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الأربعاء، 13 أكتوبر 2021

Renamo diz estar aberta a receber membros da Junta Militar e promete estar no funeral de Nhongo

 


O secretário-geral da Renamo, André Magibire, diz que o partido está aberto a receber os dissidentes que eram liderados por Mariano Nhongo na Junta Militar. André Magibire avança que são remotas as possibilidades de retaliação à morte de Nhongo e assegura que o partido vai participar no funeral do seu antigo militante.

O futuro dos homens filiados à Junta Militar foi o pano de fundo da entrevista que o secretário-geral da Renamo concedeu ao Programa Noite Informativa, da STV, esta terça-feira.

Sobre a possibilidade de retaliação à morte de Mariano Nhongo, André Magibire considera que “ é uma possibilidade, ainda que remota, o que nós queremos é que todos voltem porque não queremos falar de perigo, nem de retaliação, de vingança, porque a haver vingança teremos situações similares (…) que voltem a casa, que todos sejam desmobilizados, vamos trilhar este caminho da paz e da reconciliação nacional”.

Magibire não fala de reconciliação entre o partido liderado por Ossufo Momade e os militantes da Junta Militar, mas assegura abertura do partido para quem quiser regressar.

“Esta pretensão de que todos voltassem a casa nós já tivemos há bastante tempo, mesmo com Mariano Nhongo em vida, e continuamos a dizer voltem. Agora, isso cabe a eles perceberem que é preciso voltar. Nós temos as nossas representações, as nossas delegações políticas, é só ir e se apresentar e a liderança será comunicada e serão bem recebidos e encaminhados para o processo de DDR. Nós como partido estamos abertos para receber qualquer uma das pessoas para que juntos possamos trabalhar”, disse.

A Renamo assegura que o partido vai fazer-se representar nas exéquias do antigo estratega militar de Afonso Dhlakama.

De acordo com a Renamo, há registo de pelo menos 60 militantes da Junta Militar que já aderiram ao DDR.

الاثنين، 24 مايو 2021

Mais de 60 membros da Junta Militar juntaram-se ao DDR

 


Um total de 62 membros da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, liderada por Mariano Nhongo, juntaram-se ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens armados da Renamo, em curso no país.


Os dados foram avançados este sábado pelo Presidente da República e também Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, durante a abertura da IV Sessão Ordinária do Comité Central daquele partido, que teve lugar no último fim-de-semana, na cidade da Matola, província de Maputo.


No seu discurso, Nyusi reiterou o convite e o desejo de ver os outros membros da Junta Militar a juntarem-se ao processo de DDR e instou a sua contraparte (a liderança da Renamo) a “persuadir os seus seguidores a aderirem ao processo de DDR sem manobras e nem precondições”.

Refira-se que entre os membros da Junta Militar que já se juntaram ao DDR estão André Oliveira Matsangaíssa, João Machava (até então porta-voz) e Paulo Nguirande (então chefe do Estado-Maior).

Segundo Filipe Nyusi, no geral, o processo já abrangeu um total de 2.307 ex-guerrilheiros da Renamo, de um total de 5.221 homens a serem abrangidos até ao final do processo, o que corresponde a uma realização de 44%. Revelou ainda que 10 bases da Renamo foram desmanteladas, sendo nove na totalidade, havendo ainda duas que acolheram o processo de DDR, que só serão encerradas no fim do processo.


Recorde-se que, recentemente, o Chefe de Estado avançou que o processo de DDR já não será concluído no próximo mês de Junho, tal como prometera aquando da comemoração do 45º aniversário da independência nacional, devido à falta de fundos, um constrangimento atribuído à pandemia do novo coronavírus.


Aliás, a falta de fundos tem sido recorrentemente apontada como responsável pelo atraso do processo. Lembre-se que o DDR arrancou, oficialmente, a 29 de Julho de 2019, porém, permaneceu em “banho-maria” quase um ano, tendo sido retomado no início do mês de Junho de 2020, com o encerramento da primeira base da Renamo, no Posto Administrativo de Savane, distrito de Dondo, província de Sofala.

الأحد، 2 مايو 2021

Renamo critica acções belicistas da Junta Militar

 


No passado dia 27 de Abril, um grupo de homens armados disparou contra uma residência de um líder local, no posto administrativo de Caprizagem, província de Tete, sem criar danos humanos, e, depois do ataque, o mesmo grupo deixou uma carta na qual se identificou como sendo integrantes da Junta Militar da RENAMO e que incursão visava reivindicar a liderança da perdiz, tal como o tem feito desde meados de 2019.

Ossufo Momade, presidente da RENAMO, voltou a considerar de infundado e sem nexo o posicionamento deste grupo e reiterou o convite para Mariano Nhongo, líder da Junta e os seus seguidores para se integrarem ao processo de DDR.

“É desumano atacar civis e FDS para reivindicar a presidência da RENAMO. Nem os civis e muito menos as FDS fazem parte da liderança da Renamo, nem são nossos membros. Houve um congresso onde fomos eleitos democraticamente. Dentro da Renamo, há espaços para contestar seja o que for. Não se justifica pegar numa espingarda e disparar contra pessoas, matá-las e destruir os seus bens, porque estão contra Ossufo Momade. É absurdo. Os problemas do partido resolvem-se dentro do partido. Condenamos esta atitude e convidamos a Junta Militar a abraçar o DDR e contribuir na consolidação da paz no país, pois este e o nosso foco neste momento”, referiu Ossufo Momade.

Ossufo Momade falava na Beira à margem da cerimónia de lançamento da semana Afonso Dhlakama, antigo presidente da RENAMO, que visa homenagear e imortalizar os seus feitos. A cerimónia contou com a exibição de fotografias e vídeos que retratavam a vida e obra de Afonso Dhlakama, que morreu aos 63 anos de idade.

“Dhlakama orgulha-nos, porque, durante toda a sua vida, sempre relegou para segundo plano os seus interesses e colocou os interesses na maioria em primeiro lugar. Aliás, o seu último suspiro foi nas matas de Gorongosa onde esteve exactamente a defender os interesses da nação, onde, coincidentemente, iniciou a luta pela segunda República, a Republica de um Estado de Direito Democrático, porque queria concretizar o sonho de ver um Moçambique melhor. Porque um herói não morre e os seus ideais prevalecem para sempre, temos o privilégio de lançar a semana comemorativa da morte do presidente Afonso Dhlakama, a partir de hoje, 1 de Maio, até dia nove deste mês, como forma de imortalizar os seus feitos e sua dedicação à nação moçambicana”.

Afonso Dhlakama morreu vítima de doença no dia 3 de Maio de 2018, na mítica serra de Gorongosa, donde coordenava o seu partido política e militarmente. As cerimónias estão a ser celebradas sob o lema “Afonso Dhlakama, o pai da Democracia”.

الخميس، 25 مارس 2021

IMD avalia factos de descrédito de Junta Militar da Renamo

 


Um relatório do Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), que analisa a situação e as perspectivas da Junta Militar da Renamo, considera as inconsistências nas reivindicações de Mariano Nhongo, líder do grupo, bem como a “inflexibilidade para o diálogo” como os factores que determinam o “descrédito” do movimento.

Segundo a avaliação, cuja síntese tivemos acesso, “o processo de reestruturação interna da Renamo, na ala militar e civil, pode não ter sido muito bem percebido por diferentes grupos que acabaram criando resistência à liderança de Ossufo Momade”.

A nota salienta que, “desde a sua criação, as formas de pressão usadas pela Junta Militar sempre tiveram um tom de ameaça e características militares, enquanto o seu líder, Mariano Nhongo, mostrava-se inflexível para as negociações e inconsistente nas suas reivindicações que, muitas vezes, revelavam desconhecimento de leis e o estatuto do seu próprio partido”.

“A primeira reivindicação apresentada pelos elementos da Junta Militar foi a demissão imediata de Ossufo Momade. Nesta ocasião, acusavam o líder da Renamo de destruir o partido e de ter removido os delegados provinciais e distritais para destruir o partido a mando dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE). Acusavam Ossufo Momade de ter matado pessoas próximas ao antigo líder da Renamo, Afonso Dhlakama. Estas acusações nunca foram provadas”, refere o IMD.

Outra inconstância, diz o relatório, está “relacionada com o facto de os ataques que têm sido a si associados terem como alvos cidadãos civis, sem nenhuma ligação directa com o líder da Renamo, a quem Mariano Nhongo diz ser o motivo principal da sua contestação”.

“Está-se perante um movimento não político, mas militar, cuja agenda de reivindicação não está clara e foi variando ao longo do tempo. Não parece que o grupo tenha consistência em termos de visão ideológica e coesão em termos de organização do grupo, pois parece que a Junta Militar está a reboque das posições individuais do seu líder, posições essas muitas vezes inconsistentes e sem alguma lógica”, refere o estudo.

RENAMO diz que desmobilização "vai levar mais tempo"

"Nós podíamos num dia desmobilizar 100, 200 ou 1.000 pessoas, mas neste momento estamos a usar pequenos números e, por isso, o processo vai levar mais tempo. Aqui não [importa] necessariamente o prazo, mas que cumpramos com aquilo que é o nosso propósito", declarou Ossufo Momade

O presidente do principal partido da oposição falava durante uma conferência de imprensa em Nampula, no Norte, após quatro dias de visita à província, visando acompanhar a reinserção social de guerrilheiros desmobilizados no âmbito do acordo de paz com o Governo.

Segundo Ossufo Momade, o braço armado do partido tem sido desmobilizado em pequenos grupos, cerca de 20 a 30 guerrilheiros. 

In Lusa

الاثنين، 15 مارس 2021

Desmobilização só seguindo documento da Junta Militar enviado em 2019 – Mariano Nhongo

 



Dois dias depois de André Oliveira Matsangaíssa falar à imprensa, na cidade de Maputo, veio a terreiro o líder da auto-proclamada Junta Militar Renamo, Mariano Nhongo, rebater as ideias deixadas por aquele membro dissidente (da Junta Militar).

 

Para Mariano Nhongo, a desmobilização dos seus homens só terá lugar se forem seguidos os termos constantes do documento que a Junta Militar da Renamo enviou ao Governo, em Outubro de 2019.

Durante uma teleconferência a partir da parte incerta, Mariano Nhongo estabeleceu aquele que é, na sua óptica, o roteiro que o processo deve seguir. Para o líder dissidente da Renamo, primeiro são as “negociações sobre o enquadramento”, seguido da “trégua” e só depois o “acantonamento, enquadramento e desmobilização”.

 

Mariano Nhongo considerou o sobrinho de André Matsangaíssa uma “isca” para atrair os combatentes da Renamo ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR). “O André Júnior está sendo usado como isca para atrair membros da Renamo”, disse Mariano Nhongo.

 

O líder dissidente do segundo maior partido político, em Moçambique, garantiu que não tinha dúvidas de que André Oliveira Matsangaíssa era um traidor e que estava a ser usado. Salientou que o sobrinho de André Matsangaíssa não tinha qualquer domínio do processo. Aliás, Mariano Nhongo disse que André Oliveira Matsangaíssa abandonou a Junta Militar e aderiu ao DDR em troca de valores monetários.

“André não sabe de nada. Mesmo quando nós enviamos o documento ao Governo ele não acompanhou. Ele não sabe de nada”, avançou Mariano Nhongo.

 

Num outro desenvolvimento, Nhongo abordou o desejo manifestado pelo sobrinho de André Matsangaíssa da declaração da “trégua e aprovação da lei da amnistia”. Nhongo reprovou redondamente a ideia da amnistia. A prioridade, tal como disse, é o início das conversações. A amnistia só depois dos entendimentos com Governo.

 

“Amnistia vem depois de negociar. Depois de ambas partes chegarem a um entendimento. Depois da trégua, vamos ao acantonamento. Ele começa com a trégua! Trégua de quê? André é traidor”, sentenciou. 

السبت، 13 مارس 2021

Joaquim Rivas Mangrasse é o novo homem forte das Forças Armadas de Defesa de Moçambique

 




O almirante Joaquim Rivas Mangrasse é no novo chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), em substituição de Eugénio Mussa, que morreu vítima de doença em Fevereiro, três semanas após a sua nomeação para o cargo.

Em comunicado na sexta-feira, 12, a Presidência da República anunciou também que Filipe Nyusi nomeou Cristóvão Artur Chume para o cargo de comandante do Exército e Cândido José Tirano para comandante da Força Aérea.

Recorde-se que desde 2015, Mangrasse era chefe da Casa Militar da Presidência da República desde 2015.

No momento em que as Forças de Defesa e Segurança enfrentam uma forte insurgência na província de Cabo Delgado, Presidente fez mais mudanças, ao indicar, na quinta-feira, 11,em despachos separados, Messias André Niposso, para o cargo de Comandante do Serviço Cívico, Ezequiel Isac Muianga, Inspector das FADM, Cristóvão Artur Chume, comandante da Academia Militar “Marechal Samora Machel", e Francisco Zacarias Mataruca, vice-comandante do Instituto Superior de Estudos de Defesa Tenente-General Armando Emílio Guebuza.

Recorde-se que desde 2017, grupos insurgentes que mais tarde foram identificados como estando ligados ao Estado Islâmico, têm aterrorizado várias aldeias e vilas da província de Cabo Delgado, onde estão em curso projectos milionários de exploração de gás natural.

Esses ataques provocaram uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 670 mil pessoas deslocadas, que estão sem habitação, nem alimentos.

الجمعة، 12 مارس 2021

Mariano Nhongo recusa ao DDR sem negociação com o Governo

 



O Líder da Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, diz que não vai aderir ao processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração (DDR), antes de o Governo aceitar negociar com a Junta Militar da Renamo sobre os detalhes do processo.

Em teleconferência, concedida a jornalistas a partir de “parte incerta”, Nhongo disse que ainda não está ultrapassado o problema que levam a si e seus homens armados a não aderirem ao DDR. Insiste que quer negociar com o Governo.

“Isso depende do Governo. Eu passei o documento no ano passado, no dia 02 de Outubro do ano passado e até hoje”, ainda não há resposta, segundo o líder do movimento militar apontado como responsável pela instabilidade que se vive nas províncias de Manica e Sofala.

O pronunciamento de Mariano Nhongo acontece na mesma semana em que, André Matade Matsangaíssa, dissidente da Junta, realizou uma conferência de imprensa na cidade de Maputo onde propôs trégua definitiva, amnistia e retirada das posições das Forças de Defesa e Segurança para que os homens que ainda permanecem no mato possam sair.

“É trégua de quê? Aministia de quê?”, desvaloriza Nhongo, esclarecendo que “a aministia deve vir depois da negociação. “Quando negociarmos sobre o documento e entendermo-nos em ambas partes, depois da trégua é que iremos ao acantonamento”, refere.

Só cumpridas estas exigências, diz o líder da Junta Militar da Renamo, é que ele e seus homens vão aderir ao DDR e assim assegurar a paz definitiva na região centro do país.

الأربعاء، 10 مارس 2021

Matsangaísse pede segurança para membros da Junta no DDR

  



Omembro da autoproclamada Junta Militar da   Renamo André Matsangaísse, que recentemente aderiu programa do desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR), disse hoje (09), na cidade de Maputo, que os guerrilheiros estão num processo de diálogo com vista a abandonar as matas em segurança e beneficiar do processo em curso.

Matsangaísse falava numa conferência de imprensa para esclarecer alguns pontos do seu pensamento sobre a sua reintegração e dos guerrilheiros na sociedade, salientando que a sua decisão é de lutar pela manutenção da paz no país.

Pediu trégua e garantia de segurança para todos os militantesque se aliaram à Junta Militar, para poderem sair das matas e se juntar ao DDR, sem a intervenção militar da Unidade de Intervenção Rápida.

Matsangaíssa apela à liderança da Renamo para receber e aceitar os cargos militares dos homens da Junta de modo a continuar com o processo do DDR.

Explicou a génese do movimento, que surge devido ao desentendimento no seio da Renamo e sobre a sua identidade.

Por fim, Matsangaísse agradeceu ao Presidente da República por convidar aos homens da Junta Militar da Renamo a “abraçaremo processo de paz”,  e ao chefe do grupo de contacto pelo seu envolvimento na garantia da segurança dos militares que estão a aderir ao DDR.

الجمعة، 26 فبراير 2021

Mariano Nhongo diz continuar à espera do Governo para negociar fim de combates em Moçambique

 




Em entrevista , Nhongo assegurou que manteve vários encontros telefónicos com o enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas, Mirko Manzoni, que está a mediar o diálogo com o Governo, mas ainda não obteve garantias para o envio da sua equipe de negociadores.
“A Junta Militar está a aguardar o Governo para abrir a porta, para nós mandarmos os nossos homens para a mesa de negociações”, precisou Nhongo, quem reiterou que a equipa de cinco pessoas está preparada.
O dirigente da autoproclamada Junta Militar da Renamo declarou a 23 de Dezembro um cessar-fogo, colocando fim a ataques armados em estradas e aldeias do centro de Moçambique, para viabilizar um novo esforço de negociações de paz com Maputo, mas acusa o Governo de o ter violado por várias vezes, contudo, sem retaliação.
“Desde Janeiro aguardamos o governo para negociarmos, por isso a Junta Militar já faz um mês e meio sem ataques”, precisou Mariano Nhongo, insistindo que o Executivo tem resistido ao diálogo de pacificação.
Nhongo também acusou o Governo de violar o cessar-fogo unilateral ao ter bombardeado com helicópteros cinco vezes o seu esconderijo na Gorongosa, o que o obrigou a viver de forma nómada desde Dezembro.
Sobre a deserção recente de um dos generais, um dos seus principais aliados, Mariano Nhongo, disse que “muitos pensavam que a Junta Militar fosse uma via de enriquecimento”, mas se esquecem que “o nosso plano é de democratizar Moçambique, para as pessoas viverem a sua liberdade”.

A autoproclamada Junta Militar da Renamo, liderada por Mariano Nhongo, ex-líder guerrilheiro, é acusada de realizar ataques armados contra civis e forças governamentais em estradas e aldeias nas províncias de Sofala e Manica, que provocaram varias mortes.
O grupo exige melhores condições de reintegração, a renegociação do acordo de paz de 2019 entre o Governo e a Renamo e a renúncia do actual presidente do principal partido da oposição, Ossufo Momade, acusando-o de ter desviado o processo de negociação dos ideais do seu antecessor, Afonso Dhlakama, o líder histórico que morreu em Maio de 2018.

الاثنين، 11 يناير 2021

Mais um ataque militar faz vitimas mortais em Sofala



Passavam das 07:00 horas da manhã do último sábado, quando uma coluna de viaturas (na sua maioria camiões), provenientes da zona norte do país, foi atacada por homens armados, na região de Zove, a 30 Km da localidade-sede do Posto Administrativo de Muxúnguè, distrito de Chibabava, na província de Sofala.

 

Segundo apuramos, o ataque resultou na morte de uma pessoa, atingida por duas balas. O óbito foi declarado no Centro de Saúde de Muxúnguè, para onde foi transferido. Há ainda relatos de danos materiais avultados.

 

As fontes avançam que as viaturas não estavam escoltadas, alegadamente porque as Forças de Defesa e Segurança (FDS), que se encontram no local, não tinham combustível. Aliás, as fontes avançam que as viaturas que atravessaram a região, este sábado, não estavam escoltadas, devido ao mesmo problema.

 

O ataque, o primeiro de 2021, é atribuído à auto-proclamada Junta Militar da Renamo, liderada por Mariano Nhongo, que em finais do ano passado anunciou uma trégua para iniciar um diálogo com o Chefe de Estado, Filipe Jacinto Nyusi. Aliás, o Enviado Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas e Presidente do Grupo de Contacto, Mirko Manzoni, disse, há dias, haver um ambiente propício para o início do diálogo entre o Governo e a auto-proclamada Junta Militar da Renamo.

 

De referir que, nos últimos dias, as FDS têm realizado perseguições aos membros da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, tendo já assaltado algumas bases daquele grupo armado. (O.O)