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الأحد، 28 أبريل 2024

Cólera mata 33 pessoas em seis meses

 


Moçambique registou 15.637 casos de cólera em seis meses, que fizeram 33 mortos, de acordo com dados oficiais.

Segundo o mais recente relatório sobre a progressão da doença elaborado pelo Ministério da Saúde e com dados de 01 de Outubro de 2023 (início do atual surto), até 25 de abril de 2024, a taxa de letalidade mantém-se em 0,2%.

Em praticamente um mês, o país registou 925 casos de cólera, que provocaram um morto. O último balanço foi a 31 de Março.

No relatório acrescenta-se que dos 15.637 casos cumulativos notificados em seis meses, 5.269 foram reportados na província de Nampula, com 12 mortos, seguindo-se 2.873 em Tete, com 10 mortos, e 2.431 em Cabo Delgado, com um morto.

Actualmente, há surtos activos da doença em vários distritos de Nampula, Cabo Delgado, Tete, Zambézia, Sofala, Manica e em Maputo.

الاثنين، 29 يناير 2024

Cólera sobrecarrega saúde em África e só trê países podem combatê-la

 


Os serviços de saúde em três países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) estão sobrecarregados devido ao surto da cólera. Trata-se da África do Sul, do Botswana e da Namíbia, que, coincidentemente, são os únicos países da região considerados à altura de enfrentar a doença.

A SADC, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças estão a procurar formas de garantir que os países possam responder adequadamente à rápida propagação da cólera.

Na Zâmbia, por exemplo, a escolaridade está a ser interrompida; no Zimbabwe, as crianças são as mais atingidas; e no Malawi, os serviços de saúde estão comprometidos por surtos generalizados de cólera, de acordo com a New24, que refere, citando especialistas, que apenas três países da SADC têm capacidade para lidar com a doença cujo surgimento está relacionado com a falta de higiene.

Os especialistas falavam numa reunião virtual extraordinária de ministros da Saúde da SADC. Participaram no evento responsáveis da OMS e África CDC, no último sábado. O objectivo era procurar formas de lidar com a crescente sobrecarga da enfermidade aos serviços de saúde no continente africano.

Em todo o continente, os dados sobre a cólera mostram que 12 países estão “em fase aguda, com casos recorrentes ao longo de dois anos”, disse a directora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, apontando que são urgentemente necessárias mais vacinas e melhores condições sanitárias.

O surto de cólera que coincide com a época chuvosa em vários países de África.

⛲: O país 


الخميس، 25 يناير 2024

Norte de Moçambique com mais de meia centena de casos de cólera todos os dias

 


Em menos de quatro meses já morreram 25 pessoas e 12.250 ficaram infectadas.

As autoridades sanitárias moçambicanas registam todos os dias mais de meia centena de novos casos de cólera no norte do país, num surto que em menos de quatro meses provocou 25 mortos e 12.250 infetados, segundo os últimos dados oficiais.

De acordo com o mais recente boletim sobre a progressão da doença, elaborado pela Direção Nacional de Saúde Pública e com dados até terça-feira estava contabilizado no país um acumulado de 10.250 casos de cólera desde 1 de outubro último.

No dia 23 de janeiro foram contabilizados 60 novos casos, no dia anterior 49, e no dia 21 um total de 69, mas não há registo de óbitos provocados pela doença há quase um mês.

A taxa de letalidade provocada por este surto desceu na última semana de 0,3% para 0,2%, e o Governo moçambicano avançou na terça-feira que 29 distritos registam surtos da doença de baixa intensidade e sete com a cólera totalmente erradicada.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula (norte), com um acumulado de 3.299 casos e 12 óbitos, seguida de Tete (noroeste), com 1.905 casos e seis óbitos.

As autoridades sanitárias moçambicanas vacinaram recentemente contra a cólera, em cinco dias, mais de 2,2 milhões de pessoas nos distritos mais afetados pelo atual surto, correspondendo a uma cobertura praticamente total face ao programado.

Em declarações anteriores à Lusa, o chefe do Programa Alargado de Vacinação do Ministério da Saúde, Leonildo Nhampossa, avançou que foram vacinadas contra a cólera, em quatro províncias, entre 08 e 12 de janeiro, um total de 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.

Isto "corresponde a uma cobertura de 100%. Os objetivos foram completamente alcançados", disse ainda.

O grupo-alvo desta operação de vacinação era de 2.271.136 pessoas, correspondente à população que vive nas áreas mais vulneráveis e de foco para o atual surto, referiu anteriormente o Ministério da Saúde.

De acordo com a informação da Direção Nacional de Saúde Pública, a campanha destinou-se à população com idade igual ou superior a um ano e foi realizada nos distritos de Chiúre e Montepuez (província de Cabo Delgado), Gilé, Gurué e Mocuba (Zambézia), Mágoe, Moatize e Zumbo (Tete) e Maringue (Sofala).

Esta campanha de vacinação mobilizou 1.136 equipas, com 7.337 elementos, incluindo vacinadores, mobilizadores, registadores, supervisores, coordenadores, pessoal para digitar dados, logísticos e motoristas, entre outros, tendo custado cerca de 1,3 milhões de dólares (1,19 milhões de euros), entre fundos do Estado e dos parceiros de cooperação de Moçambique.

⛲: CORREIO DA MANHà


الأربعاء، 24 يناير 2024

Cólera na Zâmbia já matou 518 pessoas e leva a novo adiamento de início do ano letivo

 


País enfrenta a pior epidemia desta doença desde 2011.

A epidemia de cólera na Zâmbia já provocou 518 mortos, desde outubro, anunciou esta quarta-feira a ministra da Saúde zambiana, Sylvia Masebo, o que obrigou ao segundo adiamento do inicio do ano letivo.

A Zâmbia, que faz fronteira com Angola, enfrenta desde outubro de 2023 um aumento do surto de cólera, vivendo a pior epidemia desta doença desde 2011.

O início do ano letivo estava inicialmente previsto para 8 de janeiro, mas na semana passada o governo adiou-o pela primeira vez para 29 de janeiro e esta quarta-feira, devido ao número crescente de casos de cólera, o ministro da Educação, Douglas Syakalima, anunciou em conferência de imprensa um segundo adiamento, agora para 12 de fevereiro.

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Angola no nível 2 de alerta devido a epidemia de cólera na República Democrática do Congo e na Zâmbia

A cólera é uma forma aguda de diarreia que, sem tratamento, pode matar em poucas horas e que é transmitida por água ou alimentos contaminados.

De acordo com a ministra da Saúde, o número total de mortos desde outubro é de 518, incluindo seis nas últimas 24 horas.

Em meados de janeiro, a Zâmbia recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o seu primeiro lote de mais de um milhão de doses orais de vacina contra a cólera.

Na terça-feira, Angola fixou o nível de alerta 2, num máximo de 3, devido à epidemia de cólera nos vizinhos República Democrática do Congo (RDCongo) e Zâmbia.

O anúncio foi feito também numa conferência de imprensa pela diretora de saúde pública, Helga Freitas, segundo a qual não há registo de casos de cólera em Angola.

"O Ministério da Saúde está a posicionar 'kits' de emergência ao longo da fronteira e a reforçar a nível nacional todas as fronteiras", concluiu

Já são quatro distritos com cólera em Sofala



Mais uma região de Sofala está a registar casos de cólera. Trata-se de Muanza com nove casos registados em uma semana, passando, assim, para quatro o número de distritos com o surto desde finais de Novembro passado.

O consumo de água imprópria é apontada pelo sector de saúde em Sofala como a causa mais provável do surgimento de cólera no distrito de Muanza, desde o passado dia 17 deste mês, que primeiro começou com o registo de casos de diarreia.

“No âmbito da nossa vigilância laboratorial, foram feitas colheitas de amostras que foram reveladas positivas para o vibrião colérico. Importa referir que, há cinco dias, não temos nenhum caso, mas temos de esperar os critérios de declaração do fim do surto, que é de 30 dias”, explicou Edgar Meque, chefe do Departamento de Saúde Pública em Sofala.

Os outros distritos com cólera em Sofala são Caia, Maríngue e Cheringoma. “Preocupa-nos este último distrito com uma tendência crescente de número de casos, apesar do esforço feito pelo nosso sector no processo de sensibilização.”

Nos outros dois distritos com registo da doença, nomeadamente Caia e Marínguè, o sector da saúde afirmou que a propagação da doença está controlada, apesar de continuar a registar novos casos. “Actualmente, dão entrada um a dois casos por dia, contra 8 a 10 há cerca de uma semana.”

Dados cumulativos indicam que, desde Novembro, foram registados, em Sofala, 1097 casos, que resultaram num óbito, no distrito de Marínguè, e actualmente estão internados quatro pacientes.

⛲: O país 


الثلاثاء، 23 يناير 2024

Angola no nível 2 de alerta devido a epidemia de cólera na República Democrática do Congo e na Zâmbia

 


País está a reforçar a vigilância e a preparação e formação dos técnicos.

Angola está no nível 2 de alerta, num máximo de 3, devido a uma epidemia de cólera nos países vizinhos da República Democrática do Congo (RDCongo) e da Zâmbia, anunciou, esta terça-feira, o Ministério da Saúde angolano.

A informação foi avançada em conferência de imprensa pela diretora de saúde pública, Helga Freitas, segundo a qual não há registo de casos de cólera.

"Neste momento não temos casos de cólera, no país. Estamos no nível 2 devido aos casos registados na Zâmbia e na República Democrática do Congo", disse a responsável citada pelo Jornal de Angola.

Helga Freitas adiantou que Angola está a reforçar a vigilância, preparação e formação dos técnicos, enquanto a nível das províncias e municípios "está a ser reforçada a distribuição de água tratada para as populações".

A responsável explicou que o nível máximo é o 3, quando os países confirmem casos da doença.

"O Ministério da Saúde está a posicionar 'kits' de emergência ao longo da fronteira e a reforçar a nível nacional todas as fronteiras", concluiu.

⛲ cm

Nampula a braços com o lixo e cólera

 


No distrito de Mecuburi há nove óbitos. As autoridades de Saúde dizem que a desinformação está a ser o grande problema. Enquanto isso, a cidade de Nampula reporta maior número de casos. O lixo espalhado na via pública é um factor de risco.

Os casos de cólera na província de Nampula voltam a mostrar uma tendência de alastramento. Neste momento, cinco distritos estão com o surto activo, nomeadamente: Nampula, Eráti, Meconta, Nacarroa e Mecuburi, com um cumulativo de 12 óbitos (nove em Mecuburi e três no distrito de Nampula), de um total de 3.269 casos notificados de Outubro último a esta parte.

“Preocupa-nos mais o distrito de Nampula pelo número de casos que tem vindo a reportar e o distrito de Mecuburi pelo número de óbitos. Mecuburi tem uma particularidade para este aumento da taxa de letalidade. Estamos a falar de pouco mais de 340 casos que foram notificados em Mecuburi, contra nove óbitos. Estamos aqui a dizer que a taxa de letalidade está mesmo acima de 3%, o que é gritante”, disse Geraldino Avalinho, chefe do Departamento de Saúde Pública no Serviço Provincial de Saúde em Nampula.

O responsável fez saber que a onda de desinformação em Mecuburi é que está a dificultar a contenção dos casos de cólera, uma vez que alguns populares acusam os agentes de Saúde de estarem a propagar a doença ao distribuírem o purificador de água conhecido por “Certeza”. Aliás, em Dezembro findo nove casas foram destruídas no posto administrativo de Muite, oito das quais dos líderes comunitários e de um agente polivalente de Saúde que inclusivamente foi espancado. Na sequência disso, o governador de Nampula, Manuel Rodrigues, deslocou-se ao terreno no dia 20 de Dezembro para perceber o problema e reunir com a população para não pautar por esse comportamento de vandalismo e desinformação.

“Em Mecuburi estamos a enfrentar um problema de desinformação e isto faz com que as nossas acções sejam fragilizadas. Só para ter uma ideia, destes óbitos que reportamos naquele distrito, infelizmente, quase a metade foram reportados fora da unidade sanitária. São óbitos reportados fora da unidade sanitária. Aconteceram na comunidade. Nossa equipa ia atrás dos doentes porque não queriam se fazer às unidades sanitárias por conta desta questão da desinformação”, lembrou Avalinho.

Nas últimas 48 horas, 23 pacientes deram entradas nas unidades sanitárias com o cólera, dos quais 14 na cidade de Nampula. A cidade de Nampula tem 18 pacientes internados no Centro de Tratamento de Cólera.

“A nossa província, a nossa cidade (de Nampula) em particular está inundada, passa a expressão, de resíduos que nem estão segregados. Portanto, é uma mistura de dejectos e isto propicia não só a estagnação da água para a proliferação de vários vectores que podem causar problemas para a saúde pública, mas também podem de certa forma criar condições para a contaminação das nossas fontes de água que se encontram dispersas em vários pontos da cidade”.

⛲: O país 


الاثنين، 22 يناير 2024

Moçambique ultrapassa 10 mil casos de cólera no surto ativo desde outubro

 


Nos últimos dez dias registaram-se mais 800 novos casos da doença, mas nenhum óbito.

Moçambique ultrapassou domingo os 10 mil casos de cólera no atual surto que afeta sobretudo o norte do país desde outubro, mas sem registo de óbitos há mais de duas semanas, segundo dados oficiais.

De acordo com o mais recente boletim sobre a progressão da doença, elaborado pela Direção Nacional de Saúde Pública e com dados até 21 de janeiro, estava contabilizado no país um acumulado de 10.061 casos de cólera desde 1 de outubro último, com 25 mortos, e 7.321 pessoas internadas.

Nos últimos dez dias registaram-se mais 800 novos casos da doença, mas sem óbitos, segundo o histórico destes boletins.

A taxa de letalidade provocada por este surto desceu na última semana de 0,3% para 0,2%, segundo o boletim, que continua a identificar perto de 30 distritos, sobretudo no norte do país, com casos de cólera ativos.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula (norte), com um acumulado de 3.246 casos e 12 óbitos, seguida de Tete (noroeste), com 1.897 casos e seis óbitos.

As autoridades sanitárias moçambicanas vacinaram recentemente contra a cólera, em cinco dias, mais de 2,2 milhões de pessoas nos distritos mais afetados pelo atual surto, correspondendo a uma cobertura praticamente total face ao programado.

Em declarações anteriores à Lusa, o chefe do Programa Alargado de Vacinação do Ministério da Saúde, Leonildo Nhampossa, avançou que foram vacinadas contra a cólera, em quatro províncias, entre 08 e 12 de janeiro, um total de 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.

Isto "corresponde a uma cobertura de 100%. Os objetivos foram completamente alcançados", disse ainda.

O grupo-alvo desta operação de vacinação era de 2.271.136 pessoas, correspondente à população que vive nas áreas mais vulneráveis e de foco para o atual surto, referiu anteriormente o Ministério da Saúde.

De acordo com a informação da Direção Nacional de Saúde Pública, a campanha destinou-se à população com idade igual ou superior a um ano e foi realizada nos distritos de Chiúre e Montepuez (província de Cabo Delgado), Gilé, Gurué e Mocuba (Zambézia), Mágoe, Moatize e Zumbo (Tete) e Maringue (Sofala).

Esta campanha de vacinação mobilizou 1.136 equipas, com 7.337 elementos, incluindo vacinadores, mobilizadores, registadores, supervisores, coordenadores, pessoal para digitar dados, logísticos e motoristas, entre outros, tendo custado cerca de 1,3 milhões de dólares (1,19 milhões de euros), entre fundos do Estado e dos parceiros de cooperação de Moçambique.

⛲: CORREIO DA MANHà

الاثنين، 15 يناير 2024

Moçambique vacinou mais de 2.2 milhões de pessoas contra a cólera em cinco dias



Número de vacinas administradas "corresponde a uma cobertura de 100%" do grupo-alvo de vacinação.

As autoridades sanitárias moçambicanas vacinaram contra a cólera, em cinco dias, mais de 2,2 milhões de pessoas nos distritos mais afetados pelo atual surto da doença, correspondendo a uma cobertura praticamente total face ao programado.

Em declarações esta segunda-feira à Lusa, o chefe do Programa Alargado de Vacinação do Ministério da Saúde, Leonildo Nhampossa, avançou que foram vacinadas contra a cólera, em quatro províncias, entre 8 e 12 de janeiro, um total de 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.

Isto "corresponde a uma cobertura de 100%. Os objetivos foram completamente alcançados", disse ainda.

O grupo-alvo desta operação de vacinação era de 2.271.136 pessoas, correspondente à população que vive nas áreas mais vulneráveis e de foco para o atual surto, referiu anteriormente o Ministério da Saúde.

De acordo com informação da Direção Nacional de Saúde Pública, esta campanha destinou-se à população com idade igual ou superior a um ano e foi realizada nos distritos de Chiúre e Montepuez (província de Cabo Delgado), Gilé, Gurué e Mocuba (Zambézia), Mágoe, Moatize e Zumbo (Tete) e Maringue (Sofala).

Esta campanha de vacinação mobilizou 1.136 equipas, com 7.337 elementos, incluindo vacinadores, mobilizadores, registadores, supervisores, coordenadores, pessoal para digitar dados, logísticos e motoristas, entre outros, tendo custado cerca de 1,3 milhões de dólares (1,19 milhões de euros), entre fundos do Estado e dos parceiros de cooperação de Moçambique.

As autoridades sanitárias moçambicanas registaram numa semana quase 270 novos casos de cólera em todo o país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde consultados esta segunda-feira pela Lusa.

De acordo com o mais recente boletim sobre a progressão da doença, elaborado pela Direção Nacional de Saúde Pública e com dados até 12 de janeiro, estava contabilizado no país um acumulado de 9.264 casos de cólera desde 1 de outubro último, com 25 mortos.

Mais 500 infetados por cólera e cinco mortos em menos de uma semana em Moçambique

Mais 500 infetados por cólera e cinco mortos em menos de uma semana em Moçambique

No espaço de uma semana não se registaram óbitos por cólera, mas foram confirmados mais quase 500 novos casos da doença em todo o país, segundo o boletim.

A taxa de letalidade provocada por este surto mantém-se em 0,3%, segundo o boletim, que identifica perto de 30 distritos com casos de cólera ativos.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula (norte), com um acumulado de 2.956 casos e 12 óbitos, seguida de Tete (noroeste), com 1.878 casos e seis óbitos.

Esta campanha envolveu a vacinação em postos fixos nas unidades sanitárias e brigadas móveis nos locais de maior concentração populacional previamente estabelecidos, como mercados, campo de futebol, locais de comícios, sede dos postos administrativos, localidades e outros.

⛲ Cm

Cólera: Moçambique vacinou mais de 2,2 milhões de pessoas

 


As autoridades sanitárias moçambicanas vacinaram contra a cólera, em cinco dias, mais de 2,2 milhões de pessoas nos distritos mais afetados pelo atual surto da doença.

Em declarações à Lusa, o chefe do Programa Alargado de Vacinação do Ministério da Saúde, Leonildo Nhampossa, avançou que foram vacinadas contra a cólera, em quatro províncias, entre 08 e 12 de janeiro, um total de 2.268.548 pessoas, com mais de 1 ano de idade.

Isto "corresponde a uma cobertura de 100%. Os objetivos foram completamente alcançados", disse ainda.

O grupo-alvo desta operação de vacinação era de 2.271.136 pessoas, correspondente à população que vive nas áreas mais vulneráveis e de foco para o atual surto, referiu anteriormente o Ministério da Saúde. 

De acordo com informação da Direção Nacional de Saúde Pública, esta campanha destinou-se à população com idade igual ou superior a um ano e foi realizada nos distritos de Chiúre e Montepuez (província de Cabo Delgado), Gilé, Gurué e Mocuba (Zambézia), Mágoe, Moatize e Zumbo (Tete) e Maringue (Sofala).

Esta campanha de vacinação mobilizou 1.136 equipas, com 7.337 elementos, incluindo vacinadores, mobilizadores, registadores, supervisores, coordenadores, pessoal para digitar dados, logísticos e motoristas, entre outros, tendo custado cerca de 1,3 milhões de dólares (1,19 milhões de euros), entre fundos do Estado e dos parceiros de cooperação de Moçambique.

As autoridades sanitárias moçambicanas registaram numa semana quase 270 novos casos de cólera em todo o país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde consultados hoje pela Lusa.

De acordo com o mais recente boletim sobre a progressão da doença, elaborado pela Direção Nacional de Saúde Pública e com dados até 12 de janeiro, estava contabilizado no país um acumulado de 9.264 casos de cólera desde 01 de outubro último, com 25 mortos.

No espaço de uma semana não se registaram óbitos por cólera, mas foram confirmados mais quase 500 novos casos da doença em todo o país, segundo o boletim. 

A taxa de letalidade provocada por este surto mantém-se em 0,3%, segundo o boletim, que identifica perto de 30 distritos com casos de cólera ativos.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula (norte), com um acumulado de 2.956 casos e 12 óbitos, seguida de Tete (noroeste), com 1.878 casos e seis óbitos.

Esta campanha envolveu a vacinação em postos fixos nas unidades sanitárias e brigadas móveis nos locais de maior concentração populacional previamente estabelecidos, como mercados, campo de futebol, locais de comícios, sede dos postos administrativos, localidades e outros.

Os locais mais propensos à ocorrência de cólera

A cólera é uma doença bacteriana grave, contraída através do consumo de água e alimentos contaminados. A falta de saneamento básico e as fortes chuvas têm causado surtos desta doença em Moçambique.

Chuvas propiciaram a cólera

As chuvas intensas que caíram em fevereiro e março causaram enchentes. As autoridades já previam a eclosão da cólera em alguns bairros, sobretudo periféricos. Foram estas chuvas que provocaram a estagnação de águas que propiciaram a eclosão da cólera, não só na cidade de Maputo, mas também em outras cidades de Moçambique.

Lama e lixo perto de casa

O lixo e a lama propiciam a eclosão da doença. Estes ambientes com resíduos acumulados geralmente estão próximos das residências.

Condições de saneamento nos mercados

Nos mercados, o perigo da eclosão da cólera é visível. Na Praça dos Combatentes, popularmente conhecida por Xiqueleni, não há infraestrutura de saneamento. Esta é um dos maiores mercados informais de Maputo e, também, um dos locais mais perigosos para a eclosão da doença já que se acumula água suja nos mesmos locais onde se vendem alimentos para consumo.

Alimentos vendidos em locais impróprios

Os alimentos são, muitas vezes, expostos no chão ou em locais que as pessoas podem facilmente pisar. Tal torna necessário uma boa higiente na preparação dos ingredientes, o que também é dificultado pela falta de saneamento.

Águas negras em prédios

Em alguns prédios mais antigos de Maputo é comum sentir-se o cheiro nauseabundo das águas que brotam dos esgostos improvisados. Estes são locais muito propícios à propagação da doença.

Sanitários públicos

Em alguns sanitários públicos é notória a falta de higiene, sobretudo em escolas e hospitais muito frequentados por cidadãos. Neste sanitário de uma escola, denotam-se esforços para manter o local limpo.

Falta de água

Nos locais públicos, algumas pessoas também têm dificultado as ações das autoridades quando roubam torneiras, dificultando assim a higiene individual. Apesar do esforço em manter o local limpo, nota-se nesta imagem que as torneiras foram retiradas.

Lixeira de Hulene

Há residentes nas imediações da maior lixeira do município de Maputo. Várias vezes ao dia são despejados resíduos no local. Nos arredores, veem-se residências de pessoas que convivem diariamente com esta situação.

Comunidades na recolha de lixo

As comunidades nos distritos municipais de Maputo desdobram-se em ações de limpeza para evitar a propagação da cólera. Todas as manhãs é visível o transporte de resíduos sólidos para os contentores de lixo.

Água canalizada

Nem todos cidadãos têm acesso a água potável na cidade de Maputo. Contudo, fontanários têm sido bastante importantes no abastecimento do população com todas as medidas de higiene respeitadas.

Saneamento do meio

Valas de drenagem como esta são raras nos guetos de Maputo. Em tempos de chuva, a vala escoa água para zonas baixas. Isso evita as enchentes que provocam cólera.

⛲: DW

الخميس، 11 يناير 2024

Autoridades registam nove mil casos de cólera em Moçambique

 


Campanha de vacinação lançada pelas autoridades tem a meta de atingir 2.2 milhões de pessoas nos pontos afetados pela cólera, mas desinformação sobre a doença tem sido um desafio para as autoridades.

As autoridades de saúde em Moçambique contabilizaram cerca de nove mil casos de cólera em sete províncias, informou esta quinta-feira o ministro da Saúde, Armindo Tiago.

"Nós temos cerca de nove mil casos de cólera em todo o país e o sistema de vacinação que se estabeleceu em Moçambique e a nível global é resultante da falta vacinas suficientes para fazer a vacinação de prevenção. Portanto, o que se faz é uma prevenção de emergência nos locais onde há surto", disse Armindo Tiago aos jornalistas após a entrega de material médico no Hospital Central de Maputo.

A província mais afetada pela atual vaga deste surto de cólera é Nampula, com um acumulado de três mil casos e 12 óbitos, seguida de Tete, com 1.853 casos e seis óbitos desde outubro, segundo dados da Direção Nacional de Saúde Pública.

Além de Nampula, o surto de cólera afeta Niassa, Cabo Delgado, Zambézia, Manica, Tete e Sofala, com um registo de 30 óbitos desde outubro, segundo a entidades.

Cinco mortos em resultado de "boatos" sobre cólera em Moçambique

A campanha de vacinação lançada pelas autoridades nesta semana tem a meta de atingir 2,2 milhões de pessoas nos pontos afetados pela cólera, mas a desinformação sobre a doença tem sido um desafio para as autoridades, sobretudo no meio rural.

"Neste momento o maior problema que temos é desinformação", frisou o ministro da Saúde.

Em dezembro, pelo menos cinco pessoas morreram na sequência de uma onda de desinformação sobre a cólera, disse o comandante-geral da polícia moçambicana, Bernardino Rafael.

As vítimas são maioritariamente líderes locais e técnicos de saúde, mortos por populares sob alegações de estarem a levar casos de cólera às comunidades, explicou Bernardino Rafael, durante um comício em Chiure, Cabo Delgado, província em que as autoridades registaram alguns destes casos.

Populares matam dois líderes comunitários no norte de Moçambique

Entre maio e novembro, pelo menos 16 pessoas foram detidas na província de Sofala, no centro de Moçambique, por passarem informações erróneas sobre a cólera, indicaram as autoridades.

A cólera é uma doença, tratável, que provoca fortes diarreias e que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida.

A doença é causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.

Em maio, a Organização Mundial da Saúde alertou que o mundo terá um défice de vacinas contra a cólera até 2025 e que mil milhões de pessoas de 43 países podem ser infetadas com a doença, apontando, já em outubro, Moçambique como um dos países de maior risco.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, situação que agrava a resistência de infraestruturas e serviços que permitam evitar a doença.

⛲ Cm

الخميس، 28 ديسمبر 2023

Cinco mortos após "boatos" sobre cólera em Moçambique

 Cinco pessoas morreram na sequência de uma onda de desinformação sobre a cólera em Moçambique, disse o comandante-geral da polícia, Bernardino Rafael. As vítimas são maioritariamente líderes locais e técnicos de saúde.


As vítimas são maioritariamente líderes locais e técnicos de saúde, mortos por populares sob alegações de estarem a levar casos de cólera às comunidades, explicou Bernardino Rafael, durante um comício em Chiure, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, realizado na quarta-feira (27.12).

"Pedimos à população para não acatar esta mensagens e denunciar as pessoas que propagam desinformação em relação à cólera", declarou o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Os casos estão a ser registados sobretudo nos distritos de Chiure, Montepuez e Namuno, na província Cabo Delgado, onde as autoridades registaram metade dos 26 casos de violência registados no país devido a desinformação.

O fenómeno também está a ser registado em alguns pontos recônditos dos distritos das províncias da Nampula, no norte de Moçambique, e Zambézia, no centro, avançou.



Dezasseis detidos

Pelo menos 16 pessoas foram detidas, entre maio e novembro, na província de Sofala, no centro de Moçambique, por passarem informações erróneas sobre a cólera, anunciou o ministro do Interior, Pascoal Ronda, referindo que a mentira sobre a doença tem resultado em linchamentos e destruição.

Os boatos sobre a origem da doença "atentam contra a integridade física daqueles que se predispõem a ajudar na solução desta problemática, além de causarem danos em infraestruturas públicas e privadas, tais como postos de saúde, postos policiais e residências comunitárias", declarou, em novembro, o ministro do Interior moçambicano.

A cólera é uma doença, tratável, que provoca fortes diarreias e que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida. A doença é causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.

Em maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o mundo terá um défice de vacinas contra a cólera até 2025 e que mil milhões de pessoas de 43 países podem ser infetadas com a doença, apontando, já em outubro, Moçambique como um dos países de maior risco.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, situação que agrava a resistência de infraestruturas e serviços que permitam evitar a doença.


السبت، 5 أغسطس 2023

Mais 42 casos de cólera em Moçambique nos primeiros dois dias de agosto

 


Cinco distritos do país com surtos ativos.

As autoridades sanitárias moçambicanas confirmaram mais 42 casos de cólera apenas nos primeiros dois dias de agosto, com cinco distritos do país com surtos ativos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Segundo dados dos boletins diários sobre a progressão da doença, elaborados pela Direção Nacional de Saúde Pública, o atual surto de cólera em Moçambique regista um acumulado de 33.601 casos desde 14 de setembro a 02 de agosto último.

No primeiro dia de agosto registaram-se 17 novos casos e no dia seguinte mais 25, enquanto o número de doentes internados passou de 27 para 42 em 24 horas, mantendo-se o número de óbitos provocado pela doença inalterado, em 141.

As autoridades de saúde moçambicanas declararam no final de julho surtos de cólera em mais dois distritos, Mocímboa da Praia e Mueda, província de Cabo Delgado, que se juntaram a outros três, admitindo preocupação com o aumento de casos no norte daquela província.

Só em Cabo Delgado, norte do país, segundo dados recolhidos esta sexta-feira pela Lusa, já se registaram desde setembro do ano passado 1.205 casos, com três mortos. Os novos casos detetados no país nos últimos dias estão essencialmente concentrados naquela província, afetada por ataques de insurgentes nos últimos cinco anos.

Até 02 de agosto, a maioria dos casos de cólera em Moçambique foi registada na província da Zambézia, no centro do país, (13.400 diagnosticados e 38 mortos) especialmente afetada depois da destruição provocada pelo ciclone Freddy, em fevereiro e março, seguindo-se Sofala (7.527 casos e 30 mortos) e Niassa (3.501 casos e 25 mortos).

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou em 13 de julho, em Maputo, os esforços de Moçambique, e do Presidente da República, Filipe Niyusi, para travar esta epidemia de cólera.

"Estou muito feliz em ver um chefe de Estado que está muito comprometido com a saúde. Ele é um dos poucos líderes, no mundo, que assume este compromisso e está diretamente envolvido em questões ligadas à saúde", declarou Tedros Tedros Ghebreyes.

Moçambique regista mais de 130 mortes por cólera desde setembro

Para o diretor-geral da OMS, o executivo moçambicano teve uma gestão assinalável da epidemia, que foi agravada pelo impacto do ciclone Freddy.

"Saudei o Presidente moçambicano e o ministro da Saúde [Armindo Tiago] pela sua liderança na gestão da epidemia da cólera. No mesmo período foram registados casos de pólio e que também foram controlados, após serem detetados antecipadamente. Não há qualquer caso agora desde agosto", observou.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, situação que agrava a resistência de infraestruturas e serviços que permitam evitar a doença.

A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida.

A doença é causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.

Em maio, a Organização Mundial da Saúde alertou que o mundo terá um défice de vacinas contra a cólera até 2025 e que um bilião de pessoas de 43 países podem ser infetadas com a doença.

⛲CM

الأربعاء، 29 مارس 2023

Vacina contra cólera chega ao país


Moçambique acaba de receber 1.7 milhão de doses de vacina contra a cólera, com vista a travar a propagação da doença em algumas províncias do país.

As autoridades de Saúde afirmam que a campanha de vacinação está em preparação, devendo iniciar em breve.

As doses recém-chegadas, segundo indicou o chefe do Departamento de Saúde e Vigilância no Ministério da Saúde (MISAU), Domingos Guihole, destinam-se às cidades de Quelimane, província da Zambézia, Chimoio, em Manica, Beira e Marromeu, em Sofala.

Quelimane, particularmente, registou um aumento significativo de casos, situação propiciada pelas inundações e destruição da rede de abastecimento de água, na sequência do sistema tropical ciclónico Freddy.


⛲Folha de Mapu

السبت، 4 مارس 2023

Niassa regista 16 óbitos e mais de dois mil novos casos de cólera



A província de Niassa, no norte do país, continua em alerta devido aos casos da cólera numa altura em que o sector de saúde está a fazer de tudo para travar novas infecções, contudo nos últimos dias foram registados 16 óbitos e foram diagnosticados 2.598 novos casos.

Do total dos novos casos registados nos últimos dias, 2.558 receberam alta depois de dias de internamento nos Centros de Tratamento da Cólera – CTCs, na cidade de Lichinga e nos distritos de Chimbunila, Lago, Mecanhelas, Sanga e Mandimba, onde medidas de prevenção estão em curso, sendo que a mais expressiva é a campanha de vacinação lançada à 27 de Fevereiro.

As autoridades de saúde na província de Niassa esperam vacinar 719 mil pessoas nos cinco distritos que neste momento considerados como sendo os mais críticos. A campanha de vacinação, segundo a MISAU, está orçada em 20 milhões de meticais.

E porque ainda há casos de desinformação sobre a origem da cólera, os dirigentes daquela província, nomeadamente a Secretária do Estado, Lina Portugal, e a governadora, Judite Massangele, estão empenhados na sensibilização à população para aderir a vacinação em curso.

O Médico-chefe na província de Niassa, Narciso Rondinho, revelou que foram já imunizadas 225 mil pessoas, mas a participação da juventude, grosso número das vítimas que deram entrada nos Centros de Tratamento da Cólera, ainda está longe das expectativas.


⛲ Evidências 

الأربعاء، 8 فبراير 2023

Tete: Casos de cólera não param de aumentar



A província de Tete, no centro de Moçambique, soma um total de nove mortes associadas à cólera e 495 casos confirmados da doença.

Foi ativado um Comité Operativo de Emergência em quatro distritos que se debatem com o surto de cólera, que chegou à província de Tete.

A capital lidera o mapa de incidência, somando já 236 casos, seguida pelo distrito de Angónia com 108, Chiúta com 87 e Mutarara com 64.

O médico-chefe provincial em Tete, Xarifo Gentifo, fez saber que, antes da confirmação do surto, a província já tinha registado perto de 5.000 episódios de doença diarreica, que podem estar afinal associados à cólera.

se "A nossa preocupação é maior ainda nos distritos que fazem fronteira com o Malawi, tendo em conta que o Malawi está a enfrentar um surto sem precedentes. Sabemos que a mobilidade da população é grande e temos fronteiras abertas, que dificultam o controlo", explicou Gentifo.

Aposta na prevenção, mas falta água

O distrito de Maotize, que também está situado na linha fronteiriça com o Malawi, não registou qualquer caso até ao momento.

De visita a Tete, o vice-ministro da saúde, Ilesh Jani, liderou na segunda-feira (06.02) a equipa do Comité Operativo de Emergência contra a cólera. À DW, admitiu ser um momento em que a situação deve ser levada mais a sério pelo Governo, assim como pelas comunidades.

a "A cólera deve ser trabalhada principalmente no aspeto da prevenção", disse Jani. E "a prevenção é uma resposta multissetorial, com incidência sobre a provisão de água potável, de saneamento adequado e medidas de higiene individual e coletiva".

A cólera é uma patologia bacteriana infeciosa intestinal, transmitida por contaminação fecal-oral direta ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados. No entanto, para muitos populares, a deficiente distribuição das Águas da Região Centro, antiga FIPAG, é um entrave no combate à doença.

"Com água poderíamos fazer limpeza geral, mas está difícil", queixou-se uma habitante em Tete.

As entidades governamentais estão preocupadas em garantir que o vírus da cólera não alastra a mais províncias. Até ao momento, a doença já foi detetada em Gaza, Tete, Sofala, Niassa e Zambézia, somando ao todo um cumulativo de mais de 3.000 casos.


Dw

الثلاثاء، 31 يناير 2023

MSF pede mais apoio para controlar cólera em Moçambique

 


A cólera continua a assolar Moçambique e já afeta três províncias. Segundo a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), que está a apoiar o país no terreno, é urgente formar mais pessoal de saúde para lidar com a doença.

Até à semana passada, as autoridades sanitárias já tinham confirmado a doença nas províncias de Niassa, no norte, e em Sofala e Tete, centro do país.

Segundo a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), que está a apoiar as autoridades sanitárias no controlo do surto, "desde setembro de 2022, Moçambique tem registado um aumento preocupante de casos de cólera, particularmente na província do Niassa."

A MSF está a realizar doações e distribuições de produtos de higiene, além de levar a cabo formações para profissionais de saúde sobre o tratamento e de aumentar as medidas de prevenção e controlo de infeções.

Em entrevista à DW África, Sara Miro, coordenadora médica da organização, fala do aumento de casos e da falta de preparação do setor de saúde em lidar com a doença.

Sara Miro, coordenadora dos Médicos Sem FronteirasSara Miro, coordenadora dos Médicos Sem Fronteiras

Sara Miro, coordenadora dos Médicos Sem FronteirasFoto: MSF

DW África: Qual é o cenário atual que se vive em Moçambique?

Sara Miro (SM): Atualmente a situação que se apresenta é já de mais de 1.500 casos no país, com vários distritos e províncias afetadas. Os dados oficiais são de aumento para esta semana, mas os dados exactos, o número exacto de casos e tudo o que é mais importante são as capacidades locais, as capacidades do Ministério da Saúde para travar o surto. Neste caso, estamos a encontrar, por exemplo, no Niassa, que já há muitos anos não tinha um surto, uma falta de capacidade de gestão dos centros de tratamento de diarreia, de gestão de casos. Há muito tempo que no Niassa não havia casos, portanto carece de pessoal de saúde formado e treinado para tratar dos casos. Portanto, precisam de mais apoio dos parceiros.

DW África: E como é que está a ser a resposta a esse surto de cólera?

SM: A nossa capacidade e experiência, as nossas pesquisas, são mais no manejo de casos e gestão de centros de tratamento, no tratamento do doente, na gestão do centro, que contém também um elemento muito importante de água, de saneamento, de procurar que a estrutura seja uma estrutura isolada do resto do meio hospitalar, isolada da população, que permita que os casos entrem ou fiquem ali ou não cheguem mais ali. Mas há também outras linhas de intervenção, como o trabalho comunitário, o trabalho com as comunidades, para passar a mensagem de que é importante ir ao centro de saúde quando se tem diarreia. Também fazemos um seguimento especial da família, das pessoas que convivem com o doente.

Já há mais de 1.500 casos de cólera no país, segundo dados da MSFJá há mais de 1.500 casos de cólera no país, segundo dados da MSF

Já há mais de 1.500 casos de cólera no país

DW África: Fala com grande enfoque na questão da disponibilidade de água potável, para que as pessoas possam higienizar-se. Em alguns pontos do país que são assolados pela cólera, no caso particular, por exemplo, de Lichinga, província do Niassa, há registo de falta de água em algumas zonas. Como é que os Médicos Sem Fronteiras, em parceria com as autoridades, estão a fazer para que as pessoas tenham água e possam prevenir-se da cólera?

SM: Nós participamos também na orientação de quais são os bairros que precisam de mais atenção. Se não têm capacidade para que todos os bairros tenham as quantidades de água necessárias, pelo menos aqueles bairros que apresentam mais casos em comparação com as semanas anteriores são prioritários. Às vezes as atividades não vão poder poder ser feitas no mesmo nível em todas as comunidades, porque há algumas que precisam de um pouco mais de atenção especial.

DW África: São três províncias afetadas, Niassa, Sofala e Tete. A MSF neste momento só está no Niassa?

SM: Só estamos no Niassa, ativamente com a intervenção ativa da cólera. Mas as nossas equipas trabalham tanto em Cabo Delgado, como em Nampula, como em Sofala. Temos equipas nas outras províncias que também estão a fazer preparação em colaboração com o Ministério [da Saúde] em cada província.


Fonte:Dw

السبت، 21 يناير 2023

NA CIDADE DE TETE: Confirmados 11 casos de cólera



ONZE pessoas tiveram recentemente diagnóstico positivo para a cólera na cidade de Tete, tendo sido tratadas em regime de internamento e recebido alta após melhoria do seu estado clínico.

Igualmente, mais 13 amostras de casos suspeitos dos distritos de Angónia, Moatize, Mutarara e Marara foram enviadas aos laboratórios para confirmar se o agente causador de diarreias é o vibrião colérico.

O chefe do Departamento de Saúde Pública no Serviço Provincial de Saúde, Hélder Donbole, revelou ontem à imprensa que do trabalho realizado nas famílias dos 11 pacientes diagnosticados positivos não foi identificado novo caso.


Fonte:Jn

الأربعاء، 18 يناير 2023

Cólera mata quatro pessoas em Gaza

 


Quatro pessoas morreram, recentemente, na localidade de Chilaúlene, província de Gaza, devido ao novo surto da cólera naquela parcela da província.

De acordo com o Notícias Online, o surto começou após ingestão de carne mal conservada que resultou em diarreias e vómitos. Estes foram, depois, submetidos a testes que resultaram positivo para o vibrião colérico.

Dados referente às últimas 24 horas apontam que a província tem um acumulativo de 36 casos da cólera. Segundo o médico-chefe, Sérgio João Reinaldo, dos 36 acumulativos, quatro tiveram alta nas últimas 24 horas, sem registo de nenhum óbito. A fonte referiu que está em seguimento mais um caso que foi reportado à unidade sanitária.

Reinaldo fez saber que o sector está a redobrar esforços conjuntos para o tratamento e prevenção da doença. Disse que já foi instalado um centro de tratamento para receber, tratar e confinar todos os pacientes que apresentam sintomas da cólera.

“Estão criadas condições para fazer face ao surto” disse, tendo apelado à sociedade a redobrar forças, tendo em vista a reversão do cenário, missão prontamente assumida.


Folha de Maputo 



الاثنين، 16 يناير 2023

Cólera pode propagar-se por todo o país

 


A cólera já matou 16 pessoas no país, de acordo com os dados actualizados, hoje, pelo Ministério da Saúde. As autoridades alertam que há risco de alastramento da doença em todas as províncias.

Até este domingo, informação que veio a público apontava para 13 mortes devido à cólera. Entretanto, o Departamento de Vigilância em Saúde Pública do Ministério da Saúde actualizou, esta segunda-feira, a informação.

“Nós temos um cumulativo de 1376 casos de cólera e 16 óbitos que correspondem a uma taxa de letalidade de 1,2%”, avançou Domingos Guihole, do Departamento de Vigilância em Saúde no Ministério da Saúde.

As autoridades de saúde encontram-se no terreno a fazer vigilância e lançam o alerta sobre a possibilidade de a cólera chegar a mais lugares do país.

“Todas as províncias têm um certo risco para poderem registar casos de cólera. O momento chuvoso que estamos a registar e a mobilidade de pessoas e bens podem fazer com que um caso que esteja na província de Niassa possa mover-se até Nampula.”

Mesmo com a ameaça da propagação da doença, as autoridades sanitárias reportam redução da média de novos casos na província de Niassa, que é a mais assolada.

“Vimos uma redução entre os dias 12, 13 e 14 de Janeiro corrente; reduzimos de 20 para 12 pacientes com a doença. E, ontem, houve entrada de 12, portanto estamos com uma tendência de redução à custa da actividade que é efectuada nas comunidades.”

Neste momento, a cólera está presente nas províncias de Niassa, Zambézia, Sofala e Gaza.

Fonte O país