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الجمعة، 8 مارس 2024

Biden usa o Estado da União para contrastar com Trump e convencer eleitores a darem-lhe um segundo mandato

 


Presidente Joe Biden no Congresso para o discurso sobre o Estado da União rodeado pele vice-presidente Kamala Harris e o porta-voz d Câmara dos Representantes Mike Johnson 

Presidente Joe Biden no Congresso para o discurso sobre o Estado da União rodeado pele vice-presidente Kamala Harris e o porta-voz d Câmara dos Representantes Mike Johnson

O Presidente Joe Biden está a exortar os eleitores a rejeitarem "o ressentimento, a vingança e a retribuição", usando o seu discurso sobre o Estado da União na quinta-feira para defender um segundo mandato perante um eleitorado desanimado e para avisar que

Donald Trump, o primeiro classificado do Partido Republicano, seria uma alternativa perigosa.

Biden está a tentar acalmar as preocupações dos eleitores sobre a sua idade e desempenho no trabalho, enquanto aguça o contraste com seu quase certo rival de novembro.

Biden falou dos "valores fundamentais que definiram a América: honestidade, decência, dignidade, igualdade".

L Levantandoa voz, Biden fez um duro ataque ao seu antecessor por não ter apoiado os aliados americanos no estrangeiro e por ter abraçado ideias antidemocráticas nos EUA.

"A liberdade e a democracia estão a ser atacadas, tanto a nível interno como externo, ao mesmo tempo", disse Biden, apelando ao Congresso para que apoie os esforços da Ucrânia para se defender da invasão russa. "A história está a ver".

Biden rapidamente se voltou para as ameaças domésticas, referindo-se à insurreição de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio por apoiantes de Trump queprocuravam anular a eleição de 2020 e pedindo que a ameaça à democracia fosse combatida.

"Meu antecessor - e alguns de vocês aqui - procuram enterrar a verdade sobre 6 de janeiro - eu não farei isso", disse Biden. "Este é um momento para falar a verdade e enterrar as mentiras. Aqui está uma verdade simples. Não se pode amar o nosso país apenas quando se ganha".

"A minha vida ensinou-me a abraçar a liberdade e a democracia", disse Biden. "Um futuro baseado nos valores fundamentais que definiram a América: honestidade, decência, dignidade, igualdade. Respeitar toda a gente. Dar a todos uma oportunidade justa. Não dar ao ódio um porto seguro. Agora, algumas pessoas da minha idade vêem uma história diferente: uma história americana de ressentimento, vingança e retribuição. Eu não sou assim".

O Presidente apresentou as suas realizações em matéria de infra-estruturas e de fabrico e pressionou o Congresso a aprovar mais ajuda à Ucrânia, regras de migração mais rigorosas e preços mais baixos dos medicamentos. Ele também procurou lembrar os eleitores da situação que herdou quando entrou no cargo em 2021, em meio a uma pandemia violenta e uma economia em contração



Fonte:voaportuguês

الثلاثاء، 27 يونيو 2023

Biden felicita Nyusi pela passagem de mais um aniversário da Independência Nacional

 


O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, recebeu felicitações do Presidente dos Estados Unidos da América, Joseph R. Biden Jr, pela passagem do Dia da Independência Nacional, assinalado a 25 de Junho corrente.

Na mensagem, o Presidente Joe Biden afirma que a parceria entre Moçambique e os Estados Unidos ajudou a forjar um futuro mais pacífico e próspero para os cidadãos das nações assim como em todo o mundo.

“Juntos enfrentamos desafios regionais e globais, incluindo o terrorismo, mudanças climáticas e insegurança na saúde. Também aumentamos nossos níveis de comércio e investimentos bilaterais para promover o crescimento econômico inclusivo para os nossos dois países”, diz o estadista americano na sua mensagem.

Para o Presidente Biden, como membros do Conselho de Segurança da ONU, Moçambique e os Estados Unidos da América estão trabalhando juntos para alcançar a paz global e proteger os valores comuns, incluindo a soberania, a liberdade e a democracia.

“No próximo ano tenho esperança que a nossa parceria será mais aprofundada, assim como a amizade entre nossos povos, à medida que avançamos na nossa visão comum de um mundo pacífico, seguro e próspero”, lê-se ainda na mensagem do Presidente dos Estados Unidos da América.

⛲ Cartamoz 

الأحد، 11 يونيو 2023

Trump é acusado de 37 crimes e deve apresentar-se ao tribunal na terça-feira

 


O ex-presidente dos Estados Unidos é acusado de ter cometido 37 crimes no caso dos documentos confidenciais levados da Casa Branca. Donald Trump é também acusado de ter colocado em risco alguns dos maiores segredos de segurança dos Estados Unidos da América.

O ex-presidente norte-americano deverá fazer-se presente no tribunal federal de Miami, na próxima terça-feira, para ser acusado formalmente de 37 crimes no caso dos documentos confidenciais levados da Casa Branca.

As autoridades norte-americanas acusam Donald Trump, entre vários crimes, de retenção ilegal de segredos do Governo, obstrução da justiça, conspiração e de ter colocado em risco alguns dos maiores segredos de segurança dos Estados Unidos, que poderão colocar em evidência as vulnerabilidades do país em caso de ataque.

Numa acusação, de 49 páginas, tornada pública pela Justiça norte-americana consta que:

“Os documentos confidenciais que TRUMP guardou nas suas caixas incluíam informações sobre as capacidades de defesa e armamento dos Estados Unidos e de países estrangeiros; programas nucleares dos Estados Unidos; potenciais vulnerabilidades dos Estados Unidos e dos seus aliados a ataques militares; e planos para uma possível retaliação em resposta a um ataque estrangeiro”.

A acusação acrescenta que:

“A divulgação não autorizada destes documentos classificados poderia pôr em risco a segurança nacional dos Estados Unidos, as relações externas, a segurança das forças armadas dos Estados Unidos, as fontes humanas e a viabilidade contínua de métodos sensíveis de recolha de informações”.

Donald de Trump reagiu à acusação alegando ser inocente e que a incriminação não passa de uma caça às bruxas.

الجمعة، 19 مايو 2023

EUA preocupados com ancoragem em Moçambique de navio russo sancionado


Os Estados Unidos da América expressaram "preocupações" junto do Governo de Moçambique, com o facto de um navio russo sob sanções de Washington ter atracado em Janeiro, num porto da Beira, disse ontem à Lusa a porta-voz da embaixada dos EUA em Maputo.

"A embaixada dos EUA manifestou preocupações junto de representantes do Governo moçambicano sobre a ancoragem de um cargueiro russo sancionado pelos Estados Unidos no porto da Beira, em Janeiro deste ano", referiu, em resposta a questões colocadas pela Lusa.

"Já antes do início da invasão ilegal da Ucrânia pela Rússia, os Estados Unidos e parceiros têm trabalhado com governos de todo o mundo para restringir o acesso da Rússia a tudo o que apoie os seus militares", acrescentou, sem mais detalhes. Em causa está a viagem do cargueiro russo "Lady R".

O embaixador norte-americano em Pretória, Reuben Brigety, disse há uma semana que a África do Sul tinha carregado armas e munições para aquele navio na Base Naval de Simon`s Town, perto da Cidade do Cabo, que depois seguiram para a Rússia

Na sequência dos comentários de Brigety, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse que já tinha sido iniciada uma investigação (com ajuda de serviços de informação norte-americanos) sobre a visita do cargueiro russo "Lady R", em Dezembro - acrescentando que o seu governo não tinha provas de qualquer venda de armas

Entretanto, na sexta-feira, o diplomata dos EUA veio a público reafirmar "a forte aliança" com a África do Sul no sentido de "corrigir qualquer má interpretação" das suas palavras e o lado sul-africano referiu que, num encontro, o embaixador "admitiu ter ultrapassado os limites e pediu desculpas".

Em paralelo a este episódio, uma análise a registos feita pela agência de notícias Associated Press (AP) indicou que o cargueiro "Lady R" está ligado a uma empresa que foi sancionada pelos Estados Unidos por já ter transportado armas para o Governo russo e ajudar no seu esforço de guerra

Ao mesmo tempo, o canal televisivo Al Jazeera citou dados da multinacional Refinitiv indicando a paragem do cargueiro entre 07 e 11 de Janeiro no porto da Beira, depois de ter saído da base naval de Simon`s Town e antes de continuar para Porto Sudão, no Mar Vermelho

A Lusa procurou reacções e informações adicionais junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC) e do Ministério dos Transportes e Comunicações, mas em ambos os casos o assunto foi encaminhado para a Autoridade Marítima da província de Sofala, por sua vez, sem informações adicionais sobre a paragem do cargueiro, confirmada por outras fontes portuárias.

Moçambique tem assumido uma posição de neutralidade face à invasão russa da Ucrânia, abstendo-se nas votações de condenação à Rússia nas Nações Unidas e apelando ao diálogo para terminar o conflito, a partir do seu lugar de membro não-permanente no Conselho de Segurança da ONU.

⛲ Cartamoz 

الأحد، 14 مايو 2023

Navio alegadamente com armas sul-africanas para a Rússia esteve na Beira


Presença do "Lady R" na Beira pode constituir violação das sanções americanas.

Um navio russo que, segundo as autoridades americanas transportava armas e munições sul-africanas para a Rússia, esteve quatro dias no porto moçambicano da Beira, adensando-se assim o mistério sobre o alegado transporte de armas sul-africanas que azedaram as relações entre Washington e Pretória.

O embaixador dos Estados Unidos na África do Sul, Reuben Brigety, disse na quinta-feira, 11, que o navio russo “Lady R” que esteve no porto de Simon’s Town na Cidade do Cabo tinha carregado armas e munições para a Rússia em violação das sanções internacionais, algo que um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, descreveu de “uma questão muito séria”.

A África do Sul reagiu, convocou o embaixador ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e acusou-o de violar um acordo alcançado entre as duas partes para que o assunto fosse investigado por um juiz sul-africano reformado antes de qualquer declaração pública.

Veja Também 


O Ministério dos Negócios Estrangeiros da África do Sul disse não haver registo de uma venda aprovada de armas pelo Estado à Russia no período em questão, enquanto John Kirby recusou-se a comentar a possibilidade de se tratar de uma transacção privada.

Dados de navegação marítima divulgados pela companhia Refinitiv indicam que o navio “Lady R” atracou no porto da Beira, em Moçambique, a 7 de Janeiro, onde permaneceu até ao dia 11 desse mesmo mês, desconhecendo-se quais as suas actividades naquela porto.

Não houve qualquer declaração do Governo moçambicano ou das autoridades portuárias da Beira sobre a presença do navio, o que só por si pode constituir uma violação das sanções americanas pois o navio e a companhia a que pertence, Transmorflot, estão na lista de sanções aplicadas pelos Estados Unidos por “transportarem armas para (o Governo da) Rússia”.

Mais tarde o navio deslocou-se à cidade portuária de Port Sudan no Sudão antes de chegar ao porto russo de Novorossiysk a 16 de Fevereiro. 

⛲ VOA

الخميس، 4 مايو 2023

Irã apreende segundo petroleiro em águas estratégicas do Golfo



As ações do Irã ocorrem em meio a tensões elevadas entre o Irã e os EUA sobre um programa nuclear que levou a uma série de ataques a navios desde 2019. Os EUA pediram a Teerã que libere o navio "imediatamente".

O Irã apreendeu um petroleiro chamado Niovi na quarta-feira no estratégico Estreito de Ormuz - a estreita foz do Golfo Pérsico por onde passa um quinto do petróleo bruto do mundo .

É a segunda captura desse tipo por Teerã em menos de uma semana , após uma série de ataques a navios nas águas estratégicas do Golfo desde 2019. 

O que sabemos até agora

O promotor de Teerã disse que a Marinha da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGCN) apreendeu o navio-tanque após uma ordem judicial depois que um autor apresentou uma queixa, informou a agência de notícias Mizan.

O Niovi, de propriedade grega, viajava de Dubai para um porto chamado Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, quando o pessoal do IRGCN o obrigou a mudar de rumo em direção às águas iranianas, disse a Marinha dos EUA.

Os EUA exigiram que o Irã "libertasse imediatamente o navio e sua tripulação". As ações do Irã são "contrárias à lei internacional", disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel. 

Na semana passada, o Irã apreendeu um petroleiro chamado Advantage Sweet no Golfo de Omã.

A Ambrey, uma empresa de segurança marítima, sugeriu que a apreensão de Advantage Sweet foi em resposta a uma recente apreensão pelos Estados Unidos de uma carga de petróleo a bordo do petroleiro Suez Rajan, das Ilhas Marshall. Ele supostamente estava contrabandeando petróleo bruto iraniano sancionado.

w Outro petroleiro no sudeste da Ásia, supostamente contrabandeando petróleo iraniano, também foi apreendido pelos EUA.

Tensões sobre um acordo nuclear

As tensões na região do Golfo começaram depois que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou-se do acordo nuclear do Irã com as potências mundiais em 2018 e reimpôs sanções incapacitantes ao Irã.

Isso limitou drasticamente o enriquecimento de troca de urânio de Teerã. Em uma tentativa de reduzir as exportações de energia do Irã, as duras sanções visam as vendas iranianas de petróleo e produtos petroquímicos.

Sempre que os EUA apreendem remessas de petróleo iranianas, Teerã responde de maneira recíproca.

A Marinha dos EUA disse que o Irã apreendeu ilegalmente pelo menos cinco navios comerciais no Oriente Médio nos últimos dois anos.

“O que estamos vendo agora é o retorno a um padrão muito familiar de pressão por sanções dos EUA e contrapressão iraniana” que começou durante o governo Trump, disse Torbjorn Soltvedt, analista da empresa de inteligência de risco Verisk Maplecroft.

Um diálogo indireto para reviver o pacto nuclear do Irã com as potências mundiais está paralisado desde setembro por vários motivos, incluindo a repressão do país aos protestos populares e as vendas de drones de Teerã para a Rússia.


⛲ Dw

الثلاثاء، 11 أبريل 2023

Joe Biden pensa em recandidatar-se à presidência dos EUA

 


O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, admitiu, finalmente, nesta segunda-feira, que tenciona recandidatar-se em 2024.

"Planeio candidatar-me, mas ainda não estamos preparados para o anunciar", afirmou em entrevista à rede de TV NBC.

É a primeira vez que Biden, de 80 anos, assume publicamente que poderá avançar com a recandidatura.

Ainda assim, de acordo com a Reuters, o anúncio oficial só deverá ser feito no verão.

Na semana passada, Robert F. Kennedy Jr., sobrinho do antigo presidente norte-americano John F. Kennedy, que foi assassinado em Houston em 1963, anunciou que irá concorrer para a presidência, juntando-se, assim, à escritora de livros de autoajuda Marianne Williamson, como os dois únicos candidatos anunciados.


⛲ Folha de Maputo 


الجمعة، 3 مارس 2023

EUA anunciam hoje novo pacote de ajuda militar à Ucrânia

 


Os Estados Unidos da América anunciam hoje um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, que consiste, principalmente, em munições para sistemas que as forças ucranianas já possuem.


A informação foi divulgada pelo porta-voz dos EUA para questões de segurança nacional, John Kirby, sem, no entanto, avançar mais detalhes.


O anúncio do novo pacote de ajuda militar coincide com a visita à Casa Branca do chanceler alemão Olaf Scholz. A última visita de Scholz à Casa Branca foi em Fevereiro de 2022.


Segundo o Notícias ao Minuto, os aliados ocidentais prometeram ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acelerar o fornecimento de armas e munições para permitir que as forças ucranianas repelissem a nova ofensiva das tropas russas.


A União Europeia anunciou recentemente um esforço para fornecer “de emergência” munições de 155 mm.


Os EUA forneceram à Ucrânia, desde o início do conflito, cerca de 29.800 milhões de dólares em assistência militar.


O último pacote foi apresentado na passada sexta-feira, dia que se assinalou o primeiro ano da guerra.


⛲ O País 

Ucrânia: EUA exigem à Rússia que coloque um fim à guerra

 


O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, revelou hoje que pediu ao homólogo russo, Serguei Lavrov, que acabe com a "guerra de agressão" da Rússia na Ucrânia.

Num encontro à margem do encontro de chefes de diplomacia do G20, em Nova Deli, Antony Blinken e Serguei Lavrov falaram por alguns minutos, apesar de não estar prevista nenhuma reunião bilateral.

"Eu disse ao ministro dos Negócios Estrangeiros (russo) o que eu, como tantos outros, disse na semana passada nas Nações Unidas e o que tantos ministros dos Negócios Estrangeiros do G20 disseram: ponha fim a esta guerra de agressão, empenhe-se numa diplomacia significativa que possa produzir uma paz justa e duradoura", disse Blinken, em declarações aos jornalistas.

Blinken e Lavrov não se tinham encontrado presencialmente a sós desde janeiro de 2022, algumas semanas antes do início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Ainda assim, os dois chefes de diplomacia conversaram por telefone, mas sobre outros assuntos além da Ucrânia.

Durante as sessões da reunião ministerial do G20 em Nova Deli, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia criticou o "comportamento obsceno de uma série de delegações ocidentais, que transformaram o trabalho na agenda numa farsa", segundo a agência pública russa TASS.

A reunião de chefes de diplomacia do G20 terminou sem um comunicado final conjunto, evidenciando as diferenças que existem entre os membros deste fórum, composto por 19 das maiores economias mundiais e pelo bloco da União Europeia, sobre a guerra na Ucrânia.

Em vez de um comunicado formal, os anfitriões do encontro optaram por um texto de síntese dos debates realizados, onde se afirma que cada um dos países reiterou as respetivas posições em relação ao conflito desencadeado há pouco mais de um ano pela ofensiva militar russa.

A Rússia e a China, que fazem parte do G20, opuseram-se a um parágrafo do comunicado final conjunto que exigia "a retirada total e incondicional da Rússia do território da Ucrânia", segundo um resumo das discussões divulgado pela presidência indiana.

A Rússia também quis incluir no documento a necessidade de uma investigação "imparcial", após as explosões que em setembro danificaram os gasodutos russos Nord Stream 1 e 2 no Mar Báltico, de acordo com a versão divulgada pela comitiva da Rússia.

Durante a reunião, os delegados dos países ocidentais disseram temer que a China esteja a ponderar fornecer armas à Rússia e disseram, antes da cimeira, que pretendem desencorajar Pequim de intervir no conflito.

"Se a China se envolver no apoio material letal para a agressão da Rússia ou se envolver na violação sistemática de sanções para ajudar a Rússia, isso constituirá um problema sério", disse Blinken.


⛲Dw

السبت، 18 فبراير 2023

NATO preocupada com aproximação militar China-Rússia



Em declarações na Conferência de Segurança de Munique, que arrancou esta sexta-feira, secretário-geral da NATO avisa que Pequim está atenta à invasão na Ucrânia. Conflito é o tema dominante do evento deste ano.

Vários chefes de Estado e de Governo, ministros e líderes de organizações internacionais vão marcar presença nos próximos dias na Conferência de Segurança de Munique, que arrancou esta sexta-feira (17.02), na Alemanha. A poucos dias de se completar um ano desde a invasão russa da Ucrânia, o conflito será o tema dominante da conferência, que decorre até domingo.

Em declarações, esta sexta-feira (17.02), no evento, o secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg afirmou que a Aliança "acompanha de perto" a aproximação entre Rússia e China no campo militar e avisou que Pequim está atenta à invasão na Ucrânia.

"Acompanhamos de perto o crescimento e o fortalecimento das relações entre a China e a Rússia. Vemos que eles operam mais juntos, fazem exercícios juntos: patrulhas navais, patrulhas aéreas conjuntas", reconheceu Stoltenberg.

Wladimir Zelensky spricht auf der Münchner SicherheitskonferenzWladimir Zelensky spricht auf der Münchner Sicherheitskonferenz

Volodymyr Zelensky apelou aos aliados para acelerarem o apoio à UcrâniaFoto: Roman Goncharenko/DW

"Sabemos que Pequim está a acompanhar de perto a guerra na Ucrânia. Porque se o Presidente (russo, Vladimir) Putin vencer aí, isso afetará os cálculos e as decisões que tomam em Pequim", defendeu Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO disse ainda que a sua principal mensagem para o povo da Ucrânia é que "os aliados e parceiros da NATO estarão com a Ucrânia pelo tempo que for necessário" e assegurou que a Aliança Atlântica "não permitirá que o Presidente Putin vença esta guerra".

"Não há alternativa" à vitória ucraniana

Numa intervenção, em formato vídeo, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou aos aliados para acelerarem o apoio à Ucrânia, insistindo que "não há alternativa" à vitória ucraniana.

"Precisamos de velocidade. Velocidade para concluir os nossos acordos, velocidade nas entregas para reforçar o nosso combate, velocidade das decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque dela depende a vida", disse.

"Não há alternativa à vitória da Ucrânia. Não há alternativa à Ucrânia na União Europeia (UE). Não há alternativa à Ucrânia na NATO", sublinhou.

Zelensky acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, "tenta ganhar tempo para a sua agressão" e "apostar numa fadiga das partes". 

Scholz pede tanques para Kiev

Na mesma ocasião, o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu aos países que podem entregar tanques de combate à Ucrânia para o fazerem, constatando que os envios prometidos pelos aliados estão atrasados.

Para Scholz, o apoio militar à Ucrânia, contra a invasão russa, deve continuar, pelo que "isso implica que todos os que podem fornecer os tanques de batalha o façam, efetivamente".

Durante a Conferência de Segurança de Munique, o chefe do Governo alemão prometeu conduzir "uma campanha intensa" para que os aliados avancem no que diz respeito ao envio dos carros blindados.

"Não é tempo de diálogo", diz Macron

Por seu turno, o Presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu que os aliados estão preparados "para um conflito prolongado" na Ucrânia, exortando os países que apoiam Kiev a serem "credíveis" nos seus esforços e a "reinvestirem massivamente" nas respetivas defesas.

"Estamos preparados para um conflito prolongado. Ao dizer isto não significa que o deseje. Mas, sobretudo se não o desejamos, devemos coletivamente ser credíveis na nossa capacidade em prosseguir esse esforço", acrescentou.

Macron afirmou ainda que os aliados devem intensificar o seu apoio "para ajudar a resistência do povo e do exército ucranianos e permitir que estes levem a cabo a contraofensiva que, por si só, permitirá negociações credíveis nas condições escolhidas pela Ucrânia, pelas suas autoridades e pelo seu povo".

"Hoje, muito claramente, não é tempo de diálogo", reconheceu Macron, que tem tentado manter canais de diálogo com o Presidente russo, Vladimir Putin, uma postura que tem suscitado críticas de alguns países europeus, em particular da Ucrânia.

A vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China, Wang Yi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, são alguns dos nomes que vão passar por Munique. Nenhum representante russo está anunciado, até à data, na conferência.

الثلاثاء، 14 فبراير 2023

Republicana Nikki Haley é candidata à presidência dos EUA


"É o tempo de uma nova geração liderar", afirma Nikki Haley, de 51 anos, que desafia Donald Trump na corrida à Casa Branca

Aex-embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, anunciou esta terça-feira que é candidata às eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024. A republicana, de 51 anos, concorre contra Donald Trump e propõe uma "nova geração" na liderança em Washington.

"Sou Nikki Haley e estou a concorrer à presidência", disse a ex-governadora da Carolina do Sul numa mensagem em vídeo, partilhada na rede social Twitter.

"É o tempo de uma nova geração liderar - redescobrir a responsabilidade fiscal, proteger a nossa fronteira e fortalecer o nosso país, o nosso orgulho e o nosso propósito", referiu Nikki Haley, antiga governadora da Carolina do Sul, filha de imigrantes indianos.

No vídeo filmado em Bamberg, cidade onde nasceu na Carolina do Sul, Nikky Haley, posiciona-se como uma alternativa ao ex-presidente Donald Trump, de 76 anos.

Considera-se uma agente de mudança que pode revigorar um partido e um país, que diz ter perdido o rumo nos últimos anos. No vídeo, Haley destacou o seu passado como uma forma de unir uma nação dominada por tensões raciais.

Apresenta-se como uma "orgulhosa filha de imigrantes indianos". "Nem negra, nem branca. Eu era diferente", afirmou. "A minha mãe dizia sempre: 'o teu trabalho não é focar nas diferenças, mas nas semelhanças'", destacou.


Fonte:DN

الأحد، 5 ديسمبر 2021

Biden e Putin vão abordar tensão na fronteira russo-ucraniana

 


O presidente dos EUA, Joe Biden, e o homólogo russo, Vladimir Putin reúnem-se por videoconferência, na terça-feira, para abordar a crise ucraniana. DENIS BALIBOUSE POOL/AFP/Archivos

O Presidente dos EUA, Joe Biden, e o homólogo russo, Vladimir Putin, reúnem-se por videoconferência, na próxima terça-feira, para abordar a tensão na fronteira russo-ucraniana.

Durante o encontro com Vladimir Putin, Joe Biden vai expressar a sua preocupação com a movimentação de tropas russas na fronteira ucraniana.

"Confirmamos que esta reunião será realizada na terça-feira'', disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias Interfax. 

A situação está cada vez mais tensa na fronteira russo-ucraniana. Há várias semanas que a Ucrânia e os aliados ocidentais acusam a Rússia de preparar uma invasão, informação desmentida por Moscovo. 

Os Estados Unidos têm reafirmado a posição e o compromisso de proteger a Ucrânia, na eventualidade de uma invasão russa.

Recentemente, numa reunião com o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, o chefe da diplomacia russa Sergei Lavrov acusou a NATO de querer expandir-se para leste, juntando-se à Ucrânia.

الأربعاء، 10 نوفمبر 2021

Manuel Chang Extraditado para EUA


A juíza sul-africana Margarete Ruth deu a sentença há momentos nesta quarta-feira, ao apreciar o recurso interposto pelo Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) que alegou que caso fosse enviado para Moçambique, Chang não seria responsabilizado.

O Governo sul-africano tinha autorizado a sua extradição para Moçambique, que tinha feito um pedido idêntico ao da justiça americana.

Manuel Chang foi detido na África do Sul em Dezembro de 2018 a pedido das autoridades norte-americanas que o acusam de crimes financeiros e subornos no esquema da contracção ilegal de uma dívida de 2,2 mil milhões de dólares, no conhecido escândalo das "dívidas ocultas".


Fonte: Folha de Maputo

الخميس، 8 يوليو 2021

Jovenel Moïse: Haiti caça motivo após a detenção de 'assassinos'


A polícia do Haiti matou ou prendeu os homens armados suspeitos de matar o presidente Jovenel Moïse, mas dizem que ainda estão caçando os mandantes.

Quatro homens armados foram mortos e outros seis detidos, incluindo, supostamente, um cidadão americano, embora não se saiba se a operação policial acabou.

As pessoas foram instadas a manter a calma depois que incendiaram carros e apreenderam dois "estrangeiros" que entregaram à polícia.

O presidente Moïse foi morto a tiros em sua casa na madrugada desta quarta-feira.

Sua esposa, Martine, ficou gravemente ferida e foi levada de avião para a Flórida para tratamento hospitalar.

O plano de assassinato está mais claro?

O primeiro-ministro em exercício, Claude Joseph, fez uma coletiva de imprensa na tarde de quinta-feira, ao lado do chefe de polícia Léon Charles.

O Sr. Charles sugeriu que aqueles que executaram o ataque foram presos e que a busca agora era para aqueles que planejaram a operação.

Ele disse que a polícia "bloqueou [os suspeitos] no caminho quando eles saíram da cena do crime", matando quatro.

Joseph disse que a família de Moïse esperava "justiça", mas ainda existem vários possíveis perpetradores.

Moïse, 53, era profundamente impopular entre muitos haitianos e tinha muitos oponentes políticos. A nação empobrecida também viu guerras de gangues.

A sugestão de muitos setores oficiais é que o assassinato envolveu pelo menos alguns "mercenários estrangeiros". Os primeiros relatórios diziam que os agressores falavam inglês e espanhol - as línguas oficiais do Haiti são o francês e o crioulo.

Embora as ruas tenham permanecido razoavelmente calmas logo após o assassinato, a suspeita de envolvimento de estrangeiros aumentou a raiva entre o público.

O Sr. Charles pediu aos residentes que mantenham a calma e cooperem com a polícia, depois que uma multidão se reuniu em frente a uma delegacia de polícia na capital Porto Príncipe, onde os suspeitos estavam sendo detidos.

Dezenas de haitianos haviam prendido dois homens, suspeitando que estivessem envolvidos no tiroteio. Imagens de vídeo mostraram a dupla, que parecia ter sofrido ferimentos, sendo levada embora por policiais armados em uma caminhonete.

O cidadão americano preso era descendente de haitianos, disse o ministro das eleições, Mathias Pierre.

Quem está no controle do país?

A constituição diz que o presidente da Suprema Corte deve assumir no caso de uma vaga presidencial, mas ele morreu recentemente devido à Covid-19.

Depois disso, as emendas sugerem que o primeiro-ministro deve liderar. Claude Joseph tem dado conferências de imprensa.

Ele anteriormente declarou estado de emergência de duas semanas.

No entanto, Ariel Henry, que foi nomeado esta semana como o novo PM, mas que ainda não prestou juramento, insiste que ele deveria estar no comando.

A ONU na quinta-feira deu um impulso ao Sr. Joseph.

A enviada especial da ONU para o Haiti, Helen La Lime, disse que ele deve permanecer no cargo até que as eleições possam ser realizadas este ano.

E os EUA disseram novamente na quinta-feira que as eleições deveriam ocorrer este ano, com o porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, dizendo que eles "facilitariam uma transferência pacífica de poder".


الأحد، 13 يونيو 2021

Cúpula do G7: China diz que pequenos grupos não governam o mundo



legenda da imagem Os líderes do G7, que estão se reunindo na Cornualha, buscaram uma posição unificada sobre a ascensão da China


A China advertiu os líderes do G7 que os dias em que um "pequeno" grupo de países decidia o destino do mundo já se foram.


Os comentários, feitos por um porta-voz da embaixada chinesa em Londres, acontecem no momento em que os líderes, que se reúnem na Inglaterra, buscam uma posição unificada sobre a China.


Eles adotaram um plano de gastos em resposta a um enorme esquema chinês.


Analistas dizem que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está determinado a que as potências ocidentais precisem agir agora para conter o ressurgimento da China.



No domingo, os líderes do G7 devem emitir uma declaração de encerramento prometendo mais apoio financeiro aos países em desenvolvimento atingidos pela crise climática e fundos para projetos de infraestrutura no mundo em desenvolvimento, uma alternativa ao programa chinês.


O presidente Biden disse que deseja que o plano Build Back Better World (B3W), apoiado pelos Estados Unidos, seja uma alternativa de melhor qualidade à Iniciativa do Cinturão e Rodovias (BRI) de Pequim. O esquema ajudou a financiar trens, estradas e portos em muitos países, mas foi criticado por sobrecarregar alguns com dívidas.


Por que os líderes mundiais vieram para o litoral inglês?


Um porta-voz da embaixada chinesa em Londres foi citado pela agência de notícias Reuters dizendo: "Os dias em que as decisões globais eram ditadas por um pequeno grupo de países já se foram.


"Sempre acreditamos que os países, grandes ou pequenos, fortes ou fracos, pobres ou ricos, são iguais e que os assuntos mundiais devem ser tratados por meio de consultas por todos os países."


legenda de mídiaO que realmente significa One Belt, One Road da China


Em um comunicado no sábado, os países do G7 - as sete democracias mais ricas do mundo - disseram que seu plano de infraestrutura ofereceria uma parceria "orientada por valores, de alto padrão e transparente". Os detalhes de como será financiado permanecem obscuros.


O correspondente político da BBC, Rob Watson, na cúpula, disse que o presidente Biden está tentando enquadrar o mundo pós-pandemia como uma luta entre democracias e autocracias.


Mas parece não haver consenso ainda entre os países do G7 sobre se a China é um parceiro, um concorrente ou uma ameaça à segurança, acrescentou nosso correspondente.



الجمعة، 21 مايو 2021

O Clima não pode destruir as esperanças, escreve Graça Machel

 


Coincidindo com o dia Mundial da Terra, declarado pelas Nações Unidas, e servindo de antecâmara para a próxima cimeira da ONU sobre as mudanças climáticas, agendada para o final deste ano, 2021, em Glasgow, na Escócia, mais de 40 líderes mundiais revisitaram, neste considerado novo normal, a complexa e pertinente agenda sobre aquecimento global e os efeitos imediatos das mudanças climáticas. A grande novidade, se assim a podermos classificar, está associada ao retorno dos Estados Unidos da América, por via do recentemente eleito Presidente Joe Biden, à agenda global sobre o clima, sobretudo, em relação à emissão de gases de efeito estufa, rompendo com um afastamento imposto pelo anterior Presidente norte-americano.


No sentido inverso, a não participação directa de Moçambique, por não ter sido convidado para o efeito, me pareceu inesperada, inexplicável e sintomática de como as agendas internacionais negligenciam e se afastam das preocupações de quem mais sofre com os efeitos conjugados das mudanças climáticas.


Moçambique, de acordo com os diferentes índices de risco climático global, que muitas vezes tem indicadores diferentes, mas muitas vezes coincidentes, ocupa, tristemente, o primeiro lugar na lista dos países mais vulneráveis às alterações climáticas. Por outras palavras, Moçambique é vítima de actividades industriais que alteraram o curso normal do clima e tem que arcar com o ónus de fazer face aos efeitos desastrosos de ciclones mais constantes, chuvas mais devastadoras e, até, longos períodos de seca.


Em bom rigor, esta cimeira até coincidiu com o segundo ano da passagem dos ciclones Idai e Kenneth, que assolaram as províncias de Sofala, Zambézia, Manica e Cabo Delgado. A ferocidade destes ciclones ceifou a vida de mais de 700 cidadãos moçambicanos, para além de ter gerado acima de 370 mil deslocados. Estas famílias continuam dependentes de ajuda para recompor as suas vidas. As mudanças climáticas, cujo aporte científico ainda precisa de ser melhor disseminado pelo país, não dilaceram, apenas, o tecido social, não destroem os campos agrícolas e as florestas, arrasam, principalmente, a esperança de um povo.


Se, por um lado, o mundo necessita, com urgência, de implementar o quadro de medidas mitigatórias e rever as suas ambições industriais, para manter o aquecimento global abaixo dos 2 graus centígrados, preferencialmente, abaixo dos 1.5 graus centígrados, por outro lado, carece da redefinição de uma agenda sobre a participação, no processo decisório, dos actores que mais sofrem com estas mudanças climáticas, dando voz aos jovens e às mulheres.


Faço parte de um grupo designado The Elders, dirigido por Mary Robinson, que inclui Ban Ki-moon, Harlem Brundtland, Ellen Johnsonn Sirleaf, Ernesto Zedillo e Fernando Herinque Cardoso. Cientes da realização desta Cimeira, decidimos fazer um apelo, para que a Cimeira não se concentre numa discussão apenas das principais potências, mas que seja um momento e uma oportunidade para que os países mais afectados possam veicular as suas preocupações e se afirmarem como os que, mais directamente, sofrem com os efeitos das mudanças climáticas.


Nestes momentos, eu me recordo, e com um misto de tristeza e desespero, que Moçambique registou, com o ciclone Idai, o mais devastador fenómeno das mudanças climáticas no hemisfério Sul. Por conseguinte, é um direito que assiste ao país de erguer a voz e, de forma legítima, clamar pela sua integração na agenda internacional e de todos quanto sofrem e que se sentem excluídos.


Este debate sobre as mudanças climáticas, que continua de forma errónea, ainda tímido e esporádico em Moçambique, terá de passar por uma posição nacional que incorpore os pontos de vista da academia, do sector privado, das organizações não-governamentais e, sobretudo, dos nossos especialistas que, a par e passo, acompanham e pesquisam sobre a temática sobre o aquecimento global. O nosso país, e outros países que fazem parte da lista dos mais vulneráveis às alterações climáticas, têm legitimidade natural para expressar e revelar as questões essenciais que os afectam, neste presente sombrio, e que afectarão o futuro ainda mais intricado e complexo.


Os sinais da inacção podem ser muito mais devastadores do que os efeitos pelos quais passamos. Nestes momentos, nos recordamos do sábio ditado africano que diz que a luz com que nós vemos os outros é a mesma luz com que os outros nos vêem a nós próprios. Em bom rigor, o clima não pode destruir as nossas esperanças e os sonhos de sermos uma sociedade e um país que vive com dignidade e harmonia

الثلاثاء، 9 مارس 2021

Moçambique terá os mesmos problemas de Angola se não reformar a economia - Fitch Solutions

 



A consultora Fitch Solutions alertou hoje que Moçambique enfrentará os mesmos problemas de Angola ou Nigéria, excessivamente dependentes de uma só matéria prima, se não diversificar a economia aproveitando as futuras enormes receitas de gás.


"A não ser que comecemos a ver reformas económicas significativas que encorajem a distribuição dos benefícios do gás a toda a economia, Moçambique poderá enfrentar os mesmos problemas que limitaram o crescimento em países como Angola ou Nigéria durante a recente queda do preço das matérias primas", escrevem os analistas da Fitch Solutions.

Na mais recente análise a longo prazo da economia do país, enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, os peritos desta consultora detida pelos mesmos donos da agência de notação financeira Fitch Ratings lembram que "várias estimativas apontam para a existência de entre 100 a 185 biliões de pés cúbicos na costa do país, mais do que o total do consumo nos Estados Unidos durante duas décadas".

Isto, afirmam, "vai originar uma transformação da economia, com mais crescimento, maiores exportações e avultadas receitas, para além de maiores e mais atrativas oportunidades de negócio para os investidores estrangeiros".

Só que, acrescentam, "com o país incapaz de aprovar grandes reformas estruturais para transformar a riqueza dos recursos numa economia diversificada e com padrões de vida mais elevados para as populações, Moçambique arrisca-se a cair na mesma armadilha das matérias primas que prejudicou o crescimento em várias economias dependentes dos recursos naturais, limitando as oportunidades nos outros setores".

Em causa estão os exemplos de Angola e da Nigéria, que têm um modelo económico que depende fortemente das exportações: "independentemente da riqueza e do crescimento real do PIB que um aumento do gás poderia trazer à economia de Moçambique, os exemplos de Angola e da Nigéria revelam um abrandamento dramático do crescimento das exportações no seguimento do colapso dos preços em 2015 e 2016".

Se o gás desempenhar um papel semelhante, "a economia vai ficar exposta aos mesmos riscos, com a volatilidade nos preços globais do gás a resultar provavelmente em grandes e súbitas variações nas receitas externas", alertam.

Para evitar um destino semelhante ao dos dois maiores produtores de petróleo na região, a Fitch Solutions diz que será preciso "que o Governo implemente várias reformas para promover métodos alternativos de crescimento económico quando os preços desçam, mas isto é uma perspetiva desafiante na região, e no caso de Moçambique estamos particularmente céticos sobre a capacidade do Governo em implementar este tipo de reformas devido ao histórico recente de má governação".

A expectativa da Fitch Ratings é que "as perspetivas económicas melhorem durante a próxima década, à medida que o progresso nos projetos de gás natural oferece um empurrão significativo ao crescimento a longo prazo", isto depois de o PIB se ter contraído 1,3% no ano passado devido à pandemia de covid-19.

Durante esta década, no entanto, o panorama poderá ser diametralmente oposto: "Quando as exportações começarem, que esperamos aconteça a partir de 2022, antevemos uma aceleração da atividade económica, o que significa que Moçambique poderá ter uma das mais elevadas taxas de crescimento da África subsaariana", preveem os analistas.

Isto, claro, se a situação de segurança no norte do país, onde estão as maiores reservas de gás desta região, melhorar, já que atualmente os combates são "uma ameaça significativa ao desenvolvimento do setor do gás natural liquefeito e à atratividade de investidores estrangeiros".

A Fitch Solutions, de resto, avisa que "sem um progresso mais significativo na luta contra os insurgentes, os riscos de ataques diretos aos locais dos megaprojetos vão aumentar a médio e longo prazo".

الخميس، 14 يناير 2021

Investigadores norte-americanos descobrem mais duas variantes da COVID-19

 



Um estudo preliminar divulgado esta quarta-feira aponta para a existência de mais duas variantes do novo Coronavírus, com comportamento semelhante à da variante britânica e que pode ser mais contagiosa, segundo investigadores norte-americanos.

As pesquisas indicam que uma das variantes sofreu uma mutação semelhante à registada no Reino Unido, enquanto outra, nunca vista, foi detectada em Columbus, no Estado do Ohio, onde se tornou na variante dominante em poucas semanas, escreve o Notícias ao Minuto.
“A variante de Columbus tem a base genética de casos semelhantes que estudámos, mas apresenta três mutações que significariam uma evolução muito importante”, afirmou o professor de patologia da Universidade de Ohio State, Dan Jones, citado pela agência noticiosa Efe.
De acordo com Jones, a nova variante “aumentou a transmissibilidade [do coronavírus] em comparação” com o vírus original, o que leva a crer que as medidas de confinamento não serão suficientes para impedir a propagação da estirpe.
As duas variantes têm origem em mutações dentro dos Estados Unidos e não foram importadas de outros países desde Março, quando foram iniciadas as sequenciações.
A investigação, que ainda não foi revista, aponta que o  SARS-CoV-2

está a experienciar um período de alterações significativas na sua composição genética. Entretanto, os investigadores dizem ser demasiado cedo para entender se as novas variantes estão a responder às vacinas que estão a ser administradas desde Dezembro à população em risco nos Estados Unidos.