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الخميس، 9 مايو 2024

Exércitos de Moçambique e Ruanda perseguem terroristas na província de Nampula

TERRORISMO


Depois de desalojar os terroristas ligados ao Estado Islâmico das principais cidades e aldeias da província de Cabo Delgado, as tropas moçambicanas e ruandesas deslocaram-se para sul, na província vizinha de Nampula, onde perseguem os terroristas.

De acordo com o jornal ruandês “The New Times”, a perseguição interprovincial aos terroristas pelos soldados moçambicanos e ruandeses ocorre num momento em que as tropas da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para Moçambique (SAMIM) estão a retirar-se das suas actuais áreas de responsabilidade, com o fim do mandato previsto para Julho.

A retirada da SAMIM implica que as forças moçambicanas e ruandesas vão adaptar-se a uma nova fase da guerra contra o terrorismo, sem as tropas da África Austral, numa nova projecção em termos de ocupação de território, de modo que os terroristas não realizem ataques nas áreas deixadas pelos militares da SADC ou tentem ocupar territórios.

De 26 de Abril a 3 de Maio, segundo a Força de Defesa do Ruanda (RDF), foi conduzida uma operação conjunta do exército de Moçambique e das forças de segurança do Ruanda contra os terroristas nos seus esconderijos nas densas áreas florestais de Odinepa, Nasua, Mitaka e Manika, no distrito de Eráti, província de Nampula, e “apenas alguns insurgentes conseguiram escapar pelo rio Lúrio”.

O Brigadeiro-General Ronald Rwivanga, porta-voz da RDF, disse na última segunda-feira (06) ao The New Times: “eles [os terroristas] escondem-se nessas florestas desde que foram desalojados no ano passado pelas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e pelas Forças de Segurança do Ruanda (RSF) da floresta de Catupa, no distrito de Macomia, Província de Cabo Delgado. Eles continuam a movimentar-se para o sul à medida que são desalojados”.

Rwivanga revelou que os terroristas operam em pequenos grupos nessas florestas. “Eles também se escondem em pequenas ilhas ao longo do rio Lúrio. Foram mortos dezenas de terroristas e abandonados grandes stocks de armas, mas algumas vítimas foram transportadas pelos terroristas em fuga para o outro lado do rio, na província de Nampula”, frisou.

Em Dezembro passado, o Comandante do Exército, major-general Tiago Alberto Nampele, disse que as FADM, as RSF e a SAMIM impediram o acesso dos terroristas aos alimentos e elaboraram em conjunto um plano para perseguir os terroristas em retirada.

Nampele disse na altura: “eles não se concentram nas bases. Não existe [uma base]. São apenas pequenos acampamentos, muito pequenos, onde quando notam as nossas forças, a primeira coisa que fazem é espalhar-se em grupos muito pequenos de dois ou três. Eles estão em pequenos grupos onde são flexíveis e podem deslocar-se de um lugar para outro.”

A pedido de Maputo, Kigali destacou tropas em Julho de 2021 para ajudar a combater os terroristas que desestabilizam Cabo Delgado, uma região localizada na costa do Oceano Índico. Duas semanas após a chegada do contingente, as forças moçambicanas e ruandesas capturaram as principais bases dos terroristas.

No fim do ano passado, mais de 250 mil pessoas anteriormente deslocadas nas partes mais afectadas de Cabo Delgado regressaram às suas casas e os portos marítimos e aéreos foram reabertos, graças a operações conjuntas dos exércitos de Moçambique e do Ruanda.

O Presidente Paul Kagame e o seu homólogo moçambicano Filipe Nyusi mantiveram no dia 25 de Janeiro conversações em Kigali, centradas no fortalecimento da cooperação bilateral em várias áreas de interesse mútuo. Recorde-se que, com o fim do mandato da SAMIM, o Ruanda e a Tanzânia já confirmaram que se vão manter em Moçambique no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, no âmbito das relações bilaterais com aqueles países.

Segundo o Presidente da República, Filipe Nyusi, as outras forças da SAMIM que haviam sido destacadas para combater o terrorismo em Cabo Delgado já começaram a abandonar o território nacional pelo facto de ter expirado o seu mandato.

⛲ Cartamoz

الخميس، 18 أبريل 2024

União Europeia pode recusar novo pedido de Moçambique de 20 milhões de euros para as tropas ruandesas

 


Às escondidas, o Governo apresentou, há algumas semanas, um novo pedido de ajuda de 20 milhões de euros para o exército ruandês, que opera em Cabo Delgado e recentemente acaba de aumentar o seu contingente para assumir as posições deixadas pela Missão Militar dos Países da SADC (SAMIM). A informação é avançada pela agência de inteligência, África Intelligence que adianta que alguns Estados-Membros da União Europeia estão particularmente desconfortáveis com a ideia de aceitar dar dinheiro ao ruanda.

O novo pedido de apoio do executivo de Filipe Nyusi, que mantém relações pessoais estreitas com o regime ditador de Paul Kagamé, insere-se no âmbito da Facilidade Europeia para a Paz (FEP), destinada às tropas ruandesas instaladas na província de Cabo Delgado, que agora contam com um contigente de mais de 2500 homens.

Alguns países membros da UE consideram que o momento deste pedido não é o mais adequado, pois o corre algumas semanas antes da eleição presidencial em Ruanda (15 de julho) e especialmente no meio da guerra no leste da RDC, onde Ruanda é acusado nos relatórios das Nações Unidas de apoiar o M23.

Em outras palavras, alguns estados europeus não querem que o seu dinheiro doado para apoiar o combate à insustgência em Moçambique seja usado pelo Ruanda para financiar outros insurgentes na República Democrática do Congo, pelo que o portal que temos vindo a citar dá como nulas as chances do desembolso. Esta modalidade de ajuda que não é direcionada ao exército moçambicano

“Hoje, com a situação muito volátil no leste da RDC, e apesar das múltiplas tentativas de mediação – Quênia, Angola, Catar -, um novo desembolso em benefício do exército ruandês não é evidente para a UE. Apesar da dificuldade dos debates, e tendo em conta as questões energéticas do LNG de Moçambique que permitiriam a diversificação do abastecimento da Europa, o envelope ainda deve ser aprovado”, lê-se no artigo.

A Bélgica parece ser o Estado-Membro que mais se opõe à ajuda ao exército de Ruanda em Moçambique. O reino também se recusou a aceitar o embaixador nomeado por Kigali, Vincent Karega, acusado de ter sido o embaixador em Pretória na época do assassinato de Patrick Karegeya, ex-chefe dos serviços de inteligência de Ruanda, em 1º de janeiro de 2014 em Joanesburgo. A África do Sul sempre suspeitou que Ruanda estava por trás desse ato.

Ainda segundo o África Intelligence, uma missão, liderada pelo diretor de parcerias para a Paz e Gestão de Crises do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), o romeno Cosmin Dobran, viajou para Ruanda em 21 de fevereiro para avaliar a situação.

Refira-se que o custo da operação para Ruanda é considerável e pode exceder 100 milhões de dólares. Em 2023, a UE tinha desembolsado um primeiro cheque de 20 milhões de euros através da FEP, uma vitória para Kigali obtida como resultado de debates acalorados.

⛲ Evidências 

السبت، 13 أبريل 2024

Tropas ruandesas em missão “filantrópica” em Palma e Mocímboa da Praia

 


As tropas ruandesas, que combatem o terrorismo na província de Cabo Delgado desde Julho de 2021, estão a alargar seu âmbito de actuação, dedicando-se também às acções filantrópicas, nas áreas da saúde, educação e agricultura.

Segundo a Televisão de Moçambique (TVM), um grupo de oficiais superiores das Forças Armadas do Ruanda tem estado a distribuir, nos distritos de Mocímboa da Praia (nas aldeias Natandolas, Chinde e Mbau) e Palma (Posto Administrativo de Pundanhar), material escolar e sementes de algumas culturas, com destaque para as culturas de arroz, feijão, milho e amendoim. Igualmente, estão a prestar cuidados de saúde às populações das comunidades dos dois distritos.

De acordo com a televisão pública, a acção “filantrópica” das tropas ruandesas enquadra-se no seu espírito de solidariedade para com o povo moçambicano. Sublinha que os oficiais superiores das Forças Armadas Ruandesas têm sensibilizado as populações para apostar na agricultura após as inundações, causadas pelas intensas chuvas que têm caído nas regiões sul e norte do país.

Lembre-se que as tropas ruandesas foram responsáveis pela recuperação da vila de Mocímboa da Praia, em Agosto de 2021, das “mãos” dos terroristas, assim como do Posto Administrativo de Mbau, então considerado bastião do grupo que semeia luto e dor desde Outubro de 2017.

Após a recuperação de importantes aldeias estratégicas para o combate ao terrorismo, sublinhe-se, os militares ruandeses assumiram o protagonismo de prestar assistência social às famílias afectadas pela insurgência, oferendo-lhes comida e apoiando-as nas tarefas domésticas.

Entretanto, diferentemente das tropas da SADC que deixam o país até Julho próximo, ainda não se conhece a data em que as tropas ruandesas, cuja presença em Cabo Delgado ainda é motivo de muitos questionamentos, poderão deixar o país. Aliás, o Ruanda tenciona enviar mais tropas para a província de Cabo Delgado para preencher o vácuo deixado pela saída das tropas da SADC.

⛲ Cartamoz 

الخميس، 11 أبريل 2024

Forças ruandesas e tanzanianas vão preencher lacunas enquanto SAMIM deixa Cabo Delgado

 


A missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique, SAMIM, iniciou a sua retirada da província moçambicana de Cabo Delgado, mas o Ruanda está a intervir para enviar mais tropas para preencher a lacuna deixada pelas tropas da SADC.

A missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique, SAMIM, iniciou a sua retirada da província moçambicana de Cabo Delgado, mas o Ruanda está a intervir para enviar mais tropas para preencher a lacuna deixada pelas tropas da SADC.

Os planos foram revelados numa reunião do Comité Central do partido no poder, Frelimo, na Matola, de 5 a 6 de abril, onde o ministro da Defesa, Cristóvão Chume, e o ministro do Interior, Pascoal Ronda, fizeram apresentações sobre a situação de segurança em Cabo Delgado. Também ouviram Tomas Salomão, membro da Comissão Política da Frelimo e antigo secretário-geral da SADC, que elogiou o desempenho das forças de Kagame no norte de Moçambique.

De acordo com um membro do comité que falou ao Zitamar News, o plano após SAMIM completar a sua retirada em Julho de 2024 inclui um aumento do contingente das Forças de Defesa do Ruanda (RDF) em Moçambique, a presença contínua de tropas tanzanianas num acordo país a país , e o reforço da Força Local, uma milícia composta por veteranos da luta de libertação de Moçambique e seus familiares, maioritariamente do grupo étnico Makonde que vive no planalto de Mueda, em Cabo Delgado.

O público moçambicano reagiu com cepticismo e medo ao anúncio da retirada de SAMIM, especialmente dadas as dúvidas sobre a eficácia das forças armadas moçambicanas, na sequência da violência insurgente no início deste ano no distrito de Chiúre, e da ocupação temporária no mês passado de Quirimba. ilha e a vila de Quissanga, localizada perto da cidade de Pemba, capital da província.

No fim de semana, uma aeronave chinesa Xi’an MA60 começou a levar de volta para casa os cerca de 300 soldados do Botswana, que estavam estacionados nos distritos de Mueda e Muidumbe desde agosto de 2021.

Ruanda vai treinar tropas moçambicanas Na capital ruandesa, Kigali, o brigadeiro-general Patrick Karuretwa, responsável pelas missões militares ruandesas no estrangeiro, disse que a retirada das tropas da SADC “obriga-nos (a RDF) a tomar certas medidas”. Ele acrescentou: “Vamos treinar soldados moçambicanos para assumirem os destacamentos anteriores de SAMIM… e também estamos a aumentar as nossas tropas e a torná-las mais móveis para cobrir mais áreas”

A FDR tem actualmente cerca de 2.800 militares, incluindo forças armadas e polícias, estacionados nos distritos de Palma, Mocímboa da Praia e Ancuabe. Na península de Afungi, onde empresas multinacionais planeiam construir centrais de produção de gás, existe também uma força especial de 200 soldados ruandeses para proteger o projecto, juntamente com um contingente de 800 forças especiais de Moçambique. Os ruandeses criaram ali um hospital de campanha, com instalações cirúrgicas para apoiar a operação militar e as comunidades civis que vivem nas proximidades.

Os ruandeses usam táticas de infantaria leve em suas áreas operacionais, apoiadas por vários veículos, como o sul-africano Ratel, o veículo blindado de transporte de pessoal Emirati Phantom II e o turco Cobra II. Os veículos mais comuns usados para patrulhas urbanas são picapes Toyota modificadas, que são usadas para implantação rápida em cenários de emboscada. Drones também são usados para reconhecimento e proteção de campo. Como Karuretwa mencionou a necessidade de mais mobilidade e cobertura, é possível que sejam enviados veículos e armas adicionais, uma ideia apoiada por especialistas em segurança que falaram com Zitamar.

O contingente tanzaniano cresce Mais a norte, no distrito de Nangade, a Tanzânia enviou um batalhão conhecido como “força bilateral” para combater as incursões jihadistas através do rio Rovuma, que forma a fronteira entre Moçambique e a Tanzânia, bem como a força anteriormente destacada sob o comando de SAMIM.

Isto reflecte a melhoria das relações entre os dois países sob o novo presidente da Tanzânia, Samia Suluhu, que partilha a percepção do governo moçambicano sobre a ameaça do Estado Islâmico.

Segundo uma fonte do Zitamar no Comité Central, a presença da Tanzânia após a saída de SAMIM é politicamente importante para manter a cooperação regional e evitar que Moçambique fique exclusivamente dependente da ajuda ruandesa. Um comandante da milícia também falou na reunião do comité e enfatizou a importância da milícia da Força Local em batalhas cruciais para proteger as comunidades, particularmente no planalto de Mueda.

Apesar das armas e da mobilidade limitadas, a milícia é vista como uma força determinada em que a população e as forças internacionais confiam no campo de batalha. A RDF utiliza frequentemente unidades de milícias como unidades de reconhecimento nas suas operações militares. O Uganda prestou algum apoio à milícia, enquanto a Argélia, um estado secular predominantemente muçulmano, também poderia potencialmente fornecer assistência, em memória do seu apoio inicial à libertação de Moçambique na década de 1960.

Embora a declaração de Karuretwa sobre um aumento da presença ruandesa tenha sido amplamente coberta pelos meios de comunicação social moçambicanos, incluindo meios de comunicação controlados pelo governo, não houve confirmação oficial desta medida, e as observações do Presidente Nyusi sobre receber apoio adicional de “amigos do Ruanda” permanece obscuro.

Com uma mudança de governo a caminho, embora quase certamente ainda liderada pelo partido Frelimo, há pouca preocupação com perguntas embaraçosas de uma nova liderança. No entanto, as ONG continuarão a exigir mais escrutínio sobre a presença ruandesa em Moçambique, incluindo a divulgação de acordos de segurança e sobre a forma como o destacamento é pago.

A União Europeia forneceu 20 milhões de euros (22 milhões de dólares) para o destacamento no Ruanda em setembro de 2022.

O governo do Ruanda fez um novo pedido de ajuda à União Europeia, mas ainda não foi tomada nenhuma decisão. O programa de treino militar da UE para Moçambique está a ser revisto em Bruxelas, na sequência de uma missão de avaliação que visitou Maputo no início de março. A missão poderá ser prorrogada muito em breve com um mandato revisto e um novo pacote adicional de ajuda não letal, incluindo drones de reconhecimento.

O governo moçambicano gostaria que armas e munições fossem incluídas no novo pacote, mas isso parece muito improvável e necessitaria de uma votação unânime nos órgãos de decisão da UE.

الثلاثاء، 20 يونيو 2023

Ruandeses abandonam Moçambique em massa por temer perseguições políticas

 


Há famílias ruandesas a abandonarem Moçambique, devido à pressão e perseguições políticas, alegadamente protagonizadas pela Embaixada Ruandesa em Moçambique. A informação foi avançada ontem, em Maputo, por Albert Bikorimana, refugiado ruandês, à margem da conferência de imprensa conjunta concedida pelo Instituto Nacional de Apoio aos Refugiados e o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, no âmbito da celebração, hoje, do Dia Mundial do Refugiado.

Sem precisar o número de ruandeses que fugiram do país, Bikorimana afirma que muitos procuraram exílio em outros países africanos, por temer a sua deportação para Kigali, enquanto outros regressaram ao Ruanda, com forma de salvar as suas famílias que se encontram na capital moçambicana.

Refira-se que Moçambique abriga refugiados tidos como opositores de Paul Kagame, no Ruanda, e de Recep Tayyip Erdoğan, na Turquia, que são caçados há anos pelos dois regimes ditatoriais. Porém, a aproximação de Moçambique ao Ruanda, fortificada pelo combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, terá escancarado as portas do regime de Kagame na caça aos seus opositores que se encontram no país.

Em Maio de 2021, um jornalista ruandês refugiado em Moçambique, de nome Ntamuhanga Cassien, foi raptado na Ilha de Inhaca e, em Setembro do mesmo ano, Revocant Karemangingo foi assassinado no Município da Matola. Os dois casos nunca foram esclarecidos.

O Director do Instituto Nacional de Apoio aos Refugiados, Cremildo Abreu, garantiu que os casos criminais dos refugiados são tratados sem distinção da sua nacionalidade, porém, não teceu quaisquer comentários em torno das acusações de perseguição política de que são alvos os ruandeses em Maputo.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 31 مارس 2023

Tropa Ruandesa captura vinte Terroristas em Cabo Delgado

 


Pelo menos 20 terroristas foram capturados na última segunda-feira (27), pela Força Tarefa do Ruanda, em mais uma operação de perseguição daquele grupo, na região sul do distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado. Presume-se que os vinte terroristas faziam parte do grupo que recentemente percorreu as aldeias Ulo e Lucheti, sem, no entanto, praticar actos de violência.

Fontes disseram à "Carta" que os terroristas capturados foram depois conduzidos à vila municipal, junto do Comando Distrital da PRM, onde foram vistos pelo público. Dos 20 terroristas, todos nacionais e naturais do distrito de Mocímboa da Praia, 15 foram identificados como residentes nos bairros da vila e os restantes cinco, das aldeias fora da autarquia.

Posteriormente, o grupo foi transferido para o distrito de Mueda, o Centro do Teatro Operacional Norte, onde são feitas investigações de todos os acusados ou suspeitos de envolvimento em acções terroristas.


⛲ Cartamoz 

الخميس، 12 يناير 2023

Terrorismo: Exército anuncia morte de líder de terroristas

 


As Forças de Defesa de Moçambique anunciaram a morte de um dos supostos líderes dos grupos terroristas e de outras 13 pessoas durante confrontos no domingo em Cabo Delgado, no âmbito de uma nova operação Vulcão IV.

As Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) anunciaram a morte de um dos supostos líderes dos grupos terroristas e de outras 13 pessoas durante confrontos no domingo em Cabo Delgado, província aterrorizada por ataques armados há cinco anos.

O homem, identificado por Abu Fadila, foi abatido em Nguida, no distrito de Muidumbe, em confrontos que decorreram até terça-feira, no âmbito de uma nova operação, designada Vulcão IV, lançada na última semana, refere-se num comunicado citado hoje pelo diário Notícias. 

"As Forças Armadas de Defesa de Moçambique reafirmam a sua determinação perene na luta contra ações terroristas na região norte de Moçambique", refere-se na nota.

Segundo o documento, dois militares morreram e quatro ficaram feridos, dos quais dois estão fora do perigo, em operações desencadeadas nos distritos de Muidumbe e Macomia, regiões onde se registam incursões nos últimos dias e as autoridades locais acreditam ser da autoria dos grupos rebeldes. 

"Mudar a forma de bater" para combater a insurgência

Apoio estrangeiro

A operação Vulcão IV conta com a ajuda das forças estrangeiras que apoiam Moçambique no combate contra o terrorismo e visa "intensificar medidas de perseguição e destruição das bases terroristas do inimigo que aterroriza o norte do rio Messalo, distrito de Muidumbe, e o ocidente de Chai, no distrito de Macomia", segundo o Ministério da Defesa de Moçambique.

A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED


Fonte:DW

الأربعاء، 11 يناير 2023

FDS abatem seis terroristas na região de Xitaxi em Muidumbe

 


Seis (06) terroristas foram abatidos na madrugada desta terça-feira, pelas Forças de Defesa e Segurança, na aldeia Xitaxi, distrito de Muidumbe, Cabo Delgado, onde recentemente protagonizaram vários ataques, provocando a fuga de centenas de pessoas.

Fontes disseram à "Carta" que os terroristas foram abatidos quando tentavam assaltar a posição das FDS na aldeia Xitaxi, que fica próximo a Chai-sede, onde recentemente atacaram com sucesso e apoderaram-se de várias armas e munições.

Refira-se que a aldeia Xitaxi fica próximo do rio Messalo, no distrito de Muidumbe, onde tal como em Macomia está em curso, desde 1 de Janeiro, a operação Vulcão IV, levada a cabo pelas FDS moçambicanas e parceiros da SAMIM e do Ruanda.


  Fonte:Cartamoz 

الثلاثاء، 9 نوفمبر 2021

Tropas ruandesas abateram 100 terroristas e resgataram 350 civis em Cabo Delgado

 


A chegada das tropas ruandesas ao teatro das operações criou um alvoroço na Assembleia da República, uma vez que os partidos da oposição entendem que antes de firmar o pacto com Paul Kagame, Filipe Jacinto Nyusi devia antes consultar o parlamento. Entretanto, as botas ruandesas chegaram, viram e venceram, ou seja, ajudaram as Forças de Defesa e Segurança a repor a ordem e tranquilidade naquele ponto do país, tendo desde o início das operações matado 100 terroristas e resgatado 350 civis.

Durante o seminário organizado pelo Instituto de Estudos de Segurança de Pretoria (ISS), cujo tema era a intervenção militar estrangeira na província de Cabo Delgado, Claude Nikobizanzwe, embaixador do Ruanda em Maputo, reiterou que os militares ruandeses estão em Cabo Delgado a pedido Governo moçambicano.

Sobre os êxitos alcançados desde o início da operação de libertar Cabo Delgado das mãos dos terroristas e permitir o reinicio daquele que é considerado como o maior investimento estrangeiro da história do continente africano, revelou que os militares ruandeses já abateram uma centena de insurgentes e resgataram 350 civis.

“Os insurgentes foram repelidos de Mocímboa da Praia, Palma e Mueda, mais de 100 terroristas foram mortos e alguns capturados e pelo menos 350 civis foram resgatados, incluindo mulheres e crianças”, avançou Nikobizanzwe.

Ainda na sua intervenção naquele seminário organizado pelo Instituto de Estudos de Segurança de Pretória, o diplomata declarou que mais de 50 mil deslocados voltaram para as suas zonas de origem, tendo ainda garantido que os grupos armados serão erradicados. “Os grupos armados estão numa situação de enorme fragilidade. Não posso adiantar datas, mas acredito que serão erradicados.

Importar referir que Moçambique esteve representado naquele evento pelo porta – voz do Ministério da Defesa, Omar Saranga, mas o mesmo deu detalhes sobre as operações da Forças de Defesa e Segurança.


Fonte: Evidências

الثلاثاء، 28 سبتمبر 2021

ONG moçambicana reclama transparência sobre presença ruandesa em Cabo Delgado


Soldados moçambicanos e polícias ruandeses no passado dia 24 de Setembro de 2021 em Pemba, na província de Cabo Delgado, em Moçambique. 

O Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD) reclama hoje que sejam tornados públicos os termos dos acordos firmados entre Moçambique e o Ruanda cujo presidente, Paul Kagamé, efectuou recentemente uma visita ao país, tendo sido inclusivamente convidado de honra na celebração do Dia das Forças Armadas do passado dia 25 de Setembro, em Cabo Delgado, onde as tropas ruandesas têm apoiado o exército moçambicano na luta contra o terrorismo desde o passado mês de Julho.

Em comunicado divulgado hoje, o CDD considera que “o Governo deve informar os moçambicanos sobre acordos assinados com o regime de Kigali durante a visita de Paul Kagamé”. Iniciada na passada sexta-feira, a visita do chefe de Estado ruandês prolongou-se durante o fim-de-semana, Paul Kagamé tendo participado na celebração do dia das Forças Armadas moçambicanas em Pemba, capital de Cabo Delgado no norte de Moçambique. A sua agenda de trabalho resultou igualmente na tomada de “decisões importantes”, segundo o seu homólogo moçambicano que todavia não avançou pormenores.

Questionado pela RFI, Adriano Nuvunga, director do CDD defende que "a vinda das tropas ruandesas a Moçambique tinha que ter sido antecedida de uma ida do Presidente da República ao parlamento para explicar aos moçambicanos os contornos da missão ruandesa a Moçambique, por quanto tempo os ruandeses estarão em Moçambique, quando chegam, quando partem, quais são os termos do engajamento deles, onde, em que parte e quanto é que isto vai custar aos moçambicanos".

A questão do respeito pelos Direitos Humanos é outra das dúvidas enunciadas por Adriano Nuvunga. "Como é que fica a preocupação que muitos têm em relação aos Direitos Humanos e ao Direito à vida em que aparentemente o Ruanda não é muito famoso?", questiona o activista que se interroga também sobre o número efectivo de militares ruandeses no terreno. "Quantas são neste momento as tropas ruandesas em Moçambique? No início, eram mil e hoje quantos são?", interroga-se Adriano Nuvunga.

Ao qualificar, por outro lado, de "evasivas" as declarações de Paul Kagamé que no passado fim-de-semana informou que as tropas do seu país não iriam permanecer indefinidamente em Moçambique, mas que a sua saída seria decidida em função da evolução da situação no terreno, Adriano Nuvunga considera também que estas informações "tinham que ser dadas em primeira mão pelo Presidente moçambicano em sede do parlamento. Não tinha que ser dada pelo Presidente visitante que tem tropas em Moçambique".

Relativamente a outra problemática, os receios que foram exprimidos na semana passada pela Associação dos Ruandeses Refugiados em Moçambique que pediu uma intervenção "urgente" da União Africana (UA) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) perante a alegada perseguição por Kigali de alguns membros da comunidade ruandesa de Moçambique, Adriano Nuvunga recorda que "o medo tem a ver com a onda de assassinatos de cidadãos ruandeses que fazem parte da comunidade refugiada ruandesa em Moçambique". Na óptica do activista, "isto é preocupante. Já são cinco, o número de ruandeses assassinados em situações estranhas e sem que o Estado moçambicano prestasse a devida atenção".

Ainda no passado dia 13 de Setembro, um empresário ruandês residente no país desde 1996 foi morto a tiro na Matola, cidade das imediações da capital moçambicana, um crime que até agora continua por esclarecer.

De recordar, por outro lado, que o Ruanda foi o primeiro país estrangeiro a enviar tropas para o norte Moçambique no passado mês de Julho para apoiar as forças moçambicanas que entretanto também têm sido auxiliadas pelas tropas da SADC no combate ao terrorismo. A violência armada vigente desde Outubro de 2017 em Cabo Delgado, provocou cerca de 3.100 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com dados governamentais.

الاثنين، 2 أغسطس 2021

Intervenção ruandesa em Cabo delgado: Kigali garante alinhamento com SADC

 


O ministro ruandês dos Negócios Estrangeiros, Vicent Biruta, declarou, há dias, numa conferência de imprensa em que se fazia acompanhar pelo porta-voz das Forças de Defesa do Ruanda (RDF), Coronel Ronald Rwivanga, em Kigali, capital do Ruanda, que nenhum país da SADC tem problemas com a presença de tropas ruandesas na província de Cabo Delgado, onde estas ajudam a combater a insurgência.

O chefe da diplomacia ruandesa abordou, na ocasião, vários tópicos relacionados com assuntos regionais e globais que fizeram manchetes nas ultimas semanas, tendo-se referido a relatos de que alguns países, em particular, membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), levantaram preocupações com o facto de o Ruanda se ter adiantado ao bloco regional no destacamento de um contingente para Moçambique. "O que podemos dizer é que, antes de avançarmos, tivemos consultas com diferentes partes interessadas, como a União Africana e países interessados, em particular da SADC, e outros como França, EUA, Portugal e China”, disse Biruta, acrescentando: “não acordamos de manhã e decidimos avançar. Consultamos e depois partimos para o desdobramento. O que quer que tenha sido dito neste caso, não pode ser atribuído aos países, mas sim aos indivíduos a título pessoal”, disse Biruta.

Lembre-se, a pedido de Moçambique, o Ruanda destacou no início deste mês um contingente de 1.000 homens entre militares e polícias, como parte dos esforços para reprimir os insurgentes e restaurar a autoridade do Estado moçambicano na província de Cabo Delgado.

Ruanda acalma temores de prováveis ataques de represália 

Após a recente implantação em Moçambique, Kigali procura aliviar preocupações de prováveis retaliações dos militantes islâmicos. “Sabíamos que havia a possibilidade de sermos alvos, mas estamos prontos para assumir esse risco em nome dos nossos valores de protecção aos civis”, disse o porta-voz das Forças de Defesa do Ruanda, coronel Ronald Rwivanga e acrescentou: “Nós nos comprometemos a proteger os civis onde quer que estejam e isso é algo que decidimos como governo”, disse Rwivanga. 


الخميس، 22 يوليو 2021

Força Ruandesa abate 30 terroristas em Cabo Delgado



A notícia foi avançada pela Carta de Moçambique, citando fontes militares, que indicam que a operação ocorreu na última terça-feira, na Vila de Quionga, onde insurgentes foram encontrados quando as forças ruandesas faziam uma acção de patrulha.

"Enquanto os insurgentes recuavam em direção à fronteira com a Tanzânia, um total de 30 foram supostamente mortos pelos homens do Ruanda. No final da tarde, as RDF ainda patrulhavam as áreas florestais ao redor de Afungi”, escreve a Carta contando suas fontes.

A mesma informação foi divulgada pelo jornal sul-africano, Daily Maverick, nesta quarta-feira.

Confrontado com esta notícia, em conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional, Omar Saranga, não confirmou, mas também não desmentiu.

“Esse é um objectivo operacional a que não posso responder. Quem pode responder é o comandante da força. Neste momento, o inimigo pode estar atento às nossas acções para entender a direcção que iremos tomar. Sobre onde estará o comando geral da tropa nada posso referenciar”, disse o porta-voz, conforme é citado pelo jornal O País.