto exclusivamente deles. Para ser sincero, aqui em Macomia, a situação não está boa", revelou outra fonte.

Contudo, as nossas fontes estranham o suposto ataque à posição das FADM em Napala, quando recentemente o administrador de Macomia, Tomás Badae, informou que estava em curso uma ofensiva contra bases terroristas em Mucojo e Quiterajo.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 12 أبريل 2024

Terroristas matam cinco pessoas e amputam braço de outra em Moçambique

 


Grupo é também responsável pelos ataques em Cabo Delgado.

Os grupos armados responsáveis pelos ataques armados em Cabo Delgado mataram cinco pessoas e amputaram o braço de uma outra no distrito de Quissanga, avançaram esta quinta-feira à Lusa fontes locais.

O ato ocorreu por volta das 08h00 (07h00 em Lisboa) de quarta-feira no posto administrativo de Bilibiza, no distrito Quissanga, quando os residentes de uma comunidade do interior se encontravam a trabalhar nos seus campos de produção agrícola.

"Aquilo foi horrível, os terroristas encontraram as pessoas a trabalhar e obrigaram-nas a ir com eles. Depois disso, em determinado ponto, mataram cinco pessoas, a tiro", disse à Lusa um familiar de uma das vítimas.

⛲ Cm

الخميس، 11 أبريل 2024

Forças russas matam dois suspeitos de terrorismo em operação no Norte do Cáucaso

 


Nesta foto tirada de um vídeo divulgado pelo Comitê Nacional Antiterrorismo da Rússia na quinta-feira, 11 de abril de 2024

Dois supostos terroristas foram mortos em uma operação antiterrorista em Nalchik, capital da região russa de Kabardino-Balkaria, no norte do Cáucaso, disse o Comitê Nacional Antiterrorismo na quinta-feira (11 de abril).

Os suspeitos foram bloqueados nos arredores de Nalchik e abriram fogo contra forças especiais do Serviço Federal de Segurança (FSB), disse o comitê.

Um comunicado diz que os indivíduos eram membros de uma gangue que faz parte de uma organização terrorista internacional

Nenhuma organização foi nomeada na declaração

O Comité Anti-Terrorismo da Rússia acredita que os dois suspeitos conspiravam para conduzir uma série de ataques subversivos e terroristas na região.

Segundo a agência de notícias russa Tass, armas automáticas e munições foram encontradas no local do tiroteio.

A decisão ocorre em meio a maiores preocupações de segurança após o ataque de 22 de março por homens armados a uma sala de concertos em Moscou, que matou 145 pessoas.

Um afiliado do grupo Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Onze pessoas, incluindo quatro supostos perpetradores, foram presas. O Comitê de Investigação disse ter evidências das ligações dos agressores com os nacionalistas ucranianos.

⛲ África News 

الجمعة، 22 مارس 2024

World Vision deu 278 mil euros apoiar deslocados em Nampula

  

World vision

A organização humanitária World Vision disponibilizou mais de 300 mil dólares (278 mil euros) para apoiar os deslocados abrigados em Nampula após fugirem aos últimos ataques armados no sul de Cabo Delgado, anunciou hoje a instituição.

Moçambique. World Vision deu 278 mil euros apoiar deslocados em Nampula

"Nós temos tentado apoiar as populações que estão lá (...) [Fizemos] um investimento inicial de mais de 300 mil dólares", disse à comunicação social Maria Carolina, diretora da World Vision em Moçambique, à margem de uma missa pela paz rezada hoje em Maputo.

O montante foi aplicado nos últimos dois meses para na construção e reabilitação de poços e furos de água, proteção a mulher e criança e desenvolvimento de atividades de higiene e prevenção de doenças, entre as quais a cólera, avançou a responsável.

"Cerca de 20 mil crianças estão sem aulas, saíram das suas casas e estão numa situação de vulnerabilidade. A World Vision e outros parceiros tem estado em Eráti [Nampula], mas também buscado soluções mais sustentáveis" para apoiar as vítimas do conflito, disse Maria Carolina, acrescentando que parte da população regressou a Cabo Delgado e também se deslocou para outras regiões da província de Nampula.

A organização humanitária classificou ainda de "preocupante" a situação do norte de Moçambique face aos novos ataques registados desde dezembro, que levaram à deslocação de milhares pessoas dos distritos no sul de Cabo Delgado para a vizinha província de Nampula.

"A situação é preocupante, especialmente de crianças e mulheres em Cabo Delgado que acabam também sendo a população mais atingida", disse a diretora da World Vision em Moçambique.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. Depois de uma ligeira acalmia em 2023, estes ataques multiplicaram-se nas últimas semanas, criando cerca de 100 mil deslocados só em fevereiro, além de um rasto de destruição, morte e famílias desencontradas.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com o apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região.

Desde 2017, o conflito já fez mais de milhão de deslocados, de acordo com as agências das Nações Unidas, e cerca de quatro mil mortes, indicou o Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos.

⛲ Ao minuto 

الاثنين، 11 مارس 2024

Agentes eleitorais mortos confundidos com terroristas em Chiúre

 


Três pessoas foram mortas em Cabo Delgado confundidas com terroristas. Trata-se de agentes de educação cívica eleitoral interpelados por “naparamas”, grupo que presta auxílio no combate ao terrorismo.

Não demorou muito para os acontecimentos mostrarem o contrário do que a porta-voz do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, Regina Matsinhe, prometera na manhã do passado dia 05 de Março de 2024, quando, em conferência de Imprensa, disse que havia condições para a educação cívica eleitoral e para o recenseamento em Cabo Delgado, província que se debate com ataques terroristas.

inco dias depois do início da campanha de educação cívica, três pessoas foram mortas, confundidas com terroristas, em Catupa, no distrito de Chiúre, como deu a conhecer o director do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral em Cabo Delgado, Cassamo Camal, que de imediato visitou o local.

“Sim, confirmo. Por acaso, estive lá esta manhã, para tentar perceber o sucedido, falar com as autoridades locais, nomeadamente o chefe do posto e a polícia local. Os agentes em serviço, lamentavelmente, foram interditados e depois mortos. Foram os “naparamas” que protagonizaram o acto e confundiram os agentes com insurgentes”, disse Cassamo Camal.

A direcção do STAE em Cabo Delgado afirma tratar-se do primeiro caso de género, desde que a província passou a registar ataques armados em 2017. Cassamo esclarece que “no passado, todos os processos que ocorreram não tiveram nenhum problema desta natureza”.

O director provincial do STAE em Cabo Delgado, Cassamo Camal, defende mais coordenação entre os educadores e as estruturas locais, de modo a evitar cenários idênticos.

“O apelo que nós gostaríamos de deixar às comunidades, ao Governo, aos chefes das aldeias, aos presidentes das aldeias, chefes de postos e localidades é que apoiem os jovens educadores cívicos, bem como brigadistas, recenseadores, porque, a partir do dia 15 de Março, vão entrar no terreno”, pediu. 

É que sem o apoio destes agentes e líderes locais, nesta comunidade onde eles vão trabalhar e residir, “o trabalho deles não vai andar conforme a expectativa ou o esperado para poder recensear o universo pretendido ao nível dos distritos ou da província”, segundo Camal. Por isso, “pedimos muita colaboração, muita compreensão, para que não haja cenários do género”, apelou Cassamo Camal.

O distrito de Chiúre tem sido, nos últimos dias, palco de agitação, dada a alegada presença de terroristas, tendo forçado o encerramento de 40 estabelecimentos de ensino, seis deles reabertos depois.



Fonte: o pais

الجمعة، 8 مارس 2024

C Delgado: Vida volta à normalidade na vila municipal do Ibo



O Presidente da vila municipal do Ibo diz que a vida já voltou a normalidade, depois do clima de medo e agitação vivido devido aos ataques terroristas no posto administrativo de Quirimba e ao vizinho distrito de Quissanga, em Cabo Delgado.

Falando, quarta-feira, aos órgãos de informação, o edil do Ibo, Issa Tarmamade, disse que a segurança foi reforçada, o comércio e outras actividades estão a decorrer normalmente.

“Neste momento o Ibo está tranquilo, mais tranquilo como nunca esteve. O reforço que recebemos das Forças de Defesa e Segurança, 99,9% do Ibo está seguro “, disse Issa Tarmamade que, apesar das ameaças de morte proferidas por terroristas, teme em não abandonar a sua população.

“Eu, de forma alguma, não vou deixar a população, porque afinal de contas esta população é que me garantiu, eu ser aquilo que sou até hoje ”, referiu Issa Tarmamade, antes administrador do distrito e hoje pesidente do Conselho municpal do Ibo "disse".


Fonte:RM

الخميس، 7 مارس 2024

PR e líder da Renamo abordam terrorismo e estágio do DDR


O Presidente da República, Filipe Nyusi, recebeu, esta quinta-feira, no Gabinete da Presidência da República, o Presidente da Renamo, Ossufo Momade. Na ocasião, os dois dirigentes abordaram a situação social e política do país, com destaque para o combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado e o estágio actual do processo de Reintegração dos ex- guerrilheiros da Renamo.

O Chefe do Estado e o líder da Renamo consideraram o processo positivo, com acima de 74 por cento de pensões fixadas e remetidas para o visto do Tribunal Administrativo, dos quais 34 por cento já estão a receber as suas pensões. Os dois dirigentes aproveitaram o momento para a troca de pontos de vista sobre diferentes matérias de interesse nacional.

الثلاثاء، 5 مارس 2024

Mais de 150 escolas estão temporariamente encerradas em Moçambique devido a Ataques Terroristas



Conflito já fez um milhão de deslocados e cerca de quatro mil mortes.

As incursões de rebeldes que desde 2017 assolam Cabo Delgado provocaram o encerramento temporário de 157 escolas de um total de 978 que existem na província, afirmou o diretor provincial de Educação.

O distrito de Chiùre, assolado por uma nova vaga de ataques nas últimas semanas, tem o maior número de escolas encerradas (40), seguido por Macomia, com 35 instituições, avançou Ivaldo Quincardete, citado pela Rádio Moçambique.

"Neste momento, estão a funcionar 821 escolas. O distrito com maior enfoque, por enquanto, é Chiùre e nós acreditamos que muito brevemente essas escolas vão retomar ou grande parte delas poderá retomar", observou o diretor provincial de Educação.

A nova vaga de ataques em direção ao sul de Cabo Delgado obrigou milhares de pessoas a abandonarem as suas aldeias, principalmente em Chiùre, mas as autoridades avançam que há melhorias, com o número de deslocados a desder de 67 mil para 45 mil, segundo o primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane.

"Neste momento, a prioridade é acomodar as pessoas. É isso que está sendo feito. Estava a ser um exercício muito grande, numa assentada, receber as pessoas. Algumas pessoas estão em escolas outras em tendas, mas temos de dar alguma coisa para se alimentarem", declarou esta segunda-feira à comunicação social, em Maputo, Adriano Maleiane.

Os populares que fugiram nesta nova vaga são sobretudo moradores de Mazeze, Chiúre-Velho, Mahipa, Alaca, Nacoja B e Nacussa, maioritariamente pontos do interior de Chiùre, onde milhares de pessoas abandonaram as respetivas aldeias percorrendo quilómetros ao longo da estrada Nacional 1 (N1) em direção à sede de Chiùre ou atravessando o rio Lúrio para o distrito de Eráti, na província Nampula, vizinha de Cabo Delgado.  

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Daesh.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com o apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de quatro mil mortes, segundo o Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos (ACLED, na sigla em inglês).

⛲ Cm

الثلاثاء، 13 فبراير 2024

Distrito de Chiúre alvo de ataques terroristas

 


Há quase uma semana que o distrito de Chiúre, no sul da província de Cabo Delgado, vem sendo alvo de ataques terroristas e, até ao momento, várias aldeias estão parcialmente destruídas e abandonadas.

O último ataque, segundo confirmou o administrador do distrito, ocorreu no posto administrativo de Mazeze, durante quase todo o dia de segunda-feira.

“Eles começaram a circular no distrito desde o dia 3 de Fevereiro e ontem (segunda-feira) atacaram a sede do posto administrativo de Mazeze, onde destruíram várias infra-estruturas públicas e privadas, incluindo capelas e algumas residências da população que acabou por fugir para outros pontos do distrito”, confirmou Oliveira Amimo, administrador de Chiúre.

Até ao momento, segundo a fonte, “o Governo ainda não tem muitos detalhes, porque todas as instituições públicas em Mazeze estão fechadas”.

Além de Chiúre, o grupo armado tem estado a protagonizar ataques no distrito de Meluco, na zona centro da província de Cabo Delgado.

RELATOS DE ATAQUES EM MACOMIA

A Voz da América escreve que, num outro ataque, que sugere estar coordenado, os rebeldes reforçaram na passada sexta-feira, 9 de Fevereiro, a sua presença em Mucojo, uma vila importante de Macomia, que os insurgentes tinham ocupado a 21 de Janeiro.

Na costa, as forças de segurança retomaram Mucojo, sem luta, no dia 31 de Janeiro, mas voltaram a perder para os rebeldes após intensos confrontos e ocupação da posição militar na sexta-feira.

“Essa nova posição da força moçambicana (marinha) em Mucojo-sede foi ocupada. Neste momento, há militares da força mortos e vários outros desaparecidos”, precisou uma fonte militar, baseada em Pemba, sem muitos pormenores.

ATAQUE A AUTOCARRO

Já na tarde do passado sábado, 10 de Fevereiro, um condutor de uma carrinha ligeira de transporte de passageiros morreu atingido por bala após um grupo armado ter disparado contra a viatura em Meluco.

A viatura, que fazia o trajeto Pemba-Meluco, foi atacada cerca das 15h00 locais, e alguns passageiros continuavam desaparecidos, contou à “Voz da América”, um professor local, baseado em Muaguide-sede, citando um parente que sobreviveu ao ataque.

AVANÇO PARA O SUL

As Forças de Defesa e Segurança moçambicanas ainda não comentaram sobre a nova vaga de ataques de grupos rebeldes.

Entretanto, o Projecto de Registo de Dados de Conflitos (ACLED, na sigla em língua inglesa) indica que grupos de insurgentes avançaram de forma “dramática” para sul a partir de Mucojo, no distrito de Macomia, atravessando o distrito de Quissanga e espalhando-se pelos distritos de Metuge, Ancuabe, Mecufi e Chiúre.

Outro grupo seguiu até ao rio Lúrio, onde atravessou no sábado, e acampou-se na aldeia Ciripa, do lado da vizinha província de Nampula.

Neste percurso, os rebeldes emboscaram civis e forças de segurança pelo caminho. Os insurgentes iniciaram o seu avanço para sul, em Quissanga, no dia 19 de Janeiro, chegando a Mussomero, a apenas quatro quilómetros da sede distrital, quatro dias depois, refere a publicação Cabo Ligado, que acompanha o conflito em Cabo Delgado.

O chefe de Estado, Filipe Nyusi, reconheceu estes movimentos no seu discurso do Dia dos Heróis, a 3 de Fevereiro, e afirmou que os insurgentes estavam a tentar desviar os avanços das forças de segurança para longe das bases insurgentes.

A nova vaga de ataques terroristas ocorre numa situação de transição, em que as tropas da SADC, que ajudam Moçambique no combate ao terrorismo desde Junho de 2021, estão em vias de saída do território moçambicano.

Até agora as autoridades ainda não confirmaram, comentaram ou reagiram aos recentes ataques.

⛲ O país 

الجمعة، 9 فبراير 2024

TotalEnergies admite regressar a Cabo Delgado até ao final do corrente ano

 


Ainda não há datas para retoma do projecto da TotalEnergies na província de Cabo Delgado. O CEO da multinacional francesa, Patrick Pouyanné, admitiu, recentemente, que o projecto que é considerado o maior investimento privado da história do continente africano poderá ser retomado até o final do corrente ano.

O CEO da TotalEnergies referiu que para a retoma da construção da planta de Afungi é necessário reativar as instituições financeiras em todo mundo, tendo ainda apontado que o actual cenário que se vive em Cabo Delgado não impede o regresso da multinacional por si liderado.

“Temos feito progressos com os fornecedores, com os diferentes empreiteiros, incluindo na parte dos custos. Eles ouviram a nossa mensagem, querem reactivar o projecto, e estamos agora na parte de reactivação do financiamento global, o que deve acontecer nos próximos meses”, disse.

Refira-se que no último trimestre de 2023 a TotalEnergies tornou público que ambicionava regressar a Cabo Delgado nos meados do ano em curso.

 

الاثنين، 5 فبراير 2024

Cabo Delgado: SADC mantém missão enquanto decorre avaliação


A missão internacional SAMIM, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), de apoio militar a Moçambique e contra o terrorismo, continua em Cabo Delgado enquanto decorrem avaliações, garante fonte.

"A missão da SADC em Moçambique (SAMIM) ainda está em vigor em Cabo Delgado, e mais informações só serão fornecidas após as avaliações em curso", disse fonte oficial da organização, em resposta escrita a uma pergunta da agência de notícias Lusa, esta segunda-feira (05.02). 

A cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) aprovou em agosto a prorrogação da missão em Cabo Delgado, por 12 meses, até julho de 2024, prevendo um plano de retirada progressiva das forças dos oitos países da região que a integram.

A mesma fonte oficial da SADC recordou que o mandato da SAMIM incluiu o apoio a Moçambique "no combate ao terrorismo e aos atos de extremismo violento" em Cabo Delgado, "neutralizando a ameaça terrorista e restaurando a segurança, a fim de criar um ambiente seguro, fortalecer e manter a paz e a segurança, restaurando a lei e a ordem nas áreas afetadas".

 "E apoiar a República de Moçambique, em colaboração com agências humanitárias, a continuar a prestar ajuda humanitária à população afetada por atividades terroristas, incluindo pessoas deslocadas internamente", acrescentou.

Resposta militar

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. A insurgência, que desde dezembro voltou a recrudescer com vários ataques à populações e forças armadas, levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda, com mais de 2.000 militares, e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

A missão SAMIM compreende tropas de oito países contribuintes da SADC, nomeadamente Angola, Botsuana, República Democrática do Congo, Lesoto, Maláui, África do Sul, República Unida da Tanzânia e Zâmbia, "trabalhando em colaboração com as Forças Armadas de Defesa de Moçambique e outras tropas destacadas para Cabo Delgado".

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu em 22 de novembro decisões sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em Cabo Delgado, nomeadamente com reservistas, tendo em conta a prevista retirada das forças estrangeiras que apoiam no terreno contra os grupos terroristas.

"Decisões concretas sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em relação à sua ação no combate ao terrorismo em Cabo Delgado no período após a retirada das forças amigas da SAMIM e do Ruanda", apelou, ao intervir, em Maputo, na abertura do XXIV Conselho Coordenador do Ministério da Defesa Nacional

⛲: DW

الخميس، 1 فبراير 2024

32 pessoas morreram em ataques terroristas no Congo

 


Pelo menos 32 pessoas foram mortas, no nordeste da República Democrática do Congo, desde o último sábado, em resultado de ataques terroristas, atribuídos às Forças Democráticas Aliadas.

Cinco das 32 pessoas já mortas na República Democrática do Congo foram decapitadas numa igreja.

As autoridades congolesas atribuem os ataques às Forças Democráticas Aliadas, um grupo rebelde do Uganda.

Na segunda-feira, pelo menos 11 aldeões foram mortos nas aldeias de Matadi e Kangayi, no território de Beni, para além de dezenas que foram raptadas pelo grupo.

A sociedade civil, que se juntou para contestar os ataques, exige do Governo Congolês e do vizinho Uganda, que desde Novembro de 2021 têm uma operação militar conjunta em curso, que ponham fim às acções rebeldes.

O leste da República Democrática do Congo, país que faz fronteira com Angola, está mergulhado num conflito alimentado por milícias rebeldes e pelo exército, desde 1998, apesar da presença da missão de paz das Nações Unidas.

⛲: O país 



Terroristas matam duas pessoas no distrito de Metuge

 


Um dos grupos terroristas dos vários que se subdividiram nas últimas semanas nos distritos de Macomia e Quissanga, escalou o distrito de Metuge, no passado fim-de-semana, onde matou duas (2) pessoas, ambas do sexo masculino, enquanto trabalhavam nos campos agrícolas na aldeia Pulo. Metuge está a cerca de 50 quilómetros da cidade de Pemba.

Fontes disseram à "Carta" que o grupo capturou três pessoas, sendo que uma conseguiu escapar depois de maus tratos e outras duas foram decapitadas.

"Foi na zona de Pulo, lá vivem também famílias deslocadas. Na verdade, duas pessoas foram decapitadas e a terceira escapou e veio informar na aldeia. Os corpos foram enterrados no domingo, lá mesmo nas machambas", contou à "Carta" Mário Alfredo a partir da sede de Metuge. O mesmo grupo de terroristas foi visto a dirigir-se ao posto administrativo de Mazeze, distrito de Chiúre, mas, ao passar pelas machambas da aldeia Impiri no distrito de Metuge raptou mulheres e crianças.

"As forças governamentais tinham saído para perseguição, porque na zona de Impiri raptaram mulheres e crianças nas machambas numa zona montanhosa próximo da aldeia Nipataconas. A nossa força foi para lá, embora tenha saído um pouco tarde", acrescentou a fonte.

À comunicação social, o administrador de Metuge, Salésio Paulo, confirmou a morte de uma pessoa, um homem de mais de 40 anos de idade. Salésio Paulo alertou que os terroristas tinham tomado a direcção para o distrito de Chiúre, garantindo que apesar do pânico, a população não se movimentou, mas está com receio de se fazer às suas machambas.

Lembre-se que, no dia 26 de Janeiro, o Presidente Filipe Nyusi, vindo de Kigali, no Ruanda, fez uma escala em Metuge onde num encontro com as Forças de Defesa e Segurança admitiu que a situação não é das melhores em Cabo Delgado.

Nyusi apontou que a situação estava crítica nos distritos de Quissanga e Macomia, sobretudo no posto administrativo de Mucojo, onde há duas semanas os terroristas tomaram controlo.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 26 يناير 2024

Nyusi admite que a situação não é das melhores em Cabo Delgado

 


O Presidente da República admite que o momento não é dos melhores em Cabo Delgado, pelo facto de os terroristas estarem em movimento. Entretanto, encoraja as Forças de Defesa e Segurança a não permitirem que aquilo que conseguiram conquistar volte às mãos dos terroristas.

Num contexto em que há uma nova onda de ataques terroristas em Cabo Delgado, o Presidente da República orientou uma formatura com alguns membros das Forças de Defesa e Segurança, com destaque para a PRM.

Na interação com as forças, o Chefe de Estado admitiu que a situação na província não está boa devido às movimentações dos grupos terroristas.

“O momento não é dos melhores, não porque o nosso trabalho não está bem, mas porque em todas as guerras, refiro-me agora ao combate ao terrorismo, há momentos altos e momentos baixos, mas também há momentos em que o inimigo se reestrutura, e é o que está a acontecer agora. Estão a movimentar-se muito por Quissanga, Mucojo… o distrito de Macomia está mais movimentado. Vão para Pangane e alguns de vocês têm estado lá ou gerem a partir daqui, do vosso comando”.

Contudo, o Presidente da República entende que os terroristas estão desesperados e que é necessário apertá-los mais para tirá-los do combate.

“Não permitam que aquilo que nós já conseguimos conquistar possa voltar para as mãos dos terroristas. O movimento que estão a fazer é um movimento de desespero. Sabemos como eles estão a actuar e como estão a actuar. Estamos a conjugar esforços para ver se conseguimos apertá-los de novo, para eles não terem tempo de respiração. Depois de terem colocado fora de combate alguma liderança deles, surgiu uma outra. Já sabem, essas coisas… é assim como… Mas, esperamos que, a qualquer momento, vamos colocá-los fora do combate, vocês próprios sabem, a esses… em colaboração com as forças locais”.

Filipe Nyusi disse estar em trânsito na província de Cabo Delgado, após ter estado quinta-feira ao fim do dia em Kigali, onde manteve conversações com o seu homólogo e as forças ruandesas que reforçam as nacionais no norte do país.

⛲: O país