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الثلاثاء، 25 يونيو 2024

Sonda chinesa retorna com amostras do outro lado da Lua

 


A espaçonave Chang'e-6 pousou de volta à Terra na terça-feira, pousando nas estepes da região norte da Mongólia Interior, no norte da China. Ele retorna trazendo as primeiras amostras do outro lado da lua.

Quatro funcionários da agência espacial chinesa estão perto da sonda lunar Chang'e-6 que pousou logo após seu retorno à Terra. Uma bandeira chinesa está fincada no solo próximo à nave carbonizada, exibindo marcas de queimadura de sua reentrada na atmosfera da Terra. 

A sonda lunar da China pousou com segurança nas estepes remotas da região fronteiriça do norte da China com a Mongólia na terça-feira. 

Ele retorna trazendo as primeiras amostras já coletadas de rocha e solo do lado oculto da Lua , em grande parte inexplorado , o lado que nunca é visível da Terra.

"Declaro agora que a missão de exploração lunar Chang'e 6 obteve sucesso total", disse Zhang Kejian, diretor da agência de Administração Espacial Nacional da China, em entrevista coletiva televisionada logo após o pouso. A TV estatal transmitiu imagens ao vivo do navio pousando. 

O presidente da China, Xi Jinping, enviou uma mensagem de parabéns à equipa Chang'e-6, dizendo que a missão foi uma "conquista histórica nos esforços do nosso país para se tornar uma potência espacial e tecnológica". 

As amostras seriam transportadas por via aérea para Pequim para estudos mais aprofundados, segundo a emissora chinesa CCTV.

Nesta foto divulgada pela Agência de Notícias Xinhua, uma tela de replay mostra a sonda Chang'e-6 coletando amostras na superfície da lua, no Centro de Controle Aeroespacial de Pequim (BACC) em Pequim, terça-feira, 4 de junho de 2024.Nesta foto divulgada pela Agência de Notícias Xinhua, uma tela de replay mostra a sonda Chang'e-6 coletando amostras na superfície da lua, no Centro de Controle Aeroespacial de Pequim (BACC) em Pequim, terça-feira, 4 de junho de 2024.

O que os pesquisadores esperam encontrar e aprender? 

Os cientistas chineses prevêem que as amostras incluirão rochas vulcânicas com mais de 2 milhões de anos e outros materiais. Os pesquisadores esperam aprender mais sobre as diferenças entre os dois lados da lua. Eles esperavam coletar cerca de 2 quilos (4,5 libras) de amostras.

A sonda deixou a Terra em 3 de maio para uma missão que durou 53 dias. Ele retirou rochas da superfície e também perfurou o solo para obter amostras com raízes mais profundas .

O lado oculto da Lua é conhecido por ter montanhas e crateras de impacto, enquanto o lado visível da Terra é relativamente plano.

Missões anteriores de pouso na Lua dos EUA e da União Soviética coletaram amostras do lado próximo da Lua, mas apenas de lá. 

“Espera-se que a carga útil responda a uma das questões científicas mais fundamentais na pesquisa lunar: que atividade geológica é responsável pelas diferenças entre os dois lados?” disse Zongyu Yue, geólogo da Academia Chinesa de Ciências, em comunicado divulgado em um jornal apoiado pela academia.

Entre outras coisas, os cientistas esperam encontrar evidências de quedas de meteoritos no passado. 

A longo prazo, a perspectiva de identificar reservas utilizáveis de gelo e, portanto, de água, na Lua é particularmente atraente para o futuro da exploração espacial. O recurso, crucial para qualquer missão espacial tripulada, é muito pesado e praticamente não pode ser lançado em grandes quantidades para fora da atmosfera de alta gravidade da Terra.

Além de ser adequada para hidratação, a água também pode ser separada em oxigênio para respirar e hidrogênio, que poderia ser usado como combustível para foguetes.

Um foguete Longa Marcha-5, transportando a espaçonave Chang e-6, decola de sua plataforma de lançamento no Local de Lançamento Espacial de Wenchang, na província de Hainan, no sul da China, em 3 de maio de 2024.Um foguete Longa Marcha-5, transportando a espaçonave Chang e-6, decola de sua plataforma de lançamento no Local de Lançamento Espacial de Wenchang, na província de Hainan, no sul da China, em 3 de maio de 2024.

Vários países importantes intensificaram a sua actividade espacial nos últimos anos, à medida que se tornaram disponíveis métodos de lançamento mais económicos e mais simples. Os EUA, a Rússia, a China, a Índia e outros demonstraram interesse renovado na exploração lunar nos últimos anos. A sonda Chang'e-5 da China coletou com sucesso amostras do lado próximo da Lua em 2020.

O administrador da NASA, Bill Nelson, no início deste ano, expressou sentimentos contraditórios sobre este interesse renovado, dizendo que era lamentável que a última "corrida espacial" parecesse estar a ocorrer no meio de uma competição global intensificada, e não de cooperação. 

“Estou feliz que tenha havido um ressurgimento nesta corrida [espacial], mas é claro que gostaria de nos ver correndo lado a lado e juntos”, disse Neil Melville-Kenney, oficial técnico da Agência Espacial Europeia (ESA). ) que está trabalhando com pesquisadores chineses em uma das cargas úteis do Chang'e-6. 

Dito isto, por enquanto o espaço tem sido uma área onde persiste um certo grau de cooperação internacional, mesmo no meio de tensões globais. Isto é provavelmente melhor concretizado pela cooperação contínua entre os EUA e a Rússia a bordo da Estação Espacial Internacional, mesmo no meio da invasão da Ucrânia pela Rússia.

⛲ Dw

الأربعاء، 12 يونيو 2024

China nega envolvimento em viagem de barco de antigo militar até Taiwan

 


A China negou hoje qualquer envolvimento na viagem de um antigo militar que pilotou um barco até Taiwan e disse que o homem agiu por conta própria e que seria punido após regressar ao país.

Aguarda costeira de Taiwan disse na segunda-feira que o homem de 60 anos, de apelido Ruan, foi detido no domingo, no rio Tamsui, que passa pela capital, Taipé, e desagua no estreito de 160 quilómetros que separa a ilha da China.

Os antecedentes militares do homem, identificado como um antigo oficial da marinha chinesa, levantaram suspeitas de que a viagem poderia ter sido uma tentativa da China de testar as capacidades de deteção e defesa de Taiwan.

"Este foi um comportamento puramente pessoal", disse hoje Chen Binhua, porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, o executivo da China.

As autoridades do Partido Democrático Progressista, no poder em Taiwan, "não precisam de ser paranoicas, fazer barulho e envolver-se em manipulação política", disse Chen, em resposta a uma pergunta numa conferência de imprensa.

O Estreito de Taiwan é um ponto de trânsito fundamental para o comércio global, mas também é conhecido por fortes ventos e marés, originando especulações sobre se o pequeno barco pilotado por Ruan conseguiu chegar sozinho da costa chinesa ou se terá sido lançado a partir de um navio maior.

Taiwan - para onde o exército nacionalista chinês se retirou depois de ter sido derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil (1927-1949) - é governada autonomamente desde o fim da guerra, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, que considera uma província rebelde para cuja "reunificação" não exclui o recurso à força.

A questão de Taiwan é um dos principais pontos de fricção entre Pequim e Washington, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas a Taipé e podiam defender a ilha em caso de conflito.

⛲ Ao minuto 

الاثنين، 22 أبريل 2024

Chuva faz desaparecidos e desaloja milhares na China

 


Pelo menos 11 pessoas estão desaparecidas, no sul da China, depois de fortes chuvas. Devido a inundações, as aulas estão suspensas em algumas escolas. 

As chuvas obrigaram à deslocação de quase 54 mil pessoas, das quais 12 mil tiveram de ser realojadas com urgência.

Até ao momento, não há vítimas mortais, mas as autoridades avançam que há, pelo menos, seis feridos, em resultado de deslizamentos de terra. Outras 11 pessoas estão desaparecidas.  

A situação provocou também a subida do caudal dos rios, havendo 24 deles em alerta máximo.

Devido às inundações, algumas escolas tiveram de suspender aulas, segundo informou uma rádio estatal chinesa.

As autoridades locais instaram a população a desligar a corrente elétrica nas zonas de risco e a suspender actividades ao ar livre.

O departamento de Gestão de Emergências anunciou medidas de drenagem nas zonas urbanas e nos campos agrícolas para evitar possíveis catástrofes, como deslizamentos de terras e avalanches.

الجمعة، 22 مارس 2024

Coreia do Norte envia delegações para a China, Vietname e Laos



A informação é avançada pela agência estatal de notícias KCNA

ACoreia do Norte enviou delegações para a China, Vietname e Laos, disse a agência estatal de notícias KCNA, citada pela Reuters. A comitiva do Partido dos Trabalhadores da Coreia, liderada pelo diretor do Departamento Internacional do Comité Central do partido, Kim Song Nam, chegou a Pequim na quinta-feira.

Song Nam que é, também, membro do Bureau Político do partido.

A mesma agência de notícias revelou, ainda, que uma delegação russa encontrou-se com líderes da Coreia do Norte em Pyongyang, na quinta-feira.

Essa comitiva foi liderada pelo governador da região de Primorsky Krai, que faz fronteira com a Coreia do Norte, Oleg Kozhemyako. Encontrou-se com líderes norte-coreanos em Pyongyang, onde visitaram uma estufa.

O envio destas comitivas será um esforço da Coreia do Norte - um dos países mais isolados do mundo - para expandir as suas relações diplomáticas.

⛲ Ao minuto 

الأحد، 7 يناير 2024

China aprova sanções contra cinco empresas de defesa dos Estados Unidos


A China anunciou, hoje, medidas restritivas contra cinco empresas norte-americanas do sector da defesa em resposta à venda de armas de Washington a Taipé e às sanções norte-americanas a empresas e indivíduos chineses.

Trata-se das empresas BAE Systems Land and Armament, a Alliant Techsystems Operation, a AeroVironment, a ViaSat e a Data Link Solutions.

Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, as sanções vão congelar qualquer propriedade que as empresas tenham na China, além de proibirem organizações e indivíduos chineses de fazerem negócios com essas entidades.

A China alega que as medidas dos EUA prejudicaram a soberania e os interesses de segurança do país, minaram a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan e violaram os direitos e interesses das empresas e indivíduos chineses.

“O Governo chinês mantém-se inabalável na sua determinação de salvaguardar a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial e de proteger os direitos e interesses legítimos das empresas e dos cidadãos chineses”, lê-se na nota, citada pelo Notícias ao Minuto.

⛲: O país 

الثلاثاء، 19 ديسمبر 2023

Terremoto mata mais de 100 pessoas no noroeste da China

 


Pelo menos 116 pessoas morreram e outras 220 ficaram feridas após um terremoto na noite de segunda-feira no noroeste da China, informou a mídia estatal.

As autoridades chinesas disseram que o terremoto de magnitude 6,2 atingiu a província de Gansu por volta da meia-noite (16h GMT) e também afetou a vizinha Qinghai.

Milhares de equipes de resgate estão enfrentando condições congelantes para tentar ajudar as pessoas nas áreas de grande altitude.

Um segundo terremoto atingiu a vizinha Xinjiang horas depois, na terça-feira.

O dano daquele ataque de magnitude 5,5 não foi imediatamente claro.

O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou esforços totais de resgate em Gansu, uma das regiões mais pobres da China. O condado de Jishishan parece ser a área mais atingida.

Equipes de resgate realizam buscas na vila de Kangdiao, no condado de Jishishan

Gansu fica entre os planaltos tibetano e Loess e faz fronteira com a Mongólia. O terremoto de segunda-feira à noite atingiu a Prefeitura Autônoma de Linxia Hui, uma região administrativa do povo muçulmano Hui da China.

As autoridades chinesas disseram que o terremoto mediu 6,2 na escala Richter, enquanto o Serviço Geológico dos EUA (USGS) registrou uma magnitude de 5,9 e uma profundidade de 10 km (seis milhas). Cerca de 10 tremores secundários ocorreram, informaram as autoridades locais.

Imagens mostraram hospitais recebendo pacientes e equipes de resgate vasculhando os escombros de prédios desabados. Detritos também foram vistos no chão de salas cujos tetos desabaram parcialmente.

O governo enviou equipes de equipes de resgate para ajudar as equipes de emergência locais.

Num comunicado, o Presidente Xi disse: “todos os esforços devem ser feitos para realizar buscas e resgate, tratar os feridos em tempo hábil e minimizar as vítimas”.

Na terça-feira, as autoridades locais do condado de Jishishan, em Gansu, realizaram uma conferência de imprensa onde disseram que 105 pessoas foram mortas em Gansu e outras 96 ficaram feridas. Outras 11 pessoas foram mortas e 124 ficaram feridas em Qinghai, informou a agência de mídia estatal Xinhua.

As autoridades locais instaram o público a não se aproximar do local e a deixar as estradas para as equipes oficiais de resgate.

O abastecimento de energia e água também foi interrompido na região, dificultando alguns esforços de resgate.

A China situa-se numa região onde várias placas tectónicas – nomeadamente as placas da Eurásia, da Índia e do Pacífico – se encontram e é particularmente propensa a terramotos.

Em setembro passado, mais de 60 pessoas morreram quando um terremoto de magnitude 6,6 atingiu a província de Sichuan, no sudoeste.

Um terremoto em Gansu em 1920, que matou mais de 200 mil pessoas, também é registrado como um dos mais mortíferos do mundo no século XX.


⛲ BBC

السبت، 29 يوليو 2023

China acusa Estados Unidos e NATO de serem a maior ameaça à paz mundial

 


A China acusou hoje os Estados Unidos e a NATO de constituírem a maior fonte de risco e instabilidade para a paz e segurança internacional, em resposta ao comunicado divulgado durante a recente cimeira da Aliança Atlântica.

Oporta-voz do Ministério da Defesa chinês, Tan Kefei, afirmou que a organização transatlântica é conhecida por ter o maior arsenal nuclear do mundo e por seguir a doutrina uso primeiro, ao responder a uma questão, em conferência de imprensa, sobre o documento divulgado pela NATO, na cimeira de Vílnius.

O documento da NATO designa a China como um desafio sistémico e pede maior cooperação com os parceiros asiáticos.

O porta-voz considerou que, nos últimos anos, os Estados Unidos promoveram a partilha de armas nucleares, sob o pretexto de alegadas ameaças à segurança.

Tan lembrou que a China segue firmemente uma estratégia nuclear de autodefesa. A doutrina nuclear de Pequim é de 'não usar primeiro' armas atómicas. Em caso de conflito, o país usaria aquele tipo de armamento apenas como retaliação contra um ataque nuclear no seu território.

Instamos a NATO a tomar medidas práticas para diminuir o papel das armas nucleares nas políticas de segurança de cada país e coletiva e manter efetivamente a estabilidade estratégica global, disse o porta-voz, citado pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

Tan também criticou a NATO por interferir nos assuntos internos da China ao questionar a soberania e integridade territorial e difamar o desenvolvimento pacífico do país.

A China não representa uma ameaça para nenhum país, mas não permitiremos que ninguém prejudique os nossos interesses centrais, alertou Tan.

A declaração da NATO, aprovada pelos líderes dos países-membros da organização, aponta que as ambições declaradas e as políticas coercivas da China desafiam os interesses, a segurança e os valores da Aliança Atlântica.

Eles acrescentaram que as operações híbridas e cibernéticas maliciosas da China e a sua retórica de confronto e desinformação visam aliados e prejudicam a segurança da Aliança.

A organização instou Pequim a condenar a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia ou a abster-se de apoiar de qualquer forma o esforço de guerra russo.

الخميس، 13 أبريل 2023

Alemanha acusa China de aumentar tensão política em Taiwan

 


A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, está a caminho da China numa altura em que Berlim acusa Pequim de aumentar tensão com exercícios militares perto de Taiwan. Alemanha apela à redução da escalada na região.

Berlim acusa Pequim de aumentar a tensão político-militar com os recentes exercícios militares no estreito de Taiwan. A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Andrea Sasse, disse que os exercícios aumentam o risco de confrontos não intencionais ou acidentais.

"Medidas como gestos militares ameaçadores aumentam o risco de confrontos militares não intencionais", disse a porta-voz. "Apelamos a todos os parceiros na região e estamos também a trabalhar com os nossos parceiros internacionais para contribuir para acabar com a escalada no estreito de Taiwan, a todos os níveis possíveis. Estamos a utilizar todos os canais de comunicação disponíveis para este fim."

Na quarta-feira (12.04), o Presidente da China, Xi Jinping, apelou aos militares para intensificarem o treino de "combate real", após três dias de exercícios para pressionar a Taiwan, noticiou a televisão estatal CCTV.

Por isso, o Governo alemão pede mais ponderação às partes envolvidas em nome da estabilidade."Estamos muito preocupados com a situação no estreito de Taiwan, esperamos naturalmente que todas as partes da região contribuam para a estabilidade e paz e o mesmo se aplica à República Popular da China", declarou Andrea Sasse.

Ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, visita a China até 14 abril

Taiwan e Ucrânia na agenda de Baerbock

O posicionamento de Berlim surgiu no mesmo dia em que a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, iniciou uma viagem oficial a Pequim. Taiwan e a guerra na Ucrânia são temas que a ministra alemã vai discutir com as autoridades chinesas.

A visita de Annalena Baerbock acontece no auge de uma controversa visita a Pequim do Presidente francês. Emmanuel Macron irritou alguns aliados ocidentais ao dizer que a Europa não deveria seguir a política dos EUA em relação a Taiwan.

Questionada sobre as declarações de Macron, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha escusou-se a tecer comentários.

"Apenas posso dizer que, em regra, não comentamos as declarações feitas por chefes de Estado estrangeiros. Contudo, é evidente que nós, juntamente com a França e outros parceiros, estamos muito intensamente interessados em manter a ordem baseada em regras, paz e estabilidade em toda a região", disse Andrea Sasse.


Em Pequim, Baerbock manterá encontros com representantes de empresas alemãs, bem como com o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang.

A ministra já havia pedido mais cautela no comércio com a China, alertando que a Alemanha deve evitar repetir o erro de dependência que teve da Rússia nos últimos anos.

As autoridades chinesas estão descontentes com a aproximação nos últimos anos entre as autoridades de Taiwan e os Estados Unidos da América, apesar da ausência de relações formais entre Taipé e Washington.

A China considera Taiwan uma província que ainda não conseguiu reunificar com o resto do seu território desde o fim da guerra civil chinesa em 1949.


⛲ Dw

Taiwan avisa que China se prepara para "lançar uma guerra"



O ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan defendeu que os recentes exercícios militares realizados pela China em redor da ilha indiciam que o gigante asiático está "preparado para lançar uma guerra" contra Taipé.

A chamada de atenção do ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Joseph Wu, foi expressa numa entrevista ao canal de televisão norte-americano CNN, em que sustentou que as autoridades chinesas "parecem estar a preparar-se para um conflito".

"Se olharmos para essas manobras militares, vemos que está a tentar lançar uma guerra. O Governo [de Taipé] vê o Exército chinês como uma ameaça que não pode ser aceite. Condenamo-lo por isso”, declarou Wu, acrescentando que os dirigentes chineses "terão que pensar duas vezes antes de usar a força contra Taiwan”.

"Não importa se for em 2025 ou 2027 ou mesmo mais tarde. Taiwan deve estar sempre pronto para tudo”, frisou.

Durante os exercícios militares desta semana, que decorreram entre sábado e terça-feira, a Marinha chinesa realizou ataques simulados com caças instalados em porta-aviões.

As manobras ocorreram um dia depois de a chefe de Estado de Taiwan, Tsai Ing Wen, regressar ao país após uma visita de dez dias a países da América Central e de uma deslocação aos Estados Unidos, onde se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy, assim como com outros congressistas locais.

Pequim descreveu os exercícios como um claro "alerta às forças separatistas taiwanesas e àqueles que procuram interferir nos assuntos internos do país" e reiterou a importância de "defender a soberania nacional e a integridade territorial".

Quando questionado sobre o custo político da visita de Tsai Ing Wen aos Estados Unidos, Wu acrescentou que a China "não pode ditar a forma como Taiwan faz amigos".

"A China também não podem ditar o apoio que nos desejem dar", acrescentou.

À medida que sobem as tensões entre a China e os Estados Unidos sobre Taiwan, o presidente norte-americano, Joe Biden, indicou que Washington defenderá a ilha através da via militar, "se necessário", embora tenha enfatizado que adere ao princípio "uma só China”.


⛲ Cartamoz 

الاثنين، 10 أبريل 2023

China simula ataque com munição real contra Taiwan

 


A China disse que mobilizou caças com munição real e o porta-aviões Shandong para executarem ataques simulados a alvos em Taiwan, após ter cercado o território com dezenas de aviões e navios de guerra.

Citado pela DW, o Comando do Teatro de Operações Oriental do Exército de Libertação Popular informou que vários grupos de caças H-6K com munição real realizaram vários ataques simulados em alvos importantes na ilha de Taiwan.

O exército chinês enviou dezenas de caças e 11 navios de guerra para próximo de Taiwan, na sequência do encontro entre a líder da ilha, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso norte-americano, Kevin McCarthy, disse, esta manhã, o Ministério da Defesa de Taiwan.

A DW refere que os militares chineses anunciaram anteriormente “patrulhas de prontidão de combate” para um período de três dias, num aviso a Taiwan. A decisão de enviar aviões e navios de guerra para próximo do território surgiu após o encontro entre Tsai e McCarthy, na Califórnia.

Este fim-de-semana, Tsai reuniu com uma delegação do Congresso dos EUA, depois de voltar a Taipé.

A China respondeu ao encontro entre Tsai e McCarthy com o aumento da atividade militar e a proibição de viagens e sanções contra entidades e pessoas associados à viagem de Tsai aos EUA.


⛲ O País 

الجمعة، 24 فبراير 2023

Um ano de guerra na Ucrânia: China apela a Cessar-fogo



No dia em que se assinala um ano desde o início da ofensiva militar russa contra a Ucrânia, a China apelou a um cessar-fogo e defendeu que o diálogo é a única forma de alcançar uma solução viável para o conflito.

O plano agora divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês também pede o fim das sanções ocidentais impostas à Rússia, medidas para garantir a segurança das instalações nucleares, o estabelecimento de corredores humanitários para a evacuação de civis e ações para garantir a exportação de grãos, depois de interrupções no fornecimento terem causado o aumento dos preços a nível mundial.

O primeiro ponto destaca a importância de "respeitar a soberania de todos os países", numa referência à Ucrânia. A China afirma neutra no conflito, mas mantém uma relação "sem limites" com a Rússia e recusou-se a criticar a invasão da Ucrânia. Pequim acusou o Ocidente de provocar o conflito e "alimentar as chamas" ao fornecer à Ucrânia armas defensivas.

O Governo chinês apela ainda ao fim da "mentalidade da Guerra Fria" - um termo frequentemente usado por Pequim para criticar a política externa dos Estados Unidos. "A segurança de uma região não deve ser alcançada através do fortalecimento ou expansão de blocos militares", sublinha, numa critica implícita ao alargamento da NATO.

Na quinta-feira (23.02), a China absteve-se quando a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução não vinculativa a pedir que a Rússia encerre as hostilidades na Ucrânia e retire as suas forças. A resolução, redigida pela Ucrânia em consulta com os seus aliados, foi aprovada por 141 votos a favor. Sete países votaram contra e 32 abstiveram-se. 

Votaram contra este texto, que exige a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia e pede "uma paz abrangente, justa e duradoura", Rússia, Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte, Eritreia, Mali e Nicarágua. Entre os 32 países que se abstiveram figuram também Angola, Moçambique e Cuba.

"Não se criem ilusões quanto à China"

A China procura há semanas desempenhar um papel de mediador no conflito ucraniano. Mas o chanceler alemão considera que não se devem criar "ilusões" quanto à China, que "ainda não tomou posição contra a Rússia", lembrou Olaf Scholz, durante uma entrevista à estação de televisão ZDF.

Scholz reiterou ainda a sua oposição ao fornecimento de armas chinesas à Federação Russa, no quadro deste conflito. "Já o disse claramente, durante a minha última reunião com representantes chineses, que isso não pode ser aceite", disse.

Chanceler alemão Olaf Scholz no programa Chanceler alemão Olaf Scholz no programa 

Esta semana, os EUA acusaram a China que tencionar fornecer armas à Federação Russa, para apoiar a sua invasão da Ucrânia, o que Pequim desmentiu.

Numa mensagem que assinala o primeiro aniversário da invasão russa ao país vizinho, o chanceler alemão também assegurou que Vladimir Putin "não vai alcançar os seus objetivos imperialistas" na Ucrânia.

"Putin tem todas as cartas na mão. Ele pode acabar com esta guerra", acrescentou Scholz, sublinhando que "o Presidente russo falhou", já que "apostou na divisão e aconteceu o contrário".

Um ano de guerra 

Foi há precisamente um ano que o mundo dos ucranianos desabou. Na madrugada do dia 24 de fevereiro de 2022, ouviram-se fortes explosões na capital da Ucrânia. As sirenes voltaram a tocar no Leste do velho continente.

Era o início da invasão russa na Ucrânia. Mísseis de longo alcance caíram em território ucraniano. As tropas russas avançaram em direção à capital ucraniana, cumprindo a ordem expressa do Presidente Vladimir Putin de realizar a "operação militar especial" na Ucrânia. O objetivo, segundo Putin, era liquidar os nazis na Ucrânia.

"Há um ano, para proteger as pessoas nas nossas terras históricas, para garantir a segurança do nosso país, para eliminar a ameaça que veio do regime neonazi que se desenvolveu na Ucrânia após o golpe de Estado de 2014, foi decidido conduzir uma operação militar especial. E, passo a passo, resolveremos cuidadosa e consistentemente as tarefas que temos diante de nós", disse o chefe de Estado russo esta semana.

Quando lhe oferecem um avião para abandonar a Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelensky disse: "Preciso de munições para lutar, não de uma boleia. Não vamos depor as nossas armas. Defenderemos o nosso país. As nossas armas são a nossa força e esta é a nossa terra, o nosso país e as nossas crianças. Vamos protegê-los a todos."

Foi um momento que mudou o rumo dos acontecimentos. Instalava-se assim a mais longa e sangrenta guerra num país europeu desde a Segunda Guerra Mundial, que terminou em 1945.

Mundo à beira do abismo

Um ano depois, o balanço é trágico: dezenas de milhares de soldados mortos ou feridos, milhares de civis ucranianos mortos, incontáveis cidades destruídas. Em todo o mundo escasseia a energia, sobe a inflação e em muitos países em desenvolvimento cresce a fome.

Segundo o secretário-geral da Nações Unidas, António Guterres, um ano depois da agressão russa, o mundo está à beira do abismo:

"A guerra está também a fomentar a instabilidade regional e a alimentar tensões e divisões globais, enquanto desvia a atenção e os recursos de outras crises e questões globais prementes. Entretanto, temos ouvido as ameaças implícitas de utilização de armas nucleares. A chamada armas nucleares de utilização tática é totalmente inaceitável. Chegou o momento de nos afastarmos da beira do abismo."


Um ano após invasão russa da Ucrânia segundo um fugitivo


Para quando a paz?

Até agora, nenhum lado da guerra está disposto a negociar a paz. Mas a pressão externa aumenta. O Presidente russo, Vladimir Putin, não conseguiu ocupar toda a Ucrânia, como pretendia, mas controla cerca de um quinto do país.

Esta semana, no seu mais recente discurso sobre o estado da nação, Putin não deu qualquer indicação de que está pronto a ceder. Pelo contrário: "É impossível derrotar o nosso país no campo de batalha", afirmou. E agravou a tensão ao anunciar que Moscovo vai suspender a sua participação no tratado de armas.

Presidente Zelensky enalteceu hoje cidades atacadas como Presidente Zelensky enalteceu hoje cidades atacadas como 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, insiste que todo o território ocupado pela Rússia, incluindo a Crimeia, será reconquistado. A Ucrânia só vai parar quando os "assassinos russos forem punidos", disse hoje Zelensky num discurso difundido através das redes sociais e que assinala um ano sobre o início da invasão da Rússia contra a Ucrânia. 

"O mundo viu aquilo que a Ucrânia é capaz. São os novos heróis: os defensores de Kiev, os defensores de Azovstal (Marioupol). Kharkiv, Tcherniguiv, Marioupol, Kherson, Mykolaiv, Gostomel, Volnovakha, Boutcha, Irpin, Okhtyrka. Cidades dos heróis. Capitais da invencibilidade", destacou.

De Londres a Berlim, passando também por Bruxelas ou Nova Iorque, um ano de guerra será assinalado com cerimónias oficiais, manifestações, observação de minutos de silêncio, conferências e iluminação de edifícios com as cores da bandeira ucraniana: azul e amarelo.


⛲Dw

السبت، 18 فبراير 2023

NATO preocupada com aproximação militar China-Rússia



Em declarações na Conferência de Segurança de Munique, que arrancou esta sexta-feira, secretário-geral da NATO avisa que Pequim está atenta à invasão na Ucrânia. Conflito é o tema dominante do evento deste ano.

Vários chefes de Estado e de Governo, ministros e líderes de organizações internacionais vão marcar presença nos próximos dias na Conferência de Segurança de Munique, que arrancou esta sexta-feira (17.02), na Alemanha. A poucos dias de se completar um ano desde a invasão russa da Ucrânia, o conflito será o tema dominante da conferência, que decorre até domingo.

Em declarações, esta sexta-feira (17.02), no evento, o secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg afirmou que a Aliança "acompanha de perto" a aproximação entre Rússia e China no campo militar e avisou que Pequim está atenta à invasão na Ucrânia.

"Acompanhamos de perto o crescimento e o fortalecimento das relações entre a China e a Rússia. Vemos que eles operam mais juntos, fazem exercícios juntos: patrulhas navais, patrulhas aéreas conjuntas", reconheceu Stoltenberg.

Wladimir Zelensky spricht auf der Münchner SicherheitskonferenzWladimir Zelensky spricht auf der Münchner Sicherheitskonferenz

Volodymyr Zelensky apelou aos aliados para acelerarem o apoio à UcrâniaFoto: Roman Goncharenko/DW

"Sabemos que Pequim está a acompanhar de perto a guerra na Ucrânia. Porque se o Presidente (russo, Vladimir) Putin vencer aí, isso afetará os cálculos e as decisões que tomam em Pequim", defendeu Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO disse ainda que a sua principal mensagem para o povo da Ucrânia é que "os aliados e parceiros da NATO estarão com a Ucrânia pelo tempo que for necessário" e assegurou que a Aliança Atlântica "não permitirá que o Presidente Putin vença esta guerra".

"Não há alternativa" à vitória ucraniana

Numa intervenção, em formato vídeo, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou aos aliados para acelerarem o apoio à Ucrânia, insistindo que "não há alternativa" à vitória ucraniana.

"Precisamos de velocidade. Velocidade para concluir os nossos acordos, velocidade nas entregas para reforçar o nosso combate, velocidade das decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque dela depende a vida", disse.

"Não há alternativa à vitória da Ucrânia. Não há alternativa à Ucrânia na União Europeia (UE). Não há alternativa à Ucrânia na NATO", sublinhou.

Zelensky acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, "tenta ganhar tempo para a sua agressão" e "apostar numa fadiga das partes". 

Scholz pede tanques para Kiev

Na mesma ocasião, o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu aos países que podem entregar tanques de combate à Ucrânia para o fazerem, constatando que os envios prometidos pelos aliados estão atrasados.

Para Scholz, o apoio militar à Ucrânia, contra a invasão russa, deve continuar, pelo que "isso implica que todos os que podem fornecer os tanques de batalha o façam, efetivamente".

Durante a Conferência de Segurança de Munique, o chefe do Governo alemão prometeu conduzir "uma campanha intensa" para que os aliados avancem no que diz respeito ao envio dos carros blindados.

"Não é tempo de diálogo", diz Macron

Por seu turno, o Presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu que os aliados estão preparados "para um conflito prolongado" na Ucrânia, exortando os países que apoiam Kiev a serem "credíveis" nos seus esforços e a "reinvestirem massivamente" nas respetivas defesas.

"Estamos preparados para um conflito prolongado. Ao dizer isto não significa que o deseje. Mas, sobretudo se não o desejamos, devemos coletivamente ser credíveis na nossa capacidade em prosseguir esse esforço", acrescentou.

Macron afirmou ainda que os aliados devem intensificar o seu apoio "para ajudar a resistência do povo e do exército ucranianos e permitir que estes levem a cabo a contraofensiva que, por si só, permitirá negociações credíveis nas condições escolhidas pela Ucrânia, pelas suas autoridades e pelo seu povo".

"Hoje, muito claramente, não é tempo de diálogo", reconheceu Macron, que tem tentado manter canais de diálogo com o Presidente russo, Vladimir Putin, uma postura que tem suscitado críticas de alguns países europeus, em particular da Ucrânia.

A vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China, Wang Yi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, são alguns dos nomes que vão passar por Munique. Nenhum representante russo está anunciado, até à data, na conferência.

الاثنين، 13 فبراير 2023

EUA recusam acusações de uso de balões espiões na China

 


EUA rejeitaram acusações da China de que enviaram balões espiões para sobrevoar território chinês, numa altura de tensão entre os dois países depois de a aviação norte-americana ter destruído um engenho chinês do tipo.

"Qualquer afirmação de que o governo dos Estados Unidos está a usar balões espiões sobre a China é falsa", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, citada pela agência francesa AFP.

Horas antes, Pequim dissera que balões norte-americanos tinham sobrevoado a República Popular da China mais de uma dezena de vezes ao longo de 2022.

Watson considerou que Pequim está a fazer "controlo de danos” depois de Washington ter acusado o Governo chinês de ter um programa de espionagem com recurso a balões.

"É a China que possui um programa de balões espiões de grande altitude para colher informações, que utilizou para violar a soberania dos Estados Unidos e de mais de 40 países em cinco continentes”, disse Watson numa mensagem na rede social Twitter.

A China disse que o balão abatido pelos Estados Unidos na semana passada era para uso meteorológico e que se tinha afastado da rota normal devido a ventos fortes. O incidente levou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Anthony Blinken, a adiar uma visita oficial à China.

Numa conferência de imprensa em Pequim, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Wang Wenbin disse que "é comum que balões dos Estados Unidos entrem ilegalmente no espaço aéreo de outros países".

Wang disse que os balões de grande altitude norte-americanos entraram no espaço aéreo chinês "sem a aprovação das autoridades" de Pequim.

"Os Estados Unidos devem refletir e mudar de atitude antes de iniciarem a confrontação e acusar os outros com calúnias", disse Wang.

Desde o primeiro incidente, outros objetos voadores foram avistados sobre o Canadá e os Estados Unidos, antes de serem abatidos, mas desconhece-se a sua origem.


Fonte:DW

الجمعة، 3 فبراير 2023

Suspeita de balão espião aumenta tensão entre China e EUA



Os EUA e o Canadá detetaram um balão de vigilância a sobrevoar o seu espaço aéreo. Washington afirma estar seguro de que o aparelho é chinês. A descoberta estremeceu as já tensas relações entre a China e os EUA.

Os Estados Unidos e o Canadá detetaram um balão de vigilância a sobrevoar o espaço aéreo dos dois países, com Washington a afirmar estar muito seguro de que o aparelho é chinês.

O Pentágono decidiu não o abater devido ao risco de atingir pessoas no solo, informaram as autoridades norte-americanas na quinta-feira (02.02). O balão foi avistado no espaço aéreo norte-americano durante dois dias e a descoberta coloca uma tensão adicional nas relações EUA-China.

Um responsável da defesa disse aos jornalistas que os EUA estão "muito seguros" de que se trata de um balão chinês de alta altitude que se encontrava a sobrevoar locais sensíveis para recolher informações.

Um dos locais onde o balão foi visto foi Montana, onde se encontra um dos três campos de silos de mísseis nucleares.

China apela à não especulação

O incidente ocorre enquanto o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, se prepara para fazer a primeira viagem a Pequim.

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, disse, em conferência de imprensa, que não tinha informações sobre a viagem. Mas afirmou que a China "não tem intenção de violar o território e o espaço aéreo de qualquer país soberano" e pediu calma enquanto os factos são esclarecidos.

"A especulação e a agitação não ajudam a resolver corretamente esta questão", sublinhou.

O incidente surge quando o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, se prepara para fazer a primeira viagem a PequimFoto: Ronaldo Schemidt via REUTERS

Tensão adicional nas relações EUA-China

A descoberta coloca uma tensão adicional nas relações EUA-China, devido a disputas comerciais e preocupações de Washington com a postura cada vez mais agressiva de Pequim em relação a Taiwan.

A tensão com a China também se evidencia nas questões dos direitos humanos na região ocidental de Xinjiang, na China, e a repressão a ativistas pró-democracia em Hong Kong.

Não menos importante é igualmente o apoio tácito da China à invasão russa da Ucrânia, a recusa em controlar o programa de mísseis balísticos em expansão na Coreia do Norte.

Na terça-feira (31.01), Taiwan colocou a marinha em alerta e ativou o sistemas de mísseis em resposta a operações nas proximidades por 34 aviões militares chineses e nove navios de guerra. Vinte desses aviões atravessaram a linha central do Estreito de Taiwan que, há muito, é uma zona-tampão não oficial entre os dois lados, que se separaram durante uma guerra civil em 1949.


Fonte:Dw

الأحد، 29 يناير 2023

China regista 6.364 mortes por Covid-19 numa semana



As autoridades afirmaram que 289 mortes foram causadas diretamente pela covid-19 e que nos restantes 6.075 óbitos outras condições subjacentes também desempenharam um papel.

O número de mortes durante o período de sete dias representa uma queda de quase 50% em relação aos sete dias anteriores, quando foram registados 12.658 óbitos.

A última atualização das autoridades reporta a quase 216.000 hospitalizados par covid-19 a nível nacional a 26 de janeiro, dos quais cerca de 1.894 se encontravam em estado grave.

Nas últimas semanas foi questionada a veracidade dos números da morte na China avançados pelas autoridades: a empresa britânica de análise do setor da saúde Airfinity estimou recentemente que se podia atingir as 36.000 mortes por dia durante as férias de Ano Novo Lunar, quando milhões de chineses viajam por todo o país.

Durante a semana de feriados foram registadas 308 milhões de viagens, mais 23,1% do que no mesmo período em 2022, quando os limites de mobilidade estavam em vigor durante a política "zero covid".

Após quase três anos de duras restrições, confinamentos e encerramentos fronteiriços quase totais que acabaram por se materializar em protestos em várias partes do país, a China começou a desmantelar a política de "zero covid" no início de dezembro.


Fonte:Ao Minuto

الأربعاء، 25 يناير 2023

Covid na China: caixões esgotados à medida que aumentam as perdas rurais

 


A BBC encontrou evidências de um número considerável de mortes relacionadas à Covid nas regiões rurais da China, à medida que o vírus se espalhava das grandes cidades para áreas mais remotas com populações mais velhas.

Na região de Xinzhou, no norte da província de Shanxi, os fabricantes de caixões estão ocupados. Observamos os habilidosos artesãos enquanto esculpiam elaboradas decorações na madeira recém-cortada. Nos últimos meses, dizem eles, não tiveram tempo de parar.

Um aldeão, um cliente, nos disse que às vezes os caixões se esgotam. Rindo com uma dose do humor negro que se encontra na zona, acrescentou que quem trabalha na indústria funerária tem “ganhado uma pequena fortuna”.

Tem havido muito debate sobre o número real de mortes por Covid na China, depois que o vírus se espalhou por suas megacidades.

Cerca de 80% da população - mais de um bilhão de pessoas - foi infectada desde que a China suspendeu as restrições em dezembro, segundo o importante epidemiologista Wu Zunyou. No fim de semana passado, a China registrou 13.000 mortes relacionadas à Covid em menos de uma semana, somando-se às 60.000 mortes contabilizadas desde dezembro.

Mas essas mortes ocorreram em hospitais. Nas áreas rurais, há apenas instalações médicas esparsas e aqueles que morrem em casa não são contabilizados.

Não há sequer uma estimativa oficial do número de mortes nas aldeias. Mas a BBC encontrou evidências de que o número de mortos está aumentando.

Visitamos um crematório e eles também estavam ocupados, enlutados vestidos de branco avançando carregando a caixa cerimonial que eventualmente conteria os restos mortais de um ente querido.

Em outra aldeia, vimos um homem e uma mulher carregando enormes pássaros de papel de seda na traseira de um caminhão-plataforma. "Eles são guindastes. Você monta o guindaste para a vida após a morte", disse a mulher.

Enquanto empacotavam outras elaboradas imagens budistas recém-feitas de papel de seda, eles disseram que tiveram uma explosão na demanda por suas decorações funerárias, duas ou três vezes mais do que o normal.

Todos que conhecemos nesta parte de Shanxi que estão ligados à indústria funerária nos contaram uma história semelhante sobre um aumento de mortes e todos atribuíram isso ao coronavírus.


Fonte: BBC 

الأحد، 8 يناير 2023

China levanta quarentena para viajantes internacionais 3 anos depois



A China levanta no domingo a quarentena obrigatória para viajantes do estrangeiro, pondo fim a três anos de isolamento autoimposto e numa altura em que enfrenta uma onda de covid-19 sem precedentes desde o início da pandemia.

China levanta quarentena para viajantes internacionais 3 anos depois

Após cerca de três anos com algumas das restrições mais severas do mundo, que prejudicaram a sua economia e acabaram por desencadear protestos a nível nacional, as autoridades chineses decidiram, no final de dezembro, abolir abruptamente a maior parte das medidas de controlo da pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2.

O último passo do levantamento das restrições acontece no domingo com o fim das quarentenas obrigatórias em hotéis para todas as pessoas que chegavam ao país desde março de 2020.

Inicialmente de três semanas, a duração desta quarentena já tinha sido reduzida para uma semana no verão passado, passando depois para cinco dias em novembro.

O anúncio do fim da chamada política "covid zero" e da quarentena obrigatória levou os chineses a fazerem planos para viajar para o estrangeiro, com um aumento exponencial do tráfego nos 'sites' de reservas, avançou a agência France-Presse.

Na sequência desta decisão chinesa de abrir as suas fronteiras, mais de uma dezena de países, entre os quais Portugal, passaram a exigir aos viajantes oriundos daquele país um teste negativo à covid-19 para entrar nos seus territórios.

A China está a enfrentar uma onda sem precedentes de infeções pelo SARS-CoV-2, uma situação que se deve agravar com as férias de Ano Novo Chinês no final de janeiro, quando se espera que milhões de pessoas se desloquem das megacidades para o campo para visitar os seus familiares, muitos dos quais idosos e vulneráveis.

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse que a operação de testes aleatórios à covid-19 a viajantes provenientes da China, que se iniciou hoje, "correu manifestamente bem", não havendo razões para alarme.

De acordo com Manuel Pizarro, nesta operação, "o que está em causa não é criar alarmismo", mas sim recolher informação que "permita com toda a segurança guiar os passos que vêm a seguir".

"Infelizmente, não podemos ter total confiança na informação que nos é dada pelas autoridades chinesas, que manifestamente desvalorizam uma parte dessa informação", lamentou o governante.


Fonte: ao minuto 

الثلاثاء، 15 فبراير 2022

Cientistas chineses criaram teste de Covid-19 que fica pronto em 4 minutos

 


Os cientistas da Universidade Fudan de Xangai, na China, anunciaram a invenção de um novo tipo de teste de Covid-19 que fica pronto em 4 minutos e é tão preciso quanto um teste PCR.

Apesar de serem considerados os testes mais precisos para detetar o coronavírus, os testes PCR demoram normalmente várias horas ou dias para ficarem prontos. Já os antigénios são mais rápidos, mas menos confiáveis.

Os cientistas chineses garantem que este novo teste combina a precisão do PCR com a rapidez de resultados. O novo teste usa um sensor microeletrónico e analisa o material genético da amostra sem a necessidade de passar pelo laboratório.

O artigo, publicado esta segunda-feira na “Nature Biomedical Engineering”, envolveu a recolha de amostras de 33 pessoas infetadas pela Covid-19 em Xangai que também foram submetidas a exames de PCR. Os resultados apresentaram uma coincidência “perfeita” entre os dois testes.

الخميس، 9 ديسمبر 2021

China desenvolveu tratamento contra a covid-19 a base de anticorpos


A China deu luz verde a um tratamento com anticorpos contra a covid-19 desenvolvido no país, dois anos após o aparecimento da doença, numa altura em se registam novos surtos.

Num aviso publicado na quarta-feira, a Agência Nacional dos Medicamentos disse que concedeu “aprovação de emergência” para um tratamento chinês à base de anticorpos monoclonais.

Os anticorpos monoclonais ligam-se à proteína ‘spike’ do coronavírus, reduzindo a sua capacidade de entrar em células humanas.

الاثنين، 20 سبتمبر 2021

Conflito entre EUA e China é “perigoso para o mundo”, diz Guterres

 


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou ontem que um conflito entre os Estados Unidos da América (EUA) e a China seria “perigoso para o mundo” e que, apesar das disparidades, há áreas onde podem ser alcançados acordos que levem à cooperação.

Segundo avançou Guterres, citado pelo Notícias ao Minuto, desde o início da pandemia da COVID-19, o líder tem mantido conversas com os dirigentes de ambos os países para o estabelecimento de um acordo, o que não tem sido muito frutífero.

“Mas, há uma área em que deveria haver uma cooperação efectiva, como é o caso das alterações climáticas, e há outras em que acredito que é necessária uma negociação séria”, defendeu António Guterres, para sair do cenário actual de dois países “totalmente” em confrontação, algo que é “perigoso para o mundo”, citou-o o órgão português.

António Guterres apelou ainda para que se evite “outra guerra fria”.

Falando sobre a pandemia global, em entrevista à CNN, Guterres disse estar preocupado com a divisão que existe entre países relativamente às vacinas, em vésperas da Assembleia Geral da ONU, que começa na segunda-feira e que previsivelmente terá entre os seus principais focos de interesse a resposta à pandemia da COVID-19.

“Temos duas divisões em relação às vacinas: a primeira [refere-se ao facto de que] o norte” tomou conta da sua população, “esquecendo-se do sul, e o sul acha que isso é terrivelmente injusto, o que aumenta a desconfiança em relação ao norte”, disse o dirigente, citado pelo Notícias ao Minuto