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الجمعة، 15 مارس 2024

Zelensky pede "resposta justa" a ataque mortífero russo em Odessa

 


O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, condenou hoje o duplo ataque com mísseis russos contra uma área residencial em Odessa, no sul do país, que matou pelo menos 20 pessoas, e pediu às Forças Armadas ucranianas uma "resposta justa".

Ochefe de Estado ucraniano descreveu o ataque russo como "especialmente vil", referindo: "Dois mísseis, e o segundo quando as emergências e os médicos chegaram ao local do impacto".

Zelensky lembrou que entre os mortos e feridos estão vários médicos e socorristas que tratavam das vítimas quando caiu no mesmo local o segundo dos projéteis, que, segundo o Exército ucraniano, eram mísseis balísticos Iskander-M.

O Presidente ucraniano indicou que os esforços de resgate continuam e disse que pediu às suas forças armadas uma "resposta justa" para que "os assassinos russos" sintam o mesmo que fazem na Ucrânia.

Segundo o último balanço das autoridades de socorro, pelo menos 20 pessoas morreram e 73 ficaram feridas neste ataque que coincide com o primeiro dos três dias das eleições presidenciais russas.

É um dos ataques mais mortíferos que a cidade de Odessa sofreu desde o início da invasão das forças de Moscovo, em fevereiro de 2022.

O anterior balanço das autoridades dava conta de 14 mortos e 46 feridos.

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.

A guerra desencadeada pela invasão russa da Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (19

39-1945).

الأحد، 10 مارس 2024

Papa Francisco criticado por comentários sobre 'bandeira branca' na Ucrânia

 


A Ucrânia e os seus aliados denunciaram o papa por não condenar a Rússia ao mesmo tempo que apelavam à negociação de Kiev.

O Papa Francisco foi alvo de duras críticas por ter afirmado que a Ucrânia deveria ter o que chamou de coragem da “bandeira branca” e negociar o fim da guerra com a Rússia . 

O chefe da Igreja Católica fez as declarações numa entrevista gravada no mês passado à emissora suíça RSI, mas parcialmente divulgada no sábado.

Provocou críticas generalizadas por parte da Ucrânia e dos seus aliados, já que muitos o interpretaram como um apelo à rendição da Ucrânia.

O que o pontífice disse?

“Acho que o mais forte é aquele que olha para a situação, pensa no povo e tem a coragem da bandeira branca e negocia”, disse Francisco.

Ele prosseguiu dizendo que muitos, incluindo a Turquia e outros, queriam mediar a guerra na Ucrânia.

“Não tenha vergonha de negociar”, implorou Francisco.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, explicou mais tarde que o jornalista que entrevistou Francisco usou o termo “bandeira branca”, portanto, o papa o usou em sua resposta.

Ele disse que o papa apoiava uma “solução diplomática para uma paz justa e duradoura” e que uma negociação “nunca é uma rendição”.

Ucrânia e aliados denunciam comentário

A Ucrânia criticou o apelo do Papa Francisco para negociar com a Rússia dois anos após a sua invasão, prometendo “nunca” render-se.

"Nossa bandeira é amarela e azul. Esta é a bandeira pela qual vivemos, morremos e prevalecemos. Nunca hastearemos nenhuma outra bandeira", disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, nas redes sociais.

O documento ecoou uma declaração do Arcebispo Sviatoslav Shevchuk, chefe da Igreja Greco-Católica Ucraniana, que disse no domingo que os ucranianos não consideram a rendição uma possibilidade.

"A Ucrânia está ferida, mas invencível! A Ucrânia está exausta, mas resiste e resistirá. Acredite, nunca passou pela cabeça de ninguém render-se. Mesmo onde há combates hoje: ouça o nosso povo."

A vice-presidente do Bundestag, Katrin Göring-Eckardt, do Partido Verde da Alemanha, disse à Redaktionsnetzwerk Deutschland (RND) que ninguém quer mais a paz do que a Ucrânia.

“É Vladimir Putin quem pode acabar com a guerra e o sofrimento imediatamente – e não a Ucrânia”, disse ela.

Outra política alemã, Marie-Agnes Strack-Zimmermann, presidente do comitê de defesa do parlamento alemão, disse que, como católica, estava envergonhada dos comentários do papa.

“Antes que as vítimas ucranianas levantem a bandeira branca, o Papa deveria apelar em voz alta e inequívoca aos brutais perpetradores russos para derrubarem a sua bandeira pirata – o símbolo da morte e de Satanás.”

É semelhante ao apelo feito pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radek Sikorski.

“Que tal, para equilibrar, encorajar Putin a ter a coragem de retirar o seu exército da Ucrânia? A paz aconteceria imediatamente sem a necessidade de negociações”, escreveu ele no X, antigo Twitter.

⛲ Dw

السبت، 3 فبراير 2024

Putin anuncia que indústria da defesa russa criou mais de meio milhão de postos de trabalho

 


Indústria de defesa nacional russa cria mais de meio milhão de postos de trabalho

Presidente russo garante que os funcionários do sector da defesa estão a trabalhar de forma intensa para responder às solicitações.

A indústria da defesa russa criou mais de 520.000 novos postos de trabalho, nos últimos dezoito meses, para dar resposta às crescentes necessidades no campo de batalha, anunciou Vladimir Putin.

"520 000 novos postos de trabalho - mais de meio milhão de postos de trabalho foram criados no setor da defesa só no último ano e meio", afirmou o chefe de Estado russo num fórum político com trabalhadores do setor da defesa na cidade de Tula, acrescentando que as pessoas que ocupam estes postos estão a trabalhar de forma muito intensa: “Em dois e, em certos locais, em três turnos”, sublinhou Putin.

“A indústria da defesa exige um elevado nível de qualificação do pessoal de engenharia e do pessoal operário, porque se trata quase exclusivamente de produção de alta tecnologia", indicou ainda o presidente russo.

Vladimir Putin destacou, também esta sexta-feira que tem planos para integrar os territórios ucranianos ocupados na Rússia nos próximos seis anos.

No terreno, as forças russas lançaram um ataque aéreo no centro de Kherson, ferindo duas pessoas e danificando edifícios residenciais. Foram confirmados novos avanços da Rússiaperto das cidades ucranianas de Kupyansk, Avdiivka e da cidade de Donetsk. Já as forças ucranianas avançaram recentemente na zona fronteiriça do oblast de Donetsk-Zaporizhia.

Após meses de combates que não produziram grandes ganhos territoriais nem para a Rússia nem para a Ucrânia, Moscovo está a investir mais recursos humanos no conflito e a aumentar a produção de armas, segundo as agências internacionais.

Tribunal das Nações Unidas vai ouvir parte do processo de genocídio Rússia-Ucrânia

O mais alto tribunal das Nações Unidas decidiu, esta sexta-feira, que vai ouvir um caso em que Kiev pediu para declarar que não cometeu genocídio no leste da Ucrânia, como a Rússia alegou.

A Ucrânia apresentou o caso ao Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) dias depois da invasão total da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.

Os juízes consideraram que o tribunal tinha jurisdição para ouvir apenas uma pequena parte do processo original e rejeitaram um pedido da Ucrânia para decidir se a invasão russa violava ou não a convenção sobre o genocídio de 1948.

⛲ Euronews 

Lituânia anuncia novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia

 


As autoridades lituanas anunciaram o envio para a Ucrânia de assistência militar adicional para reforçar as capacidades das suas Forças Armadas na luta contra a invasão da russa.

Segundo o Ministério da Defesa da Lituânia, este novo pacote de ajuda militar inclui munições para lançadores de granadas do modelo Carl Gustaf e sistemas de detonação remota do país báltico, membro da União Europeia e da NATO.

"Apoiamos a Ucrânia de forma ativa e consistente, porque o nosso apoio à Ucrânia é também um investimento na nossa própria segurança", disse o ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anusauskas.

A Ucrânia tem-se defendido contra uma invasão russa em grande escala há quase dois anos e depende fortemente da ajuda ocidental para reforçar o seu equipamento e capacidades militares.

A Lituânia, por seu lado, destaca-se como um dos aliados mais determinados da Ucrânia, `à semelhança do que acontece com outros países da região, que temem uma escalada do conflito pela Rússia.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia.

⛲ Ao minuto 

الجمعة، 2 فبراير 2024

Tribunal da ONU diz que processo contra Rússia pode avançar

 


O mais alto tribunal das Nações Unidas decidiu que tem jurisdição para ouvir um caso apresentado pela Ucrânia sobre a invasão da Rússia.

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), o mais alto tribunal das Nações Unidas, chegou à conclusão preliminar de que tem jurisdição para dar início a um processo contra a Rússia movido pela Ucrânia.

Pouco depois da invasão russa, em fevereiro de 2022, a Ucrânia processou o país vizinho citando a Convenção sobre o Genocídio de Moscovo, que foi usada pela Rússia para justificar o seu ataque em grande escala.

Inicialmente, a Rússia justificou a sua invasão alegando que estava a agir para evitar o "genocídio" contra russos e falantes de russo no leste da Ucrânia. A Ucrânia argumenta que Moscovo está a abusar da Convenção sobre o Genocídio com esta falsa acusação.

Aliados ocidentais 

Kiev, que não acusa Moscovo de ter cometido genocídio na Ucrânia, é apoiada na sua ação por 32 aliados ocidentais. A Rússia rejeita firmemente as acusações e solicitou o arquivamento do processo.

Numa decisão preliminar, em março de 2022, o TIJ ficou do lado da Ucrânia e ordenou à Rússia que parasse imediatamente a sua invasão.

Mas a Rússia opôs-se a esta decisão, afirmando que o TIJ, que decide sobre litígios entre Estados, não tinha o direito legal de decidir sobre este caso e prosseguiu com a sua invasão.

No início desta semana, num outro caso apresentado por Kiev em 2017, o TIJ absolveu a Rússia de "financiamento do terrorismo" no leste da Ucrânia.

As decisões do TIJ são vinculativas, mas o tribunal não tem meios para as fazer cumprir.

 Grande ataque ataque registado em Kiev com mais de 150 drones russos Grande ataque ataque registado em Kiev com mais de 150 drones russo 

Nesta sexta-feira (02.02), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, avançou, em conversas com oficiais superiores, que o Exército russo registou avanços na Ucrânia e reivindicou ganhos territoriais.

"Após o fracasso da contraofensiva [da Ucrânia, no verão de 2023], as Forças Armadas russas têm a iniciativa estratégica em toda a linha da frente", disse.

Segundo o ministro, o Exército russo capturou as aldeias de Tabayivka e Krokhmalne, na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, e a aldeia de Vesele, perto de Bakhmut, na região do Donbass.

No entanto, a situação exacta do combate nestas aldeias com apenas algumas casas não é totalmente clara e as suas afirmações não foram verificadas de forma independente.

Um porta-voz militar ucraniano em Kiev disse que Tabayivka está a ser fortemente atacada, mas permanece nas mãos dos ucranianos, especificando apenas que "há duelos de artilharia"

Também nesta sexta-feira, um alto funcionário do Ministério da Defesa ucraniano foi suspenso no âmbito de uma investigação sobre suspeitas de corrupção na aquisição de armas, informou o Governo.

Toomas Nakhkur, que dirigia o departamento de política técnica e desenvolvimento de armamento do Ministério, deixou o cargo depois de ter sido considerado suspeito oficial num caso criminal não especificado.

O Serviço de Segurança da Ucrânia declarou na semana passada que tinha descoberto um esquema de desvio de cerca de 40 milhões de dólares (37 milhões de euros) por parte de atuais e antigos funcionários, bem como de empresários, garantindo o pagamento antecipado de projéteis de artilharia que nunca foram fornecidos.

O serviço de segurança ucraniano não indicou os nomes dos suspeitos, mas os meios de comunicação do país identificaram Nakhkur como um deles.

الخميس، 18 يناير 2024

Rússia condena militar ucraniano a 25 anos por "assassínio de civis"

 


A Justiça russa condenou hoje um sargento das Forças Armadas da Ucrânia a 25 anos de prisão, por "assassínio de civis" na região de Donetsk, situada no leste do território ucraniano e anexada pela Rússia em setembro de 2022.

Rússia condena militar ucraniano a 25 anos por "assassínio de civis"

OSupremo Tribunal da República Popular de Donetsk (RPD) emitiu a sentença do militar ucraniano, Aleksander Kuzmenko, depois de analisar as provas recolhidas pelos órgãos de investigação militar do Comité de Investigação da Rússia.

O sargento Kuzmenko cumprirá a sentença numa colónia penal de alta segurança, noticiou a agência russa TASS.

Segundo o Supremo Tribunal de Donetsk, em meados de março de 2022, Kuzmenko encontrava-se a cumprir missões de serviço militar no controlo de trincheiras de Mariupol. Então, foi informado da presença de dois homens de bicicleta que se tinham negado a parar.

Nesse momento, Kuzmenko deu ordem de disparo sobre os dois civis, considerando que podia tratar-se de dois colaboradores das Forças Armadas russas.

O sargento foi considerado culpado de utilizar meios e métodos proibidos num conflito armado e incitar ao assassínio de pessoas com base no ódio e na inimizade.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

As últimas semanas foram marcadas por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

⛲ AO MINUTO 

الأربعاء، 3 يناير 2024

Vitória russa seria "prego no caixão" da ordem internacional

 


O ministro dos Negócios Estrangeiros português identificou hoje a Rússia como a maior ameaça à segurança global e advertiu que uma vitória russa seria "um prego no caixão da ordem internacional", pedindo um "apoio infatigável" na defesa da Ucrânia.

"ARússia representa a principal ameaça à segurança global, porque pretende usar a força bruta para introduzir uma nova ordem, na qual seria precisamente a capacidade de exercer força bruta que constituiria o principal fator ordenador", sustentou hoje João Gomes Cravinho, na sessão de abertura do Seminário Diplomático, encontro anual com diplomatas portugueses para debater as prioridades da política externa que vai decorrer em Lisboa até quinta-feira.

Na sua intervenção, o chefe da diplomacia portuguesa elencou as principais dificuldades da cena mundial do século XXI, que, sustentou, justificam questionar se "não será hoje mais realista falar de desordem internacional".

Sobre a invasão da Ucrânia, Gomes Cravinho alertou que "uma vitória russa em 2024 ou 2025 representaria um prego no caixão da ordem internacional, e a abertura da porta para um período de desordem antes do estabelecimento de uma nova ordem que dificilmente será benévola para os países europeus e para a aliança transatlântica".

O ministro sublinhou a necessidade de a orientação, em Portugal, na Europa e na aliança transatlântica, ter de ser "de apoio infatigável na defesa da Ucrânia".

"A questão central, onde se joga o futuro desta guerra, tem evidentemente a ver com a clarividência dos aliados ocidentais, e muito em particular do sistema político em Washington", referiu.

O apoio ocidental, continuou, "é essencial para a Ucrânia, e se esse apoio for aquilo que pode ser, resultará numa clara derrota para a Rússia".

"Nestes últimos meses vimos demasiados jogos político-partidários em torno daquilo que é uma questão de enorme consequência estratégica. As eleições nos Estados Unidos são evidentemente um fator crucial a este respeito", disse, sublinhando estar em causa "a sobrevivência ou não da ordem internacional na qual os Estados Unidos têm tido um papel preponderante".

O Seminário Diplomático decorre em Lisboa entre hoje e quinta-feira, contando esta edição com intervenções do chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, e do ministro dos Negócios Estrangeiros de Singapura, Vivian Balakrishnan.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

⛲ Ao Minuto

Rússia disparou 300 mísseis e 200 ‘drones’ contra a Ucrânia nos últimos dias

 


 A Rússia lançou cerca de 300 mísseis e 200 ‘drones’ contra a Ucrânia desde 29 de dezembro, denunciou hoje o Presidente ucraniano, lembrando aos aliados que cada sistema de defesa aérea e míssil adicional permite salvar mais vidas.

“Antes da Ucrânia, nenhum país do mundo tinha alguma vez repelido com sucesso tais ataques combinados com a utilização de ‘drones’ [aparelhos não tripulados] e mísseis, incluindo mísseis balísticos lançados do ar”, detalhou Volodymyr Zelensky, numa publicação na rede social X.

Zelensky agradeceu a todos os países que estão a fornecer armamento para a defesa dos ataques aéreos das forças russas, mas lembrou que “cada sistema de defesa aérea e míssil adicional salva mais vidas”.

“É aqui, na Ucrânia, e com a nossa defesa aérea, que devemos demonstrar que as democracias são capazes de proteger vidas de todos os tipos de terrorismo”, apontou.

O Presidente ucraniano já tinha denunciado, mais cedo, a campanha de terror da Rússia na Ucrânia, após os ataques maciços russos que ocorreram na manhã de hoje.

Na habitual mensagem diária noturna em vídeo divulgada nas redes sociais, Zelensky apontou cinco mortos como resultado dos bombardeamentos e acrescentou que os 130 feridos estão a receber tratamento.

O governante advertiu ainda a população a prestar atenção aos alertas de ataques aéreos.

A Rússia disparou na manhã de hoje “99 mísseis de vários tipos” contra a Ucrânia, 72 dos quais foram abatidos pela defesa aérea ucraniana, declarou o comandante do Exército ucraniano, Valery Zaluzhnyi.

As forças ucranianas “destruíram 72 alvos aéreos”, incluindo 10 mísseis hipersónicos Kinjal e três mísseis de cruzeiro Kalibre, bem como 59 mísseis de cruzeiro Kh-101, Kh-555 e Kh-55, referiu o general ucraniano na rede social Telegram.

Esta nova série de ataques ocorre um dia depois de o Presidente russo Vladimir Putin ter ameaçado “intensificar” os ataques na Ucrânia em retaliação ao ataque de escala sem precedentes na cidade russa de Belgorod, no sábado, que deixou 25 mortos e 109 feridos.

⛲ Lusa 

الجمعة، 29 ديسمبر 2023

Rússia ataca cidades na Ucrânia. As imagens da destruição em Odessa

 


As autoridades ucranianas falam em ataques em várias cidades, como Kyiv, Kharkiv, Lviv e Odessa.

Rússia ataca cidades na Ucrânia. As imagens da destruição em Odessa

Um ataque levado a cabo pela Rússia com recurso a um drone deixou hoje, em Odessa, um rasto de destruição. Os serviços de emergência da Ucrânia já divulgaram imagens dos danos e dos trabalhos de recuperação e resgate que se estão a seguir. 

Nesta cidade, um edifício foi danificado por um ataque durante a madrugada, mas o incêndio resultante foi rapidamente controlado, disse o presidente da câmara, Gennady Trukhanov.

As autoridades ucranianas, recorde-se, informaram esta sexta-feira de uma série de ataques lançados pela Rússia contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kyiv, Kharkiv, no nordeste, Lviv, no extremo oeste, e Odessa, no sul. Pelo menos um pessoa morreu e 15 ficaram feridas. 

A vaga de ataques levou à ativação do alerta aéreo em toda a Ucrânia, por volta das 07h00 (05h00 em Portugal continental).

⛲ Ao Minuto 

الأربعاء، 27 ديسمبر 2023

Rússia diz que envio a Kiev de mísseis Patriot japoneses será "ato hostil"



A Rússia considerará um “mísseis Patriot japoneses” se os mísseis Patriot que Tóquio disse estar a planear enviar aos Estados Unidos forem afinal fornecidos à Ucrânia, advertiu hoje a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

“Gostaríamos de alertar que, caso os mísseis japoneses cheguem às mãos do exército ucraniano, isso será considerado um ato hostil que acarretará graves consequências para o Japão no contexto das relações bilaterais”, afirmou Maria Zakharova, durante a sua conferência de imprensa semanal.

Além disso, a exportação de armas japonesas para os Estados Unidos também “terá consequências negativas palpáveis para a segurança global e regional”, acrescentou.

“É evidente que esta decisão serve principalmente os interesses do aliado norte-americano de Tóquio. Neste caso, o Japão não só ignora os seus próprios princípios, mas perde, em grande medida, o controlo sobre uma arma que, a partir de agora, será usada por Washington literalmente da maneira que quiser”, argumentou a porta-voz russa.

Segundo Maria Zakharova, “os fornecimentos militares ao regime de Kiev, tanto diretos como indiretos, apenas prolongam a sua agonia e o aumento de vítimas inocentes e crimes do regime de Kiev, uma responsabilidade que agora também recairá sobre as autoridades japonesas”.

O Japão anunciou na terça-feira a sua intenção de exportar sistemas de interceção de mísseis terra-ar para os Estados Unidos, depois de Washington ter apresentado esse pedido, alegando escassez devido à ajuda militar prestada à Ucrânia.

Para atender ao pedido, Tóquio flexibilizou as regras de exportação japonesas nesta área, mantendo a proibição de enviar armas para países em guerra, mas autorizando o seu envio para países que já possuem a patente, como é o caso dos Patriot.

A transferência para um terceiro país exigirá autorização de Tóquio.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


⛲ Lusa

الثلاثاء، 19 ديسمبر 2023

Zelensky agradece à UE sanções impostas a diamantes russos

 


O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu à União Europeia na segunda-feira à noite a aprovação de um novo pacote de sanções à Rússia, o 12.º, que abrange os diamantes russos.

Na sua mensagem diária à nação, Zelensky disse que "é importante que, pela primeira vez, seja incluída uma proibição aos diamantes russos" que não se destinem a fins industriais.

O Presidente ucraniano lembrou que no novo pacote também existem medidas "contra a evasão de sanções e contra o fornecimento de bens e tecnologias de dupla utilização", de natureza civil mas capazes de serem utilizados na indústria militar, à Rússia.

Zelensky afirmou que estas medidas e outras "novas restrições às importações da Rússia" servirão para reduzir "os fundamentos económicos da guerra".

"Continuaremos a trabalhar com os nossos parceiros para garantir que as sanções impostas pela Europa funcionem globalmente", sublinhou o chefe de Estado ucraniano.

A Ucrânia pediu insistentemente à UE que aprovasse medidas destinadas a evitar que as sanções já em vigor fossem contornadas.

Kyiv acusou a Rússia de desrespeitar muitas das restrições existentes, importando mercadorias incluídas nas sanções através de países terceiros.

A Ucrânia sublinhou que numerosos componentes fabricados no Ocidente continuam a ser encontrados nas armas utilizadas pelo exército russo na invasão do país.

O Ministério da Economia ucraniano disse que o pacote de sanções aprovado pela UE exige a introdução "nos contratos de exportação da proibição de reexportar, para a Rússia ou para uso russo, bens e tecnologias" que a Rússia utiliza para fabricar armas.

As novas sanções europeias também ampliam a lista de bens cuja venda à Rússia é proibida e declaram ilegal o trânsito através da Rússia de bens militares provenientes da UE destinados a países terceiros.

O pacote de sanções aprovado pelo Conselho da UE inclui um reforço das sanções às exportações de petróleo, já em vigor, após bloqueio austríaco.

"Estas medidas constituem um novo golpe para a capacidade de [Presidente russo, Vladimir] Putin para fazer a guerra, uma vez que visam setores de elevado valor da economia russa e tornam mais difícil contornar as sanções da UE", indicou a presidência espanhola da União em comunicado.

Fontes europeias indicaram à agência Lusa que o Conselho deu 'luz verde' a este novo pacote de medidas restritivas, que inclui novos limites às exportações russas, como de diamantes, bem como novas listas de entidades e pessoas visadas, após vários dias de bloqueio por parte da Áustria.

A Áustria contestava a inclusão pela Ucrânia do banco austríaco Raiffeisen Bank na lista de entidades sancionadas, razão pela qual estava a impedir a adoção deste 12.º pacote de sanções, posição que agora alterou, de acordo com as mesmas fontes comunitárias.


⛲ Ao minuto 

الثلاثاء، 5 سبتمبر 2023

Rússia diz ter abatido três drones ucranianos, incluindo um na região de Moscovo


O autarca da capital da Rússia, Sergei Sobyanin, disse hoje que as defesas aéreas russas abateram esta madrugada três drones ucranianos nas regiões de Moscovo, Kaluga e Tver, no oeste do país.

“As defesas aéreas da região de Kaluga e do distrito de Istrinsky destruíram drones que tentavam atacar Moscovo”, com danos registados após a queda de destroços em Istrinsky, disse Sobyanin, na plataforma de mensagens Telegram.

O autarca indicou ainda que uma terceira aeronave não tripulada que se dirigia para a capital foi destruída pela defesa aérea russa em Zavidovo, na região de Tver, no noroeste do país, sem causar quaisquer vítimas ou danos.

Em três declarações separadas, o Ministério da Defesa russo confirmou que um drone foi abatido na região de Kaluga, outro no distrito de Istrinsky, a noroeste de Moscovo, e outro na região de Tver.

Os comunicados do ministério atribuíram o “ataque terrorista” à Ucrânia, mas não disseram que os drones tinham como alvo a capital da Rússia.

A Ucrânia tem intensificado os ataques no Mar Negro, na Crimeia e contra Moscovo, com recurso sobretudo a drones, que já provocaram danos severos, como no navio de guerra russo Olenogorsky Gornyak e na ponte Kerch, que liga a península da Crimeia ao território continental da Rússia.

Na segunda-feira, a Rússia disse ter abatido um drone ucraniano na península ucraniana da Crimeia, anexada por forças russas em 2014, bem como uma segunda aeronave não tripulada na região russa de Kursk, junto à fronteira com a Ucrânia.

O ainda ministro da Defesa ucraniano afirmou que a Ucrânia vai aumentar a produção de ‘drones’ já no outono, numa entrevista à agência de notícias ucraniana Ukrinform, publicada no domingo.

“Acredito que neste outono haverá um ‘boom’ na produção de vários ‘drones’ ucranianos - voadores, flutuantes, rastejantes” - e continuará a crescer em volume", disse Oleksii Reznikov, referindo que a política de aumento do fabrico deste armamento começou há quase um ano.

O governo simplificou ou deixou cair algumas leis e regulamentações, o que deu “a oportunidade de ter este impulso, especialmente para os fabricantes de ‘drones’ que iniciaram a produção a partir de garagens", referiu.

No domingo à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que iria substituir Reznikov por Rustem Umerov, um proeminente líder da comunidade tártara da Crimeia que tem representado Kiev em negociações sensíveis com Moscovo.

⛲ Lusa 

الجمعة، 18 أغسطس 2023

EUA aprovam envio de caças F-16 para a Ucrânia

 



Os Estados Unidos deram "luz verde" à Dinamarca e aos Países Baixos para enviar caças F-16 para a Ucrânia, anunciaram os governos dos dois países. A entrega não deverá ser imediata.

O ministro da Defesa neerlandês, Wopke Hoekstra, saudou a aprovação da entrega dos F-16 pelos Estados Unidos, considerando-a "um marco importante para a Ucrânia na defesa do seu povo e do país".

"Congratulamo-nos com a decisão de Washington de abrir caminho para o envio de caças F-16 para a Ucrânia", disse Hoekstra nas redes sociais, agradecendo ao chefe da diplomacia norte-americano, Antony Blinken, a "boa e rápida cooperação".

"Vamos agora discutir a questão com os nossos parceiros europeus", acrescentou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, que está em visita à China, confirmou à rádio pública da Dinamarca a decisão de Washington, noticiada pela agência britânica Reuters.

"Posso confirmar que o ministro da Defesa e eu escrevemos aos nossos colegas nos Estados Unidos sobre as nossas opções e recebemos uma carta amigável do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que nos dá algumas opções", disse.

"Estamos agora a explorar esta questão em conjunto com os nossos aliados", acrescentou Rasmussen.

O apoio militar continua

O anúncio surgiu um dia depois de as autoridades ucranianas terem assumido que o país não irá receber os caças norte-americanos até ao final do ano.

"É óbvio que não conseguiremos defender a Ucrânia neste outono e inverno com os F-16", disse o porta-voz da Força Aérea, Yuri Ignat, à televisão ucraniana esta semana.

Ignat acrescentou que houve avanços em relação ao treino dos pilotos ucranianos, que poderá começar "num futuro próximo".

Países Baixos e Dinamarca lideram uma coligação de 11 países, incluindo Portugal, que concordaram em treinar pilotos da Ucrânia, mas não foi detalhado como, quando e onde este treino será realizado.

Os caças F-16 são um dos pedidos recorrentes do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para uma contraofensiva já em curso para expulsar as forças russas das zonas ocupadas no leste e no sul da Ucrânia.

⛲ Dw

الأحد، 6 أغسطس 2023

Rússia diz ter intercetado drone dos EUA



A Rússia disse ter feito descolar um dos seus aviões de combate para intercetar um drone Reaper que se aproximava da sua fronteira sobre o Mar Negro. Kiev considera como "zonas de guerra" portos russos do Mar Negro.

A Rússia disse hoje ter feito descolar um dos seus aviões de combate para intercetar um drone norte-americano Reaper que se aproximava da sua fronteira sobre o Mar Negro e que em seguida voltou para trás.

"A tripulação do caça russo identificou o alvo aéreo como um drone de reconhecimento MQ-9A 'Reaper' da Força Aérea dos Estados Unidos", disse o Ministério da Defesa da Rússia através da rede social Telegram.

"Zonas de guerra" 

A Ucrânia declarou seis portos na costa russa do Mar Negro como "zona de risco de guerra", onde considera a navegação perigosa, incluindo Novorossiysk, onde sexta-feira ocorreu um ataque.

Segundo um comunicado do Gabinete Hidrográfico Estatal, citado pelo portal noticioso Ukrinfrom, a área sob ameaça militar inclui Anapa, Gelnszhik, Tuapse, Sochi e Taman, bem como Novorossiysk.

Novorossiysk foi atacada na sexta-feira por um ‘drone' marítimo não tripulado ucraniano, de acordo com fontes em Kiev e Moscovo, embora o lado russo tenha dito que o ataque não provocou danos.

Os serviços secretos ucranianos (SBU) justificaram hoje os recentes ataques de ‘drones' contra navios russos no Mar Negro como "legítimos", alegando que estes se encontravam em "águas ucranianas".

"Estas são ações absolutamente lógicas e eficazes. Ocorrem em águas territoriais ucranianas e são, por conseguinte, absolutamente legítimas", disse o chefe do SBU, Vasyl Malyuk, na rede social Telegram, referindo-se aos ataques de ‘drones' na península da Crimeia

⛲ Dw

الخميس، 3 أغسطس 2023

Erdogan pede a Putin para voltar ao acordo de cereais com Kiev


Kremlin voltou a dizer que é só uma questão de ser cumprida a parte do texto que diz respeito à Rússia.

A Ucrânia tenta exportar os seus cereais através de rotas alternativas, como o porto romeno de Constanta, mas Ancara insiste em renovar o acordo de exportação de cereais entre Kiev e Moscovo.

Numa conversa telefónica, o presidente turco pediu ao homólogo russo para voltar atrás. Sobre a conversa, o porta-voz do Kremlin voltou a dizer que é só uma questão de ser cumprida a parte do texto que diz respeito à Rússia.

"A Rússia está pronta a regressar imediatamente ao acordo, não apenas às negociações, mas ao próprio acordo. Pronta, imediatamente. Só que o acordo deve ser implementado na parte que diz respeito à Federação Russa. Até agora, isso não foi feito, como sabem", sublinhou Dmitry Peskov, o porta-voz de Vladimir Putin

As declarações de Peskov não passaram despercebidas nas Nações Unidas. Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos na ONU, disse que há indícios de que a Rússia poderá estar interessada em retomar as conversações. “Por isso, vamos esperar para ver se isso acontece de facto", afirmou.

Rússia ataca portos na Ucrânia cruciais para exportação de cereais

Esta quarta-feira, drones russos atingiram uma cidade portuária ucraniana ao longo da fronteira com a Roménia, causando danos significativos e um enorme incêndio em instalações que são fundamentais para as exportações de cereais da Ucrânia.

O ministro ucraniano das Infraestruturas, Oleksandr Kubrakov, disse que cerca de 44.000 toneladas de cereais, "que eram esperadas pelos países de África, China e Israel", foram danificadas no ataque.

⛲ EURONEWS

الاثنين، 31 يوليو 2023

Moçambique disponível para ajudar à paz na Ucrânia - Nyusi

 


O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse ontem, ao regressar da Rússia, que Moçambique está “à disposição” para contribuir para a paz no conflito na Ucrânia e promete falar, também, com os dirigentes ucranianos.

Na chegada a Maputo, após uma deslocação que na última semana passou pela Tanzânia, Rússia e Ruanda, o chefe de Estado explicou que em São Petersburgo deixou uma mensagem: “Colocámos Moçambique à disposição para aquilo que pudermos para ajudar a contribuir para a paz na Europa. Dissemos não à guerra. Dissemos não a ataques. Dissemos diálogo sim, damos a nossa experiência”.

Filipe Nyusi foi um dos 17 chefes de Estado africanos a marcar presença na cimeira Rússia/África – tendo-se reunido com o homólogo russo, Vladimir Putin -, mas garantiu, à chegada a Moçambique, que fará o mesmo em relação à Ucrânia. “Já temos estado a fazer, porque Moçambique está para a paz, Moçambique está para o desenvolvimento”, acrescentou

Na última semana, o Presidente moçambicano deslocou-se à Tanzânia, para apresentar o exemplo do país na cimeira do Desenvolvimento do Capital Humano em África, promovida pelo Banco Mundial.

“Aquilo que por vezes nós mesmos não vemos. Mas os outros veem aquilo que nós estamos a fazer e reconhecem. E esse reconhecimento é um encorajamento para podermos fazer mais”, apontou hoje o chefe de Estado, já em Maputo.

No regresso de São Petersburgo, em escala, Filipe Nyusi foi recebido sábado, em Kigali, pelo homólogo ruandês, Paul Kagame. “Os meus amigos, meus colegas, voaram diretamente dos seus países para lá e chegaram. Têm aviões, têm condições para isso”, observou, sobre o regresso da Rússia a Maputo.

Em Kigali, o chefe de Estado visitou empreendimentos acompanhado por Paul Kagame e assistiu a uma partida da seleção feminina de Moçambique no campeonato africano de basquetebol.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 21 يوليو 2023

Rússia destrói 120 toneladas de produtos agrícolas em ataque a Odessa

 


A Rússia atacou Odessa, cidade costeira da Ucrânia, na madrugada desta sexta-feira, pela quarta noite consecutiva.

De acordo com um representante da Administração Militar da região ucraniana, citado pelo Notícias ao Minuto, os ataques russos atingiram depósitos de cereais de uma empresa do sector agrícola e destruíram 120 toneladas de produtos.

A fonte afirmou que cem toneladas de ervilhas e 20 toneladas de cevada foram destruídas. Duas pessoas ficaram feridas com cortes causados por vidros partidos durante as explosões.

O responsável disse ainda que o atentado contra o sector agrícola ucraniano foi realizado com mísseis de cruzeiro kalibr.

A Rússia tem atacado diariamente, desde terça-feira, portos e infraestruturas dedicados à exportação de produtos agrícolas, sobretudo cereais, da região de Odessa, onde se situam os três portos incluídos no chamado acordo dos cereais que Moscovo abandonou no início da semana.

⛲ O país 

Bombas de fragmentação: Ucrânia usa munições 'efetivamente', dizem EUA


A contra-ofensiva ucraniana foi mais lenta do que muitos esperavam

A Casa Branca confirmou que a Ucrânia está usando bombas de fragmentação dos EUA contra as forças russas no país.

O porta-voz da Segurança Nacional, John Kirby, disse que o feedback inicial sugere que eles estão sendo usados "efetivamente" em posições e operações defensivas russas.

As bombas de fragmentação espalham várias bombas e são proibidas por mais de 100 estados devido à sua ameaça aos civis.

Os EUA concordaram em fornecê-los para aumentar os suprimentos de munição ucraniana.

A Ucrânia prometeu que as bombas só serão usadas para desalojar concentrações de soldados inimigos russos.

"Eles estão usando-os apropriadamente", disse Kirby. "Eles estão usando-os de forma eficaz e estão realmente tendo um impacto nas formações defensivas da Rússia e nas manobras defensivas da Rússia. Acho que posso deixar por isso mesmo."

Os EUA decidiram enviar bombas de fragmentação depois que a Ucrânia alertou que estava ficando sem munição durante sua contra-ofensiva de verão, que foi mais lenta e mais cara do que muitos esperavam.

O presidente Joe Biden chamou a decisão de "muito difícil", enquanto seus aliados Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia e Espanha se opuseram ao seu uso .

A grande maioria enviada são projéteis de artilharia com uma "taxa de insucesso" inferior a 2,35%, uma referência à porcentagem de bombas que não explodem imediatamente e podem permanecer uma ameaça por anos.

As armas são eficazes quando usadas contra tropas em trincheiras e posições fortificadas, pois tornam grandes áreas muito perigosas para se movimentar até serem limpas.

⛲ BBC

الأربعاء، 12 يوليو 2023

Grupo Wagner entrega equipamentos militares após rebelião

 


O Ministério da Defesa russo anunciou que recebeu do grupo Wagner mais de 2.000 equipamentos militares, 2.500 toneladas de munições e 20.000 armas pequenas, graças ao acordo alcançado após a rebelião abortada em junho

"As Forças Armadas Russas, de acordo com o plano, estão a concluir a recepção de armas e equipamentos militares das unidades do Grupo Wagner" , nesta quarta-feira (12.07) o Ministério da Defesa da Rússia no Telegram, acompanhado de um vídeo que mostra veículos blindados e peças de artilharia.

Segundo o Ministério russo, o Grupo Wagner entregou "mais de 2.000 unidades de equipamentos e armas", incluindo tanques de guerra, sistemas de mísseis de lançamento múltiplo e mísseis antiaéreos, alguns deles novos, segundo a agência russa Interfax.

As autoridades de Moscovo informaram que "mais de 2.500 toneladas de munições diversas e cerca de 20.000 armas pequenas" Veículos blindados e tanques de batalha estão a ser transportados para campos de treino.

Os mercenários do Grupo Wagner, liderados por Yevgeni Prigozhin, realizaram uma tentativa de rebelião no final de junho que foi abortada quando uma coluna militar se aproximava de Moscovo para depor as chefias militares, em resultado de uma mediação do Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Grupo paramilitar concordou em desarmar

Para evitar ser julgado por ameaça criminosa, uma organização paramilitar concordou em desarmar e entregar seu material militar às Forças Armadas Russas.

Ao abrigo do acordo, Prigozhin e alguns dos seus homens podiam transferir-se para a Bielorrússia, ou serem integrados nas forças regulares da Rússia.

Mas, até ao momento, os mercenários ainda não se apresentaram no acampamento que lhes é destinado na Bielorrússia, e , segundo um comandante do grupo Wagner, numa entrevista a um jornalista russo citado pela agência EFE, Prigozhin ofereceu férias aos seus soldados até agosto .

O grupo Wagner esteve na linha da frente desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, tendo assumido protagonismo na conquista de Bakhmut, na província de Donetsk (leste), na mais longa e sangrenta batalha desta guerra, à custa de baixas, entre a pressão aberta de Prigozhin de falta de apoio militar por parte de Moscovo.

Em 27 de junho, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin admitiu que o Grupo Wagner recebeu cerca de 922 milhões de euros do Estado Russo entre maio de 2022 e maio de 2023.

⛲ DW

الجمعة، 19 مايو 2023

EUA preocupados com ancoragem em Moçambique de navio russo sancionado


Os Estados Unidos da América expressaram "preocupações" junto do Governo de Moçambique, com o facto de um navio russo sob sanções de Washington ter atracado em Janeiro, num porto da Beira, disse ontem à Lusa a porta-voz da embaixada dos EUA em Maputo.

"A embaixada dos EUA manifestou preocupações junto de representantes do Governo moçambicano sobre a ancoragem de um cargueiro russo sancionado pelos Estados Unidos no porto da Beira, em Janeiro deste ano", referiu, em resposta a questões colocadas pela Lusa.

"Já antes do início da invasão ilegal da Ucrânia pela Rússia, os Estados Unidos e parceiros têm trabalhado com governos de todo o mundo para restringir o acesso da Rússia a tudo o que apoie os seus militares", acrescentou, sem mais detalhes. Em causa está a viagem do cargueiro russo "Lady R".

O embaixador norte-americano em Pretória, Reuben Brigety, disse há uma semana que a África do Sul tinha carregado armas e munições para aquele navio na Base Naval de Simon`s Town, perto da Cidade do Cabo, que depois seguiram para a Rússia

Na sequência dos comentários de Brigety, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse que já tinha sido iniciada uma investigação (com ajuda de serviços de informação norte-americanos) sobre a visita do cargueiro russo "Lady R", em Dezembro - acrescentando que o seu governo não tinha provas de qualquer venda de armas

Entretanto, na sexta-feira, o diplomata dos EUA veio a público reafirmar "a forte aliança" com a África do Sul no sentido de "corrigir qualquer má interpretação" das suas palavras e o lado sul-africano referiu que, num encontro, o embaixador "admitiu ter ultrapassado os limites e pediu desculpas".

Em paralelo a este episódio, uma análise a registos feita pela agência de notícias Associated Press (AP) indicou que o cargueiro "Lady R" está ligado a uma empresa que foi sancionada pelos Estados Unidos por já ter transportado armas para o Governo russo e ajudar no seu esforço de guerra

Ao mesmo tempo, o canal televisivo Al Jazeera citou dados da multinacional Refinitiv indicando a paragem do cargueiro entre 07 e 11 de Janeiro no porto da Beira, depois de ter saído da base naval de Simon`s Town e antes de continuar para Porto Sudão, no Mar Vermelho

A Lusa procurou reacções e informações adicionais junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC) e do Ministério dos Transportes e Comunicações, mas em ambos os casos o assunto foi encaminhado para a Autoridade Marítima da província de Sofala, por sua vez, sem informações adicionais sobre a paragem do cargueiro, confirmada por outras fontes portuárias.

Moçambique tem assumido uma posição de neutralidade face à invasão russa da Ucrânia, abstendo-se nas votações de condenação à Rússia nas Nações Unidas e apelando ao diálogo para terminar o conflito, a partir do seu lugar de membro não-permanente no Conselho de Segurança da ONU.

⛲ Cartamoz