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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Mocimboa da Praia. إظهار كافة الرسائل
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الخميس، 30 مايو 2024

11 terroristas abatidos pelas Forças ruandesas no distrito de Mocímboa da Praia



Pelo menos onze (11) terroristas foram abatidos na manhã desta quarta-feira (29), na sede do posto administrativo de Mbau, sul do distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado, pelas forças ruandesas ali posicionadas.

Fontes disseram à "Carta" que os terroristas foram atingidos quando, por volta das quatro horas da manhã, tentaram atacar a aldeia, começando pela zona onde está o acampamento militar dos homens do Presidente Paul Kagame.

"Nós começamos a ouvir tiroteio e estranhamos porque os ruandeses não disparam de qualquer maneira. Depois nos demos conta que era um confronto com os terroristas. Foram mortos mais de dez terroristas", comentou uma residente local. Fotos tiradas na manhã desta quarta-feira em Mbau e postas a circular nas redes sociais mostram sete corpos de terroristas sem vida deitados no chão.

O Chefe de Estado, Filipe Nyusi, também fez menção ao confronto em Mbau, quando orientava a cerimónia de inauguração da Estação de Tratamento de Águas Residuais de Maputo.

O estadista moçambicano declarou que dezenas de terroristas foram abatidos pelas Forças de Defesa e Segurança moçambicanas juntamente com “as forças irmãs do Ruanda que entraram em confrontação directa com o inimigo”.

“Dezenas ficaram em terra, incluindo a captura de muito equipamento", revelou.

⛲ Cartamoz 

السبت، 13 أبريل 2024

Tropas ruandesas em missão “filantrópica” em Palma e Mocímboa da Praia

 


As tropas ruandesas, que combatem o terrorismo na província de Cabo Delgado desde Julho de 2021, estão a alargar seu âmbito de actuação, dedicando-se também às acções filantrópicas, nas áreas da saúde, educação e agricultura.

Segundo a Televisão de Moçambique (TVM), um grupo de oficiais superiores das Forças Armadas do Ruanda tem estado a distribuir, nos distritos de Mocímboa da Praia (nas aldeias Natandolas, Chinde e Mbau) e Palma (Posto Administrativo de Pundanhar), material escolar e sementes de algumas culturas, com destaque para as culturas de arroz, feijão, milho e amendoim. Igualmente, estão a prestar cuidados de saúde às populações das comunidades dos dois distritos.

De acordo com a televisão pública, a acção “filantrópica” das tropas ruandesas enquadra-se no seu espírito de solidariedade para com o povo moçambicano. Sublinha que os oficiais superiores das Forças Armadas Ruandesas têm sensibilizado as populações para apostar na agricultura após as inundações, causadas pelas intensas chuvas que têm caído nas regiões sul e norte do país.

Lembre-se que as tropas ruandesas foram responsáveis pela recuperação da vila de Mocímboa da Praia, em Agosto de 2021, das “mãos” dos terroristas, assim como do Posto Administrativo de Mbau, então considerado bastião do grupo que semeia luto e dor desde Outubro de 2017.

Após a recuperação de importantes aldeias estratégicas para o combate ao terrorismo, sublinhe-se, os militares ruandeses assumiram o protagonismo de prestar assistência social às famílias afectadas pela insurgência, oferendo-lhes comida e apoiando-as nas tarefas domésticas.

Entretanto, diferentemente das tropas da SADC que deixam o país até Julho próximo, ainda não se conhece a data em que as tropas ruandesas, cuja presença em Cabo Delgado ainda é motivo de muitos questionamentos, poderão deixar o país. Aliás, o Ruanda tenciona enviar mais tropas para a província de Cabo Delgado para preencher o vácuo deixado pela saída das tropas da SADC.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 12 يناير 2024

Terrorismo em Cabo Delgado: Estado Islâmico reivindica três ataques em Mocímboa da Praia e Macomia

 


O Estado Islâmico, que desde o princípio deste mês lançou uma ofensiva global denominada "Matai-os onde os encontrares", reivindicou esta quinta-feira (11) a autoria de três ataques nos distritos de Mocímboa da Praia e Macomia, em Cabo Delgado.

Os comunicados tornados públicos, em separado, por aquela organização terrorista, revelam que na quarta-feira foi atacada a aldeia Chinda, em Mocímboa da Praia, resultando em vários ferimentos, além da destruição de mais de dez casas.

Outro comunicado aponta que o segundo ataque ocorreu na aldeia Anotadora, também no distrito de Mocímboa da Praia, onde além da fuga dos residentes, os terroristas queimaram mais de trinta (30) palhotas.

"Carta" apurou que as famílias se deslocaram à aldeia Oasse, enquanto outras rumaram à vila de Mocímboa da Praia.

O terceiro ataque reivindicado pelo Estado Islâmico foi mais uma vez na aldeia V Congresso, posto administrativo de Chai, distrito de Macomia. Sem muitos detalhes, o EI assume que atacou uma posição das Forças de Defesa e Segurança moçambicanas.

Refira-se que, no distrito de Macomia, três viaturas de transporte semi-colectivo levaram de volta várias famílias aos centros de deslocados de Ancuabe.


 (Carta)

الاثنين، 8 يناير 2024

Cinco pessoas mortas em ataque terrorista em Mocímboa da Praia

 


A Organização Médicos Sem Fronteiras diz que um promotor de saúde daquela agremiação humanitária e outras quatro pessoas foram mortas, na passada sexta-feira, durante um ataque terrorista na aldeia Chibanga, no distrito de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado.

Em comunicado distribuído este domingo, a Médicos Sem Fronteiras em Cabo Delgado lamenta a morte das cinco pessoas e reafirma o compromisso daquela organização em continuar a prestar assistência médica e humanitária às famílias afectadas pelo terrorismo.

A Médicos Sem Fronteiras presta assistência humanitária e médica em Cabo Delgado desde 2019 e está actualmente presente nos distritos de Macomia, Mocímboa da Praia, Mueda, Muidumbe, Nangade e Palma.

⛲O p7aís 

الثلاثاء، 24 أغسطس 2021

Operação da Força conjunta resgatou 100 reféns de insurgentes em Mocímboa da Praia

 


As Forças de Defesa e Segurança de Moçambique e a tropa ruandesa resgataram este fim-de-semana, mais de 100 pessoas que eram feitas reféns pelos terroristas no posto administrativo de Mbau, distrito de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado.Uma nota refere que o número de indivíduos, com maior destaque para idosos e crianças, foram resgatados nas matas do posto administrativo de Mbau, após ataque e ocupação de uma das principais bases dos terroristas .

Uma fonte do Estado Maior-General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique disse que actualmente uma das principais preocupações é falta de produtos alimentares para fornecer aquela população.

A mesma fonte referiu que decorre actualmente um trabalho de sensibilização da população resgatada para o tratamento da água, com vista a prevenir doenças diarreicas.

الخميس، 12 أغسطس 2021

Perseguição a insurgentes continua em Mocímboa da Praia


Forças de Moçambique e do Ruanda estão "empenhadas na desativação de focos" de presença de insurgentes na vila portuária, em Cabo Delgado. Presidente Filipe Nyusi pede aos jovens "compromisso com a pátria".

"A vila de Mocímboa da Praia continua calma e continuamos empenhados na desativação de alguns focos de presença dos terroristas", afirmou Alexandre Sitoe, oficial da Marinha de Guerra de Moçambique, em declarações à emissora pública Rádio Moçambique, a partir daquela vila, esta quinta-feira (12.08).

>Alexandre Chongo avançou que as forças conjuntas posicionaram-se nas possíveis linhas de fuga dos insurgentes em Cabo Delgado, visando impedir que os que ainda permanecem escondidos na vila possam escapar.

Os rebeldes que conseguiram fugir, prosseguiu, saíram em debandada, na sequência do ataque da manhã de domingo à vila de Mocímboa da Praia, acrescentou. Deixaram muito material bélico e diversos produtos roubados à população, prosseguiu o oficial.

Uma operação conjunta das forças governamentais moçambicanas e ruandesas reconquistou a estratégica vila portuária de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. A vila, que além do porto conta com um aeródromo, estava ocupada pelos rebeldes desde 23 de março do ano passado, numa ação depois reivindicada pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico.

Apelo à juventude

Numa mensagem por ocasião do Dia Internacional da Juventude, que se assinala esta quinta-feira, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu "um compromisso com a pátria" aos jovens militares em missão contra os grupos armados em Cabo Delgado, saudando o seu empenho na defesa da soberania.

"

Auguramos que, tal como os jovens do 25 de setembro de 1964 [que lutaram contra o colonialismo português], a nossa juventude contemporânea se comprometa, cada vez mais, à causa da nossa pátria", afirma Nyusi, na mensagem.

O chefe de Estado pediu à juventude do país para se mobilizar na defesa da soberania, inspirando-se na resistência secular contra a dominação estrangeira.

Outra frente de combate, prosseguiu, é a eliminação da pobreza e da fome rumo à prosperidade de Moçambique. Filipe Nyusi desafiou os jovens a trabalharem pelo "aumento da produção alimentar nacional, rumo a fome zero, tornando, deste modo, a fome uma narrativa do passado em Moçambique".

الاثنين، 9 أغسطس 2021

Mocímboa da Praia: Ruandeses expõem "deficiências" do exército moçambicano

 


"Em menos de 30 dias, os ruandeses expulsaram aqueles que num ano [o exército moçambicano] não conseguiu expulsar", diz o editor do semanário Zambeze, reagindo à reconquista de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado.

O Governo moçambicano anunciou neste domingo (08.08), o controlo da vila da Mocímboa da Praia, tomada pelos insurgentes em Cabo Delgado há quase um ano, numa operação conjunta entre as tropas de Moçambique e do Ruanda.

As Forças de Defesa e Segurança de Moçambique contam, desde o início de julho, com o apoio de mil militares e polícias do Ruanda para a luta contra os grupos armados, no quadro de um acordo bilateral entre o Governo moçambicano e as autoridades de Kigali. 

"As tropas conjuntas Moçambique e Ruanda controlam a vila de Mocimboa da Praia desde as 11h00 de hoje, [domingo] dia 8 de agosto de 2021, controlam as infraestruturas públicas e privadas com enfoque para os edifícios do governo local, porto, aeroporto, hospital, mercados, estabelecimentos de restauração entre outros projetos económicos", anunciou o coronel Omar Saranga, porta-voz do Ministério da Defesa moçambicano.

"Essa tomada vai marcar um ponto muito importante", considera o editor do semanário Zambeze, Egídio Plácido. "De há algum tempo para cá os insurgentes fizeram de Mocímboa da Praia um autêntico califado, um ponto estratégico, não só como forma de pressionar o Governo moçambicano nesta luta mas também para o abastecimento dos terroristas", lembra.

Soldados moçambicanos numa missão de rotina em Mocímboa da Praia, em setembro de 2020.

Para o editor do Zambeze, "a localização estratégica de Mocímboa da Praia permite que as forças moçambicanas, com o apoio estrangeiro, [SADC] tenham maior flexibilidade no abastecimento das forças no terreno".

Problemas de comunicação, logísticos e de combate

A recuperação da vila, no entanto, serve também para expor as fragilidades das forças militares moçambicanas, afirma o editor. "Há mais de um ano que Mocímboa da Praia foi tomada. Antes de os ruandeses chegarem, não tínhamos nenhuma notícia fiável sobre o que estava a acontecer no terreno. E em algum momento a parte do exército moçambicano escondia a verdade", considera.

"A chegada dos ruandeses mostra claramente que as nossas forças têm muitas deficiências, desde a logística até à própria capacidade combativa. Em menos de 30 dias, os ruandeses chegaram e expulsaram aqueles que num ano [as forças moçambicanas] não conseguiram expulsar".

O avanço dos ruandeses no teatro das operações, segundo  Egídio Plácido, cria "ciúmes por parte das chefias militares" moçambicanas, "porque alguns ainda acham que isto é propaganda, principalmente os mais conservadores que sempre acharam que Moçambique nunca precisaria de apoio para vencer o terrorismo".

"Essa ala mais conservadora, ligada ao partido FRELIMO [no poder], está a ver que é possível expulsar os terroristas e precisamos desse apoio que é fundamental para a retoma da vida naquele ponto de Cabo Delgado", conclui

الأحد، 8 أغسطس 2021

Cabo Delgado: Exército retoma controlo de Mocímboa da Praia

 


As Forças de Moçambique e do Ruanda recuperaram Mocímboa da Praia. A vila, na província de Cabo Delgado, estava sob domínio dos terroristas desde o ano passado. Autoridades dizem que operações vão continuar na região.

O Ministério da Defesa de Moçambique confirmou este domingo (08.08) que a Força Conjunta, formada por soldados moçambicanos e ruandeses, retomou esta manhã o controlo de Mocímboa da Praia.

Num comunicado distribuído à imprensa, a Defesa moçambicana detalhou que as tropas controlam "as infraestruturas públicas e privadas, com enfoque para edifícios do Governo local, porto, aeroporto, hospital, mercados, estabelecimentos de restauração, entre outros objetos económicos".

A informação também foi avançada pelas forças do Ruanda. "A cidade portuária de Mocímboa da Praia, um importante reduto da insurreição há mais de dois anos, foi capturada pelas forças de segurança ruandesas e moçambicanas", disseram as Forças de Defesa do Ruanda no Twitter.

A informação também foi confirmada à agência de notícias AFP pelo porta-voz da força ruandesa, coronel Ronald Rwivanga.

De acordo com o Ministério da Defesa de Moçambique, o sucesso das operações resulta da "efetiva colaboração das comunidades locais". "Apela-se ao reforço da vigilância coletiva, tendo em conta que, devido ao ímpeto da ofensiva em curso, os terroristas terão a tendência de se infiltrar, com o objetivo de perturbar as investigações e o cadastro das populações resgatadas", lê-se no comunicado distribuído este domingo.

Reduto dos insurgentes

Mocímboa da Praia, palco dos primeiros ataques terroristas em Cabo Delgado, em outubro de 2017, tornou-se desde o ano passado o quartel-general de facto dos extremistas ligados ao Estado islâmico, localmente referidos como Al-Shabab.

A vila "foi o último reduto dos insurgentes, marcando o fim da primeira fase das operações, que está a desalojar os insurgentes da zona", disse Rwivanga numa mensagem de texto.

O Ruanda enviou 1.000 homens no mês passado para apoiar as forças militares moçambicanas que têm lutado para recuperar o controlo em Cabo Delgado, onde se encontra um dos maiores projetos de gás natural liquefeito de África.

As forças ruandesas na semana passada reclamaram o seu primeiro sucesso desde o destacamento, dizendo que tinham ajudado o exército moçambicano a recuperar uma pPraiaa, mas também estratégica vila perto de Mocímboa da Praia.

Operações vão continuar

"Vamos continuar com as operações de segurança para pacificar completamente essas áreas e permitir que as forças moçambicanas e ruandesas conduzam operações de estabilização à medida que (os deslocados) regressam a casa e os negócios continuam", acrescentou Rwivanga.

As tropas ruandesas destacadas a 9 de julho, na sequência de uma visita a Kigali em abril pelo Presidente moçambicano Filipe Nyusi.

Foram seguidas semanas mais tarde por forças dos países vizinhos, que estão a ser destacadas sob a égide da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Soldados ruandeses em Kigali, antes de partir para Moçamique, no início de julho

O Botswana tornou-se o primeiro país da SADC a enviar homens, a 26 de julho, destacando 296 soldados. O Presidente Mokgweetsi Masisi, que comanda o braço de defesa e segurança da SADC, tem declarado a necessidade urgente de estabilidade regional.

A potência regional e vizinha de Moçambique, África do Sul, anunciou a 28 de julho que destacaria 1.495 soldados. Um dia mais tarde, o Zimbabwe revelou planos para enviar 304 soldados não combatentes para treinar os batalhões de infantaria de Moçambique.

Angola destacou então 20 militares especializados da força aérea, enquanto a Namíbia contribuirá com cerca de 400.000 dólares para a ofensiva antiterrorista.

Missão da SADC

Esta segunda-feira, Mokgweetsi Masisi e Filipe Nyusi lançarão formalmente a Missão da SADC em Moçambique (SAMIM) em Pemba, a capital da província de Cabo Delgado.

Entretanto, a União Europeia estabeleceu formalmente a 12 de julho uma missão militar para Moçambique a fim de ajudar a treinar as suas forças armadas que lutam contra os jihadistas.

Portugal já está a dar formação às tropas moçambicanas, esperando-se que os instrutores militares de Lisboa venham a constituir metade da nova missão da UE.

Artigo atualizado às 16h15 do Tempo Universal Coordenado (UTC) com informações do Ministério da Defesa de Moçambique


الخميس، 5 أغسطس 2021

Força conjunta prepara ofensiva à vila sede de Mocímboa da Praia

 


Militares moçambicanos e ruandeses pretendem recuperar vila sede de Mocímboa da Praia que está há meses sob o controlo de insurgentes. Em Maputo, Nyusi recebe Presidente das Comores, onde há presença de jihadistas.

As forças conjuntas de Moçambique e Ruanda "controlam" áreas que haviam sido tomadas por insurgentes no distrito de Mocímboa da Praia e o objetivo agora é recuperar a vila sede, segundo fontes oficiais.

"A força moçambicana, com a parte irmã ruandesa, está a combater o terrorismo e vamos para frente", disse à comunicação social Aiuba Amade - um dos comandantes da Unidade de Intervenção Rápida da Polícia da República de Moçambique que está na localidade de Awassi, um dos pontos "importantes" dos rebeldes, recuperada nos últimos dias pela força conjunta.

Além de Awassi, a cerca de 50 quilómetros da vila sede, a força conjunta ocupou as posições dos insurgentes em Diaca, tendo apreendido material bélico dos rebeldes e abatido vários membros dos grupos armados, segundo uma fonte ligada ao Ministério da Defesa disse a agência Lusa.

A vila costeira de Mocímboa da Praia, por muitos apontada como "base" dos insurgentes, foi invadida e ocupada durante um dia por rebeldes em 23 de março do ano passado numa ação reivindicada pelo grupo "Estado Islâmico". No final de junho de 2020, a vila sede foi palco de longos confrontos, o que levou à fuga de parte considerável da população.

Militares moçambicanos contam com o apoio de ruandeses para ofensiva a Mocímboa da Praia

Radicalização nas Comores

Em Maputo, o Presidente Filipe Nyusi recebeu o chefe de Estado das Ilhas Comores, Azali Assoumani. Ambos abordaram a crise de segurança em Cabo Delgado.

Segundo escreve o especialista em violência política e terrorismo, Christian Jokinen,num artigo publicado em dezembro no Terrorism Monitor, da The Jamestown Foundation, o arquipélago das Comores já foi considerado um local improvável para a evolução do jihadismo devido à característica tolerante da sua população predominantemente muçulmana.

No entanto, "investigações apontam o envolvimento de nacionais comoranos com redes jihadistas no Quénia, Tanzânia e Uganda entre 2014 e 2017", escreve Jokinen. A França também observa a infiltração do "Estado Islâmico" em Maiote - um departamento francês, localizado entre Moçambique e Madagascar, com profunda identidade cultural com Comores, segundo o especialista.

Presidente Azali Assoumani esteve com Filipe Nyusi

Problemas comuns

Para o Presidente das Comores, a proximidade faz com que a cooperação entre os dois países seja importante. "Nós temos uma cooperação ao nível das instituições africanas, como é a União Africana e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, mas é ao nível bilateral que os dois países podem resolver os seus problemas, porque os problemas de um são os problemas do outro", frisou Assoumani.

O arquipélago das Comores, no oceano Índico, é composto por quatro ilhas: Grande-Comore, Anjouan, Mohéli e Maiote. A independência das Comores foi decretada em 1975, mas a ilha de Maiote manteve-se sob administração francesa.

Moçambique partilha o oceano Índico com as ilhas Comores e a relação entre os dois Estados já foi apontada por especialistas e estudiosos como importante para a proteção do canal de Moçambique.


الأربعاء، 4 أغسطس 2021

Força conjunta ocupa áreas no distrito de Mocímboa da Praia

 


Militares moçambicanos e ruandeses ocupam posições em Awasse e Diaca e anunciam apreensão de armas e munições. Operação têm apoio aéreo e acontece ao redor da vila de Mocímboa da Praia.

Militares moçambicanos em março de 2021

Uma operação conjunta entre as forças moçambicanas e ruandesas resultou esta terça-feira (03.09) na ocupação das principais posições dos grupos armados ao redor da vila de Mocímboa da Praia, "quartel-general" dos insurgentes, disseram várias fontes a agência Lusa.

Mocímboa da Praia encontra-se cercada pela força conjunta e poderá ser recuperada, "a qualquer altura", referiu uma fonte ligada ao Exército moçambicano.

A força conjunta ocupou as posições dos insurgentes em Awasse e Diaca, em Mocímboa da Praia, tendo apreendido diverso material bélico dos rebeldes e abatido vários membros dos grupos armados, segundo fonte ligada ao Ministério da Defesa de Moçambique, que acrescentou que as operações contam com o apoio da aviação militar.

Após as operações da força conjunta, o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique visitou a localidade de Awasse, onde garantiu que a intenção é permanecer nos pontos ocupados.

Movimentação militar em Cabo Delgado em setembro de 2020

"A tendência é de melhorar cada vez mais naqueles pontos onde as Forças de Defesa e Segurança, em conjunto com as forças ruandesas, estão a conquistar", declarou à comunicação social Bernardino Rafael, avançando que os terroristas em Mocímboa da Praia vandalizaram várias infraestruturas, com destaque para a rede elétrica.

Base dos insurgentes

Na vila costeira de Mocímboa da Praia foi registado o primeiro ataque dos grupos armados engajados em outubro de 2017. Apontada por muitos como "base" dos insurgentes, é uma das principais áreas do norte da província de Cabo Delgado, situada 70 quilómetros a sul da área do projeto de exploração de gás natural liderado pela Total.

A vila tinha sido invadida e ocupada durante um dia por rebeldes em 23 de março do ano passado, numa ação depois reivindicada pelo "Estado Islâmico". Posteriormente, nos finais de junho de 2020, Mocímboa da Praia foi palco de longos confrontos entre as forças governamentais e os grupos insurgentes, o que levou à fuga de parte considerável da população.

As Forças de Defesa e Segurança de Moçambique contam, desde o início do mês, com o apoio de mil militares e polícias do Ruanda para a luta contra os grupos armados, no quadro de um acordo bilateral entre o Governo moçambicano e as autoridades de Kigali.


الخميس، 22 يوليو 2021

Aeronave aterra de emergência em Mocímboa da Praia


Um comunicado do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (Autoridade Reguladora de Aviação Civil) revela que uma aeronave civil com o registro de matrícula sul-africana Zu-SBP, de marca Cessna, modelo 206, monomotor, ao serviço da empresa moçambicana de logística, Truth North, descolou, segunda-feira, na pista de Afungi, com destino ao Aeroporto de Pemba. A bordo viajava apenas o piloto.

Segundo o IACM, já em cruzeiro, ocorreu uma falha no motor, obrigando o piloto a proceder com uma aterragem de emergência, na praia, ao largo da cidade de Mocímboa da Praia. O único ocupante saiu ileso tendo sido prontamente socorrido pelo helicóptero da FAM. Assim, o IACM nomeou uma equipa de investigadores de acidentes da Autoridade Reguladora de Aviação Civil de Moçambique para apurar as causas que originaram a falha do motor.