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السبت، 13 أبريل 2024

Tropas ruandesas em missão “filantrópica” em Palma e Mocímboa da Praia

 


As tropas ruandesas, que combatem o terrorismo na província de Cabo Delgado desde Julho de 2021, estão a alargar seu âmbito de actuação, dedicando-se também às acções filantrópicas, nas áreas da saúde, educação e agricultura.

Segundo a Televisão de Moçambique (TVM), um grupo de oficiais superiores das Forças Armadas do Ruanda tem estado a distribuir, nos distritos de Mocímboa da Praia (nas aldeias Natandolas, Chinde e Mbau) e Palma (Posto Administrativo de Pundanhar), material escolar e sementes de algumas culturas, com destaque para as culturas de arroz, feijão, milho e amendoim. Igualmente, estão a prestar cuidados de saúde às populações das comunidades dos dois distritos.

De acordo com a televisão pública, a acção “filantrópica” das tropas ruandesas enquadra-se no seu espírito de solidariedade para com o povo moçambicano. Sublinha que os oficiais superiores das Forças Armadas Ruandesas têm sensibilizado as populações para apostar na agricultura após as inundações, causadas pelas intensas chuvas que têm caído nas regiões sul e norte do país.

Lembre-se que as tropas ruandesas foram responsáveis pela recuperação da vila de Mocímboa da Praia, em Agosto de 2021, das “mãos” dos terroristas, assim como do Posto Administrativo de Mbau, então considerado bastião do grupo que semeia luto e dor desde Outubro de 2017.

Após a recuperação de importantes aldeias estratégicas para o combate ao terrorismo, sublinhe-se, os militares ruandeses assumiram o protagonismo de prestar assistência social às famílias afectadas pela insurgência, oferendo-lhes comida e apoiando-as nas tarefas domésticas.

Entretanto, diferentemente das tropas da SADC que deixam o país até Julho próximo, ainda não se conhece a data em que as tropas ruandesas, cuja presença em Cabo Delgado ainda é motivo de muitos questionamentos, poderão deixar o país. Aliás, o Ruanda tenciona enviar mais tropas para a província de Cabo Delgado para preencher o vácuo deixado pela saída das tropas da SADC.

⛲ Cartamoz 

الاثنين، 29 يناير 2024

Moçambique: Autoridades procuram recursos para responder à nova vaga de deslocados em Cabo Delgado


O Instituto moçambicano de Gestão e Redução de Desastres – INGD necessita, urgentemente, de recursos para fazer à vaga de deslocados resultante da nova escalada de acções jihadistas em Cabo Delgado, mais de 880 dos quais se encontram no distrito de Macomia e centenas de outros em Mueda.

Entretanto, o analista político João Feijó diz que os novos ataques visam boicotar o eventual reinício do projecto de exploração de gás natural liquefeito em Palma, dado o excessivo optimismo governamental em relação ao regresso da TotalEnergies a Palma.

A delegada do INGD em Cabo Delgado, Elisete Manuel descreveu a situação como preocupante, porque os deslocados necessitam de assistência alimentar de emergência.

Avançou que ainda esta segunda-feira, o Programa Mundial Alimentar (PMA) deverá começar a fazer a distribuição de alimentos a deslocados de guerra em Mueda.

Nesta foto de arquivo, deslocados devido à insurgência, Cabo Delgado, Moçambique

João Feijó diz que a nova vaga de ataques jihadistas pode estar relacionada com o eventual regresso da TotalEnergies, uma vez que tem havido muito optimismo da parte do Governo, ‘’ e nós sabemos que este projecto vai beneficiar o Governo, que é o principal inimigo deste grupo armado’’.

Feijó referiu que nos últimos tempos, o grupo tem vindo a deslocar-se para o sul da província de Cabo Delgado, porque se aproveita um pouco do efeito das chuvas na província, uma vez que as estradas estão intransitáveis, o que dificulta a deslocação do exército moçambicano e das tropas ruandesas e da SADC.

"O curioso é que o grupo não tem feito mal a população, não rouba comida, compra comida a preços generosos, e esta estratégia vai ter um impacto muito complicado na região", realçou aquele analista.

⛲: VOA

الأربعاء، 7 يونيو 2023

Investigador americano acusa Governo e Total de terem ocultado número de mortos no ataque a Palma em 2021



Relatório de Perry aponta que 1357 pessoas foram mortas no “massacre” de Palma

“A TotalEnergies tem responsabilidade porque quando os insurgentes atacaram saiu e fechou os seus portões”

“É ridículo a Total contratar este exército (moçambicano) para proteger pessoas”

O Governo falsificou os dados do “massacre” de Palma. Este facto foi tornado público pelo jornalista e investigador norte-americano, Alex Perry. Enquanto o Executivo fala em dezenas de mortos, Perry, na base de uma investigação independente, aponta que os insurgentes mataram 1357 pessoas entre civis e trabalhadores das empresas subcontratadas pela TotalEnergies. O investigador norte – americano, que referiu que Moçambique é um Estado falhado, declarou que as Forças de Defesa e Segurança não tem capacidade para ombrear com os insurgentes. Alex Perry acusa ainda a TotalEnergies de não ter honrado o compromisso de garantir a segurança das pessoas que estão no perímetro do maior investimento estrangeiro de sempre no continente africano.

Texto: Duarte Sitoe

Os insurgentes atacaram a vila de Palma no dia 24 de Março de 2021, sendo que no dia 28 do mês em alusão o Ministério da Defesa Nacional convocou uma conferência de imprensa sem direito a perguntas para revelar que dezenas de pessoas morreram na sequência dos ataques.

“Um grupo de terroristas penetrou, dissimuladamente, na vila sede do distrito de Palma e desencadeou acções que culminaram com o assassinato cobarde de dezenas de pessoas indefesas e danos materiais em algumas infraestruturas do Governo” relatou o então porta – voz do Ministério da Defesa Nacional, Omar Saranga.

Enquanto o Governo fala de dezenas de mortos, o jornalista e investigador norte – americano, Alex Perry, na base de uma investigação que durou 15 meses, aponta que os dados revelados pelo Executivo foram sonegados, uma vez que morreram cerca de 1357 pessoas entre civis e trabalhadores das empresas subcontratadas pela TotalEnergies. Aliás, Perry, que revelou que gastou cerca de vinte mil dólares para fazer a investigação, classificou o “massacre” de Palma como o maior ataque da história do petróleo e gás, tendo acusado o Governo e a TotalEnergies de omitir dados.

 “Os dados estão em bruto, é provisório. Nós fizemos a contagem dupla, mas gostaria de ter uma auditoria independente, mas pretendia dizer a Total o que teria acontecido porque muito claramente eles não sabiam. Sou jornalista e estou interessado em factos. Havia um facto sobre o massacre de Palma que eu não sabia que era simplesmente quantas pessoas morreram. Demorei cinco meses e gastei 20 000 dólares para descobrir esse facto. O facto é que 1357 pessoas foram mortas. O Al Shabab foi impiedoso, a Total não fez contagem, eles são basicamente o poder na região. As autoridades moçambicanas também não contabilizaram, isso para mim parece uma omissão que quase parece deliberada porque tudo mundo está ciente de que algo terrível aconteceu, ninguém quer quantificar e eu quantifiquei porque é meu trabalho”, declarou Perry numa entrevista a RDP África.

O investigador norte – americano revelou que cerca de 184 pessoas no universo de 1357 são jovens, classificando o ataque a Vila de Palma como o segundo maior ataque terrorista de sempre.

“É importante saber que as mortes foram descriminadas, as idades variam entre os dois meses e os 105 anos. 184 crianças foram mortas e identificadas como menores de 18 anos. No dia 11 de Setembro de 2021 foram mortas mais de 3000 pessoas, mas aqui é a metade disso, sendo que na Síria e Afeganistão pessoas com menos de 20 anos chegam perto disso. Este é o segundo maior terrorista que alguma vez aconteceu. É pior desastre em 164 anos de história do petróleo e do gás”.

“É ridículo a Total contratar este exército (moçambicano) para proteger pessoas”

Alex Perry inocenta as Forças de Defesa e Segurança da responsabilidade pelos mortes e decapitações em Palma, porém declarou que as garantias de segurança por parte da Total e do Governo foram um autêntico fracasso.

“Acho que ninguém disse que o exército decapitou pessoas, então acho que foi o Al Shabab que decapitou pessoas. Tenho a certeza de que houve represálias é um exército muito indisciplinado, mas tudo na minha pesquisa indica que todas as mortes foram culpa do Al Shabab. A TotalEnergies vale dez vezes mais em relação a Moçambique. Este ataque era destinado a TotalEnergies. Eles não atacariam a total porque o complexo estava defendido, mas atacaram todos os trabalhadores que trabalhavam para a empresa e os que estavam fora da região.

“Tentei contactar a Total sobre os números, mas ficaram em silêncio ou ignoram. Estamos a falar de uma completa aberração de responsabilidade. As garantias de segurança foram um completo fracasso por parte da Total que garantia a segurança das pessoas dizendo que o exército ia protegê-las, mas não fez nada foi uma falha em todas as suas partes e eles não querem aceitar essa falha”.

Ainda na entrevista concedida a RDP África, Alex Perry vincou que foram os terroristas que mataram pessoas. No entanto, atira a culpa a multinacional francesa, visto contratou cerca de 600 militares para proteger as suas instalações e as pessoas que estão no perímetro do maior investimento estrangeiro de sempre no continente africano.

“A TotalEnergies tem responsabilidade porque quando os insurgentes atacaram saiu e fechou os seus portões, os gerentes entraram em helicópteros e foram embora. Eles abandonaram toda gente e como resultado 1357 pessoa morreram. A Total Tinha garantido segurança e quando aconteceu o ataque não cumpriu com a promessa, deixou as pessoas morrerem”, declarou Perry para posteriormente apontar que o exército moçambicano para além de ser incapaz é composto por traficantes de drogas e de produtos da vida selvagem

“No mundo actual só uma entidade capaz, com exercício eficiente e disciplinado pode controlar uma guerra civil ou um grupo de rebeldes… Na verdade Moçambique é um dos estados mais corruptos do mundo, o exército é uma organização mafiosa que faz contrabando um pouco por todo mundo. Eles traficam pedras preciosas, peles de animais e drogas. A CIA nomeou Maputo como o maior exportador drogas mais de uma vez nos seus relatórios. Pedir ao exército moçambicano para agir como exército é o mesmo que pedir a um bando de traficantes para ser um exército, eles simplesmente não são capazes. Não se pode gastar tempo em exigir responsabilidade a este exército porque toda gente sabe que é uma instituição corrupta. É ridículo a Total contratar este exército para proteger pessoas. Moçambique é um estado falhado, o problema são as pessoas que se aliam a este fracasso e Total fez isso”

⛲ Evidências 

الاثنين، 23 يناير 2023

TotalEnergies financia reconstrução do edifício da Rádio Moçambique em Palma



Depois do assalto dos insurgentes à vila de Palma, em Março de 2021, muitas infraestruturas públicas e privadas foram destruídas. O edifício da Rádio Moçambique e da Rádio Comunitária local não escaparam da fúria dos terroristas. Entretanto, volvidos onze meses depois da destruição do edifício da antena nacional, a TotalEnergies, no âmbito da sua responsabilidade social, vai financiar a reconstrução do edifico da Rádio Moçambique naquela parcela do país.

De lá para cá, a população ficou a depender do telemóvel e das redes sociais para ter acesso a informação. E porque a vida tende a normalizar-se e o restabelecimento de serviços está a ser uma realidade, a empresa TotalEnergies comprometeu-se a financiar a reconstrução do edifício da Rádio Moçambique ao nível do distrito de Palma de modo garantir o acesso à informação para a população daquele distrito.

Uma equipa conjunta, em que fazia parte o Presidente do Conselho de Administração da Rádio Moçambique, Abdul Naguibo, esteve na semana finda em Palma onde garantiu que brevemente haverá transmissão das emissões, com conteúdo locais envolvendo jovens e mulheres daquele distrito que alberga muitas empresas milionárias.


Fonte: Evidência 

الخميس، 11 نوفمبر 2021

Forças ruandesas e moçambicanas abatem terroristas em Palma

 


Nove terroristas foram abatidos no último domingo pelas tropas conjuntas do Ruanda e de Moçambique, na aldeia Ntuleni, no Posto Administrativo de Olumbe, distrito de Palma, norte da província de Cabo Delgado.

De acordo com as fontes, o grupo terá sido surpreendido pelas tropas moçambicanas e ruandesas, após este ter atacado aquela aldeia. Durante o ataque, dizem as fontes, os terroristas saquearam mandioca seca, queimaram palhotas e mataram uma pessoa.

Aliás, fontes da “Carta” garantem que os insurgentes atacaram, na passada terça-feira, a aldeia 5° Congresso no distrito de Macomia, onde mataram uma pessoa e saquearam diversos bens e raptaram algumas mulheres que, felizmente, acabariam sendo restituídas à liberdade.

Referir que, apesar da intensificação das acções de combate por parte das forças ruandesas, moçambicanas e da SADC, os terroristas continuam a semear luto e terror nos distritos de Palma, Macomia, Quissanga, Muidumbe e Nangade. Várias têm sido as tentativas dos terroristas em recuperar as áreas que estão sob domínio das tropas moçambicanas, ruandesas e da região, mas sem sucesso.

Fonte

الأربعاء، 2 يونيو 2021

Palma à saque: militares do Exército "varrem" tudo, incluindo bancos (BCI e Standard Bank)

 



Quando a poeira assentar em Palma, a vila vai mostrar ao mundo um cenário dantesco. Para além das imagens da destruição terrorista, já conhecidas, como os escombros do que era a Agência BCI (que também ilustra este artigo), Palma está assombrada pelos avanços dos militares do Governo contra a propriedade individual e colectiva. 

 

Fontes do interior do Exército relatam cenários dramáticos de invasão e roubo de propriedade alheia. Residências e negócios particulares foram assaltados. A vasta gama de empresas que forneciam serviços à indústria foi arrasada. Armazéns e contentores e acampamentos e estaleiros foram vandalizados pela tropa governamental, descrevem as fontes. Motorizadas, geradores, utensílios para construção civil, computadores, impressoras são furtadas. O destino do produto do roubo é a Tanzânia, país que recebe esses bens com uma mão, enquanto com outra expulsa refugiados moçambicanos. Os militares circulam com seus "troféus" sem qualquer restrição, diante de suas chefias. 

 

A pilhagem em Palma, agora da autoria dos militares do Exército, começou logo que os terroristas foram empurrados para seu refúgio em Mocimboa da Praia (para onde levaram 4 camiões, com os quais abrem vias de circulação no meio do mato, permitindo-lhes movimentarem-se longe das patrulhas do Governo).

 

Duas semanas depois do assalto à Palma a 24 de Março, foi relatado que a Saipem, uma multinacional de apoio à indústria de LNG, colocou à venda grande parte do seu equipamento a preços de bagatela pois já estava a sofrer roubos por parte dos militares do Exército. Outro equipamento foi transportado para Maputo. Grosso modo, a quase totalidade dos estaleiros de Palma foram vandalizados. E quando houver condições de segurança para a retoma dos projectos, vai ter que se começar do zero.

 

Assalto à banca

 



Há pouco mais de uma semana, militares do Exército protagonizaram uma cena inimaginável. Na calada da noite, puseram-se a disparar, dissimulando um ataque terrorista, espantando os incautos. Aliás, durante dez dias consecutivos, os militares usaram o troar dos balázios noite adentro, nesse fingimento de ataque terrorista. Foi assim que varreram os bens alheios na vila. E foi, também, o estratagema usado para roubar o que tinha sobrado de papel-moeda na posse dos bancos. O alvo foram dois bancos. Os militares dinamitaram os cofres dos dois bancos e levaram consigo tudo o que lá havia, dinheiro em Meticais e USD. Uma fonte estima em 60 milhões de Meticais o valor na posse dos militares. 

 

Os dois bancos visados são o Standard Bank e o BCI. Na agência do SB, os militaŕes usaram explosivos para derrubar as paredes traseiras, pois a porta da sua casa forte é de nível 5, suficientemente forte para resistir a um arrombamento com o uso de ferramentas manuais. 

 

Depois que tiveram acesso à casa forte, varreram toda a "massa". Na Agência do BCI arrombaram um cofre que estava no meio dos "escombros". Para o efeito, os militares-ladrões usaram geradores e baterias que haviam surrupiado em estaleiro que forneciam apoios aos projectos de gás. Depois puseram-se em fuga, deixando as máquinas no terreno.

 

De acordo com as nossas fontes, na semana passada alguns militares tentaram desertar usando barcos para Pemba, levando consigo o dinheiro. Já estavam na zona de Afungi. Mas foram interceptados durante a revista 



errada que tenta evitar que terroristas se misturem com quem foge deles (e do Exército) a caminho de Pemba, por mar. Boa parte do dinheiro roubado foi apreendido e está na posse de oficiais superiores. Nossas fontes desconfiam que os tais oficiais fizeram o confisco para proveito próprio, não sendo certo se irão devolver o dinheiro aos bancos

الأحد، 23 مايو 2021

Deslocados dizem que estão a ser obrigados a pagar por terra em Montepuez

 


Algumas vítimas do terrorismo, em Cabo Delgado, estão a ser obrigadas a comprar terra nos centros de reassentamento de deslocados abertos no distrito de Montepuez, para evitar conflitos com a população nativa.


Montepuez, no sul de Cabo Delgado, é um dos distritos com mais deslocados ao nível da província, e o número de pessoas começou a aumentar desde o ataque terrorista à vila de Palma, no dia 24 de Março último.


“Chegamos e logo que começamos a limpar o espaço veio o dono, e disse para saírmos. Mas se quiséssemos ficar tínhamos de tirar 500 meticais. E depois disse que se quiséssemos ficar tínhamos de lhe dar 500, e roupa. Se não têm nada, saiam”, contou Anzani Amisse.


Um facto confirmado por outro deslocado, Mabote Changade, ouvido pelo “O País”. “Esse terreno comprei por 500 Meticais, no entanto, veio outra pessoa a pedir mais 500. E assim não sei o que fazer e não estou entender porque devo pagar outra vez”, disse.


Além de terra para a construção de casas e abertura de machambas, alguns deslocados são, também, obrigados a comprar as senhas que dão direito à recepção de ajuda humanitária.


“Essas senhas estão a vender. Eles querem que eu pague 200 meticais. Agora esses 200 meticais para comprar senha, onde vou apanhar?”, questionou Catarina Xavier.


A vida nos centros de reassentamento de Montepuez é considerada dura, porque a lista de problemas é longa e a situação poderá agravar-se nos próximos dias, com a chegada de mais deslocados.

الجمعة، 30 أبريل 2021

Sobe para 30 mil o número de deslocados do ataque a Palma

 



Nos últimos sete dias, subiu de 24 para 30 mil o número de deslocados causados pelo ataque à Vila Sede do distrito de Palma, no norte da província de Cabo Delgado.

Na sua mais recente comunicação, divulgada esta sexta-feira, a Agência das Nações Unidas para Refugiados fala de uma “profunda preocupação com as consequências humanitárias devido à rápida ascendência de violência no norte de Moçambique, onde cerca de 30 mil pessoas foram forçadas a fugir da cidade costeira de Palma, depois de essa ter sido atacada por grupos armados, a 24 de Março”, alerta a agência, que acrescenta que: “acredita-se que muitas mais pessoas ainda estejam presas em Palma. Aquelas que fugiram enfrentaram barreiras significativas ao procurar abrigos seguros dentro e fora do país”.

O número representa um aumento de cerca de seis mil deslocados em relação à semana passada.

Entretanto, a organização chama atenção em relação ao respeito pelos direitos humanos dos deslocados. “Algumas pessoas ainda fogem de Palma, mas com apenas algumas rotas de evacuação disponíveis. Estamos preocupados com aquelas que não têm alternativas senão permanecer em Palma”. Na vila de Quitunda, exemplifica a agência, partilhando que “recebeu relatos de graves abusos cometidos contra grupos vulneráveis, incluindo agressões físicas às pessoas que tentavam fugir para áreas mais seguras usando barcos”.

Desde 2017, o conflito, no norte de Moçambique, deixou dezenas de milhares de mortes ou feridos e forçou o deslocamento de mais de 700 mil pessoas.

الخميس، 29 أبريل 2021

Cabo Delgado: Sobreviventes conseguem fugir mais um Terrorismo em Palma

 


Crianças,Jovens e Adultos conseguem escapar de mais um Terrorismo na vida deles em Palma.Os refugiados Conseguem escapar mais um Ataque terrorista.



O vídeo abaixo vai nos mostrar como os refugiados conseguiram  escapar dos ataques em Palma.


O vídeo nos mostrou como foi a fuga dos refugiados.

"Estamos muito mal, muito mal mesmo isto é real .A vida dos Moçambicanos em Palma já Era. Só a chama em Palma" . Diz um dos refugiados em Palma.

In Beira-magazine


السبت، 3 أبريل 2021

Mais de nove mil pessoas deslocadas de Palma devido ao terrorismo



Mais de nove mil pessoas fugiram da vila de Palma, no norte de Moçambique, desde o ataque terrorista perpetrado no dia 24 de Março. Entre os nove mil deslocados, há várias crianças, muitas das quais estão sem aulas.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários afirma que há milhares de pessoas ainda a caminhar pela floresta em busca de locais seguros, e refere que um número ainda desconhecido de deslocados está em Quitunda, 15 quilómetros a sul de Palma.


Adérito levou refeição para a sua família, com a qual acabou de se reencontrar depois de oito dias em que andavam a fugir dos terroristas. “E nos encontrarmos hoje desde que saíram na segunda-feira. Ainda falta a minha segunda mulher, com quem está uma criança de oito meses e outra de quatro anos”.

Desde segunda-feira, sua primeira mulher e seus cinco filhos, com os quais tomaram o almoço, aguardavam por um avião para sair de Afungi para Pemba.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários considera que “a situação continua volátil e milhares de pessoas estão em movimento em busca de segurança e assistência”, no distrito de Palma, depois de o movimento terrorista Estado Islâmico ter reivindicado, na passada segunda-feira, o controlo da vila de Palma, junto à fronteira com a Tanzânia.

Os colaboradores humanitários estão a distribuir alimentos aos deslocados, a montar instalações sanitárias e a encaminhar as pessoas que precisam de cuidados médicos mais urgentes.

Em termos de famílias estão no centro de acomodação cerca de 50, o equivalente a perto de 250 pessoas. O grande desafio tem que ver com a alimentação que até agora está a ser garantida por doações de pessoas de boa vontade e canalisada aos deslocados através de voluntários.

الجمعة، 2 أبريل 2021

DJ ARDILES PRETENDE SER UM INFLUENCIADOR DE MODO A AJUDAR PALMA



O cantor e compositor moçambicano, Dj Ardiles, usou as suas redes sociais como forma de influenciar as pessoas de modo, a se solidarizar com as vítimas dos ataques terroristas no distrito de Palma.

Ardiles escreveu no seu Facebook o seguinte “sempre que penso sobre qual é o real significado de um Influencer, entro em crise”.

Segundo o cantor, o termo Influencer o faz pensar que é só uma jogada do Instagram para criar comunidades a volta do nome.

Entretanto, o artista também compreende que existe por definição de Influencer a capacidade de influenciar pessoas a tomar uma certa atitude através de um certo poder.

É neste sentido de influenciar pessoas, através de um poder que o cantor, pretende usar o seu poder como cantor que incentiva a sociedade a se tornar melhor que surge a sua ideia de ajudar os deslocados distrito de Palma.

“Daí que estou desde ontem a pensar em ser um Influencer para criar uma certa atitude com relação aos deslocados de Cabo Delgado. Unidos criamos solicitação,” referiu Ardiles.

In livenews