Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات Rússia. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات Rússia. إظهار كافة الرسائل

الثلاثاء، 9 يوليو 2024

Tribunal russo emite mandado de captura para viúva de Alexei Navalny

 

 

O Tribunal Bassmanni de Moscovo ordenou hoje a detenção à revelia de Iulia Navalnaya, viúva de Alexei Navalny, líder da oposição russa cuja morte, em fevereiro numa prisão do Ártico, a oposição diz ter sido orquestrada pelo Kremlin.

O Ministério Público russo apresentou uma acusação contra Navalnaya, que vive no estrangeiro, por participar numa associação extremista, pelo que foi declarada procurada.

"Yulia Borissovna (Navalnaya) escapou à investigação preliminar e, por conseguinte, foi colocada na lista de procurados", declarou o serviço de imprensa dos tribunais de Moscovo na rede social Telegram.

O tribunal satisfez as exigências da investigação e ordenou a prisão de Navalnaya por um período de dois meses a contar da data da sua extradição para o território russo ou da sua detenção na Rússia.

Navalnaya, que prometeu continuar a causa do marido a partir do exílio, acusa o Presidente russo, Vladimir Putin, de ser responsável pela morte de Alexei Navalny e afirma que o seu poder se baseia em "desinformação, mentiras, enganos e provocações".

Navalny morreu subitamente a 16 de fevereiro, um mês antes das eleições presidenciais de 17 de março, em que Putin era o candidato favorito, depois de dar um passeio na penitenciária IK-3 na cidade ártica de Jarp , de acordo com as autoridades prisionais.

A oposição russa acusa o Kremlin de estar por trás da sua morte, enquanto Putin afirma que se tratou de uma morte natural. ou

⛲ Lusa

الاثنين، 17 يونيو 2024

Rússia acusa Stoltenberg de tentar intimidar com ogivas nucleares

 


A Rússia defendeu hoje que as declarações do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, sobre as consultas entre os membros da Aliança sobre o número de ogivas nucleares que devem estar operacionais constituem "um desejo de intimidar".

Rússia acusa Stoltenberg de tentar intimidar com ogivas nucleares

"Compreendo que se trata de um desejo de intimidar [...]. Não acho que se deva dar importância a isso. Devemos manter a calma", disse o chefe dos Serviços de Espionagem da Rússia (SVR), Sergey Narishkin, à agência noticiosa oficial russa TASS.

Sábado, numa entrevista publicada pelo jornal britânico The Daily Telegraph, Stoltenberg disse que os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) tinham iniciado consultas sobre o estatuto e a capacidade operacional das suas armas nucleares, tendo como pano de fundo a invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.

"Não vou entrar em pormenores operacionais sobre quantas ogivas nucleares devem estar operacionais e quais devem ser armazenadas, mas temos de nos consultar sobre estas questões. É precisamente isso que estamos a fazer", afirmou então Stoltenberg.

No 'briefing' diário à imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse hoje que os comentários do secretário da NATO "são apenas mais uma escalada de tensão".

Peskov sublinhou que o Presidente russo, Vladimir Putin, nunca fala sobre armas nucleares "por sua própria iniciativa" e que, quando o faz, é em resposta a perguntas dos jornalistas.

A 26 de maio, a Rússia iniciou exercícios táticos com armas nucleares em resposta a "ameaças do Ocidente", de acordo com o comando militar russo.

⛲ Ao minuto 

الثلاثاء، 14 مايو 2024

Moçambique trabalha com a Rússia para esclarecer circunstâncias da morte de embaixador

 


O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique garantiu que “está a trabalhar em coordenação” com a Embaixada da Rússia, em Maputo, para esclarecer as circunstâncias da morte do embaixador Alexander Surikov, no sábado.

“O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação está a trabalhar com a Embaixada da Federação da Rússia nos termos da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e Consulares, para o esclarecimento das circunstâncias da sua morte”, afirmou o porta-voz daquele ministério, José Matsinhe, numa declaração à imprensa, ontem, em Maputo.

Segundo o porta-voz, os contactos visam, igualmente, “garantir a solenidade devida na transladação do corpo do malogrado para a Federação da Rússia”.

O Ministério reconhece que o embaixador Surikov, nas funções desde 2017, “não mediu esforços para a materialização” do “estreitamento das relações de amizade e cooperação” entre os dois países, salientou.

الاثنين، 29 أبريل 2024

Capitão do exército alemão admite espionagem para a Rússia

 


 oficial, com ligações ao partido de extrema direita AfD, disse que forneceu informações a um serviço de inteligência russo por medo de uma escalada nuclear na guerra de Moscou na Ucrânia.

O arguido e o seu advogado, fotografados de costas, olham para a bancada dos juízes no julgamento no tribunal de Oberlandsgericht, em Düsseldorf. 29 de abril de 2024.

Um membro da Bundeswehr alemã foi julgado na segunda-feira na cidade de Düsseldorf, no oeste do país, acusado de atividades de espionagem em nome da Rússia e de vazamento de segredos de Estado. 

No início do julgamento, o réu admitiu ter espionado para a Rússia. Ele disse que suas ações foram motivadas pelo medo de uma escalada nuclear em meio à guerra da Rússia na Ucrânia.

O oficial foi preso em 9 de agosto do ano passado e as acusações contra ele foram tornadas públicas em 19 de março . 

O réu (ocultado na foto por um pedaço de papel próximo à lente da câmera) fala com seu advogado no tribunal. Düsseldorf, 29 de abril de 2024.O réu (ocultado na foto por um pedaço de papel próximo à lente da câmera) fala com seu advogado no tribunal. Düsseldorf, 29 de abril de 2024.

Quais são as acusações contra ele?

O réu é acusado de fazer ofertas repetidas e não solicitadas de cooperação, a partir de maio de 2023, tanto no consulado da Rússia em Bona como na sua embaixada em Berlim . 

Ele supostamente já forneceu algumas informações confidenciais durante essas reuniões. 

Segundo os promotores, ele também fotografou antigos documentos de treinamento relacionados a sistemas de munições e tecnologia aeronáutica e colocou o material na caixa de correio do consulado russo em Bonn.

Os promotores dizem que não há evidências de que ele tenha recebido pagamento. 

Alemanha prende suposto espião que trabalhava para a Rússia

O que ele disse ao tribunal?

O homem de 54 anos disse que as acusações contra ele eram “amplamente” precisas.

O conteúdo que viu “presumivelmente no TikTok” o levou a entrar em contato com o consulado russo. Ele disse que seguiu no TikTok um influenciador pró-Rússia afiliado ao partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) , embora não tivesse certeza de qual conteúdo se tratava. 

Segundo seu relato, ele estava preocupado com a segurança de sua família no caso de um ataque nuclear. O oficial disse que, portanto, procurou contato com as autoridades russas para saber “quando iria explodir”.

“Eu só vi desta forma”, disse ele ao tribunal. 

O policial acrescentou que se arrependia de sua ação e que estava em mau estado mental no momento. 

O homem, com patente de capitão, havia trabalhado nas instalações de equipamentos, tecnologia e suporte em serviço da Bundeswehr em Koblenz.

A instalação é responsável por equipar as forças armadas alemãs, bem como por desenvolver, testar e adquirir novos equipamentos e tecnologias. 

Mais ou menos na mesma altura da sua cooperação com as autoridades russas, ele também solicitou a adesão à AfD. O tribunal disse que seu pedido foi autorizado em julho de 2023. 

Bundeswehr e tecnologia militar em foco desde a invasão da Ucrânia

A invasão da Ucrânia pela Rússia em Fevereiro de 2022 teve impactos importantes e mistos na Alemanha e nas suas forças armadas. 

Provocou provavelmente a tentativa mais séria em anos para aumentar os gastos com a defesa e a prontidão militar , depois de planos semelhantes de governos anteriores terem produzido poucos resultados.

Mas também lançou uma nova luz sobre os problemas do exército com recrutamento, aquisição e prontidão . 

E rapidamente a questão de saber que armamento a Alemanha poderia enviar para apoiar a Ucrânia começou a dominar as manchetes no país e, por vezes, no estrangeiro.

⛲ Dw

الاثنين، 8 أبريل 2024

Rússia declara estado de emergência em mais regiões devido a inundações

 


As autoridades russas declararam hoje o estado de emergência devido às inundações nas regiões siberianas de Kurgan e Tyumen, juntando-se à região de Orenburg, onde este regime foi declarado a 04 de abril.

Rússia declara estado de emergência em mais regiões devido a inundações

"Estamos a implementar o regime de emergência a nível regional", afirmou hoje o governador da região de Kurgan, Vadim Shumkov, na rede social Telegram.

O governador afirmou que a situação "é imprevisível" e apelou à população para que abandone imediatamente as suas casas e não corra riscos desnecessários.

Segundo as autoridades locais, mais de 60 outras localidades podem ser inundadas pelos rios Tobol, Uy, Iset e Miass.

No início do dia, o governador da região de Tyumen, Alexandr Moor, anunciou o estabelecimento antecipado do estado de emergência devido a possíveis inundações dos rios Tobol e Ishim.

Na segunda-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, deu instruções ao governo para criar uma comissão especial para lidar com a situação nas regiões afetadas.

O número de casas inundadas na região de Orenburg (sul da Rússia), atingida pelas cheias do rio Ural desde sexta-feira à noite, aumentou para mais de 10.000, enquanto o número de pessoas evacuadas ultrapassa as 6.000, segundo as autoridades locais.

Só em Orsk, uma cidade com quase 200.000 habitantes, onde as autoridades descreveram domingo a situação como crítica, mais de 6.500 casas foram inundadas.

As autoridades advertem que o pico das inundações ainda não foi ultrapassado e que a normalização do nível das águas do rio Ural só deverá ocorrer no final do mês.

As cheias do Ural provocaram a rutura de uma barragem e a água inundou a parte antiga de Orsk, levando as autoridades a declarar o estado de emergência regional no dia 04, que foi aumentado domingo para o nível federal.

As três regiões russas fazem fronteira com o Cazaquistão, onde as inundações foram descritas no sábado como a pior catástrofe natural dos últimos 80 anos pelo Presidente cazaque, Kasim-Yomart Tokayev.

⛲ Ao minuto 

الخميس، 28 مارس 2024

Rússia lança 28 drones e mísseis contra a Ucrânia

 


A Rússia lançou 28 drones e quatro mísseis contra a Ucrânia nas últimas 24 horas, numa tentativa de destruir a infraestrutura energética no sul do país, especialmente em Odessa.

As forças russas lançaram três mísseis de cruzeiro Kh-22 e um míssil antirradar Kh-31P do Mar Negro e um míssil guiado S-300 de Donetsk, além de 28 ‘drones’ suicidas iranianos Shahed da região fronteiriça de Kursk e da Crimeia, de acordo com a força aérea ucraniana.

Segundo o comandante da força aérea da Ucrânia, tenente-general Mikola Oleschuk, citado pelo Notícias ao Minuto, as defesas antiaéreas destruíram 26 ‘drones’ sobre as regiões de Odessa (sul), Kharkiv (leste), Dnipropetrovsk (centro) e Zaporijia (sul).

O chefe da administração militar ucraniana em Odessa, Oleg Kiper, afirmou na rede social Telegram que a Rússia lançou mísseis Kh-22 em direção ao sul durante a noite de quarta-feira e posteriormente um míssil anti-radar na mesma direcção, mas ambos tenham sido abatidos sobre o mar.

Posteriormente, os russos atacaram a região de Odessa com ‘drones’ suicidas. Dois desses foram interceptados pelas forças de defesa aérea ucranianas.

Hoje, pela manhã, os russos lançaram novamente um ataque com mísseis.

Segundo a porta-voz do comando sul ucraniano, Natalia Gumeniuk, a Rússia tentou atacar a infra-estrutura energética.

الجمعة، 22 مارس 2024

Rússia proclama sucesso militar na ONU e ocidentais frisam perdas russas

 


A Rússia proclamou hoje perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) ter alcançado o objetivo da sua "Operação Militar Especial" de "desmilitarizar a Ucrânia", enquanto britânicos e norte-americanos salientaram as enormes perdas russas no conflito.

"Dado que as Forças Armadas da Ucrânia não lutam com as suas armas há muito tempo, podemos dizer que foi alcançado o objetivo da nossa SVO (abreviatura para Operação Militar Especial, termo usado pelo Governo russo para se referir à invasão do território ucraniano) de desmilitarizar a Ucrânia ", declarou o representante de Moscovo junto à ONU, Vasily Nebenzya.

Agora, avaliou o embaixador russo, os militares ucranianos sobrevivem exclusivamente com material proveniente dos países da NATO.

"Mas mesmo apesar da transferência (...) do equipamento ocidental mais caro, as Forças Armadas russas continuam consistentemente a destruir os Abrams, Leopards e Himars", acrescentou, referindo-se a material militar doado pelos aliados a Kiev.

Numa reunião do Conselho de Segurança convocada pela missão russa para discutir o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia, Nebenzya advogou que, apesar da assistência militar, financeira e política prestada pelo ocidente, a situação é "extremamente terrível" para a Ucrânia no campo de batalha, com Kiev a "caminhar inevitavelmente para a derrota militar".

O embaixador russo referiu também a situação económica de Kiev, advogando que o país depende também do financiamento do ocidente, que acusa de ser o responsável por prolongar a guerra.

Alguns dos países ocidentais que integram o Conselho de Segurança, como o Reino Unido, apontaram que é Moscovo quem paga o "custo profundo" da "vaidade neoimperialista do presidente Vladimir Putin".

"A economia russa perdeu 400 mil milhões de dólares (370,1 mil milhões de euros) através de sanções e centenas de milhares de jovens russos partiram em busca de oportunidades no estrangeiro. Para aqueles que ficaram, a liberdade de expressão foi silenciada. Mais de 20 mil foram presos por se oporem à guerra de Putin", defendeu o diplomata britânico Thomas Phipps.

Ainda de acordo com Phipps, a Frota Russa do Mar Negro foi dizimada e quase 3.000 tanques e 105 aeronaves foram destruídos.

"Os militares russos sofreram mais de 350.000 baixas. É claro que não ouviremos falar disto na televisão russa, mas é demasiado real para mais de um milhão de mães, pais, irmãs e irmãos russos tocados pela tragédia da arrogância do Presidente Putin", frisou.

"E tudo isto por uma guerra que a Rússia não pode vencer. A Rússia não pode vencer porque, através da sua coragem e engenhosidade, os ucranianos demonstraram que não serão subjugados (...) e porque a comunidade internacional não abandonará a Ucrânia ", assegurou o britânico.

Já o diplomata norte-americano Robert Wood destacou que a Rússia tem adquirido armas a "regimes desonestos", como o Irão e a Coreia do Norte, em violação das resoluções do Conselho de Segurança.

A Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, depende da ajuda do Ocidente em armamento para fazer frente às tropas russas.

Kiev lançou uma contraofensiva no verão com resultados modestos, que atribuiu ao atraso na chegada de armamento, e tem criticado as hesitações de alguns países no envio de armas.

Moscovo respondeu à contraofensiva com um aumento dos ataques contra a Ucrânia nos últimos meses.

⛲ Ao minuto 

Ministros de Rússia e Sérvia reúnem-se à margem de encontro de futebol

 


O ministro dos negócios estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, encontrou-se hoje com o seu homólogo da Sérvia, por ocasião do encontro entre as seleções de futebol dos dois países, e acusou o Ocidente de "politizar o desporto".

"Consideramos inaceitável politizar o desporto. Esta linha do Ocidente prossegue com o apoio dos responsáveis internacionais e não parece que vá terminar tão cedo. Reflete o caminho traçado pelo Ocidente, liderado pelos Estados Unidos, rumo à politização de todas as relações internacionais, incluindo as comerciais e económicas", acusou Lavrov, à entrada para o encontro com Iviva Dacic

Segundo o ministro russo, "estes encontros fortalecem os princípios do movimento desportivo internacional" e reforçam "os valores do olimpismo", que diz estarem a ser "seriamente testados nos últimos anos".

A Rússia foi afastada das competições internacionais de futebol após a invasão à Ucrânia, em fevereiro de 2022, mas não está impedida de disputar encontros com outras seleções nacionais.

Desde que começou o conflito, tem organizado encontros amigáveis contra seleções asiáticas e africanas, assim como um particular com Cuba. Hoje venceu a Sérvia por 4-0 no Estádio do Dínamo de Moscovo.

Lavrov disse ainda que iria debater com Dacic a "situação grave" nos Balcãs e não adiantou mais detalhes, mas a tensão entre a Sérvia, aliada da Rússia, e o vizinho Kosovo continua alta.

Apesar de ser candidata a aderir à União Europeia, a Sérvia é, para além da Bielorrússia, o único Estado europeu que se recusou a aderir às sanções impostas à Rússia devido à sua agressão à Ucrânia.

Esta foi a primeira viagem de Dacic a Moscovo, embora vários responsáveis sérvios já se tenham encontrado anteriormente com Lavrov e outras autoridades russas à margem de reuniões internacionais.

⛲ Ao minuto 

الخميس، 21 مارس 2024

Em Kupiansk, os ucranianos temem o regresso das tropas russas

 


Após a invasão em grande escala da Rússia em Fevereiro de 2022, Kupiansk, uma cidade na região ucraniana de Kharkiv, foi ocupada. Mais tarde, as tropas ucranianas libertaram a cidade, mas esta está agora novamente sob ameaça. Os moradores locais estão se preparando.

Se você dirigir para sudeste a partir da cidade ucraniana de Kharkiv, encontrará uma placa que diz "Kupianskii rai", que se traduz como "paraíso de Kupiansk". No entanto, faltam duas letras e a placa costumava dizer "raion", que significa distrito. O distrito de Kupiansk tornou-se o paraíso de Kupiansk apenas no nome.

As tropas russas tomaram a cidade de Kupiansk , que é um importante centro ferroviário e logístico, e seus arredores poucos dias após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022. O distrito foi libertado da ocupação russa em setembro do mesmo ano. Durante todo o período, as aldeias foram destruídas e os campos não eram mais cultivados. Hoje, existem principalmente veículos militares que podem ser vistos nas estradas.

Com a frente a poucos quilómetros de distância, a cidade de Kupiansk está ao alcance de morteiros, artilharia e ataques de foguetes e sob fogo constante. Os militares da Rússia também começaram a usar bombas aéreas guiadas nos seus ataques. Esta seção da frente é onde alguns dos combates mais ferozes estão ocorrendo atualmente.

Um edifício residencial danificado por bombardeiosUm edifício residencial danificado por bombardeios

‘Se os russos vierem, eu fugirei’

Kupiansk e as aldeias vizinhas foram ocupadas pelos russos durante quase sete meses, até serem expulsas pelo exército ucraniano em setembro de 2022. Desde então, a cidade tem estado sob fogo constante, uma vez que a linha da frente fica a apenas alguns quilómetros de distância e é ao alcance de morteiros, artilharia e lançadores de foguetes. Os militares russos estão agora também a atacar com bombas aéreas guiadas. A secção da frente perto de Kupiansk é uma das áreas onde há mais combates hoje.

Desde a retirada das forças ucranianas da cidade de Avdiivka devido à falta de munições, os observadores acreditam que os militares russos poderão agora tentar reconquistar Kupiansk.

Duas mulheres e um homem vestindo jalecos brancosDuas mulheres e um homem vestindo jalecos brancos

“Se os russos vierem, fugirei”, disse Tetyana Vechir, médica e vice-chefe de um hospital em Kupiansk que continua a funcionar apesar dos incêndios constantes. Ela disse à DW que ela e toda a sua equipe continuaram a trabalhar durante a ocupação russa e também fizeram tudo o que podiam para resistir.

Ela disse que o médico-chefe e um anestesista rejeitaram a "equipe de gestão" instalada pelas forças de ocupação e, como resultado, foram mantidos no porão. Ela própria não foi feita prisioneira, explicou, apesar de se recusar a tratar soldados russos feridos e a recolher sangue para eles. "Discuti com os ocupantes e recusei-me a seguir as suas ordens. Serei a primeira em que eles atirarão", disse ela.

No momento, ela ainda esperava que o exército ucraniano fosse capaz de defender Kupiansk. Mas ela disse que o trabalho era árduo, uma vez que apenas um quinto dos funcionários do hospital que trabalhavam lá antes de Fevereiro de 2022 permanecem e há falta de trabalhadores qualificados. Quem permanece na região tem medo de ir ao hospital por causa dos constantes bombardeios.

Mala pronta para o caso

Andriy Kuznichenko também não deixou Kupiansk durante a ocupação russa. O professor de informática, que trabalha para a escola profissional regional, disse que também ele resistiu aos ocupantes, recusando-se a ensinar de acordo com o programa de estudos russo.

Agora, ele trabalha em casa, como todos os funcionários dos estabelecimentos de ensino da cidade. Apenas dois de seus alunos permanecem em Kupiansk. O resto está espalhado pela Ucrânia e por todo o mundo.

“Somos como professores particulares”, disse ele, explicando que se comunicava com seus alunos por meio de videoconferência durante as aulas e individualmente por meio de todos os tipos de sistemas de mensagens. Ele também informou sobre a situação em Kupiansk.

“Muitas vezes querem saber se as suas casas ainda estão de pé”, disse ele, acrescentando que recentemente foi atacado a caminho de casa, protegendo a cabeça com a mochila.

Ele disse que não ficaria se os russos voltassem, e seu carro estava pronto com gasolina suficiente e suas malas prontas para o caso.

A retirada de Avdiivka da Ucrânia é um grande impulso para a Rússia

Por exemplo, a idosa Valentina, de Monachynivka, uma aldeia a norte de Kupiansk que foi bombardeada e onde houve um corte de energia, decidiu partir, embora os electricistas tenham começado imediatamente a reparar as linhas eléctricas. Ela se despediu de sua casa abençoando a porta da frente e disse aos repórteres que precisava de espaço porque tinha pressão alta.

Voluntários da ONG também ajudaram Nadiya, uma mulher de 70 anos que vivia nos arredores de Kupiansk, a partir. Soldados russos mataram o filho dela, Ivan, durante a ocupação, e o filho dela, Petro, está servindo no exército ucraniano na região de Zaporizhzhia. Enfrentando bombardeios constantes, ela já havia sido forçada a deixar a aldeia de Petropavlivka, do outro lado do rio Oskil, para chegar a Kupiansk. Então, seu filho quis ir para Kharkiv : "Ele disse: 'Deixe mãe, vai ser um inferno - um segundo Avdiivka'", disse ela, chorando.

Após a sua chegada a Kharkiv, Nadiya e Valentina foram alojadas num lar estatal, onde recebem alimentos, medicamentos e apoio financeiro. Eles não têm parentes em Kharkiv, mas dizem que se sentem seguros depois das experiências pelas quais passaram.

الثلاثاء، 19 مارس 2024

Rússia anuncia conquista de localidade próxima de Adviivka, na Ucrânia

 


O Ministério da Defesa russo anunciou hoje a captura de Orlivka, localidade situada a oeste de Avdiivka, cidade recentemente conquistada pelas tropas de Moscovo na província de Donetsk, no leste da Ucrânia.

OMinistério indicou em comunicado que, "unidades do batalhão central libertaram o assentamento de Orlivka na República Popular de Donetsk", nome dado por Moscovo a esta província ucraniana, e melhoraram as suas posições, segundo a agência de notícias TASS.

Os serviços de informações britânicos sublinharam no final de fevereiro que a área a oeste de Avdiivka, uma pequena cidade com 32 mil habitantes antes da invasão da Ucrânia, era o foco dos esforços das tropas russas.

Entre as cidades tomadas por Moscovo na região estão Lastochkine, Stepove e Sieverne.

O comandante-chefe das Forças Armadas Ucranianas, Oleksander Sirski, confirmou em meados de fevereiro a saída das tropas ucranianas de Avdiivka, uma das principais frentes da guerra juntamente com Kupyansk, na província de Kharkiv.

A guerra eclodiu em 24 de fevereiro de 2022 devido à ordem de invasão dada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, que dias antes havia reconhecido a independência das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, localizadas no Donbass (leste da Ucrânia) e palco de um conflito armado desde 2014.

⛲ Ao minuto 

الاثنين، 5 فبراير 2024

Senado dos EUA chega a um acordo para apoiar a Ucrânia

  


O senado norte-americano chegou, ontem, a um acordo entre democratas e republicanos para desbloquear novos fundos para a Ucrânia.

No total, 118 mil milhões de dólares serão desembolsados para Ucrânia, num pacote que inclui a protecção de fronteiras e ajuda em tempo de guerra ao país, bem como a Israel e outros aliados dos Estados Unidos da América.

O presidente dos EUA, já disse apoiar firmemente o acordo e apelou à sua rápida adopção. Para Biden, restabelecer a Ucrânia com ajuda em tempo de guerra é um importante objectivo da sua política externa.

“Chegámos a um acordo bipartidário sobre a segurança nacional, que inclui as reformas mais duras e justas em matéria de imigração das últimas décadas. Apoio-o firmemente”, disse este domingo Joe Biden em comunicado e concluiu apelando para que o Congresso aprove o documento rapidamente.

Depois disso, o acordo deverá ser levado ao gabinete de Biden para que o assine como lei.

السبت، 3 فبراير 2024

Putin anuncia que indústria da defesa russa criou mais de meio milhão de postos de trabalho

 


Indústria de defesa nacional russa cria mais de meio milhão de postos de trabalho

Presidente russo garante que os funcionários do sector da defesa estão a trabalhar de forma intensa para responder às solicitações.

A indústria da defesa russa criou mais de 520.000 novos postos de trabalho, nos últimos dezoito meses, para dar resposta às crescentes necessidades no campo de batalha, anunciou Vladimir Putin.

"520 000 novos postos de trabalho - mais de meio milhão de postos de trabalho foram criados no setor da defesa só no último ano e meio", afirmou o chefe de Estado russo num fórum político com trabalhadores do setor da defesa na cidade de Tula, acrescentando que as pessoas que ocupam estes postos estão a trabalhar de forma muito intensa: “Em dois e, em certos locais, em três turnos”, sublinhou Putin.

“A indústria da defesa exige um elevado nível de qualificação do pessoal de engenharia e do pessoal operário, porque se trata quase exclusivamente de produção de alta tecnologia", indicou ainda o presidente russo.

Vladimir Putin destacou, também esta sexta-feira que tem planos para integrar os territórios ucranianos ocupados na Rússia nos próximos seis anos.

No terreno, as forças russas lançaram um ataque aéreo no centro de Kherson, ferindo duas pessoas e danificando edifícios residenciais. Foram confirmados novos avanços da Rússiaperto das cidades ucranianas de Kupyansk, Avdiivka e da cidade de Donetsk. Já as forças ucranianas avançaram recentemente na zona fronteiriça do oblast de Donetsk-Zaporizhia.

Após meses de combates que não produziram grandes ganhos territoriais nem para a Rússia nem para a Ucrânia, Moscovo está a investir mais recursos humanos no conflito e a aumentar a produção de armas, segundo as agências internacionais.

Tribunal das Nações Unidas vai ouvir parte do processo de genocídio Rússia-Ucrânia

O mais alto tribunal das Nações Unidas decidiu, esta sexta-feira, que vai ouvir um caso em que Kiev pediu para declarar que não cometeu genocídio no leste da Ucrânia, como a Rússia alegou.

A Ucrânia apresentou o caso ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) dias depois da invasão total da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.

Os juízes consideraram que o tribunal tinha jurisdição para ouvir apenas uma pequena parte do processo original e rejeitaram um pedido da Ucrânia para decidir se a invasão russa violava ou não a convenção sobre o genocídio de 1948.

⛲ Euronews 

الجمعة، 2 فبراير 2024

Rússia aberta a apoiar Maputo caso executivo moçambicano solicite

 


O embaixador russo em Moçambique manifestou hoje disponibilidade de Moscovo para apoiar Maputo no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, em caso de uma solicitação, assinalando, contudo, que o apoio que o país está a receber é suficiente.

"Se Moçambique solicitar alguma coisa, nós estamos ao lado, mas a situação não é tão dramática agora", declarou Alexandre Surikov, reagindo a uma questão colocada pela Lusa, à margem de um evento no Palácio da Ponta Vermelha, residência oficial do Presidente de Moçambique, em Maputo.

Para o embaixador russo, a situação operacional das forças moçambicanas, apoiadas pelo Ruanda e pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), mostra progressos e não parece existir necessidade de mais intervenientes no terreno, embora Maputo saiba que "pode sempre contar com a Rússia". 

"Nós temos experiência de largos anos de cooperação na esfera militar com Moçambique, ajudamos este país a construir as suas forças armadas e eles sabem perfeitamente sobre as nossas capacidades. Se eles necessitarem de alguma ajuda específica, estamos sempre ao lado", frisou Alexandre Surikov.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás.

Nos últimos dias, novos ataques e movimentações têm sido registados após um período de relativa estabilidade em Cabo Delgado, episódios que, para autoridades locais, estão ligados à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe, entre os mais afetados.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, admitiu hoje que o "modus operandi" dos grupos extremistas que têm protagonizado ataques em Cabo Delgado está a exigir fortes medidas de segurança nos últimos dias, num discurso proferido durante a cerimónia de cumprimentos ao corpo diplomático acreditado no país por ocasião do Ano Novo de 2024, no Palácio da Ponta Vermelha, em Maputo.

O conflito em Cabo Delgado já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ AO MINUTO 

Tribunal da ONU diz que processo contra Rússia pode avançar

 


O mais alto tribunal das Nações Unidas decidiu que tem jurisdição para ouvir um caso apresentado pela Ucrânia sobre a invasão da Rússia.

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), o mais alto tribunal das Nações Unidas, chegou à conclusão preliminar de que tem jurisdição para dar início a um processo contra a Rússia movido pela Ucrânia.

Pouco depois da invasão russa, em fevereiro de 2022, a Ucrânia processou o país vizinho citando a Convenção sobre o Genocídio de Moscovo, que foi usada pela Rússia para justificar o seu ataque em grande escala.

Inicialmente, a Rússia justificou a sua invasão alegando que estava a agir para evitar o "genocídio" contra russos e falantes de russo no leste da Ucrânia. A Ucrânia argumenta que Moscovo está a abusar da Convenção sobre o Genocídio com esta falsa acusação.

Aliados ocidentais 

Kiev, que não acusa Moscovo de ter cometido genocídio na Ucrânia, é apoiada na sua ação por 32 aliados ocidentais. A Rússia rejeita firmemente as acusações e solicitou o arquivamento do processo.

Numa decisão preliminar, em março de 2022, o TIJ ficou do lado da Ucrânia e ordenou à Rússia que parasse imediatamente a sua invasão.

Mas a Rússia opôs-se a esta decisão, afirmando que o TIJ, que decide sobre litígios entre Estados, não tinha o direito legal de decidir sobre este caso e prosseguiu com a sua invasão.

No início desta semana, num outro caso apresentado por Kiev em 2017, o TIJ absolveu a Rússia de "financiamento do terrorismo" no leste da Ucrânia.

As decisões do TIJ são vinculativas, mas o tribunal não tem meios para as fazer cumprir.

 Grande ataque ataque registado em Kiev com mais de 150 drones russos Grande ataque ataque registado em Kiev com mais de 150 drones russo 

Nesta sexta-feira (02.02), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, avançou, em conversas com oficiais superiores, que o Exército russo registou avanços na Ucrânia e reivindicou ganhos territoriais.

"Após o fracasso da contraofensiva [da Ucrânia, no verão de 2023], as Forças Armadas russas têm a iniciativa estratégica em toda a linha da frente", disse.

Segundo o ministro, o Exército russo capturou as aldeias de Tabayivka e Krokhmalne, na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, e a aldeia de Vesele, perto de Bakhmut, na região do Donbass.

No entanto, a situação exacta do combate nestas aldeias com apenas algumas casas não é totalmente clara e as suas afirmações não foram verificadas de forma independente.

Um porta-voz militar ucraniano em Kiev disse que Tabayivka está a ser fortemente atacada, mas permanece nas mãos dos ucranianos, especificando apenas que "há duelos de artilharia"

Também nesta sexta-feira, um alto funcionário do Ministério da Defesa ucraniano foi suspenso no âmbito de uma investigação sobre suspeitas de corrupção na aquisição de armas, informou o Governo.

Toomas Nakhkur, que dirigia o departamento de política técnica e desenvolvimento de armamento do Ministério, deixou o cargo depois de ter sido considerado suspeito oficial num caso criminal não especificado.

O Serviço de Segurança da Ucrânia declarou na semana passada que tinha descoberto um esquema de desvio de cerca de 40 milhões de dólares (37 milhões de euros) por parte de atuais e antigos funcionários, bem como de empresários, garantindo o pagamento antecipado de projéteis de artilharia que nunca foram fornecidos.

O serviço de segurança ucraniano não indicou os nomes dos suspeitos, mas os meios de comunicação do país identificaram Nakhkur como um deles.

الخميس، 18 يناير 2024

Rússia condena militar ucraniano a 25 anos por "assassínio de civis"

 


A Justiça russa condenou hoje um sargento das Forças Armadas da Ucrânia a 25 anos de prisão, por "assassínio de civis" na região de Donetsk, situada no leste do território ucraniano e anexada pela Rússia em setembro de 2022.

Rússia condena militar ucraniano a 25 anos por "assassínio de civis"

OSupremo Tribunal da República Popular de Donetsk (RPD) emitiu a sentença do militar ucraniano, Aleksander Kuzmenko, depois de analisar as provas recolhidas pelos órgãos de investigação militar do Comité de Investigação da Rússia.

O sargento Kuzmenko cumprirá a sentença numa colónia penal de alta segurança, noticiou a agência russa TASS.

Segundo o Supremo Tribunal de Donetsk, em meados de março de 2022, Kuzmenko encontrava-se a cumprir missões de serviço militar no controlo de trincheiras de Mariupol. Então, foi informado da presença de dois homens de bicicleta que se tinham negado a parar.

Nesse momento, Kuzmenko deu ordem de disparo sobre os dois civis, considerando que podia tratar-se de dois colaboradores das Forças Armadas russas.

O sargento foi considerado culpado de utilizar meios e métodos proibidos num conflito armado e incitar ao assassínio de pessoas com base no ódio e na inimizade.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

⛲ AO MINUTO 

الجمعة، 5 يناير 2024

Rússia pronta para evacuar residentes de Belgorod

 


As autoridades da cidade fronteiriça russa de Belgorod aconselharam os residentes a taparem as janelas com fita adesiva para evitar que se estilhaçassem nas ondas de choque. Na semana passada, a cidade relatou mais de 20 mortos em uma grande greve. DW tem mais.

Danos de um ataque de bombardeio ucraniano. De acordo com relatórios dos serviços de emergência, durante a noite de 5 de janeiro, uma bomba explodiu próximo a um prédio de apartamentos, explodindo várias janelas e danificando mais de 30 carros estacionados nas proximidades. Imagem divulgada pela agência de notícias estatal russa TASS.

Pular a próxima seção O que você precisa saber

O que você precisa saber

A cidade russa de Belgorod relatou outro ataque de artilharia ucraniana e drones durante a noite, após um ataque no final de dezembro que, segundo as autoridades russas, matou 24 pessoas e feriu mais de 100. 

A cidade, uma das maiores do outro lado da fronteira com a Ucrânia, tem enfrentado bombardeamentos e ataques de drones comparativamente frequentes. Estas intensificaram-se nas últimas semanas, à medida que a Rússia, por sua vez, intensificou o seu bombardeamento sobre a Ucrânia .

Enquanto isso, a Ucrânia disse ter repelido uma série de drones e mísseis disparados da Rússia durante a noite. Também lançou um ataque de drones a um posto de comando russo na Crimeia. 

Autoridades ucranianas disseram na sexta-feira que não podiam confirmar as alegações dos EUA, emitidas na quinta-feira, de que a Rússia usou mísseis norte-coreanos em seus recentes bombardeios em grande escala contra cidades ucranianas , pelo menos um deles em 30 de dezembro.

O porta-voz da Força Aérea, Yuriy Ignat, disse à mídia estatal que “especialistas estudarão os destroços” dos ataques com mísseis, “e então poderemos dizer se isso é um fato ou não”. 

Aqui está um resumo de notícias relacionadas à invasão da Ucrânia pela Rússia em 5 de janeiro de 2024.

⛲ Dw

الجمعة، 29 ديسمبر 2023

Rússia ataca cidades na Ucrânia. As imagens da destruição em Odessa

 


As autoridades ucranianas falam em ataques em várias cidades, como Kyiv, Kharkiv, Lviv e Odessa.

Rússia ataca cidades na Ucrânia. As imagens da destruição em Odessa

Um ataque levado a cabo pela Rússia com recurso a um drone deixou hoje, em Odessa, um rasto de destruição. Os serviços de emergência da Ucrânia já divulgaram imagens dos danos e dos trabalhos de recuperação e resgate que se estão a seguir. 

Nesta cidade, um edifício foi danificado por um ataque durante a madrugada, mas o incêndio resultante foi rapidamente controlado, disse o presidente da câmara, Gennady Trukhanov.

As autoridades ucranianas, recorde-se, informaram esta sexta-feira de uma série de ataques lançados pela Rússia contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, Kharkiv, no nordeste, Lviv, no extremo oeste, e Odessa, no sul. Pelo menos um pessoa morreu e 15 ficaram feridas. 

A vaga de ataques levou à ativação do alerta aéreo em toda a Ucrânia, por volta das 07h00 (05h00 em Portugal continental).

⛲ Ao Minuto 

الخميس، 28 ديسمبر 2023

Rússia multiplicou por 50 a produção de munições desde início da invasão da Ucrânia



 A empresa estatal russa Rostec, sujeita a sanções do Ocidente, multiplicou por 50 a produção de munições para armas desde o início da guerra na Ucrânia, informou hoje o seu diretor-geral, Serguei Chemezov.

“Aumentámos em 50 vezes a produção de munições para armas leves e para sistemas de lançamento múltiplo”, disse Chemezov durante uma reunião com o Presidente russo, Vladimir Putin.

Chemezov informou ainda que a empresa russa aumentou em 5,5 vezes a produção de transportes blindados e em sete vezes a produção de tanques de guerra.

“Este é um aumento global”, explicou o diretor da Rostec, uma das maiores produtoras mundiais de armas, aviões, helicópteros e outros equipamentos.

Vários meios de comunicação russos independentes noticiaram que a Rostec está a fugir às sanções impostas pelo Ocidente através de empresas de fachada que lhe permite importar componentes sujeitos a restrições e essenciais para o fabrico de mísseis e ‘drones’ (aparelhos aéreos não tripulados).

Tanto Putin como o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, têm declarado, ao longo do ano, que o país tem aumentado a produção de armas.

Em setembro, o Presidente russo disse que a construção de veículos blindados triplicou durante os primeiros nove meses deste ano.

Em diversas ocasiões, Putin tem apelado ao esforço para aumentar a produção de meios antiaéreos, em particular, de ‘drones’.


⛲ LUSA

الثلاثاء، 19 ديسمبر 2023

Irão acusado de testar mísseis ilegais, dar drones à Rússia e enriquecer urânio


O Reino Unido, a França e a Alemanha acusaram na segunda-feira o Irão de desenvolver e testar mísseis balísticos, transferir centenas de drones para a Rússia e enriquecer urânio, em violação de resoluções da ONU.

O Irão e o seu aliado, a Rússia, rejeitaram as acusações dos três países europeus, que mereceram o apoio dos Estados Unidos. Washington retirou-se em 2018 de um acordo assinado três anos antes, que visava garantir que Teerão não pudesse desenvolver armas atómicas.

Nos termos do acordo, o Irão prometeu limitar o enriquecimento de urânio apenas aos níveis necessários para a utilização em centrais nucleares, em troca do levantamento de sanções económicas.

As acusações foram feitas numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a implementação de uma resolução que apoiava o acordo nuclear de 2015.

Tanto o embaixador do Irão na ONU, Amir Iravani, como o embaixador da Rússia, Vassily Nebenzia, culparam a retirada dos Estados Unidos do acordo, as sanções ocidentais e uma posição “anti-Irão” pelo atual impasse.

Iravani disse que o Irão está autorizado a enriquecer urânio para fins pacíficos ao abrigo do Tratado de Não Proliferação Nuclear, e Nebenzia rejeitou alegadas provas de que a Rússia está a utilizar drones iranianos Shahed na Ucrânia.

Após a retirada dos EUA do acordo, uma decisão do então Presidente Donald Trump, o Irão tem vindo a subir os níveis de enriquecimento de urânio até 60%, próximo do nível necessário para equipar armas atómicas, segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

Na reunião de segunda-feira, a subsecretária-geral da ONU para Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz sublinhou que o secretário-geral da organização, António Guterres, ainda considera o acordo “a melhor opção disponível para garantir que o programa nuclear iraniano permaneça exclusivamente pacífico”.

Rosemary DiCarlo instou o Irão a inverter o rumo, tal como fizeram os três países europeus que emitiram uma declaração conjunta citando a AIEA e afirmando que as reservas de urânio enriquecido do Irão são 22 vezes superiores ao limite fixado no acordo de 2015.

“Não há qualquer justificação civil credível para o estado do programa nuclear do Irão”, afirmaram Reino Unido, França e Alemanha. “A trajetória atual apenas aproxima o Irão das capacidades relacionadas com armas”, acrescentaram.

O Irão está sujeito a um grande número de sanções impostas por vários governos e organizações internacionais, que acusam o país de apoiar o terrorismo e de atacar navios norte-americanos no Golfo Pérsico.


⛲ Lusa

الاثنين، 18 ديسمبر 2023

Vladimir Putin registou-se oficialmente como candidato às presidenciais russas

 

Vladimir

 O Presidente russo, Vladimir Putin, apresentou hoje à Comissão Eleitoral Central da Rússia os documentos para se registar como candidato às eleições presidenciais de 2024.

“Ele apresentou-os”, disse o porta-voz do Kremlin (Presidência), Dmitri Peskov, aos meios de comunicação social estatais russos.

Os apoiantes de Putin nomearam-no formalmente no sábado para concorrer às eleições presidenciais de 2024 como candidato independente.

A nomeação por um grupo de pelo menos 500 apoiantes é, segundo a lei eleitoral russa, obrigatória para quem se quiser candidatar sem estar inscrito num partido. Os candidatos independentes também precisam de recolher pelo menos 300.000 assinaturas de apoio em 40 ou mais regiões.

O grupo que nomeou Putin inclui altos responsáveis do partido no poder, Rússia Unida, atores e cantores russos de renome, atletas e outras figuras públicas.

Putin tem usado diferentes táticas ao longo dos anos: por exemplo, em 2018, candidatou-se como independente, e a sua campanha recolheu as assinaturas, e, em 2012, concorreu como candidato do partido Rússia Unida no poder, pelo que não foram necessárias assinaturas.

No início deste mês, o parlamento russo marcou as presidenciais para 17 de março próximo, colocando Putin no caminho para um quinto mandato como chefe de Estado.

Ao abrigo das reformas constitucionais que orquestrou, Putin pode candidatar-se a mais dois mandatos presidenciais de seis anos após o termo do atual mandato, no próximo ano, o que lhe permitirá permanecer no poder até 2036.

O apertado controlo do sistema político russo que Putin exerceu durante 24 anos no poder faz com que a sua reeleição em março esteja, na prática, assegurada.

Os opositores com visibilidade pública que poderiam desafiá-lo nas eleições ou estão presos ou exilados no estrangeiro, e a maioria dos meios de comunicação social independentes foi proibida.


⛲ Lusa