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الثلاثاء، 25 يونيو 2024

SERNIC detém dois indivíduos indiciados de tráfico de drogas em Maputo

 


O Serviço de Investigação Criminal (SERNIC) apresentou, nesta sexta-feira, 21 de Junho, na cidade de Maputo, dois jovens indiciados por práticas de vários crimes como tráfico de drogas, corrupção e associação criminosa.

De acordo do Porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal, Hilário Lole, os traficantes foram detidos depois de terem sido revistados pelos agentes da corporação.

“No Dia 19 de Junho foram interpelados esses dois cidadãos fazendo-se transportar numa viatura de transporte de carga. Exigiu-se devidos documentos e não traziam e quando revistou-se a mercadoria e constatou-se cerca de 446 caixas, que no seu interior continha cerca de 12 desodorantes e outros produtos de higiene vulgo ‘Roll on’ e com revisão verificou-se que havia mais do roll on. Havia outro conteúdo embrulhado que constava um pó esbranquiçado e amarelado e viu-se que se tratava de uma droga tipo cocaína”, disse Lole.

Na mesma ocasião, os indiciados tentaram subornar os agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal com um valor monetário de duzentos mil meticais.

“Depois de se aperceberem que já havia sido despoletada a droga, teriam tentado subornar os agentes da SERNIC com valor monetário de 200 mil meticais e, foi neste exacto momento que também aprendeu se o mesmo valor”.

Hilário Lole revelou ainda que está prática constitui três, nomeadamente, “tráfico de drogas, corrupção passiva assim como associação criminosa”. (Elisio Nuvunga)

⛲ Evidências 

الجمعة، 5 أبريل 2024

AGENTES DA POLÍCIA DETIDOS INDICIADOS DE TRÁFICO DE DROGAS

  


Estão detidos em Nampula membros da PRM, Polícia Municipal da Ilha de Moçambique por envolvimento no crime de tráfico de drogas

Três cidadãos sendo um Chefe do Posto policial no Posto Administrativo de Lúmbo, distrito da Ilha de Moçambique, Chefe das operações da polícia municipal na autarquia local e um cidadão comum, estão detidos em Nampula, por tráfico de drogas.

No passado dia 28 do mês de Março, os agentes receberam uma denúncia das comunidades sobre um grupo de traficantes que acabavam de desembarcar com alguma quantidade de droga.

Depois de terem chegado no local, os agentes também desviaram outras quantidades e começaram com a comercialização

Os indiciados foram neutralizados na posse de 50 quilogramas de metanfetamina e heroína e um valor avaliado em mais de 100 mil meticais, resultante da venda de parte da droga.

الاثنين، 26 فبراير 2024

Assistente do vice-ministro da Justiça presa na Índia por tráfico de drogas: Ana Massuanganhe e a conexão nigeriana

 


Os corredores da justiça e da diplomacia muitas vezes ecoam histórias de intriga, mas poucas ressoam tão profundamente como a história de Ana Massuanganhe, uma assistente pessoal enredada numa teia de tráfico internacional de drogas. 

A sua detenção no aeroporto de Deli, em 8 de Janeiro, não só causou ondas de choque no governo moçambicano, mas também levantou questões sobre as intersecções obscuras do amor, da confiança e do engano. 

À medida que revelamos as camadas desta saga complexa, lembramo-nos dos rostos humanos por trás das manchetes e das reviravoltas imprevisíveis que a vida pode sofrer.

Uma jornada que virou pesadelo

A narrativa começa com a saída de Massuanganhe de Moçambique, com destino à Índia, ao lado de um companheiro nigeriano descrito como seu namorado. Esta viagem, que pretendia ser uma passagem para um novo capítulo nas suas vidas, tomou um rumo sombrio na sua separação na África do Sul. 

O plano era um reencontro em Nova Deli, um sonho destruído pela dura realidade da detenção de Massuanganhe pelas drogas descobertas na sua bagagem. A história de traição, compartilhada no Facebook, pinta um quadro de inocência enganada pelo amor, alegando que as drogas foram plantadas pelo namorado, sem que ela soubesse. No entanto, este relato, envolto em mistério e afirmações não verificadas, deixa mais perguntas do que respostas.

A resposta oficial

Após a prisão, o vice-ministro da Justiça de Moçambique, Filimão Suaze, confirmou o incidente, embora com poucos detalhes. A confirmação veio através de uma retransmissão de comunicações da embaixada de Moçambique na Índia para o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moçambique e, eventualmente, para o próprio Ministério da Justiça.

Esta cadeia de informações realça a gravidade com que o caso está a ser tratado, sublinhando a delicadeza diplomática que encarna. No entanto, no meio destas trocas oficiais, o silêncio sobre os desenvolvimentos do julgamento de Massuanganhe ou qualquer confissão que ela possa ter feito diz muito, deixando uma nuvem de incerteza sobre o seu futuro.

Descompactando as camadas

Na sua essência, a história de Massuanganhe é um lembrete claro das vulnerabilidades que residem na confiança e nas complexidades das relações humanas. As alegações de que drogas foram colocadas clandestinamente em sua mala por alguém em quem ela confiava retratam uma traição da mais alta ordem.

Este incidente não só levanta alarmes sobre as facetas sinistras do tráfico de drogas, mas também lança uma sombra sobre as narrativas de inocência e culpa que muitas vezes se entrelaçam em tais casos. Enquanto aguardamos novos desenvolvimentos, a verdade permanece ilusória, enterrada sob camadas de narrativas não confirmadas e de testemunhos silenciosos dos envolvidos.

No mundo do crime e da justiça internacionais, histórias como a de Massuanganhe servem como um conto de advertência sobre a linha tênue entre confiança e ingenuidade, amor e traição. À medida que esta saga se desenrola, deixa um rasto de lições sobre a imprevisibilidade das ações humanas e as consequências muitas vezes imprevistas que se seguem. Enquanto a comunidade global observa e espera, a resolução deste caso promete revelar muito sobre a natureza da justiça, da diplomacia e da capacidade humana para o engano e a resiliência.

⛲ Cartamoz 

الاثنين، 5 فبراير 2024

Instaurados cerca de 1200 processos ligados a tráfico de drogas

 


A Procuradoria-Geral da República instaurou, no ano passado, cerca de 1200 processos-crimes relacionados com o tráfico de drogas. A vulnerabilidade das fronteiras é apontada pela PGR como a principal causa do aumento dos casos. 

Moçambique continua a ser considerado um dos principais corredores de droga para o exterior, facto que contribuiu para que houvesse um aumento na ordem de 70 por cento de processos crimes instaurados, pela Procuradoria-Geral da República, entre 2022 e 2023. 

Um problema que, segundo explica a procuradora-geral adjunta, é, em parte, causado pela fragilidade das fronteiras. 

⛲: O país 


الخميس، 1 فبراير 2024

Buchili revela que há políticos e polícias envolvidos no tráfico de drogas


À margem da abertura do Ano Judicial 2024, a Procuradora – Geral da República, Beatriz Buchili, denunciou que o tráfico de drogas já tem teias na Polícia da República de Moçambique e nos meandros políticos. Para combater este fenômeno, Buchili defende o envolvimento de todos os sectores.

Moçambique continua na lista dos países que são usados como corredores de drogas. Nesta quinta-feira, 01 de Fevereiro, Beatriz Buchili reconheceu que o tráfico de drogas estendeu as suas teias nas intuições públicas, sobretudo nas fileiras da Polícia da República de Moçambique.

“Como Judiciário, devemos continuar a reforçar a integridade das instituições e os mecanismos do combate à corrupção, pois esta é um dos instrumentos usados pelo crime organizado para concretização das suas acções, daí que o tráfico de droga tenha a capacidade de estender as suas teias nas instituições públicas, incluindo no seio da polícia, das magistraturas, da advocacia, dos actores políticos e das esferas económica e social, manipulando as agendas das instituições e comprometendo o Estado”, declarou Buchili na abertura do ano judicial de 2024 que decorreu sob o lema “Reforçando o Papel do Judiciário no Combate ao Tráfico de Drogas.

Para combater o crime organizado, Procuradora – Geral da República defende que todos os sectores devem envidar esforços e “ denunciar todos os actos de corrupção, com destaque para os órgãos de gestão e disciplina dos magistrados e oficiais de Justiça e os órgãos de controlo interno do setor da administração da Justiça”.

A cooperação é, segundo Beatriz Buchili, uma das armas para tirar Moçambique na lista do tráfico internacional de drogas.

“Estamos, infelizmente, inseridos no tráfico internacional de droga e não podemos pensar numa solução unicamente nacional. Devemos lançar mão aos diversos mecanismos de cooperação internacional e, aliás, temos estado a efectuar, fazendo o aproveitamento não só dos mecanismos formais como também informais, com enfoque para os diversos fóruns internacionais em que as nossas instituições se mostram representadas”.

A Procuradora – Geral da República defendeu, por outro lado, o reforço da capacidade institucional da Polícia da República de Moçambique (PRM) e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), tendo, por isso, defendido a implementação com maior celeridade do Plano Estratégico do SERNIC, concluído em março de 2023.

 ⛲: Jornal evidência 

“Enquanto Ministério Público, assumimos o compromisso de fortalecer a nossa atuação na direção da instrução preparatória e exercício da ação penal contra a criminalidade organizada e transnacional, onde se insere o tráfico internacional de droga, o terrorismo, o rapto, o branqueamento de capitais, entre outros, tornando o nosso país livre deste flagelo, garantindo o crescimento harmonioso das nossas crianças, dos jovens e adolescentes”, disse.

الأربعاء، 27 ديسمبر 2023

Polícia moçambicana detém homem procurado em Angola por tráfico de droga

 


Suspeito era procurado desde 2019.

A polícia moçambicana deteve, na quinta-feira, um homem procurado desde 2019 pelas autoridades angolanas por tráfico internacional de droga, anunciou, esta terça-feira o Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).

O homem de nacionalidade angolana, de 51 anos, foi detido em Maputo, capital moçambicana, depois de fugir do seu país em setembro de 2019, quando "cumpria uma sentença transitada em julgado no ano de 2017, a uma pena de prisão maior de 10 anos pela prática do crime de tráfico internacional de estupefacientes", refere-se numa nota do Sernic, enviada à comunicação social.

Segundo as autoridades moçambicanas, o detido apresentava vários documentos de identificação, entre os quais o de Moçambique, Brasil, Namíbia e Seicheles, com nomes diferentes do registo de Angola e, em outros, com a fotografia também diferente.

A ação também poderá configurar a "prática do crime de falsificação de documentos", alertou o Sernic, referindo que o caso seguirá os trâmites legais visando a extradição do homem.

"Este é um sinal de que as autoridades moçambicanas estão atentas a todos os movimentos de cidadãos que pretendam usar o país como refúgio, assim como para os nacionais que se envolvem no mundo do crime", concluiu o Sernic.

⛲ Cm

الخميس، 23 مارس 2023

Detidos dois alunos por consumo e venda de drogas em Chimoio

 


Dois alunos secundários, de 17 e 23 anos de idade, que se dedicavam à venda e consumo de drogas nas escolas, foram detidos ontem, em Chimoio, província de Manica.

A jovem de 23 anos de idade, aluna da 12.ª classe na Escola Secundária Samora Moisés Machel, em Chimoio, confessa o crime, tendo revelado que consumia e traficava drogas há mais de três anos.

Explicou que adquiria os estupefacientes através de fornecedores, cuja identidade não revelou. Justificou que praticava a actividade para garantir o seu sustento.

O segundo jovem, de 17 anos, estudante 10.ª classe, na Escola Secundária Eduardo Mondlane, em chimoio, também confessa o seu envolvimento no crime, apontando que consome drogas para se livrar de stress do quotidiano.

O porta-voz da Polícia da República de Moçambique em Manica, Mateus Mindu, explicou que os dois jovens ora detidos na terceira esquadra de PRM, em Chimoio, foram encontrados na posse de “quantidades significativas de estupefacientes” escondidos em suas residências.

Cannabis sativa, vulgo suruma e outras “drogas pesadas” são os estupefacientes que foram achados nas residências dos dois estudantes, cujos principais clientes eram seus colegas da escola.

“Pra além da suruma, encontramos na posse dos jovens, outras drogas injectáveis, pesadas, extremamente prejudiciais à saúde humana”, disse Mindu.

Ainda na terceira esquadra da PRM em Chimoio, encontra-se detida uma cidadã por tentativa de suborno à Polícia com um valor monetário de 200 meticais.

A indiciada queria, com o suborno, evitar a sua detenção, uma vez ter sido surpreendida na posse de electrodomésticos roubados


⛲ Folha de Maputo 

الجمعة، 3 مارس 2023

Cidadão angolano denunciou tráfico de droga em Angola e arrisca deportação de Moçambique

 


O jovem angolano Man Gena fugiu de Luanda com a família depois de ter denunciado polícias e políticos envolvidos no tráfico de drogas em Angola e ter sofrido uma tentativa de rapto. As autoridades moçambicanas alegam que entrou ilegalmente no território nacional e querem deportá-lo para Angola.

Adriano Nuvunga, presidente da Rede Moçambicana dos defensores de Direitos Humanos, indignou-se quanto ao motivo avançado pelas autoridades moçambicanas relativamente à entrada ilegal no território nacional.

"Man Gena não tem os os documentos para estadia em Moçambique porque saiu fugindo para tentar salvar a sua vida e a da sua família. Man Gena está em Moçambique à procura de asilo, porque ele é perseguido politicamente em Angola, não pode e não deve ser devolvido a Angola. Ele tem que ser protegido à luz do direito internacional sobre o asilo. Em caso de ser deportado para Angola, vai ser claramente assassinado"- diz Nuvunga considerando preocupante a atitude das autoridades moçambicanas.

"Man Gena já escapou a várias tentativas de assassinato em Luanda. Há uma ligação entre Luanda e Maputo, para onde ele fugiu, e houve um movimento estranho de perseguição. No domingo tentaram raptá-lo [em Maputo] e de domingo até ontem, toda a conversa na esquadra foi no sentido de o deportar com a sua família de volta para Angola."

Quanto às razões da fuga de Man Gena de Angola, Adriano Nuvunga disse que "ele fugiu de Angola porque vem denunciando o envolvimento da classe política angolana no tráfico de droga. Por isso tem sido perseguido. As tentativas de assassinato de que foi vítima estão ligadas a todas estas denúncias."

Adriano Nuvunga apontou ainda para a responsabilidade do governo moçambicano.

O Estado moçambicano tem a responsabilidade internacional de proteger Man Gena e a sua família porque ele é um defensor de direitos humanos, que está em Moçambique para escapar ao risco de vida que corre em Angola. Tem que lhe ser concedido o estatuto de asilo político. Man Gena não é criminoso, é um cidadão que denunciou crimes que envolvem altas patentes e isto é que tem estado na origem do empobrecimento dos nossos povos. Ele tem que ser protegido à luz da defesa dos direitos humanos.

Man Gena encontrava-se ainda nesta quarta-feira (01) na esquadra, onde está retido desde domingo. O presidente da Rede Moçambicana dos Defensores de Direitos Humanos falou sobre o seu estado:

Man Gena está num estado de espírito bastante debilitado. Está com a esposa que está grávida. Estão na esquadra, as crianças dormem no chão, sem nada para comer. Quero fazer um apelo a toda a sociedade moçambicana: quem tem pão, que o vá entregar, quem tem um pouco de chá, vá entregar àquela família, porque estão em Moçambique para salvar a sua vida.

"Man Gena, o único crime que cometeu é de lutar pelo interesse público. O Estado moçambicano tem responsabilidades e estamos por isso confiantes que o Estado e o Presidente Nyusi em particular vão tomar a decisão certa, que é proteger Man Gena em Moçambique", confiou ainda Adriano Nuvunga.


⛲ Carta

الأربعاء، 8 فبراير 2023

SERNIC incinera 56 kg de drogas em Maputo



No âmbito do combate ao tráfico, venda e consumo de drogas psicotrópicas, o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), incinerou nesta terça-feira, 07 Fevereiro, no distrito Moamba, Província de Maputo, 56 quilogramas de diversas drogas e outras substâncias usadas na produção de drogas. Na mesma operação as autoridades destruíram 100 litros de uma substancia tóxica que era usada no fabrico de drogas.

O SERVIC tem envidado esforços para combater o tráfico e vendas de drogas em território nacional. Entre Abril de 2022 e Janeiro do corrente ano, dados tornados públicos pelo porta –voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal, Hilário Lole, dão conta de que cerca de 56 quilogramas, sendo 36 de cocaína, 20 de cannabis sativa e 10 quilogramas de pó de produção de drogas.

As drogas em alusão foram destruídas nesta terça – feira (07) no distrito de Moamba. Hilário Lole referiu que o trabalho que culminou com a apreensão de drogas foi desencadeado por vários ramos da Polícia da República de Moçambique.

Em conexão com o crime de tráfico e consumo de drogas, as autoridades da lei e ordem prenderam 360 indivíduos, sendo seis de nacionalidade estrangeira e os restantes moçambicanos.

O porta – voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal referiu, por outro lado, que pelo crime de tráfico, venda e consumo de estupefacientes foram instaurados 380 processos criminais, dos quais 120 já foram encaminhados ao Ministério Público.

As comunidades desempenham um papel importante no combate ao crime organizado. Foi por isso que Hilário Lole encorajou, no acto da incinerara-o de drogas, a comunidade e as instituições da Justiça para colaborarem no tráfico e drogas e outros crimes.



Fonte: Evidências 

الأربعاء، 11 يناير 2023

Arranca inquérito sobre envolvimento de deputado no tráfico de drogas

 


Iniciou-se a investigação ao alegado envolvimento de um deputado no tráfico de drogas na Zambézia. Analista alerta que inquérito pode não trazer resultados, caso o deputado em causa seja da Frelimo.

Arrancou, esta segunda-feira, em Moçambique, o inquérito parlamentar ao suposto envolvimento de um deputado no tráfico de drogas, através do Porto de Macuse, na província central da Zambézia.

Tudo começou em Novembro de 2022, quando o porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal da Zambézia (SERNIC) anunciou a detenção de um oficial da Marinha de Guerra e de um professor, indiciados no tráfico de drogas de tipo metanfetamina. Na altura, Maximino Amílcar explicou que a droga havia sido apreendida no Porto de Macuse e que haveria um deputado também envolvido no grupo [de traficantes].

“Há um deputado que está envolvido neste esquema [de tráfico de drogas] e nós estamos abertos para trabalhar neste caso. Não temos problemas de investigar e trazer a verdade”, afirmou.


DENÚNCIA DE MONDLANE


A 1 de Dezembro do ano passado, o deputado da Renamo, Venâncio Mondlane, reacendeu o debate em plenário, na Assembleia da República, acerca do tema, não tendo citado o nome da pessoa em questão. Na altura, Mondlane deixou um apelo à presidente do órgão.

“Devia a Assembleia [da República], na pessoa da senhora presidente, emitir uma comunicação para o SERNIC da Zambézia, mostrando a sua disponibilidade absoluta e incondicional para que colabore para que este deputado seja devidamente responsabilizado”, disse.

Estranhamente, no dia 27 de Dezembro, o porta-voz nacional do SERNIC, Leonardo Simbine, contrariou esta versão. Em declarações à imprensa, disse que não existia “nenhum processo-crime a ser investigado na sua direcção em relação a um deputado da Assembleia da República”.

A Comissão Permanente da Assembleia da República criou, entretanto, uma comissão de inquérito para investigar o caso. O grupo investigativo parlamentar, que iniciou, esta segunda-feira, os seus trabalhos, é composto por sete deputados – quatro da Frelimo, dois da Renamo e um do MDM – e é liderado por António Niquice, do partido no poder.


INVESTIGAÇÃO “SEM RESULTADOS”


Felizardo Mucussete, presidente da Associação Horukunusha Moçambique, considera que o inquérito não vai trazer os resultados esperados. Isto porque, na sua opinião, o deputado envolvido pode estar ligado ao regime e ao partido no poder.

“Acredito que se esse tal deputado envolvido fosse da Renamo, por exemplo, nem o próprio Venâncio Mondlane teria a coragem de dizer isso, logo deixa claro que só pode ser um do partido no poder”, explicou Felizardo Mucussete.

O responsável estranha as contradições dentro do SERNIC e entende que as mesmas visam apagar os rastos para a investigação. Ou seja, volta a frisar, “sendo um deputado do regime, provavelmente haverá alguma coisa que poderá ser escondida”, disse.

A DW tentou obter declarações do deputado Venâncio Mondlane sobre este polémico caso, mas este disse que só se pronunciará depois de tornados públicos os resultados do inquérito, no próximo dia 2 de Fevereiro.

A Assembleia da República prometeu sancionar o deputado Venâncio Mondlane, caso não fique provado o envolvimento de um deputado do Parlamento no tráfico de drogas na Zambézia


Fonte: O país 

الأحد، 2 مايو 2021

Adolescente de 16 anos de idade em Inhambane Traficada para RAS

 


Na Localidade de Belane em Vilankulo, o jornal “O País” encontrou Ana, nome fictício, uma adolescente de 16 anos de idade, que caminhava a passos tímidos, que revelam o medo de quem já esteve nas mãos de traficantes.


Com promessa de uma vida melhor, Ana, na altura com 14 anos de idade, foi interpelada no regresso da escola em 2019 e levada, ilegalmente, para a vizinha África do Sul para servir de mão-de-obra barata.


Ela contou ao jornal “O País” que foi levada por uma mulher de nome Zélia para África do Sul onde vivia sozinha. Chegaram à terra de Rand no dia 1 de Maio de 2019, mas a Zélia voltou para Moçambique em Dezembro do mesmo ano, tendo-a deixado sem alimentação.


Ficava sem comer, contudo isso não era tudo. Ela, na verdade, servia de empregada da pessoa que a levara para a vizinha África do Sul. “Eu vendia desde produtos alimentares até mobília entre muitas coisas na loja dela”, porém, para tal serviço, ela não tinha nenhuma remuneração.


Ana diz que, quase todos os dias, passava por agressões físicas, se não fizesse o que lhe mandavam, uma vez que a Zélia saía de casa muito cedo e cabia-lhe a missão de carregar água, fazer limpeza e vender.


Ana atravessou a fronteira ilegalmente, sem o conhecimento dos pais que ficaram 2 anos sem saber do paradeiro da filha. “Sofremos muito, porque não sabíamos o que tinha acontecido com a nossa filha; eu não conseguia comer por isso, só este ano é que soubemos que ela estava na África do Sul”, revelou o pai da Ana recordando por que passou desde que a filha desaparecera.


A Polícia diz ter conhecimento do caso e que está a investigar. Juma Dauto, do Comando da PRM em Inhambane, revela que o caso só aconteceu pelo envolvimento activo de um membro da família dela que até já foi identificado, falta apenas a sua neutralização e, depois, a responsabilização na justiça.


Em 2020, Inhambane não registou nenhum processo criminal ligado ao tráfico de pessoas, mas o Ministério Público diz que essa não é razão para relaxar.


Nazimo Mussa, Procurador-chefe em Inhambane, defende que, sendo de conhecimento público, a província, dada à sua localização e extensão, se tem revelado como um potencial corredor de tráfico de seres humanos como também um lugar de fonte, sobretudo, de crianças e jovens para o trabalho forçado ou exploração sexual nas outras regiões do país e no estrangeiro. “Dada à nossa localização geográfica, o fenómeno da Migração Ilegal tem vindo a ganhar espaço na nossa província que é usada como um corredor por redes de emigrantes ilegais tendo, como o destino, a cidade de Maputo e a República da África do Sul”, disse Mussa, acrescentando que a prova disso são as constantes interpelações de cidadãos de nacionalidade malawiana, etíope e outras nos vários postos de controlo da província, feita pelas autoridades de Migração e PRM.


O Magistrado diz que as autoridades devem reflectir sobre a actuação no controlo da legalidade e como detentores da acção penal e como envolver os demais actores no combate a este fenómeno. “A protecção da criança, mormente a intervenção processual do Ministério Público com vista a responsabilizar, judicialmente, os agentes de crimes contra menores, deve ser exemplar com vista a prevenção dos novos delitos”


Só no ano passado, as autoridades interpelaram mais de 100 emigrantes ilegais e, em três meses deste ano, já são 13 encontrados. Face a estes números, Nazimo Mussa diz que a prevenção e repressão deste fenómeno devem ser permanentes, tendo em conta que Inhambane é um local de trânsito de mulheres e crianças sujeitas ao tráfico para o trabalho forçado, exploração sexual e piores formas de trabalho infantil sobretudo na agricultura, venda nos mercados e vias públicas e mineração.