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‏إظهار الرسائل ذات التسميات presidente de Moçambique. إظهار كافة الرسائل
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الثلاثاء، 25 يونيو 2024

Presidente moçambicano diz que independência trouxe desenvolvimento em "vários sentidos"



Com a independência nacional conquistada há 49 anos, Filipe Nyusi aponta o terrorismo como um desafio atual do país.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que o país registou desenvolvimento em "vários sentidos", fruto da independência nacional conquistada há 49 anos, apontando o terrorismo como um desafio atual.

"É legítimo afirmar que a união dos moçambicanos, firmada em 1962, [ano da fundação da Frente de Libertação de Moçambique] e os sacrifícios consentidos pelos nossos heróis durante os dez anos da luta pela nossa pátria valeram a pena", afirmou Nyusi.

O chefe de Estado falava na praça dos heróis, em Maputo, durante o discurso alusivo às cerimónias centrais de celebração dos 49 anos da independência nacional, alcançada em 25 de junho de 1975.

Com a independência nacional, o país registou "um desenvolvimento em vários sentidos", nas áreas da saúde, agricultura, educação, artes e cultura, energia, funcionalismo público e justiça, prosseguiu.

O Presidente moçambicano assinalou que o país conseguiu acabar em 1992 com a guerra civil de 16 anos e que a luta política trava-se atualmente nas urnas.

Filipe Nyusi considerou que o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos antigos guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, está a registar progressos.

"Dos 5.221 [guerrilheiros] abrangidos pelo DDR, até 20 de junho, 4.273 já tinham as suas pensões fixadas e 3.547 já estão em pagamento", acrescentou.

"Apelamos aos antigos guerrilheiros que ainda não se apresentaram" para a regularização das suas pensões, que o façam "com maior brevidade para se encerrar o DDR", disse, estimando que faltam 948 pessoas.

O chefe de Estado apontou os ataques terroristas na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, como um desafio à paz e segurança, defendendo a unidade nacional como instrumento para a vitória contra a violência armada naquela região.

"O grande desafio é controlar o terrorismo que perturba alguns distritos da província de Cabo Delgado, mas estamos convictos de que se estivermos unidos, vamos vencer", declarou o Presidente moçambicano.

Filipe Nyusi dirigiu hoje pela última vez as cerimónias centrais alusivas aos 49 anos da independência nacional como chefe de Estado, por estar a concluir o último de dois mandatos constitucionalmente permitidos.

O chefe de Estado distinguiu 851 cidadãos nacionais com a "Medalha Veterano da Luta de Libertação de Moçambique".

Em 25 de junho de 1975, o primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, e líder da Frelimo, proclamou a independência nacional, encerrando o capítulo da colonização portuguesa no território.

⛲ Cm

الاثنين، 5 فبراير 2024

Analistas exigem responsabilização de autores de irregularidades eleitorais reconhecidas por Nyusi

 


O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, admitiu, num encontro com o corpo diplomático acreditado em Moçambique, ter havido algumas falhas nas recentes eleições municipais, justificando-as com o facto de se tratar de um país em construção, com uma democracia ainda jovem.

Para alguns analistas políticos é um discurso infeliz, sobretudo porque não fala de qualquer responsabilização.

Um deles, Ivan Mausse, estranha que o reconhecimento das falhas tenha sido num encontro com diplomatas estrangeiros e não ao eleitorado, sublinhando também que a democracia moçambicana não é assim tão jovem, uma vez que ‘’já caminhamos para os 30 anos de democracia’’.

Por seu turno, Dércio Alfazema, especialista em processos eleitorais, diz que não basta afirmar que houve falhas, “é preciso que as pessoas envolvidas nessas irregularidades sejam devidamente responsabilizadas; as eleições são muito caras, o país tem muitas necessidades e não faz sentido que atitudes irresponsáveis venham a custar assim tão caro para o país’’.

Noutra leitura, o investigador João Feijó diz ser curioso que o estadista moçambicano tenha feito esse discurso perante representantes da comunidade internacional que, no seu entender, parece estar interessada na continuidade da Frelimo no poder.

Para o porta-voz da Renamo, líder da oposição, José Manteigas, o presidente da República, não é honesto, porque o seu partido e organizações da sociedade civil denunciaram as irregularidades e ele nada fez para repor a verdade eleitoral.

A Frelimo nega que tenha feito qualquer fraude nestas eleições e que a sua vitória resulta do trabalho feito junto das bases e do eleitorado.

“A nossa vitoria é resultado do nosso trabalho junto eleitorado”, disse a porta-voz da Frelimo, Ludmila Maguni


الخميس، 28 ديسمبر 2023

Projeto de 500 milhões de dólares dos EUA arranca em 2024 em Moçambique

 


Gabinete de Desenvolvimento do Compacto II revela que projeto inclui uma nova ponte sobre o rio Licungo, Zambézia e uma estrada circular.

O Gabinete de Desenvolvimento do Compacto II em Moçambique, com financiamento norte-americano de 500 milhões de dólares, prevê lançar em 2024 o concurso para a construção da nova ponte sobre o rio Licungo, Zambézia, e uma estrada circular.

Num anúncio solicitando informação ao mercado para este projeto, publicado esta quinta-feira por aquele gabinete e consultado pela Lusa, é referido que o gabinete pretende publicar um Anúncio Específico de Concurso, e lançar os documentos de concurso para a obra "durante a primeira parte de 2024".

Em causa, lê-se no mesmo anúncio, está a construção da nova ponte e circular na Estrada N1 no atravessamento do rio Licungo, próximo de Mocuba: "A ponte existente no rio Licungo está congestionada, excedeu a sua vida útil, e já não se adequa ao propósito. Por duas vezes já foi danificada por cheias, desde a sua construção nos anos 1940, e não existem alternativas práticas de travessia do rio Licungo para camiões pesados quando a mesma é danificada pelas cheias".

O projeto prevê a construção de uma nova ponte de 1.800 metros de comprimento, cerca de 5.000 metros a jusante da atual travessia, bem com 16 quilómetros de nova estrada de acesso para ligar a ponte à N1.

A província da Zambézia, a segunda mais populosa de Moçambique, conhecida pelas plantações de chá, mangais e praias azul-turquesa, vai concentrar o novo projeto de 500 milhões de dólares (cerca de 450 milhões de euros) da agência norte-americana Millennium Challenge Corporation (MCC),

O financiamento, designado de Compacto II e assinado em 20 de setembro no Capitólio, em Washington, na presença do chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, inclui uma nova ponte no rio Licungo e uma circular naquela província costeira do centro, atingida pelos ciclones que têm afetado Moçambique nos últimos anos.

A MCC é uma agência de apoio externo financiada pelo Governo norte-americano que providencia subsídios a países em desenvolvimento, tendo o conselho de administração anunciado este compacto de financiamento, denominado Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira de Moçambique, o segundo desde 2007, em junho passado.

Neste segundo compacto a aposta é em melhorar as redes de transporte em áreas rurais, incentivar a agricultura comercial através de reformas políticas e fiscais e melhorar os meios de subsistência costeiros através de iniciativas de resiliência climática.

Os desembolsos do financiamento para os projetos já identificados devem arrancar ainda no ano fiscal de 2023, ao qual se soma a comparticipação do Governo moçambicano, de 37,5 milhões de dólares (35 milhões de euros).

Em termos globais, o MCC aloca 310,5 milhões de dólares (290 milhões de euros) para projetos de Conectividades e Transportes Rurais (CTR), incluindo a ponte sobre o rio Licungo e a construção da variante de Mocuba, obra avaliada em 201 milhões de dólares (187,7 milhões de euros).

Para a construção de estradas rurais estão previstos quase 83,5 milhões de dólares (78 milhões de euros) e para a manutenção de vias 11 milhões de dólares (10,3 milhões de euros), entre outros.

Para a componente de Reformas e Investimento em Projetos de Agricultura (PRIA) estão alocados 30 milhões de dólares, metade dos quais para o pacote de reformas da tributação de Investimentos Agrícolas e a outra metade destinada à constituição da Plataforma Agregadora Comercial da Província da Zambézia.

A terceira componente estrutural, de 100 milhões de dólares (cerca de 90 milhões de euros), visa projetos de Subsistência Costeira e Resiliência Climática (CLCR) para reforçar a produtividade "através de aumentos sustentáveis na apanha de peixe e marisco e através de atividades não extrativas", mas também recorrendo a "benefícios de ecossistemas sustentáveis, como créditos de carbono e benefícios de proteção costeira".

⛲ Cm

الخميس، 21 ديسمبر 2023

Presidente da Moçambique felicita homólogo egípcio pela reeleição



Abdel Fattah al-Sisi foi reeleito para um terceiro mandato com 89,6% dos votos.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, felicitou esta quinta-feira o seu homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, pela sua reeleição nas presidenciais do país árabe, indica uma nota oficial.

"A vitória retumbante de vossa excelência nestas eleições é testemunho da confiança que o povo egípcio deposita na vossa sábia e visionária liderança que reposicionou o Egito como um país provedor de bem-estar e estabilidade para o seu povo e como um ator relevante na arena internacional em assuntos regionais e globais", refere Filipe Nyusi, em nota distribuída pela Presidência moçambicana.

Abdel Fattah al-Sisi foi reeleito para um terceiro mandato com 89,6% dos votos, de acordo com anúncio, na segunda-feira, da Autoridade Nacional de Eleições egípico.

"No rescaldo desta convincente vitória, gostaria de exprimir, em nome do povo, do Governo da República de Moçambique e no meu próprio as nossas calorosas felicitações", acrescentou Filipe Nyusi.

Antigo ministro da Defesa do Egito, Abdel Fattah el-Sissi, ex-chefe militar que derrubou o Presidente egípcio Mohamed Morsi em julho de 2013, lidera o país desde 2014 e tem enfrentado críticas dos países ocidentais sobre o historial dos direitos humanos do seu país e a repressão à dissidência política.

Reeleito em 2018 para um segundo mandato de quatro anos, o Presidente egípcio viu serem aprovadas emendas constitucionais em 2019, num referendo em que se acrescentou mais dois anos ao seu segundo mandato e lhe permitem concorrer a um terceiro mandato de seis anos.

Desde que liderou o golpe militar de 3 de julho de 2013, milhares de críticos do governo foram silenciados ou presos, principalmente islamitas, mas também muitos ativistas seculares proeminentes, incluindo alguns dos que estiveram na origem da revolta de 2011 que derrubou o então presidente Hosni Mubarak.

⛲ Cm

الاثنين، 28 أغسطس 2023

Filipe Nyusi critica empresários que subornam cidadãos



O presidente da República diz que os empresários que subornam pessoas em troca de facilidades pioraram o ambiente de negócios. Filipe Nyusi abriu mais uma edição da FACIM, esta segunda-feira, e assegurou que o Governo está a combater os raptos, para que a segurança seja um factor de atracção de investimentos no país.

A 58a edição da maior montra de negócios de Moçambique arrancou esta segunda-feira, em Ricatla, distrito de Marracuene.

Uma edição cujo lançamento coube ao Presidente da República, Filipe Nyusi, que dedicou mais de quatro horas a visitar cada um dos mais de dois mil expositores, conhecendo o que oferecem de bens e serviços e potencialidades.

A cerimónia oficial teve como um dos momentos mais altos a premiação de mais de 30 empresas que se destacaram nas categorias de maior investidor e exportador durante o ano passado.

Na hora do discurso, Filipe Nyusi descreveu o ambiente desafiador em que se fazem negócios, caracterizado pela inflação e altas taxas de juro.

“Os desafios dominantes continuam a ser a persistência da inflação, a alta taxa de juros no mercado internacional, a alta da taxa de juros no mercado internacional, colocando restrições no acesso ao financiamento externo e a redução do espaço fiscal na maioria dos países. Esta realidade contribui para retardar o investimento público em infra-estruturas, o que tem trazido um efeito contrário no crescimento económico”, disse Filipe Nyusi.

O Presidente da República reconheceu que o ambiente de negócios também é comprometido pela insegurança, cujo pivot são os raptos.

“É verdade que o cenário diminuiu em termos de estatísticas, mas nós não queremos mais isso aqui. Ninguém deve ter medo de produzir e de investir em Moçambique.”

Mas há outros problemas do ambiente de negócios, para o qual os próprios empresários contribuem: chamam-se subornos e corrupção.

Resolvendo esses problemas, poder-se-á garantir um futuro melhor para a actividade económica, até porque Filipe Nyusi disse haver previsão de maiores taxas de crescimento económico em resultado da implementação do Pacote de Aceleração Económica e entrada em vigor da Zona de Comércio Livre Africana.

“Temos a expectativa de maior vigor de crescimento, primeiro com a posição do mercado continental em resultado da adesão ao acordo de da Zona de Comércio Livre Continental e segundo com a efectivação das Medidas do Pacote de Aceleração Económica. O Governo continua a apostar na formação de jovens, a par das reformas para a digitalização dos serviços públicos com o intuito de simplificar procedimentos”.

O Presidente voltou a pedir ao sector privado para investir na modernização e melhoria da FACIM, com construções definitivas e outros recursos que aumentem a sua atractividade.

⛲ o País 

الاثنين، 31 يوليو 2023

Moçambique disponível para ajudar à paz na Ucrânia - Nyusi

 


O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse ontem, ao regressar da Rússia, que Moçambique está “à disposição” para contribuir para a paz no conflito na Ucrânia e promete falar, também, com os dirigentes ucranianos.

Na chegada a Maputo, após uma deslocação que na última semana passou pela Tanzânia, Rússia e Ruanda, o chefe de Estado explicou que em São Petersburgo deixou uma mensagem: “Colocámos Moçambique à disposição para aquilo que pudermos para ajudar a contribuir para a paz na Europa. Dissemos não à guerra. Dissemos não a ataques. Dissemos diálogo sim, damos a nossa experiência”.

Filipe Nyusi foi um dos 17 chefes de Estado africanos a marcar presença na cimeira Rússia/África – tendo-se reunido com o homólogo russo, Vladimir Putin -, mas garantiu, à chegada a Moçambique, que fará o mesmo em relação à Ucrânia. “Já temos estado a fazer, porque Moçambique está para a paz, Moçambique está para o desenvolvimento”, acrescentou

Na última semana, o Presidente moçambicano deslocou-se à Tanzânia, para apresentar o exemplo do país na cimeira do Desenvolvimento do Capital Humano em África, promovida pelo Banco Mundial.

“Aquilo que por vezes nós mesmos não vemos. Mas os outros veem aquilo que nós estamos a fazer e reconhecem. E esse reconhecimento é um encorajamento para podermos fazer mais”, apontou hoje o chefe de Estado, já em Maputo.

No regresso de São Petersburgo, em escala, Filipe Nyusi foi recebido sábado, em Kigali, pelo homólogo ruandês, Paul Kagame. “Os meus amigos, meus colegas, voaram diretamente dos seus países para lá e chegaram. Têm aviões, têm condições para isso”, observou, sobre o regresso da Rússia a Maputo.

Em Kigali, o chefe de Estado visitou empreendimentos acompanhado por Paul Kagame e assistiu a uma partida da seleção feminina de Moçambique no campeonato africano de basquetebol.

⛲ Cartamoz 

الخميس، 27 يوليو 2023

Presidente da República visita Federação Russa



O Presidente da República, Filipe Nyusi, inicia, esta quinta-feira uma visita de trabalho de três dias à Federação da Rússia, à convite do seu homólogo russo, Vladimir Putin.

Um comunicado da Presidência da República refere que durante a visita, o Chefe do Estado irá participar na II Cimeira Rússia-África, que terá lugar na cidade de São Petersburgo, sob o lema “Em prol da Paz, Segurança e Desenvolvimento”.

A participação do Presidente Nyusi nesta Cimeira tem em vista o reforço das relações de amizade, solidariedade e cooperação entre a Rússia e o continente africano em vários domínios de interesse mútuo, bem como ao nível bilateral, indica do documento.

الأربعاء، 26 يوليو 2023

Banco Mundial distingue Nyusi com o título de campeão para o empoderamento da Juventude

 


Presidente da República, Filipe Nyusi, foi, nesta quarta – feira, 26 de Julho, distinguido pelo Banco Mundial, durante Conferência sobre Capital Humano que decorre na Tanzânia, como o título de campeão no investimento para o empoderamento da Juventude em especial das Jovens Raparigas.

O título de campeão no investimento para o empoderamento da Juventude em especial das Jovens Raparigas surge em reconhecimento dos programas EMPREGA, Meu kit Meu Emprego e Eu Sou Capaz – como inovadores e de impacto, que por sinal são iniciativas desenhadas pela Secretaria do Estado para a Juventude e Emprego.

Para além de distinguir o Chefe de Estado, o Banco Mundial colocou Moçambique no Projecto Regional de empoderamento da Rapariga e Mulher cuja implementação deverá iniciar no próximo ano.

Refira – se que este é o segundo título de campeão para Filipe Nyusi, que participou na Conferência sobre Capital Humano como um dos convidados de honra, uma vez que em 2022 foi considerado campeão de gestão de riscos de desastres naturais em África pela União Africana.

⛲ Evidências 

الثلاثاء، 25 يوليو 2023

Quase 40% da população moçambicana é analfabeta



"Taxa entre as mulheres é de 49,4% e 27,2% nos homens", referiu o Presidente de Moçambique.

Quase 40% da população moçambicana, dos 30 milhões de habitantes, é analfabeta, avançou esta segunda-feira o Presidente de Moçambique, referindo que a maioria são mulheres.

"Nota-se que atualmente a taxa de analfabetismo entre as mulheres é de 49,4% e 27,2% nos homens, é preciso refletirmos porque é que isso está a acontecer", disse Filipe Nyusi, durante a abertura da conferência nacional da educação, que decorre em Maputo, precisando que uma taxa de analfabetismo global no país é de 39%.

Segundo o chefe de Estado moçambicano, as províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula, no norte do país, e as províncias de Tete e Zambézia, no centro de Moçambique, são as que apresentam os maiores índices de analfabetismo.

Filipe Nyusi referiu ainda que o problema atinge 50,8% da população rural e 18% da população urbana, sugerindo que os governantes das províncias mencionadas identifiquem e corrijam as deficiências na educação que estejam a contribuir para as baixas taxas de alfabetização.

O Presidente moçambicano manifestou ainda preocupação sobre os atrasos na conclusão dos níveis académicos, fazendo menção às estatísticas que revelam que uma criança leva em média o dobro de anos para concluir o ensino primário e que a taxa média de graduados em Moçambique está abaixo de 30%.

"Estes atrasos na conclusão dos níveis aumentam os custos para as famílias, para a sociedade e também comprometem o rácio aluno/professor", vincou.

Ainda de acordo com o chefe de Estado, há uma "grande disparidade" no número de estudantes universitários distribuídos pelo país, sendo que cerca de 100 mil (42,4%), dos mais de 237 mil matriculados no ensino superior, estão concentrados na capital, Maputo.

Moçambique conta com um total de 56 instituições de ensino superior, das quais 22 públicas e 34 privadas, de acordo com dados avançados pelo Presidente.

⛲ Cm

الجمعة، 17 ديسمبر 2021

Presidente da República fala hoje sobre o fim do ano

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, profere hoje, pelas 16 horas, uma comunicação à Nação.

De acordo com um comunicado da Presidência da República, a comunicação do Chefe de Estado, a partir do seu gabinete, será por ocasião do fim do ano.


Opais

Filipe Nyusi a busca de um legado

 


A meio do segundo e último mandato presidencial, Filipe Nyusi mostra-se preocupado em frisar o seu legado de governação. Quando ontem mencionou, no seu Estado da Nação, a chegada para breve da plataforma flutuante do gás do Rovuma, ele frisou que o projecto está a acontecer agora...até que podia ser mais tarde. E sinalizou que não cobriu comissão, como fariam outros. Um recado para destinatário que não vale a pena nomear.

Seu discurso foi longo, um desfiar de realizações que enchem a barriga do regime. Ele arregimentou tudo, para fazer crer que, com ele, as coisas acontecem. Até um pequeno centro de saúde teve seu espaço de menção num discurso tradicionalmente talhado para grandes reflexões sobre como se encontra o país.

O discurso parecia o balanço do PES (Plano Económico e Social). Para Nyusi, a Nação vai de vento em popa. Há melhor educação. Como? Há mais escolas. O discurso colocou ênfase na quantidade. Mais um centro de Saúde. Nao importa se os serviços são bons, se há medicamentos, ou ambulância. Mais um ponteca. Não interessa se ela é resistente, resiliente.

Essa ênfase na quantidade das realizações fez descurar a reflexão sobre o país que somos e para onde estamos a ir, quais são as nossas possibilidades estruturais para sonhar um futuro decente. Uma reflexão sobre o modelo de desenvolvimento, sobretudo agora com o desiderato da emergência climática e a neutralidade do carbono. Este assunto mereceu uma pequena passagem e zero reflexão.

O Presidente elegeu alguns sectores que considerou vitoriosos. A redução da fome, a construção de pontes e estradas, a economia, a electrificação rural, entre outros, deixando claro que há mais estrelas na sua constelação ministerial.

A melhor parte do seu discurso foi quando anunciou medidas concretas para as empresas, visando dinamizar a economia. Finalmente, o Governo acordou para o que realmente conta, dar estímulo ao sector produtivo.

O pior foi quando nos tentou convencer que o controlo da corrupção estava no bom caminho. Simplesmente porque há mais casos dando entrada na Justiça. Mas esse indicador é mentiroso. O que conta são os casos julgados e condenados e aqui as evidências mostram que há muito que fazer, sobretudo quando falamos na grande corrupção.

De resto foi mesmo um discurso tentando estruturar um legado. Ele fez questão de mostrar que tem o controlo das coisas. Até chamou os líderes insurgentes pelos nomes, embora se tenha esquecido de nos dizer quem é, afinal, o Alfaiate de Palma. Quem é Sr Presidente o Alfaiate de Palma?


Fonte :Cartamoz

الجمعة، 25 يونيو 2021

Reinildo Mandava Condecorado na categoria mérito Desportivo

 


O jogador internacional moçambicano, Reinildo Mandava, foi condecorado, pelo Presidente da República Filipe Jacinto Nyusi, na categoria de mérito desportivo.

O momento teve lugar, hoje (25), na Praça dos Heróis Moçambicanos, na cidade de Maputo, durante a cerimónia central da celebração do 46° aniversário da independência Nacional.

Importa referir que, Mandava foi campeão da primeira divisão da liga francesa “Ligue 1” na época finda, onde também foi considerado o melhor lateral esquerdo da competição