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الخميس، 11 أبريل 2024

Exército garante ter abatido "principal financiador" do Hamas em Gaza

 


O exército israelita reivindicou hoje ter morto o "principal financiador" do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), no âmbito da ofensiva contra a Faixa de Gaza, onde mais de 33.500 pessoas foram mortas desde outubro.

Exército garante ter abatido "principal financiador" do Hamas em Gaza

Oalto responsável do grupo armado palestiniano foi identificado como Nasser Yakob Jaber Nasser e, segundo as forças israelitas, era "responsável pelo financiamento de uma parte significativa das atividades militares do Hamas" na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, junto à fronteira com o Egito.

Segundo um comunicado das forças israelitas, em dezembro último, Nasser conseguiu transferir milhares de dólares para o Hamas que terão permitido ao movimento levar a cabo atividades militares, embora o grupo islamita ainda não tenha nem comentado nem confirmado a informação.

No mesmo comunicado, o exército israelita adiantou que os militares também conseguiram eliminar um certo número de "terroristas e destruir infraestruturas terroristas" no bairro de Shujayea, na cidade de Gaza.

"As tropas levaram a cabo um ataque dirigido a um posto avançado do Hamas utilizado para exercícios de treino. Na sequência do ataque, um avião da força aérea israelita atacou e destruiu o posto", afirmou a mesma fonte.

O Hamas atacou o território israelita, a 07 de outubro de 2023, provocando a morte a cerca de 1.200 pessoas, tendo sido sequestradas outras 240.

Em resposta, o exército israelita lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza que, até ao momento, causou mais de 33.500 mortos, segundo as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas.

Segundo as autoridades palestinianas, cerca de 450 palestinianos foram também mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental pelas forças de segurança israelitas e em ataques de colonos.

Segundo Telavive, o conflito em curso provocou também a morte a mais de 260 soldados israelitas e várias centenas de feridos.

⛲ Ao minuto 

الثلاثاء، 19 مارس 2024

Restrições de Israel a ajuda em Gaza podem ser crime de guerra, diz ONU

 


A ONU denunciou hoje que as severas restrições impostas por Israel à entrada da ajuda humanitária em Gaza e a possível utilização da fome como arma podem "constituir um crime de guerra".

Restrições de Israel a ajuda em Gaza podem ser crime de guerra, diz ONU

"Aamplitude das restrições impostas por Israel à entrada da ajuda em Gaza, assim como a forma como continua a enfrentar as hostilidades, pode equivaler à utilização da fome como método de guerra, o que constitui um crime de guerra", disse Jeremy Laurence, porta-voz do Alto Comissariado dos Direitos do Homem.

O Alto-Comissário, Volker Turk, designou Israel como responsável pela situação alimentar na Faixa de Gaza e, particularmente, no norte do enclave palestiniano.

"A situação de fracasso e de fome é o resultado das restrições impostas por Israel à entrada e à distribuição da ajuda humanitária e dos bens comerciais, ao deslocamento da parte maior da população, além da destruição de infraestruturas civis cruciais", sublinhou Turk num comunicado.

Numa declaração enviada aos 'media', a representação israelita nas Nações Unidas em Genebra respondeu que "Israel fez tudo o que está ao seu alcance para fazer chegar ajuda a Gaza".

Metade dos habitantes do território palestiniano enfrentam uma situação alimentar catastrófica, especialmente no norte, onde a fome atingirá o auge até maio, perante a ausência de medidas urgentes, avisaram as agências especializadas da ONU.

"Israel, como poder ocupante, tem a obrigação de garantir o fornecimento de alimentos e cuidados médicos à população, de acordo com as suas necessidades, e de facilitar o trabalho das organizações humanitárias para fornecer essa assistência", insistiu o Alto-Comissário.

Mais de 1,1 milhão de habitantes de Gaza enfrentam "uma situação de fome catastrófica", próxima da fome, o número mais alto já registado pela ONU, baseado no relatório do Quadro Integrado de Classificação de Segurança Alimentar (IPC) publicado na segunda-feira.

Se nada mudar, isso significa, a longo prazo, "mais de 200 pessoas a morrer de fome a cada dia", avisou o porta-voz do Gabinete de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU, Jens Laerke.

⛲ Ao minuto 

السبت، 3 فبراير 2024

EUA vão votar contra resolução argelina na ONU para cessar-fogo em Gaza

 


Os Estados Unidos revelaram sexta-feira que vão opor-se à nova resolução no Conselho de Segurança da ONU, proposta pela Argélia, que inclui um apelo inequívoco ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, enquanto decorrem negociações para terminar as hostilidades.

"Este projeto de resolução pode pôr em risco negociações delicadas e inviabilizar os atuais esforços diplomáticos para garantir a libertação dos reféns", alertou a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, em declarações aos jornalistas.

"Este não é o momento para esta resolução", insistiu a embaixadora.

A diplomata confirmou que existem contactos com o Egito e o Qatar que visam "uma pausa prolongada [nos combates] de que os civis palestinianos e os trabalhadores humanitários precisam desesperadamente".

Os Estados Unidos já vetaram em duas ocasiões -- em 18 de outubro e em 08 de novembro -- resoluções apresentadas ao Conselho de Segurança para solicitar um cessar-fogo em Gaza, no primeiro caso argumentando que não incluía o direito de Israel se defender e no segundo porque serviria ao Hamas para ganhar tempo e se rearmar.

A Argélia, novo membro do Conselho de Segurança desde janeiro, fez circular desde o final da semana passada um projeto de resolução que apela a um cessar-fogo imediato e rejeita a deslocação forçada de civis palestinianos, além de apelar ao acesso rápido e em grande escala à ajuda humanitária em Gaza.

A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) -- desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel -- realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.163 mortos, na maioria civis, e cerca de 250 reféns, 132 dos quais permanecem em cativeiro, segundo o mais recente balanço das autoridades israelitas.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 119.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 27.000 mortos, 67.000 feridos e 8.000 desaparecidos, na maioria civis, de acordo com o último balanço das autoridades locais, e quase dois milhões de deslocados (mais de 85% dos habitantes), mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com toda a população afetada por níveis graves de fome que já começou a fazer vítimas, segundo a ONU.

⛲ Ao minuto 

الخميس، 1 فبراير 2024

EUA vão sancionar colonos israelitas que ataquem palestinianos

  


"Ações procuram promover a paz e a segurança para israelitas e para palestinianos igualmente", lê-se no comunicado da Casa Branca, referindo-se especificamente à situação na Cisjordânia.

É oficial: EUA vão sancionar colonos israelitas que ataquem palestinianos

ACasa Branca anunciou, oficialmente, que o presidente dos EUA, Joe Biden, "assinou uma nova ordem executiva para implementar novas medidas para abordar ações que comprometem a paz, a segurança e a estabilidade na Cisjordânia".

Em comunicado publicado no website da Casa Branca, lê-se que esta ordem "permitirá que os Estados Unidos emitam sanções financeiras contra aqueles que dirigem ou participam em determinadas ações, incluindo atos ou ameaças de violência contra civis, intimidando civis para os fazer abandonar as suas casas, destruindo ou apreendendo propriedades, ou participando em atividades terroristas na Cisjordânia.

"O Departamento de Estado também anunciará hoje [quinta-feira] um conjunto inicial de designações sob esta nova ordem executiva. As ações de hoje procuram promover a paz e a segurança tanto para israelitas como para palestinianos", escreve-se ainda na nota oficial do governo norte-americano.

Nela, explica-se que "o presidente Biden deixou claro que os Estados Unidos apoiam fortemente o direito de Israel de se defender após os horríveis ataques terroristas que ocorreram a 7 de Outubro e no seu esforço para derrotar o Hamas para garantir que tal ataque nunca mais aconteça", o que "inclui tomar medidas para impedir o acesso do Hamas ao sistema financeiro internacional".

"Desde 7 de Outubro, os Estados Unidos emitiram cinco rondas de sanções contra o Hamas, incluindo a mais recente ronda de sanções contra o Hamas na semana passada. O presidente Biden também falou sobre a sua preocupação com o aumento da violência que temos visto na Cisjordânia por parte de atores extremistas – em particular o aumento da violência extremista dos colonos, que atingiu níveis recordes em 2023", continua o executivo dos EUA.

"Esta violência", disse, "representa uma grave ameaça à paz, à segurança e à estabilidade na Cisjordânia, em Israel e na região do Médio Oriente, e ameaça a segurança nacional e os interesses da política externa dos Estados Unidos".

Segundo a Al Jazeera, na sequência da emissão desta ordem, o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou quatro colonos israelitas. São eles David Chai Chasdai, Yinon Levi, Einan Tanjil and Shalom Zicherman, diz a agência de notícias.

Os ataques dos colonos israelitas intensificaram-se desde o início da guerra e alguns palestinianos foram mortos, segundo as autoridades palestinianas.

Grupos de defesa dos direitos humanos afirmam que os colonos incendiaram carros e atacaram várias pequenas comunidades beduínas, obrigando à retirada das populações para outras zonas.

A ordem planeada de Biden foi noticiada pela primeira vez pelo Politico.

⛲ Ao minuto

África do Sul diz que Israel já está ignorando a decisão do tribunal da ONU que ordena que evite mortes em Gaza


A Ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, ao centro, discursa em uma entrevista coletiva em Pretória, África do Sul, quarta-feira, 31 de janeiro de 2024.

Israel ignorou a decisão do tribunal superior da ONU na semana passada, matando centenas de civis em questão de dias em Gaza, disse o ministro das Relações Exteriores da África do Sul na quarta-feira, acrescentando que seu país perguntou por que um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não foi emitido. foi emitido em um caso que a África do Sul apresentou no Tribunal Penal Internacional separado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Naledi Pandor, disse que a África do Sul iria “procurar propor outras medidas à comunidade global” numa tentativa de impedir Israel de matar civis durante a guerra em Gaza contra militantes do Hamas, mas não entrou em detalhes.

A decisão preliminar do Tribunal Internacional de Justiça da ONU no caso da África do Sul que acusou Israel de genocídio em Gaza ordenou que Israel fizesse tudo o que estivesse ao seu alcance para evitar a morte, a destruição e quaisquer actos de genocídio contra os palestinianos no território. Não chegou a ordenar um cessar-fogo. Também decidiu que Israel deve levar urgentemente ajuda humanitária básica a Gaza e apresentar um relatório sobre as medidas tomadas para cumprir a decisão dentro de um mês.

Um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul disse que o país espera que a decisão de sexta-feira, e se Israel a está cumprindo, seja discutida em um nível mais amplo nas Nações Unidas, possivelmente já na quarta-feira.

Desde a decisão, Israel continuou a sua ofensiva militar, que diz ser dirigida ao Hamas, e centenas de palestinianos foram mortos, segundo dados do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza controlada pelo Hamas. O ministério disse na quarta-feira que 150 pessoas foram mortas no território nas últimas 24 horas, elevando o número total de mortes palestinas na guerra para mais de 26.700.

A contagem do Ministério da Saúde não diferencia entre combatentes e civis. Diz que a maioria dos mortos são mulheres e crianças.

“Não posso ser desonesto. Acredito que as decisões do tribunal foram ignoradas”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros da África do Sul. “Centenas de pessoas foram mortas nos últimos três ou quatro dias. E claramente Israel acredita que tem licença para fazer o que quiser.”

Pandor disse que havia o perigo de o mundo não fazer nada para impedir as vítimas civis em Gaza e disse que uma inacção semelhante contribuiu para o terrível número de mortos no genocídio no Ruanda em 1994, quando mais de 800 mil pessoas foram massacradas no país da África Oriental.

“Estamos permitindo que isso aconteça novamente, bem diante de nossos olhos, nas telas de nossa TV”, disse Pandor.

A decisão do tribunal é vinculativa para Israel, e o país poderá enfrentar sanções da ONU se for descoberto que está a violar as suas ordens, embora quaisquer sanções possam ser vetadas pelo aliado próximo, os Estados Unidos.

Netanyahu disse que Israel “continuará a fazer o que for necessário para defender o nosso país e defender o nosso povo”. Israel diz que a ofensiva visa destruir o Hamas após os ataques de 7 de outubro a Israel, que mataram cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis.

Israel afirma que cumpriu o direito internacional e está a fazer o seu melhor para minimizar as vítimas civis em Gaza. Afirma ter matado mais de 9.000 militantes e acusa o Hamas de se infiltrar em áreas civis, tornando difícil evitar vítimas civis.

O partido governante da África do Sul, o Congresso Nacional Africano, há muito que compara as políticas de Israel em Gaza e na Cisjordânia com a sua própria história sob o regime de apartheid de minoria branca, que restringiu a maioria dos negros às “pátrias” antes de terminar em 1994.

Pandor também disse que a África do Sul está ansiosa por prosseguir o caso que apresentou ao Tribunal Penal Internacional separado, uma indicação de que o país continuará a exercer pressão legal sobre Israel. No caso do TPI, a África do Sul acusa Netanyahu de crimes de guerra e pede ao tribunal que ordene a sua prisão.

A CIJ e o TPI estão ambos sediados em Haia, mas tratam de casos diferentes. A CIJ é um tribunal da ONU que decide disputas entre países. O TPI processa indivíduos.

Uma delegação sul-africana reuniu-se com o presidente do tribunal e procurador do TPI enquanto esteve em Haia na semana passada para a decisão do TIJ, disse Pandor, e sublinhou “a nossa preocupação com o ritmo lento de acção em questões que lhes referimos como questões urgentes”.

A África do Sul apresentou o seu caso contra Netanyahu no TPI em Novembro. O TPI é o mesmo tribunal que emitiu um mandado de detenção para o presidente russo, Vladimir Putin, no ano passado, por alegados crimes de guerra relacionados com a remoção de crianças da Ucrânia.

“O promotor (TPI) garantiu-nos que o assunto está sob controle e sendo analisado pelo seu gabinete”, disse Pandor sobre as alegações da África do Sul contra Netanyahu. “O que senti que ele não me respondeu suficientemente foi que lhe perguntei por que razão conseguiu emitir um mandado de prisão para o Sr. Putin, enquanto não o conseguiu para o primeiro-ministro de Israel. Ele não conseguiu responder e não respondeu a essa pergunta."

Israel, tal como a Rússia, não é signatário do tratado que criou o TPI e não reconhece a autoridade do tribunal.

⛲ África News 

Exército israelita afirma ter começado a inundar os túneis do Hamas em Gaza

 


Khan Younès, no sul da Faixa de Gaza, continua a ser o epicentro de intensos combates entre o Hamas e as tropas israelitas que admitem ter começado a inundar os túneis do movimento islamista, um dos seus objectivos de guerra. Após mais de 4 meses de um conflito que devastou o enclave, a ONU contabiliza mais de 1,7 milhões de deslocados sobre uma total de 2,4 milhões de habitantes desse território.

Palestinianos fogem de Khan Younès, no sul da Faixa de Gaza, no dia 30 de Janeiro de 2024. 

O sul da Faixa de Gaza continua sob fogo israelita, o Hamas que controla o território tendo dado conta no seu último balanço de 150 mortos em 24 horas e de 26.900 mortos desde o início da guerra.

O exército israelita que afirma ter morto 15 "terroristas" ontem em combates no norte da Faixa de Gaza e outros dez no centro, admite ter começado a inundar os túneis escavados pelo Hamas nos subsolos de Gaza desde que assumiu o poder em 2007, um labirinto de galerias que constituem uma armadilha para os soldados israelitas e onde acreditam que foram mantidos vários reféns.

De acordo com testemunhas locais, tiros de artilharia visaram igualmente o hospital Nasser de Khan Younès, o mais importante do sul do território.

Enquanto isso, continuam os apelos da ONU para os países doadores manterem o seu apoio à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos, cuja acção humanitária está ameaçada depois de Israel acusar alguns dos seus funcionários de estarem envolvidos nos massacres de 7 de Outubro em que morreram cerca de 1.140 israelitas. Ainda na noite de ontem, vários dirigentes de agências onusianas vincaram que a decisão de uma dúzia de países de suspenderem a sua ajuda poderiam "ter consequências catastróficas para a população de Gaza".

Paralelamente, nos bastidores, continua a acção de responsáveis dos Estados Unidos, do Qatar e do Egipto, no sentido de obter um cessar-fogo. Ontem, o Hamas confirmou estar a examinar uma proposta neste sentido. Contudo e desde já, Benjamin Netanyahu estabeleceu os seus limites e disse que Israel "não iria retirar o seu exército de Gaza" e que "não iria libertar milhares de terroristas" palestinianos em troca de reféns.

Relativamente a outra frente do conflito, no Mar Vermelho, os rebeldes Huthis afirmaram ontem ter visado um navio de guerra americano e asseguraram que iriam continuar a atacar as marinhas americana e britânica que participam, na sua óptica, na "agressão" contra o seu país. Declarações que surgem depois do exército americano ter afirmado ter abatido um míssil lançado a partir do Iémen, esta fonte não dando conta de vítimas ou danos.

Entretanto, nos Estados Unidos, o Presidente Joe Biden declarou ontem que tinha tomado uma decisão sobre a forma como o seu país iria responder ao ataque em que foram mortos 3 militares americanos na Jordânia no domingo passado, um ataque cuja responsabilidade foi imputada ao Irão. Sem dar pormenores, Joe Biden que está em plena campanha para a sua reeleição disse apenas que as represálias poderiam ser efectuadas através de "múltiplas acções".

⛲ RFI

الأحد، 21 يناير 2024

Exército de Israel destrói túnel em Gaza onde Hamas terá escondido reféns


O exército de Israel encontrou e destruiu um longo túnel em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, onde terão estado reféns detidos pelo Hamas, anunciaram hoje as forças armadas israelitas, divulgando imagens da rede subterrânea.

"Soldados da 98.ª Divisão operaram num túnel subterrâneo em Khan Younis, onde tinham sido encontrados reféns" e que tinha "830 metros de comprimento e 20 metros de profundidade", disse um porta-voz militar em comunicado, numa altura em que a ofensiva do exército no enclave palestiniano prossegue no 107.º dia de guerra.

Acrescentou que o acesso ao túnel "estava armadilhado e havia muitos obstáculos, explosivos, portas de correr e portas blindadas no interior".

Quando os soldados avançaram pelo túnel, "encontraram vários terroristas", que confrontaram e "eliminaram", enquanto os reféns já tinham sido transferidos para outro local.

O exército detalhou ainda que na rede subterrânea havia "uma sala central onde os reféns eram mantidos, bem como cinco celas com grades", os pontos onde as tropas descobriram indícios de que "havia reféns, informações de inteligência e armadilhas da organização terrorista Hamas".

"De acordo com testemunhos, havia cerca de 20 reféns no túnel em vários momentos", referiu o comunicado do exército israelita, acrescentando que alguns já foram libertados e outros ainda estarão detidos em Gaza.

A rede subterrânea estava "no coração de uma zona civil em Khan Younis", onde o exército israelita continua a atuar no terreno.

"O acesso ao túnel estava localizado na residência de um terrorista do Hamas", segundo os serviços de inteligência, que revelaram que "foram investidos milhões na sua construção", mas que acabou por ser destruído pelas tropas de Israel.

⛲ Ao minuto 

الثلاثاء، 16 يناير 2024

Gigantes jurídicos da África do Sul retornam de Haia para serem bem-vindos aos heróis



A equipe jurídica sul-africana finalmente volta para casa vinda de Haia.

Depois de uma dura batalha no cenário internacional, a equipe jurídica sul-africana finalmente retorna de Haia. Os seus esforços incansáveis têm como objectivo garantir que a justiça e a responsabilização prevaleçam no meio do conflito em curso em Gaza.

“Vocês não devem esquecer que a luta continua, este é apenas um episódio de uma longa luta. Vocês ouviram Adila dizer que são cerca de 75 anos de ocupação, então se a luta continuar não vai acabar. não marca o culminar de um ponto de viragem crucial. Devemos olhar para a questão através de lentes jurídicas." , disse Tembeka Ngcukaitobi-advogado e acadêmico jurídico.

À medida que a guerra em Gaza atinge um número sem precedentes de 100 dias, a chegada da equipa jurídica sul-africana traz esperança e determinação renovada. A sua experiência e o seu compromisso inabalável com os direitos humanos deixaram um impacto duradouro na cena global.

“Essa é a nossa inspiração quando o Presidente Mandela disse que a África do Sul não será livre até que a Palestina seja livre, isso é algo que permanece profundamente. É claro que também nos inspiramos na Carta da Liberdade, que diz que haverá paz e amizade no mundo.", Chrispin Phiri- porta-voz ministerial; Departamento de Justiça da RSA.

Os sul-africanos elogiaram a equipa jurídica , não só por apelarem a um cessar-fogo imediato e ao acesso à ajuda, mas também por agravarem a situação dos palestinianos em todo o mundo.

“Temos que mostrar ao mundo, tudo bem, embora eles saibam que a África do Sul está ao lado da Palestina, a África do Sul está ao lado da humanidade. Temos que mostrar ao mundo que o povo da África do Sul está ao lado do nosso governo, nós estamos ao lado da Palestina.”, isto senhora diz. 

Para este outro senhor, “ O mundo já falou para dizer que isto é genocídio, não precisamos de um processo judicial mas precisávamos de aprovação para dizer que o que as pessoas do mundo estão a dizer é certo”.

Enquanto o mundo aguarda um veredicto do Tribunal Internacional de Justiça, o conflito violento continua enquanto muitas vidas perdem e milhões são deslocados.

Malefetsane Peele para Africa News Joanesburgo, África do Sul.

 ⛲ África News 

الأحد، 31 ديسمبر 2023

Israel promete guerra longa, Hezbollah ameaça resposta dura


Guerra entre Israel e o Hamas em Gaza "vai continuar durante longos meses", disse o primeiro-ministro israelita. Hezbollah ameaça com uma "grande resposta" se israelitas "insistirem em bombardear civis libaneses".

"Vamos garantir que Gaza não será mais uma ameaça para Israel", frisou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em conferência de imprensa em Telavive, no sábado (30.12). sublinhando que "para obter uma vitória absoluta" e atingir os objetivos "será preciso mais tempo". 

Segundo Benjamin Netanyahu, essa vitória só será atingida quando "o Hamas for eliminado e os reféns forem libertados", afastando assim por agora a possibilidade de um cessar-fogo.

O conflito, que entrou na 13.ª semana de duração, está a ser "uma batalha complexa", reconheceu o chefe de governo, realçando que as tropas israelitas já "eliminaram mais de oito mil terroristas", entre os quais dirigentes do Hamas - o Movimento de Resistência Islâmica. Na altura, o ataque mais recente tinha acontecido naquele próprio dia e resultado na morte de dezenas de pessoas.

Segundo relata a agência AFP, um milhar de pessoas juntou-se na noite passada (30.12 ) em Telavive para exigir ao governo israelita "um plano global" para o regresso de todos os reféns e rejeitar o "acordo parcial" que já permitiu resgatar apenas alguns deles. 

Hezbollah ameaça com "grande resposta"

O secretário-geral adjunto do partido xiita libanês Hezbollah, Naim Qassem, ameaçou este domingo (31.12) com uma "grande resposta" se o exército israelita "insistir em bombardear civis libaneses" e considerou "indispensável" pôr fim aos ataques contra a Faixa de Gaza. 

Segundo a Europa Press, Naim Qassem sublinhou que os ataques de 07 de outubro levados a cabo pelo Hamas marcaram "o início de uma nova era", o que levou a um aumento do apoio ao Hezbollah. 

Qassem criticou as tentativas de Israel de "permitir o regresso dos residentes ao norte em pleno conflito", algo que "não terá nenhum benefício". "Parar a guerra é crucial para acabar com as hostilidades no Líbano", realçou. 

O responsável tem defendido que o Hezbollah responda a um "em proporção à agressão israelita na frente sul", "ignorando as ameaças".  

"Estamos prontos para enfrentar a agressão, para pôr fim às suas violações e ataques contra Gaza", assegurou Qassem. 

Anteriormente, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, colocou em cima da mesa, durante uma reunião do Conselho de Ministros, a possibilidade de "restaurar a segurança no norte e encorajar o regresso dos residentes às suas casas". 

Milhares de mortos

Em 7 de outubro, comandos do Hamas - movimento islamita considerado terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, no poder na Faixa de Gaza desde 2007 - lançaram um ataque terrorista sem precedentes em solo israelita, no qual mataram 1.139 pessoas, na maioria civis, de acordo com o mais recente balanço das autoridades de Telavive. 

Ataque do Hamas terminou com a morte de mais de 1.400 pessoas, centenas de feridos e a fuga de milhares de pessoas que estavam num festival no sul do paísAtaque do Hamas terminou com a morte de mais de 1.400 pessoas, centenas de feridos e a fuga de milhares de pessoas que estavam num festival no sul do país

Ataque do Hamas terminou com a morte de mais de 1.400 pessoas, centenas de feridos e a fuga de milhares de pessoas que estavam num festival no sul do paísFoto: Alexi J. Rosenfeld/Getty Images

Cerca de 250 pessoas foram também sequestradas nesse dia e levadas para Gaza, 129 das quais se encontram ainda em cativeiro. 

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas e tem bombardeado a Faixa de Gaza, mergulhada numa grave crise humanitária. 

Desde o início do conflito, morreram 21.672 habitantes de Gaza e 56.165 ficaram feridos nos ataques do exército israelita, segundo as autoridades palestinianas, que afirmam que 70% das vítimas são mulheres e crianças.

⛲ Dw

Gaza? Israel destrói 70% das casas; 10 feridos em Khan Younis

 


Aguerra entre Israel e o movimento Hamas em Gaza "vai continuar durante longos meses", disse no sábado o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantindo que "Gaza não será mais uma ameaça para Israel" e "para obter uma vitória absoluta" e atingir os objetivos "será preciso mais tempo".

Segundo Netanyahu, essa vitória só será atingida quando "o Hamas for eliminado e os reféns forem libertados".

O Ministério da Saúde de Gaza revelou que cerca de 5.300 pessoas precisam de ser retiradas para o estrangeiro, para receberem atendimento médico, na falta de assistência adequada na Faixa de Gaza, advertindo que a coordenação para a transferência dos feridos para o Egito "não satisfaz" as necessidades, uma vez que é muito lenta.

Além disso, a Agência dos Refugiados das Nações Unidas (UNRWA) notou que "40% da população" em Gaza está em risco de fome, salientando que uma parte significativa da população tem dificuldades em aceder tanto a comida como a água.

⛲ Ao Minuto 

السبت، 30 ديسمبر 2023

África do Sul acusa Israel de genocídio em Gaza

 


África do Sul formaliza acusação de genocídio contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça e exige cessação imediata de alegadas violações em Gaza.

A ÁfricIsrael: "África do Sul pode simbolizar a opinião de África"a do Sulacusou formalmente Israel de crimes de genocídio no enclave palestiniano de Gaza junto do Tribunal Internacional de Justiça (ICJ, na sigla em inglês), o principal órgão judicial da ONU, em Haia.

Em comunicado, o Governo de Pretória adiantou que um pedido nesse sentido instaurando um processo contra Israel foi apresentado hoje no ICJ relativamente a alegadas violações por parte de Israel das suas obrigações ao abrigo da Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio (a "Convenção do Genocídio") em relação aos palestinianos na Faixa de Gaza.

"O Executivo ordenou que o Tribunal Internacional de Justiça em Haia fosse abordado para obter uma ordem ordenando a Israel, que também é um Estado membro, que se abstenha de quaisquer atos que possam constituir genocídio ou crimes relacionados sob a Convenção", salientou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da África do Sul (DIRCO) no comunicado a que a Lusa teve acesso.

"Um pedido a este respeito foi apresentado ao Tribunal em 29 de dezembro de 2023, no qual o Tribunal é solicitado a declarar com urgência que Israel está a violar as suas obrigações nos termos da Convenção do Genocídio, deve cessar imediatamente todos os atos e medidas em violação dessas obrigações e tomar uma série de ações relacionadas", adiantou.

Pretória sublinhou que a África do Sul "está obrigada pelo tratado a prevenir a ocorrência de genocídio" na qualidade de signatária da Convenção sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio.

O Governo do Presidente Cyril Ramaphosa, que é também presidente do partido Congresso Nacional Africano (ANC), no poder desde 1994 e antigo aliado da Autoridade Palestiniana e do movimento armado Hamas, frisou que Pretória "está seriamente preocupada com a situação dos civis apanhados nos atuais ataques israelitas à Faixa de Gaza devido ao uso indiscriminado da força e à remoção forçada de habitantes".

Vários crimes

"Além disso, existem informações constantes sobre a prática de crimes internacionais, tais como crimes contra a humanidade e crimes de guerra, bem como de que atos que atingem o limiar do genocídio ou crimes conexos, tal como definidos na Convenção para a Prevenção e Punição do Genocídio de 1948, foram e podem ainda estar a ser cometidos no contexto dos massacres em curso em Gaza", segundo o comunicado do governo sul-africano.

Na nota, a África do Sul sublinha também que "declarou repetidamente que condena toda a violência e ataques contra todos os civis, incluindo israelitas".

Em comunicado, a que a Lusa teve acesso, o Tribunal judicial da ONU em Haia explicou que "o requerente [República da África do Sul] afirma ainda que "Israel, desde 7 de outubro de 2023 em particular, não conseguiu prevenir o genocídio e não conseguiu processar o incitamento direto e público ao genocídio" e que "Israel se envolveu, está envolvido e corre o risco de se envolver ainda mais em atos genocidas" contra o povo palestiniano em Gaza.

⛲ Dw

الاثنين، 25 ديسمبر 2023

Netanyahu promete intensificar campanha Publicados

 


Benjamin Netanyahu disse que a guerra “não estava perto de terminar”

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel intensificará a sua luta contra o Hamas nos próximos dias.

Ele disse aos membros do seu partido que visitou Gaza na manhã de segunda-feira e que a campanha militar de Israel lá "não estava perto de terminar".

Seus comentários foram feitos dias depois de o secretário de Estado dos EUA ter dito que Israel deveria diminuir a intensidade de seus ataques.

A guerra começou em 7 de outubro, depois que o Hamas liderou um ataque mortal às comunidades dentro de Israel.

O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse na segunda-feira que cerca de 20.674 palestinos foram mortos em bombardeios israelenses desde então. Diz que a maioria das mortes foram mulheres e crianças.

Cerca de 1.200 pessoas, principalmente civis, foram mortas quando homens armados do Hamas invadiram a fronteira em 7 de Outubro. Cerca de 240 pessoas foram levadas de volta a Gaza como reféns. Israel diz que 132 ainda estão detidos.

Netanyahu prometeu destruir o Hamas e devolver os reféns a Israel.

Na segunda-feira, ele disse em uma reunião de seu partido Likud que as tropas que conheceu em sua visita a Gaza instaram Israel a continuar lutando.

“Todos me pediram apenas uma coisa: que não parássemos e continuássemos até o fim”, disse ele.

“Então não paramos, continuamos lutando e aprofundamos a luta nos próximos dias e será uma luta longa e não está perto de terminar”.

Entretanto, os meios de comunicação israelitas e árabes afirmam que o Egipto propôs um plano de cessar-fogo entre os dois lados.

Segundo relatos, o plano prevê a libertação faseada de todos os reféns israelitas e de um número indeterminado de prisioneiros palestinianos detidos em prisões israelitas ao longo de um mês e meio, terminando com a suspensão da ofensiva de Israel.

Até agora, tanto Israel como o Hamas têm resistido aos crescentes apelos por um cessar-fogo.

No domingo, o Ministério da Saúde de Gaza disse que um ataque aéreo israelita matou pelo menos 70 pessoas no campo de refugiados de Al-Maghazi, no centro da faixa, tendo um bloco residencial densamente povoado sido destruído.

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino disse que os ataques aéreos israelenses "intensos" levaram ao fechamento das principais estradas entre Maghazi e dois outros campos de refugiados, Al-Bureij e Al-Nuseirat, "dificultando o trabalho das ambulâncias e das equipes de resgate".

Num comunicado à BBC no domingo, os militares israelitas afirmaram ter recebido “relatos de um incidente no campo Maghazi”.

“Apesar dos desafios colocados pelos terroristas do Hamas que operam em áreas civis em Gaza, as IDF [Forças de Defesa Israelitas] estão comprometidas com o direito internacional, incluindo a tomada de medidas viáveis para minimizar os danos aos civis”, acrescentou.


⛲ BBC