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الأربعاء، 10 يوليو 2024

Espanha bate França e está na final do Euro pela quinta vez

 


A Espanha qualificou-se hoje pela quinta vez para a final do Campeonato da Europa de futebol, ao vencer a França por 2-1, no primeiro encontro das meias-finais do Euro2024, disputado no Allianz Arena, em Munique.

Lamine Yamal, aos 21 minutos, e Dani Olmo, aos 25, marcaram os tentos da ‘Roja’, que ganhou a prova em 1964, 2008 e 2012 e perdeu a final de 1984, depois de Kolo Muani adiantar os gauleses, aos nove.

Na final, marcada para domingo, pelas 21:00 locais (20:00 em Lisboa), no Estádio Olímpico de Berlim, a Espanha defronta o vencedor da segunda meia-final, de quarta-feira, entre os Países Baixos, campeões em 1988, e a Inglaterra, ‘vice’ em 2020.

⛲ Lusa

الاثنين، 10 يونيو 2024

Extrema-direita antecipa legislativas em França, mas centro resiste

 


O Presidente francês, Emmanuel Macron, foi a vítima mais sonante das eleições europeias ao perder de forma expressiva para uma extrema-direita que se reforçou em vários países, embora conservadores e liberais tenham vencido na maioria.

Extrema-direita antecipa legislativas em França, mas centro resiste

Também o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, se demitiu, após o partido liberal ter perdido as eleições federais, regionais e europeias realizadas em simultâneo.

Em França, a União Nacional, atualmente liderada por Jordan Bardella mas que mantém presente Marine Le Pen, venceu com 31,5% dos votos, enquanto a coligação encabeçada pelo partido de Macron, Renascimento, se ficou pelos 15,2%.

"Não posso fingir que nada aconteceu", justificou Macron ao anunciar a dissolução do parlamento e a convocação de eleições antecipadas para 30 de junho (primeira volta) e 07 de julho (segunda).

Le Pen reivindicou "uma eleição histórica" e aprovou a dissolução do parlamento, manifestando-se pronta para governar.

Na Alemanha, o Partido Social-Democrata (SPD), que lidera a coligação governamental do chanceler Olaf Scholz, também foi derrotado, mas sem consequências, para já, na liderança do Governo.

O SPD perdeu para a coligação conservadora CDU/CSU e estava a disputar o terceiro lugar com o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD).

Os parceiros do SPD, Verdes e os liberais do FPD, também perderam votos relativamente a 2019, o que levou a CDU/CSU a atribuir a derrota dos três partidos da coligação às más políticas do Governo.

Em Itália, o último país a encerrar a votação, o partido de direita radical Irmãos de Itália, da primeira-ministra Giorgia Meloni, confirmou o favoritismo e venceu com 28%, segundo as projeções.

O partido de extrema-direita Liga, do eurocético Matteo Salvini, ficou em quarto, ao perder 26 pontos percentuais em relação a 2009.

Globalmente, os conservadores e liberais ganharam as eleições na maioria dos países, destacando-se também o PP em Espanha, à frente dos socialistas, com o novo partido Acabou-se a Festa a eleger três deputados.

Destaca-se igualmente a vitória da Plataforma Cívica na Polónia, onde os eurocéticos da Lei e Justiça perderam pela primeira vez em 10 anos.

Na Hungria, o Fidesz, do primeiro-ministro eurocético e pró-russo Viktor Orbán, venceu, mas teve o resultado mais baixo desde que regressou ao poder em 2010.

Registaram-se igualmente vitórias de conservadores e liberais na Eslováquia, também derrotando a esquerda populista do primeiro-ministro Robert Fico, e o mesmo sucedeu na vizinha República Checa.

Os partidos destas famílias políticas ficaram igualmente à frente em três países bálticos - Estónia, Letónia e Lituânia - segundo dados preliminares, tal como na Finlândia, numa eleição em que a extrema-direita perdeu muito do apoio popular.

Nos países balcânicos, a União Democrática, do primeiro-ministro, Andrej Plenkovic, venceu na Croácia.

Na Eslovénia, os conservadores, mas da oposição, também venceram, enquanto na Bulgária a vitória foi para o partido populista de centro-direita GERB, que ganhou ainda as eleições legislativas, realizadas em simultâneo.

Na Roménia, mais de metade dos votos foram dirigidos para a coligação no Governo de liberais e sociais-democratas, e os conservadores da Nova Democracia, na Grécia, também recolheram a maioria dos votos.

A esquerda democrática obteve vitórias na Suécia e nos Países Baixos, neste caso à frente do partido de extrema-direita de Geert Wilders.

As projeções indicam a vitória em Malta do Partido Trabalhista, no poder, ligeiramente à frente do Partido Nacionalista (PN), da atual presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.

Realizadas nos 27 países da União Europeia (UE) entre quinta-feira e domingo, as eleições ditaram um crescimento dos grupos de extrema-direita, mas sem a expressão que chegou a ser antecipada.

Segundo as projeções, os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) conquistaram 72 deputados e o Identidade e Democracia (ID) 58, o que significa que os dois grupos que congregam a extrema-direita conseguiram mais 12 lugares relativamente a 2019.

O Partido Popular Europeu (PPE), com 189 deputados, e os Socialistas e Democratas (S&D), com 135, continuam a ser os mais votados, mas os 324 lugares que somam não chegam para uma maioria parlamentar (361), pelo que terão de negociar.

Os liberais do Renovar a Europa são o terceiro maior grupo, com 80 eleitos, seguindo-se o ECR, o ID e os Verdes (52).

Cerca de 361 milhões de eleitores dos 27 países da UE foram chamados a escolher a composição do Parlamento Europeu, registando-se uma participação de 51%, segundo as estimativas.

A Portugal cabem 21 lugares no hemiciclo, tendo o PS conquistado oito ao conseguir 32% dos votos, enquanto a AD (PSD, CDS-PP e PPM) elegeu sete, com 31,1%.

Os restantes eleitos são do Chega (dois, com 9,79%), IL (dois, com 9,07%), e um para BE (4,35%) e PCP-PEV (4,12%).

A taxa de participação em Portugal foi de 37,06%.

⛲ Ao minuto 

الاثنين، 25 مارس 2024

Ataque em Moscou: Itália se junta à França para aumentar o nível de segurança

 


Após o ataque à sala de concertos de Moscou, uma autoridade italiana disse que “a vigilância e as verificações serão aumentadas” antes do feriado religioso da Páscoa..

A Itália juntou-se à França na segunda-feira no aumento do seu nível de alerta de segurança após o ataque a uma sala de concertos nos subúrbios de Moscovo, pelo qual uma afiliada do grupo Estado Islâmico assumiu a responsabilidade.

A decisão foi tomada durante uma reunião do conselho de segurança nacional em Roma, na segunda-feira. O reforço da segurança está planeado para os vários eventos desta semana, antes do feriado religioso da Páscoa cristã, neste fim de semana.

O Papa Francisco tem uma agenda lotada de eventos em Roma e no Vaticano nos dias que antecedem o Domingo de Páscoa.

“Tanto a vigilância como os controlos serão aumentados, prestando maior atenção aos locais de maior agregação e trânsito de pessoas, bem como aos alvos sensíveis”, disse o Ministério do Interior italiano num comunicado.

Rússia lamenta enquanto suspeitos de ataque a concerto comparecem ao tribunal

A França tomou a mesma medida no domingo , dizendo que considerava plausível que o braço afegão do Estado Islâmico (ISIS-K) reivindicasse a responsabilidade pelo ataque em Moscou. O presidente Emmanuel Macron disse que o grupo “também tentou realizar várias ações no nosso próprio solo”. 

O ataque renovou a atenção na Europa sobre o risco dos extremistas, à medida que o continente se prepara para grandes eventos como os Jogos Olímpicos de Paris e o Campeonato Europeu na Alemanha.

Na Alemanha, o porta-voz do Ministério do Interior, Cornelius Funke, disse que a ameaça dos extremistas islâmicos “continua aguda”, mas a

avaliação de risco das autoridades não mudou até agora como resultado do ataque em Moscovo.

⛲ Dw

França levanta alerta de terrorismo após ataque a teatro de Moscovo

 


A França está a aumentar as patrulhas armadas depois de um afiliado do "Estado Islâmico" (EI) ter reivindicado um ataque que matou mais de 130 pessoas em Moscovo. O EI realizou vários ataques em França, incluindo no teatro Bataclan em 2015. 

A França aumentou no domingo o seu alerta de segurança para o nível mais alto, após um recente ataque mortal a uma sala de concertos nos arredores da capital da Rússia , Moscovo .

O ataque foi reivindicado pelo grupo "Estado Islâmico da Província de Khorasan" (IS-K), com sede no Afeganistão .

Mais de 137 pessoas morreram e 140 ficaram feridas no ataque à Prefeitura de Crocus na sexta-feira. As autoridades detiveram quatro suspeitos, identificados nos noticiários russos como cidadãos do Tajiquistão, sob custódia enquanto aguardam julgamento.

O que o governo francês disse sobre o alerta terrorista?

O primeiro-ministro Gabriel Attal anunciou a medida em postagem na plataforma X, antigo Twitter.

“Decidimos elevar o estado Vigipirata ao seu nível mais alto: ataque de emergência”, disse ele, referindo-se ao sistema de alerta de segurança da França.

Attal disse que o governo tomou a decisão “levando em consideração a reivindicação de responsabilidade do Estado Islâmico pelo ataque [em Moscou] e as ameaças que pesam sobre nosso país”.

O sistema de alerta da França tem três níveis. O nível “ataque de emergência” é ativado na sequência de um ataque em França ou no estrangeiro ou quando a ameaça de um ataque é considerada iminente.

O alerta máximo permite medidas de segurança excepcionais, incluindo o aumento das patrulhas das forças armadas em locais públicos.

A França já estava em alerta máximo antes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris deste ano .

O anúncio do primeiro-ministro ocorreu depois que o presidente Emmanuel Macron realizou uma reunião de emergência sobre segurança após o ataque de sexta-feira.

Rússia detém 4 suspeitos enquanto número de mortos aumenta

O que sabemos sobre o EI e seu ramo Khorasan?

O EI-K é um dos ramos mais letais do grupo terrorista "Estado Islâmico" (EI) , tendo matado milhares de pessoas no Afeganistão e no Paquistão desde 2015. Embora tenha estado amplamente ativo na Ásia Central e do Sul, também realizou operações visando Europa e América do Norte.

O grupo Khorasan jurou aliança ao EI em 2015, quando o EI controlava vastas áreas do Iraque e da Síria.

Em Dezembro, a polícia alemã prendeu um cidadão do Tajiquistão suspeito de planear um ataque a uma catedral histórica em Colónia no dia de Ano Novo. As autoridades o acusaram de ser o líder de uma célula terrorista IS-K.

O EI realizou vários ataques em França, incluindo o ataque ao teatro Bataclan e outros locais em Paris em 2015 .


⛲ Dw

الاثنين، 19 فبراير 2024

Presidente de Moçambique associa apelo da França sobre viagens a Cabo Delgado a "agenda"

 


Filipe Nyusi diz que seria expectável que as autoridades francesas decidissem apoiar e trabalhar com Maputo para combater a ameaça terrorista.

O Presidente de Moçambique demonstrou este domingo desconforto com o apelo da França aos seus cidadãos para não viajarem para Cabo Delgado, norte do país, devido à "ameaça terrorista", falando mesmo numa agenda.

"Cada país tem uma agenda e a agenda é alinhada e integrada. Deve haver um motivo qualquer por que foi feito um comunicado", disse Filipe Nyusi, à margem da cimeira da União Africana, que está a decorrer em Adis Abeba.

O chefe de Estado moçambicano disse que seria expectável que as autoridades francesas, dada a sua amizade com Moçambique, decidissem apoiar e trabalhar com Maputo para combater a ameaça terrorista.

A Embaixada de França em Moçambique está a apelar aos cidadãos franceses para não viajarem para as cidades de Mocímboa da Praia, Pemba e Palma, em Cabo Delgado (norte), devido à "ameaça terrorista".

"Devido à presença de uma ameaça terrorista e de rapto nas cidades de Mocímboa da Praia, Pemba e Palma, é fortemente recomendado não viajar para estas cidades, bem como viajar nas estradas que ligam estas localidades", lê-se numa mensagem aos viajantes publicada na quarta-feira pela Embaixada de França em Maputo.

Na mesma reação, Filipe Nyusi afirma que a declaração surge num momento em que o país africano está "a trabalhar arduamente para provar ao mundo que Moçambique está empenhado com os seus parceiros na luta contra o terrorismo".

A multinacional francesa TotalEnergies tem planeada a construção de uma central nas proximidades de Palma, para produção e exportação de gás natural, avaliada em 20 mil milhões de dólares (cerca de 18,6 mil milhões de euros), mas a obra está suspensa desde 2021 devido aos ataques terroristas.

"A situação não está como estava", afirmou ainda o chefe de Estado, garantindo que esta nova onda de ataques resulta da ação de poucas pessoas.

"O país não vai parar, o mundo não pode parar", retorquiu.

Nas últimas semanas têm sido relatados casos de ataques de grupos insurgentes em várias aldeias e estradas de Cabo Delgado, inclusive com abordagens a viaturas, rapto de motoristas e exigência de dinheiro para a população circular em algumas vias.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou na quarta-feira a autoria de um ataque terrorista em Macomia, em Cabo Delgado, e a morte de pelo menos 20 pessoas, um dos mais violentos em vários meses.

Através de canais de propaganda, o grupo terrorista documentou, com imagens, o ataque a uma posição das forças armadas moçambicanas, levando material bélico, e reivindicou ainda outro ataque em Chiúre.

O administrador distrital de Macomia, Tomás Badae, confirmou na segunda-feira que os grupos de insurgentes que atuam em Cabo Delgado atacaram uma posição das Forças de Defesa e Segurança (FDS) no distrito, entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado passado.

Aconteceu no posto administrativo de Mucojo, a 45 quilómetros da sede distrital de Macomia: "Tomaram, sim, a posição e assaltaram-na, mas não temos mais informação se ainda estão lá ou já abandonaram".

Na terça-feira foi confirmado o ataque, também reivindicado pelo EI, no distrito de Chiúre, com a destruição de várias infraestruturas e igrejas. O alvo foi a sede do posto administrativo de Mazeze, no interior do distrito de Chiúre, onde os rebeldes atearam fogo ao hospital, à secretaria do posto administrativo e à residência da chefe do posto administrativo, avançou o administrador distrital de Chiúre.

"As infraestruturas estão basicamente destruídas", disse Oliveira Amimo, acrescentando que os rebeldes destruíram a capela pertencente à Igreja Católica.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos alguns ataques reivindicados pelo EI, o que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos do gás.

Depois de um período da relativa estabilidade, novos ataques e movimentações foram registados em Cabo Delgado, nas últimas semanas, embora localmente as autoridades suspeitem que a movimentação esteja ligada a perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe, entre os mais afetados.

⛲ Cm

الخميس، 15 فبراير 2024

França renova dúvidas sobre eminente regresso da TotalEnergies à Cabo Delgado

 


Embaixada da França em Maputo recomenda seus cidadãos a não viajarem para Palma e Mocímboa da Praia

Em 2023, na sequência da melhoria das condições de segurança, abriu-se uma janela de esperança em relação ao retorno da TotalEnergies à província de Cabo Delgado, tendo sido adiantado que a multinacional francesa podia retomar o seu projecto no primeiro trimestre do ano em curso. No entanto, parece que não será desta que as máquinas voltarão a roncar naquele que é considerado o maior investimento estrangeiro da história do continente africano, uma vez que os terroristas estão a protagonizar atraques em vários distritos da província de Cabo Delgado e, por via disso, a Embaixada Francesa em Maputo desencoraja viagens dos seus cidadãos as cidades de Mocímboa da Praia, Pemba e Palma.


O Presidente executivo (CEO) da petrolífera TotalEnergies, Patrick Pouyanné, disse, recentemente, na apresentação de resultados de 2023, que a empresa por si dirigida “não está longe de ter tudo pronto” para recomeçar as obras para exploração de gás natural no norte de Moçambique.


 “Estamos a mobilizar novamente os empreiteiros e não estamos longe de ter tudo pronto para recomeçar as obras, disse Patrick Pouyanné.


Volvido uma semana depois do CEO da multinacional francesa abrir uma janela de esperança para os moçambicanos, a Embaixada da França em Maputo fez questão de renovar as dúvidas em relação a retoma do projecto de exploração de gás na província de Cabo Delgado, uma vez que desencoraja viagens para as cidades de Mocímboa da Praia, Pemba e Palma na sequência das últimas incursões dos insurgentes.


“Devido à presença de uma ameaça terrorista e de rapto nas cidades de Mocímboa da Praia, Pemba e Palma, é fortemente recomendado não viajar para estas cidades, bem como viajar nas estradas que ligam estas localidades. Recorde-se que num contexto de intensificação da ameaça terrorista em Cabo Delgado, são de temer ataques jihadistas no sector de Mocímboa da Praia e Palma. Também existe um alto risco de emboscadas nas principais estradas da região”, refere a Embaixada da França.


Jean-Christophe Rufin, personalidade reconhecida pela sua experiência nas áreas de acção humanitária e de direitos humanos, por recomendação da TotalEnergies, avaliou situação humanitária na província de Cabo Delgado e concluiu que a situação de segurança evoluiu positivamente em 2022. Contudo, olhando para os últimos acontecimentos, a Embaixada da França em Maputo observa que que a situação de segurança continua desagradada.


“Depois dos ataques terroristas de grande envergadura perpetrados em 2021, nomeadamente contra as vilas de Mocímboa da Praia e Palma, e da continuação em 2022 e 2023 das acções terroristas em diversas zonas da província de Cabo Delgado e norte de Nampula, a situação de segurança continua degradada. Muitas pessoas que fugiram de áreas alvo de terroristas ainda permanecem deslocadas na província”.


Para além de recomendar uma vigilância reforçada a todos franceses residentes ou de passagem pelos países do Médio Oriente e de África, a Embaixada gaulesa refere que os mesmos não podem escalar alguns distritos das províncias de Cabo Delgado e Nampula.


“… Na sequência das acções que custaram a vida a várias pessoas no ano passado no norte da província de Nampula, e que tiveram como alvo a missão católica de Chipene, é fortemente recomendado não se deslocar aos distritos de Mecurubi, Errâti, Memba, Nacarôa, Muecate (zona sul), Monapo (zona norte), Meconta (zona norte), Nampula (zona norte) e Nacala (excepto cidade de Nacala), e não utilizar as estradas localizadas a norte do eixo principal Nampula- Nacala”.

⛲ EVIDÊNCIAS 

الأربعاء، 31 يناير 2024

Protesto dos agricultores franceses dificulta exportações portuguesas e faz perder milhões por dia

 


Protesto dos agricultores franceses impede exportação de alimentos portugueses e espanhóis

Empresas de transportes portuguesas e espanholas estão a ter dificuldade em atravessar Paris e a chegar ao norte de França, somando prejuízos superiores a 12 milhões de euros por dia.

Os agricultores franceses prosseguem esta quarta-feira o bloqueio das principais vias de entrada em Paris, quase duas semanas após o início do protesto por melhores condições de trabalho.  

Mas os bloqueios das autoestradas francesas e os piquetes nas fronteiras estão a causar prejuízos às empresas de transportes portuguesas e espanholas, atrasando a exportação de produtos alimentares - frutas, legumes, carne, azeite e vinho – para o norte de França, uma vez que os camionistas não conseguem atravessar o país ou veem as suas mercadorias destruídas. 

Os prejuízos das empresas de transportes portuguesas e espanholas estão a ascender a mais de 12 milhões de euros por dia, segundo a associação patronal dos transportes espanhóis, citada pela AP. Para além dos prejuízos, os camionistas estão presos há dias, sem poderem circular. 

O protesto dos agricultores franceses estendeu-se também esta quarta-feira a Lyon e os manifestantes têm intenção de bloquear a segunda maior cidade de França. Ao final do dia de terça-feira, já tinham conseguido bloquear a autoestrada A89 , que liga a capital dos gauleses à cidade de Clermont-Ferrand.

O primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, que apresentou na terça-feira a sua declaração política oficial, de início de legislatura, ao parlamento, sublinhou que a agricultura francesa é “a nossa força e o nosso orgulho”. 

Attal prometeu que França irá trabalhar para alargar a isenção das regras comunitárias relativas aos pousios e que Paris irá criar um fundo de emergência para os produtores de vinho em dificuldades, para além de outras ajudas ao sector.

Atualmente, os agricultores são obrigados a assegurar que 4% dos seus terrenos agrícolas não estejam a produzir ou a manter 3% de terreno sem produção mas acrescentar 4% de culturas que aumentem a biodiversidade, como as leguminosas.

Espanha rejeita concorrência desleal

O ministro da Agricultura espanhol, Luis Planas, rejeitou entretanto a acusação de que os agricultores espanhóis gozam de uma vantagem injusta sobre os seus vizinhos, depois de o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, ter afirmado que iria procurar solução para as reclamações dos agricultores franceses sobre a concorrência.

Um dos temas que os agricultores franceses têm vindo a referir é a alegada concorrência desleal dos seus rivais, devido às diferentes normas ambientais em vigor na União Europeia.

"As regras de produção e comercialização na UE são semelhantes em todos os Estados-membros e todos as aplicamos da mesma forma", insistiu Luis Planas.

Já na Bélgica, os agricultores continuaram a bloquear estradas, incluindo a principal autoestrada E19 que conduz a Bruxelas. Os agricultores afirmaram que vão permanecer na rua até que o governo satisfaça as suas exigências, entre elas a redução da burocracia.

Também os agricultores italianos se reuniram, pelo terceiro dia consecutivo, com os seus tratores, numa saída da autoestrada perto de Roma, para protestar em defesa do setor agrícola italiano.

Um grupo de 100 agricultores italianos, com 50 tratores, juntou-se também aos protestos em Orte, a cerca de uma hora da capital. Os agricultores protestaram pacificamente contra as políticas agrícolas da União Euopeia, o aumento dos custos de produção, o aumento dos impostos e a diminuição dos rendimentos, bem como os cortes nos subsídios ao gasóleo agrícola.

⛲ Euronews 

الأحد، 28 يناير 2024

Alemanha e França suspendem ajuda à agência da ONU em Gaza



Alemanha e França juntam-se aos países que suspenderam ajuda à agência da ONU para refugiados em Gaza, após acusações. Secretário-geral das Nações Unidas defende trabalho do órgão e assegura investigação interna.

A Alemanha e a França juntaram-se a uma lista crescente de países que suspenderam o financiamento da agência das Nações Unidas de ajuda aos refugiados palestinianos, a UNRWA, depois de Israel ter alegado que 12 membros daquele órgão estariam envolvidos no ataque de 7 de outubro protagonizado por militantes do Hamas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha afirmou que iria suspender o financiamento "de acordo com outros países" até que a investigação interna da UNRWA esteja concluída.

"Esperamos que o diretor da UNRWA deixe claro no seio da força de trabalho da agência que todas as formas de ódio e violência são totalmente inaceitáveis e não serão toleradas", afirmou o ministério nas redes sociais, no sábado (27.01) 

Por seu turno, o Governo francês anunciou, este domingo (28.01), que "não prevê" uma nova doação de fundos para a agência das Nações Unidas de assistência aos refugiados palestinianos durante o primeiro semestre deste ano.

Apesar dessa decisão, o executivo de França garantiu que retomará a sua contribuição se "forem dados todos os requisitos de transparência e segurança" necessários.

A iniciativa segue-se a outros países como os Estados Unidos, o Canadá, o Reino Unido, a Itália, os Países Baixos, a Suíça, a Finlândia e a Austrália.

Cortes "ameaçam" trabalho humanitário

"Nove países suspenderam temporariamente, a partir de hoje, o financiamento da UNRWA", declarou o diretor da organização, Philippe Lazzarini, em comunicado.

"Estas decisões ameaçam o nosso trabalho humanitário em curso em toda a região, incluindo e especialmente na Faixa de Gaza".

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, apelou aos países doadores para que "garantam a continuidade" da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

"Embora compreenda as suas preocupações - eu próprio fiquei horrorizado com estas acusações - apelo veementemente aos Governos que suspenderam as suas contribuições para que, pelo menos, garantam a continuidade das operações da UNRWA", afirmou Guterres numa declaração este domingo.

A ONU disse que está a investigar as alegações de Israel de que cerca de uma dúzia de funcionários da UNRWA estiveram envolvidos no ataque terrorista do Hamas, que resultou na morte de mais de 1.100 pessoas e no sequestro de outras 240. A UNRWA emprega cerca de 13.000 pessoas em Gaza.

Guterres confirmou que dos 12 funcionários citados nas alegações, nove foram despedidos, um morreu e a identidade dos outros dois está a ser esclarecida.

Prometeu que "qualquer funcionário da ONU envolvido em atos de terror será responsabilizado, incluindo através de um processo criminal".

Ao mesmo tempo, afirmou que "as dezenas de milhares de homens e mulheres que trabalham para a UNRWA, muitos dos quais em situações extremamente perigosas para os trabalhadores humanitários, não devem ser penalizados. As necessidades das populações desesperadas que servem devem ser satisfeitas".

⛲Dw

الاثنين، 7 أغسطس 2023

França suspende ajuda ao Burkina Faso

 


A França decidiu suspender, até nova ordem, toda a ajuda ao desenvolvimento e apoio orçamental ao Burkina Faso, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, este domingo.

O anúncio surge numa altura em que o Burkina Faso e o Mali manifestaram solidariedade com os militares que tomaram o poder no Níger.

Os actuais projectos franceses de ajuda ao desenvolvimento para o Burkina Faso totalizam 482 milhões de euros, enquanto a ajuda orçamental prevista para 2022 ascende a 13 milhões de euros, escreve o Notícias ao Minuto.

As relações entre França e Burkina Faso deterioraram-se desde que o capitão Ibrahim Traoré tomou o poder num golpe de Estado em setembro de 2022.

A França apoia os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) nos esforços para reintegrar no cargo o Presidente nigerino deposto, Mohamed Bazoum, preso desde o golpe de Estado de 26 de Julho.

Os Estados da CEDEAO ameaçaram intervir militarmente e deram aos militares um prazo, que terminou ontem, para restabelecerem a ordem constitucional.

⛲ Integrity 

الاثنين، 6 سبتمبر 2021

Julgado terrorista envolvido no ataque que matou 130 pessoas e feriu outras 4 mil em França

 


Seis anos após o maior ataque terrorista em Paris, começa esta semana o julgamento do único cidadão vivo, dos implicados no atentado que causou 130 mortos e mais de 4 mil feridos. Este é o maior processo da história jurídica da França.

Salah Abdeslam é o único terrorista que participou activamente nos atentados de 13 de Novembro de 2015, no estádio de futebol “Stade de France”. Cento e trinta pessoas morreram e mais de 4.000 ficaram feridas.

Dos implicados no atentado, apenas este belga de origem marroquina está vivo e as autoridades dizem que têm provas de que ele ajudou a preparar os ataques coordenados, deixou os seus companheiros no estádio de futebol “Stade de France” para cometerem o ataque, mas acabou por deitar fora o seu próprio colete de explosivos.

Desde a sua prisão, em 2016, Salah Abdeslam tem optado pelo silêncio, recusa-se a cooperar com as autoridades, referindo apenas que o que fez foi a pedido do irmão, que morreu nos atentados. Agora, ele comparecerá em público e será questionado pelos seus crimes.

No banco dos réus, no processo com início marcado para esta quarta-feira, estão mais 13 acusados de colaborar na organização da logística dos ataques. Seis pessoas serão julgadas à revelia, perfazendo um total de 20 incriminados, segundo escreve o Notícias ao Minuto.

Ao todo, 330 advogados vão intervir directamente no processo, alguns para defender os supostos terroristas, e a maior parte pertence à acusação.

السبت، 31 يوليو 2021

Militares franceses libertados na Guiné Equatorial

 


Os seis militares franceses que estavam retidos na Guiné Equatorial desde quarta-feira, devido a uma aterragem para abastecimento do seu helicoptero e que não foram autorizados a descolar pelas autoridades por estas considerarem que a aeronave não tinha permissão para sobrevoar o país, foram libertados e já estão no Gabão.

"O helicoptero que estava bloqueado em Bata acabou de aterrar em Libreville", disse o coronel Pascal Ianni, porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas francesas, à Agência AFP.

O helicoptero fez uma paragem rotineira de reabastecimento de combustível entre Doula, capital dos Camarões, e Libreville, capital do Gabão, e os seis tripulantes ficaram retidos na Guiné Equatorial, depois de as autoridades deste país africano considerarem que a aeronave não tinha permissão para sobrevoar o seu território.

A França e a Guiné Equatorial passaram vários dias em negociações para que o helicoptero possa repartir. O helicoptero bloqueado é do modelo Fennec e não está armado.

Este incidente acontece poucos dias depois de Teodorin Obiang, filho do presidente e ele próprio vice-presidente da Guiné Equatorial, ter sido definitivamente condenado em França por corrupção e branqueamento de capitais, tendo sido sentenciado a uma pena suspensa de 3 anos, pagamento de uma multa de 30 milhões de euros e ainda arresto de bens no valor de mais de 100 milhões de euros.


الاثنين، 19 يوليو 2021

Centros de vacinação visados ​​por vândalos na França

 

https://beira-magazine.blogspot.com/?m=1

Dois centros de vacinação foram saqueados na França em meio a protestos contra a introdução pelo governo de regras mais rígidas para o coronavírus.

Um local no sudeste da França foi vandalizado e inundado com mangueiras de incêndio na noite de sexta-feira, disseram as autoridades.

Um dia depois, outra clínica no sudoeste foi parcialmente destruída no que a mídia local chamou de ataque incendiário.

Os incidentes ocorreram em um fim de semana de manifestações contra as medidas da Covid.

No sábado, mais de 100.000 pessoas foram às ruas em toda a França para denunciar as regras destinadas a combater o aumento das infecções.

As medidas polêmicas incluem vacinas obrigatórias para profissionais de saúde e passes de saúde para acessar a maioria dos locais públicos .

Os críticos acusaram o governo do presidente Emmanuel Macron de violar suas liberdades.

Pichações antivacinas foram encontradas perto de um centro de vacinação vandalizado em Lans-en-Vercors, perto da cidade de Grenoble, no sudeste. O incêndio criminoso de sábado teve como alvo uma clínica na vila de Urrugne, perto de Biarritz, no sudoeste.

Enquanto isso, em um comício em Paris no sábado, a política francesa Martine Wonner disse aos manifestantes para "sitiarem" os escritórios dos legisladores que apoiaram as políticas do governo de Covid.

Cética proeminente em relação às vacinas da Covid, Wonner enfrentou um possível inquérito legal e foi forçada a deixar seu grupo de oposição no parlamento no domingo. Ela disse que suas palavras foram mal interpretadas.

A França testemunhou vários atos de violência e vandalismo contra legisladores que apoiaram as novas regras de vacinação.

Mesmo assim, centenas de milhares de pessoas se inscreveram para os jabs depois que Macron revelou o plano na semana passada.

Seu governo está tentando conter a disseminação da variante Delta, altamente contagiosa, que está causando um aumento nas internações hospitalares.

Mais de 111.000 pessoas morreram com a Covid na França durante a pandemia, que afetou seriamente a economia do país.

Na semana passada, um painel de cientistas que aconselham o governo francês alertou sobre uma quarta onda nos próximos meses. Apenas um pouco mais da metade da população recebeu a primeira dose e menos de 40% receberam duas injeções.

Pesquisas sugerem que há uma hesitação generalizada em relação à vacina na França. Um estudo da Ipsos no final do ano passado  descobriu que apenas 40% das pessoas entrevistadas na França pretendiam receber a vacina Covid.


الثلاثاء، 8 يونيو 2021

Emmanuel Macron agredido numa visita ao sudeste do país

 


O Presidente francês, Emmanuel Macron, foi hoje agredido por um popular numa visita que está a efectuar à região do Drôme, no sudeste francê. Duas pessoas já foram detidas.


Num vídeo que circula nas redes sociais, o Presidente parece ser chamado pela população que está a assistir à sua passagem na região, dirige-se para cumprimentar várias pessoas e um dos populares puxa-o e dá-lhe bofetada, sem que os serviços de protecção presidenciais tivessem tido tempo de intervir.


De acordo com a Lusa, Emmanuel Macron iniciou na semana passada uma volta de dois meses a França para contactar a população, mas também para preparar o terreno para as presidenciais de 2022, nas quais nem todas as sondagens lhe são favoráveis.


Vários líderes políticos, da esquerda à direita, já se manifestaram, criticando o acto do popular que esbofeteou o Presidente francês.


“Nenhuma discordância deve levar à violência”, disse Xavier Bertrand, do partido Les Republicains, enquanto François Jolivet, deputado do La Republique en Marche, afirmava que “agredir o Presidente é agredir a República”.

الاثنين، 24 مايو 2021

Moçambicano Reinildo Mandava é campeão na França pelo Lille

 


O futebolista moçambicano Reinildo Mandava sagrou-se campeão neste domingo (23/05) pelo Lille, após vencer o Angers por (2-1) na última jornada do principal campeonato francês de futebol.


O moçambicano foi titular na partida decisiva dos "Les doques", que culminou com a conquista do título francês 10 anos depois, quebrando assim, a série de três campeonatos consecutivos (sete nos últimos oito anos) do Paris Saint-Germain.


A vitória começou a ser desenhada por Jonathan David, aos 10 minutos, Yilmaz aos 45+1 fez o segundo tento (2-0) para a equipa de Reinildo. Fulgini fez o tento de honra dois minutos depois dos 90.(2-1) foi o resultado final.


Com este triunfo, o Lille de Reinildo termina o campeonato com 83 pontos, mais um que PSG( Paris Saint Germain).


Reinildo foi umas das peças que mais se destacou ao longo da época, onde mereceu por diversas ocasiões, a nomeação do melhor em campo, o que lhe permitiu a distinção de melhor lateral esquerdo a actuar na França.

الخميس، 20 مايو 2021

Ataques em Cabo Delgado: Nyusi confirma apoio francês, mas não avança o tipo de ajuda

 


Está confirmado o que já se sabia ou perspectivava. A França, uma das maiores potências económicas e militares do mundo, país de onde é originária a petroquímica Total (que lidera o maior projecto de exploração de gás natural, em África), irá apoiar Moçambique no combate ao terrorismo, que desde Outubro de 2017 tem ceifado vidas humanas em alguns distritos da província de Cabo Delgado.

A confirmação do apoio francês veio do Chefe de Estado moçambicano, Filipe Jacinto Nyusi, no final da visita de trabalho que realizou, de domingo à terça-feira, àquele país europeu. Nyusi, lembre-se, reuniu-se esta terça-feira com o Presidente francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris, tendo os ataques terroristas como o principal ponto da agenda.

Na conferência de imprensa que concedeu aos jornalistas moçambicanos, o Presidente da República garantiu que a França irá ajudar o país no combate aos ataques terroristas, porém, não avançou o tipo de apoio a ser prestado. Apenas disse que os dois países deverão celebrar acordos, mas sem avançar a data e nem o local onde os mesmos serão assinados.


“Teremos de embarcar num acordo, porque nada se pode fazer, legalmente, sem que haja acordo. Os apoios podem ser assistenciais, de formação ou troca de informações, entretanto, esses acordos têm de ser legalmente estabelecidos”, disse o Estadista, citado pela STV.


Desde finais de Abril último que está em discussão, no país, a possibilidade ou não de uma intervenção militar estrangeira na província de Cabo Delgado. Os partidos da oposição com assento parlamentar apoiam uma intervenção militar estrangeira, porém, a Frelimo entende que uma decisão dessas pode colocar em causa a soberania nacional.


Refira-se que os ques terroristas, na província de Cabo Delgado, levaram à suspensão, por duas vezes, do projecto Mozambique LNG, liderado pela petroquímica francesa Total. A primeira suspensão aconteceu em Janeiro último e a segunda ocorreu em Março passado, após o ataque terrorista à vila de Palma, no dia 24 daquele mês.


Na reunião que teve com o Presidente da República, sublinhe-se, a Total reiterou que continua empenhada em desenvolver o maior projecto de exploração de gás natural, em África, pelo que vai regressar ao país, porém, tal facto acontecerá “assim que as condições de segurança tiverem sido repostas em Cabo Delgado”. Aliás, a suspensão do projecto irá também atrasar, por um ano, o arranque da produção, inicialmente prevista para 2024.