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الجمعة، 3 مايو 2024

Nyusi diz que terrorismo não pode justificar interrupção de investimento na Bacia do Rovuma

 


O Presidente da República defende que o terrorismo em Cabo Delgado não deve ser justificativa para a retracção dos investimentos nas áreas um e quatro da Bacia do Rovuma. Filipe Nyusi apelou às empresas exploradoras para que acelerem os processos de extracção.

Durante dois dias (02 e 03), a partir desta quinta-feira, líderes e especialistas do sector de energia e mineração, a nível nacional e internacional, estarão reunidos em Maputo para discutir estratégias de exploração mineira e migração energética, na décima conferência e exposição de energia e mineração.

O Presidente da República foi quem dirigiu a cerimónia de abertura do evento. Durante a sua intervenção, Filipe Nyusi afirmou que não faz sentido usar o terrorismo como desculpa para travar a exploração de recursos no Norte do país.

“Relativamente aos concessionários da área um, perante a gradual estabilidade, na península de Afungi, apelamos para que acelerem o desenvolvimento dos projectos em terra, enquanto a área quatro em terra se acelere os processos conducentes à decisão final dos investimentos, com os devidos ajustamentos ao planos de desenvolvimento, que foi aprovado em 2018, com contratos de vendas já firmados. O Problema de decisão finaceira não pode ser agora, associado à situação de terrorismo. Esse projecto já tinha sido aprovado, é antigo, o que significa que havia clareza da sua execução, então não pode encalhar por esta razão, procurem outras.”

Nyusi apela ainda à aceleração dos processos de exploração dos recursos, de modo a não frustrar as expectativas das populações, bem como dos investidores.

No seu entender, a transição energética que acontece em ciclos prolongados de implantação de empreendimentos de petróleo e gás pode culminar em problemas, porque, segundo disse, “a expectativa dos países é enorme quando se descobre diferentes tipos de recursos, e as pessoas ficam a pensar que parte dos seus problemas podem ser resolvidos. Mas a demora cria pensamentos de que os recursos estão sendo explorados ou estamos em condições de resolver quaisquer problemas, mas não o fazemos, por qualquer razão”.

O chefe de Estado ressalva o esforço feito no combate ao terrorismo e garantia do retorno a tranquilidade, que colocou o pais numa situação melhor ou igual a dos países onde os projectos ocorrem e rematou: “o argumento da instabilidade muitas vezes não cola. A demora provoca impaciência, que podemos dar a nossa contribuição, se calhar, acelerando estes projectos”.

Sobre o terrorismo, o comadante-chefe das Forças e Defesa e Seguranca comentou a saída das forças da SADC do teatro operacional norte, nomeadamente o Lesotho, que ja saiu, Botswana em processo de retirada, como a África do Sul. Mas mantêm-se a Tanzânia, como parceiro bilateral e as tropas do Ruanda, e isso deve servir para demonstrar os esforços do país em criar condições para a exploração de recursos. Por isso, apela para maior comprometimento das multinacionais.

E os apelos não são em vão. É que, de acordo com o chefe de Estado, nos últimos quatro anos, a indústria extractiva contribuiu para os cofres do Estado em cerca de 760 mil milhões de Meticais (12,3 mil milhões de dólares norte-americanos), com destaque para a exploração do carvão mineral, gás natural, areias pesadas, rubis, safiras e esmeraldas.

com o chefe de Estado, nos últimos quatro anos, a indústria extractiva contribuiu para os cofres do Estado em cerca de 760 mil milhões de Meticais (12,3 mil milhões de dólares norte-americanos), com destaque para a exploração do carvão mineral, gás natural, areias pesadas, rubis, safiras e esmeraldas.

É com base nestes dados que o país espera o crescimento económico assinalável (crescimento em 5,5, em 2024), estimulado, também, pelo crescimento do sector extractivo, estimado em 15,5 por cento.

“No que concerne à energia eléctrica, o valor acumulado das exportações esteve em torno de 2,2 mil milhões americanos. No que diz respeito à extracção do gás natural, a produção deveu-se ao desempenho de dois campos, nomeadamente na Bacia de Rovuma, área quatro no mar, destaca-se o cumulativo da exportação de 3,35 milhões de toneladas de gás natural liquefeito, e 1,7 milhões de barris de condensado. Na bacia de Moçambique, nos campos de pande e Temane, em terra, 2,6 mil milhões de gigajoules enquanto o condensado atingiu 8,4 milhões de baris.”

Com estes dados, Filipe Nyusi não tem dúvida de que o sector da indústria extractiva, energia e gás tem proporcionado uma base sólida para a dinamização da economia, com contributo significativo no Produto Interno Bruto, PIB, sendo um elemento de estímulo ao crescimento social e económico almejado.

Já o ministro dos recursos minerais e energia, Carlos Zacarias avançou que, durante os 10 anos da conferência, tem crescido o interesse de investidores de todo o mundo na exploração dos recursos minerais e energéticos no país, por isso apelou aos participantes para que façam debates francos durante os dois dias de trabalho.

Este evento tem como lema “Parcerias para a Prosperidade: Desbloquear os Recursos de Moçambique para Avançar com o Crescimento Económico Nacional e Regional” e espera-se que, ao fim do segundo dia haja maior divulgação dos planos e visão do sector, para aceder às oportunidades específicas da indústria e de projectos no sector dos recursos naturais e para firmar parcerias entre empresas e acordos de investimento com os principais decisores.

⛲: O país 



الأحد، 28 مارس 2021

Sobreviventes do ataque à vila de Palma relatam momentos de drama

 


Os primeiros sobreviventes dos ataques terroristas, na vila de Palma, já começaram a chegar à cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado.

Maior parte dos deslocados não quis falar à imprensa, mas os poucos que aceitaram gravar entrevista com “O País”, relataram alguns momentos dramáticos que viveram durante o assalto.

Os sobreviventes chegaram a Pemba via aérea e a maioria são trabalhadores das empresas ligadas à exploração de gás na  bacia do Rovuma.

“O cenário do outro canto não está nada bom. Não sei agora que saí porque aconteceu esse tiroteio com os terroristas, acabando por afugentar todos nós de Afungi, aqueles que tiveram sorte, mas aqueles que não tiveram sorte continuam lá na mata. Falo dos meus colegas que estão na mata neste momento. Não sabemos como eles estão, já estão a três dias. Nós tivemos a sorte de sair e ser resgatados pelos agentes de Afungi”, disse um dos sobreviventes do ataque.

O motorista de uma das empresas que fornece inertes para a construção da plataforma de exploração de gás em Afungi conta que, no momento da ocorrência do ataque, estava em Quionganga, há cerca de 30 Quilómetros da vila de Palma.

“Estávamos a trabalhar lá e de repente apareceram os homens que disseram ser os Al Shabab. A sorte é que os militares que estavam perto de nós nos chamaram para entrar no quartel. Dali corremos, entramos no quartel e os outros foram para o mato. Ninguém morreu, apenas alguém foi atingido no pé”.

A evacuação está a ser por feita uma companhia aérea privada a partir da Península de Afungi, para onde se refugiou a maior parte da população da vila de Palma, onde segundo relatos esta completamente destruída e abandonada.

الجمعة، 26 مارس 2021

Banco de Moçambique prevê queda da actividade económica neste primeiro trimestre

 


Em Relatório sobre a Conjuntura Económica e Perspectiva de Inflação (CEPI), o Banco de Moçambique (BM) antevê uma deterioração da actividade económica no primeiro trimestre deste ano, que termina dentro de dias.

No informe, publicado esta quinta-feira, o Banco Central justifica a previsão com o impacto dos choques climáticos que afectaram o país no princípio do ano, reimposição das medidas restritivas a nível doméstico e em alguns parceiros comerciais, em face do aumento do número de infecções por Covid-19, no princípio do ano e o abrandamento na implementação das actividades onshore dos projectos de gás natural na bacia do Rovuma.

Entretanto, para o segundo trimestre, o BM diz esperar-se um crescimento ténue da economia doméstica, justificado pela procura externa e manutenção da tendência de recuperação dos preços das principais mercadorias exportadas, num contexto de redução das infecções diárias por Covid-19, em face do progresso nos programas de vacinação na maioria dos parceiros comerciais de Moçambique, combinado com a provável retoma gradual do funcionamento da economia, em decorrência da tendência para a contenção da propagação da pandemia.

Refira-se que, no quarto trimestre de 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) contraiu 2,4%, resultando num crescimento negativo de 1,3% no ano. A nossa fonte lembra que a significativa deterioração da actividade económica doméstica, em 2020, reflectiu, essencialmente, os efeitos adversos da pandemia da Covid-19 a nível global, num contexto em que a manutenção da instabilidade militar, sobretudo na zona norte do país, também condicionou o curso normal de implementação dos projectos de exploração de hidrocarbonetos na Bacia do Rovuma.

الخميس، 25 مارس 2021

TOTAL retoma actividades de construção do projecto Mozambique LNG em Cabo Delgado

 


A empresa Total, operadora do Projecto Mozambique LNG, na Área 1 da Bacia do Rovuma, e o Governo de Moçambique, anunciaram, esta terça-feira (24), que o projecto irá progressivamente retomar as actividades de construção no local do projecto em Afungi, província de Cabo Delgado, na sequência da implementação de medidas adicionais de segurança no local.

 

“Após os eventos de segurança que ocorreram em Dezembro de 2020, perto do local do Projecto Mozambique LNG, que levaram à desmobilização temporária da mão-de-obra do projecto, a Total e o Governo de Moçambique trabalharam em conjunto para definir e implementar um plano de acção com o objectivo de reforçar de forma sustentada a segurança do local do projecto em Afungi, da área circundante e das aldeias vizinhas”, lê-se no comunicado enviado pela Total.

 

Para permitir a retoma das actividades, a multinacional refere que o Governo declarou a área, num perímetro de 25 Km em torno do Projecto Mozambique LNG, uma zona de operação especial. Acrescenta que foi definido e implementado um roteiro abrangente, incluindo o reforço das infra-estruturas de segurança e das forças de segurança pública, permitindo uma remobilização gradual da mão-de-obra do projecto e a retoma das actividades de construção da fábrica de Gás Natural Liquefeito (GNL) e, bem assim, dos programas de desenvolvimento comunitário realizados pelo projecto.

 

O controlo da zona de operação especial em redor do local do projecto em Afungi continua a ser assegurado exclusivamente pelas forças de segurança pública, designadas pelos Ministérios da Defesa Nacional e do Interior de Moçambique, no âmbito do Memorando de Entendimento assinado em Julho de 2020 entre o Governo de Moçambique e a Total.

 

“O Governo de Moçambique está empenhado em que o pessoal afecto à protecção do Projecto Mozambique LNG actue de acordo com os Princípios Voluntários sobre Segurança e Direitos Humanos e as normas internacionais de direitos humanos. O Projecto Mozambique LNG, que é responsável pela segurança do local de construção, não utiliza os serviços de quaisquer prestadores de segurança privada armados”, sublinha a fonte.

 

A Total sublinha também, no comunicado, que o Projecto Mozambique LNG cumpriu todas as condições suspensivas, assim como cumpriu todos os requisitos legais aplicáveis para “o primeiro 2 TOTAL Classification: Restricted Distribution TOTAL – All rights reserved desembolso da dívida do financiamento do projecto, assinado em 15 de Julho de 2020 com oito agências de crédito à exportação, 19 bancos comerciais e o Banco Africano de Desenvolvimento. Este primeiro desembolso ocorrerá no início de Abril de 2021”.

 

A Total confirma também o seu objectivo de entregar a primeira carga do Projecto Mozambique LNG em 2024.

 

A Total E&P Mozambique Área 1, Limitada, uma subsidiária integralmente detida pela Total SE, opera o Projecto Mozambique LNG com uma participação de 26,5% ao lado da ENH Rovuma Área Um, S.A. (15%), Mitsui E&P Mozambique Area1 Limited (20%), ONGC Videsh Rovuma Limited (10%), Beas Rovuma Energy Mozambique Limited (10%), BPRL Ventures Mozambique B.V. (10%) e PTTEP Mozambique Area 1 Limited (8,5%).