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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Efigénio Baptista. إظهار كافة الرسائل
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الجمعة، 18 فبراير 2022

Guebuza diz que Filipe Nyusi deve esclarecer o tribunal

 


O ex-presidente moçambicano Armando Guebuza disse hoje em tribunal que o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, podia esclarecer melhor detalhes do projeto económico e financeiro que gerou as dívidas ocultas pelo cargo que ocupava na altura.

"Havia um grupo delegado para negociar. Não precisava de ser eu a saber. Quem sabe, talvez o chefe do comando operativo pudesse esclarecer melhor", referiu, numa alusão ao cargo que Nyusi ocupava na altura, como ministro da Defesa.

Por delegação de competências do então Presidente Guebuza, Nyusi liderava um grupo designado como comando operativo para estruturar o projeto de proteção marítima - que esteve na origem do escândalo financeiro.

Hoje, Guebuza chamou a si a responsabilidade (como chefe de Estado) de criação das empresas Ematum e MAM na base do projeto (além da ProIndicus) e justificou o projeto por conta de ameaças à segurança do país.

Depois, remeteu detalhes para o comando operativo e "o seu chefe".

Guebuza responde hoje como declarante no processo a perguntas feitas pelo Ministério Público.

Questionado sobre se se lembrava de quem tinha proposto o projeto de proteção marítima, disse que o processo passava por "órgãos estruturados" que "apresentavam propostas", que depois de aprovadas podiam continuar a ser trabalhadas.

"Nestes casos, quem responde é o chefe que está a presidir à reunião. No caso, o comando operativo tinha o seu chefe que era o ministro da Defesa Nacional", referiu.

No depoimento, face a pedidos de clarificação do Ministério Público, o ex-presidente disse que "a parte económica e financeira foi estudada, apreciada e depois proposta pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) através do comando operativo".

Já antes, Guebuza disse que contactou com as pessoas envolvidas no projeto de proteção marítima para "encorajá-las a trabalhar".

"O resto que aconteceu não fui que fiz, talvez tenham sido essas pessoas", disse, sem detalhes.

Guebuza esclareceu: "a decisão de procurar recursos, nomeadamente o endividamento, foi tomada por mim, delegando no comando operativo através dos seus líderes".

"Não sei se haverá algum membro do comando operativo que esteja cá", comentou a determinada altura, rematando: "talvez noutra oportunidade".

Guebuza considerou que "já se falou demais de questões de defesa e segurança" no julgamento, sublinhando que "não se devia fazer isso". 

"Temos de defender a nossa soberania. E uma das formas de fazê-lo é resolvermos os nossos problemas, nós mesmos. Esta [matéria] não resolveram fazer dessa maneira, muito bem", disse.

Esta declaração foi feita depois de ter classificado a Kroll, consultora internacional que auditou o projeto para o Ministério Público moçambicano, como uma "firma de espiões estrangeira".

O ex-presidente não esclareceu se foi ele quem deu ordem ao então ministro das Finanças, Manuel Chang (detido na África do Sul desde 2018 a aguardar decisão sobre pedidos de extradição para EUA e Moçambique), para assinar as garantias soberanas para financiamento do projeto de proteção marítima. 

"Ele é que devia responder" sobre "quem deu a ordem para assinar as garantias", referiu.

Mesmo face a insistências do Ministério Público, rematou: "não tenho conhecimento".

O depoimento de Armando Guebuza foi interrompido por duas vezes devido a cortes de energia na tenda montada especialmente desde agosto no recinto da cadeia de alta segurança de Maputo para ter capacidade de albergar o megajulgamento.

Logo no início da manhã, os responsáveis pela penitenciária anunciaram ter repelido um ataque armado contra o posto de energia que abastece o local do julgamento, suspeitando de sabotagem contra a audiência de hoje.

As dívidas ocultas foram contraídas entre 2013 e 2014 pelas empresas estatais moçambicanas Proindicus, Ematum e MAM para projetos de pesca de atum e proteção marítima.

Os empréstimos foram secretamente avalizados pelo governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), liderado por Armando Guebuza, sem conhecimento do parlamento e do Tribunal Administrativo


Fonte:Cartamoz

الخميس، 2 ديسمبر 2021

Autoridade de Moçambique esta a manipular seu sistema judicial para fins políticos"Diz Jean Boustani "

    


Estava prevista para amanhã (03), por vídeo-conferência, a audição em declarações do franco-libanês, Jean Boustani, contudo, na manhã de hoje, durante as questões prévias o Juiz Efigénio Baptista, muitas vezes acusado de estar a proteger o Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou que o mesmo não será mais ouvido, em virtude de ser réu num outro processo que corre termos no Ministério Público. Reagindo à informação, Boustani, que volta a frisar de Filipe Nyusi está no centro da história, lamentou o facto de não poder dar a sua versão e  destacou que a última cartada do Tribunal, “é mais uma prova de que as autoridades moçambicanas estão a manipular o seu sistema judicial para fins políticos”.

Através de um comunicado de imprensa, assinado pela firma de advogados Azoury & Associates Law Firm, baseada no Libano, Boustani diz ter tomado conhecimento na manhã desta quinta-feira pelo Procurador-Geral Libanês que o seu depoimento voluntário, previsto para amanhã (3 de Dezembro de 2021), não mais irá ocorrer, conforme previamente solicitado pelo Tribunal de Moçambique.

“Acredito fortemente que o povo moçambicano merece ouvir a verdade de mim e de Sua Excelência o Presidente Nyusi, o homem no centro da história. Esta última manobra é mais uma prova de que as autoridades moçambicanas estão a manipular o seu sistema judicial para fins políticos”, lamenta Boustani.

Boustani, que foi ilibado pela justiça norte americana após colaborar, fornecendo provas relevantes, algumas das quais na posse da PGR moçambicana, continua a colocar Filipe Nyusi no centro do escândalo das dívidas ocultas e dos subornos.

Recorde-se que, em sede de um processo que corre termos em Londres, Boustani e outros altos executivos da Privinvest acusam Filipe Nyusi, já inclusive notificado, de ter recebido pelo menos dois mil milhões de dólares para a sua campanha em 2014, incluindo uma viatura da marca Toyota Lande Cruzer personalizada com a qual o então candidato da Frelimo viajou pelo país de lés a lés.

“Foi deplorável e inacreditável ouvir, hoje, na televisão, o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, em Moçambique bloquear a minha audição no julgamento, embora pareça justificar esta nova posição sobre alegada ignorância de que sou arguido noutro processo em Moçambique. Tratou-se de uma reversão de última hora à decisão anterior do Tribunal de Moçambique e às exigências oficiais comunicadas às autoridades libanesas”, sublinhou Boustani, na sua nota.

الثلاثاء، 2 نوفمبر 2021

Dívidas Ocultas: declarante Henriques Gamito faz revelações sobre salários de António Carlos do Rosário

 


O declarante em juízo no caso das dívidas ocultas em Julgamento na 6.ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, Henrique Álvaro Cepeda Gamito, também assinou o contrato do empréstimo contraído pela Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM). Mas o que realça o nome deste é a revelação que fez nesta manhã em sede do Tribunal sobre as remunerações do Ex-Director da Inteligência Económica de Moçambique, Carlos António do Rosário.

O que sucede é que o réu nas dívidas odiosas Carlos António do Rosário, teria referido montantes que são exíguos quando comparados aos que Gamito revelou em sede do tribunal.

Porque os declarantes não podem mentir perante o juiz e o tribunal, Carlos António do Rosário pode estar em maus lençóis pois se confirma o que o Ministério Público trouxera ao julgamento e que este rebateu com declarações diferentes.

Apesar de não se ter chegado à sentença, segundo analistas criminais e judiciários, os declarantes poderão trazer ao tribunal revelações que os réus nas suas declarações não trouxeram salvo casos de Nhangumele, Mutota e Namburete.

Henrique Gamito reveou e contrariou o que António Carlos do Rosário dissera antes que “não recebia nenhuma remuneração das três empresas”, nomeadamente EMATUM, MAM e Proindicus, dizendo que “sim ele recebia” aliás o declarante diz que este assunto gerou polémica na mídia quando veio a tona ao que o juiz também frisou ” e este assunto continua sendo discutido aqui, porque o senhor António Carlos do Rosário disse que não recebia nenhuma remuneração das empresas”.

Citações:

Juiz: Mas o senhor está a dizer que recebia remunerações, cerca de 180 mil meticais e uma outra pessoa… o senhor é EMATUM só, estava aqui uma outra pessoa ontem que

Réu: Eugénio

Juiz: A dizer que recebiam num intervalo de 200 a 300 mil meticais ou seja, pela forma que… que … Cada empresa tinha uma forma de… cada uma das pessoas vem dizer que o senhor António Carlos do Rosário recebia um salário

Réu: são declarações de António Carlos do Rosário


الاثنين، 27 سبتمبر 2021

Gregório Leão e António de Rosário ouvidos a partir de hoje

 

Antonio de Roasario

O julgamento do caso das dívidas ocultas começa a entrar numa fase delicada. Nesta semana serão ouvidas duas figuras importantes para explicar toda a trama que culminou com a contração da dívida de 2.2 mil milhões de dólares.

Os réus Gregório Leão e o António de Rosário são altos funcionários do SISE. Eles podem explicar os contornos da dívida a partir de dentro do governo.

Até aqui, com a excepção do Mutota, todos outros réus já ouvidos não tinham ligação directa com o Estado e estavam a explicar os 200 milhões pagos pela Previnvest em forma de suborno. Nenhum deles falou dos restantes 2 mil milhões de dólares e como o valor chegou a estes números.

Gregório Leão, que será o primeiro a ser ouvido, é acusado do crime de abuso de cargo, peculato, associação para delinquir, corrupção passiva para acto ilícito, crime de falsificação de documentos, abuso de confiança e crime de branqueamento de capitais.

Segundo a acusação, era Gregório Leão quem submetia ao Ministro das Finanças cartas de pedido de emissão de garantias para o endividamento do Estado.

A esposa do Gregório Leão, também ré no processo fez várias vezes referência ao marido, que vai a partir desta segunda-feira ter a oportunidade de se explicar.

الجمعة، 17 سبتمبر 2021

Efigênio Baptista: “Se for para a sessão terminar de madrugada, vai terminar”

Efigenio Baptista

 

Na sessão das perguntas previa que antecedeu o interrogatório da ré Ângela Leão por parte da Ordem dos Advogados, assistente do processo, e dos advogados de defesa, a Ordem dos Advogados denunciou a violação dos direitos humanos por parte do tribunal devido a duração dos interrogatórios. Entretanto, Efigênio Baptista reiterou que o trabalho não pode ser despachado.

“A Ordem entende que não se pode interrogar o mesmo réu por mais de nove horas não obstante a existência dos pequenos intervalos que temos tido. Ontem ficamos 11 horas a interrogar o meu réu. Podemos ficar onze horas a interrogar dois réus. Mas ao proceder dessa forma, o Tribunal pode estar a violar os Direitos Humanos e estar a sujeitar os réus a uma situação degradante. Essa atitude também consubstancia uma violação dos instrumentos internacionais sobre Direitos Humanos”, declarou o representante da OAM, João Nhampossa

Efigênio Baptista, por sua vez, defende que não são apenas os réus que estão a ser sujeitos ao tratamento desumano, uma vez que o tribunal tem também ficado até o término das sessões.

“O tribunal não concorda que haja aqui tortura, tratamento degradante conforme refere a OAM. Já discutimos várias vezes esta questão e o tribunal não vai mudar a decisão. A decisão é contínua e continua até fim do julgamento. O tribunal respeita os direitos humanos dos réus, mas não entende que são violados esses direitos pelo facto de do réu seu julgado nove horas de tempo com intervalos”, disse Baptista.

O juiz avisou o, por outro lado, que há dias que as sessões poderão terminar em madrugada.  “O tribunal está coberto da lei e vai continuar a trabalhar da mesma, a questão pode ser levantada 10,30 ou 40 vezes e a posição será a mesma. Se for para terminarmos as 22 horas vamos terminar… se for para a audição terminar de madrugada vai terminar

الجمعة، 10 سبتمبر 2021

Jean Boustani agita Frelimo e ala Nyusi por uma Audição

 


Embora o juiz Efigénio Baptista tenha indeferido a lista de 33 testemunhas, incluindo o actual Presidente da República, requeridas pelo réu António Carlos de Rosário, neste momento, o antigo ministro da Defesa está com um pé dentro do tribunal, onde poderá ser ouvido como declarante, e, se as diligências agora forem instruídas sem interferência política, Jean Boustani, pode implicar de forma séria a Nyusi e a Frelimo, inclusive com parte das provas que apresentou em 2019, em sede do julgamento em Nova York, onde foi identificado nas correspondências como New Man, New Guy ou Nuy.

É que, o Grupo Privinvest, com quem o Estado moçambicano, desde Março de 2019, trava uma batalha judicial na Suprema Corte de Londres, na sequência de um processo movido pela Procuradoria-geral da República, tem estado, desde o princípio, a colocar o Presidente de Moçambique no centro do escândalo, tendo chegado a dizer que se o Tribunal de Londres entender que os pagamentos feitos à altas entidades moçambicanas são subornos, então Filipe Nyusi também é corrupto. Foi com esse fundamento que conseguiu autorização do referido Tribunal para notificá-lo para aquela acção judicial que pode expô-lo à responsabilidade pessoal.

Neste momento, com o julgamento cada vez a ser levado pelos grupos de Armando Guebuza e Filipe Nyusi, para o “lado sujo”, a grande preocupação da Frelimo é com a sua própria imagem, que pode ficar cada vez mais beliscada. Com a provável audição já autorizada de Jean Boustani, um executivo do Grupo Privinvest que contactou a parte moçambicana, vendeu o projecto e fez os pagamentos dos subornos, as coisas podem sair totalmente do controlo.

Jean Boustani poderá ser uma dor de cabeça para a estratégia montada à medida de Filipe Nyusi por uma das alas da Frelimo. Em sede de um outro processo que corre em Londres, tem estado a acusar o estadista moçambicano de ter recebido subornos na ordem de um milhão de dólares para a sua campanha de 2014. O arguido António Carlos do Rosário foi quem terá dito a Boustani que o Presidente Nyusi desejava receber fundos da Privinvest para a sua campanha.

A Privinvest fez o referido pagamento a 10 de Abril de 2014, através da Logistics Offshore para uma conta em nome da Sunflower International Corp FZE nos Emirados NBD. A Privinvest alega ainda que adquiriu uma viatura de marca Toyota Land Cruiser, por 728,6614.42 rands para uso pessoal de Filipe Nyusi na campanha eleitoral que o conduziu à Presidência da República em 2014.

Para além de Filipe Nyusi, Jean Boustani já afirmou no julgamento nos Estados Unidos ter efectuado pagamentos a favor da Frelimo, na ordem de USD 10 milhões, em 2014, a pedido de Armando Guebuza, na altura Presidente da República e da Frelimo. O dinheiro foi debitado da conta da Logistics Offshore, nos dias 31 de Março de 2014, 29 de Maio de 2014, 19 de Junho de 2014 e 3 de Julho de 2014 para uma conta titulada pelo Comité Central do partido no Banco Internacional de Moçambique (BIM).

Na altura, Guebuza ainda era Presidente da República e Filipe Nyusi era candidato. No tribunal, o Ministério Público chegou a insinuar que Jean Boustani enviou oito toneladas de vinho e uma outra encomenda não especificada, que agora se suspeita que seja dinheiro, trazido da França a partir de um voo fretado.

Para além de Jean Boustani, o assistente do processo, a Ordem dos Advogados de Moçambique, em julgamento, pediu que sejam ouvidas instituições como os Aeroportos de Moçambique, Instituto de Aviação Civil de Moçambique e a Autoridade Tributária, para se ter detalhes sobre a referida mercadoria que seguiu de jacto privado da França para Maputo.

Dívidas Ocultas: Gestores públicos que inflacionaram ZEE de USD 302 milhões para 2.2 biliões não estão no banco dos réus


Mais um julgamento sem mandantes e nem autores materiaisPacote de subornos é de USD 200 milhões e há cerca de USD 1.4 biliões não justificadosNyusi, Chang, Isaltina Lucas, E. Matlaba, Henrique Gamito e P. Macamo foram os que criaram a EMATUM, MAM e ProIndicus sob liderança de Guebuza e da Frelimo Quando assumiram o projecto o orçamento saiu de 302 milhões para USD 2.2 biliões

O julgamento do caso das dívidas ocultas vai já na terceira semana e até ao fecho desta edição já haviam sido ouvidos seis dos 19 arguidos, que, segundo a acusação, tiveram papel activo no estabelecimento dos primeiros contactos com a Privinvest e na concepção do projecto original de protecção da Zona Económica Exclusiva (ZEE). Entretanto, pelo perfil dos 19 réus neste momento em julgamento no principal processo, depreende-se que a mão dura da justiça está a incidir tão-somente sobre peixe miúdo, na sua maioria lobbistas e intermediários receptores de apenas USD 50 milhões, subfacturados do valor inicial do projecto de protecção da ZEE (USD 302 milhões), quando o rombo das dívidas ocultas é de USD 2.2 biliões, dos quais só foi possível rastrear USD 800 milhões e desconhece-se o paradeiro de USD 1.4 biliões. Isto não inclui a subfacturação dos equipamentos.

Reginaldo Tchambule

Mais uma vez, os moçambicanos estão a ser patrocinados um espectáculo mediático que vai culminar com a condenação de peixe miúdo, enquanto os tubarões continuarão impunes, tal como aconteceu no julgamento do caso Cardoso e, muito recentemente, em todos os casos de raptos que já chegara à justiça.

Desde o princípio, há quem sempre desconfiou que o julgamento das dívidas ocultas era uma farsa e à medida que os réus vão se revezando na cadeira defronte ao juiz Efigénio Baptista vai ficando claro que há muitas peças importantes que faltam para completarem o puzzle.

É que, segundo a acusação do Ministério Público, pelo menos 200 milhões terão sido gastos pela Privinvest em pagamento de subornos a governantes moçambicanos de forma a viabilizarem a aprovação do projecto de protecção da ZEE, mas, neste momento, a lista dos 19 réus é constituída por lobbistas e intermediários, grande parte deles sem ligação com o Estado e sem poder de decisão, que actuaram até um pouco antes da criação da ProIndicus, momento em que o projecto passou a ser liderado por Filipe Nyusi, na qualidade de coordenador do Comando Operativo das Forças de Defesa e Segurança (FDS).

Dos 19 réus, apenas António Carlos do Rosário e Gregório Leão, na qualidade de representantes dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE) participaram efectivamente das reuniões decisivas que culminaram com a criação das três empresas, nomeadamente ProIndicus, MAM e EMATUM. Foi nesse período em que o financiamento passou de USD 360 milhões (incluindo os 58 de subfacturação para os primeiros subornos) para USD 2.2 biliões.

Documentos revelados em sede do julgamento de Nova York, durante o julgamento de Jean Boustani, parte dos quais a Procuradoria-geral da República recorreu de forma selectiva para compor a acusação, revelam o envolvimento directo de gestores públicos, que, entre 2013 e 2014, assinaram as garantias soberanas e os gestores que tiveram cargos relevantes nas empresas ProIndicus, EMATUM e MAM

الأربعاء، 8 سبتمبر 2021

Jean Boustani fez um Comunicado de Imprensa

 

Dividas Ocultas

Recebi de forma positiva o fato do Juiz Efigénio José Baptista me ter permitido testemunhar no julgamento que está ocorrendo em Moçambique.

Na verdade, o Meritíssimo Juiz Efigénio José Baptista, por meio do Despacho datado de 17 de Agosto de 2021, havia anteriormente negado um pediUanas (através da PGR) alegaram acusações contra mim após a minha absolvição unânime na Corte Federal dos Estados Unidos em Nova Iorque de todas as acusações contra mim (incluindo alegadas violações de leis moçambicanas), o que me deixa mais convencido sobre a falta de credibilidade e as motivações políticas de todas as acções da PGR desde 2015. Além disso, e ao contrário das palavras do Meritíssimo Juiz Efigénio José Baptista, nunca afirmei durante o meu julgamento nos Estados Unidos da América que corrompi moçambicanos ou autoridades moçambicanas. Terei todo o gosto em fornecer ao Meritíssimo Juiz todas as transcrições do meu julgamento nos Estados Unidos da América, caso tenha sido induzido em erro por terceiros, para que possa assumir a sua posição supostamente imparcial e independente ao longo do julgamento em Moçambique. 

Eu gostaria de corrigir, para informação da PGR, que eu sou um cidadão libanês e que não possuo nacionalidade francesa. Eu também solicito que a PGR responda a demanda oficial das autoridades Libanesas para apresentar os detalhes das alegadas acusações ao invés de se manter em silêncio até a presente data. Finalmente, estou disposto e pronto para comparecer perante Vossa Excelência Juiz Efigénio José Baptista, assim que possível por videoconferência, realçando que qualquer processo burocrático proposto pela PGR pode consumir muito tempo e procedimentos e eu acredito que o meu testemunho (e de Vossa Excelência Presidente Filipe Nyusi) é crucial aos interesses de uma justiça transparente e justa.   

الثلاثاء، 7 سبتمبر 2021

Juiz e Ministério Público foram Denuncidos pela Defesa alegada promiscuidade entre Ambos

 


No seguimento do julgamento das dívidas ocultas, nesta segunda-feira, 06 de Setembro, o advogado do réu Renato Matusse denunciou uma alegada promiscuidade entre o juiz Efigênio Baptista e o Ministério Público. Por outro lado, Salvador Nkamati lamentou o facto do Tribunal Supremo estar a fazer o papel do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.

O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo é quem responsável pelo processo do julgamento das dívidas ocultas. Salvador Nkamati mostrou-se preocupado com facto do Tribunal Supremo (TS) estar a desempenhar o papel de porta – voz e assessor do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. Nkamati requereu ao juiz Efigênio Baptista para o TS deixar de remeter  comunicados de imprensa relativos ao julgamento que decorre na Penitenciaria de Máxima Segurança.

Na sua intervenção Efigênio Baptista explicou que o Tribunal Supremo é responsável pela logística do julgamento, uma vez o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo não dispõe de fundos para o afeito.

“Quando o Tribunal Supremo emite comunicado não faz como 6ª sessão do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo e não está a intervir neste julgamento. Em termos administrativos o tribunal supremo faz isso porque a logística deste julgamento é feita pelo TS devido aos fundos que o Tribunal Judicial da Cidade de Maputo não os tem e a 6ª Sessão não os tem”, disse Baptista para depois acrescentar o Tribunal Supremo não intervém diretamente do processo.

“O Tribunal Supremo organiza a materialização deste julgamento, mas o julgamento em si próprio que é a discussão na matéria e a produção da prova não interveem. O que o TS faz talvez é publicar despachos da marcação de audiência, uma é coisa que toda gente faz. Não intervém no julgamento, quem está a julgar é o juiz que foi indicado para o processo. O julgamento tem custo, são 20 mil meticais por dia e quem cuida dessa matéria é o Tribunal Supremo”.

Por outro lado, o advogado de Renato Matusse denunciou uma alegada promiscuidade entre o julgador e o acusador, ou seja, entre o juiz Efigênio Baptista e o Ministério Público. Nkamati entende que facto do juiz vir na mesma caravana com os representantes do Ministério Público transmite um desconforto para a defesa.

Para Nkamati, na qualidade de julgador, o juiz não pode parecer estar de um lado, uma vez o representante da acusação tem falado sem que o meritíssimo lhe tenha concedido a palavra.

Efigênio Baptista rebateu as críticas, tendo declarado que a ideia de juntar o Ministério Público e o tribunal   foi da equipa da segurança responsável por escoltar as duas partes até o tribunal.

“A equipa de segurança é que organizou assim… passa buscar a doutora Sheila onde vive e eu também onde vivo. Depois junta-se as comitivas e chegamos ao tribunal. Nos outros sistemas o Ministério Público (MP) entra separado do Tribunal, mas esta discussão é antiga e não é deste fórum”

“Isso não quer dizer que haja interferência do MP na actividade do tribunal. É verdade que a defesa deve estar em igualdade de armas com o acusador, mas não há igualdade, porque a defesa não estava munida de um aparelho repreensivo e auxiliares. Tento atribuir ao MP as mesmas armas que tem a defesa. É verdade que entramos juntos e saímos juntos da sala, mas isso não é de hoje. Não cabe a mim alterar isso porque até o código civil não tem nenhuma norma que diz que não se deve fazer isso”, explicou Baptista

الأربعاء، 1 سبتمبر 2021

Efigénio Baptista a Ndambi Guebuza “Uma das coisas que deixa um pai envergonhado é ver o filho a ser mal-educado”

 


No segundo dia consecutivo de audição do arguido Armando Ndambi Guebuza, o juiz Efigénio José Baptista, que julga o Processo de Querela n.º 18/2019-C, relativo às “dívidas ocultas”, voltou a dedicar parte do precioso tempo para educar o filho do antigo Chefe de Estado.

Depois de na segunda-feira ter perguntado à magistrada do Ministério Público se queria vinho e de ter acusado ela e seus colegas de serem “mentirosos”, esta terça-feira, Ndambi Guebuza voltou a mostrar os seus tiques de arrogância e falta de respeito para com os sujeitos processuais. Desta vez, a vítima foi a Ordem dos Advogados de Moçambique (AOM). Ao assistente do processo, Ndambi chegou a dizer, repetidas vezes e de forma arrogante, que as suas perguntas não tinham cabimento.

O comportamento mereceu uma nova repressão por parte do juiz: “Senhor Armando, não é necessário, para fazer valer os seus direitos, ser malcriado. Todo o pai, quando nasce filho, cresce, é educado. Então, o pai quer estar orgulhoso desse filho. E uma das coisas que deixa um pai envergonhado é ver o filho a ser mal-educado”, disse Efigénio Baptista, perante a presença de Armando Emílio Guebuza, pai do arguido.

De resto, Ndambi “Cinderela” Guebuza voltou a optar pela estratégia do “não sei”, “não vou responder” sempre que era questionado pela Ordem dos Advogados, alegando que não ia responder às perguntas do assistente, pois, “respondi ontem”.

Os únicos que mereceram algumas respostas são os advogados de defesa do réu e dos seus co-réus. Em geral, a defesa quis saber da ligação deste com os co-réus António Carlos Do Rosário, Gregório Leão, Cipriano Mutota, Teófilo Nhangumele e Ângela Leão, ao que respondeu que não os conhecia, pelo que não há possibilidade de se ter reunido com estes para delapidar o Estado. Disse também que não conhece as três empresas criadas no âmbito das “dívidas ocultas”.

 

Referir que a defesa de Ndambi Guebuza requereu, no final do interrogatório, a junção aos autos do extracto da conta bancária de “Cindy” em Abu Dhabi, supostamente usada para receber o dinheiro das “dívidas ocultas”. A defesa refere que a referida conta não recebeu qualquer dinheiro, desde a sua abertura. Sublinhar que Ndambi Guebuza é indiciado de ter recebido 33 milhões de USD da Privinvest, como “gratificação” por ter ajudado a empresa a fazer negócio com o Estado moçambicano.

الجمعة، 20 أغسطس 2021

Efigénio Baptista, o juiz das dívidas ocultas, avisa que é alérgico à corrupção

 


O processo das dívidas ocultas vai a julgamento em menos de 72 horas, sob comando do magistrado Efigénio Baptista, de 42 anos de idade e com 10 anos de experiência. O juiz avisa: “sou alérgico à corrupção, não gosto”. O Tribunal Supremo admite que, pela dimensão do processo, o juiz pode estar a sofrer algum tipo de pressão.

Chama-se Efigénio José Baptista o juiz das dívidas ocultas. Tem 42 anos de idade e é natural de Luabo, na província da Zambézia.

O seu ensino básico foi dividido entre as cidades de Quelimane, na sua província natal, e Beira, na província de Sofala, terra onde nasceu o seu pai. Foi lá onde permaneceu até 2003, quando foi admitido na Universidade Eduardo Mondlane, Cidade de Maputo, para frequentar o curso de Licenciatura em Direito, com uma das melhores médias, 18 valores.

Depois da formação em Direito, concorreu ao Conselho Superior de Magistratura Judicial e lá foi admitido também com uma das melhores notas.

Foi a partir daí que começou a desempenhar o papel de juiz, no dia 1 de Março de 2011. A porta de entrada foi Cheringoma, sendo que, depois de algum tempo, passou a cobrir, simultaneamente, mais dois distritos, nomeadamente Caia e Chemba, todos na província de Sofala.

Mais tarde, a profissão ditou que fosse transferido para Manica e depois para Tete. Neste último ponto, trabalhou de 2017 até 2020, quando foi transferido para a 7ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, tendo sido promovido pelo Conselho Superior de Magistratura para a vara criminal, 6ª secção, a 31 de Março de 2021. É a sua primeira experiência num Tribunal Provincial e como juiz de nível B.

Na secção de que faz parte, já julgou alguns casos, sendo de destacar o do rapto do empresário Munish Cantilal, no qual condenou dois réus a 20 anos de prisão e deliberou a soltura de uma cidadã por falta de provas. O também professor universitário é conhecido por ser severo nas suas decisões.

TRIBUNAL SUPREMO ADMITE QUE JUIZ PODE SOFRER ALGUMA PRESSÃO

Nos últimos dias, com a aproximação da data de início do julgamento, muito se escreve, e diz-se sobre o juiz das dívidas ocultas, inclusive que terá desistido, devido a ameaças. Questionado ontem sobre o assunto pelo jornal “O País”, o Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo e porta-voz daquele órgão, Pedro Nhatitima, foi categórico: “não constitui a verdade que o juiz tenha colocado o seu lugar à disposição. Pelo contrário, está entusiasmado, está muito motivado para o iniciar o assumo das suas actividades a partir da próxima segunda-feira”.

É que, no entender de Nhatitima, para “alguém que assume dirigir um processo desta dimensão, é normal que possa sofrer uma e outra pressão”.

A fonte prossegue advertindo que “Como Estado, como Tribunal Supremo, a nossa obrigação é criar as condições para que o magistrado e os outros intervenientes neste processo exerçam as suas funções com segurança devidamente garantida”.

No que à abertura à imprensa diz respeito, o Supremo assegura transparência sobre todos os detalhes do julgamento das dívidas ocultas. “As condições estão criadas para que o acesso à informação sobre o que vier a acontecer ao longo destes 45 dias seja do conhecimento e do domínio das nossas populações”, disse.

COMO EFIGÉNIO BAPTISTA CHEGA AO CASO DAS DÍVIDAS OCULTAS?

O primeiro magistrado a tratar do processo 18/2019-C foi o Juiz de Instrução do Tribunal Judicial de Maputo, Délio Miguel Pereira Portugal, quem, em 2019, ordenou a detenção de 19 arguidos, supostamente implicados no caso dos empréstimos ilegais.

Contudo, em Abril do mesmo ano, Portugal foi afastado do caso, acusado de violação de preceitos básicos do Código do Processo Penal, na condução do caso. O Conselho Superior de Magistratura transferiu o juiz para a 3ª secção laboral do Tribunal Judicial da Província de Maputo, onde desempenha, até hoje, as funções de Juiz-presidente do Tribunal de Trabalho daquela província.

Assim, o processo sobre as Dívidas Ocultas passou para as mãos da magistrada Evandra Gonçalo Uamusse, juíza de Direito B, da 6ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, que presidiu os primeiros actos judiciais do processo.

Sucede que, em Abril, num processo interno de movimentação de magistrados, visto com desconfiança pela sociedade civil, Evandra Gonçalo Uamusse foi conduzida para a 10ª secção do mesmo Tribunal e, no seu lugar, foi colocado Efigénio Baptista que, à data dos factos, trabalhava na 7ª secção. O facto foi anunciado através da deliberação n.71/CSMJ/CP 2021, de 31 de Março, na qual: “(…) o Conselho Superior de Magistratura Judicial nomeou Efigénio Baptista, Juiz de Direito B, interino, da 7ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo para a 6ª secção do mesmo Tribunal (…)”.

De todas as formas, não seria a juíza Evandra Gonçalo Uamusse a conduzir o processo, já que o novo Código do Processo Penal indica, no seu artigo 19, que “(1) compete ao juiz de instrução exercer as funções jurisdicionais relativas à instrução, dirigir a audiência preliminar e decidir quanto à pronúncia, nos termos prescritos neste Código; e (2) não pode proceder ao julgamento do arguido o juiz que, no processo respectivo, tenha, contra ele, proferido despacho de pronúncia”.

Ou seja, o magistrado que conduz a instrução preparatória e profere o despacho de pronúncia não é o mesmo que julga o caso.

Fora as movimentações, a prática obriga a realização de um sorteio dentro das secções criminais do Tribunal Judicial, que determina definitivamente quem conduz o julgamento. Quis tal sorteio que fosse Efigénio José Baptista, que disse estar preparado para o desafio, em entrevista exclusiva ao “O País”.

“Eu não estou preocupado em agradar. Eu estou preocupado em fazer o que a lei manda. Então, o que a lei me manda eu faço, o que a lei não manda, eu não faço e ponto final”.

“SOU ALÉRGICO À CORRUPÇÃO”, AVISA

O juiz das dívidas ocultas disse saber que há pessoas que não gostam da sua postura, pelo que avisa: “sou alérgico à corrupção, não gosto”.

As palavras de Efigénio José Baptista têm a ver com o facto de o juiz já ter estado do outro lado da barra da justiça, no banco dos réus. Foi julgado e condenado por duas vezes – primeiro, acusado de ameaças (cinco meses de prisão) e, segundo, acusado de ofensas corporais ou agressão (três meses de prisão).

Entretanto, o juiz nunca esteve preso, porque as penas foram convertidas em multa. Mais do que isso, o magistrado recorreu ao Tribunal de Recurso, que anulou as duas decisões.

Em entrevista exclusiva ao jornal “O País” avançou: “eu tenho ouvido pessoas a falarem, inclusive jornais, dizendo que eu fui condenado, em primeira instância, a três meses de prisão. É verdade! Condenaram-me a três meses de prisão, mas, eu recorri da decisão e o Tribunal de Recurso da Beira anulou-a. Por isso, eu não tenho cadastro criminal, porque até a decisão de cinco meses foi anulada pelo Tribunal Superior de Recurso [da Beira]. Só que as pessoas usam aquela decisão que mais as interessa. Não sei por que não colocam a decisão que revogou a outra. Mas, enfim…as pessoas sabem o que fazem”, declarou o magistrado.

E são essas pessoas que dizem mais! Os relatos de uma carreira atribulada e com registo de vários processos criminais e disciplinares não param por aí. No distrito de Caia, foi alvo de contestação popular que teria resultado na queima da sua residência de serviço.

Quando trabalhou em Manica, indivíduos desconhecidos teriam invadido a sua residência de serviço e também defecado na entrada do Tribunal, em 2016.

DE NOVO, EFIGÉNIO JOSÉ BAPTISTA DIZ QUE É TUDO MENTIRA!

“Tenho ouvido pessoas a dizerem que, em Caia, queimaram a minha casa…não sei o quê…mas, não é verdade. Nunca ninguém queimou a minha casa em nenhum lugar”.

É este o juiz que, a partir de 23 de Agosto, começa a ouvir, na B.O, as versões dos 19 réus e 67 declarantes arrolados no processo 18/2019-C, também conhecido como caso das Dívidas Ocultas.

PREPARAÇÃO DO JULGAMENTO

O julgamento do caso das dívidas ocultas vai decorrer sob fortes medidas de segurança. Não é por acaso que a escolha foi o Estabelecimento Penitenciário Especial de Máxima Segurança da província de Maputo.

Já está quase tudo pronto no espaço vulgarmente chamado BO – estão identificados os locais reservados para o presídio, réus, advogados, Ministério Público e audiência, ou seja, o Tribunal está montado no mais temido estabelecimento penitenciário do país.

A correção de aspectos técnicos, que dura no momento, poderá terminar no fim do dia deste sábado (21 de Agosto), num local que poderá acolher pouco mais de 30 pessoas.

Uma vez que o julgamento é público, a imprensa terá lugar de destaque e tenda exclusiva para o exercício da sua actividade. Aliás, a STV, STV Notícias, O País, STV Play e outras plataformas digitais do Grupo SOICO farão actualizações permanentes das incidências do julgamento.