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السبت، 20 يوليو 2024

Mais 50 mil rolos de ligadura gessada distribuídos pelos principais Hospitais do país

 


Depois de um tempo de crise do gesso no país, a Central de Medicamentos e Artigos Médicos faz a distribuição de cerca de 50 mil rolos de ligadura gessada, enquanto se espera outra quantidade de 500 mil que deverão chegar até o fim de Agosto.

O processo de carregamento da ligadura gessada iniciou segunda-feira e durante cinco dias, uma quantidade de cerca de 50 mil rolos foi enviada aos Centros Provinciais, para o abastecimento dos Hospitais Centrais, Provinciais e Gerais do país.

Depois de uma crise enfrentada devido a ausência deste material hospitalar nos últimos meses, o MiSAU diz ter conseguido uma quantidade para aguentar pelo menos até os próximos 40 dias.

“A quantidade que deu entrada vai suprir o abastecimento para cerca de 40 dias e também está prevista a conclusão de toda a quantidade de 500 mil rolos gessados, até meados do mês de Agosto”, avançou Leila Monteiro,Directora Geral da Central de Medicamentos, que informou ainda que há esforços por parte do Governo, no sentido de garantir a aquisição de uma quantidade do gesso para suportar o Sistema nacional de Saúde por mais quatro meses. “Não termina apenas com essa quantidade já merecida e distribuída pelos Hospitais do país, nós vamos continuar a executar os contratos que estão vigentes e isso é que vai permitir a estabilização do stoque”, explica a fonte.

Recorda-se que nos últimos meses as unidades sanitárias do país registaram ausência do gesso, o que dificultou por um período o tratamento de casos de fraturas e correção dos membros. A província de Nampula foi um exemplo disso, no entanto, os paciente eram submetidos a tratamentos com base em papelão, colocando em risco a saúde pública.

O MISAU garante disponibilidade de fármacos para o abastecimento do Sistema Nacional de Saúde, não obstante faltarem alguns medicamentos de especialidade. Segundo a Central de Medicamentos e Artigos Médicos a ruptura verificada em alguns hospitais centrais aconteceu devido às desistências de alguns fornecedores.

⛲ O país 

Cobertura do tratamento do HIV/SIDA continua aquém do recomendável

 


A responsável pelo Programa Nacional de Combate a Infecções de Transmissão Sexual, Aleny Couto, diz que apenas 87 por cento das cerca de 2,2 milhões de pessoas com HIV/SIDA beneficiam de tratamento anti-retroviral no país. 

O aumento de unidades sanitárias com condições para o combate a infecções de transmissão sexual está a contribuir para o aumento das pessoas que têm acesso ao tratamento no país.

Embora a implementação da I Diretriz Nacional de Melhoria da Qualidade dos Serviços de Prevenção, Cuidados e Tratamento do HIV esteja a surtir efeitos, a taxa das pessoas que acedem ao tratamento das doenças continua abaixo dos 90 por cento previstos para o ano passado.

De acordo com Aleny Couto, no início do projecto, em 2016, apenas 27 por cento dos hospitais disponibilizavam o medicamento, taxa que passou para 44 % até fim de 2023.

Entretanto, o sector da Saúde tem o desafio de reduzir para menos de cinco por cento a taxa de bebés que nascem com a doença, o que passa por acelerar as acções para manter as mulheres grávidas em TARV.

⛲ O país 

الاثنين، 8 يوليو 2024

Cólera continua a fazer vítimas mortais em Ressano Garcia


Estão a aumentar os casos de cólera em Ressano Garcia, na Província de Maputo, onde, desde a semana passada, houve registo de uma morte no hospital local e outra na comunidade.

A cólera, também conhecida como a doença de mãos sujas, é transmitida pela ingestão da água ou alimentos contaminados pelo vibrião colérico, e é isso que está a acontecer em Ressano Garcia, no distrito de Moamba. O hospital local tem, neste momento, 14 internados. A reportagem do jornal O País conversou com um dos internados naquele hospital, que contou que tudo começou depois de ter bebido água do rio.

“No sábado, fui ao serviço para depois sair às 12 horas, consegui ir ao serviço e não consegui regressar à casa. Carregaram-me para cá e, quando chego aqui, estava cheia esta sala toda de pessoas daquela zona, eram todos vizinhos doentes.”

Na enfermaria ao lado, um outro homem de aparentemente 30 anos de idade, estava em recuperação, depois de ter dado entrada no hospital com cólera.

“Isto está a ser causado pela água do rio. Estamos todos a passar mal com a situacão.”

Os técnicos de saúde esforçam-se para controlar a doença que, desde a semana passada, está a contaminar mais pessoas e a causar preocupação na pequena comunidade de Ressano Garcia.

“Há mortes, muitas mortes, e já estamos cansados disto e apelamos às autoridades para levarem a sério este problema.”

As populações estão, supostamente, a defecar no rio, onde, para além de lavar a roupa e outros utensílios, a água serve para a ingestão.

As autoridades de saúde já fizeram exames e, os resultados, comprovam a existência de cólera na água. Aulina Simão, médica-chefe distrital, confirmou ao Jornal O País que há cólera naquele posto administrativo.

“Como área de saúde, o entendimento que nós temos é que fizemos exames da água em vários pontos do rio e detectámos que está água tem vibrião colérico. Neste âmbito nós estamos a trabalhar com a comunidade para fazerem o tratamento da água antes do consumo. Nós confirmamos a morte e não temos conhecimento de mortes ocorridas fora do hospital.”

Ainda assim, a comunidade diz que há mortes a ocorrerem fora do hospital, sem o conhecimento das autoridades de saúde.

⛲ O país 

الأحد، 7 يوليو 2024

"Situação é caótica" no Sistema Nacional de Saúde moçambicano



A Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) classificou hoje a situação no sistema nacional como caótica, alertando que os profissionais, em protestos constantes nos últimos meses, estão a operar sem condições.

"Situação é caótica" no Sistema Nacional de Saúde moçambicano

"Faltam medicamentos para doenças como malária e hipertensão arterial. Eu posso mencionar um exemplo recente do que aconteceu na Beira [província de Sofala], em que utentes foram à televisão para denunciar a falta de reagentes para fazer hemodiálise, o que consideramos gravíssimo", disse a secretária-geral da APSUSM, Sheila Chuquela, em entrevista à Lusa.

Aquele organismo, que abrange cerca de 65.000 profissionais de saúde de diferentes departamentos do Sistema Nacional de Saúde, exceto os médicos, reivindica, há mais de um ano, melhores condições de trabalho, exige o pagamento de horas extraordinárias, além de um melhor enquadramento no âmbito da implementação da nova Tabela Salarial Única.

A associação chegou a paralisar as atividades por diversas vezes e, há uma semana, anunciou a prorrogação da suspensão de uma greve que tinha sido convocada em finais de maio, resultado de negociações com o Governo, mas alerta que a situação continua caótica no Sistema Nacional de Saúde.

"A situação continua difícil para nós porque trabalhamos sob forma de improviso, são muitos remendos que temos de fazer que é para conseguir prestar o mínimo de atendimento adequado (...) Se um hospital grande como o [Central] da Beira não tem condições, existem tantas outras coisas que não são reportadas, então imagina o que acontece nas unidades sanitárias distritais ou centros de saúde (rurais)? A situação é triste e lamentável", considerou Chuquela, profissional de saúde há quase 12 anos.

Entre outros aspetos, a associação exige que o Governo providencie medicamentos aos hospitais, que têm, em alguns casos, de ser adquiridos pelos pacientes, a aquisição de camas hospitalares, a resolução do problema da "falta de alimentação", bem como o equipamento de ambulâncias com materiais de emergência e equipamentos de proteção individual não descartável, cuja falta vai "obrigando os funcionários a comprarem do seu próprio bolso".

"Não temos gessos em muitas unidades sanitárias, [falta] medicação e temos visto casos que o paciente recebe uma receita hospitalar, mas quando vai à farmácia não há medicação. Então está um caos, não conseguimos ver melhorias", afirmou Rossana Zunguze, profissional de saúde há 10 anos e membro da APSUSM.

A organização alerta para a possibilidade de uma nova paralisação face à alegada falta de vontade do Governo em resolver a situação, acusando o Ministério da Saúde em alguns pontos do país de estar a "perseguir os grevistas", com cortes salariais e transferências arbitrárias nas províncias de Gaza, Maputo, Inhambane, no Sul, e Nampula, no Norte.

"Temos colegas que [devido aos cortes] só receberam 100 meticais (1,45 euros) e são esses que têm de ir trabalhar. Como vão se movimentar às suas unidades sanitárias para prestar serviços de saúde", questionou Rossana Zunguze, considerando que a associação pondera, até, recorrer ao Tribunal Administrativo para resolver este problema.

Em 28 de maio, a associação anunciou a suspensão da greve que durava há quase um mês por 30 dias, após conversações com o Governo, avançando, na altura, que estavam a ser cumpridos "alguns pontos de revindicações", entre os quais a resolução das irregularidades no pagamento de subsídios, a compra de equipamentos médicos e o reenquadramento definitivo dos profissionais na Tabela Salarial Única.

O Sistema Nacional de Saúde moçambicano enfrentou, nos últimos dois anos diversos momentos de pressão, provocados por greves de funcionários, convocadas, primeiro, pela Associação de Médicos Moçambicanos, contra cortes salariais e falta de pagamento de horas extraordinárias, e depois pela APSUSM, que exige melhores condições de trabalho também para outros profissionais.

O país tem um total de 1.778 unidades de saúde, 107 das quais são postos de saúde, três são hospitais especializados, quatro hospitais centrais, sete são gerais, sete provinciais, 22 rurais e 47 distritais, segundo dados do Ministério da Saúde a que a Lusa teve acesso.

⛲ Ao minuto 

الجمعة، 7 يونيو 2024

Cinco coisas que uma reumatologista nunca faz para manter os ossos fortes

 


Natalie Azar explicou os cinco hábitos que evita e que só lhe trazem benefícios à sua saúde óssea.

Proteger os seus ossos é algo que deve fazer ao longo da vida. Por vezes, é só quando tem algum tipo de problema que começa a mudar alguns hábitos. Contudo, fortalecer a saúde óssea pode ser feito com pequenas alterações.

Natalie Azar é reumatologista e revelou ao Today, do canal NBC, as cinco coisas que evita fazer para manter uma saúde óssea fortalecida.

1- Nunca esperar por uma fratura para pensar em osteoporose

"Embora o rastreio da densidade óssea normalmente aconteça apenas aos 65 anos, certos medicamentos, doenças e histórico familiar contribuem para a saúde óssea e podem torná-lo um candidato a um rastreio precoce."

2- Nunca ignorar a ingestão de cálcio na infância e adolescência

"Certifique-se de que as crianças que tem na sua família e círculo de amigos recebem cálcio suficiente, especialmente durante a puberdade, quando o crescimento ósseo é rápido."

3- Nunca obter todo o nível de cálcio através de suplementos

"Prefiro sempre a ingestão de alimentos integrais. Além de laticínios, existem outras formas de receber e repor os níveis de cálcio, como bebida de soja, couves, chia e tofu."

4- Nunca beber e fumar em excesso

"São tudo elementos que podem ser prejudiciais à sua saúde."

5- Nunca parar de fazer exercício

"É fundamental para a força, o equilíbrio, coordenação e flexibilidade."

⛲ Ao Minuto 

الخميس، 11 أبريل 2024

Ministério moçambicano aguarda provas sobre desvio de fundos de combate à Covid-19 para famílias vulneráveis


Tribunal Administrativo de Moçambique detetou um desvio num valor equivalente a mais de 24 milhões de euros.

O Governo moçambicano espera que as "autoridades competentes" apresentem provas publicamente sobre alegado desvio de fundos desembolsados em 2021 para o combate à covid-19 no Instituto Nacional de Ação Social (INAS), disse esta quinta-feira fonte oficial.

"A coisa está ao nível do Tribunal Administrativo. Devíamos deixar que as autoridades competentes possam produzir provas ou evidências e que sejam apresentados, portanto, publicamente", declarou à comunicação social o vice-ministro do Género, Criança e Ação Social, Lucas Mangrasse, à margem de um seminário sobre direitos fundamentais, promovido esta quinta-feira pelo Gabinete do Provedor de Justiça em Maputo.

Em causa está uma auditoria do Tribunal Administrativo de Moçambique que detetou um desvio num valor equivalente a mais de 24 milhões de euros nos fundos desembolsados em 2021 pelo Estado para prevenção e mitigação da pandemia de covid-19.

No relatório de auditoria, a que a Lusa teve acesso em dezembro, o Tribunal Administrativo refere que identificou "matérias que distorcem as demonstrações financeiras dos fundos desembolsados para a prevenção e mitigação" da covid-19 no exercício financeiro de 2021.

O documento, enviado ao Governo, refere que o Instituto Nacional de Ação Social, instituição pública beneficiária e tutelada pelo Ministério do Género, Criança e Ação Social, realizou despesas no valor de cerca de 1,71 mil milhões de meticais (24,2 milhões de euros), valor "do qual não houve evidências da contraprestação dos serviços contratados, o que consubstancia desvio de fundos".

Lucas Mangrasse reitera a posição da ministra do Género, Criança e Ação Social, Nyeleti Mondlane, que disse, em fevereiro, não ter havido qualquer desvio, considerando que o montante chegou às famílias mais vulneráveis e remetendo ao Ministério da Economia e Finanças qualquer comentário sobre o caso.

"Se as pessoas têm dúvidas, existem instituições [de investigação] que estão a tratar de problema l", frisou Lucas Mangrasse.

Na auditoria do Tribunal Administrativo de Moçambique refere-se ainda que foram feitos pagamentos indevidos no valor de mais de 78,6 milhões de meticais (1,1 milhões de meticais) e despesas não elegíveis no valor de 25 milhões de meticais (354 mil euros).

Entre outros aspetos, o Tribunal Administrativo também chama a atenção para contratos não remetidos à fiscalização prévia de valor superior a 57,3 milhões de meticais (811 mil euros), irregularidades no processo de contratação no montante total de mais de 100,1 milhões de meticais (1,4 milhões de euros) e para a falta de documentos justificativos de realização de despesas no valor total de 11,7 milhões de meticais (165.700 euros).

No documento recorda-se que em face dos efeitos da covid-19 na economia, o Governo moçambicano elaborou um "plano de necessidades" orçado em 700 milhões de dólares (633,5 milhões de euros), dos quais 100 milhões de dólares (90,5 milhões de euros) para prevenção e tratamento, 200 milhões de dólares (181 milhões de euros) para apoio ao Orçamento do Estado, 240 milhões de dólares (219 milhões de euros) para transferências às famílias e 160 milhões de dólares (145 milhões de euros) para micro-negócio.

"Nesse sentido, o Governo formulou o pedido de empréstimo ao Fundo Monetário Internacional, em abril de 2020, e o pedido de apoio aos parceiros de cooperação, com vista a cobrir as necessidades", lê-se.

Na auditoria conclui-se que as "deficiências" verificadas no processo de controlo e gestão destes fundos "contribuíram para que as Demonstrações Financeiras tivessem distorções materiais", nomeadamente a "comunicação deficitária em relação à finalidade dos desembolsos efetuados" pelo Ministério da Economia e Finanças, pela "implementação deficitária ou inexistência de mecanismos" de controlo, pela "deficiência na organização de arquivos e registos de processos de prestação de contas".

⛲ Cm

Moçambique quer reduzir para metade mortalidade hospitalar por malária até 2026

 


Apoios destinados estão contabilizados em 735,5 milhões de euros.

Moçambique quer reduzir para metade, até 2026, a mortalidade hospitalar por malária e eliminar a transmissão local da doença até 2030 em 20 distritos do país, com o apoio do Fundo Global, foi esta quinta-feira anunciado.

Em causa está um apoio a Moçambique daquela organização internacional da área da saúde, de 789,3 milhões de dólares (735,5 milhões de euros), através de quatro subvenções para programas de combate à malária, HIV/Sida e tuberculose, bem como para o reforço dos sistemas de saúde, 2024 a 2026, lançado em Maputo, esta quarta-feira.

Com a subvenção destinada à malária, de 190,3 milhões de dólares (177,3 milhões de euros) para intervenções previstas na gestão de casos e no controlo vetorial, pretende-se que "ajude a reduzir o peso da doença", de 392 casos por 1.000 em 2022, para 294 casos por 1.000 em 2026, segundo informação do Ministério da Saúde.

Também pretende reduzir a mortalidade hospitalar por malária de 1,4 por 100 mil em 2021 para 0,77 por 100 mil em 2026, "eliminar a transmissão local da malária até 2030 em pelo menos 20 distritos identificados como de baixa transmissão", e abordar a transmissão transfronteiriça da malária, "contribuindo para eliminação da malária" na região da África austral.

A subvenção para o combate ao HIV/Sida, no valor de 475,2 milhões de dólares (442,8 milhões de euros), pretende, entre outros objetivos, "garantir o controlo da epidemia até 2030" e a da tuberculose, de 57,2 milhões de dólares (53,3 milhões de euros), tem como meta "aumentar a cobertura do tratamento" da doença "sensível aos medicamentos" de 92% em 2021 para 95% até 2026, aumentar a taxa de sucesso do tratamento de 94% em 2022 para pelo menos 95% em 2026, e da taxa de sucesso de tratamento da tuberculose multidrogas resistente de 75% em 2022, para 87% em 2026.

A quarta subvenção, explica o Ministério da Saúde, é de 66,5 milhões de dólares (61,9 milhões de euros) e visa o "fortalecimento de sistemas de saúde", para "apoiar o país na construção de um sistema de saúde resiliente e sustentável, rumo à concretização da agenda de cobertura universal de saúde".

"As ações previstas e cobertas por esta subvenção incluem o fortalecimento dos sistemas laboratoriais, da cadeia logística de medicamentos e produtos de saúde, recursos humanos para a saúde, sistemas de informação em saúde, e operacionalização da estratégia do Subsistema Comunitário de Saúde, incluindo a formação e a remuneração de agentes polivalentes de saúde", sublinha a mesma fonte governamental.

Estas quatro subvenções somam-se ao apoio da mesma instituição, através do Mecanismo de Resposta à Covid-19, no valor de 91,8 milhões de dólares (85,5 milhões de euros), o que coloca Moçambique como "o país com o segundo maior portfólio do Fundo Global", explica o Ministério da Saúde.

⛲ Cm

الأحد، 3 مارس 2024

Nampula com mais de 2600 casos de conjuntivite hemorrágica

 


A conjuntivite hemorrágica está a alastrar-se na província de Nampula. Já são mais de 2600 casos e há cinco distritos afectados. Nas comunidades há muitos doentes que não vão ao hospital.

O primeiro caso de conjuntivite hemorrágica foi notificado no dia 13 de Fevereiro e, rapidamente, o número evoluiu, estando neste momento com 2.612 casos cumulativos.

O número de pacientes que vão ao Hospital Central de Nampula está estacionário, mas os dados que são reportados ao nível da província mostram uma tendência de alastramento do surto.

Nos bairros suburbanos há muitas pessoas com a doença. Olho vermelho, secreção e inchaço nas pálpebras são os sinais mais visíveis. A conjuntivite hemorrágica não escolhe idade e é altamente contagiosa.

Até aqui fala-se de uma doença transmitida através de um vírus, por isso os métodos de transmissão são similares aos da COVID-19. Entretanto, o país ainda precisa saber mais sobre o vírus em causa.

Lavar as mãos com frequência, usar a máscara e evitar estar em aglomerados populacionais são medidas que podem ajudar a cortar a cadeia de transmissão. Para os que já tiveram a doença e trataram, o risco de reinfecção é menor, asseguram os oftalmologistas, mas advertem que é preciso evitar estar em contacto com pessoas que ainda tenham a doença.  

⛲ O país 

الاثنين، 26 فبراير 2024

Nampula com mais de 1300 casos de conjuntivite hemorrágica

 


A província de Nampula regista, por dia, entre 80 a 100 casos de conjuntivite hemorrágica. O Ministério da Saúde alerta que há casos a serem detectados noutras províncias, por isso apela para o reforço das medidas de higiene. 

A conjuntivite hemorrágica é uma doença infecciosa, causada por um vírus. O surto é facilmente identificado por causar vermelhidão e dor nos olhos. Desde o seu surgimento na província de Nampula, a 10 de Fevereiro até este domingo, totalizavam-se 1326 casos registados.

A falta de higiene e aglomerados populacionais são favoráveis para a expansão da doença. Apesar de o surto ter sido declarado em Nampula, o Ministério da Saúde alerta que há casos esporádicos noutros pontos do país. 

Sobre a cólera, Quinhas Fernandes alertou que os casos continuam preocupantes em 32 distritos. 

Já em relação ao Coronavírus, o MISAU diz ter registrado este ano 108 casos positivos, das mais de 2000 pessoas testadas.

⛲ Opais 

الأربعاء، 21 فبراير 2024

Hospitais provinciais só atenderão pacientes transferidos

 


Doentes poderão não ser atendidos em hospitais centrais sem que tenham passado por um hospital provincial. Este último só receberá pacientes transferidos de centros de saúde e hospitais distritais.

A medida é uma das inovações trazidas na proposta de Lei de Saúde pública, que esteve a ser discutida esta terça-feira, em Chimoio.

“Há regras do sistema de referência e contra-referência. Estas regras não estão dispostas na lei. Como disse, há um documento que nós chamamos de zona de captação. Mesmo um hospital central ou geral tem aquilo que chamamos de zona de captação. Mas o mesmo não podemos responder, por exemplo, para um hospital provincial de Chimoio. E, nas suas redondezas, a alguns quilómetros, temos centros de saúde. Cada unidade sanitária vai ser tratada com a devida especificidade”, explicou Sérgio Seni, director nacional de Assistência Médica do Ministério da Saúde.

Este processo, assegurou Sérgio Seni, “não é para prejudicar nenhum paciente”. Segundo explicou, “os pacientes de carácter urgente, e que tenham necessidade, são atendidos em primeira instância. Nós estamos, aqui, a falar daqueles serviços de atenção, que pensamos que podem ser primários e podem ser atendidos ao nível dos cuidados mais básicos de saúde. Isto para que os médicos, ao nível das unidades mais baixas, possam, realmente, olhar para pacientes que necessitem”, observou.

⛲ O país 

MISAU alerta sobre a ocorrência de surto de conjuntivite hemorrágica na cidade de Nampula

 


Desde o dia 10 de Fevereiro de 2024, a Cidade de Nampula tem registado a ocorrência de casos de conjuntivite hemorrágica. Até ao dia 18 de Fevereiro corrente, foram notificados 33 casos, com o pico registado no dia 13 de Fevereiro.

A maioria dos casos foi registada em estudantes do ensino primário e secundário, com idade entre 11 e 15 anos, no Bairro Muhala-Sede.

A conjuntivite hemorrágica é causada por vírus, sendo altamente contagiosa. A doença é autolimitada e não é grave, podendo durar de 7 a 10 dias. A doença transmite-se por meio do contacto com as secreções oculares de uma pessoa infectada ou objectos contaminados.

Caracteriza-se clinicamente por inflamação das pálpebras, olhos vermelhos, lacrimejo, dor nos olhos, sensação de presença de corpo estranho (areia) nos olhos, secreção (ramela) e fotofobia (sensibilidade excessiva à luz).

A conjuntivite pode ser prevenida através das seguintes medidas:

• Lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou cinza;

• Evitar o contacto com pessoas infectadas e com objectos ou superfícies contaminadas;

• Evitar a partilha de objectos de uso pessoal como toalhas e roupa de cama, entre outros; e

• Permanecer em casa enquanto durarem os sintomas da doença.

O Ministério da Saúde está a implementar um conjunto de medidas visando assegurar a prevenção, controlo e corte das cadeias de transmissão da doença.

⛲ INTEGRITY 

الثلاثاء، 20 فبراير 2024

Líderes africanos pedem aos EUA para prolongarem o programa de luta contra o SIDA

 


Os chefes de Estado e de governo africanos pretendem pedir aos Estados Unidos da América (EUA) para prolongarem o programa de combate à propagação do HIV-Sida, anunciou o Chefe do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, Jean Kaseya, na cimeira da organização que terminou no último sábado, em Adis- Abeba, na Etiópia.

“Precisamos de agir o mais rápido possível. As estatísticas apontam que todos os dias há um número maior de jovens afectados pela doença. Para nós, perder a juventude é o mesmo que matar a nossa economia e travar o nosso desenvolvimento”, frisou Kaseya durante a sua intervenção

O programa de combate ao HIV-Sida foi lançado em 2003 pelo antigo Presidente dos EUA George W. Bush e, recentemente, o congresso norte-americano tomou a decisão de não renovar o seu apoio, por conta das controvérsias internas relacionadas às questões do aborto.

Por via deste programa, os EUA apoiam anualmente com 1,6 milhão de dólares para combater o SIDA nos países africanos, por esta razão, os líderes dessas nações pretendem mandar uma mensagem pedindo a renovação do programa que já salvou muitas vidas.

Até 2022, cerca de 20,8 milhões de pessoas na África Oriental e Austral viviam com HIV-Sida, segundo dados da Agência das Nações Unidas ONU-Sida. Em todo o mundo, 39 milhões de pessoas vivem com HIV e, até 2023, Moçambique registou uma média de 240 casos por dia. Estas pessoas podem ficar em risco, se o programa for suspenso

⛲ Cartamoz 

الخميس، 15 فبراير 2024

Maior hospital moçambicano precisa de 21 máquinas de hemodiálise

 


Um total de 76 doentes recebem naquele serviço um tratamento de hemodiálise crónica.

O Hospital Central de Maputo (HCB), o maior de Moçambique, precisa de pelos menos 21 máquinas de hemodiálise para assistir os doentes com insuficiência renal em tratamento naquela unidade, disse esta quinta-feira fonte da instituição.

Elsa Chissico, diretora do Serviço de Hemodiálise do HCM, partilhou a informação após a entrega de duas máquinas de tratamento de doenças de insuficiência renal pela empresa de distribuição de medicamentos Pluribos Internacional.

"Não é suficiente, a nossa capacidade é de 14 máquinas, mas este é o Hospital Central de Maputo, com número bastante elevado de camas, precisaríamos de 35 a 40 máquinas", afirmou Chissico, em declarações aos jornalistas.

Um total de 76 doentes recebem naquele serviço um tratamento de hemodiálise crónica, que é "para o resto das suas vidas", e outros pacientes procuram assistência para a insuficiência renal aguda recuperável, acrescentou.

"Não é possível responder àquilo que é a demanda do hospital, respondemos até onde nós podemos, nós vemos os doentes entrarem de todas as portas do Hospital Central de Maputo", avançou, assinalando que doentes que começaram por procurar outras enfermarias acabam sendo encaminhados para a hemodiálise, porque sofrem de doença renal.

Aquela responsável declarou que dez pacientes que estavam em tratamento no Serviço de Hemodiálise do HCM morreram em 2024 por complicações associadas à insuficiência renal.

Em média, são diagnosticados mil doentes com problemas renais no HCM, sendo uns com necessidade de hemodiálise crónica e outros com insuficiência renal recuperável.

Elsa Chissico salientou que cada doente em tratamento paga entre 10 mil (145,8 euros) e 15 mil meticais (218,9 euros) por cada uma das três sessões semanais necessárias, reconhecendo o montante como caro, para um país com uma taxa de pobreza de 68,2%, de acordo com dados oficiais.

⛲ Cm

الأربعاء، 31 يناير 2024

Doentes com lepra em Cabo Delgado sem assitência médica devdio ao terrorismo

 


Desde que iniciaram os ataques terroristas em Cabo Delgado no ano 2017, alguns doentes com lepra, que vivem na zona Norte da província, deixaram de ter acesso ao tratamento médico e à assistência psicossocial.

A situação é considerada crítica e preocupante, especialmente para a Associação de Pessoas Atingidas pela Lepra, ALEMO, uma organização que está com dificuldades de fazer o devido acompanhamento dos doentes que saíram dos seus locais de habitação devido à insegurança.

“ALEMO viu os seus grupos destruídos naquela zona com deslocados para locais incertos, reduzindo, assim, o número de inscritos. Lamentamos que os efeitos desta guerra fez parar total ou parcialmente as visitas aos grupos da zona Norte e parte do Centro e Sul da provincia”, alertou Regina Jacinto, representante da ALEMO em Cabo Delgado.

Alguns doentes com lepra em Cabo Delgado deixaram de ter assistência médica e acompanhamento psicossocial devido aos ataques terroristas, que forçaram o encerramento de unidades sanitárias e a deslocação de milhares de pessoas nos últimos sete anos.

A preocupação da ALEMO foi apresentada no distrito de Namuno, durante as comemorações do Dia Mundial de Luta contra Doenças Tropicais Negligenciadas.

“A lepra continua a preocupar a nossa província, pela ocorrência de bolsas desta doença um pouco por toda a província, com mais destaque para os distritos de Namuno, Chiúre, Nangade, Montepuez, Meluco, Mecufi e Pemba, tendo sido diagnosticados, em toda a província, setecentos e quarenta e cinco casos novos em 2023, contra quinhentos sessenta oito em 2022”, confirmou Magido Sabuna, Director Provincial de Saúde em Cabo Delgado.

Segundo estatísticas da saúde, desde que iniciaram os ataques terroristas em 2017, Cabo Delgado registou três mil cento e oitenta e sete casos de lepra, dos quais 132 nas zonas afectadas pelo terrorismo, sendo quatro na ilha do Ibo, quatro em Macomia, 19 em Meluco, 10 em Mocímboa da Praia, 16 em Mueda, 59 em Palma, oito em Metuge e Quissanga com sete casos.

Muidumbe é o único distrito alvo de ataques terroristas, que não registou casos de lepra nos últimos sete anos.

⛲ O país 

الأربعاء، 24 يناير 2024

Cólera na Zâmbia já matou 518 pessoas e leva a novo adiamento de início do ano letivo

 


País enfrenta a pior epidemia desta doença desde 2011.

A epidemia de cólera na Zâmbia já provocou 518 mortos, desde outubro, anunciou esta quarta-feira a ministra da Saúde zambiana, Sylvia Masebo, o que obrigou ao segundo adiamento do inicio do ano letivo.

A Zâmbia, que faz fronteira com Angola, enfrenta desde outubro de 2023 um aumento do surto de cólera, vivendo a pior epidemia desta doença desde 2011.

O início do ano letivo estava inicialmente previsto para 8 de janeiro, mas na semana passada o governo adiou-o pela primeira vez para 29 de janeiro e esta quarta-feira, devido ao número crescente de casos de cólera, o ministro da Educação, Douglas Syakalima, anunciou em conferência de imprensa um segundo adiamento, agora para 12 de fevereiro.

Ler mais

Angola no nível 2 de alerta devido a epidemia de cólera na República Democrática do Congo e na Zâmbia

A cólera é uma forma aguda de diarreia que, sem tratamento, pode matar em poucas horas e que é transmitida por água ou alimentos contaminados.

De acordo com a ministra da Saúde, o número total de mortos desde outubro é de 518, incluindo seis nas últimas 24 horas.

Em meados de janeiro, a Zâmbia recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o seu primeiro lote de mais de um milhão de doses orais de vacina contra a cólera.

Na terça-feira, Angola fixou o nível de alerta 2, num máximo de 3, devido à epidemia de cólera nos vizinhos República Democrática do Congo (RDCongo) e Zâmbia.

O anúncio foi feito também numa conferência de imprensa pela diretora de saúde pública, Helga Freitas, segundo a qual não há registo de casos de cólera em Angola.

"O Ministério da Saúde está a posicionar 'kits' de emergência ao longo da fronteira e a reforçar a nível nacional todas as fronteiras", concluiu

الاثنين، 22 يناير 2024

Moçambique ultrapassa 10 mil casos de cólera no surto ativo desde outubro

 


Nos últimos dez dias registaram-se mais 800 novos casos da doença, mas nenhum óbito.

Moçambique ultrapassou domingo os 10 mil casos de cólera no atual surto que afeta sobretudo o norte do país desde outubro, mas sem registo de óbitos há mais de duas semanas, segundo dados oficiais.

De acordo com o mais recente boletim sobre a progressão da doença, elaborado pela Direção Nacional de Saúde Pública e com dados até 21 de janeiro, estava contabilizado no país um acumulado de 10.061 casos de cólera desde 1 de outubro último, com 25 mortos, e 7.321 pessoas internadas.

Nos últimos dez dias registaram-se mais 800 novos casos da doença, mas sem óbitos, segundo o histórico destes boletins.

A taxa de letalidade provocada por este surto desceu na última semana de 0,3% para 0,2%, segundo o boletim, que continua a identificar perto de 30 distritos, sobretudo no norte do país, com casos de cólera ativos.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula (norte), com um acumulado de 3.246 casos e 12 óbitos, seguida de Tete (noroeste), com 1.897 casos e seis óbitos.

As autoridades sanitárias moçambicanas vacinaram recentemente contra a cólera, em cinco dias, mais de 2,2 milhões de pessoas nos distritos mais afetados pelo atual surto, correspondendo a uma cobertura praticamente total face ao programado.

Em declarações anteriores à Lusa, o chefe do Programa Alargado de Vacinação do Ministério da Saúde, Leonildo Nhampossa, avançou que foram vacinadas contra a cólera, em quatro províncias, entre 08 e 12 de janeiro, um total de 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.

Isto "corresponde a uma cobertura de 100%. Os objetivos foram completamente alcançados", disse ainda.

O grupo-alvo desta operação de vacinação era de 2.271.136 pessoas, correspondente à população que vive nas áreas mais vulneráveis e de foco para o atual surto, referiu anteriormente o Ministério da Saúde.

De acordo com a informação da Direção Nacional de Saúde Pública, a campanha destinou-se à população com idade igual ou superior a um ano e foi realizada nos distritos de Chiúre e Montepuez (província de Cabo Delgado), Gilé, Gurué e Mocuba (Zambézia), Mágoe, Moatize e Zumbo (Tete) e Maringue (Sofala).

Esta campanha de vacinação mobilizou 1.136 equipas, com 7.337 elementos, incluindo vacinadores, mobilizadores, registadores, supervisores, coordenadores, pessoal para digitar dados, logísticos e motoristas, entre outros, tendo custado cerca de 1,3 milhões de dólares (1,19 milhões de euros), entre fundos do Estado e dos parceiros de cooperação de Moçambique.

⛲: CORREIO DA MANHà

الجمعة، 19 يناير 2024

Covid-19. Sistema imunitário evolui após infeção pela variante Ómicron

 


Cientistas sul-coreanos descobriram que quando o sistema imunológico é confrontado com uma infeção pela variante Ómicron do SARS-CoV-2, coronavírus que causa a covid-19, obtém uma imunidade reforçada contra versões futuras desta estirpe, foi hoje divulgado.

O anúncio da descoberta foi feito num comunicado do Institute for Basic Science (IBS) da Coreia do Sul, tendo a investigação sido divulgada no passado dia 12 na revista científica Science Immunology.

Uma equipa de investigadores liderada pelo professor Shin Eui-Cheol, do Korea Virus Research Institute Center for Viral Immunology, que integra o IBS, revelou que "as células T (linfócitos T) de memória que se formam após uma infeção pela Ómicron respondem a estirpes subsequentes do vírus".

De acordo com os cientistas, depois de ser infetado ou vacinado, o corpo cria anticorpos neutralizantes e células T de memória contra o vírus. O anticorpo neutralizante serve para evitar que as células hospedeiras sejam infetadas pelo vírus e as células T de memória, embora não possam prevenir a infeção, podem procurar e destruir rapidamente as células infetadas, evitando que a infeção viral progrida para uma doença grave.

Quatro anos desde o início da pandemia de covid-19 não foram suficientes para erradicar o SARS-CoV-2, surgindo continuamente novas variantes do coronavírus. As infeções são comuns, apesar dos extensos programas de vacinação, adianta o comunicado.

A Ómicron emergiu no final de 2021 e aumentou significativamente a transmissibilidade do vírus, em comparação com as variantes que a precederam, o que "permitiu que se tornasse a estirpe dominante em 2022".

Desde então surgiram subvariantes da Ómicron, como as BA.1 e BA.2, as BA.4/BA.5, BQ., XBB e, mais recentemente, a JN.1.

O objetivo do trabalho agora divulgado era "descobrir as mudanças que ocorrem no sistema imunológico (...) após sofrer uma infeção pós-vacinação" e os investigadores centraram-se nas células T de memória que se formaram após a infeção pela Ómicron, dado que os estudos anteriores sobre esta variante se focaram principalmente na eficácia da vacina ou nos anticorpos neutralizantes e que a investigação relacionada com aquelas células era "comparativamente escassa".

A equipa selecionou pacientes que recuperaram de uma infeção pela estirpe BA.2 da Ómicron no início de 2022 e estudou as "suas células T de memória, especificamente a sua capacidade para responder a outras variantes de Ómicron, como a BA.2, BA.4/ BA/5 e outras".

Para tal, os investigadores separaram células imunológicas do sangue periférico dos indivíduos e mediram a produção de citocinas (proteínas segregada por células) e as atividades antivirais das células T de memória em resposta a "proteínas da espícula" (picos à superfície do vírus) de diferentes variantes.

"Os resultados da análise mostraram que as células T de memória daqueles sujeitos tiveram uma resposta reforçada contra não só a subvariante BA.2, mas também contra as BA.4 e BA.5 da Ómicron". Com a infeção, o sistema imunitário dos pacientes foi fortalecido para combater futuras estirpes do mesmo vírus.

Os cientistas também descobriram a parte concreta da proteína que o corpo produz no processo de desenvolvimento da imunidade desencadeado pelas vacinas de mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) e que é a principal causa do melhoramento observado nas células T de memória.

Segundo a equipa, "estes resultados mostram ser improvável que uma pessoa infetada pela Ómicron sofra alguma vez sintomas graves da covid-19 devido às futuras variantes".

"Esta descoberta dá-nos novas perspetivas na recente era da Covid endémica", afirmou a principal investigadora do estudo Jung Min-Kyung, citada no comunicado.

Adiantou que "se pode entender que, em resposta ao surgimento constante de novas variantes, os corpos também se adaptaram para combater as futuras estirpes do vírus".

Shin Eui-Cheol considera que a "nova descoberta também pode ser utilizada no desenvolvimento de vacinas", explicando que "ao procurar características comuns entre a atual estirpe dominante e novas variantes do vírus, pode haver maiores probabilidades de induzir as defesas de células T de memória contra as variantes subsequentes."

A 30 de agosto de 2023, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) recomendou a autorização de uma vacina adaptada à subvariante XBB.1.5 da estirpe Ómicron do SARS-CoV-2.

Conhecida como Comirnaty Omicron XBB.1.5, a vacina destinava-se a ser utilizada na prevenção da covid-19 em adultos e crianças a partir dos seis meses de idade.

Cerca de duas semanas antes, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) tinha classificado linhagens recombinantes da Ómicron como variantes de interesse, alertando para o aumento da propagação e da transmissão da covid-19 na Europa.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença foi classificada como pandemia a 11 de março de 2020 e, em maio de 2023, deixou de ser uma considerada uma emergência de saúde pública internacional


⛲ Ao Minuto 

الاثنين، 15 يناير 2024

Moçambique vacinou mais de 2.2 milhões de pessoas contra a cólera em cinco dias



Número de vacinas administradas "corresponde a uma cobertura de 100%" do grupo-alvo de vacinação.

As autoridades sanitárias moçambicanas vacinaram contra a cólera, em cinco dias, mais de 2,2 milhões de pessoas nos distritos mais afetados pelo atual surto da doença, correspondendo a uma cobertura praticamente total face ao programado.

Em declarações esta segunda-feira à Lusa, o chefe do Programa Alargado de Vacinação do Ministério da Saúde, Leonildo Nhampossa, avançou que foram vacinadas contra a cólera, em quatro províncias, entre 8 e 12 de janeiro, um total de 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.

Isto "corresponde a uma cobertura de 100%. Os objetivos foram completamente alcançados", disse ainda.

O grupo-alvo desta operação de vacinação era de 2.271.136 pessoas, correspondente à população que vive nas áreas mais vulneráveis e de foco para o atual surto, referiu anteriormente o Ministério da Saúde.

De acordo com informação da Direção Nacional de Saúde Pública, esta campanha destinou-se à população com idade igual ou superior a um ano e foi realizada nos distritos de Chiúre e Montepuez (província de Cabo Delgado), Gilé, Gurué e Mocuba (Zambézia), Mágoe, Moatize e Zumbo (Tete) e Maringue (Sofala).

Esta campanha de vacinação mobilizou 1.136 equipas, com 7.337 elementos, incluindo vacinadores, mobilizadores, registadores, supervisores, coordenadores, pessoal para digitar dados, logísticos e motoristas, entre outros, tendo custado cerca de 1,3 milhões de dólares (1,19 milhões de euros), entre fundos do Estado e dos parceiros de cooperação de Moçambique.

As autoridades sanitárias moçambicanas registaram numa semana quase 270 novos casos de cólera em todo o país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde consultados esta segunda-feira pela Lusa.

De acordo com o mais recente boletim sobre a progressão da doença, elaborado pela Direção Nacional de Saúde Pública e com dados até 12 de janeiro, estava contabilizado no país um acumulado de 9.264 casos de cólera desde 1 de outubro último, com 25 mortos.

Mais 500 infetados por cólera e cinco mortos em menos de uma semana em Moçambique

Mais 500 infetados por cólera e cinco mortos em menos de uma semana em Moçambique

No espaço de uma semana não se registaram óbitos por cólera, mas foram confirmados mais quase 500 novos casos da doença em todo o país, segundo o boletim.

A taxa de letalidade provocada por este surto mantém-se em 0,3%, segundo o boletim, que identifica perto de 30 distritos com casos de cólera ativos.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula (norte), com um acumulado de 2.956 casos e 12 óbitos, seguida de Tete (noroeste), com 1.878 casos e seis óbitos.

Esta campanha envolveu a vacinação em postos fixos nas unidades sanitárias e brigadas móveis nos locais de maior concentração populacional previamente estabelecidos, como mercados, campo de futebol, locais de comícios, sede dos postos administrativos, localidades e outros.

⛲ Cm

Cólera: Moçambique vacinou mais de 2,2 milhões de pessoas

 


As autoridades sanitárias moçambicanas vacinaram contra a cólera, em cinco dias, mais de 2,2 milhões de pessoas nos distritos mais afetados pelo atual surto da doença.

Em declarações à Lusa, o chefe do Programa Alargado de Vacinação do Ministério da Saúde, Leonildo Nhampossa, avançou que foram vacinadas contra a cólera, em quatro províncias, entre 08 e 12 de janeiro, um total de 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.

Isto "corresponde a uma cobertura de 100%. Os objetivos foram completamente alcançados", disse ainda.

O grupo-alvo desta operação de vacinação era de 2.271.136 pessoas, correspondente à população que vive nas áreas mais vulneráveis e de foco para o atual surto, referiu anteriormente o Ministério da Saúde. 

De acordo com informação da Direção Nacional de Saúde Pública, esta campanha destinou-se à população com idade igual ou superior a um ano e foi realizada nos distritos de Chiúre e Montepuez (província de Cabo Delgado), Gilé, Gurué e Mocuba (Zambézia), Mágoe, Moatize e Zumbo (Tete) e Maringue (Sofala).

Esta campanha de vacinação mobilizou 1.136 equipas, com 7.337 elementos, incluindo vacinadores, mobilizadores, registadores, supervisores, coordenadores, pessoal para digitar dados, logísticos e motoristas, entre outros, tendo custado cerca de 1,3 milhões de dólares (1,19 milhões de euros), entre fundos do Estado e dos parceiros de cooperação de Moçambique.

As autoridades sanitárias moçambicanas registaram numa semana quase 270 novos casos de cólera em todo o país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde consultados hoje pela Lusa.

De acordo com o mais recente boletim sobre a progressão da doença, elaborado pela Direção Nacional de Saúde Pública e com dados até 12 de janeiro, estava contabilizado no país um acumulado de 9.264 casos de cólera desde 01 de outubro último, com 25 mortos.

No espaço de uma semana não se registaram óbitos por cólera, mas foram confirmados mais quase 500 novos casos da doença em todo o país, segundo o boletim. 

A taxa de letalidade provocada por este surto mantém-se em 0,3%, segundo o boletim, que identifica perto de 30 distritos com casos de cólera ativos.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula (norte), com um acumulado de 2.956 casos e 12 óbitos, seguida de Tete (noroeste), com 1.878 casos e seis óbitos.

Esta campanha envolveu a vacinação em postos fixos nas unidades sanitárias e brigadas móveis nos locais de maior concentração populacional previamente estabelecidos, como mercados, campo de futebol, locais de comícios, sede dos postos administrativos, localidades e outros.

Os locais mais propensos à ocorrência de cólera

A cólera é uma doença bacteriana grave, contraída através do consumo de água e alimentos contaminados. A falta de saneamento básico e as fortes chuvas têm causado surtos desta doença em Moçambique.

Chuvas propiciaram a cólera

As chuvas intensas que caíram em fevereiro e março causaram enchentes. As autoridades já previam a eclosão da cólera em alguns bairros, sobretudo periféricos. Foram estas chuvas que provocaram a estagnação de águas que propiciaram a eclosão da cólera, não só na cidade de Maputo, mas também em outras cidades de Moçambique.

Lama e lixo perto de casa

O lixo e a lama propiciam a eclosão da doença. Estes ambientes com resíduos acumulados geralmente estão próximos das residências.

Condições de saneamento nos mercados

Nos mercados, o perigo da eclosão da cólera é visível. Na Praça dos Combatentes, popularmente conhecida por Xiqueleni, não há infraestrutura de saneamento. Esta é um dos maiores mercados informais de Maputo e, também, um dos locais mais perigosos para a eclosão da doença já que se acumula água suja nos mesmos locais onde se vendem alimentos para consumo.

Alimentos vendidos em locais impróprios

Os alimentos são, muitas vezes, expostos no chão ou em locais que as pessoas podem facilmente pisar. Tal torna necessário uma boa higiente na preparação dos ingredientes, o que também é dificultado pela falta de saneamento.

Águas negras em prédios

Em alguns prédios mais antigos de Maputo é comum sentir-se o cheiro nauseabundo das águas que brotam dos esgostos improvisados. Estes são locais muito propícios à propagação da doença.

Sanitários públicos

Em alguns sanitários públicos é notória a falta de higiene, sobretudo em escolas e hospitais muito frequentados por cidadãos. Neste sanitário de uma escola, denotam-se esforços para manter o local limpo.

Falta de água

Nos locais públicos, algumas pessoas também têm dificultado as ações das autoridades quando roubam torneiras, dificultando assim a higiene individual. Apesar do esforço em manter o local limpo, nota-se nesta imagem que as torneiras foram retiradas.

Lixeira de Hulene

Há residentes nas imediações da maior lixeira do município de Maputo. Várias vezes ao dia são despejados resíduos no local. Nos arredores, veem-se residências de pessoas que convivem diariamente com esta situação.

Comunidades na recolha de lixo

As comunidades nos distritos municipais de Maputo desdobram-se em ações de limpeza para evitar a propagação da cólera. Todas as manhãs é visível o transporte de resíduos sólidos para os contentores de lixo.

Água canalizada

Nem todos cidadãos têm acesso a água potável na cidade de Maputo. Contudo, fontanários têm sido bastante importantes no abastecimento do população com todas as medidas de higiene respeitadas.

Saneamento do meio

Valas de drenagem como esta são raras nos guetos de Maputo. Em tempos de chuva, a vala escoa água para zonas baixas. Isso evita as enchentes que provocam cólera.

⛲: DW

الخميس، 11 يناير 2024

Autoridades registam nove mil casos de cólera em Moçambique

 


Campanha de vacinação lançada pelas autoridades tem a meta de atingir 2.2 milhões de pessoas nos pontos afetados pela cólera, mas desinformação sobre a doença tem sido um desafio para as autoridades.

As autoridades de saúde em Moçambique contabilizaram cerca de nove mil casos de cólera em sete províncias, informou esta quinta-feira o ministro da Saúde, Armindo Tiago.

"Nós temos cerca de nove mil casos de cólera em todo o país e o sistema de vacinação que se estabeleceu em Moçambique e a nível global é resultante da falta vacinas suficientes para fazer a vacinação de prevenção. Portanto, o que se faz é uma prevenção de emergência nos locais onde há surto", disse Armindo Tiago aos jornalistas após a entrega de material médico no Hospital Central de Maputo.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula, com um acumulado de três mil casos e 12 óbitos, seguida de Tete, com 1.853 casos e seis óbitos desde outubro, segundo dados da Direção Nacional de Saúde Pública.

Além de Nampula, o surto de cólera afeta Niassa, Cabo Delgado, Zambézia, Manica, Tete e Sofala, com um registo de 30 óbitos desde outubro, segundo a entidades.

Cinco mortos em resultado de "boatos" sobre cólera em Moçambique

A campanha de vacinação lançada pelas autoridades nesta semana tem a meta de atingir 2,2 milhões de pessoas nos pontos afetados pela cólera, mas a desinformação sobre a doença tem sido um desafio para as autoridades, sobretudo no meio rural.

"Neste momento o maior problema que temos é desinformação", frisou o ministro da Saúde.

Em dezembro, pelo menos cinco pessoas morreram na sequência de uma onda de desinformação sobre a cólera, disse o comandante-geral da polícia moçambicana, Bernardino Rafael.

As vítimas são maioritariamente líderes locais e técnicos de saúde, mortos por populares sob alegações de estarem a levar casos de cólera às comunidades, explicou Bernardino Rafael, durante um comício em Chiure, Cabo Delgado, província em que as autoridades registaram alguns destes casos.

Populares matam dois líderes comunitários no norte de Moçambique

Entre maio e novembro, pelo menos 16 pessoas foram detidas na província de Sofala, no centro de Moçambique, por passarem informações erróneas sobre a cólera, indicaram as autoridades.

A cólera é uma doença, tratável, que provoca fortes diarreias e que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida.

A doença é causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.

Em maio, a Organização Mundial da Saúde alertou que o mundo terá um défice de vacinas contra a cólera até 2025 e que mil milhões de pessoas de 43 países podem ser infetadas com a doença, apontando, já em outubro, Moçambique como um dos países de maior risco.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, situação que agrava a resistência de infraestruturas e serviços que permitam evitar a doença.

⛲ Cm