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الأربعاء، 3 يوليو 2024

Chapo consolida apoio à Frelimo em Portugal

 


Depois do périplo por alguns países da região, o Secretário-geral Interino e candidato Presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, visitou Portugal com o objectivo de consolidar o apoio ao partido Frelimo nas próximas eleições gerais, marcadas para 09 de Outubro próximo.

À sua chega a Portugal, Daniel Chapo manteve um encontro com o Presidente Português, Marcelo Rebelo de Sousa, para passar em revista assuntos da actualidade nos dois países. Segundo Chapo: “o Presidente Marcelo nunca escondeu o seu amor por Moçambique e mais uma vez deu-nos conselhos úteis para consolidar o projecto que temos para Moçambique”.

Chapo felicitou Portugal pela eleição de António Costa à presidência da Comissão Europeia, tendo afirmado que a eleição não é apenas importante para Portugal e seu povo, mas também para os moçambicanos, porque António Costa tem orgulho do nosso país e diz sempre que é seu segundo país.

“Temos uma excelente colaboração com a União Europeia em Moçambique, temos vários programas de desenvolvimento e achamos que António Costa é um português não só com visão portuguesa como um país, mas também com visão internacional. Este é o resultado do reconhecimento de uma carreira extraordinária que foi fazendo como político”, disse Chapo.

Numa reunião com os membros da Frelimo em Lisboa, o candidato presidencial da Frelimo começou por agradecer a recepção calorosa que teve em Portugal e destacou a importância das visitas que tem estado a efectuar em vários países. “Estamos a visitar partidos, países e povos irmãos e a interagir com camaradas e com moçambicanos na diáspora”, destacou.

Sobre a sua candidatura, disse que se trata de uma candidatura de renovação e esperança. Considera ainda que como jovem precisa de pensar fora da caixa. “Precisamos de fazer coisas inovadoras para que nos próximos anos o país seja diferente. Temos que conquistar a nossa independência económica, o que só é possível se o país definir áreas prioritárias para operar mudanças”, referiu.

Chapo voltou a defender a ideia de o país ter capitais temáticas, por exemplo, de cultura, política, turismo, entre outros. “Precisamos de começar a pensar nisso e desenvolver o país como deve ser, de forma harmoniosa para que realmente Moçambique cresça de forma harmonizada. Como jovens, vamos fazer coisas diferentes e com inovação e criatividade, tendo em conta as mudanças em curso no mundo”.

Defende ainda que o País deve ter uma agenda de desenvolvimento a longo prazo, no sentido de que, até 2050, o país deve ter um plano estruturado que engloba as ideias de todos os segmentos da sociedade, uma agenda comum de desenvolvimento, que inclua todos os moçambicanos. Aliás, segundo Chapo, foi assim que muitos países fizeram para alcançar o desenvolvimento.

Reunião com partidos amigos

Daniel Chapo reuniu com o Secretário-geral do Partido Social Democrata - PSD, Hugo Soares. No encontro, passaram em revista as relações de cooperação entre a Frelimo e aquela formação política, tendo o candidato presidencial da Frelimo recebido garantias de apoio e cooperação bilateral.

Chapo reuniu igualmente com o Secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, de quem recebeu elogios pela sua eleição a candidato da Frelimo. O Secretário-geral do PS reafirmou a amizade e disponibilidade para cooperação no âmbito das relações entre o seu partido e a Frelimo e manifestou profunda admiração pela Frelimo com quem têm uma história comum e de respeito mútuo.

Nuno Santos disse ainda sentir-se lisonjeado por ser da mesma idade que o candidato e elogiou a Frelimo pelas realizações. “A Frelimo tem feito muito pelo desenvolvimento de Moçambique. Nos últimos anos, Moçambique registou um extraordinário desenvolvimento e acreditamos que, como filho da independência, Daniel Chapo vai de facto conseguir trazer uma nova abordagem e dar continuidade ao que herda”.

Daniel Chapo reuniu igualmente com o Secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, que reafirmou: “a nossa sincera e profunda relação de amizade e de cooperação que temos tido e esperamos futuramente dar o nosso apoio nas batalhas que temos para frente da mesma forma que contamos com vosso apoio”. Paulo Raimundo manifestou desejo de que as eleições corram bem e que a Frelimo saia necessariamente vencedora.

Visita à Cidade Porto

Daniel Chapo concluiu a sua visita de dois dias a Portugal na cidade do Porto, onde reuniu com membros e simpatizantes da Frelimo. No encontro, Chapo disse: “nós estamos a pensar em trabalhar num Moçambique melhor, vamos fazer 50 anos e devemos avançar para uma agenda a longo curso que pode iniciar em 2025 para terminar em 2050”, referiu, destacando a necessidade de fazer uma agenda que tem em conta a inclusão de todos independentemente da sua religião, filiação partidária entre outros. “Devemos planificar as nossas acções de desenvolvimento”, rematou.

الخميس، 18 أبريل 2024

União Europeia pode recusar novo pedido de Moçambique de 20 milhões de euros para as tropas ruandesas

 


Às escondidas, o Governo apresentou, há algumas semanas, um novo pedido de ajuda de 20 milhões de euros para o exército ruandês, que opera em Cabo Delgado e recentemente acaba de aumentar o seu contingente para assumir as posições deixadas pela Missão Militar dos Países da SADC (SAMIM). A informação é avançada pela agência de inteligência, África Intelligence que adianta que alguns Estados-Membros da União Europeia estão particularmente desconfortáveis com a ideia de aceitar dar dinheiro ao ruanda.

O novo pedido de apoio do executivo de Filipe Nyusi, que mantém relações pessoais estreitas com o regime ditador de Paul Kagamé, insere-se no âmbito da Facilidade Europeia para a Paz (FEP), destinada às tropas ruandesas instaladas na província de Cabo Delgado, que agora contam com um contigente de mais de 2500 homens.

Alguns países membros da UE consideram que o momento deste pedido não é o mais adequado, pois o corre algumas semanas antes da eleição presidencial em Ruanda (15 de julho) e especialmente no meio da guerra no leste da RDC, onde Ruanda é acusado nos relatórios das Nações Unidas de apoiar o M23.

Em outras palavras, alguns estados europeus não querem que o seu dinheiro doado para apoiar o combate à insustgência em Moçambique seja usado pelo Ruanda para financiar outros insurgentes na República Democrática do Congo, pelo que o portal que temos vindo a citar dá como nulas as chances do desembolso. Esta modalidade de ajuda que não é direcionada ao exército moçambicano

“Hoje, com a situação muito volátil no leste da RDC, e apesar das múltiplas tentativas de mediação – Quênia, Angola, Catar -, um novo desembolso em benefício do exército ruandês não é evidente para a UE. Apesar da dificuldade dos debates, e tendo em conta as questões energéticas do LNG de Moçambique que permitiriam a diversificação do abastecimento da Europa, o envelope ainda deve ser aprovado”, lê-se no artigo.

A Bélgica parece ser o Estado-Membro que mais se opõe à ajuda ao exército de Ruanda em Moçambique. O reino também se recusou a aceitar o embaixador nomeado por Kigali, Vincent Karega, acusado de ter sido o embaixador em Pretória na época do assassinato de Patrick Karegeya, ex-chefe dos serviços de inteligência de Ruanda, em 1º de janeiro de 2014 em Joanesburgo. A África do Sul sempre suspeitou que Ruanda estava por trás desse ato.

Ainda segundo o África Intelligence, uma missão, liderada pelo diretor de parcerias para a Paz e Gestão de Crises do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE), o romeno Cosmin Dobran, viajou para Ruanda em 21 de fevereiro para avaliar a situação.

Refira-se que o custo da operação para Ruanda é considerável e pode exceder 100 milhões de dólares. Em 2023, a UE tinha desembolsado um primeiro cheque de 20 milhões de euros através da FEP, uma vitória para Kigali obtida como resultado de debates acalorados.

⛲ Evidências 

الاثنين، 19 فبراير 2024

Missão da União Europeia poderá continuar a formar “Forças” em Cabo Delgado

 


Portugal diz que está a trabalhar com Moçambique para assegurar a continuação da missão da União Europeia que treina as Forças de Defesa e Segurança na província de Cabo Delgado para o combate ao terrorismo.

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiro e Cooperação de Portugal está de visita a Moçambique e, esta segunda-feira, foi recebido pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. 

Depois do encontro, em declarações à imprensa, Portugal diz que vai continuar a trabalhar de mãos dadas com Moçambique para garantir a continuação da missão da União Europeia, que treina as Forças de Defesa e Segurança para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado. 

“E só trabalhando de mãos dadas é que se conseguiu um desfecho positivo para termos uma missão que está a trabalhar. E já formou, hoje, (uma unidade) de Forças Especiais moçambicanas. Como é evidente, que não haja qualquer dúvida, Portugal vai continuar a trabalhar com Moçambique neste assunto”, revelou Francisco André, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal. 

Francisco André acrescenta, ainda, “estamos a coordenar as nossas posições na articulação com os nossos sócios europeus, que são os parceiros europeus de Moçambique. Irá haver uma visita muito importante na próxima semana e penso que temos todas as condições para manter esta missão. É por isso que Portugal e Moçambique estamos os dois a trabalhar, tal como o fizemos no passado”. 

Também membro da União Europeia, a Espanha, através da sua agência de desenvolvimento, junta-se à causa do terrorismo através da criação de oportunidades económicas para a população afectada. 

“Nós iremos a Cabo Delgado na quarta e quinta-feira para, também, apoiar as instituições da província. No desenvolvimento, por exemplo, de actividades turísticas sustentáveis. Também no apoio através da ajuda humanitária a povoações vítimas do conflito que foram deslocadas dos seus povos e dos seus espaços. O trabalho é criar condições de desenvolvimento”, avançou Anton Garcia, Director-geral da Agência Espanhola de Desenvolvimento. 

O factor primordial para esta assistência, refere Anton Garcia, “é a segurança no terreno que é o pré-requisito para o desenvolvimento. Através da União Europeia, a Espanha está a apoiar as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas. O trabalho da Agência da Cooperação Espanhola, que fica presente em Cabo Delgado para questões prioritárias e que historicamente ficamos lá, mesmo nos momentos mais difíceis, continuamos a desenvolver projectos e criar estas oportunidades para que Cabo Delgado seja uma região próspera e com oportunidades para todos os moçambicanos e moçambicanas”. 

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, no fim das audiência, disse que as relações de Moçambique com Espanha e Portugal são boas. “A avaliação que nós fazemos é que as nossas relações de amizade e cooperação estão a atravessar um bom momento”, afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves. 

Os três países passaram em revista a sua cooperação em vários sectores com destaque para saúde, educação, agricultura e cultura.  

⛲ O país 

الأحد، 7 يناير 2024

Charles Michel decide concorrer ao Parlamento Europeu, saindo da liderança do Conselho Europeu

Charles Michel não vai recandidatar-se à liderança do Conselho Europeu, tendo decidido entrar nas listas do seu partido para as eleições para o Parlamento Europeu.


Charles Michel decidiu integrar as listas do seu partido para as próximas eleições do Parlamento Europeu, o que significa que o belga não irá procurar novo mandato à frente do Conselho Europeu.

Em entrevista a um jornal belga, o De Standaard, Charles Michel explicou o que está nos seus planos: “se eu for eleito, cumprirei esse mandato [como eurodeputado]”. Isto significa que os líderes reunidos Conselho Europeu terão de escolher um sucessor até ao final de junho ou início de julho”.

Caso não haja um acordo rápido para encontrar um substituto, quem irá ocupar de forma interina a presidência do Conselho Europeu é Viktor Orbán, que vai assumir a presidência rotativa da União Europeia no final de junho.

⛲: O observador 


الثلاثاء، 19 ديسمبر 2023

Zelensky agradece à UE sanções impostas a diamantes russos

 


O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu à União Europeia na segunda-feira à noite a aprovação de um novo pacote de sanções à Rússia, o 12.º, que abrange os diamantes russos.

Na sua mensagem diária à nação, Zelensky disse que "é importante que, pela primeira vez, seja incluída uma proibição aos diamantes russos" que não se destinem a fins industriais.

O Presidente ucraniano lembrou que no novo pacote também existem medidas "contra a evasão de sanções e contra o fornecimento de bens e tecnologias de dupla utilização", de natureza civil mas capazes de serem utilizados na indústria militar, à Rússia.

Zelensky afirmou que estas medidas e outras "novas restrições às importações da Rússia" servirão para reduzir "os fundamentos económicos da guerra".

"Continuaremos a trabalhar com os nossos parceiros para garantir que as sanções impostas pela Europa funcionem globalmente", sublinhou o chefe de Estado ucraniano.

A Ucrânia pediu insistentemente à UE que aprovasse medidas destinadas a evitar que as sanções já em vigor fossem contornadas.

Kyiv acusou a Rússia de desrespeitar muitas das restrições existentes, importando mercadorias incluídas nas sanções através de países terceiros.

A Ucrânia sublinhou que numerosos componentes fabricados no Ocidente continuam a ser encontrados nas armas utilizadas pelo exército russo na invasão do país.

O Ministério da Economia ucraniano disse que o pacote de sanções aprovado pela UE exige a introdução "nos contratos de exportação da proibição de reexportar, para a Rússia ou para uso russo, bens e tecnologias" que a Rússia utiliza para fabricar armas.

As novas sanções europeias também ampliam a lista de bens cuja venda à Rússia é proibida e declaram ilegal o trânsito através da Rússia de bens militares provenientes da UE destinados a países terceiros.

O pacote de sanções aprovado pelo Conselho da UE inclui um reforço das sanções às exportações de petróleo, já em vigor, após bloqueio austríaco.

"Estas medidas constituem um novo golpe para a capacidade de [Presidente russo, Vladimir] Putin para fazer a guerra, uma vez que visam setores de elevado valor da economia russa e tornam mais difícil contornar as sanções da UE", indicou a presidência espanhola da União em comunicado.

Fontes europeias indicaram à agência Lusa que o Conselho deu 'luz verde' a este novo pacote de medidas restritivas, que inclui novos limites às exportações russas, como de diamantes, bem como novas listas de entidades e pessoas visadas, após vários dias de bloqueio por parte da Áustria.

A Áustria contestava a inclusão pela Ucrânia do banco austríaco Raiffeisen Bank na lista de entidades sancionadas, razão pela qual estava a impedir a adoção deste 12.º pacote de sanções, posição que agora alterou, de acordo com as mesmas fontes comunitárias.


⛲ Ao minuto 

الاثنين، 18 ديسمبر 2023

Quénia e União Europeia assinam acordo comercial "histórico"



O Quénia e a União Europeia (UE) assinaram hoje um acordo comercial negociado para aumentar o fluxo de mercadorias entre os dois mercados, classificado como "histórico" pelo Presidente queniano, William Ruto

O acordo de livre comércio, negociado durante muito tempo e concluído em junho, foi assinado numa altura em que Bruxelas procura estabelecer laços económicos mais fortes com África, face à forte presença chinesa.

"É o início de uma parceria histórica para uma transformação histórica", afirmou William Ruto, na presença da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"O objetivo principal deste acordo é pôr dinheiro real nos bolsos das pessoas comuns", acrescentou o chefe de Estado.

O acordo garante aos produtos quenianos livre acesso, sem taxas e quotas, ao mercado europeu e reduções tarifárias para os produtos europeus destinados ao país da África Oriental.

Ursula von der Leyen classificou a parceria como uma "situação vantajosa para todos", apelando a outros países da África Oriental a aderirem ao acordo.

"Estamos a aprofundar os laços comerciais e a reforçar a nossa capacidade de resistência económica", afirmou a presidente da Comissão Europeia.

no"Estamos a abrir um novo capítulo na nossa relação muito forte e agora os nossos esforços devem centrar-se na implementação", acrescentou.

Parceria económica ambiciosa

O acordo com o Quénia é o culminar das negociações comerciais entre a UE e a Comunidade da África Oriental, que tiveram início há cerca de uma década.

Os parlamentos do Quénia e europeu devem agora ratificar o acordo, descrito na semana passada pelo Conselho Europeu como "a parceria económica mais ambiciosa" concluída com um país em desenvolvimento.

O pacto inclui também compromissos com o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental e os direitos laborais, afirmou o Conselho Europeu num comunicado.

Para o Quénia, a UE representa mais de 20% das suas exportações, segundo dados oficiais, principalmente produtos agrícolas como frutas e legumes, assim como o chá e o café.

 O comércio total entre os dois mercados atingiu 3,3 mil milhões de euros em 2022, um aumento de 27% desde 2018, segundo dados da UE.


⛲ DW

الثلاثاء، 17 أكتوبر 2023

Líderes da UE reúnem-se hoje para definir posição comum sobre conflito entre Israel e Hamas

 


 Os líderes dos 27 da União Europeia (UE) reúnem-se hoje por videoconferência para definir uma posição comum sobre o conflito entre Israel e o movimento islamita Hamas, e sobre a crise humanitária na Faixa de Gaza.

A reunião extraordinária foi convocada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no último sábado, e começará pelas 17:30 locais (16:30 em Lisboa).

O primeiro-ministro português, António Costa, vai participar.

Na carta que enviou aos chefes de Estado e de Governo da UE, Charles Michel reconheceu que “as cenas trágicas que se desenrolam na Faixa de Gaza, resultantes do cerco e da falta de [acesso] às necessidades básicas, combinadas com a destruição provocada por bombardeamentos significativos [de Israel], estão a fazer soar o alarme para a comunidade internacional”.

“É da maior importância que o Conselho Europeu, em linha com os tratados e os nossos valores, estabeleça uma posição comum e uma linha de ação clara e unificada que reflita a complexidade da situação que se desenrola”, defendeu.

Na opinião do presidente do Conselho, o conflito “tem muitas consequências, incluindo para a UE”.

“Em primeiro lugar”, prosseguiu na missiva, a União “sempre foi e tem de continuar a ser uma firme defensora da paz e do respeito pela lei internacional, como foi com a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”.

A União Europeia “deve trabalhar para providenciar assistência humanitária” à população palestiniana, “evitar uma escalada regional do conflito e quaisquer brechas na lei humanitária”.

Fonte europeia disse, na segunda-feira, que é necessário fazer “um ponto de situação”, depois da difusão, na semana passada, de “diferentes mensagens da Comissão Europeia”.

A mesma fonte salientou que é importante que os 27 demonstrem unidade na condenação do ataque do Hamas e o direito de Israel a defender-se. No entanto, os Estados-membros concordaram que é preciso manter o diálogo com as autoridades palestinianas.

Os Negócios Estrangeiros, salientou, “são um assunto dos Estados-membros, do Conselho”, e os líderes da UE irão ainda abordar, na reunião de hoje, a questão dos refugiados palestinianos e como ajudar nesta crise.

Dirigindo-se às comunidades presentes nos 27, Charles Michel alertou para “as consequências”, “se não houver cuidado”, do “potencial de exacerbar tensões entre comunidades e alimentar extremismos”, nomeadamente contra muçulmanos e manifestações antissemitas.

“É imperativo que abordemos todos estes desafios juntos. A nossa unidade é a nossa força”, finalizou na carta endereçada aos 27.

O movimento islamita Hamas lançou no dia 07 de outubro um ataque surpresa contra Israel, com o lançamento de milhares de mísseis e a incursão de milicianos armados.

Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas na Faixa de Gaza que identificou como pertencendo ao Hamas impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está “em guerra” com o Hamas.

⛲LUSA

الجمعة، 28 يوليو 2023

As razões dos milhões da União Europeia, escreve Marcelo Mosse

 


A União Europeia (UE) anunciou ontem em Maputo que vai desembolsar 430 milhões de Euros para o Orçamento de Estado de Moçambique de 2024. O anúncio foi feito no final da visita de membros da Comissão dos Orçamentos do Parlamento Europeu a Moçambique, uma missão liderada por José Manuel Fernandes (do Partido Popular Europeu, Portugal).

Ontem, no último dia da visita, eles deram uma conferência de imprensa onde reforçaram a necessidade urgente de Moçambique estabelecer seu Fundo Soberano, para uma gestão transparente e com benefícios inter-geracionais das receitas do gás do Rovuma. 

Depois reforçaram também seu discurso anti-corrupção, o principal empecilho na gestão das finanças públicas. O anúncio dos 430 milhões de Euros foi feito logo depois de a delegação ter sido recebida pelo Ministro da Economia e Finanças Max Tonela (de resto muito elogiado por sua capacidade reformista).

A narrativa do anúncio foi essencialmente elogiosa dos esforços do Governo em recolocar o país sob os carris nas carruagens apertadas do FMI (Fundo Monetário Internacional), com seus ditames nefastos e uma nova postura tremendamente castrense no policiamento da implementação das reformas acordadas. Os parlamentares europeus pouparam o Governo, em termos discursivos, evitando recordar que sua oferta milionária não é sem condicionalismos.

Ou seja, o dinheiro da UE, ao contrário do que uma primeira impressão pode fazer crer, nao é sem condicionalismos. A UE só vai fazer esse desembolso porque o Governo já tem um programa com o FMI, com suas condicionalidades – redução da massa salarial, melhoria da legislação e a reforma da Lei da Probidade Pública. A supervisão do FMI é que garante aos doadores/UE que o risco fiduciário estará sob controle.

De modo que, com este anúncio, Moçambique recupera seu estatuto anterior de "bom aluno", com mais apoio orçamental após o calote, mas agora sob condicionalismos de políticas e um policiamento mais apertado de um FMI que falhou redondamente com o calote guebuziano.

A descoberta das “dívidas ocultas” criou muitos problemas também do lado dos doadores e do FMI. Como é que o calote foi possível? Onde é que estavam a administração do FMI e seus técnicos quando a classe politica moçambicana engendrou o pernicioso esquema? Como é que foi possível, Christine Lagarde (antiga boss do FMI, agora dirigindo o Banco Central Europeu) vir a Maputo em Abril de 2014 para a Conferência“Rising Africa” (que teve momentos fotográficos onde ela contracena com Chang e Guebuza, lado a lado, enquanto estes dois trocavam, nas suas costas, as mensagens da “cabala” com os Boustanis e companhia)?

Aos olhos dos "donos" do FMI aquilo foi uma falha monumental de"surveillance" (vigilância), que é uma das funções sacrossantas do FMI. E algumas carreiras ficaram certamente interrompidas por causa desse descalabro. Se calhar, por isso, Moçambique ainda terá que fazer muitos sacrifícios com o FMI. Mas o dinheiro da UE só vem porque o país tem um programa com o FMI e Max Tonela (para seu crédito) está a tentar seguir o “script” à risca.

⛲ Cartamoz 

الثلاثاء، 25 يوليو 2023

A União Europeia reitera o interesse de fortificar a cooperação com Moçambique, em vários domínios.



O Chefe da Delegação de Parlamentares Europeus que está de visita ao país, José Manuel Fernandes, disse, nesta segunda-feira, que as partes têm prioridades em comum, que podem galvanizar o desenvolvimento sustentável.
José Manuel Fernandes falava, nesta segunda-feira, à imprensa, após a audiência que o Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, concedeu aos Parlamentares Europeus.

الجمعة، 17 فبراير 2023

Europa preparada para prolongamento da guerra na Ucrânia

 


O Presidente francês admitiu hoje que a União Europeia está preparada “para um conflito prolongado” na Ucrânia. Emmanuel Macron exortou aos países membros que apoiam Kiev a investirem na defesa dos seus países.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou, esta sexta-feira, aos países europeus para que invistam na defesa nos seus países, por acreditar que o conflito na Ucrânia possa estender-se por mais tempo.

“Estamos preparados para um conflito prolongado. Ao dizer isto não significa que o deseje. Mas, sobretudo se não o desejamos, devemos coletivamente ser credíveis na nossa capacidade em prosseguir esse esforço”, acrescentou Emmanuel Macron.

Macron afirmou ainda que os aliados devem intensificar o seu apoio para que a Ucrânia avance para “negociações credíveis”, admitindo, porém, que o tempo do diálogo ainda não chegou.

“Temos de intensificar o nosso apoio e os nossos esforços para ajudar a resistência do povo e do exército ucranianos e permitir que estes levem a cabo a contraofensiva que, por si só, permitirá negociações credíveis nas condições escolhidas pela Ucrânia, pelas suas autoridades e pelo seu povo”, disse.

O Presidente francês diz pretender organizar em Paris uma “conferência sobre a defesa aérea da Europa”, que reúna a Alemanha, a Itália e o Reino Unido.


Fonte: Opais 

السبت، 4 فبراير 2023

Ucrânia quer ser membro da União Europeia até 2026

 


O Conselho Europeu diz que a Ucrânia vai fazer parte do bloco europeu e pede que a Rússia pague aos ucranianos pelos danos causados desde a invasão, a 24 de Fevereiro do ano passado, e defende uma pressão para Moscovo para acabar com a guerra.

Em Junho do ano passado, o Conselho Europeu concedeu à Ucrânia o estatuto de país candidato para fazer parte da União Europeia, mas cabia aos 27 estados-membros do bloco decidir se concordam ou não.

Vários analistas internacionais consideram que a entrada da Ucrânia na União Europeia até 2026 não é uma realidade por assumir, por enquanto, uma vez que antes de tudo, é preciso parar a guerra.

Entretanto, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, garantiu, esta sexta-feira, a adesão da Ucrânia no bloco europeu.

Falando em Kiev, na cimeira da União Europeia, na qual foram discutidos acordos concretos sobre como a Ucrânia pode fazer parte da união económica e política composta por 27 estados.

Charles Michel sublinhou que o futuro da Ucrânia é na União Europeia e referiu que os 27 estados-membros não se devem deixar intimidar pela Rússia, devendo pressionar este país para acabar com a guerra.

Na mesma cimeira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que a instituição que dirige está a preparar o décimo pacote de sanções contra a Rússia, na sequência da invasão da Ucrânia, e que o mesmo deverá entrar em vigor até 24 de Fevereiro.

Por seu turno, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o país já se sente como um membro da União Europeia e não perderá “um único dia” no caminho rumo à adesão ao bloco.


Fonte:O país 

الثلاثاء، 31 يناير 2023

União Europeia pede intervenção da África do Sul na busca da paz



O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, apelou à África do Sul para aproveitar as “boas relações com a Rússia” e “convencer” Moscovo a “parar” a guerra na Ucrânia. “Estamos cientes da política de não-alinhamento da África do Sul. É por isso que a UE não está a pedir à África do Sul que escolha um lado. Pedimos-lhe simplesmente que cumpra a Carta das Nações Unidas. Nada mais. Mas também nada menos que isso”, disse Borrell citado pela AFP numa conferência de imprensa conjunta, em Pretória, na última sexta-feira, com a ministra sul-africana das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Naledi Pandor.

Joseph Borrell, chefe da diplomacia europeia, deslocou-se à África do Sul no âmbito da preparação da Cimeira UE – África. "É por isso que espero que a África do Sul possa usar as suas boas relações com a Rússia para convencer a Rússia a parar esta guerra”, acrescentou.

Borrell salientou que Pretória está numa boa posição para dar um "importante contributo” à paz mundial. "A guerra na Ucrânia não é apenas uma guerra europeia. Está a acontecer em solo europeu, mas afecta o mundo inteiro”, sublinhou.

A ministra sul-africana disse que alcançar a paz na Ucrânia não deveria ser apenas da responsabilidade da África do Sul, mas de toda a comunidade internacional. "Não é só a África do Sul que procura a paz. Todos os países precisam dela”, disse Pandor, que apelou ao reforço do sistema da ONU, "especialmente do Conselho de Segurança”, para que represente "todas as vozes e povos do mundo” e melhore a sua legitimidade. "Nunca direi que outros países não estão a trabalhar o suficiente. Eu disse que todos os países devem trabalhar em conjunto para encontrar uma forma de pôr fim à guerra e a construção de um processo de paz”, disse.

A conferência de imprensa seguiu-se ao Diálogo Político Ministerial África do Sul-UE, que foi presidido por Borrell e Pandor em Pretória. O objectivo da viagem de Borrell à África do Sul é fazer o balanço da cooperação global UE-África do Sul e preparar uma próxima cimeira entre as duas partes.

A África do Sul, que deverá realizar exercícios navais conjuntos com a Rússia e a China, em Fevereiro, recebeu na última semana o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, que mais uma vez acusou o Ocidente de obstruir a entrega de fornecimentos a países pobres com as sanções que impôs à Rússia por ter atacado a Ucrânia.

الثلاثاء، 20 ديسمبر 2022

Moçambique entre países com alto risco de branqueamento de capitais



A União Europeia colocou Moçambique na lista de países de alto risco de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. A informação foi avançada, esta terça-feira, pela imprensa internacional.


A Comissão Europeia incluiu, esta terça-feira, Moçambique na lista de jurisdições de países terceiros considerados de alto risco devido a deficiências estratégicas nos seus regimes de combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.


Em comunicado, o executivo comunitário anuncia que procedeu à actualização da lista, tendo retirado três jurisdições, designadamente Nicarágua, Paquistão e Zimbabwe, mas acrescentado cinco: República Democrática do Congo, Gibraltar, Moçambique, Tanzânia e Emirados Árabes Unidos.


“Há necessidade de continuar a identificar e listar países terceiros de alto risco com deficiências estratégicas nos seus quadros nacionais de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento ao terrorismo, com vista a trabalhar em estreita colaboração com eles para prevenir os riscos de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo”, comentou, citada pela DW, a comissária responsável pelos Serviços Financeiros, Estabilidade Financeira e União dos Mercados de Capitais, Mairead McGuinness.


A lista da União Europeia tem em conta informações fornecidas pelo Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) e as alterações introduzidas por esta instituição durante o ano de 2022 na sua lista de Jurisdições sob Vigilância Reforçada.


Fonte: O país  

الثلاثاء، 1 مارس 2022

Rússia já não pode sobrevoar espaço aéreo da União Europeia

 


Os países da União Europeia (UE), incluindo Portugal, decidiram fechar os céus europeus aos aviões russos no âmbito das sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia, reforçadas com a aprovação da exclusão da Rússia do sistema SWIFT de pagamentos internacionais.

A par do estrito segundo pacote de sanções, que visa limitar, desde logo, a capacidade de financiamento russo do esforço de guerra, os parceiros europeus avançaram igualmente com uma medida inédita: financiar a compra de armas para enviar para a Ucrânia.


Fonte:MMO

الاثنين، 28 فبراير 2022

Rússia fora da SWIFT e Moçambique sofrerá

 


Mais de 300 bancos russos estão impedidos de realizar transações com congéneres do mundo inteiro em resultado da retirada da Rússia da SWIFT, por decisão da União Europeia. E Moçambique também vai sofrer impacto negativo da medida.

Como forma de sancionar a Rússia pelo ataque à Ucrânia, Bruxelas decidiu retirar a Rússia da SWFT, que até então era o segundo maior país naquela plataforma, atrás apenas dos Estados Unidos.

Entretanto, o economista Muktar Abdul Carimo entende que o que devia punir apenas à Rússia pode pôr de joelhos o mundo inteiro. E, antes de atingir a todos os países, “o primeiro impacto será mesmo para os da comunidade europeia, principalmente a Alemanha, que depende do gás que vem da Rússia. Fora isso, a Rússia é dos maiores exportadores, fora gás e petróleo, de trigo”, explica o economista.

Sucede que, com a Rússia fora da SWIFT, os bancos russos passam a não poder fazer nem receber pagamentos vindos do estrangeiro. Isto vai dificultar a circulação de importantes commodities russas, como o petróleo e o gás natural. E é aí que Moçambique começa a sofrer os efeitos.

“Com esta retirada, os países dos combustíveis automaticamente vão subir, a inflação nos países também dispara”, porque “tudo depende dos combustíveis e do petróleo”, e isso vai também “limitar a capacidade do Estado para fazer investimento”, explica Abdul Carimo.

O economista Muktar Abdul Carimo entende que, a estas alturas, tudo que Moçambique pode fazer é tomar medidas para atenuar “porque evitar já não é possível, nem para Moçambique nem para qualquer outro país”.

Talvez pelo seu nível de dependência em termos de petróleo, a Alemanha, por exemplo, foi um dos países que defendeu a permanência da Rússia na SWIFT. Não que ela, a Alemanha, concorde com a invasão russa à Ucrânia. Aliás, enviou para a Ucrânia 500 mísseis terra-ar e armamento anti-tanques. Para além disso, vai interditar o seu espaço aéreo a aviões russos, tal como fizeram a Polónia e a Roménia.

السبت، 20 نوفمبر 2021

União Europeia apoia forças formadas com 40 milhões de euros por missão militar

  

Uniao Europeia

O Conselho da União Europeia adotou uma medida de assistência de 40 milhões de euros a Moçambique, de apoio às unidades militares moçambicanas formadas pela missão de formação da UE em Moçambique (EUTM Moçambique). 

De acordo com um comunicado do Conselho, este apoio, concedido ao abrigo do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, e que complementa uma anterior assistência financeira de 4 milhões de euros aprovada em julho passado para o equipamento mais urgentemente necessário, permitirá também às forças moçambicanas conduzir operações de segurança na província de Cabo Delgado, no norte do país. 

Apoios que respeitam os diretos humanos

"A medida de assistência irá, em particular, fornecer equipamento adequado e não letal para reforçar as capacidades das primeiras forças militares moçambicanas a beneficiar da formação da EUTM Moçambique. Tal inclui equipamento individual e coletivo, meios de mobilidade terrestre, ferramentas técnicas e um hospital de campanha", especifica. 

Esta instituição europeia, constituída pelos 27 Estados-membros, sublinha que "a prestação da assistência será sujeita à conformidade das unidades formadas pela EUTM das forças armadas moçambicanas com o direito internacional relevante, em particular os direitos humanos internacionais e o direito humanitário internacional, bem como com os instrumentos legais relevantes e as melhores práticas baseadas nas regras, normas e políticas internacionais e da UE na área do fornecimento de equipamento militar"

Famílias deslocadas de Cabo Delgado

"A medida de assistência cobrirá parte da duração do mandato da EUTM. Em 2021, serão fornecidos pacotes parciais de apoio às duas forças militares atualmente a serem formadas por Portugal e, a partir de 2022, três companhias militares adicionais receberão apoio", complementa o comunicado. 

Crise humanitária continua

A primeira missão militar da EU em Moçambique, dedicada a treinar tropas para enfrentar a insurgência armada em Cabo Delgado, arrancou a 3 de novembro com uma cerimónia oficial na Companhia de Fuzileiros Independente da Katembe, Maputo. 

A missão de dois anos e que deverá contar com 140 militares formadores responde ao pedido de ajuda do Governo moçambicano para preparação das suas tropas. A província norte de Cabo Delgado tem sido alvo de ataques armados, que em março levaram à suspensão de projetos de gás fulcrais para o país. 

A região enfrenta uma crise humanitária com 817 mil deslocados, segundo números do Governo, num conflito com 3.100 mortos de acordo com o projeto de registo de conflitos ACLED. O efetivo da missão não se envolverá em operações militares, contará com cerca de 140 militares divididos entre dois centros de treino, um para comandos no Campo Militar do Dongo (Chimoio, centro do país) e outro para fuzileiros na Katembe, do lado oposto à capital na baía de Maputo. 

الثلاثاء، 18 مايو 2021

Equipa de formação militar da União Europeia chega esta semana ao país

 



Esta garantia foi dada pelo primeiro-ministro português, António Costa, depois de um encontro com o Presidente da República, Filipe Nyusi, em Paris, na França. Portugal promete, ainda, doar cinco por cento das vacinas que tiver disponíveis a partir do segundo semestre deste ano.


Uma equipa técnica de formação militar da União Europeia chega, esta semana, a Moçambique para reforçar a capacidade das Forças de Defesa e Segurança no combate ao terrorismo, na província de Cabo Delgado.


A informação foi revelada pelo Primeiro-ministro português, António Costa, à margem da Cimeira de Financiamento às Economias Africanas pela França. Costa foi recebido em audiência pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, na qual passaram em revista as relações de amizade e cooperação entre os dois países, incluindo o papel de Portugal, na qualidade de Presidente rotativo do Conselho Europeu, no apoio do combate ao terrorismo em Cabo Delgado.


Costa informou que “a União Europeia está, neste momento, a fazer a geração de forças para uma equipa técnica e de formação que, aliás, esta semana, estão técnicos em Moçambique e estamos, obviamente, disponíveis a integrar outras forças e outros apoios que sejam necessários”. Por outro lado lembrou que “há contactos que têm sido desenvolvidos entre Moçambique e outros países da região” e sugeriu que “a existência de uma força com base numa organização regional dava outra força e outra legitimidade para apoiar qualquer tipo de intervenção”.


Sobre o terrorismo, o Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, reforçou que nunca recusou apoio internacional para combater os ataques e, ao ser questionado sobre a abertura para receber apoio da França, respondeu: “o terrorismo não se combate sozinho. Deve ser uma força global, porque até os próprios terroristas se juntam de diferentes especialidades e origens. Não posso dizer nada sobre a França, porque só pode ser a França a fazê-lo”. Reiterou, com isso, que “Moçambique em nenhum momento recusou apoio, aliás, é só ver que Portugal está em Moçambique com uma equipa de jovens que estão a trabalhar com as Forças de Defesa e Segurança. Mesmo os países americanos estão em Moçambique a fazer esse trabalho. Agora, a fase seguinte depende de acordos entre países”.


No que diz respeito ao combate à pandemia da COVID-19, Portugal promete vacinas ao país a partir de Julho deste ano. “Começaremos a disponibilizar, sistematicamente, cinco por cento das vacinas que temos. Iniciou já com uma primeira entrega a Cabo Verde, na semana passada, e vamos, agora, a partir de finais de Junho ou Julho, começar a fazer essa distribuição, coordenando com Moçambique como será o ponto de ligação entre as nossas autoridades de Saúde para que tudo possa correr de forma fluída”, disse António Costa.


Moçambique tem, formalmente, relações de cooperação com Portugal desde o dia 02 de Out



ubro de 1975.

الثلاثاء، 4 مايو 2021

Em manga um plano para intervenção da UE no combate aos ataques terroristas

 



A União Europeia reafirma a sua disponibilidade para apoiar Moçambique no combate aos ataques terroristas que assolam a província de Cabo Delgado. Neste momento, decorre a elaboração de uma proposta concreta para o reforço da capacidade militar.


O compromisso da União Europeia de apoiar o país no combate aos ataques terroristas foi manifestado esta terça-feira, por António Sánchez-Benedito Gaspar, embaixador da União Europeia em Moçambique.


Segundo António Sánchez-Benedito Gaspar, concretamente, o apoio consiste na capacitação às Forças de Defesa e Segurança, incluindo a logística militar.


“Vamos continuar a apoiar o Governo moçambicano. Para além de ajudar os deslocados, o apoio também vai para o reforço às capacidades das Forças de Segurança do país”, afirmou António Sánchez-Benedito Gaspar.


Sobre se o país precisaria ou não de intervenção militar estrangeira, o diplomata apenas disse que o Governo é que pode manifestar tal desejo e que a União Europeia está a prestar o seu apoio em função das orientações do executivo.


“Esta questão não faz parte do roteiro do nosso apoio. O ponto fundamental é o reforço à capacidade do Governo, que tem a responsabilidade de garantir a segurança do país”, sublinhou o representante da diplomacia europeia em Moçambique.

الخميس، 11 فبراير 2021

MOÇAMBIQUE RECEBE A PARTIR DAS PRÓXIMAS SEMANAS VACINAS CONTRA COVID-19

 


 

Moçambique poderá começar a receber vacinas contra COVID-19 a partir das próximas semanas, provenientes dos países da União Europeia (UE), de acordo com a RM.

No momento os países pertencentes a União Europeia, estão na recta final das meninas com um fabricante “Covax” para a canalização de vacinas a Moçambique.

O embaixador da França em Moçambique, David Izzo, precisou que a União Europeia entenda que a Covid-19 é uma pandemia global, daí que de nada valerá deixar países sem o acesso como vacinas.

“É uma responsabilidade global dos nossos governos, de Moçambique, da Alemanha, da França e da União Europeia de se comprometer com a necessidade da vacinação de todas as populações frágeis do mundo. É um compromisso, mas infelizmente necessitamos paciência, porque todo o planeta quer as mesmas vacinas para lutar contra uma mesma pandemia. Então, estamos juntos nesse barco ”, disse.

O Diplomata Francês falava nesta quarta-feira (10), em Maputo após ter sido recebido em audiência pela Presidente da Assembleia da República, Esperança Bias.


الأربعاء، 20 يناير 2021

Cabo Delgado: MNE português chega a Maputo para encontros sobre apoio da UE

 



O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal chegou ontem a Maputo em representação da União Europeia (UE) para contactos políticos com as autoridades moçambicanas sobre o apoio da UE face à violência em Cabo Delgado.

 

"Todos os momentos são oportunos para vir a Moçambique, um país fantástico, mas é evidente que esta missão política devia realizar-se o mais rápido possível", referiu Augusto Santos Silva, após aterrar no aeroporto de Maputo, pouco depois das 22:00.

 

"Foi possível realizá-la agora e, portanto, há que aproveitar todos os momentos para recolher o máximo de informação e também para recolher todas as impressões, perspetivas, propostas, sugestões que é preciso ponderar para que o apoio seja efetivo e também se realize o mais brevemente possível", detalhou.

 

A deslocação surge na sequência do pedido de reforço da cooperação que Moçambique dirigiu à UE em setembro de 2020, relativo à situação de segurança em Cabo Delgado.

 

Esta quarta-feira, a agenda de Augusto Santos Silva arranca com um encontro com a homóloga Verónica Macamo, ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação moçambicana, devendo mais tarde ser recebido pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

 

Outras reuniões estão agendadas para quarta e quinta-feira.

 

"Tenho um conjunto de contactos a diferentes níveis para, justamente, poder reportar no meu regresso à Europa a perspetiva das autoridades moçambicanas", acrescentou.

 

Santos Silva agradeceu o acordo das autoridades moçambicanas para a realização dos encontros, que acontecem no semestre em que Portugal assume a presidência rotativa do Conselho da UE.

 

O MNE português exprimiu ainda solidariedade para com o país face à gravidade dos problemas de segurança em Cabo Delgado.

 

A violência armada na província nortenha de Moçambique, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África, para a exploração de gás natural, está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.

 

Algumas das incursões passaram a ser reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico desde 2019.

 

Em resposta a questões da agência Lusa sobre a missão, um porta-voz comunitário afirmou, na segunda-feira, que a UE está pronta "a apoiar o Governo de Moçambique".

 

"Iremos discutir as opções concretas nos próximos diálogos políticos, bem como em reuniões técnicas", disse.

 

As reuniões técnicas arrancaram hoje, através de teleconferência via Internet, entre os diferentes serviços da UE e autoridades moçambicanas, nomeadamente as ligadas aos ministérios do Interior e da Defesa.

 

"Estamos naturalmente prontos a trabalhar de perto com os nossos parceiros africanos, e em particular com a SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral], a fim de assegurar uma abordagem coerente e coordenada”, acrescentou a mesma fonte.

 

O alto representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, que Santos Silva representa na visita a Moçambique, apontou na semana passada à agência Lusa o treino e equipamento militar, a ajuda humanitária às populações deslocadas e, eventualmente, missões de vigilância costeira como possíveis áreas de cooperação.