Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات Ucrânia. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات Ucrânia. إظهار كافة الرسائل

الخميس، 28 مارس 2024

Rússia lança 28 drones e mísseis contra a Ucrânia

 


A Rússia lançou 28 drones e quatro mísseis contra a Ucrânia nas últimas 24 horas, numa tentativa de destruir a infraestrutura energética no sul do país, especialmente em Odessa.

As forças russas lançaram três mísseis de cruzeiro Kh-22 e um míssil antirradar Kh-31P do Mar Negro e um míssil guiado S-300 de Donetsk, além de 28 ‘drones’ suicidas iranianos Shahed da região fronteiriça de Kursk e da Crimeia, de acordo com a força aérea ucraniana.

Segundo o comandante da força aérea da Ucrânia, tenente-general Mikola Oleschuk, citado pelo Notícias ao Minuto, as defesas antiaéreas destruíram 26 ‘drones’ sobre as regiões de Odessa (sul), Kharkiv (leste), Dnipropetrovsk (centro) e Zaporijia (sul).

O chefe da administração militar ucraniana em Odessa, Oleg Kiper, afirmou na rede social Telegram que a Rússia lançou mísseis Kh-22 em direção ao sul durante a noite de quarta-feira e posteriormente um míssil anti-radar na mesma direcção, mas ambos tenham sido abatidos sobre o mar.

Posteriormente, os russos atacaram a região de Odessa com ‘drones’ suicidas. Dois desses foram interceptados pelas forças de defesa aérea ucranianas.

Hoje, pela manhã, os russos lançaram novamente um ataque com mísseis.

Segundo a porta-voz do comando sul ucraniano, Natalia Gumeniuk, a Rússia tentou atacar a infra-estrutura energética.

الخميس، 21 مارس 2024

Em Kupiansk, os ucranianos temem o regresso das tropas russas

 


Após a invasão em grande escala da Rússia em Fevereiro de 2022, Kupiansk, uma cidade na região ucraniana de Kharkiv, foi ocupada. Mais tarde, as tropas ucranianas libertaram a cidade, mas esta está agora novamente sob ameaça. Os moradores locais estão se preparando.

Se você dirigir para sudeste a partir da cidade ucraniana de Kharkiv, encontrará uma placa que diz "Kupianskii rai", que se traduz como "paraíso de Kupiansk". No entanto, faltam duas letras e a placa costumava dizer "raion", que significa distrito. O distrito de Kupiansk tornou-se o paraíso de Kupiansk apenas no nome.

As tropas russas tomaram a cidade de Kupiansk , que é um importante centro ferroviário e logístico, e seus arredores poucos dias após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022. O distrito foi libertado da ocupação russa em setembro do mesmo ano. Durante todo o período, as aldeias foram destruídas e os campos não eram mais cultivados. Hoje, existem principalmente veículos militares que podem ser vistos nas estradas.

Com a frente a poucos quilómetros de distância, a cidade de Kupiansk está ao alcance de morteiros, artilharia e ataques de foguetes e sob fogo constante. Os militares da Rússia também começaram a usar bombas aéreas guiadas nos seus ataques. Esta seção da frente é onde alguns dos combates mais ferozes estão ocorrendo atualmente.

Um edifício residencial danificado por bombardeiosUm edifício residencial danificado por bombardeios

‘Se os russos vierem, eu fugirei’

Kupiansk e as aldeias vizinhas foram ocupadas pelos russos durante quase sete meses, até serem expulsas pelo exército ucraniano em setembro de 2022. Desde então, a cidade tem estado sob fogo constante, uma vez que a linha da frente fica a apenas alguns quilómetros de distância e é ao alcance de morteiros, artilharia e lançadores de foguetes. Os militares russos estão agora também a atacar com bombas aéreas guiadas. A secção da frente perto de Kupiansk é uma das áreas onde há mais combates hoje.

Desde a retirada das forças ucranianas da cidade de Avdiivka devido à falta de munições, os observadores acreditam que os militares russos poderão agora tentar reconquistar Kupiansk.

Duas mulheres e um homem vestindo jalecos brancosDuas mulheres e um homem vestindo jalecos brancos

“Se os russos vierem, fugirei”, disse Tetyana Vechir, médica e vice-chefe de um hospital em Kupiansk que continua a funcionar apesar dos incêndios constantes. Ela disse à DW que ela e toda a sua equipe continuaram a trabalhar durante a ocupação russa e também fizeram tudo o que podiam para resistir.

Ela disse que o médico-chefe e um anestesista rejeitaram a "equipe de gestão" instalada pelas forças de ocupação e, como resultado, foram mantidos no porão. Ela própria não foi feita prisioneira, explicou, apesar de se recusar a tratar soldados russos feridos e a recolher sangue para eles. "Discuti com os ocupantes e recusei-me a seguir as suas ordens. Serei a primeira em que eles atirarão", disse ela.

No momento, ela ainda esperava que o exército ucraniano fosse capaz de defender Kupiansk. Mas ela disse que o trabalho era árduo, uma vez que apenas um quinto dos funcionários do hospital que trabalhavam lá antes de Fevereiro de 2022 permanecem e há falta de trabalhadores qualificados. Quem permanece na região tem medo de ir ao hospital por causa dos constantes bombardeios.

Mala pronta para o caso

Andriy Kuznichenko também não deixou Kupiansk durante a ocupação russa. O professor de informática, que trabalha para a escola profissional regional, disse que também ele resistiu aos ocupantes, recusando-se a ensinar de acordo com o programa de estudos russo.

Agora, ele trabalha em casa, como todos os funcionários dos estabelecimentos de ensino da cidade. Apenas dois de seus alunos permanecem em Kupiansk. O resto está espalhado pela Ucrânia e por todo o mundo.

“Somos como professores particulares”, disse ele, explicando que se comunicava com seus alunos por meio de videoconferência durante as aulas e individualmente por meio de todos os tipos de sistemas de mensagens. Ele também informou sobre a situação em Kupiansk.

“Muitas vezes querem saber se as suas casas ainda estão de pé”, disse ele, acrescentando que recentemente foi atacado a caminho de casa, protegendo a cabeça com a mochila.

Ele disse que não ficaria se os russos voltassem, e seu carro estava pronto com gasolina suficiente e suas malas prontas para o caso.

A retirada de Avdiivka da Ucrânia é um grande impulso para a Rússia

Por exemplo, a idosa Valentina, de Monachynivka, uma aldeia a norte de Kupiansk que foi bombardeada e onde houve um corte de energia, decidiu partir, embora os electricistas tenham começado imediatamente a reparar as linhas eléctricas. Ela se despediu de sua casa abençoando a porta da frente e disse aos repórteres que precisava de espaço porque tinha pressão alta.

Voluntários da ONG também ajudaram Nadiya, uma mulher de 70 anos que vivia nos arredores de Kupiansk, a partir. Soldados russos mataram o filho dela, Ivan, durante a ocupação, e o filho dela, Petro, está servindo no exército ucraniano na região de Zaporizhzhia. Enfrentando bombardeios constantes, ela já havia sido forçada a deixar a aldeia de Petropavlivka, do outro lado do rio Oskil, para chegar a Kupiansk. Então, seu filho quis ir para Kharkiv : "Ele disse: 'Deixe mãe, vai ser um inferno - um segundo Avdiivka'", disse ela, chorando.

Após a sua chegada a Kharkiv, Nadiya e Valentina foram alojadas num lar estatal, onde recebem alimentos, medicamentos e apoio financeiro. Eles não têm parentes em Kharkiv, mas dizem que se sentem seguros depois das experiências pelas quais passaram.

الثلاثاء، 19 مارس 2024

Rússia anuncia conquista de localidade próxima de Adviivka, na Ucrânia

 


O Ministério da Defesa russo anunciou hoje a captura de Orlivka, localidade situada a oeste de Avdiivka, cidade recentemente conquistada pelas tropas de Moscovo na província de Donetsk, no leste da Ucrânia.

OMinistério indicou em comunicado que, "unidades do batalhão central libertaram o assentamento de Orlivka na República Popular de Donetsk", nome dado por Moscovo a esta província ucraniana, e melhoraram as suas posições, segundo a agência de notícias TASS.

Os serviços de informações britânicos sublinharam no final de fevereiro que a área a oeste de Avdiivka, uma pequena cidade com 32 mil habitantes antes da invasão da Ucrânia, era o foco dos esforços das tropas russas.

Entre as cidades tomadas por Moscovo na região estão Lastochkine, Stepove e Sieverne.

O comandante-chefe das Forças Armadas Ucranianas, Oleksander Sirski, confirmou em meados de fevereiro a saída das tropas ucranianas de Avdiivka, uma das principais frentes da guerra juntamente com Kupyansk, na província de Kharkiv.

A guerra eclodiu em 24 de fevereiro de 2022 devido à ordem de invasão dada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, que dias antes havia reconhecido a independência das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, localizadas no Donbass (leste da Ucrânia) e palco de um conflito armado desde 2014.

⛲ Ao minuto 

الأربعاء، 24 يناير 2024

Avião russo com 65 prisioneiros despenha-se junto à fronteira com Ucrânia

 


Um avião russo que transportava 65 militares ucranianos para uma troca de prisioneiros despenhou-se hoje na região de Belgorod, próximo da fronteira com a Ucrânia.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, médicos e agentes da autoridade foram ao local, mas não adiantam informações sobre possíveis vítimas.

Segundo o Notícias ao Minuto, o acidente ocorreu cerca das 11h00 de Moscovo (10 horas em Moçambique).

O governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse nas redes sociais que “uma equipa de investigação e funcionários do Ministério das Situações de Emergência” estavam no local, mas não divulgou mais informações sobre o acidente, acrescentou a TASS.

O presidente da câmara baixa do parlamento russo (Duma) acusou a Ucrânia de ter abatido o avião.

⛲: O país 


الخميس، 18 يناير 2024

Rússia condena militar ucraniano a 25 anos por "assassínio de civis"

 


A Justiça russa condenou hoje um sargento das Forças Armadas da Ucrânia a 25 anos de prisão, por "assassínio de civis" na região de Donetsk, situada no leste do território ucraniano e anexada pela Rússia em setembro de 2022.

Rússia condena militar ucraniano a 25 anos por "assassínio de civis"

OSupremo Tribunal da República Popular de Donetsk (RPD) emitiu a sentença do militar ucraniano, Aleksander Kuzmenko, depois de analisar as provas recolhidas pelos órgãos de investigação militar do Comité de Investigação da Rússia.

O sargento Kuzmenko cumprirá a sentença numa colónia penal de alta segurança, noticiou a agência russa TASS.

Segundo o Supremo Tribunal de Donetsk, em meados de março de 2022, Kuzmenko encontrava-se a cumprir missões de serviço militar no controlo de trincheiras de Mariupol. Então, foi informado da presença de dois homens de bicicleta que se tinham negado a parar.

Nesse momento, Kuzmenko deu ordem de disparo sobre os dois civis, considerando que podia tratar-se de dois colaboradores das Forças Armadas russas.

O sargento foi considerado culpado de utilizar meios e métodos proibidos num conflito armado e incitar ao assassínio de pessoas com base no ódio e na inimizade.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

⛲ AO MINUTO 

السبت، 6 يناير 2024

Forças ucranianas lançam novos ataques a alvos russos na Crimeia e em Belgorod

 


A Ucrânia lançou novos ataques com drones e mísseis na Crimeia ocupada e em Belgorod, como parte da sua estratégia para o novo ano.

As defesas aéreas russas abateram dezenas de drones ucranianos na Crimeia ocupada e no sul da Rússia esta sexta-feira, numa altura em que a Ucrânia tem em marcha uma estratégia para atacar a península anexada por Moscovo.

Na cidade russa de Belgorod, junto à fronteira ucraniana, duas pessoas ficaram feridas por estilhaços, disse o governador regional.

Close advertising

Quase 100 casas e apartamentos foram atingidos, bem como algumas dezenas de carros.

No último sábado, um bombardeamento em Belgorod matou 25 pessoas, incluindo cinco crianças, num dos ataques mais mortais em solo russo desde o início da guerra.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, prometeu atingir mais alvos na Península da Crimeia e dentro das regiões fronteiriças russas este ano.

O objetivo passa por perturbar a Rússia, numa altura em que Vladimir Putin procura a reeleição na presidência a 17 de março.

Os russos atingiram uma cidade ucraniana na região de Donetsk, no leste do país, com seis mísseis.

O ataque causou danos em habitações e edifícios públicos. Não há eletricidade ou abastecimento de água em algumas partes da cidade.

De acordo com as autoridades ucranianas, no total, os russos atingiram seis localidades na região de Donetsk. Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas em resultado desses ataques

⛲ Euronews 

الجمعة، 29 ديسمبر 2023

Rússia ataca cidades na Ucrânia. As imagens da destruição em Odessa

 


As autoridades ucranianas falam em ataques em várias cidades, como Kyiv, Kharkiv, Lviv e Odessa.

Rússia ataca cidades na Ucrânia. As imagens da destruição em Odessa

Um ataque levado a cabo pela Rússia com recurso a um drone deixou hoje, em Odessa, um rasto de destruição. Os serviços de emergência da Ucrânia já divulgaram imagens dos danos e dos trabalhos de recuperação e resgate que se estão a seguir. 

Nesta cidade, um edifício foi danificado por um ataque durante a madrugada, mas o incêndio resultante foi rapidamente controlado, disse o presidente da câmara, Gennady Trukhanov.

As autoridades ucranianas, recorde-se, informaram esta sexta-feira de uma série de ataques lançados pela Rússia contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, Kharkiv, no nordeste, Lviv, no extremo oeste, e Odessa, no sul. Pelo menos um pessoa morreu e 15 ficaram feridas. 

A vaga de ataques levou à ativação do alerta aéreo em toda a Ucrânia, por volta das 07h00 (05h00 em Portugal continental).

⛲ Ao Minuto 

الثلاثاء، 5 سبتمبر 2023

Rússia diz ter abatido três drones ucranianos, incluindo um na região de Moscovo


O autarca da capital da Rússia, Sergei Sobyanin, disse hoje que as defesas aéreas russas abateram esta madrugada três drones ucranianos nas regiões de Moscovo, Kaluga e Tver, no oeste do país.

“As defesas aéreas da região de Kaluga e do distrito de Istrinsky destruíram drones que tentavam atacar Moscovo”, com danos registados após a queda de destroços em Istrinsky, disse Sobyanin, na plataforma de mensagens Telegram.

O autarca indicou ainda que uma terceira aeronave não tripulada que se dirigia para a capital foi destruída pela defesa aérea russa em Zavidovo, na região de Tver, no noroeste do país, sem causar quaisquer vítimas ou danos.

Em três declarações separadas, o Ministério da Defesa russo confirmou que um drone foi abatido na região de Kaluga, outro no distrito de Istrinsky, a noroeste de Moscovo, e outro na região de Tver.

Os comunicados do ministério atribuíram o “ataque terrorista” à Ucrânia, mas não disseram que os drones tinham como alvo a capital da Rússia.

A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro, na Crimeia e contra Moscovo, com recurso sobretudo a drones, que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península da Crimeia ao território continental da Rússia.

Na segunda-feira, a Rússia disse ter abatido um drone ucraniano na península ucraniana da Crimeia, anexada por forças russas em 2014, bem como uma segunda aeronave não tripulada na região russa de Kursk, junto à fronteira com a Ucrânia.

O ainda ministro da Defesa ucraniano afirmou que a Ucrânia vai aumentar a produção de ‘drones’ já no outono, numa entrevista à agência de notícias ucraniana Ukrinform, publicada no domingo.

“Acredito que neste outono haverá um ‘boom’ na produção de vários ‘drones’ ucranianos - voadores, flutuantes, rastejantes” - e continuará a crescer em volume", disse Oleksii Reznikov, referindo que a política de aumento do fabrico deste armamento começou há quase um ano.

O governo simplificou ou deixou cair algumas leis e regulamentações, o que deu “a oportunidade de ter este impulso, especialmente para os fabricantes de ‘drones’ que iniciaram a produção a partir de garagens", referiu.

No domingo à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que iria substituir Reznikov por Rustem Umerov, um proeminente líder da comunidade tártara da Crimeia que tem representado Kiev em negociações sensíveis com Moscovo.

⛲ Lusa 

الجمعة، 18 أغسطس 2023

"A Ucrânia é que precisa de Moçambique agora"



Kiev aponta Maputo como novo parceiro em África. Analista diz que não são "ações diplomáticas de urgência" que vão apagar relações históricas com a Rússia. E sugere que a Ucrânia mude a forma de abordar países africanos.

A Ucrânia afirmou hoje estar a reavivar as relações com África, elencando Moçambique como um dos novos parceiros no continente. As declarações são do ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, que, por ocasião da sua visita a Maputo, em maio, já havia anunciado que a Ucrânia iria abrir em breve uma embaixada em Moçambique.

Esta parceria poderá mudar a posição de neutralidade que Moçambique tem defendido no conflito na Ucrânia? Em entrevista à DW África, o especialista em relações internacionais Rufino Sitoe lembra que as tentativas de "paternalizar" as relações históricas com a Rússia não estão a surtir efeito.

Quem precisa do apoio de Moçambique nesta altura é a Ucrânia, tanto no Conselho de Segurança da ONU, como nas suas tentativas de reduzir os espaços de influência de Moscovo, diz Sitoe.

DW África: Este anúncio pode mudar alguma coisa na posição de neutralidade que Moçambique tem defendido no conflito na Ucrânia?

Rufino Sitoe (RS): Há essa expetativa. No entanto, a forma como se está a conduzir este processo, ou pelo menos o sentido de urgência em que se está a implementar e o discurso que o acompanha, não favorece a orientação de Moçambique. Querendo ou não, Moçambique tem relações históricas com a Rússia.

Há muitos aspetos que não é fácil mudar do dia para a noite, sobretudo com este sentido de urgência que se percebe na ação da Ucrânia. Pela abordagem e pela linguagem usada, percebe-se que há uma tentativa de paternalizar essas relações, à semelhança daquilo que acontece um pouco com os países da União Europeia. Portanto, a linguagem em si já não é boa para o objetivo que se pretende alcançar, sobretudo no continente africano, onde os países estão cansados desta ideia de relações, mas já pressupondo que a Ucrânia pode dar muito a Moçambique. A Ucrânia é que está a precisar de Moçambique agora.

Rufino Sitoe: "A Ucrânia é que precisa de Moçambique agora"

DW África: Em que medida esta parceria beneficia as partes? Porque é que será mais importante para a Ucrânia do que para Moçambique, neste momento?

RS: Naturalmente, porque a Ucrânia precisa do apoio de Moçambique, tanto no Conselho de Segurança, como também sob o ponto de vista de reduzir os espaços de influência da Rússia. E estas ações diplomáticas de urgência são a revelação desta necessidade de apoio.

DW África: O que é que Kiev tem para oferecer a Moçambique que não esteja já a ser oferecido por outros parceiros? Na altura do anúncio, o Ministério dos Negócios Estrangeiros falou de investimento em infraestruturas, segurança alimentar e digitalização dos serviços públicos…

RS: É exatamente por causa desta questão - em torno de ofertas específicas que a Ucrânia tenha para Moçambique, que estejam longe daquilo que outros já estejam a oferecer de forma regular - que não é tão fácil convencer Moçambique a mudar de posição.

DW África: É possível no mundo atual, tão polarizado, manter esta imparcialidade?

RS: É muito possível, sobretudo sendo um país como a Ucrânia. Porque antes mesmo da Ucrânia aparecer, Moçambique sofreu muita pressão de países como os Estados Unidos para tomar uma posição favorável. Tivemos o périplo diplomático de vários embaixadores norte-americanos em África a tentar forçar este apoio. Mas esta pressão, que se observou mesmo a nível de alguns países da União Europeia, não tem surtido efeito.

Mas Moçambique tem uma diplomacia que, pelo menos, é clara em relação a este conflito - é pela resolução pacífica e prefere não posicionar-se favoravelmente em relação a nenhum país.

DW África: Nas declarações de hoje, Dmytro Kuleba diz querer libertar África do domínio russo, afirmando que Moscovo usa "a corrupção e o medo" para ganhar influência no continente. Como pode a Ucrânia ser um melhor parceiro para África?

RS: Eu penso que as coisas já começam erradas. Ao dizer que a Rússia usa o medo para ganhar influência, a Ucrânia está a colocar os países africanos numa posição de cobardia. Para perceber e mobilizar este apoio é preciso conhecer a natureza das relações que os Estados africanos têm com a Rússia. Isto é crucial. É preciso perceber que as relações entre a Rússia e os Estados africanos vão muito além destas influências ou da presença do grupo Wagner, e qualquer ação que seja no sentido de mobilizar apoio não pode ser no sentido de exigir a desvinculação da Rússia. Porque, estrategicamente, não há como surtir efeitos imediatos.

Eu penso que a Ucrânia deve procurar solidariedade genuína desses Estados, para que percebam os seus objetivos de luta, as suas necessidades de luta e de que forma podem engajar a Rússia de modo a tomar uma posição favorável ao fim deste conflito.

⛲ DW

الجمعة، 21 يوليو 2023

Bombas de fragmentação: Ucrânia usa munições 'efetivamente', dizem EUA


A contra-ofensiva ucraniana foi mais lenta do que muitos esperavam

A Casa Branca confirmou que a Ucrânia está usando bombas de fragmentação dos EUA contra as forças russas no país.

O porta-voz da Segurança Nacional, John Kirby, disse que o feedback inicial sugere que eles estão sendo usados "efetivamente" em posições e operações defensivas russas.

As bombas de fragmentação espalham várias bombas e são proibidas por mais de 100 estados devido à sua ameaça aos civis.

Os EUA concordaram em fornecê-los para aumentar os suprimentos de munição ucraniana.

A Ucrânia prometeu que as bombas só serão usadas para desalojar concentrações de soldados inimigos russos.

"Eles estão usando-os apropriadamente", disse Kirby. "Eles estão usando-os de forma eficaz e estão realmente tendo um impacto nas formações defensivas da Rússia e nas manobras defensivas da Rússia. Acho que posso deixar por isso mesmo."

Os EUA decidiram enviar bombas de fragmentação depois que a Ucrânia alertou que estava ficando sem munição durante sua contra-ofensiva de verão, que foi mais lenta e mais cara do que muitos esperavam.

O presidente Joe Biden chamou a decisão de "muito difícil", enquanto seus aliados Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia e Espanha se opuseram ao seu uso .

A grande maioria enviada são projéteis de artilharia com uma "taxa de insucesso" inferior a 2,35%, uma referência à porcentagem de bombas que não explodem imediatamente e podem permanecer uma ameaça por anos.

As armas são eficazes quando usadas contra tropas em trincheiras e posições fortificadas, pois tornam grandes áreas muito perigosas para se movimentar até serem limpas.

⛲ BBC

الأحد، 9 يوليو 2023

NATO: Aliados acordarão apoio multianual à Ucrânia


Secretário-geral da NATO anunciou hoje que os Estados-membros comprometer-se-ão durante a cimeira da próxima semana com apoio multianual para modernizar as Forças Armadas ucranianas.

Em conferência de imprensa de antecipação da cimeira de Vílnius, no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, Jens Stoltenberg referiu que durante a cimeira os 31 Estados-membros acordarão novos objetivos para aumentar a despesa em Defesa e em "assistência multianual para assegurar a interoperabilidade" entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e as Forças Armadas da Ucrânia.

Contudo, insistiu na tese que tem vindo a defender há meses: a adesão da Ucrânia à NATO vai acontecer, mas não para já, nem a curto prazo, pelo que o assunto não vai ser alvo de discussão na cimeira: "Por agora, o importante é garantir que a Ucrânia prevalece."

"Durante mais de 500 dias, Moscovo levou morte e destruição ao coração da Europa, procurando acabar com a Ucrânia e dividir a NATO [...], vamos assegurar-nos de que a Ucrânia é mais forte, e estabelecer uma visão para o seu futuro", completou o secretário-geral da aliança político-militar.

Stoltenberg acrescentou que este ano 11 dos 31 Estados-membros já ultrapassaram os 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa e que a expectativa é de que em 2024 a cifra aumente.

O investimento dos Estados-membros vai ser alvo de discussão, uma vez que os países que integram a organização têm de endossar o compromisso de ultrapassar os 2% do PIB de investimento na área da Defesa. Até agora, esta era a meta, e daqui em diante a NATO quer que seja o mínimo.

Portugal, de acordo com uma estimativa divulgada hoje pela Aliança Atlântica, deverá investir 1,48% do PIB neste domínio, abaixo da previsão do Governo de 1,66%.

Contudo, Stoltenberg disse que os países da Europa e o Canadá estão a progredir nesta ambição e lembrou que estão também convidados para participar na cimeira de chefes de Estado e de Governo a Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Japão, Ucrânia e a Suécia, país candidato à adesão.

Histórico da guerra na Ucrânia

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

⛲ DW

الجمعة، 5 مايو 2023

Forças russas ocuparam ucranianos para mudar de cidadania


Os ucranianos que vivem no leste ocupado estão sendo forçados a obter a cidadania russa - caso contrário, serão deportados. Kiev está enviando sinais confusos sobre o que seus cidadãos devem fazer.

Um comboio de ônibus vazios chega a uma cidade, ao lado de membros da agência de inteligência doméstica da Rússia, FSB. Eles citam um decreto emitido pelo presidente russo sobre a deportação de qualquer pessoa sem cidadania russa dos territórios ocupados. "Eles exigem radicalmente que as pessoas desistam de seu passaporte ucraniano em favor de um russo, ou suas propriedades serão confiscadas imediatamente e eles serão reassentados", segundo os militares ucranianos.

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto segundo o qual os cidadãos da Ucrânia que vivem nas partes ocupadas pela Rússia de Kherson, Zaporizhzhia, Luhansk e Donetsk que desejam manter sua cidadania ucraniana só podem permanecer lá até 1º de julho de 2024. Depois disso, eles podem ser deportados dessas regiões ocupadas.

"Ameaças constantes"

A DW conversou com pessoas das partes ocupadas das regiões de Kherson e Zaporizhzhia, que confirmaram que os ucranianos estão sendo forçados a levar passaportes russos. Por questões de segurança, nenhuma das pessoas quer ser identificada.

"Soldados russos revistaram tudo em nossa casa. Quando mostrei meu passaporte ucraniano, eles gritaram que eu deveria trocá-lo por um russo, caso contrário meu carro seria levado embora e eu seria deportado", disse um idoso da região. Kherson disse.

Uma mulher da região de Zaporizhzhia estava em lágrimas ao contar como os ocupantes russos ameaçaram deportar seus filhos pequenos para a Rússia se ela não solicitasse imediatamente um passaporte russo.

Outra mulher foi ameaçada por soldados russos que "colocaram um saco na cabeça" porque ela se recusou a mudar de cidadania. "Aguentamos até o fim, não queríamos aceitar um passaporte russo. Mas é insuportável e assustador", disse à DW a mulher que mora perto do Mar de Azov.

Veja Também



Um decreto de Putin exige que qualquer pessoa que não seja russa deixe os territórios ocupados 

O primeiro vice-presidente do conselho regional de Kherson, Yuriy Sobolevsky, disse que a pressão sobre as pessoas que vivem nos territórios ocupados aumentou significativamente recentemente. "O acesso a cuidados médicos e a liberdade de movimento entre as cidades serão restritos para aqueles que se recusarem a aceitar passaportes russos", disse ele. Ele acha que os russos agora estão recorrendo ao terror porque poucas pessoas nesses territórios querem se tornar cidadãos russos como Moscou esperava.

De acordo com o Ministério da Defesa britânico, Moscou aparentemente quer acelerar a integração dos territórios ocupados na Rússia para vender a invasão da Ucrânia como um sucesso para seu próprio povo, particularmente na corrida para a eleição presidencial de 2024.

Mas as pessoas têm medo de acabar nos bancos de dados russos, disse à DW um jovem de Khrustalnyi, na região de Luhansk. Ele é de uma área ocupada desde 2014. Muitos não sabem o que fazer. "Cada vez mais empregadores exigem um passaporte russo", explicou o jovem. Mas quem solicita uma "autorização de residência" russa está se entregando às forças de ocupação. Depois, há também o risco de ser convocado para a guerra.

Sinais conflitantes de Kyiv

As pessoas devem ter um passaporte russo forçado ou não? Há opiniões conflitantes sobre isso entre os políticos ucranianos. Dmytro Lubinets, comissário de direitos humanos no parlamento ucraniano, disse na TV que os ucranianos nos territórios ocupados deveriam aceitar passaportes russos se temerem por suas vidas. Ele enfatizou que a Ucrânia não reconhece tais passaportes forçados e que isso não significaria que eles perderiam sua cidadania ucraniana.

Um veículo blindado percorreu uma estrada em Lugansk repleta de cartazes em russoUm veículo blindado percorreu uma estrada em Lugansk repleta de cartazes em russo

A propaganda russa em Luhansk tem tentado conquistar os habitantes locaisImagem: AP/picture Alliance

No entanto, o ministro da Reintegração dos Territórios Ocupados Temporariamente, Mychajlo Podoljak, disse que os ucranianos não devem aceitar passaportes russos. "Não coopere com os ocupantes, não aceite passaportes russos, fuja se possível ou espere pelo nosso exército", disse ela na TV.

Vida sob ocupação não é crime

"Tenho vergonha e medo de aceitar um passaporte russo, mas também tenho medo de ser deportada", disse uma mulher desesperada da parte ocupada da região de Kherson. "Não podemos partir, como nos aconselham as autoridades ucranianas, porque temos uma mãe velha e doente."

De acordo com Alyona Lunyova, do Centro de Direitos Humanos ZMNINA da Ucrânia, os conselhos contraditórios das autoridades ucranianas estão confundindo as pessoas. Ela enfatizou que viver sob ocupação não é crime. "Pelo contrário, nem todos devem deixar os territórios ocupados, não devem se tornar um país vazio e não podemos receber quatro ou cinco milhões de pessoas de lá." Ela acrescentou que não é crime aceitar um passaporte russo sob coação.

Enquanto isso, um conselheiro do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, disse que os conselhos de Lubinets e Vereshchuk não eram contraditórios. Ele twittou este conselho para os ucranianos nos territórios ocupados: "Se é possível não levar um passaporte russo, tente não levar um. Mas se você tiver que levar um passaporte russo para evitar a opressão e a tortura, leve um."

Podolyak enfatizou que a Ucrânia não perseguiria os cidadãos que "obtiveram passivamente a cidadania russa".


⛲ Dw

الجمعة، 28 أبريل 2023

Ucrânia convida Papa Francisco a visitar Kiev

 


O Governo ucraniano convidou, esta quinta-feira, o Papa Francisco a visitar o país após discutir o acordo de paz no Vaticano e pediu ajuda para repatriar as crianças ucranianas levadas para a Rússia pelas forças comandadas por Moscovo.

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse que, durante a audiência, conversou com o Papa Francisco sobre o plano de paz apresentado pelo Presidente Volodymyr Zelensky, bem como sobre os vários passos que o Vaticano poderá dar para nos ajudar a alcançar esse plano.

“Convidei sua santidade a visitar pessoalmente a Ucrânia. Pedi, por exemplo, a participação, a ajuda do Vaticano, para trazer de volta à Ucrânia crianças, algumas das quais órfãs, e que foram transferidas à força, principalmente para a Rússia”, disse o primeiro-ministro ucraniano, citado pelo Observador.

As autoridades de Kiev estimam que mais de 16.000 crianças ucranianas foram sequestradas e levadas para a Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de Fevereiro de 2022, muitas das quais foram colocadas em orfanatos.

Moscovo rejeita essas acusações, alegando ter “salvado crianças ucranianas”, mantendo-as longe dos combates e implementando procedimentos para reuni-las com as suas famílias.

No final da audiência, o Vaticano emitiu um breve comunicado afirmando que as “conversações cordiais” se concentraram nas “várias questões relacionadas com a guerra na Ucrânia, em particular com matérias humanitárias.

Desde o início do conflito que o Papa Francisco tem feito apelos à paz na Ucrânia, condenando veementemente uma guerra que classificou de “absurda e cruel”.

Apesar das propostas de mediação, a diplomacia da Santa Sé não conseguiu impor-se neste conflito.

O Papa admitiu deslocar-se a Kiev e a Moscovo, no âmbito dessa mediação.


⛲ O País 

الأربعاء، 19 أبريل 2023

Alemanha entrega sistema de defesa Patriot à Ucrânia



O Governo alemão já entregou sistema de defesa aérea Patriot e mísseis à Ucrânia, além de 16 camiões e outros veículos. O sistema é utilizado para combater aviões inimigos, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro.

Já foi entregue à Ucrânia um sistema de defesa aérea Patriot, de acordo com a página oficial do Governo alemão.

Berlim já tinha prometido fornecer a Kiev uma bateria Patriot em janeiro, após o compromisso de Washington de enviar o sistema fabricado nos Estados Unidos.

A agência Associated Press (AP) também noticiou a chegada à Ucrânia de algumas das armas mais importantes pedidas por Kiev.

Segundo a agência alemã dpa, os soldados ucranianos também já receberam formação da Alemanha e dos EUA.

O porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, avançou em 30 de março que 65 soldados ucranianos completaram o treino em sistemas Patriot em Fort Sill, Oklahoma, e regressaram à Europa.

Sistema Patriot é utilizado para combater aviões inimigos, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro

A Ucrânia tem pressionado pela entrega de Patriots e outros sistemas de defesa aérea aos seus aliados ao longo dos últimos meses e o da Alemanha parece ter sido o primeiro a chegar. 

No enatnto, o porta-voz da Força Aérea ucraniana, Yurii Ihnat, recusou-se a confirmar esta terça-feira que o sistema Patriot já está no país, de acordo com a RBC-Ucrânia.

Ihnat sublinhou que receber os mísseis será um evento marcante, permitindo que os ucranianos derrubem alvos russos a uma distância maior.

O sistema Patriot é a arma de defesa antiaérea mais avançada do arsenal dos EUA. Uma bateria Patriot tem entre quatro a oito lançadores projetados para quatro mísseis cada.

Os patriotas visam melhorar significativamente a defesa das cidades ucranianas e infraestrutura crítica contra ataques regulares de mísseis russos.


⛲ Dw

الأحد، 16 أبريل 2023

Lula diz que EUA e Europa prolongam a guerra



"A Europa e os EUA continuam a contribuir para a guerra", disse Lula da Silva em visita aos Emirados Árabes Unidos. Líder brasileiro propôs uma mediação conjunta com Abu Dhabi e Pequim no conflito entre Rússia e Ucrânia.

O Presidente brasileiro propôs neste domingo (16.04) uma mediação conjunta com China e Emirados Árabes Unidos (EAU) na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, uma questão que disse ter disutido em Pequim e em Abu Dhabi.


Luiz Inacio Lula da Silva, que concluiu hoje uma visita aos EAU depois de ter estado na China, também reafirmou as acusações aos Estados Unidos da América (EUA) e à União Europeia (UE) de prolongarem a guerra.

A guerra foi provocada por "decisões tomadas por dois países", Rússia e Ucrânia, disse Lula da Silva na conferência de imprensa em Abu Dhabi que encerrou a visita aos EAU, citado pela agência francesa AFP.

"G20 político"

Lula da Silva disse esperar que China, EAU e outros países se juntem num "G20 político" para tentar pôr fim à guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

"O Presidente Putin não está a tomar qualquer iniciativa para parar a guerra; [o Presidente Volodymyr] Zelensky da Ucrânia não está a tomar qualquer iniciativa para parar a guerra", disse o líder brasileiro, através de um tradutor oficial. 

"A Europa e os EUA continuam a contribuir para a continuação da guerra. Portanto, têm de se sentar à volta da mesa e dizer: 'basta'", afirmou o Presidente brasileiro que na China já tinha acusado Washington de "encorajar a guerra" na Ucrânia.

Proposta já foi apresentada a líderes ocidentais

Lula da Silva disse ter sugerido aos Presidentes dos EAU, Mohammed bin Zayed Al-Nahyane, e da China, Xi Jinping, a criação de um grupo de países que teriam a missão de mediar. "O G20 [foi] formado para salvar a economia [mundial], que estava em crise", disse. 

"Agora, é importante criar outro tipo de G20 para pôr fim a esta guerra e estabelecer a paz. Esta é a minha intenção e penso que vamos ser bem-sucedidos", afirmou.

Lula da Silva disse ainda que já tinha discutido a iniciativa com o Presidente dos EUA, Joe Biden, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o Presidente francês, Emmanuel Macron, e os líderes dos países sul-americanos. 

Visita aos EAU

O Presidente do Brasil chegou aos EAU no sábado (15.04), após uma visita de dois dias à China, durante a qual assinou acordos no valor de 10 mil milhões de dólares (mais de nove mil milhões de euros).

Lula da Silva, que voltou ao poder em janeiro após dois mandatos entre 2003 e 2010, disse em Pequim que o Brasil estava de volta ao palco internacional e esperava mediar a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Ao contrário de outros países, a China e o Brasil nunca impuseram sanções financeiras à Rússia e estão ambos a tentar posicionar-se como mediadores.

Os EAU também tomaram uma posição neutra no conflito, atraindo um grande número de empresários russos que fogem do impacto das sanções ocidentais, particularmente no Dubai, um importante centro financeiro.


⛲ DW

السبت، 1 أبريل 2023

Rússia assume presidência do Conselho de Segurança da ONU apesar da raiva ucraniana

 


A Rússia assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU, apesar da Ucrânia pedir aos membros que bloqueiem a mudança.

Cada um dos 15 membros do conselho assume a presidência por um mês, em sistema de rodízio.

A última vez que a Rússia assumiu a presidência, em fevereiro de 2022, lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia.

Isso significa que o Conselho de Segurança está sendo liderado por um país cujo presidente está sujeito a um mandado de prisão internacional por supostos crimes de guerra.

O Tribunal Penal Internacional – que não é uma instituição da ONU – emitiu o mandado para Vladimir Putin no mês passado.

Apesar das reclamações da Ucrânia, os Estados Unidos disseram que não poderiam impedir a Rússia - um membro permanente do conselho - de assumir a presidência.

Os outros membros permanentes do conselho são Reino Unido, Estados Unidos, França e China.

O papel é principalmente processual, mas o embaixador de Moscou na ONU, Vasily Nebenzia, disse à agência de notícias russa Tass que planeja supervisionar vários debates, incluindo um sobre controle de armas.

Ele disse que discutiria uma "nova ordem mundial" que, segundo ele, viria "substituir a unipolar".

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, chamou a presidência da Rússia de "a pior piada de todos os tempos para o Dia da Mentira" e um "lembrete de que algo está errado com a maneira como a arquitetura de segurança internacional está funcionando".

O assessor presidencial da Ucrânia, Mykhaylo Podolyak, disse que a medida foi "outro estupro do direito internacional... principal órgão de segurança do mundo".

O presidente Volodymyr Zelensky pediu no ano passado que o Conselho de Segurança reformasse ou "se dissolvesse completamente", acusando-o de não tomar medidas suficientes para impedir a invasão russa.

Ele também pediu que a Rússia seja removida de seu status de membro.

De quais crimes de guerra a Rússia é acusada?

Vladimir Putin enfrentará um julgamento por crimes de guerra?

Mas os EUA disseram que estão de mãos atadas, pois a carta da ONU não permite a remoção de um membro permanente.

"Infelizmente, a Rússia é um membro permanente do Conselho de Segurança e não existe um caminho legal internacional viável para mudar essa realidade", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em entrevista coletiva nesta semana.

Ela acrescentou que os EUA esperam que Moscou "continue a usar sua cadeira no conselho para espalhar desinformação" e justificar suas ações na Ucrânia.

O Conselho de Segurança da ONU é um órgão internacional responsável pela manutenção da paz.

Cinco nações estão permanentemente representadas no Conselho de Segurança. Eles refletem a estrutura de poder do pós-guerra que dominou quando o conselho foi formado.

Os membros desse grupo trabalham ao lado de 10 países membros não permanentes.

A presença da Rússia como membro permanente no Conselho de Segurança significa que ela pode vetar resoluções.

Para aprovar uma votação no Conselho de Segurança, são necessários nove votos a favor e nenhum dos cinco membros permanentes votando contra.

Em fevereiro do ano passado, a Rússia vetou uma resolução que pretendia acabar com a invasão russa da Ucrânia (China, Índia e Emirados Árabes Unidos se abstiveram).

Em setembro, vetou uma resolução pedindo a reversão de sua anexação ilegal de quatro regiões da Ucrânia.


⛲ BBC 

السبت، 18 مارس 2023

Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Vladimir Putin

 


O Tribunal Penal Internacional emitiu, hoje, um mandado de detenção contra o Presidente russo, Vladimir Putin, acusando-o de ser responsável por crimes de guerra na Ucrânia. A Ucrânia elogiou a medida, entretanto a Rússia diz que a mesma é insignificante por Moscovo não ser signatário do Estatutos de Roma.

الاثنين، 27 فبراير 2023

Guerra na Ucrânia: Mais de 10 mil pessoas protestam em Berlim

 


Cerca de 10 mil pessoas manifestaram-se, este sábado, no centro de Berlim para pedir negociações com Moscovo, em vez da entrega armas a Kiev. Os protestos aconteceram para marcar um ano após a invasão russa na Ucrânia.

A manifestação, que teve como slogan “Levante-se pela paz”, os manifestantes tomaram a palavra para pedir diplomacia em vez de entrega de armas.

Os manifestantes acusam o governo do chanceler federal alemão, Olaf Scholz, de promover uma escalada belicista com a ajuda militar a Kiev. Os protestos foram antecedidos de uma petição online que obteve apoio de mais de 620 mil assinaturas, de acordo com o site change.org.

Os organizadores da manifestação quererem ver “negociações e comprometimentos” de ambos os lados do conflito na Ucrânia, para evitar que ele se transforme em uma possível guerra nuclear.

Segundo um porta-voz da polícia de Berlim, outras manifestações do mesmo movimento foram anunciadas, assim como contramanifestações. Com receio de confrontos, a polícia mobilizou cerca de 1.400 efectivos.

Igualmente em Madrid, centenas de pessoas manifestaram-se este sábado a favor da paz na Ucrânia e contra o Presidente russo, Vladimir Putin, e a NATO, exigindo o fim da guerra através de um caminho pacífico, que não contribua para a “escalada belicista” que, segundo os manifestantes, está a ser promovida tanto pela Rússia como pela Aliança Atlântica.

Os manifestantes marcharam pelo centro da capital até chegar ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.

الجمعة، 24 فبراير 2023

Um ano de guerra na Ucrânia: China apela a Cessar-fogo



No dia em que se assinala um ano desde o início da ofensiva militar russa contra a Ucrânia, a China apelou a um cessar-fogo e defendeu que o diálogo é a única forma de alcançar uma solução viável para o conflito.

O plano agora divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês também pede o fim das sanções ocidentais impostas à Rússia, medidas para garantir a segurança das instalações nucleares, o estabelecimento de corredores humanitários para a evacuação de civis e ações para garantir a exportação de grãos, depois de interrupções no fornecimento terem causado o aumento dos preços a nível mundial.

O primeiro ponto destaca a importância de "respeitar a soberania de todos os países", numa referência à Ucrânia. A China afirma neutra no conflito, mas mantém uma relação "sem limites" com a Rússia e recusou-se a criticar a invasão da Ucrânia. Pequim acusou o Ocidente de provocar o conflito e "alimentar as chamas" ao fornecer à Ucrânia armas defensivas.

O Governo chinês apela ainda ao fim da "mentalidade da Guerra Fria" - um termo frequentemente usado por Pequim para criticar a política externa dos Estados Unidos. "A segurança de uma região não deve ser alcançada através do fortalecimento ou expansão de blocos militares", sublinha, numa critica implícita ao alargamento da NATO.

Na quinta-feira (23.02), a China absteve-se quando a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução não vinculativa a pedir que a Rússia encerre as hostilidades na Ucrânia e retire as suas forças. A resolução, redigida pela Ucrânia em consulta com os seus aliados, foi aprovada por 141 votos a favor. Sete países votaram contra e 32 abstiveram-se. 

Votaram contra este texto, que exige a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia e pede "uma paz abrangente, justa e duradoura", Rússia, Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte, Eritreia, Mali e Nicarágua. Entre os 32 países que se abstiveram figuram também Angola, Moçambique e Cuba.

"Não se criem ilusões quanto à China"

A China procura há semanas desempenhar um papel de mediador no conflito ucraniano. Mas o chanceler alemão considera que não se devem criar "ilusões" quanto à China, que "ainda não tomou posição contra a Rússia", lembrou Olaf Scholz, durante uma entrevista à estação de televisão ZDF.

Scholz reiterou ainda a sua oposição ao fornecimento de armas chinesas à Federação Russa, no quadro deste conflito. "Já o disse claramente, durante a minha última reunião com representantes chineses, que isso não pode ser aceite", disse.

Chanceler alemão Olaf Scholz no programa Chanceler alemão Olaf Scholz no programa 

Esta semana, os EUA acusaram a China que tencionar fornecer armas à Federação Russa, para apoiar a sua invasão da Ucrânia, o que Pequim desmentiu.

Numa mensagem que assinala o primeiro aniversário da invasão russa ao país vizinho, o chanceler alemão também assegurou que Vladimir Putin "não vai alcançar os seus objetivos imperialistas" na Ucrânia.

"Putin tem todas as cartas na mão. Ele pode acabar com esta guerra", acrescentou Scholz, sublinhando que "o Presidente russo falhou", já que "apostou na divisão e aconteceu o contrário".

Um ano de guerra 

Foi há precisamente um ano que o mundo dos ucranianos desabou. Na madrugada do dia 24 de fevereiro de 2022, ouviram-se fortes explosões na capital da Ucrânia. As sirenes voltaram a tocar no Leste do velho continente.

Era o início da invasão russa na Ucrânia. Mísseis de longo alcance caíram em território ucraniano. As tropas russas avançaram em direção à capital ucraniana, cumprindo a ordem expressa do Presidente Vladimir Putin de realizar a "operação militar especial" na Ucrânia. O objetivo, segundo Putin, era liquidar os nazis na Ucrânia.

"Há um ano, para proteger as pessoas nas nossas terras históricas, para garantir a segurança do nosso país, para eliminar a ameaça que veio do regime neonazi que se desenvolveu na Ucrânia após o golpe de Estado de 2014, foi decidido conduzir uma operação militar especial. E, passo a passo, resolveremos cuidadosa e consistentemente as tarefas que temos diante de nós", disse o chefe de Estado russo esta semana.

Quando lhe oferecem um avião para abandonar a Ucrânia, o Presidente Volodymyr Zelensky disse: "Preciso de munições para lutar, não de uma boleia. Não vamos depor as nossas armas. Defenderemos o nosso país. As nossas armas são a nossa força e esta é a nossa terra, o nosso país e as nossas crianças. Vamos protegê-los a todos."

Foi um momento que mudou o rumo dos acontecimentos. Instalava-se assim a mais longa e sangrenta guerra num país europeu desde a Segunda Guerra Mundial, que terminou em 1945.

Mundo à beira do abismo

Um ano depois, o balanço é trágico: dezenas de milhares de soldados mortos ou feridos, milhares de civis ucranianos mortos, incontáveis cidades destruídas. Em todo o mundo escasseia a energia, sobe a inflação e em muitos países em desenvolvimento cresce a fome.

Segundo o secretário-geral da Nações Unidas, António Guterres, um ano depois da agressão russa, o mundo está à beira do abismo:

"A guerra está também a fomentar a instabilidade regional e a alimentar tensões e divisões globais, enquanto desvia a atenção e os recursos de outras crises e questões globais prementes. Entretanto, temos ouvido as ameaças implícitas de utilização de armas nucleares. A chamada armas nucleares de utilização tática é totalmente inaceitável. Chegou o momento de nos afastarmos da beira do abismo."


Um ano após invasão russa da Ucrânia segundo um fugitivo


Para quando a paz?

Até agora, nenhum lado da guerra está disposto a negociar a paz. Mas a pressão externa aumenta. O Presidente russo, Vladimir Putin, não conseguiu ocupar toda a Ucrânia, como pretendia, mas controla cerca de um quinto do país.

Esta semana, no seu mais recente discurso sobre o estado da nação, Putin não deu qualquer indicação de que está pronto a ceder. Pelo contrário: "É impossível derrotar o nosso país no campo de batalha", afirmou. E agravou a tensão ao anunciar que Moscovo vai suspender a sua participação no tratado de armas.

Presidente Zelensky enalteceu hoje cidades atacadas como Presidente Zelensky enalteceu hoje cidades atacadas como 

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, insiste que todo o território ocupado pela Rússia, incluindo a Crimeia, será reconquistado. A Ucrânia só vai parar quando os "assassinos russos forem punidos", disse hoje Zelensky num discurso difundido através das redes sociais e que assinala um ano sobre o início da invasão da Rússia contra a Ucrânia. 

"O mundo viu aquilo que a Ucrânia é capaz. São os novos heróis: os defensores de Kiev, os defensores de Azovstal (Marioupol). Kharkiv, Tcherniguiv, Marioupol, Kherson, Mykolaiv, Gostomel, Volnovakha, Boutcha, Irpin, Okhtyrka. Cidades dos heróis. Capitais da invencibilidade", destacou.

De Londres a Berlim, passando também por Bruxelas ou Nova Iorque, um ano de guerra será assinalado com cerimónias oficiais, manifestações, observação de minutos de silêncio, conferências e iluminação de edifícios com as cores da bandeira ucraniana: azul e amarelo.


⛲Dw

الأحد، 19 فبراير 2023

Guerra na Ucrânia: a Rússia deve ser derrotada, mas não esmagada, diz Macron



Emmanuel Macron falando na conferência de segurança de Munique

Em discurso aos líderes mundiais, Emmanuel Macron não se esquivou de mencionar as negociações de paz Rússia-Ucrânia como objetivo final

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que não quer ver a Rússia esmagada por uma derrota na Ucrânia.

Falando à mídia francesa, Macron pediu às nações ocidentais que aumentem o apoio militar a Kiev e disse estar preparado para uma guerra prolongada.

"Quero que a Rússia seja derrotada na Ucrânia e quero que a Ucrânia seja capaz de defender sua posição", disse ele.

Mas ele atacou aqueles que, segundo ele, queriam estender a guerra à própria Rússia em uma tentativa de "esmagar" a nação.

Os comentários foram feitos quando os líderes mundiais se reuniram na Conferência de Segurança de Munique, que viu promessas de acelerar o fornecimento de armas a Kiev e impor sanções mais duras a Moscou.

"Não acho, como algumas pessoas, que devemos almejar uma derrota total da Rússia, atacando a Rússia em seu próprio solo", disse Macron ao jornal Le Journal du Dimanche.

"Esses observadores querem, acima de tudo, esmagar a Rússia. Essa nunca foi a posição da França e nunca será a nossa posição."

Dirigindo-se à conferência em Munique na sexta-feira, Macron insistiu que agora não era o momento para diálogo com Moscou.

Mas ele não se esquivou de mencionar as negociações de paz como meta final.

O presidente sugeriu que os esforços militares ucranianos, apoiados por aliados, eram a única maneira de "trazer a Rússia de volta à mesa e construir uma paz duradoura".

Ele também descartou a perspectiva de mudança de regime na Rússia, descrevendo esforços semelhantes em todo o mundo como um "fracasso total".

Apesar dos comentários de Macron, as negociações são uma perspectiva distante para os líderes ucranianos.

Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, saudou a decisão de não convidar Moscou para a conferência de Munique.

Os líderes russos não devem ser convidados para a mesa enquanto o "estado terrorista matar, enquanto usar bombas, mísseis e tanques como argumento para a política internacional", disse ele.

O presidente Volodymyr Zelensky descartou negociações imediatas com seu colega russo, Vladimir Putin, insistindo que "não há confiança" entre as partes. Em entrevista à BBC no início desta semana, ele também descartou a ideia de abrir mão de território para fechar um acordo de paz com Moscou.

Macron já havia sido criticado por alguns aliados da Otan por enviar o que eles acreditam serem mensagens contraditórias sobre a Ucrânia.

Em junho passado, ele foi condenado por Kuleba por dizer que era vital que a Rússia não fosse "humilhada por sua invasão".

Na época, Kuleba respondeu que a Rússia - que estava "se humilhando" - precisava ser colocada em seu lugar.


BBC