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الجمعة، 9 فبراير 2024

Novo edil de Pemba suspende cobrança de taxas nos mercados

 


Dois dias depois da tomada de posse, o novo edil de Pemba suspendeu, por um período indeterminado, a cobrança de taxas em todos os mercados de Pemba.

Através de uma circular, divulgada esta sexta-feira, o Município escreve: “para o conhecimento de todos funcionários e agentes económicos formais e informais, e os munícipes em geral, fica suspenso por tempo indeterminado a cobrança de taxas e senhas diárias em todos mercados existentes neste município de Pemba, exceptuando o posto de controlo de Metula”.

Além da cobrança de taxas e senhas diárias, o edil suspendeu, igualmente, por tempo indeterminado, as actividades de fiscalização de obras.

“Igualmente ficam suspensos por tempo indeterminado a fiscalização de todas obras de construção civil neste município da cidade de Pemba”, lê-se no documento. 

Satar Abdul Ghani não explicou as razões da tomada dessas duas medidas.

الاثنين، 22 يناير 2024

LAM passa a ligar Cabo Delgado e África do Sul

 


A Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) anunciou ontem a criação de voo directo entre Pemba (Cabo Delgado) e Joanesburgo, África do Sul, com três ligações semanais a partir da próxima segunda-feira.

A nova ligação junta-se a outros voos directos que a LAM já introduziu nos últimos meses, no processo de revitalização em curso desde Abril passado, entre Joanesburgo e Cidade do Cabo, na África do Sul, e Maputo, Inhambane e Vilanculos, seguindo-se agora Pemba, escreve o jornal Notícias.

A rota Joanesburgo – Pemba faz parte do plano de revitalização da operadora, depois de a empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA) ter entrado na gestão da LAM em Abril do ano passado para o processo de reestruturação.

⛲: O país 


الأربعاء، 3 يناير 2024

Bispo de Pemba preocupado com a normalização do terrorismo em Cabo Delgado

 


Cabo Delgado corre o risco de conviver com o terrorismo para sempre e tornar-se zona de violencia extrema, caso se continue a considerar-se normal a situação de segurança e a desvalorizar as mortes que não param de ocorrer na província.

O alerta é do Bispo de Pemba que está preocupado com a forma como as autoridades moçambicanas e uma parte do mundo têm estado a tratar o assunto do terrorismo em Cabo Delgado, uma província em conflito armando há quase sete anos

“Há um certo tipo de discurso crescente que pode trazer uma atitude de comodismo da nossa parte quando se diz que a situação em Cabo Delgado está controlada ou vamos controlar. Isso me preocupa porque não podemos domesticar uma situação de violência. Nós temos a nossa história, nossa cultura e nossas conquistas, e não podemos dizer que o terrorismo não acaba e o que devemos fazer é apenas controlar. Esse tipo de discurso não nos mobiliza para a busca de novos caminhos para ultrapassar as dificuldades. Pelo contrário, pode-nos levar a ficar cómodos e passarmos a conviver com esta situação”, explicou Dom Juliasse.

Outra situação que preocupa o Bispo de Pemba está relacionada com a minimização do fenómeno terrorismo, que supostamente é tido como um problema apenas da província de Cabo Delgado.

“Quando falam da guerra, dizem que é Cabo Delgado. Afinal, Cabo Delgado onde é? Moçambique precisa de entender que a unidade nacional significa que o problema que afecta uma parte do país é problema de todo o país”, criticou o Bispo de Pemba.

Além da suposta tendência de normalização do terrorismo que alegadamente é considerado como uma situação particular de Cabo Delgado, o Bispo de Pemba está chocado com a constante violação dos direitos humanos na província, onde quase diariamente são registadas mortes de pessoas consideradas inocentes.

“As pessoas continuam a morrer em Cabo Delgado. Se não morre a população, morrem os militares. Algumas pessoas não sentem a dor quando escutam que morreram cinco militares, mas esses militares são filhos de uma família e são moçambicanos como eu e como outros. Se morrem também os insurgentes, alguns podem não sentir por serem insurgentes ou causadores do mal, mas são seres humanos e são moçambicanos. A guerra provoca morte e destruição e não podemos ficar contentes com isso”, lamentou Dom Juliasse.  

Uma outra preocupação do Bispo de Pemba está relacionada com a crise humanitária, que tem estado a obrigar alguns deslocados a regressar às suas zonas de origem apesar da existência de focos de ataques terroristas.

Segundo contou Dom Juliasse, ninguém pode viver como deslocado durante quatro, cinco a sete anos. O próprio povo entendeu que não pode viver como deslocado por muito tempo e alguns optaram por voltar à proveniência e conviver com o risco.

Com o terror, a crise humanitária e o suposto conformismo ou aparente rendição por parte da autoridades moçambicanas e de parceiros internacionais que apesar da continuidade das mortes e destruições consideram Cabo Delgado de uma zona segura, o bispo de Pemba prevê que além do prolongamento dos ataques terroristas, a província venha a registar num futuro próximo, o aumento da violência extrema

“O que mais me preocupa como bispo desta diocese é que esta situação venha a tornar-se num sistema crónico de violência e com picos de ataques”, alertou Dom Juliasse.

Desde que iniciaram os ataques terroristas em Cabo Delgado, a 05 de Outubro de 2017, já foram confirmados cerca de quatro mil mortos e mais de um milhão de deslocados. 

⛲ O País 

الأربعاء، 21 أبريل 2021

Onze dias de aventura no mar em busca de segurança


 Desde o passado dia 24 de Março, dia do ataque terrorista à Vila de Palma, a vida de quem lá vivia ficou marcada por histórias de tragédia, desespero e retrocessos. Desde então, dia-a-dia, dezenas de pessoas embarcam ou tentam embarcar em aventuras por terra ou mar, em busca de locais seguros para fugir dos terroristas


Cerca de um mês depois do ataque terrorista à Vila de Palma, a cidade de Pemba, a capital de Cabo Delgado, continua a receber deslocados vindos de Palma


Nesta terça-feira (20), mais de 100 pessoas chegaram à cidade, em duas embarcações artesanais, que atracaram no bairro de Paquitequete. Consigo, traziam (muito) pouco do que conseguiam salvar e levar na fuga. O que trazem de mais são estórias dramáticas da longa viagem que os levou para longe das suas casas.


“De Palma para Pemba, levámos onze dias, por causa do mau tempo, especialmente o vento, que empurrava o nosso barco para alto mar”, confirmou Fatua Adamo, uma mulher de 45 anos de idade, depois de desembarcar em Paquite, com o marido e seis filhos menores.


Prosseguindo com a crónica da “longa e cansativa viagem”, Mandrasse Sumail, outro deslocado recém-chegado a Pemba, disse que a aventura, pelo mar, esteve cheia de incertezas, riscos e mesmo iminência de um final trágico.


“Saímos de Palma, 131 pessoas num único barco. Durante a viagem, o barco partiu-se, e, por sorte, estávamos perto de uma ilha, onde chegámos a nado. Aí encontrámos dois barcos pequenos e dividimo-nos. Foi assim que chegámos a Pemba”, descreveu Mandrasse Sumail, uma jovem de 20 anos de idade que fugiu da aldeia Quissengue, depois de ter escapado de vários ataques.


O maior drama da viagem, de acordo com os deslocados, foram a fome e a falta de água potável, e só conseguiram sobreviver “graças a pessoas de boa vontade”.


“Sofremos muito com chuva, dia e noite. Só comíamos quando encontrássemos uma ilha onde pedíamos ajuda em comida e água. Cozinhávamos, comíamos e ganhávamos forças para continuar com a viagem”, contou Sumail.


Os deslocados não confirmaram a ocorrência de qualquer ataque recente, dizem apenas que fugiram devido ao terror e pânico provocados depois do ataque de 24 de Março, que deixou várias aldeias vizinhas praticamente desertas.


“Quase todas aldeias, incluindo Quissengue de onde estamos a sair, estão abandonadas. Todos estão concentrados em Quitupo, perto do acampamento da TOTAL, à espera de uma oportunidade para sair de Palma, revelou Abdul Inze, um dos mais de 130 deslocados desembarcados esta terça-feira em Palma.


Os deslocados, na sua maioria mulheres e crianças, foram recebidos pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS), que os encaminhou a centros transitórios de acomodação, com excepção daqueles que encontraram logo alguém da família.


O mapa de acolhimento


Um mapeamento, feito pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), indica que o distrito de Mueda tem sido o palco de refúgio da maioria das pessoas que fogem de Palma.


Com base em dados recolhidos até semana passada, dia 15 de Abril corrente, o levantamento da ACNUR indica que 33% das cerca de 20 mil pessoas registadas, que fugiram dos recentes ataques a Palma estão em Mueda, distrito localizado a mais de 250 quilómetros.


Em Nangade, distrito imediatamente vizinho de Palma, estão contabilizados 26% de deslocados, seguido de Pemba com 19%, Montepuez (17%) e Chiúre, mais a sul, acolhe três por cento dos deslocados.


Do total dos deslocados, a ACNUR revela que 74% estão acolhidos pelas comunidades locais, salientando ainda que, da recente vaga de fuga de Palma, 43% são crianças, das quais, pouco mais de 260 estão sem companhia familiar.

الخميس، 1 أبريل 2021

Busca por familiares marcada por lágrimas de alegria e tristeza em Pemba

 


Atracou, na noite de ontem, no Porto de Pemba, o navio que transportava cerca de 1.000 deslocados da Vila de Palma, devido aos ataques terroristas ocorridos na passada quarta-feira.

Com a viagem, que durou três dias, centenas de pessoas deixam para trás não apenas as suas residências, mas também familiares que, por conta do pânico, fugiram para locais desconhecidos.

“Deixei o meu irmão para trás, em Afungi. Não sei se conseguiu fugir”, disse inconsolável uma das resgatadas.

Outra deslocada de Palma conta que “morreu muita gente, mesmo na praia. Os Al Shabab chegaram e começaram a chamar as pessoas. Algumas fugiram e outras foram com eles”.

Na cidade de Pemba foi criado um centro transitório para acolher perto de duas centenas de deslocados dos ataques terroristas que não têm teto para dormir na capital da província de Cabo Delgado. Hoje convergiram no local sentimentos de alegria e tristeza por parte daqueles que foram procurar seus familiares.

Em pequenos grupos, as famílias dirigiam-se ao Pavilhão Desportivo de Pemba para onde foram levadas pelo menos 200 pessoas que fugiram dos ataques em Palma, mas não localizaram família ou pessoas conhecidas ainda no porto de Pemba.

الخميس، 25 مارس 2021

Homens armados “raptam” suposto insurgente em Pemba

 


Um pequeno comerciante, natural da aldeia de Ingoane, Posto Administrativo de Mucojo, distrito de Macomia, foi raptado por homens armados na cidade de Pemba, capital provincial de Cabo Delgado. O facto ocorreu na noite do passado domingo, no histórico bairro de Paquitequete, onde o indivíduo se encontrava refugiado desde o ano passado.

 

Sem avançar detalhes em relação às características dos homens armados, as fontes afirmaram que estes chegaram àquele bairro encapuzados, a bordo de uma viatura de marca Mahindra, modelo PikUp, idêntica às usadas pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS). Porém, nenhum dos membros do grupo se identificou, pelo que não se sabe se os mesmos pertencem ou não às FDS.egundo as fontes, o indivíduo raptado é suspeito de pertencer, há três anos, ao grupo terrorista, que continua a semear luto e terror em alguns distritos da província de Cabo Delgado. Aliás, as fontes avançam que o raptado tem um irmão (mais novo) filiado ao grupo desde 2017.


 Segundo as fontes, o indivíduo raptado é suspeito de pertencer, há três anos, ao grupo terrorista, que continua a semear luto e terror em alguns distritos da província de Cabo Delgado.


Sublinham que este é proprietário de uma embarcação a motor, que transportava pessoas e bens entre o continente e as Ilhas localizadas junto aos distritos de Macomia e Mocímboa da Praia. 

الثلاثاء، 9 مارس 2021

ADIN: Ano Zero!

 



As sementes da ADIN (Agência para o Desenvolvimento Integrado do Norte), que se espera venha a pôr cobro ao atraso socioeconômico das províncias do Norte de Moçambique, uma das alegadas razões para a insurgência em Cabo Delgado, começaram a ser lançadas ontem, em Pemba. 

 

Uma equipa multidisciplinar de consultores moçambicanos (apoiada por especialistas oferecidos por agências de cooperação), iniciou com seminários abertos e grupos focais. Depois de Pemba, seguir-se-á Nampula e Niassa. O produto esperado destas consultas é uma Estratégia de Desenvolvimento Resiliente e Integrado do Norte. 

 

O documento deverá estar pronto em Junho e, depois da chancela do Conselho de Ministros, vai ser o principal instrumento da intervenção da ADIN no terreno.

 

A equipa de consultores é liderada pelo conceituado jurista Abdul Carimo Issá, o Buda. Ele disse à “Carta” que sua principal linha de trabalho é baseada na auscultação e na apropriação dos variadíssimos estudos já realizados sobre a região Norte, com ênfase para documentos produzidos por organizações como o IESE e o OMR. Ou seja, os consultores passarão boa parte do tempo fazendo pesquisa de mesa.    

                                              

A equipa de Buda é composta por figuras oriundas do campo político da Frelimo e especialistas com longos anos de trabalho junto de organismos internacionais. Destacam-se no grupo duas figuras: o economista Armando Inroga e Paulo Fumane. O primeiro foi Ministro de Armando Guebuza e o segundo já dirigiu a CTA, o Millenium Challenge Account e uma fase da Maputo-Sul. Outras figuras são a engenheira Anabela Fernandes e a demógrafa Maria Dalas Conceição, mais o Sheik Saide Abibe, responsável por um dos estudos mais relevantes para se compreender as raízes do terrorismo em Cabo Delgado (ele vai ser o responsável por um dos pilares da Estratégia, nomeadamente Violência, Extremismo e Pacificação).

الثلاثاء، 19 يناير 2021

Terrorismo em Cabo Delgado leva chefe da diplomacia portuguesa a Maputo

 




A deslocação do diplomata português “surge na sequência do pedido de reforço da cooperação que Moçambique dirigiu à União Europeia, em Setembro passado, relativo à situação de segurança na província de Cabo Delgado”


O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, inicia, nesta terça-feira, 19, uma visita a Maputo para discutir a cooperação no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Santos Silva, diz uma nota da União Europeia, estará em Maputo, entre 19 e 21 de Janeiro, “em representação do Alto Representante/Vice-Presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, para contactos políticos de alto nível com as Autoridades Moçambicanas.

O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, inicia, nesta terça-feira, 19, uma visita a Maputo para discutir a cooperação no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, norte de Moçambique.

Santos Silva, diz uma nota da União Europeia, estará em Maputo, entre 19 e 21 de Janeiro, “em representação do Alto Representante/Vice-Presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, para contactos políticos de alto nível com as Autoridades Moçambicanas.

A nota refere que a deslocação do diplomata português “surge na sequência do pedido de reforço da cooperação que Moçambique dirigiu à União Europeia, em Setembro passado, relativo à situação de segurança na província de Cabo Delgado”.

Uma fonte da União Europeia é citada pela imprensa portuguesa a afirmar que o bloco está pronto a apoiar Moçambique e serão proximamente discutidas opções concretas.

A violência em Cabo Delgado, reivindicada pelos jihadistas do Estado Islâmico, matou, desde 2017, pelo menos duas mil pessoas. Os deslocados, mais de 560 mil pessoas, vivem em condições que requerem muita atenção em Pemba, Niassa e Nampula.