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الأحد، 23 يونيو 2024

Erosão ameaça famílias e infra-estruturas na Matola

 


Moradores dos bairros São Dâmaso e Machava Bedene, no município da Matola, vivem em meio a erosão extrema, provocada pelas últimas chuvas. A situação arrasta a vedação de uma escola local e vias de acesso, colocando em perigo as residências.

Os sinais estão visíveis por todos os lados. Pequenas dunas no interior do bairro, murro da escola escavado, postes de energia eléctrica caídos são alguns dos danos provocados pelasúltimas chuvas que assolaram o município da matola, há três meses. Vários bairros foram afectados, dentre os quais temos os bairros de Machava Bedene e São Dâmasso, que meses depois vivem sequelas em meio a erosão extrema.

Os sinais da destruição lenta e dolorosa são visíveis a todos os níveis. Ângela Escarne viu o seu estabelecimento comercial escavado até desabar.

“Eu tinha no interior da minha residência um estabelecimento comercial que foi reduzido a nada pela erosão que advém das últimas chuvas. A minha vizinha quase que teria seu carro soterrado, no dia da chuva, a sua garagem desabou e recuperou o seu empreendimento por pouco. Neste momento, a única coisa que nos resta é esperar pela ajuda do município que nunca chega.” lamenta a cidadã.

Consternada e revoltada com a destruição provocada pelanatureza, Cecília Pelembe é outra munícipe que pede a intervenção do governo local para a busca de soluções. “Estamos praticamente abandonados, há três meses,reportamos esta situação inclusive à Empresa Electricidade de Moçambique para a retirada dos postes que caíram, porém continua com electricidade. Nem eles, nem o município pisaram neste local desde as últimas chuvas”.

Na ligação entre os bairros São Dâmaso e Machava Bedeneestão localizadas três escolas das quais uma é a Secundária de Machava Bedene 2001. Neste centro de ensino não faltam sinais de destruição. Um exemplo claro disso é a cantina daescola, não resistiu à erosão.

O Chefe do quarteirão 50 do bairro São Dâmaso afirma que, junto de outros líderes locais, já participaram o caso as estruturas superiores, mas até aqui o que houve é o trabalho de levantamento dos prejuízos, há três meses.

“Já houve uma equipa que veio para cá com objectivo de fazerem o estudo e avaliação da situação, chegado aqui tiraram fotografias e prometeram retornar na semana seguinte, mas nunca mais lhes vimos”, explica Artur Muculumad, Chefe do Quarteirão 50 no bairro são Dâmaso.

O Jornal O País entrou em contacto com a porta-voz do município da Matola tendo prometido pronunciar-se oportunamente. Entretanto, sem gravar a entrevista, uma fonte próxima à edilidade assegurou que há intervenções em curso em quase todos os bairros, e é mediante a gravidade da situação.

⛲ O país 

الاثنين، 29 أبريل 2024

Dezenas de jovens ganham bolsas de estudo na Matola

 


A empresa Mozal vai proceder à entrega, esta terça-feira, de 78 Bolsas de Estudo a raparigas do Ensino Técnico Profissional do ramo industrial (nos cursos de Mecânica e Electricidade) do Instituto Industrial e Comercial da Matola e do Instituto Industrial e de Computação Armando Emilio Guebuza.

As bolsas fazem parte do Projecto Mulher na Indústria, uma iniciativa implementada pela Mozal em 2018 com objectivo de capacitar e inserir a mulher nas actividades do sector industrial onde a sua participação é relativamente baixa.

Desde a sua implementação em 2018, o Projecto Mulher na Indústria já atribuiu um total de 282 bolsas de estudo às jovens das comunidades locias. Deste universo 162 foram destinadas para raparigas no ensino técnico profissional e 120 bolsas para raparigas do ensino superior em cursos Engenharia na UEM.

As bolsas incluem pagamento de propinas até ao fim do curso, material escolar, subsídio mensal para transporte e outras despesas académicas.

A Mozal acredita que a formação é um dos factores determinantes para o desenvolvimento de habilidades humanas e técnicas necessárias para o aumento dos níveis de empregabilidade e de geração do autoemprego em prol do desenvolvimento do nosso País.

الجمعة، 12 أبريل 2024

Homem detido por posse ilegal de arma de fogo

 


Um indivíduo de 36 anos de idade encontra-se sob custódia da Polícia da República de Moçambique (PRM), na 2.ª Esquadra, no bairro da Matola “D”, no município da Matola, indiciado no crime de posse ilegal de arma de fogo e roubo.

Segundo os residentes citados pelo jornal Notícias, o detido tinha uma conduta duvidosa, visto que não trabalhava para custear as despesas de aluguer da casa, bem como para pagar as facturas de energia e água.

Falando ao Notícias, a porta-voz da PRM na província de Maputo, Carmínia Leite, referiu que o indivíduo foi neutralizado pela corporação, na zona da Matola 700, na posse de dez munições, sem licença de porte e uso de arma.

“Através das mensagens trocadas entre malfeitores, em parte incerta, e o indiciado, chegamos à conclusão de que se tratar de um meliante que roubou a arma na empresa onde trabalhava, com intuito de protagonizar actos ilícitos”, afirmou.



الأحد، 31 مارس 2024

Alunos vão partilhar escola com vítimas de inundações na Matola

 


As aulas vão mesmo arrancar esta segunda-feira, apesar de algumas escolas ainda serem centros de acomodação na autarquia da Matola. A edilidade diz que os alunos vão partilhar espaço com as vítimas das enxurradas. Para todos os efeitos, Matola já desactivou cinco dos nove centros transitórios de acomodação.

Analita Zaqueu, aluna da 11ª classe que está, junto com a família, no centro de acomodação que funciona na Escola 8 de Março, diz que a água já secou na sua casa e já pode regressar.

“Na minha casa já não há água, por isso acho que já podemos regressar à nossa casa para ceder a escola.”

Quem também diz que já há condições para abandonar o centro de acomodação é Irene Vilanculos.

“Não está suficientemente seco, mas já dá para estar. O resto vamos ver lá podemos ficar sim.”

Ao contrário das anteriores entrevistadas, Natália diz que ainda vai permanecer no centro de acomodação da escola 8 de Março, porque a sua residência ainda está cheia de água.

“Não há condições. Há muita água na minha casa. A situação agrava-se porque está próxima a uma bacia de retenção. Então há muita água concentrada.”

E sobre esta situação, o edil da Matola diz que, para já, a solução será a partilha de espaços, e garantiu que as aulas vão mesmo arrancar.

“Aqui, nós teremos uma situação para segunda-feira, talvez até terça, em que teremos uma partilha do espaço, porque as famílias, as pessoas não ocupam todas as salas. Se a escola, por exemplo, tem 20 salas, estarão ocupadas duas ou três para acolher os munícipes.”

O edil da Matola diz que, para já, não há espaço para debates, sendo que a prioridade é gerar soluções para os diferentes bairros afectados na autarquia.

E uma das grandes preocupações nos centros de acomodação é, por enquanto, a escassez da  alimentação, e a cidade da Matola recebeu, este domingo, kits de alimentos e produtos diversos.

الأربعاء، 27 مارس 2024

Inundações “forçam” encerramento de quatro centros de saúde na Matola

 


Há quatro centros de saúde encerrados devido a inundações no Município da Matola. Os residentes dizem que, com o encerramento das unidades sanitárias, os serviços estão mais distantes.

São centros de saúde que deixam de servir à população sempre que chove. Um dos casos flagrantes é o do Centro de Saúde da Matola Santos, inaugurado em Dezembro de 2021, cuja construção custou 50 milhões de Meticais.

Desde a sua inauguração, o centro de saúde só funciona nove meses por ano, ou seja, quando chega a época chuvosa é encerrado devido a inundações. Em 2024 não foi diferente.

“Nós estamos a sofrer com água na Matola “A”. Este hospital, sempre que chove muito, fica encerrado e os profissionais de saúde são movimentados para outras unidades sanitárias”, contou Mingarda Sitoe, residente no bairro Matola “A”.

Com a unidade sanitária encerrada, as cerca de 65 mil pessoas que deveriam beneficiar-se com este centro buscam serviços de saúde em locais distantes.

“Nós somos obrigados a ter dinheiro para podermos ir às outras unidades sanitárias. São 30 Meticais para as duas viagens de ida e volta. Pedimos ajuda com este hospital. Imagina alguém que fica doente à noite ou uma mulher grávida. Fica difícil ter acesso a um hospital”, indicou Mingarda Sitoe.

E não será tão já que o centro de saúde voltará a funcionar.

“A situação deste centro de saúde é péssima. Assim, só daqui a uma semana é que poderá voltar a funcionar. Daqui até ao Centro de Saúde da Matola “C”, hospital provincial ou Cinema 700, para termos cuidados de saúde. Não há outra saída. Mesmo tendo carro próprio, é longe. Então, imagina quem não tem. Estávamos acostumados a ter o centro de saúde por perto”, lamentou Jorge Matusse, residente nos arredores do Centro de Saúde da Matola Santos.

A Direcção dos Serviços Distritais de Saúde na Matola reconhece que a unidade sanitária foi construída no curso natural das águas, mas diz que o centro foi encerrado porque as vias que dão acesso a ele estão inundadas.

“Não temos acesso à unidade sanitária. Em termos de infra-estrutura e do local da unidade sanitária, não temos problemas, ela (a unidade sanitária) está num nível elevado em termos de cotas, porque foi construída para responder àquela demanda populacional, e o Governo já sabia”, assegurou Amélia Tembe, directora dos Serviços Distritais de Saúde da Matola.

E porque o Governo já sabia porquê, segundo a directora dos Serviços Distritais de Saúde da Matola, foi feito um estudo antes da construção do centro de saúde naquela zona. A limpeza constante das condutas é a solução.

“Temos a certeza de que teve sucesso, porque as águas já não ficam muito tempo. Temos uma bacia ali próximo da unidade sanitária, que faz a retenção, mas as condutas estão limpas, só que elas albergam águas de toda a Cidade da Matola a caminho do mar. Então, criam um bloqueio da entrada da unidade sanitária, mas um ou dois dias depois, temos acesso ao centro de saúde”, garantiu Amélia Tembe.

Mas os moradores do bairro Matola Santos desconhecem as referidas condutas e a bacia de retenção de água.

“Que vala o Governo fez? Não conheço tal vala. A vala que talvez estejam a referir é a que sai do Santos da empresa de matadouro, que não ajuda muito porque andam a entupir, mas não há vala feita, recentemente”, desmentiu Jorge Matusse, residente da Matola.

A quantidade de água que está no Centro de Saúde da Matola-Gare lembra um mar. A unidade sanitária está encerrada e é assim sempre que chove. “Eu frequento o Centro de Saúde da Matola-Gare, não tenho outro. Com esta situação de inundações, já não há como. Assim, tenho de ir até Machava para ter cuidados de saúde, e é muito longe”, disse Hermínio Cloman, residente da Matola.

Com o encerramento da unidade sanitária por tempo indeterminado, os utentes devem procurar cuidados de saúde em centros alternativos e, muitas vezes, não se localizam tão perto. “Qualquer tipo de doença, nós recorremos ao Centro de Saúde da Matola-Gare. Com a unidade sanitária fechada, teremos de os seguir onde estão e não deve ser aqui. É lamentável esta situação”, afirmou Olga, que reside nos arredores do Centro de Saúde da Matola-Gare.

A Direcção dos Serviços Distritais de Saúde na Matola tem uma explicação para a situação do Centro de Saúde da Matola-Gare. “É uma área baixa. As cotas das residências estão elevadas e as águas encontram espaço adequado para se acomodarem no nosso centro de saúde”, justificou a directora dos Serviços Distritais de Saúde da Matola.

A estas duas unidades sanitárias, juntam-se os Centros de Saúde de Bedene e Língamo, que também estão encerrados.

A alternativa às unidades sanitárias encerradas, estão os seguintes centros de saúde: Centro de Saúde da Machava II, Centro de Saúde da Matola C, Centro de Saúde de Malhampsene, Centro de Saúde de Muhalaze, Centro de Saúde de Nkobe.

A solução definitiva para os centros de saúde que são, constantemente, encerrados por conta das inundações, entende a Direcção dos Serviços Distritais de Saúde na Matola, passa por melhorar o sistema de gestão das águas da chuva.

Já na Cidade de Maputo, três unidades sanitárias foram encerradas por causa das inundações, nomeadamente, Centro de Saúde 1 de Maio, Centro de Saúde de Hulene e Centro de Saúde dos Bairro dos Pescadores.

الأربعاء، 7 فبراير 2024

Empossados membros da Assembleia Autárquica da Matola

 


Setenta e dois membros da assembleia do Conselho Autárquico da Matola tomaram posse na manhã de hoje, numa cerimónia presidida pelo Juiz-Presidente do Tribunal Judicial da província de Maputo, Luís João de Deus Malauene, no salão de eventos do Ministério da Economia e Finanças.

No acto, que foi, igualmente, testemunhado pelo Ministro da Economia e Finanças, Ernesto Max Tonela, que está cá como mandatário do Presidente da República, foram empossados 37 membros do partido Frelimo, 32 da Renamo e três do Movimento Democrático de Moçambique.

Os membros da assembleia do Conselho Autárquico empossados saíram das eleições autárquicas que tiveram lugar no dia 11 de Outubro do ano passado, nas quais a Frelimo venceu, tanto para a presidência, assim como para o Conselho.

Segue-se no período da tarde, nas instalações do Conselho Autárquico da Matola, a cerimónia de tomada de posse do presidente eleito do município, Júlio Parruque.

O acto de tomada de posse decorre em simultâneo nas 65 autarquias do país, onde foram empossados mais de 1000 membros das assembleias dos 65 Conselhos Autárquicos.

⛲: O país 




الاثنين، 29 يناير 2024

Morte de peixes na Matola: responsável por crime ambiental deve ser punido

 


O ambientalista Rui Silva afirma que a suposta contaminação da água no bairro Trevo, que está a causar a morte de peixes, é uma ameaça à saúde pública. O especialista diz que o responsável deve ser punido por crime ambiental.

Ainda não são conhecidas as causas da morte de peixes no bairro Trevo, assim como a origem das águas supostamente contaminadas, que estão a ser drenadas no mar. Contudo, suspeita-se que a água de coloração castanha, que cai no canal ali existente, é que esteja contaminada.

Além de matar peixes, o líquido também exala um cheiro nauseabundo naquele bairro bem próximo da portagem da Matola, na Estrada Nacional Número Quatro. O ambientalista Rui Silva chama atenção para uma rápida intervenção das autoridades competentes para que o problema não se alastre nem se prolongue, causando mais danos.

“Tudo indica que esteja a haver uma descarga de alguma indústria, que causa a morte dos peixes e pode prejudicar, obviamente, a saúde dos moradores. Portanto, também é uma questão de saúde pública e, nesse sentido, tem de haver, obviamente, a intervenção das autoridades, uma vez que é um crime ambiental.”

A nossa fonte assegura que, para responder a esta preocupação, é necessária uma investigação apurada, “no sentido de, rapidamente, descobrir qual é a origem desses produtos tóxicos, que estão a provocar a morte desses peixes, e tomar medidas contra a instituição ou indivíduo que está a efectuar descarga ilegal”.

Equipas da Autoridade Nacional para o Controlo de Qualidade Ambiental e do Instituto Nacional do Mar estiveram, na manhã desta segunda-feira, a trabalhar no bairro Trevo, para aferir as causas da morte dos peixes e também descobrir a origem das águas supostamente contaminadas.

Em contacto com a equipa de reportagem do jornal O País, os técnicos disseram que é prematuro avançar dados e avançaram que tudo vai depender dos resultados do laboratório.

⛲: O país 



الأحد، 28 يناير 2024

Água supostamente contaminada mata peixe no bairro Trevo na Matola

 


Peixe morre por razões até aqui desconhecidas no canal de drenagem de águas ao mar na zona do bairro Trevo, na Matola. Os moradores suspeitam da presença de químicos na água.

Missalene Pedro levou a equipa de reportagem do jornal O País até ao ponto onde considera que foi canalizada tubagem subterrânea que leva água supostamente contaminada até ao mar. O peixe em quantidade não especificada morreu no local.

“O peixe morre aqui desde 2023 e piora tudo quando chove. O peixe é arrastado e passa aqui, mas também há mau cheiro. A água é tão suja que já não dá para banho ou mesmo para  lavagem de roupa”, lamentou Missalene Pedro.

A chefe de quarteirão do bairro Trevo diz que a situação é crítica, já que, além da morte de peixes, há doenças supostamente causadas pelo cheiro tóxico exalado a partir desta vala.

“Andamos doentes aqui, mas não temos certeza se a causa de doenças é mesmo aquilo, porque, quando chove, aqui enche de água e, quando se junta àquela sujidade, só aumenta doenças, tanto que estamos todo o momento com tosse, seja adulto seja criança; há febres, malária. Há problemas aqui.”

Por isso, pede a intervenção das autoridades, mas também exige que os responsáveis pela poluição da água intervenham para pôr fim a esta situação.

“Podem fazer atravessar a tubagem por baixo da estrada onde há uma vala por baixo até ao mar, não sabemos se no mar o peixe não vai morrer. Havendo outra saída, que seja feita, porque aqui a situação é crítica.” 

Esta situação está a ocorrer próximo à Portagem de Maputo, numa área que as autoridades municipais, seja da Matola seja de Maputo, consideram de assentamento informal.

الثلاثاء، 23 يناير 2024

Empresa acusada de abandonar trabalhadores nega acusações em Maputo

 


A empresa acusada de fechar as portas sem aviso prévio e pagamento de indemnizações na Matola nega as acusações e diz estar apenas a requalificar-se. O patronato assegura que vai pagar as indemnizações em caso de rescisão de contratos.

No domingo, um grupo de 13 trabalhadores pertencentes a uma empresa de produção de cobre queixou-se de abandono por parte do seu patronato sem pré-aviso, nem pagamento de indemnizações.

Esta terça-feira, o gerente da firma reagiu às contestações e disse tratar-se de um mal-entendido, pois o que está em curso é a reestruturação.

“A empresa não está a fechar as portas, estamos no processo de reestruturação. Uma vez que existe insegurança, estamos dispostos a pagar a indemnização”, disse Grid Congolo, gerente da empresa.

Segundo o gerente, a reestruturação da empresa em curso é o que terá gerado rumores de encerramento das portas.

E porque há ainda insegurança por parte de alguns trabalhadores, esta quarta-feira irá iniciar o processo de rescisão de contratos com o pagamento de indemnizações.

“A empresa decidiu que cada um terá a sua situação contratual regularidade, quem quiser rescindir tem a liberdade e terá os seus direitos salvaguardados, quem quiser continuar também terá esse espaço”, explicou a fonte.

Enquanto as indemnizações não forem pagas, os trabalhadores dizem que um dos contentores vai continuar retido.

A empresa situada no Município da Matola é gerida por um patronato estrangeiro.

⛲: O país 


السبت، 12 أغسطس 2023

Mozal reabilita e amplia Centro de Saúde da Matola-Rio

 


Cerca de 31 mil habitantes residentes na Matola-Rio, Djuba e Djonasse, na Província de Maputo, passam a ter melhores serviços de saúde com a inauguração, na última sexta-feira, de consultórios médicos no Centro de Saúde da Matola-Rio.

O Centro de Saúde da Matola-Rio já existia, mas contava apenas com 12 consultórios, o que, segundo a directora distrital de Saúde e Acção Social, Etelvina Muhambe, não era suficiente para suportar os 23 funcionários que lá trabalham e tornava moroso o atendimento aos utentes.

Foi por isso que a Mozal decidiu investir cerca de 10 milhões de Meticais para tornar mais célere o atendimento aos utentes daquele centro de saúde, segundo Gil Cumaio, director de Assuntos Corporativos daquela empresa.

O Centro de Saúde da Matola-Rio, que foi reabilitado e ampliado com a construção, de raiz, de dois consultórios médicos e um alpendre que servirá para acomodar pacientes em condições mais humanizadas, trará melhorias na prestação de serviços de saúde de qualidade à comunidade, disse.

No evento, esteve presente o secretário permanente do Governo do distrito de Boane, António Francisco, que disse, na ocasião, que mais do que adoptar o centro de saúde de maior comodidade para os utentes, foram criadas as condições para melhorar o trabalho dos funcionários de saúde.

Além do Centro de Saúde da Matola-Rio, a empresa Mozal fez, ontem, a entrega de um centro de costura à Associação das Viúvas e Mães Solteiras, avaliado em seis milhões de Meticais, o que, para o Governo da província, vai melhorar a vida da comunidade.

الأربعاء، 9 أغسطس 2023

Frelimo organiza gala milionária na Matola


Quando faltam pouco mais de dois meses para a realização das VI Eleições Autárquicas, a terem lugar no próximo dia 11 de Outubro, a Frelimo desdobra-se à busca de fundos para financiar a sua campanha eleitoral, nas 65 autarquias do país.

Tal como acontece em todos os anos eleitorais, na próxima sexta-feira, 11 de Agosto de 2023, o partido no poder vai organizar uma “gala milionária”, na sua Escola Central, no Município da Matola, província de Maputo. O evento vai iniciar pelas 19:00 horas e promete muita música, dança e alegria, mas também promete gerar muito dinheiro.

Informações recolhidas pela “Carta” indicam que os lugares são limitados e que o acesso é feito mediante a compra de bilhetes, cujos preços variam entre 10.000,00 e 250.000,00 Meticais. Pelo meio, diga-se, há também bilhetes de 25.000,00 Meticais, 50.000,00 Meticais e 100.000,00 Meticais.

A promoção da gala está a ser feita em círculos restritos, com os sports publicitários a serem enviados a membros e empresários devidamente identificados. O evento irá juntar membros do partido de todo o país, pelo que cada província foi orientada a realizar a sua campanha.

Na província de Sofala, por exemplo, “Carta” apurou que a campanha está a ser coordenada por Tânia Bulha, filha de Lourenço Bulha e Delegada das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) naquele ponto do país.

Refira-se que esta tem sido uma prática recorrente do partido Frelimo em anos eleitorais, tal como em anos de realização do Congresso. Trata-se de eventos em que, para além de angariar fundos através da venda bilhetes, a Frelimo arrecada milhões de Meticais com a venda, em forma de leilão, de artigos com símbolos do partido.

Em 2019, por exemplo, Miguel Matabele, então PCA da empresa pública Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM), comprou uma camisa autografada por Filipe Jacinto Nyusi a 8 milhões de Meticais, uma compra que levantou sérias questões sobre probidade. Em 2014, chegou-se a vender, a 500 mil Meticais, lugares nas mesas em que sentava Filipe Nyusi, então candidato presidencial. Entretanto, os valores arrecadados nunca foram divulgados.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 7 يوليو 2023

Parruque e Sidat são trunfos da Frelimo na Matola e Marracuene



A Frelimo pretende esmagar a concorrência nas próximas eleições autárquicas. Para o efeito, o partido liderado por Filipe Nyusi, através da Comissão Política, fez uma escolha criteriosa dos cabeça – de – lista para os 64 municípios. Na Matola, onde já era um dado adquirido que Calisto Cossa tinha via aberta para o terceiro mandato, os camaradas incluíram o nome do actual Governador da Província de Maputo, Júlio Parruque, nas eleições internas. Em Marracuene, Shaffee Sidat foi o homem que mereceu a confiança da Comissão Política, mas ainda terá que superar a concorrência de Francisco Mabjaia.

Na Cidade de Maputo não sobram dúvidas de que Razaque Manhique será o cabeça – de – lista da Frelimo nas próximas eleições autárquicas. O actual edil da Cidade de Maputo, Eneas Comiche, almejava um terceiro mandato, mas não teve apoio no seio do partido.

Na província de Maputo, o partido liderado por Filipe Nyusi já traçou o perfil dos candidatos. Na Matola, parecia que Calisto Cossa tinha vida facilitada para o terceiro mandato. No entanto, na 11ª Sessão da Comissão Política, realizada, na quarta-feira, 05 de Julho, os “camaradas” homologaram o nome de actual Governador, Júlio Parruque, para as eleições internas.

O partido sexagenário não pretende correr os perigos que correu nas eleições de 2019 e, por isso, depositou toda confiança num candidato que conhece Matola como a palma da sua mão.

Em Marracuene, uma nova autarquia que chegou a ter cinco candidatos, a Comissão Política da Frelimo escolheu o actual administrador do distrito, Shafee Sidat. Francisco Mabjaia, antigo presidente da Federação Moçambicana de Basquetebol primeiro secretário da Frelimo na Cidade de Maputo, colocou-se como um dos grandes adversários de Sidat nas eleições internas, mas o partido liderado por Filipe Nyusi, apoiando-se no trabalho vistoso que o Shaffee Sidat fez nos últimos anos e na confiança dos empresários locais bem como do povo de Marracuene, entende que actual o administrador é o homem certo para ser o cabeça – de – lista da Frelimo nas próximas eleições autárquicas.

As eleições internas marcadas para o dia 15 de Julho corrente vai dissipar todas as dúvidas em torno da confiança depositada pela Comissão Política da Frelimo em Júlio Parruque e Shafee Sidat.

⛲ Evidê

ncias 


الثلاثاء، 2 نوفمبر 2021

Empresário processa o Município da Matola por ocupação ilegal do seu espaço

 


Empresário abre processo contra a edilidade da Matola por ocupação ilegal do seu espaço. Segundo o advogado, a referida parcela de terra foi entregue, temporariamente, a mais de quatro mil comerciantes pelo Conselho Municipal.

O espaço em litígio é, actualmente, ocupado por mais de cinco mil vendedores, alocados, temporariamente, pela edilidade da Matola, isto aquando da emergência da COVID-19. É mais conhecido por mercado Malhapsene, tem cerca de sete hectares e está localizado no bairro Tsalala. Há construções um pouco por todo lado, umas precárias e outras definitivas.


O empresário, representado pelo seu advogado, diz ter o Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT) e o seu plano é instalar, naquele espaço, um centro comercial.


Meríone Sebastião, advogado do empresário, diz que já existe um processo judicial e até uma ordem de embargo das obras no local, bem como um documento submetido ao Provedor da Justiça.


Nesta terça-feira, a edilidade devia comparecer ao Tribunal, mas faltou. “Nós estamos aqui, porque há uma decisão do Tribunal, neste caso há um embargo de uma obra, verifica-se no terreno que, quer a decisão deste Tribunal, quer a decisão do Tribunal Provincial, neste momento, essas decisões todas não estão a ser respeitadas pelo Município da Matola”, explicou o advogado.


A edilidade da Matola reconhece que o espaço em causa é do empresário Mohamad Ashirafo e sabe dos processos judiciais que recaem sobre si. Entretanto, nega que tenha autorizado estas construções no local e diz estar aberto para negociar, de modo a encontrar-se uma solução para o problema.


José Sambo, vereador de Planeamento Territorial e Urbanização, que representa o Município da Matola neste processo, disse ao jornal “O País” que já houve uma proposta de atribuir um novo espaço ao empresário num outro local, mas recusou.


“É um processo que o Município tem estado a abraçar no sentido a ser um interlocutor válido entre as pessoas que estão a ocupar o local e o próprio Mohamad Ashirafo. Sem o Conselho Municipal a liderar este processo, acredito que será um pouco difícil e, por isso, nós estamos a colocarmo-nos na posição de poder ajudar, porque queremos o investimento que ele quer trazer para Matola, que é uma mais-valia para a nossa cidade”, referiu José Sambo.

Refira-se que, por várias vezes, houve tentativas de retirada destes vendedores daquele local, mas sem sucesso.

الاثنين، 24 مايو 2021

Mais de 900 óbitos não reclamados em Maputo e Matola

 




De Janeiro a Abril deste ano, os hospitais de referência, nas cidades de Maputo e Matola, registaram 3.233 óbitos, dos quais pelo menos 950 foram para a vala comum. A Direcção de Serviço Municipal de Gestão de Morgues e Cemitérios do país diz que várias famílias abandonam os seus ente queridos possivelmente por falta de condições.


Há gente que morre e é enterrada como indigente nas cidades de Maputo e Matola. O problema não é recente, mas, desta vez, pirou e a Direcção de Serviço Municipal de Gestão de Morgues e Cemitérios considera que o surto da COVID-19 pode ter assustado as famílias.

A situação de centenas de cidadãos serem enterrados em valas comuns pode ter piorado devido à falta de condições para a realização de funeral condigno pelos familiares.

Dos 950 óbitos não reclamados, a maior parte é dos hospitais Central de Maputo e Geral José Macamo.

Em partes, o Hospital Geral José Macamo registou 439, segue-se o Hospital Central de Maputo com 298. Depois, aparece o Hospital Geral de Mavalane com 158, seguindo-se o Hospital Provincial da Matola com 52 óbitos. Por último, está o Hospital Geral da Machava com três mortes não reclamados.

A Directora de Serviço Municipal de Gestão de Morgues e Cemitérios, Domingas Romão, explicou que, geralmente, as morgues esperam 15 dias antes de decidirem levar os óbitos para vala comum. No entanto, em casos em que há espaço para conservar os corpos dos malogrados esperam cerca de 45 dias na morgue antes de serem enterrados na vala comum.

Segundo a dirigente, antes do enterro, há um processo de triagem dos óbitos para a vala comum, envolvendo outras entidades, nomeadamente, a Direcção dos Serviços Sociais e os responsáveis dos bairros.

Domingas Romão esclareceu, ainda, que o Conselho Municipal de Maputo está a trabalhar com uma agência funerária para evitar que mais corpos sejam enterrados em vala comum por incapacidade dos familiares para realizar um enterro condigno.

الجمعة، 19 مارس 2021

Acidente de viação faz um ferido grave e danos materiais na Matola

 


Uma pessoa ficou gravemente ferida e outras duas contraíram ferimentos ligeiros num acidente de viação que bloqueou ontem, por mais de cinco horas, uma das principais vias alternativas de ligação entre as cidades de Maputo e Matola.

Foi através de um vídeo amador que circulou nas redes sociais, por volta das 9 horas desta quinta-feira, que a notícia se espalhou. No referido vídeo, via-se uma pessoa entalada no interior da sua viatura envolvida no acidente de viação do tipo despiste e capotamento na zona da Manduca.

Francisco José, que teve a sua viatura no meio de outras três, envolvidas no acidente, conta o susto que presenciou. “A minha sorte é que, na minha frente, ia outro carro que também foi afectado pelo embate do camião que se desgovernou, mas foi muito chocante ver a cena”, relatou.

Afinal, o camião cisterna que se envolveu no acidente estava sem o respectivo condutor e estacionado na via com calços improvisados.

“Esta viatura estava estacionada aqui desde as primeiras horas da manhã, com calços de pedra, acredito que não tenha suportado o peso e, daí, cedeu e foi embater nas outras viaturas e capotou, mas não tinha motorista”, contou uma testemunha que não quis se identificar.

As vítimas do sinistro foram evacuadas para os serviços de urgência do Hospital Geral José Macamo e a mais grave para o Hospital Central de Maputo.

“Recebemos três vítimas do acidente, das quais uma em estado grave, que a tivemos de transferir para o Hospital Central de Maputo, porque não temos aparelho de raio X, disse a médica do Serviço de Urgência daquela unidade sanitária.

Até à saída da nossa equipa de reportagem do terreno, os agentes da polícia recolhiam os detalhes do acidente e, porque havia congestionamento, as vias alternativas tiveram que ser a salvação.