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‏إظهار الرسائل ذات التسميات ataques terroristas. إظهار كافة الرسائل
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الخميس، 20 يونيو 2024

Suposta aproximação de terroristas "paralisa" vila de Macomia

 


A vila de Macomia, no centro da província de Cabo Delgado, esteve "paralisada" durante mais de seis horas, das 11h às 16h desta quarta-feira (19), na sequência de uma informação dando conta da aproximação de um grupo terrorista para mais um ataque à zona. Os relatos alegavam que os terroristas pretendiam com a incursão reforçar a sua logística alimentar.

"A informação começou lá no hospital. Dizem que chegaram os militares e avisaram que a situação não estava boa. Então, os doentes saíram a correr para essa zona baixa e assim a agitação tomou conta", disse à "Carta" Falume Saíde, a partir do bairro Nanga B, anotando que a vila ficou literalmente paralisada.

O Centro de Saúde, onde tudo começou, está localizado na sede do distrito de Macomia, situação que levou muitas pessoas a acreditar, uma vez que é lá onde se encontra uma parte dos quartéis das FDS.

Magido Mário, comerciante informal no mercado da vila de Macomia, confirmou à "Carta" que a agitação obrigou o abandono das bancas e o encerramento dos estabelecimentos comerciais e de outras actividades. "Não foi brincadeira, eu mesmo fechei a banca. Ouvi que a situação não estava boa, então, eu e outros entramos em pânico", explicou.

No período da tarde, a situação voltou à normalidade, mas o receio prevalece segundo explicaram os residentes. "Agora a situação está calma, mas ao meio-dia as pessoas foram ao mato porque estava mesmo agitado", contou Ássamo Saide, deslocado de Quiterajo, actualmente acolhido em Nanga A.

Refira-se que, depois do ataque de 10 de Maio, os residentes da vila de Macomia têm experimentado dias difíceis devido à frequência de relatos de aproximação de terroristas para mais um ataque. Nos últimos dias, foram reportados movimentos terroristas em Mucojo e Quiterajo.

الأربعاء، 12 يونيو 2024

Cabo Delgado: terroristas escalam aldeia Nacoba, em Quissanga

 


Um grupo de cerca de 10 terroristas escalou, ao princípio da noite desta segunda-feira (10), a aldeia Nacoba, posto administrativo de Mahate, distrito de Quissanga, em Cabo Delgado, tendo criado pânico e consequente fuga dos residentes.

Antes do ataque, a população tinha denunciado a circulação de indivíduos estranhos nos arredores de Nacoba e suspeitava que fosse parte de um grupo de terroristas provavelmente vindo de Mucojo.

Fontes revelaram à "Carta" que, à sua chegada, os terroristas dirigiram-se ao Centro de Saúde local onde saquearam medicamentos. "Não violentaram ninguém, só vandalizaram o Centro de Saúde e levaram tudo o que tinha e foram embora", disse Nziana Momba, a partir da vila de Quissanga.

De acordo com a mesma fonte, apesar de os terroristas terem informado que não tinham plano de matar civis, parte da população refugiou-se para a cidade de Pemba e a vila de Quissanga. Os terroristas disseram igualmente que queriam encontrar-se com os profissionais de saúde, mas não explicaram as razões. 

Segundo os residentes de Quissanga, a presença dos terroristas na aldeia Nacoba constitui uma grande preocupação para as outras comunidades do distrito, sobretudo devido à fraca presença das Forças de Defesa e Segurança (FDS).

الاثنين، 22 أبريل 2024

Ataques Terroristas: Dois tanzanianos na nova lista de extremistas da PGR

 


Mais dois estrangeiros estão na lista de terroristas que semeiam luto e dor em alguns distritos da província de Cabo Delgado, desde Outubro de 2017. Trata-se de dois cidadãos tanzanianos, referenciados na lista de terroristas que operam em Cabo Delgado, divulgada semana finda (dia 17 de Abril) pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O primeiro tanzaniano a constar da nova lista da PGR é Ally Yussuf Liwangwa, um curandeiro e comerciante de vestuários, residente na cidade de Pemba, capital da província de Cabo Delgado. De 48 anos de idade, Liwangwa é acusado de prática de quatro crimes, nomeadamente, adesão à organização terrorista, instigação ao terrorismo, financiamento ao terrorismo e associação criminosa.

Na descrição feita pelo Ministério Público, Ally Liwangwa é considerado um dos responsáveis pelo recrutamento dos insurgentes. A PGR conta que ele e dois indivíduos não identificados, numa das suas incursões, contactaram um cidadão para recrutar 50 jovens, sendo 30 do sexo feminino e 20 do sexo masculino, alegadamente, para trabalharem em organismos internacionais, prometendo uma compensação de 1.000.000,00 de Meticais. O Ministério Público não clarifica se o indivíduo está ou não detido.

A fazer companhia Liwangwa está Safina Firbate Maulana, curiosamente a única mulher da lista, composta por 16 indivíduos. Camponesa de 36 anos de idade, Maulana é acusada pelos crimes de furto agravado, adesão ao grupo terrorista e associação criminosa.

Segundo o Ministério Público, a tanzaniana ingressou nas fileiras do grupo terrorista no dia 28 de Outubro de 2020, a partir da Aldeia Mitsendjele, República Unida da Tanzânia. De seguida, foi encaminhada ao acampamento terrorista, sito no Posto Administrativo de Pundanhar, distrito de Palma, norte da província de Cabo Delgado.

“Com a invasão do acampamento de Pundanhar pelas FDS [Forças de Defesa e Segurança], a arguida foi para o Posto Administrativo de Mbau [distrito de Mocímboa da Praia], num acampamento dirigido por Sheik Hassane. Manteve relacionamento amoroso com Omar Alifo de que nasceu um filho. Tinha como actividades quotidianas cozinhar, lavar roupa, ir à lenha e dirigir-se às machambas populares a fim de subtrair produtos alimentares”, narra o Ministério Público.

Os dois tanzanianos juntam-se a outros sete, cujos nomes foram divulgados em Julho de 2023, naquela que foi a primeira lista de terroristas e seus financiadores a ser divulgada pela PGR. Aliás, até agora, a PGR apenas conseguiu identificar a presença de tanzanianos entre os terroristas que promovem a chacina em Cabo Delgado, não havendo outras nacionalidades.

Comerciantes e pescadores voltam a dominar a lista

Tal como na primeira, os comerciantes (quatro) e pescadores (quatro) voltam a dominar a lista dos terroristas, na qual constam também camponeses (dois), carpinteiros (dois), funcionário de uma transportadora, um operador de máquina de asfaltagem e um ex-membro da PRM (Polícia da República de Moçambique). Na nova lista não consta qualquer instituição.

O primeiro moçambicano a fazer parte da lista é Ajame Momade Ali, da Ilha de Vamize, acusado de adesão à organização terrorista e associação criminosa. De 51 anos de idade, a PGR afirma que Ali foi detido na posse de diversos produtos (farinha de milho, arroz, energéticos, chapas de zinco, geradores eléctricos), transportando-os numa embarcação, da Vila Sede de Palma à Ilha Vamizi, no valor global de 180.500,00 Meticais. Da investigação, constatou-se que os produtos se destinavam aos acampamentos da organização terrorista.

Da lista constam também dois terroristas com relações de parentesco entre si e com um dos líderes espirituais do grupo. Trata-se de Abdala Muarabo (de 25 anos de idade) e Sumail Salimo (de 40 anos de idade), ambos naturais do distrito de Mocímboa da Praia, sobrinho e primo do Sheik Muamudo, respectivamente.

A PGR afirma que os dois eram responsáveis pela compra e transporte de produtos alimentares, medicamentos e recargas de telefonia móvel, que enviavam ao Sheik Muamudo e este, por sua vez, aos demais membros do grupo. Os dois são acusados pelos crimes de adesão à organização terrorista, recolha de informação e associação criminosa.

Na situação do tanzaniano Ally Yussuf Liwangwa encontra-se também Mamudo Ismail Sefo Sante, um moçambicano de 22 anos de idade, também residente na cidade de Pemba e trabalhador da Transportadora Quimenci Investimentos.

A PGR garante que Mamudo Sante foi contactado por três indivíduos para recrutar 50 jovens, sendo 30 mulheres e 20 homens, sob pretexto de emprego em organismos internacionais, onde receberia como compensação 1.000.000,00 de Meticais.

Na nova lista consta também um ex-membro da Polícia da República de Moçambique (PRM). Trata-se de Gabriel Raimundo Mmala, de 35 anos de idade, natural de Palma, que estava afecto à 10ª Sub-Unidade de Intervenção Rápida, na Província de Cabo Delgado.

Segundo a PGR, o indivíduo participou no ataque terrorista do dia 24 de Março de 2021, na vila-sede do distrito de Palma e numa das suas incursões ordenou o assassinato de um cidadão, desmobilizado das FDS, na presença da sua esposa. Suspeita-se que pertença ao grupo terrorista desde 2018.

“Após ataques do Distrito de Palma refugiou-se na República Unida da Tanzânia, onde foi capturado pela Polícia daquele país, suspeito da prática de actos terroristas e repatriado para Moçambique”, descreve, revelando que é acusado pelos crimes de terrorismo, actos terroristas, homicídio agravado, armas proibidas, roubo agravado e associação criminosa.

A lista apresenta também um terrorista, cuja estória do seu ingresso no grupo é hilariante. Hamza Ussuail, um moçambicano de 36 anos de idade, natural de Pemba, decidiu, voluntariamente, filiar-se ao grupo após a captura da sua esposa e filha pelo grupo terrorista, em Fevereiro de 2021, no Posto Administrativo de Olumbi, distrito de Palma. É acusado de adesão à organização terrorista, terrorismo e associação criminosa.

“(…) foi treinado e ganhou confiança dos terroristas, passando a actuar como operativo e recolhia informações de pessoas capturadas para transmitir aos terroristas. Nos acampamentos terroristas, desempenhava as funções de professor da Madraça, condutor de viaturas dos terroristas e era transportador e distribuidor de produtos alimentares em vários acampamentos terroristas. Abandonou os acampamentos militares, continuando, no entanto, como informador e colaborador. Estando preso no Estabelecimento Penitenciário de Mieze, tentou recrutar outros condenados”, narra.

Do despacho assinado pelo Vice-Procurador-Geral da República, Alberto Paulo, a 20 de Março de 2024, consta que Amir Yassine Chabire é o mais velho. A PGR diz que nasceu em 1959 (65 anos), no distrito de Cuamba, província do Niassa, e que integrou as fileiras do grupo terrorista no ano de 2020, a partir da Aldeia Camalinga, distrito de Palma, no acampamento terrorista dirigido por Sheik Ibraimo, localizado na Aldeia de Limala, Posto Administrativo de Mbau.

“Foi submetido aos treinos de preparação física e armamento e tiro. Para garantir sustento ao grupo terrorista, subtraía alimentos da população. Foi capturado aquando da invasão dos acampamentos terroristas, pelas FDS, quando tentava fugir”. É acusado pelos crimes de adesão à organização terrorista, terrorismo, furto agravado e associação criminosa.

Segundo a PGR, a nova lista de terroristas visa actualizar a publicada em Julho do ano passado, na medida em que, após aquele procedimento, “outras pessoas foram indiciadas na prática de actos análogos, justificando-se a sua inclusão na Lista Designada Nacional”.

الاثنين، 4 مارس 2024

Terroristas assaltam Ilha das Quirimbas e matam dois agentes das FDS

 


Um dia depois de ter ocupado, temporariamente, a vila sede do distrito de Quissanga, os terroristas assaltaram a Ilha das Quirimbas, uma das ilhas do distrito do Ibo. Segundo relatos, os insurgentes assassinaram dois agentes das Forças de Defesa e Segurança.

Dgepois de ter controlado a ilha, de acordo com os habitantes da ilha “eles mataram uma vaca, cozinharam e convidaram algumas pessoas da aldeia para se juntar à refeição”.

“Desde que assaltaram Quirimba, aqui no Ibo as pessoas vivem com medo e as autoridades obrigaram as pessoas a permanecerem dentro de casa por razões de segurança. Ninguém pode sair de casa por ordens das Forças de Defesa e Segurança, porque eles ameaçam vir a Ibo depois de Quirimba”, revelou um habitante da ilha do Ibo.

Apesar de várias tentativas de contacto das autoridades governamentais, tanto a nível distrital, como provincial, O País não conseguiu apurar mais detalhes sobre a situação de segurança na Ilha do Ibo, local que há quase dois dias está sob fortes medidas de segurança devido aos ataques terroristas.

الاثنين، 26 فبراير 2024

Governo não tem dinheiro suficiente para responder à crise em Cabo Delgado

 


O primeiro-ministro, Adriano Maleiane, admitiu quinta-feira que o governo não tem dinheiro suficiente para responder à crise humanitária que envolve vítimas do terrorismo islâmico na província nortenha de Cabo Delgado

Em declarações aos jornalistas após a cerimónia de abertura de uma sessão da Assembleia da República (AR), o primeiro-ministro lamentou o aumento dos ataques e a deslocação da população de alguns distritos de Cabo Delgado.

“Os recursos nunca são suficientes, estamos preparados para a época das chuvas, mas agora esta situação precisa de apoio adicional”, disse.

Segundo Maleiane, esta crise está a provocar fome e falta de bens de primeira necessidade e, por isso, o governo promete levar o assunto para a próxima reunião plenária do Conselho de Ministros marcada para amanhã.

“Combater o terrorismo não é fácil, mas as nossas forças devem continuar a trabalhar. É lamentável porque há toda uma população que se desloca de um lugar para outro, o que está a criar problemas alimentares e por isso temos que encontrar soluções”, disse o Primeiro-Ministro.

Para minimizar a situação, Maleiane apela ao espírito de solidariedade para com as vítimas do terrorismo, enquanto o governo procura soluções com os seus parceiros.

Ultimamente, os terroristas têm intensificado os seus ataques em determinados distritos de Cabo Delgado, causando a morte e deslocamento de populações locais, queimando edifícios públicos e privados, bem como extorquindo dinheiro aos motoristas que utilizam as principais estradas da província.

A deterioração da situação de segurança em Cabo Delgado este mês parece ter apanhado o governo de surpresa. Os terroristas deslocaram-se para sul, para o distrito de Chiúre e para a província vizinha de Nampula.

As chuvas torrenciais em Cabo Delgado estão a causar inundações e a tornar muitas estradas intransitáveis para veículos. Chuva e nuvens também dificultam os voos e por isso há poucos helicópteros em operação.

A investida terrorista em Chiúre levou aldeões assustados a invadirem a capital do distrito, a vila de Chiure. A Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou que, até 16 de Fevereiro, 2.046 pessoas deslocadas tinham chegado à vila.

Outros fogem em direcção à capital provincial, Pemba, ou em direcção ao sul, através do rio Lúrio, para Nampula. O governo provincial de Nampula abriu um centro de acolhimento para deslocados no distrito de Erati. Até à manhã de quarta-feira, segundo o administrador distrital de Erati, Manuel Manussa, haviam sido registadas 13.640 pessoas que atravessavam a partir de Chiure. No entanto, o fluxo de pessoas através do Lúrio parecia ter parado na quinta-feira. (AIM)

⛲ Cartamoz

الخميس، 22 فبراير 2024

Nyusi revela que FDS abortaram recrutamento de jovens e crianças em Chiúre

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, revelou, nesta quarta-feira, 21 de Fevereiro, que os terroristas queriam recrutar jovens e crianças para fortalecer as suas fileiras no distrito de Chiúre, província de Cabo Delgado, mas acção foi frustrada pelas Forças de Defesa e Segurança.

Foi depois da reunião com as chefias militares da SADC e do Ruanda para se inteirar prontidão combativa das duas forças que oi Chefe de Estado falou das últimas movimentações dos terroristas no distrito de Chiure.

“Estavam em Mucojo, e estavam a seguir para Metuge e Chiúre. Não conseguiram fazer recrutamento, porque a consciência das pessoas cresceu. Os nossos colegas das Forças de Defesa investigaram. Eles queriam levar crianças e jovens, mas não foram felizes. A acção das FDS impediu que conseguissem também recrutar. A coisa segura é que não conseguiram recrutar”, revelou Filipe Nyusi.

O Presidente da República reconheceu, por outro lado, que o número de deslocados cresceu nos últimos dias devido a nova vaga de ataques em vários distritos a província de Cabo Delgado, tendo alertado que as pessoas devem produzir e não ficarem eternamente à espera do apoio

“Há número significativo de pessoas que mudam de uma zona para outra. Mesmo aqueles que saíram há muito tempo já estabilizaram as suas vidas. As pessoas não podem ficar infinitamente à espera de apoio. Vi uma reportagem de uma senhora que está a produzir, e muito bem”, frisou.

⛲ Evidências

الجمعة، 16 فبراير 2024

AMARGO Desabafo de uma Militar do Teatro Operacional Norte


Em áudio que circula nas redes sociais, um militar do sexo feminino desabafa sobre a missão no Teatro Operacional Norte (TON), na província de Cabo Delgado, que vem sofrendo ataques de insurgentes desde 2017.

O áudio, largamente partilhado nas redes sociais, questiona a alegada incapacidade operativa das Forças de Defesa e Segurança (FDS) no TON, bem como a fuga de informação que supostamente está a dar vantagem ao inimigo, a avaliar pelos últimos ataques ocorridos nos últimos dias em Cabo Delgado, em particular em Macomia. Eis alguns extractos mais importantes “ipsis verbis”

“A situação do Estado não está boa, a situação dos militares moçambicanos também não é boa. Numa conversa, depois de muitas baixas que tivemos nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), há poucos dias, um colega diz-me num comentário simples: Quando o Estado moçambicano não parar de ser traidor, de ser falso, Moçambique ainda vai tombar.

Em Moçambique, ainda vamos comer areia, ainda vamos perder tudo, vamos ficar no zero. Porque quando mandam um efectivo que, supostamente, deve entrar em Macomia, já lá há uma posição há muito tempo, já está organizada, já está pronta a combater, à espera desse efectivo. Ao chegar a Macomia, o efectivo enviado já é emboscado ou encurralado. Bloqueiam os quatro cantos e o efectivo enviado apanha fogo no meio. Por mais que você seja um bom guerreiro, um bom militar, por mais que tenha domínio de marciais, você acaba não fazendo nada, porque eles são traidores.

Existe uma traição entre eles e são tão falsos que até chega a doer. Eu que estou a falar não sou ninguém, mas eu relato sobre uma dor... um sofrimento. Prefiro não me identificar. Pedimos socorro aos revolucionários, se aí há alguém que nos possa socorrer, pedimos socorro. Filhos de pessoas... pais estão a tombar nas missões. São pais que estão a morrer e estão a deixar crianças... é o cúmulo. Quando você morre, ninguém se preocupa consigo. Ninguém procura entender a sua história, para poder ajudar. Ninguém vai atrás, você só tem valor quando está vivo, quando perde a vida, ninguém está nem aí para si.

Há dias, morreram 29 colegas e depois outros 19 também perderam a vida. As outras forças estavam lá, mas não fizeram nada. Quando os insurgentes chegaram no acampamento, começaram a chamar pelo nome do Comandante que estava no batalhão... que estava designado para comandar aquele efectivo, o que quer dizer que há fuga de informação. Os terroristas já sabiam de tudo. É estranho.

As FADM não têm armas potentes para destruir...o efectivo moçambicano, quando vai para a missão, leva apenas AKM, a mesma arma que só dispara duas vezes e a terceira encrava. Alguém me pode dizer se nós não temos morteiros e porque não podemos disparar mais alto...

Nós não temos base aérea... essas forças ruandesas e sul-africanas que estão aqui para nos ajudar, nos seus países não têm um helicóptero para ajudar Moçambique? Mas porque é que não usam? É porque os chefes têm as suas minas lá, cada um tem lá a sua parcela. Para eles aquilo é fonte de riqueza, enquanto nós ficamos aqui sem nenhuma carteira... pena dos meus filhos.

Nós ficamos aqui sem alimentação e eles estão a viver. Quando eu morro na missão, sem saber porque estou a lutar e para quem estou a lutar, isso é grave. O militar moçambicano devia sair para missão, tendo em mente o propósito da luta, mas não é o que acontece.

Socorro revolucionários. Se existe alguém que nos possa ajudar, socorro! Estamos a sofrer. Moçambique mudou a 100 por cento e Satanás aproveita-se desta situação para andar na base das pessoas e seio dos nossos dirigentes em Moçambique. Ele encarnou, está a fazer e desfazer, onde inimigos são os nossos próprios irmãos.

Por favor, alguém me ajuda a responder essa questão: para quem estamos a lutar? E para quê? Por favor, ajudem-me. Eu não tenho forças, perdi oito colegas num dia. Essas imagens que circulam nas redes sociais de mortes, de decapitação, são os meus colegas, são meus irmãos e até hoje não consigo ficar em pé, meu corpo fica todo arrepiado só de entrar no quartel. Eu vejo o rosto de cada um. É tão triste que não consigo trabalhar, estou há uma semana sem trabalhar. Ajudem-me. Estamos a lutar para quem e porquê? Peço ajuda”.

⛲ Cartamoz 

الاثنين، 5 فبراير 2024

Movimentação de rebeldes em Cabo Delgado deixa população "agitada

Conflito já fez um milhão de deslocados e cerca de 4 mil mortes.


A movimentação de rebeldes nos últimos dias na localidade de Natuco, no distrito de Mecúfi, província de Cabo Delgado, está a criar agitação e receios entre as populações, disse esta segunda-feira à Lusa um líder local.

"A situação não está normal, a nossa população está muito agitada", declarou Ali Anli, chefe da localidade de Natuco, localizada a mais de 100 quilómetros da capital da província de Cabo Delgado (Pemba).

Embora as primeiras movimentações no distrito de Mecúfi tenham sido registadas sem ataques a civis, segundo a fonte, algumas pessoas de localidades do interior decidiram abandonar a região com destino à sede distrital ou à capital provincial.

"Há relatos de que costumam capturar pessoas, obrigando-as a indicar o caminho para os destinos que procuram chegar. Depois manda-as voltar para as sua casas (...) Eles seguem em direção ao rio Lúrio, na fronteira entre as províncias de Cabo Delgado e Nampula", declarou Ali Anli.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

Após um período de relativa estabilidade, nas últimas semanas, novos ataques e movimentações foram registados em Cabo Delgado, embora localmente as autoridades suspeitem que a movimentação esteja ligada à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe, entre os mais afetados.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4 mil mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ Cm

الاثنين، 29 يناير 2024

Terroristas matam uma pessoa e provocam fuga da população em Moçambique

 



Uma pessoa morreu após ser decapitada na comunidade de Pulo, no distrito de Metuge, pelos grupos armados que têm aterrorizado a província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, disseram à Lusa fontes locais.

O crime ocorreu no sábado, quando a vítima se encontrava no seu campo de produção agrícola, a 40 quilómetros da sede do distrito de Metuge, disseram à Lusa fontes da comunidade.

"Isso aconteceu durante a noite, os terroristas interpelaram a vítima na sua ´machamba´ [campo agrícola] e depois decapitaram-na", declarou um vizinho da vítima.

Após notar a presença dos rebeldes, algumas pessoas decidiram abandonar a área, tendo-se refugiado na sede distrital de Metuge.

"A minha família e eu saímos da 'machamba', a situação não está boa", afirmou uma residente local, mãe de sete filhos.

O novo óbito foi confirmado pelo administrador distrital de Metuge, Salésio Manuel Paulo.

"Na verdade, existe movimentação de terroristas no distrito", admitiu o administrador de Metuge, citado pelo Jornal O País, sem muitos detalhes.

A incursão de rebeldes em Metuge, a menos de 40 quilómetros da cidade capital (Pemba), gerou alguma agitação no distrito, que acolhe o principal centro de acolhimento de deslocados devido aos ataques rebeldes em Cabo Delgado.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, visitou na sexta-feira uma posição da Força de Intervenção Rápida (FIR) no distrito de Metuge, reconhecendo que os terroristas tentam agora "outras formas de desestabilização".

No mesmo dia, um grupo de quase 50 terroristas foi visto pelas populações atravessando a estrada Nacional 1 (N1), entre as aldeias Nanlia e Impriri, no distrito de Metuge, disse à Lusa um líder comunitário, com fontes locais a suspeitarem que o grupo se dirigia à vizinha província de Nampula, alegadamente para recrutar novos membros.

A movimentação dos grupos terroristas nos últimos dias também foi observada no distrito de Quissanga, perto dos campos de produção agrícola junto ao distrito de Metuge, e criou pânico e levou as populações de Nampipi a abandonar as atividades.

Líderes locais e populares admitem que a movimentação dos terroristas esteja ligada à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ Cm

الثلاثاء، 23 يناير 2024

Governo “em silêncio” sobre intensificação de ataques terroristas

 


Informações de alguns meios de comunicação social dão conta de que os terroristas tomaram o controlo da sede do posto administrativo de Mocujo, distrito de Macomia.

Confrontámos o Governo com este facto e a resposta foi esta: “Não abordamos esta questão apenas hoje (actualmente). Esta é uma matéria que faz parte do nosso diário. São preocupação do Governo. São matérias sobre as quais temos estado a trabalhar dia, tarde e noite. Auguramos que tenhamos soluções para todas estas situações e outras que não mencionaram. Pelo que não me irei referir a nenhuma dessas questões de forma específica. Respondo-vos que estas questões que tocam são de governação e deverão perceber que são nossa preocupação diária e quando entendermos que temos informação para partilhar, iremos partilhar”.

⛲ O País 

السبت، 16 سبتمبر 2023

Mais de 12 civis assassinados pelos terroristas em Mocímboa da Praia e várias casas incendiadas em Macomia



Mais de 12 civis foram barbaramente assassinados no princípio da noite da última quinta-feira (14.09), na aldeia de Naquitengue, no distrito de Mocímboa da Praia e em simultâneo várias casas foram incendiadas nas proximidades do Lago Nguri, no distrito de Macomia, na província de Cabo Delgado.

Segundo fontes locais, tudo começou no princípio da noite da quinta-feira (14), quando um grupo de homens armados chegaram nas regiões acima citadas e começaram a questionar sobre a etnia de cada habitante.

Na ocasião, confirmaram três fontes locais à “Integrity” que os terroristas perguntavam quem era da etnia Makonde e quem era da etnia Mwani, onde em função das respostas eram separados em grupos. Na aldeia Naquitengue, em Mocímboa da Praia, por exemplo, onde um sobrevivente que mesmo baleado na perna, braço e nas costas, conseguiu correr até à vila, revelou às autoridades locais tudo o que terá acontecido.

De acordo com as fontes que pediram anonimato, durante o processo de selecção, os terroristas diziam que “já falamos para não voltarem para aqui e vocês insistem”. Separados e afastados para uma zona escura, mais de 12 civis supostamente da etnia Makonde foram “regados de balas”, tendo sido deixados os da etnia Mwani, ou os que professam a religião islâmica.

No mesmo período, os terroristas expulsavam a população residente nas proximidades de Nguri, onde após a retirada queimaram suas casas e bens que possuíam. Entretanto, estes ataques ocorrem numa altura em que segundo os sobreviventes ouvidos pela “Integrity”, revelaram que o pseudónimo do novo “líder terrorista é QUADRADO”, em substituição de Ibn Omar e outros 30 integrantes do grupo, que foram abatidos em agosto pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) nacionais e estrangeiras.

De referir que nos locais, onde estes dois ataques terroristas aconteceram não houve resposta das FDS e a informação chegou através dos sobreviventes, cujo alguns encontram-se internados no Centro de Saúde local, conforme nos garantiram as fontes. No entanto, fontes militares confirmam os ataques e a morte de 12 civis em Mocímboa da Praia.

⛲ Integrity 

الثلاثاء، 2 مايو 2023

MUIDUMBE: Forças conjuntas intensificam o combate aos terroristas nas proximidades do rio Messalo

 


 Forças Locais, as FDS travaram nesta terça-feira (02.05) um forte combate contra os terroristas que ainda mantém-se aos arredores do distrito de Muidumbe, na província de Cabo Delgado. Dados colhidos pela nossa equipa indicam que alguns membros das FADM saíram feridos do combate. 

As fontes locais revelaram que, por exemplo, na aldeia Muambula, nos últimos dias, ocorreram vários disparos, acompanhados de circulação de helicópteros que estiveram a circular na zona baixa do distrito de Muidumbe, junto do rio Messalo. A mesma zona onde encontrava-se a base kathupa dos terroristas, entretanto, destruída pelas FDS no ano passado.

Devido as constantes circulações dos terroristas na região, a população de Mandava, Mandela e Litapata, não consegue regressar às suas casas.

Refira-se que, na semana passada, o vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Moçambique (FADM), Bertolino Capetine, trabalhou em algumas comunidades do distrito de Muidumbe.

Um dos objectivos da visita do alto dirigente das FADM foi fortalecer as relações entre os militares, autoridades locais e a população em geral.


⛲ Integrity 

الجمعة، 3 فبراير 2023

Terroristas matam e ferem em Meluco



Os terroristas protagonizaram, na quarta-feira, 01 de Fevereiro, mais um ataque em Meluco. Os grupos armados atacaram três viaturas de transportes de passageiros que faziam o trajecto Macomia – Pemba o que, de certa, culminou com a morte de alguns ocupantes dos carros.

Várias fontes, confirmaram o ataque e disseram que o mesmo aconteceu próximo da localidade Nangalolo, posto administrativo de Muaguide, distrito de Meluco, sendo que, para além de mortes, há registo de feridos ligeiros e graves, alguns dos quais foram evacuados para o Centro de Saúde de Macomia.

Um familiar de uma das vítimas que viajava numa das viaturas, ora atacada, descreveu sem muitos detalhes que o carro partiu da estação de Macomia em direcção à cidade de Pemba com cerca de 20 passageiros, mas quando chegou numa ponte, perto da aldeia Nangololo, foi atacada por homens armados.

Ainda de acordo com a mesma fonte, antes de matar os ocupantes, os terroristas, separaram as pessoas por religião, e aqueles que supostamente afirmaram não ser muçulmanos foram executados e outros feridos, tendo libertado os que assumiram ser islamitas.

Ainda na quarta-feira (01), o Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social de Meluco, emitiu um comunicado necrológico lamentando o desaparecimento físico do seu funcionário, caracterizando-o como um bom profissional.

As Forças de Defesa e Segurança foram destacadas para verificar a mesma zona e garantir a segurança do transporte de passageiros e mercadorias, o que também facilitou o socorro e evacuação das vítimas.

الثلاثاء، 9 نوفمبر 2021

Tropas ruandesas abateram 100 terroristas e resgataram 350 civis em Cabo Delgado

 


A chegada das tropas ruandesas ao teatro das operações criou um alvoroço na Assembleia da República, uma vez que os partidos da oposição entendem que antes de firmar o pacto com Paul Kagame, Filipe Jacinto Nyusi devia antes consultar o parlamento. Entretanto, as botas ruandesas chegaram, viram e venceram, ou seja, ajudaram as Forças de Defesa e Segurança a repor a ordem e tranquilidade naquele ponto do país, tendo desde o início das operações matado 100 terroristas e resgatado 350 civis.

Durante o seminário organizado pelo Instituto de Estudos de Segurança de Pretoria (ISS), cujo tema era a intervenção militar estrangeira na província de Cabo Delgado, Claude Nikobizanzwe, embaixador do Ruanda em Maputo, reiterou que os militares ruandeses estão em Cabo Delgado a pedido Governo moçambicano.

Sobre os êxitos alcançados desde o início da operação de libertar Cabo Delgado das mãos dos terroristas e permitir o reinicio daquele que é considerado como o maior investimento estrangeiro da história do continente africano, revelou que os militares ruandeses já abateram uma centena de insurgentes e resgataram 350 civis.

“Os insurgentes foram repelidos de Mocímboa da Praia, Palma e Mueda, mais de 100 terroristas foram mortos e alguns capturados e pelo menos 350 civis foram resgatados, incluindo mulheres e crianças”, avançou Nikobizanzwe.

Ainda na sua intervenção naquele seminário organizado pelo Instituto de Estudos de Segurança de Pretória, o diplomata declarou que mais de 50 mil deslocados voltaram para as suas zonas de origem, tendo ainda garantido que os grupos armados serão erradicados. “Os grupos armados estão numa situação de enorme fragilidade. Não posso adiantar datas, mas acredito que serão erradicados.

Importar referir que Moçambique esteve representado naquele evento pelo porta – voz do Ministério da Defesa, Omar Saranga, mas o mesmo deu detalhes sobre as operações da Forças de Defesa e Segurança.


Fonte: Evidências

الجمعة، 2 أبريل 2021

DJ ARDILES PRETENDE SER UM INFLUENCIADOR DE MODO A AJUDAR PALMA



O cantor e compositor moçambicano, Dj Ardiles, usou as suas redes sociais como forma de influenciar as pessoas de modo, a se solidarizar com as vítimas dos ataques terroristas no distrito de Palma.

Ardiles escreveu no seu Facebook o seguinte “sempre que penso sobre qual é o real significado de um Influencer, entro em crise”.

Segundo o cantor, o termo Influencer o faz pensar que é só uma jogada do Instagram para criar comunidades a volta do nome.

Entretanto, o artista também compreende que existe por definição de Influencer a capacidade de influenciar pessoas a tomar uma certa atitude através de um certo poder.

É neste sentido de influenciar pessoas, através de um poder que o cantor, pretende usar o seu poder como cantor que incentiva a sociedade a se tornar melhor que surge a sua ideia de ajudar os deslocados distrito de Palma.

“Daí que estou desde ontem a pensar em ser um Influencer para criar uma certa atitude com relação aos deslocados de Cabo Delgado. Unidos criamos solicitação,” referiu Ardiles.

In livenews