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الجمعة، 12 أبريل 2024

Líderes mundiais tentam travar conflito entre Irão e Israel

 



Num momento de escalada de tensões no Médio Oriente, líderes mundiais desdobram-se em contactos para tentar evitar um possível conflito entre o Irão e Israel. Teerão voltou a ameaçar punir Israel após ataque a embaixada.

Ataque aéreo atingiu edifício da embaixada iraniana em Damasco, a 2 de abril.

Teerão prometeu retaliar depois de um ataque aéreo ter atingido o edifício da embaixada iraniana em Damasco, a 2 de abril.

O ataque à embaixada iraniana, que ocorreu em 1 de abril, matou 12 pessoas, incluindo dois generais iranianos. "O mau regime cometeu um erro a este respeito, deve ser punido e será punido", disse o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei.

"Os consulados e as embaixadas em todos os países que existem são o território do país a que a embaixada pertence. Quando atacaram o nosso consulado, isso significa que atacaram o nosso território. Esta é a lei do mundo", sublinhou.

O Exército de Israel diz que há um risco real de o Irão realizar ataques em território nacional, mas indicou não ter ainda dado instruções de alerta à população, declarou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, sublinhando que o país se encontra "em alerta” e está "muito preparado” para vários cenários possíveis.

"Estamos preparados tanto a nível defensivo como ofensivo, em várias capacidades do exército. Um ataque a partir do território iraniano será uma prova sólida da intenção do Irão de fortalecer a sua presença no Médio Oriente e de deixar de se esconder atrás dos seus representantes", sublinhou.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e Joe Biden, Presidente dos EUA

Israel promete responder a ataques.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avisou esta quinta-feira (11.04) que haverá resposta a qualquer ataque: "Estamos a viver tempos difíceis. Estamos no meio da guerra em Gaza, mas também nos estamos a preparar para cenários de desafios de outras áreas."

"Estabelecemos um princípio simples: quem nos atacar, será atacado também. Estamos a preparar-nos para satisfazer as necessidades de segurança do Estado de Israel, tanto em termos de defesa como de ataque", acrescentou Netanyahu.

A partir de Casa Branca, Joe Biden avisa que não quer que o conflito alastre. O Presidente norte-americano deixou claro que defenderá Israel em caso de ataque por parte do Irão.

"O nosso compromisso com a segurança de Israel contra estas ameaças do Irão e seus amigos é intransigente. Repito é intransigente. Faremos tudo que pudermos para proteger a segurança de Israel", frisou Biden.

Os Estados Unidos informaram esta sexta-feira (12.04) que um general norte-americano responsável pelo Médio Oriente já está em Israel para discutir com altos funcionários militares as "ameaças à segurança na região". Também o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, instou os homólogos chinês, turco e saudita a dissuadirem o Irão contra qualquer ataque a Israel.

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Cameron, afirmou na quinta-feira (11.04) ter deixado claro ao homologo iraniano que o Irão não deve arrastar o Médio Oriente para um conflito mais vasto. A Austrália pediu ao Irão para não agravar o conflito no Médio Oriente.

Apelos à contenção

Também na quinta-feira, a Alemanha apelou à contenção de Israel e de Irão para evitar "escalada regional". O apelo foi feito pela ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, durante uma conversa telefónica com o seu homólogo iraniano, Hosein Amir Abdolahian.

"Nos dias que correm, todas as linhas telefónicas diplomáticas estão a funcionar a todo o vapor para evitar uma escalada regional no Médio Oriente", disse a chefe da diplomacia alemã. "Ninguém deve deitar mais achas para a fogueira. Todos os atores da região são chamados a agir de forma responsável e a dar provas de contenção", apelou.

Também a Rússia apelou à contenção para não desestabilizar a região, disse aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. "Trata-se de uma violação de todos os princípios do direito internacional. Agora é muito importante que todos mantenham a contenção para não levar a uma completa desestabilização da situação na região, que em si não é estável nem previsível.", declarou.

A companhia aérea alemã Lufthansa, uma das duas únicas companhias ocidentais que voam para Teerão, prolongou a suspensão dos seus voos para a capital iraniana e a Rússia advertiu contra as viagens para o Médio Oriente, especialmente para Israel, o Líbano e os territórios palestinianos.



Fonte:

Dw

الخميس، 11 أبريل 2024

Putin discute inundações com governadores das regiões do sul dos Urais

 


O Presidente russo, Vladimir Putin, analisou hoje com os governadores a situação nas três regiões mais afetadas pelas inundações no sul dos Urais para atenuar as consequências do desastre natural.

Putin discute inundações com governadores das regiões do sul dos Urais

"Nalguns locais, a água ainda não baixou e noutros está a recuar, mas a partir de agora temos de pensar em restaurar as habitações", disse Putin na reunião via videoconferência com os líderes das regiões de Orenburg, Tyumen e Kurgan, que fazem fronteira com o Cazaquistão.

Só em Orenburg, segundo estimativas preliminares das autoridades, as inundações causaram prejuízos estimados em 40 mil milhões de rublos (cerca de 500 milhões de dólares -- 466 milhões de euros).

O governador de Tyumen, Alexandr Moor, avisou durante a reunião com o chefe do Kremlin que a situação na região poderia piorar se os rios Tobol e Ishim continuarem a subir.

"Os diques que protegem as grandes cidades podem romper-se", alertou, acrescentando que estão a ser tomadas medidas para evitar esse cenário.

Mais de 50 aldeias da região poderão ser inundadas se as fortificações não conseguirem reter a água.

O Ministério da Defesa russo enviou hoje mais de 90 toneladas de ajuda humanitária para a região de Orenburg, a mais afetada pelas inundações da última semana.

Até ao momento, mais de 2.500 casas foram inundadas na capital regional, obrigando à evacuação de 1.300 pessoas, embora o governo local tenha afirmado que os residentes das casas de campo e das zonas de repouso serão evacuados ao longo do dia de hoje.

No total, nesta região da estepe russa, a água atingiu mais de 12.800 casas e inundou quase 15.000 terrenos agrícolas.

Segunda-feira, centenas de pessoas afetadas pela catástrofe organizaram um protesto em Orenburg contra a inação oficial na sequência das piores inundações das últimas décadas.

Entretanto, o Comité de Investigação da Rússia abriu dois processos criminais por violação das regras de segurança e negligência na sequência de uma catástrofe que já afetou dezenas de milhares de pessoas.

Quarta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse aos jornalistas em Moscovo que a situação "é tensa e grave" e que as previsões eram "desfavoráveis", uma vez que se estima que o nível da água continue a subir.

As inundações afetam zonas da Rússia e do Cazaquistão e ainda não atingiram o pico, segundo os especialistas.

A água continuou a subir na terça-feira nas zonas atingidas pelas cheias, nomeadamente ao longo do rio Ural, onde se atingiu um novo pico no dia seguinte.

O rio Ural, com mais de 2.400 quilómetros de comprimento, corre da secção sul dos Montes Urais para a extremidade norte do Mar Cáspio, através da Rússia e do Cazaquistão.

No Cazaquistão, segundo indicou quarta-feira o Ministério das Situações de Emergência local, "foram socorridas 96.472 pessoas" desde o início das cheias, que afetaram sobretudo as regiões no oeste e norte do enorme país da Ásia Central.

⛲ Ao minuto 

Morreu O.J. Simpson, estrela do desporto que esteve preso por homicídio

 


O antigo jogador de futebol americano O. J. Simpson, que foi absolvido da acusação de duplo homicídio num dos julgamentos mais mediáticos realizados nos Estados Unidos, morreu na quarta-feira, aos 76 anos.

Morreu O.J. Simpson, estrela do desporto que esteve preso por homicídio

O.J. Simpson, uma das personalidades norte-americanas mais controversas da esfera pública, morreu na quarta-feira, 10 de abril, aos 76 anos. 

O falecimento do ex-jogador, nascido em São Francisco, em 9 de julho de 1947, foi confirmado esta quinta-feira através de um comunicado publicado nas redes sociais pela família.

"No dia 10 de abril, o nosso pai, Orenthal James Simpson, sucumbiu à batalha contra o cancro. Estava rodeado dos filhos e netos. Durante este tempo de mudança, a família que se respeitem os seus desejos de privacidade", pode ler-se.

Note-se que O.J. estaria a batalhar contra um cancro na próstata, que piorou nos últimos meses.

A carreira de enorme sucesso no futebol americano fez de O. J. Simpson foi uma das primeiras estrelas negras nos Estados Unidos, mas o antigo jogador será sempre lembrado pelo 'julgamento do século', no qual respondeu pela morte da ex-mulher e de um amigo.

Em 1995, O. J. Simpson foi ilibado dos crimes de homicídio de Nicole Brown e de Ronald Goldman, cometidos em Los Angeles, um veredicto controverso, que continua a suscitar muitas dúvidas nos Estados Unidos, quase 30 anos depois de ter sido proferida a sentença.

"Não sou negro, sou O. J.", costumava dizer o antigo 'running back', figura maior durante vários anos da Liga Norte-americana de Futebol (NFL), o que lhe proporcionou fama e fortuna, tendo-lhe mesmo aberto as portas de uma nova carreira, de ator, em Hollywood.

A queda abrupta de O. J. Simpson foi transmitida em direto na televisão, que acompanhou a perseguição policial que conduziu à sua detenção e seguiu depois, avidamente, todas as incidências do julgamento, monopolizado pela componente racial.

Em 2007, voltou a enfrentar problemas com a justiça ao ser preso em Las Vegas após acusações de crimes como assalto à mão armada, sequestro e formação de quadrilha. Na altura foi condenado a 33 anos de cadeia, tendo sido liberto em 2017 sob liberdade condicional.

⛲ Ao minuto 

Exército garante ter abatido "principal financiador" do Hamas em Gaza

 


O exército israelita reivindicou hoje ter morto o "principal financiador" do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), no âmbito da ofensiva contra a Faixa de Gaza, onde mais de 33.500 pessoas foram mortas desde outubro.

Exército garante ter abatido "principal financiador" do Hamas em Gaza

Oalto responsável do grupo armado palestiniano foi identificado como Nasser Yakob Jaber Nasser e, segundo as forças israelitas, era "responsável pelo financiamento de uma parte significativa das atividades militares do Hamas" na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, junto à fronteira com o Egito.

Segundo um comunicado das forças israelitas, em dezembro último, Nasser conseguiu transferir milhares de dólares para o Hamas que terão permitido ao movimento levar a cabo atividades militares, embora o grupo islamita ainda não tenha nem comentado nem confirmado a informação.

No mesmo comunicado, o exército israelita adiantou que os militares também conseguiram eliminar um certo número de "terroristas e destruir infraestruturas terroristas" no bairro de Shujayea, na cidade de Gaza.

"As tropas levaram a cabo um ataque dirigido a um posto avançado do Hamas utilizado para exercícios de treino. Na sequência do ataque, um avião da força aérea israelita atacou e destruiu o posto", afirmou a mesma fonte.

O Hamas atacou o território israelita, a 07 de outubro de 2023, provocando a morte a cerca de 1.200 pessoas, tendo sido sequestradas outras 240.

Em resposta, o exército israelita lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza que, até ao momento, causou mais de 33.500 mortos, segundo as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas.

Segundo as autoridades palestinianas, cerca de 450 palestinianos foram também mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental pelas forças de segurança israelitas e em ataques de colonos.

Segundo Telavive, o conflito em curso provocou também a morte a mais de 260 soldados israelitas e várias centenas de feridos.

⛲ Ao minuto 

Mulher raptada e violada por homem que conheceu na Internet em Espanha

 


A mulher esteve sequestrada durante seis dias, até conseguir fugir para um bar no centro de Saragoça.

Uma mulher foi raptada, violada e espancada por um homem que conheceu na Internet em Saragoça, Espanha. O alerta foi dado após a vítima ter conseguido fugir para um bar no centro da cidade.

O caso remonta à passada segunda-feira, 8 de abril, quando um trabalhador da construção civil alertou os serviços de emergência sobre uma "mulher com o rosto ferido", que entrou a correr num bar e se trancou na casa de banho, alegando que tinha sido raptada.

A mulher residia na capital espanhola, Madrid, mas decidiu deslocar-se a Saragoça para se encontrar com um homem que conhecera através da Internet. Conseguiu fugir após seis dias de sequestro e foi transportada para um hospital em estado de choque. 

De acordo com fontes policiais, citadas pela estação Telecinco, a localização isolada da casa do agressor, que tem antecedentes criminais por violência doméstica, dificultou a fuga da mulher.

A vítima acabou por aproveitar o facto de o suspeito lhe ter pedido para o levar ao centro da capital de Aragão, uma vez que não tinha carro, para fugir para o bar num momento de descuido do agressor. 

O suspeito, um homem de 38 anos, foi localizado e detido pelas autoridades, em casa. Após ser presente a tribunal, ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva e foi acusado de sequestro e abuso sexual.

⛲ Ao minuto 

الثلاثاء، 19 مارس 2024

Restrições de Israel a ajuda em Gaza podem ser crime de guerra, diz ONU

 


A ONU denunciou hoje que as severas restrições impostas por Israel à entrada da ajuda humanitária em Gaza e a possível utilização da fome como arma podem "constituir um crime de guerra".

Restrições de Israel a ajuda em Gaza podem ser crime de guerra, diz ONU

"Aamplitude das restrições impostas por Israel à entrada da ajuda em Gaza, assim como a forma como continua a enfrentar as hostilidades, pode equivaler à utilização da fome como método de guerra, o que constitui um crime de guerra", disse Jeremy Laurence, porta-voz do Alto Comissariado dos Direitos do Homem.

O Alto-Comissário, Volker Turk, designou Israel como responsável pela situação alimentar na Faixa de Gaza e, particularmente, no norte do enclave palestiniano.

"A situação de fracasso e de fome é o resultado das restrições impostas por Israel à entrada e à distribuição da ajuda humanitária e dos bens comerciais, ao deslocamento da parte maior da população, além da destruição de infraestruturas civis cruciais", sublinhou Turk num comunicado.

Numa declaração enviada aos 'media', a representação israelita nas Nações Unidas em Genebra respondeu que "Israel fez tudo o que está ao seu alcance para fazer chegar ajuda a Gaza".

Metade dos habitantes do território palestiniano enfrentam uma situação alimentar catastrófica, especialmente no norte, onde a fome atingirá o auge até maio, perante a ausência de medidas urgentes, avisaram as agências especializadas da ONU.

"Israel, como poder ocupante, tem a obrigação de garantir o fornecimento de alimentos e cuidados médicos à população, de acordo com as suas necessidades, e de facilitar o trabalho das organizações humanitárias para fornecer essa assistência", insistiu o Alto-Comissário.

Mais de 1,1 milhão de habitantes de Gaza enfrentam "uma situação de fome catastrófica", próxima da fome, o número mais alto já registado pela ONU, baseado no relatório do Quadro Integrado de Classificação de Segurança Alimentar (IPC) publicado na segunda-feira.

Se nada mudar, isso significa, a longo prazo, "mais de 200 pessoas a morrer de fome a cada dia", avisou o porta-voz do Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU, Jens Laerke.

⛲ Ao minuto 

السبت، 3 فبراير 2024

Papa pede aos jovens para não se deixarem influenciar pelos 'likes'

 


O Papa Francisco pediu hoje aos jovens para não se deixarem influenciar pelas modas do momento, nem pelos `likes´ [gostos] e seguidores nas redes sociais num discurso no Rotondi College of Gorla Minore, escola católica privada de Itália.

"Jovens, procurem a verdade em tudo sem se deixarem influenciar pelas tendências atuais ou pelo pensamento comum, pelos 'likes' [gostos] ou pelos `followers´ [seguidores] nas redes sociais. Estas não são as coisas mais importantes porque, na verdade, depender demasiado delas pode tirar-nos a liberdade", afirmou

O Papa disse-lhes ainda para não temerem, quando necessário, mudar e aceitar opiniões e formas de pensar diferentes das suas em tudo o que não é essencial, mostrando-se sempre disponíveis para ouvir e argumentar.



Quanto à educação, Francisco alertou-os para o facto de a ignorância gerar medo e o medo gerar intolerância, por isso, pediu-lhes para estudar em equipa e com motivação.

"Na verdade, o conhecimento cresce partilhando-o com os outros. Estudamos para crescer e crescer significa amadurecer juntos, aprender coisas novas e dialogar uns com os outros, com Deus, com os professores, com outros educadores, com os pais e com quem pensa diferente", concluiu.

⛲ Ao minuto 

Putin anuncia que indústria da defesa russa criou mais de meio milhão de postos de trabalho

 


Indústria de defesa nacional russa cria mais de meio milhão de postos de trabalho

Presidente russo garante que os funcionários do sector da defesa estão a trabalhar de forma intensa para responder às solicitações.

A indústria da defesa russa criou mais de 520.000 novos postos de trabalho, nos últimos dezoito meses, para dar resposta às crescentes necessidades no campo de batalha, anunciou Vladimir Putin.

"520 000 novos postos de trabalho - mais de meio milhão de postos de trabalho foram criados no setor da defesa só no último ano e meio", afirmou o chefe de Estado russo num fórum político com trabalhadores do setor da defesa na cidade de Tula, acrescentando que as pessoas que ocupam estes postos estão a trabalhar de forma muito intensa: “Em dois e, em certos locais, em três turnos”, sublinhou Putin.

“A indústria da defesa exige um elevado nível de qualificação do pessoal de engenharia e do pessoal operário, porque se trata quase exclusivamente de produção de alta tecnologia", indicou ainda o presidente russo.

Vladimir Putin destacou, também esta sexta-feira que tem planos para integrar os territórios ucranianos ocupados na Rússia nos próximos seis anos.

No terreno, as forças russas lançaram um ataque aéreo no centro de Kherson, ferindo duas pessoas e danificando edifícios residenciais. Foram confirmados novos avanços da Rússiaperto das cidades ucranianas de Kupyansk, Avdiivka e da cidade de Donetsk. Já as forças ucranianas avançaram recentemente na zona fronteiriça do oblast de Donetsk-Zaporizhia.

Após meses de combates que não produziram grandes ganhos territoriais nem para a Rússia nem para a Ucrânia, Moscovo está a investir mais recursos humanos no conflito e a aumentar a produção de armas, segundo as agências internacionais.

Tribunal das Nações Unidas vai ouvir parte do processo de genocídio Rússia-Ucrânia

O mais alto tribunal das Nações Unidas decidiu, esta sexta-feira, que vai ouvir um caso em que Kiev pediu para declarar que não cometeu genocídio no leste da Ucrânia, como a Rússia alegou.

A Ucrânia apresentou o caso ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) dias depois da invasão total da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.

Os juízes consideraram que o tribunal tinha jurisdição para ouvir apenas uma pequena parte do processo original e rejeitaram um pedido da Ucrânia para decidir se a invasão russa violava ou não a convenção sobre o genocídio de 1948.

⛲ Euronews 

الخميس، 1 فبراير 2024

EUA vão sancionar colonos israelitas que ataquem palestinianos

  


"Ações procuram promover a paz e a segurança para israelitas e para palestinianos igualmente", lê-se no comunicado da Casa Branca, referindo-se especificamente à situação na Cisjordânia.

É oficial: EUA vão sancionar colonos israelitas que ataquem palestinianos

ACasa Branca anunciou, oficialmente, que o presidente dos EUA, Joe Biden, "assinou uma nova ordem executiva para implementar novas medidas para abordar ações que comprometem a paz, a segurança e a estabilidade na Cisjordânia".

Em comunicado publicado no website da Casa Branca, lê-se que esta ordem "permitirá que os Estados Unidos emitam sanções financeiras contra aqueles que dirigem ou participam em determinadas ações, incluindo atos ou ameaças de violência contra civis, intimidando civis para os fazer abandonar as suas casas, destruindo ou apreendendo propriedades, ou participando em atividades terroristas na Cisjordânia.

"O Departamento de Estado também anunciará hoje [quinta-feira] um conjunto inicial de designações sob esta nova ordem executiva. As ações de hoje procuram promover a paz e a segurança tanto para israelitas como para palestinianos", escreve-se ainda na nota oficial do governo norte-americano.

Nela, explica-se que "o presidente Biden deixou claro que os Estados Unidos apoiam fortemente o direito de Israel de se defender após os horríveis ataques terroristas que ocorreram a 7 de Outubro e no seu esforço para derrotar o Hamas para garantir que tal ataque nunca mais aconteça", o que "inclui tomar medidas para impedir o acesso do Hamas ao sistema financeiro internacional".

"Desde 7 de Outubro, os Estados Unidos emitiram cinco rondas de sanções contra o Hamas, incluindo a mais recente ronda de sanções contra o Hamas na semana passada. O presidente Biden também falou sobre a sua preocupação com o aumento da violência que temos visto na Cisjordânia por parte de atores extremistas – em particular o aumento da violência extremista dos colonos, que atingiu níveis recordes em 2023", continua o executivo dos EUA.

"Esta violência", disse, "representa uma grave ameaça à paz, à segurança e à estabilidade na Cisjordânia, em Israel e na região do Médio Oriente, e ameaça a segurança nacional e os interesses da política externa dos Estados Unidos".

Segundo a Al Jazeera, na sequência da emissão desta ordem, o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou quatro colonos israelitas. São eles David Chai Chasdai, Yinon Levi, Einan Tanjil and Shalom Zicherman, diz a agência de notícias.

Os ataques dos colonos israelitas intensificaram-se desde o início da guerra e alguns palestinianos foram mortos, segundo as autoridades palestinianas.

Grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que os colonos incendiaram carros e atacaram várias pequenas comunidades beduínas, obrigando à retirada das populações para outras zonas.

A ordem planeada de Biden foi noticiada pela primeira vez pelo Politico.

⛲ Ao minuto

África do Sul diz que Israel já está ignorando a decisão do tribunal da ONU que ordena que evite mortes em Gaza


A Ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, ao centro, discursa em uma entrevista coletiva em Pretória, África do Sul, quarta-feira, 31 de janeiro de 2024.

Israel ignorou a decisão do tribunal superior da ONU na semana passada, matando centenas de civis em questão de dias em Gaza, disse o ministro das Relações Exteriores da África do Sul na quarta-feira, acrescentando que seu país perguntou por que um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não foi emitido. foi emitido em um caso que a África do Sul apresentou no Tribunal Penal Internacional separado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Naledi Pandor, disse que a África do Sul iria “procurar propor outras medidas à comunidade global” numa tentativa de impedir Israel de matar civis durante a guerra em Gaza contra militantes do Hamas, mas não entrou em detalhes.

A decisão preliminar do Tribunal Internacional de Justiça da ONU no caso da África do Sul que acusou Israel de genocídio em Gaza ordenou que Israel fizesse tudo o que estivesse ao seu alcance para evitar a morte, a destruição e quaisquer actos de genocídio contra os palestinianos no território. Não chegou a ordenar um cessar-fogo. Também decidiu que Israel deve levar urgentemente ajuda humanitária básica a Gaza e apresentar um relatório sobre as medidas tomadas para cumprir a decisão dentro de um mês.

Um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul disse que o país espera que a decisão de sexta-feira, e se Israel a está cumprindo, seja discutida em um nível mais amplo nas Nações Unidas, possivelmente já na quarta-feira.

Desde a decisão, Israel continuou a sua ofensiva militar, que diz ser dirigida ao Hamas, e centenas de palestinianos foram mortos, segundo dados do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza controlada pelo Hamas. O ministério disse na quarta-feira que 150 pessoas foram mortas no território nas últimas 24 horas, elevando o número total de mortes palestinas na guerra para mais de 26.700.

A contagem do Ministério da Saúde não diferencia entre combatentes e civis. Diz que a maioria dos mortos são mulheres e crianças.

“Não posso ser desonesto. Acredito que as decisões do tribunal foram ignoradas”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da África do Sul. “Centenas de pessoas foram mortas nos últimos três ou quatro dias. E claramente Israel acredita que tem licença para fazer o que quiser.”

Pandor disse que havia o perigo de o mundo não fazer nada para impedir as vítimas civis em Gaza e disse que uma inacção semelhante contribuiu para o terrível número de mortos no genocídio no Ruanda em 1994, quando mais de 800 mil pessoas foram massacradas no país da África Oriental.

“Estamos permitindo que isso aconteça novamente, bem diante de nossos olhos, nas telas de nossa TV”, disse Pandor.

A decisão do tribunal é vinculativa para Israel, e o país poderá enfrentar sanções da ONU se for descoberto que está a violar as suas ordens, embora quaisquer sanções possam ser vetadas pelo aliado próximo, os Estados Unidos.

Netanyahu disse que Israel “continuará a fazer o que for necessário para defender o nosso país e defender o nosso povo”. Israel diz que a ofensiva visa destruir o Hamas após os ataques de 7 de outubro a Israel, que mataram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis.

Israel afirma que cumpriu o direito internacional e está a fazer o seu melhor para minimizar as vítimas civis em Gaza. Afirma ter matado mais de 9.000 militantes e acusa o Hamas de se infiltrar em áreas civis, tornando difícil evitar vítimas civis.

O partido governante da África do Sul, o Congresso Nacional Africano, há muito que compara as políticas de Israel em Gaza e na Cisjordânia com a sua própria história sob o regime de apartheid de minoria branca, que restringiu a maioria dos negros às “pátrias” antes de terminar em 1994.

Pandor também disse que a África do Sul está ansiosa por prosseguir o caso que apresentou ao Tribunal Penal Internacional separado, uma indicação de que o país continuará a exercer pressão legal sobre Israel. No caso do TPI, a África do Sul acusa Netanyahu de crimes de guerra e pede ao tribunal que ordene a sua prisão.

A CIJ e o TPI estão ambos sediados em Haia, mas tratam de casos diferentes. A CIJ é um tribunal da ONU que decide disputas entre países. O TPI processa indivíduos.

Uma delegação sul-africana reuniu-se com o presidente do tribunal e procurador do TPI enquanto esteve em Haia na semana passada para a decisão do TIJ, disse Pandor, e sublinhou “a nossa preocupação com o ritmo lento de acção em questões que lhes referimos como questões urgentes”.

A África do Sul apresentou o seu caso contra Netanyahu no TPI em Novembro. O TPI é o mesmo tribunal que emitiu um mandado de detenção para o presidente russo, Vladimir Putin, no ano passado, por alegados crimes de guerra relacionados com a remoção de crianças da Ucrânia.

“O promotor (TPI) garantiu-nos que o assunto está sob controle e sendo analisado pelo seu gabinete”, disse Pandor sobre as alegações da África do Sul contra Netanyahu. “O que senti que ele não me respondeu suficientemente foi que lhe perguntei por que razão conseguiu emitir um mandado de prisão para o Sr. Putin, enquanto não o conseguiu para o primeiro-ministro de Israel. Ele não conseguiu responder e não respondeu a essa pergunta."

Israel, tal como a Rússia, não é signatário do tratado que criou o TPI e não reconhece a autoridade do tribunal.

⛲ África News 

الجمعة، 19 يناير 2024

Covid-19. Sistema imunitário evolui após infeção pela variante Ómicron

 


Cientistas sul-coreanos descobriram que quando o sistema imunológico é confrontado com uma infeção pela variante Ómicron do SARS-CoV-2, coronavírus que causa a covid-19, obtém uma imunidade reforçada contra versões futuras desta estirpe, foi hoje divulgado.

O anúncio da descoberta foi feito num comunicado do Institute for Basic Science (IBS) da Coreia do Sul, tendo a investigação sido divulgada no passado dia 12 na revista científica Science Immunology.

Uma equipa de investigadores liderada pelo professor Shin Eui-Cheol, do Korea Virus Research Institute Center for Viral Immunology, que integra o IBS, revelou que "as células T (linfócitos T) de memória que se formam após uma infeção pela Ómicron respondem a estirpes subsequentes do vírus".

De acordo com os cientistas, depois de ser infetado ou vacinado, o corpo cria anticorpos neutralizantes e células T de memória contra o vírus. O anticorpo neutralizante serve para evitar que as células hospedeiras sejam infetadas pelo vírus e as células T de memória, embora não possam prevenir a infeção, podem procurar e destruir rapidamente as células infetadas, evitando que a infeção viral progrida para uma doença grave.

Quatro anos desde o início da pandemia de covid-19 não foram suficientes para erradicar o SARS-CoV-2, surgindo continuamente novas variantes do coronavírus. As infeções são comuns, apesar dos extensos programas de vacinação, adianta o comunicado.

A Ómicron emergiu no final de 2021 e aumentou significativamente a transmissibilidade do vírus, em comparação com as variantes que a precederam, o que "permitiu que se tornasse a estirpe dominante em 2022".

Desde então surgiram subvariantes da Ómicron, como as BA.1 e BA.2, as BA.4/BA.5, BQ., XBB e, mais recentemente, a JN.1.

O objetivo do trabalho agora divulgado era "descobrir as mudanças que ocorrem no sistema imunológico (...) após sofrer uma infeção pós-vacinação" e os investigadores centraram-se nas células T de memória que se formaram após a infeção pela Ómicron, dado que os estudos anteriores sobre esta variante se focaram principalmente na eficácia da vacina ou nos anticorpos neutralizantes e que a investigação relacionada com aquelas células era "comparativamente escassa".

A equipa selecionou pacientes que recuperaram de uma infeção pela estirpe BA.2 da Ómicron no início de 2022 e estudou as "suas células T de memória, especificamente a sua capacidade para responder a outras variantes de Ómicron, como a BA.2, BA.4/ BA/5 e outras".

Para tal, os investigadores separaram células imunológicas do sangue periférico dos indivíduos e mediram a produção de citocinas (proteínas segregada por células) e as atividades antivirais das células T de memória em resposta a "proteínas da espícula" (picos à superfície do vírus) de diferentes variantes.

"Os resultados da análise mostraram que as células T de memória daqueles sujeitos tiveram uma resposta reforçada contra não só a subvariante BA.2, mas também contra as BA.4 e BA.5 da Ómicron". Com a infeção, o sistema imunitário dos pacientes foi fortalecido para combater futuras estirpes do mesmo vírus.

Os cientistas também descobriram a parte concreta da proteína que o corpo produz no processo de desenvolvimento da imunidade desencadeado pelas vacinas de mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) e que é a principal causa do melhoramento observado nas células T de memória.

Segundo a equipa, "estes resultados mostram ser improvável que uma pessoa infetada pela Ómicron sofra alguma vez sintomas graves da covid-19 devido às futuras variantes".

"Esta descoberta dá-nos novas perspetivas na recente era da Covid endémica", afirmou a principal investigadora do estudo Jung Min-Kyung, citada no comunicado.

Adiantou que "se pode entender que, em resposta ao surgimento constante de novas variantes, os corpos também se adaptaram para combater as futuras estirpes do vírus".

Shin Eui-Cheol considera que a "nova descoberta também pode ser utilizada no desenvolvimento de vacinas", explicando que "ao procurar características comuns entre a atual estirpe dominante e novas variantes do vírus, pode haver maiores probabilidades de induzir as defesas de células T de memória contra as variantes subsequentes."

A 30 de agosto de 2023, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) recomendou a autorização de uma vacina adaptada à subvariante XBB.1.5 da estirpe Ómicron do SARS-CoV-2.

Conhecida como Comirnaty Omicron XBB.1.5, a vacina destinava-se a ser utilizada na prevenção da covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses de idade.

Cerca de duas semanas antes, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) tinha classificado linhagens recombinantes da Ómicron como variantes de interesse, alertando para o aumento da propagação e da transmissão da covid-19 na Europa.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença foi classificada como pandemia a 11 de março de 2020 e, em maio de 2023, deixou de ser uma considerada uma emergência de saúde pública internacional


⛲ Ao Minuto 

Mais de 300 jornalistas presos em todo o mundo

 


Pelo menos 320 jornalistas em todo o mundo foram presos, no exercício da profissão em 2023. A informação consta de um relatório do Comité para a Proteção dos Jornalistas, que apela à maior protecção da classe.

O mundo foi mais injusto com a classe jornalística, em 2023, segundo um relatório do comitê para proteção dos jornalistas, uma organização internacional sem fins lucrativos.

De acordo com o documento, no ano passado, pelo menos 320 jornalistas estiveram detidos no exercício da sua profissão e aguardavam por julgamento, em todo o mundo.

O relatório refere-se a uma redução de 47 casos, em relação a 2022, entretanto diz que os números continuam preocupantes.

“A nossa investigação mostra até que ponto o autoritarismo está enraizado a nível mundial, com os governos encorajados a eliminar as reportagens críticas e a impedir a responsabilização pública”, sublinhou Jodie Ginsberg, directora executiva do comité.

Os dados indicam que um terço dos jornalistas presos estavam na China, Mianmar e Bielorrússia.

Uma outra parte esteve em Israel e no Irão. A Rússia tem pelo menos 12 jornalistas não locais detidos.

A organização não governamental alerta para uma tentativa perturbadora de sufocar vozes independentes em todo o mundo.

⛲: O país 


الخميس، 4 يناير 2024

Dezenas de palestinianos foram mortos ou feridos hoje em Gaza

 Dezenas de palestinianos foram mortos ou feridos em ataques de Israel na madrugada de hoje na Faixa de Gaza, quando o conflito com o Hamas entra no seu 90.º dia, divulgou a imprensa local.


Segundo a agência oficial de notícias palestiniana Wafa, "dezenas de cidadãos, incluindo crianças e mulheres, morreram" devido aos ataques israelitas que continuam intensos "por terra, mar e ar".

Pelo menos 14 pessoas morreram e outras ficaram feridas num ataque a casa de uma família palestiniana que também acolhia deslocados internos na cidade de Khan Yunis, no sul do enclave, onde Israel intensificou as suas operações nas últimas semanas.

Os caças israelitas também "bombardearam zonas agrícolas" no oeste de Khan Yunis, matando seis pessoas.

As forças israelitas atacaram também a sede do serviço médico de emergência do Crescente Vermelho palestiniano em Khan Yunis, causando uma morte e vários feridos. Um ataque semelhante neste local dias atrás já tinha resultado na morte de cinco pessoas.

Os ataques também continuam no centro de Gaza - em pontos como o campo de refugiados de Al-Maghazi ou a cidade de Al-Masdar -, provocando a morte de dezenas de pessoas e muitos feridos, segundo a agência de notícias palestiniana.

Há "ainda pessoas desaparecidas sob os escombros", sublinhou a Wafa.

O número de mortos nos ataques israelitas a Gaza desde o início da guerra, há quase três meses, ultrapassa os 22.300, incluindo 9.600 crianças e pelo menos 6.750 mulheres, estimando-se que existam cerca de 7.000 pessoas desaparecidas, provavelmente mortas sob os escombros dos edifícios da Faixa de Gaza.

A ofensiva militar israelita deixou um cenário de devastação quase total em Gaza, afetada por uma grave crise humanitária devido à escassez de alimentos, água potável, produtos básicos e combustível devido à limitação israelita à entrada de ajuda humanitária como medida de pressão sobre o Hamas.

⛲: Notícias ao minuto 


الأربعاء، 3 يناير 2024

Vitória russa seria "prego no caixão" da ordem internacional

 


O ministro dos Negócios Estrangeiros português identificou hoje a Rússia como a maior ameaça à segurança global e advertiu que uma vitória russa seria "um prego no caixão da ordem internacional", pedindo um "apoio infatigável" na defesa da Ucrânia.

"ARússia representa a principal ameaça à segurança global, porque pretende usar a força bruta para introduzir uma nova ordem, na qual seria precisamente a capacidade de exercer força bruta que constituiria o principal fator ordenador", sustentou hoje João Gomes Cravinho, na sessão de abertura do Seminário Diplomático, encontro anual com diplomatas portugueses para debater as prioridades da política externa que vai decorrer em Lisboa até quinta-feira.

Na sua intervenção, o chefe da diplomacia portuguesa elencou as principais dificuldades da cena mundial do século XXI, que, sustentou, justificam questionar se "não será hoje mais realista falar de desordem internacional".

Sobre a invasão da Ucrânia, Gomes Cravinho alertou que "uma vitória russa em 2024 ou 2025 representaria um prego no caixão da ordem internacional, e a abertura da porta para um período de desordem antes do estabelecimento de uma nova ordem que dificilmente será benévola para os países europeus e para a aliança transatlântica".

O ministro sublinhou a necessidade de a orientação, em Portugal, na Europa e na aliança transatlântica, ter de ser "de apoio infatigável na defesa da Ucrânia".

"A questão central, onde se joga o futuro desta guerra, tem evidentemente a ver com a clarividência dos aliados ocidentais, e muito em particular do sistema político em Washington", referiu.

O apoio ocidental, continuou, "é essencial para a Ucrânia, e se esse apoio for aquilo que pode ser, resultará numa clara derrota para a Rússia".

"Nestes últimos meses vimos demasiados jogos político-partidários em torno daquilo que é uma questão de enorme consequência estratégica. As eleições nos Estados Unidos são evidentemente um fator crucial a este respeito", disse, sublinhando estar em causa "a sobrevivência ou não da ordem internacional na qual os Estados Unidos têm tido um papel preponderante".

O Seminário Diplomático decorre em Lisboa entre hoje e quinta-feira, contando esta edição com intervenções do chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, e do ministro dos Negócios Estrangeiros de Singapura, Vivian Balakrishnan.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

⛲ Ao Minuto

الثلاثاء، 2 يناير 2024

Avião com mais de 370 pessoas a bordo em chamas em aeroporto no Japão

 


Um avião incendiou-se na pista do aeroporto japonês de Haneda, em Tóquio, esta terça-feira, de acordo com imagens transmitidas pela emissora pública NHK.

O avião tinha 367 pessoas a bordo que foram retiradas. Não há informação sobre vítimas mortais.

O avião da Japan Airlines terá colidido com um aparelho da guarda costeira.

⛲: O país 

الأحد، 31 ديسمبر 2023

Israel promete guerra longa, Hezbollah ameaça resposta dura


Guerra entre Israel e o Hamas em Gaza "vai continuar durante longos meses", disse o primeiro-ministro israelita. Hezbollah ameaça com uma "grande resposta" se israelitas "insistirem em bombardear civis libaneses".

"Vamos garantir que Gaza não será mais uma ameaça para Israel", frisou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em conferência de imprensa em Telavive, no sábado (30.12). sublinhando que "para obter uma vitória absoluta" e atingir os objetivos "será preciso mais tempo". 

Segundo Benjamin Netanyahu, essa vitória só será atingida quando "o Hamas for eliminado e os reféns forem libertados", afastando assim por agora a possibilidade de um cessar-fogo.

O conflito, que entrou na 13.ª semana de duração, está a ser "uma batalha complexa", reconheceu o chefe de governo, realçando que as tropas israelitas já "eliminaram mais de oito mil terroristas", entre os quais dirigentes do Hamas - o Movimento de Resistência Islâmica. Na altura, o ataque mais recente tinha acontecido naquele próprio dia e resultado na morte de dezenas de pessoas.

Segundo relata a agência AFP, um milhar de pessoas juntou-se na noite passada (30.12 ) em Telavive para exigir ao governo israelita "um plano global" para o regresso de todos os reféns e rejeitar o "acordo parcial" que já permitiu resgatar apenas alguns deles. 

Hezbollah ameaça com "grande resposta"

O secretário-geral adjunto do partido xiita libanês Hezbollah, Naim Qassem, ameaçou este domingo (31.12) com uma "grande resposta" se o exército israelita "insistir em bombardear civis libaneses" e considerou "indispensável" pôr fim aos ataques contra a Faixa de Gaza. 

Segundo a Europa Press, Naim Qassem sublinhou que os ataques de 07 de outubro levados a cabo pelo Hamas marcaram "o início de uma nova era", o que levou a um aumento do apoio ao Hezbollah. 

Qassem criticou as tentativas de Israel de "permitir o regresso dos residentes ao norte em pleno conflito", algo que "não terá nenhum benefício". "Parar a guerra é crucial para acabar com as hostilidades no Líbano", realçou. 

O responsável tem defendido que o Hezbollah responda a um "em proporção à agressão israelita na frente sul", "ignorando as ameaças".  

"Estamos prontos para enfrentar a agressão, para pôr fim às suas violações e ataques contra Gaza", assegurou Qassem. 

Anteriormente, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, colocou em cima da mesa, durante uma reunião do Conselho de Ministros, a possibilidade de "restaurar a segurança no norte e encorajar o regresso dos residentes às suas casas". 

Milhares de mortos

Em 7 de outubro, comandos do Hamas - movimento islamita considerado terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, no poder na Faixa de Gaza desde 2007 - lançaram um ataque terrorista sem precedentes em solo israelita, no qual mataram 1.139 pessoas, na maioria civis, de acordo com o mais recente balanço das autoridades de Telavive. 

Ataque do Hamas terminou com a morte de mais de 1.400 pessoas, centenas de feridos e a fuga de milhares de pessoas que estavam num festival no sul do paísAtaque do Hamas terminou com a morte de mais de 1.400 pessoas, centenas de feridos e a fuga de milhares de pessoas que estavam num festival no sul do país

Ataque do Hamas terminou com a morte de mais de 1.400 pessoas, centenas de feridos e a fuga de milhares de pessoas que estavam num festival no sul do paísFoto: Alexi J. Rosenfeld/Getty Images

Cerca de 250 pessoas foram também sequestradas nesse dia e levadas para Gaza, 129 das quais se encontram ainda em cativeiro. 

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas e tem bombardeado a Faixa de Gaza, mergulhada numa grave crise humanitária. 

Desde o início do conflito, morreram 21.672 habitantes de Gaza e 56.165 ficaram feridos nos ataques do exército israelita, segundo as autoridades palestinianas, que afirmam que 70% das vítimas são mulheres e crianças.

⛲ Dw

Kim Jong-un rejeita "reconciliação ou reunificação" com Coreia do Sul



O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, rejeitou hoje a reconciliação ou reunificação com a Coreia do Sul, considerando ser um erro, adiantou a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.

Kim Jong-un rejeita "reconciliação ou reunificação" com Coreia do Sul

"Acho que é um erro que não deveríamos cometer. Ver as pessoas que nos chamam de pior inimigo como alguém com quem devemos procurar a reconciliação e a unificação", observou o governante na reunião plenária de final de ano do comité central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte.

Também, segundo a KNCA, ficou decidido que Pyongyang deverá lançar três novos satélites espiões em 2024 para fortalecer as suas capacidades militares.

"A missão de lançar três satélites de reconhecimento adicionais em 2024 foi declarada", assinalou a KCNA.

Após dois fracassos sucessivos em maio e junho passados, a Coreia do Norte colocou com sucesso o seu primeiro satélite de observação militar em órbita em novembro.

Pyongyang alegou ter fornecido imagens dos principais locais militares dos Estados Unidos da América (EUA) e da Coreia do Sul, mas não as revelou.

A Coreia do Norte está impedida por sucessivas rondas de resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) de realizar testes com tecnologia balística.

Os serviços de inteligência sul-coreanos acreditam que o governo norte-coreano recebeu ajuda tecnológica decisiva da Rússia, país visitado por Kim Jong-un em setembro. Na ocasião, o líder da Coreia do Norte reuniu-se com o Presidente russo, Vladimir Putin.

Durante a reunião do comité central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, Kim Jong-un disse que a Península Coreana estava nas garras de "uma situação de crise persistente e incontrolável", cuja culpa era dos EUA e da Coreia do Sul.

O governante ordenou, portanto, uma remodelação das administrações que gerem as relações com o Sul, no sentido de "mudar fundamentalmente a direção".

Em 2018, as duas Coreias iniciaram um processo de aproximação, caracterizado por três encontros de Kim Jong-un e o então Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, tendo sido destruído.

No início da reunião do partido, o líder norte-coreano já tinha apelado à "aceleração dos preparativos de guerra" do país, incluindo o programa de armas nucleares, face às "manobras de confronto" dos EUA e dos seus aliados.

⛲ Ao Minuto 

الجمعة، 29 ديسمبر 2023

População mundial aumentou 75 milhões em 2023

 


A população cresceu  em 75 milhões de pessoas em todo o mundo, este ano, e no dia de ano novo, o planeta terá mais de oito mil milhões de pessoas. Os dados são do Gabinete de Censos dos EUA e foram divulgados esta quinta-feira. 

A taxa de crescimento mundial, em 2023, foi de pouco menos de 1%. Apesar disto, no início de 2024, são esperados 4,3 nascimentos e duas mortes em todo o mundo a cada segundo.

Relativamente aos EUA, a Associated Press, citada pelo Notícias ao minuto, descreve que este ano o país registou um crescimento de 0,53% da população, cerca de metade do valor mundial. Nos EUA nasceram 1,7 milhões de bebés e o país terá, no dia de ano novo, de 335,8 milhões de pessoas.

⛲: O país 

الأربعاء، 27 ديسمبر 2023

Mais de 28 milhões de vacinas contra a covid-19 administradas desde a primeira, há três anos



 A primeira campanha de vacinação contra a covid-19 arrancou há três anos e desde então já foram administradas mais de 28 milhões de vacinas em Portugal continental, segundo um balanço da Direção-Geral da Saúde.

Faz hoje três anos que Portugal iniciou a primeira fase de vacinação contra a doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, mais de nove meses depois do primeiro caso registado no país.

Um dia depois de ter chegado ao país o primeiro lote, desenvolvido pela Pfizer-BioNTech, a campanha arrancou simbolicamente no Hospital de São João, no Porto, quando António Sarmento recebeu a vacina, na presença da então ministra da Saúde, Marta Temido.

Com outras vacinas desenvolvidas também por outras farmacêuticas, a vacinação prosseguiu, primeiro para pessoas de grupos considerados prioritários (como pessoas idosas, com doenças, ou profissionais de saúde, trabalhadores de lares e de serviços essenciais) mas depois alargada a toda a população.

De acordo com um balanço feito pela Direção-Geral da Saúde (DGS), a pedido da Lusa, até ao passado dia 17 tinham sido administradas 28.908.964 vacinas em Portugal continental, entre primeiras doses e de reforço.

Facultativa, a vacina foi administrada a quase todas as faixas etárias a partir dos cinco anos, e quase todas as pessoas com mais de 25 anos receberam, pelo menos, uma dose. Atualmente estão disponíveis em Portugal sete tipos diferentes de vacinas.

Desde o início da campanha de vacinação contra a covid-19 até ao final do ano passado, estima-se que tenham sido inutilizados cerca de 3,8 milhões de doses por ter expirado o prazo de validade. Os valores para este ano estão ainda a ser calculados, segundo a DGS.

“Importa acrescentar que o prazo de validade das vacinas contra a covid-19 foi aumentando ao longo dos anos, devido aos testes realizados pelas empresas, sendo que atualmente as vacinas contra a covid-19 utilizadas em Portugal apresentam um prazo de validade de 18 meses”, refere a autoridade de saúde.

A vacina da covid-19 passou entretanto a fazer parte da campanha de vacinação sazonal, a par com a vacina da gripe, dirigida aos maiores de 60 anos, grávidas e profissionais dos serviços de saúde (públicos e privados) e de outros serviços prestadores de cuidados de saúde, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes e prestadores de cuidados a pessoas dependentes.

De acordo com os dados mais recentes da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, referentes a 20 de dezembro, tinham sido administradas mais de quatro milhões de vacinas contra a gripe e a covid-19 desde o início da campanha 2022/2023.


⛲ Lusa

الاثنين، 25 ديسمبر 2023

Israel lança um dos ataques mais letais



Ataque israelita fez pelo menos 166 mortos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas. A ofensiva é considerada uma das mais letais desde que iniciaram os confrontos no dia 7 de outubro.

Natal sombrio na Faixa de Gaza. As forças israelitas não deram trégua aos ataques no enclave, tendo matado 166 palestinianos e ferido outros 384.

Devido aos ataques, a população da Faixa de Gaza está encurralada sem corredores de saída para zonas seguras.

Israel ordenou a evacuação de oito localidades do centro da Faixa de Gaza e disse aos residentes para se transferirem para a cidade de Deir al Balah, onde ocorreram cinco massacres nas últimas 48 horas.

1,9 milhões dos 2,3 milhões de habitantes já foram forçados a abandonar as suas casas, na maioria destruídas ou danificadas e após dois meses e meio de guerra.

Após alguma renitência, a maioria decidiu partir devido aos bombardeamentos.

O balanço total desde que iniciou a guerra a 7 de Outubro é de 20.424 mortos e 54.036 feridos.


⛲ O País