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الأحد، 7 يوليو 2024

SAMIM entrega armas capturadas aos terroristas em Cabo delgado

 


Diverso material bélico capturado nas mãos de terroristas durante diversas operações das Forcas que integravam a Missão da SADC em Moçambique, SAMIM, foi entregue esta quinta-feira as autoridade militares moçambicanas.

O acto estava inserido na cerimónia de encerramento da missão da SADC em Moçambique, que estava a ajudar o país no combate ao terrorismo desde dois mil e vinte e um, à luz do pacto entre os país da zona Austral de África, na componente de cooperação na área de Defesa e Segurança.

Na ocasião o comandante das forças da SAMIM, o major general Patrick Njabulo Dube, destacou a complexidade das operações que resultaram na apreensão do armamento e diverso material usado para a radicalização dos cidadãos incautos, no país.

“Gostaríamos de reiterar que esse material não foi capturado num simples olhar, foi fruto de muito sacrifico. Isto custou sangue dos africanos. E queremos acreditar que o sangue derramamento vai regar as plantas da paz em África”, disse.

O major general Patrick Njabulo Dube enalteceu o apoio das autoridades moçambicanas que contribuiu em larga medida, para o alcance dos resultados satisfatórios nas diferentes operações militares nas matas de Cabo Delgado.

Do material ora entregue, destaque vai para oito RPG-7 e PKM, uma metralhadora, um morteiro, setenta AK-47, sete pistolas e uma AKS/SAR, G3 RIFLE capturadas dos terroristas em diversas operações combativas nas matas de Cabo Delgado. O material inclui também foguetes, munições e cartuchos, bem como livros sagrados do islão.

⛲ Rádio Moçambique 

الجمعة، 21 يونيو 2024

Instituições públicas continuam abandonadas em Quissanga e Pemba

 


A ministra da Administração Estatal e Função Pública diz que há, ainda, alguns funcionários públicos fora dos seus locais de trabalho devido à insurgência em alguns pontos de Cabo Delgado. Ana Comuana garantiu que os mesmos voltarão quando a segurança for garantida.

Apesar de alguma tendência à normalidade, a insegurança em Cabo Delgado continua a preocupar as autoridades e, no sector da Administração Estatal e Função Pública, não é diferente. Conforme esclareceu hoje a respectiva titular, os funcionários públicos poderão voltar ao trabalho quando a segurança for restabelecida.

“Desde que os responsáveis pela segurança das pessoas e bens confirmem a existência de condições, os funcionários retomam.”

A ministra referiu, igualmente, que os funcionários mais afectados são de Quissanga e Pemba.

Numa outra abordagem, Ana Comoana esclareceu que os funcionários públicos afectos aos municípios ainda não estão a receber os seus salários com base na TSU.

“Nós temos municípios em que o seu quadro salarial, se calhar, é diferente do que funciona a nível central. Então, imagine o que é misturar funcionários. É um processo chegarem lá. Nós ainda não temos os funcionários das autarquias no sistema da Tabela Salarial Única, TSU.”

Em relação a alguns municípios do país com problemas salariais, como são os casos de Namaacha, Nacala, Nampula e outros, a ministra da Administração Estatal e Função Pública diz que a situação está a ser regularizada.

Função Pública diz que a situação está a ser regularizada.


الاثنين، 10 يونيو 2024

Terrorismo em Cabo Delgado: Exército ruandês abate mais de 70 terroristas em Mbau


As Forças do Ruanda afirmam ter abatido, no passado dia 29 de Maio, pelo menos 70 terroristas dos cerca de 150 que pela madrugada daquele dia tentaram atacar a sede do posto administrativo de Mbau e localidade de Limala, sul do distrito de Mocímboa da Praia em Cabo Delgado. Segundo a Televisão de Moçambique (TVM), além de terem atacado a população civil de Mbau, os terroristas lançaram fogo contra posições avançadas das forças ruandesas na aldeia Limala.

Citando um porta-voz das Forças do Ruanda, a Televisão de Moçambique (TVM) noticiou na sexta-feira ter sido um erro dos terroristas atacar posições e aldeias sob responsabilidade do contingente ruandês.

A TVM mostrou imagens de terroristas abatidos que terão sido enviadas pelo porta-voz do destacamento ruandês, descrevendo-as como muito sensíveis. Trata-se das mesmas fotografias que circularam no dia do ataque, em que relatos iniciais indicavam terem sido abatidos entre 11 a 13 terroristas, mas o Chefe do Estado Filipe Nyusi falou de dezenas de homens mortos.

Entretanto, fontes na vila de Mocímboa da Praia disseram à "Carta" que, no último fim-de-semana (sexta-feira e sábado), os terroristas tentaram atacar de novo a população de Mbau, o que levou à pronta intervenção das Forças do Ruanda. As fontes presumem que os terroristas queriam vingar-se da população indefesa, uma semana depois de terem sofrido pesadas baixas.

Apesar da relativa acalmia, a população de Mbau ainda não dispõe de serviços de saúde prestados pelas brigadas móveis, uma situação associada ao medo por parte dos profissionais

⛲ Cartamoz 

الثلاثاء، 30 أبريل 2024

Terrorismo em Cabo Delgado força o deslocamento de 19 mil pessoas em Chiúre e Ancuabe

 


Os ataques e movimentações terroristas nas últimas semanas, nos distritos de Chiúre e Ancuabe, resultaram em 19.208 pessoas deslocadas à procura de locais seguros dentro da província de Cabo Delgado.

Os números são uma estimativa da Organização Internacional de Migração (OIM) que nos seus registos aponta que entre 17 a 26 de Abril foram registadas 16.366 pessoas deslocadas no distrito de Chiúre. Na sua maioria, as pessoas deslocaram-se para a sede do distrito.

No distrito de Ancuabe, a OIM registou 2.842 pessoas deslocadas, muitas das quais para a sede do distrito e outras para os centros de acolhimento em Metuge.

Entretanto, “Carta” apurou que, tanto em Chiúre como em Ancuabe, os deslocados, na sua maioria dependentes da actividade agrícola, queixam-se de falta de todo o tipo de assistência humanitária.

Refira-se que este movimento forçado para zonas seguras acontece numa altura em que as pessoas estavam empenhadas na colheita dos produtos agrícolas.

⛲ Cartamoz 

الثلاثاء، 23 أبريل 2024

Dois moçambicanos acusados de associação ao terrorismo

 


Ambos os cidadãos foram detidos "em flagrante delito" em março de 2023.

Dois cidadãos moçambicanos vão ser julgados na província de Cabo Delgado, norte do país, implicados em crimes de financiamento ao terrorismo, recolha de informação, adesão a organização terrorista e associação criminosa, segundo fonte do Ministério Público.

De acordo com a mesma fonte, ambos foram detidos "em flagrante delito" em março de 2023, na vila de Mocímboa da Praia, na posse de 885.500 meticais (13 mil euros) e "diversos géneros alimentícios que se destinavam a garantir a sustentabilidade de um grupo terrorista, que se encontrava acampado em Cabo Delgado".

O Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional (GCCCOT) instaurou um processo criminal contra os dois cidadãos e, segundo o Ministério Público, da instrução "constatou-se que os arguidos, para além de comprarem géneros alimentícios, adquiriam cartões SIM, cupões de recargas das operadoras de telefonia móvel e os remetiam ao líder do grupo terrorista".

"Que, por sua vez, procedia à distribuição aos demais integrantes, para garantir comunicações, internet, bem como transações de dinheiro, com recurso a carteiras móveis, para os membros do grupo e sustento dos seus familiares", acrescentou a fonte.

"Os cartões SIM, depois de usados, eram destruídos, como forma de apagar os vestígios e escapar à ação da Justiça e com o dinheiro adquiriam informações, destinadas ao líder do grupo terrorista, sobre a localização, movimentação e posição das Forças de Defesa e Segurança", prosseguiu a fonte, acrescentando que, finda a instrução, foi entretanto deduzida a acusação e o processo remetido ao Tribunal Judicial da Província de Cabo Delgado, no dia 22 de abril, com os dois arguidos presos.

"Contra os arguidos indiciam suficientemente os autos a prática de crimes de financiamento ao terrorismo, recolha de informação, adesão a organização terrorista e associação criminosa", concluiu a fonte.

A província enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência, que desde dezembro de 2023 voltou a recrudescer com vários ataques às populações e forças armadas, levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio primeiro do Ruanda, com mais de 2.000 militares, e dos países da África austral, libertando distritos junto aos projetos de gás.

⛲ Cm

الاثنين، 15 أبريل 2024

Terrorismo em Cabo Delgado: Encontrados quatro corpos sem vida em Quissanga

 


Pelo menos quatro (4) corpos sem vida foram encontrados na quinta-feira (11) passada, nas imediações da aldeia Namaluco, posto administrativo de Bilibiza, distrito de Quissanga, em Cabo Delgado. As vítimas, com sinais de decapitação, foram localizadas pela população.

Populares de Namaluco disseram à "Carta" que os corpos foram encontrados num campo de produção, onde habitualmente se fabricam bebidas alcoólicas tradicionais. As fontes presumem que a decapitação foi protagonizada pelos terroristas que, antes da celebração da festa do fim do Ramadão em Cagembe, escalaram a aldeia Namaluco.

"Foram mortos pelos alshababs porque estavam a fabricar ‘nipa’ (bebida alcoólica tradicional à base de cana doce) e depois os terroristas foram para Cagembe. Nós saímos de Namaluco por causa do medo", disse Manuel Crisanto, que se encontra refugiado num dos bairros de Macomia-sede.

"Eram cinco pessoas que estavam nas machambas. Uma fugiu, mas está ferida e as restantes morreram no local", acrescentou João Nchumali, também a partir de Macomia.

Entretanto, informações na posse da "Carta" dão conta que, na passada quarta-feira (10), os terroristas também escalaram as ilhas Quifuque e Tambuzi, no distrito de Mocímboa da Praia, onde saquearam bens dos ilhéus com destaque para peixe seco. No mesmo dia, celebraram em Cagembe, distrito de Quissanga, o Eid-Ul-Fitr, que marca o fim do Ramadão.

السبت، 13 أبريل 2024

FDS lançam ofensiva contra terroristas em Mucojo e Quiterajo

 


As Forças de Defesa e Segurança (FDS) lançaram há cerca de uma semana uma ofensiva contra focos terroristas nos postos administrativos de Mucojo e Quiterajo, no distrito de Macomia, centro de Cabo Delgado. Os terroristas ocuparam Mucojo depois de expulsar as FDS no passado mês de Fevereiro. As ofensivas lançadas pelas FDS em Mucojo e Quiterajo envolvem meios aéreos, terrestres e marítimos. Contudo, segundo algumas fontes em Macomia-sede, os terroristas abandonaram Mucojo há três dias e foram fixar-se no distrito de Quissanga.

O Administrador de Macomia, Tomás Badae, confirmou na última quarta-feira (10) o desenrolar das operações e nega que a ofensiva visa civis. Falando a jornalistas, Badae disse que, no mês passado, a pedido das Forças de Defesa e Segurança, toda a população de Mucojo foi avisada a abandonar a zona, pelo que quem ainda permanece na região é considerado colaborador dos terroristas.

"Estamos cá na vila e algumas pessoas têm aparecido, mas nunca nos falaram que existem civis mortos em Mucojo em consequência da ofensiva das FDS. De princípio, no mês passado, tínhamos orientado toda a população para, excepcionalmente, se retirar de Mucojo para vila sede de Macomia ou para outros distritos seguros. Então, aqueles que permanecem lá são considerados colaboradores", rematou Tomás Badae.

"Carta" soube que, apesar desta advertência, os civis nunca chegaram a abandonar totalmente o posto administrativo de Mucojo, uns por falta de transporte e outros, alegadamente, por falta de assistência alimentar nos locais de acolhimento.

⛲ Cartamoz

الخميس، 21 مارس 2024

PR Filipe Nyusi promulga revisão à lei de combate ao terrorismo



O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, promulgou esta quarta-feira a revisão da Lei de Combate ao Terrorismo e Proliferação de Armas de Destruição em Massa, aprovada há cinco dias no parlamento, anunciou a Presidência da República em comunicado.

"A Lei acima citada foi recentemente aprovada pela Assembleia da República e submetida ao Presidente da República para promulgação, tendo o chefe do Estado verificado que a mesma não contraria a Lei Fundamental", lê-se no comunicado.

Em causa está a revisão da Lei que estabelece o Regime Jurídico de Repressão e Combate ao Terrorismo e Proliferação de Armas de Destruição em Massa, aprovada em 15 de março, no parlamento, por consenso, visando a "promoção da transparência, eficácia e segurança no setor financeiro nacional".

As alterações, aprovadas na generalidade e na especialidade pelas três bancadas da Assembleia da República, fazem parte dos esforços que Moçambique está a empreender para sair da lista cinzenta do Gabinete de Ação Financeira Internacional (GAFI), disse o ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, que apresentou o documento no parlamento.

Tonela avançou que se trata de "mais um passo para proteger os interesses nacionais e a integridade do sistema financeiro internacional".

"Esta revisão visa tornar o dispositivo mais claro e de fácil aplicação e garantir a sua efetiva implementação", afirmou Tonela.

Durante o debate sobre a proposta, o deputado João Chacuama, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, defendeu a pertinência da revisão da lei, justificando que o Estado conta com instrumentos reforçados para o combate ao branqueamento de capitais e ao terrorismo.

"A luta contra esses flagelos não se faz individualmente, mas através de ações coletivas com outros países", afirmou Chacuama.

Por seu turno, Arnaldo Chalaua, deputado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, defendeu a importância da aplicação dos compromissos do país, assinalando que não basta a aprovação de instrumentos legais.

"É uma lei extremamente importante, porque Moçambique não está numa ilha, mas a outra componente tem a ver com o que acontece na prática, em termos de aplicação da lei", disse.

A revisão pontual visou mais questões de forma do que de conteúdo na lei sobre prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, aprovada em agosto último pelo parlamento, na sequência de recomendações do GAFI.

O texto aprovado em agosto defende medidas simplificadas de identificação e verificação de riscos de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo por entidades financeiras e não financeiras.

As alterações introduzem ainda sanções financeiras específicas para o terrorismo.

No quadro da luta contra aquele tipo de delitos, Moçambique vai passar a obrigar as sociedades a declarar os seus proprietários, passo considerado essencial para retirar o país da lista cinzenta internacional de branqueamento de capitais.

"Passa a obrigar as sociedades a declarar os seus donos, o que antes não acontecia. Nas sociedades anónimas não aparecia o dono, o dono estava omisso", disse, em entrevista à Lusa, em setembro, o coordenador nacional para a remoção de Moçambique da lista cinzenta, Luís Abel Cezerilo.

"O dono podia criar várias sociedades e nunca aparecia, numa ótica também de responsabilização não aparecia. Transferências monetárias internacionais pelas sociedades criadas, não aparece, e noutros atos ilícitos ou lícitos (...). Agora vai obrigar a que se declare essa pessoa", explicou Luís Abel Cezerilo.

⛲ Cm

الاثنين، 4 مارس 2024

Verónica Macamo diz que terrorismo não é problema de África apenas

 


A ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, diz que o combate ao terrorismo não é apenas assunto de África, mas deve ser uma preocupação de todo o mundo, no sentido de procurar formas de mitigar este fenómeno que provoca morte, dor e destruição do tecido social e infra-estruturas públicas e privadas.

Verónica Macamo falava este sábado, no Terceiro Fórum de Diplomacia de Antalya 2024, que hoje termina na Turquia.

A chefe da diplomacia convidou, mais uma vez, os líderes mundiais a unirem esforços e agirem em conjunto para evitar o alastramento do terrorismo.

⛲ O país 

الأحد، 3 مارس 2024

Veteranos argelinos vão apoiar Força Local moçambicana no combate ao terrorismo

 


Terroristas passaram por Quissanga na noite de Sexta-feira, roubaram comida e criaram pânico. A informação foi confirmada, ontem, pelo Presidente da República, no balanço da visita de trabalho que efectuou à Argélia. Filipe Nyusi anunciou, ainda ontem, que os veteranos de libertação argelinos vão prestar apoio imediato à Força Local moçambicana.

O Presidente da República confirmou a informação sobre que já havia relatos em Quissanga. “Na aldeia de Mussomero, a seis quilómetros de Quissanga, onde começaram com as populações e, então, criou-se pânico. E outra vez expliquei, quando estive em Mueda, há menos de uma semana, que entram, disparam e criam pânico. Aliás, a palavra terrorismo é isso, é criar terror, medo, agita. É o que agora estão a fazer, porque a capacidade não é a mesma que a inicial. Agora estão a ser seguidos. Então, foram, entraram em Quissanga e depois foram às barracas 15 sacos de produtos diversos e, depois, carregaram em motorizadas para essa zona de Mussomero”, disse Filipe Nyusi.

O Chefe de Estada falava no balanço da visita de trabalho que efectuou à Argélia, de onde traz boas novas para o combate. Por exemplo, a Força Local Moçambicana terá apoio dos veteranos da guerra de libertação da Argélia. 

De acordo com o Presidente, “eles prometeram um apoio imediato para a Força Local, aquela que está a combater o terrorismo, isso no que tange ao equipamento individual para eles poderem desempenhar as suas funções. Esperamos que, dentro de algum tempo, este equipamento possa chegar a eles. Como eu disse, existe aquele apoio que eles vão dar às Forças de Defesa e Segurança, que é fundamental, esse vai maior. Mas agora querem ajudar imediatamente por saberem que os seus colegas, aqueles treinados aqui, combatem sem capas de chuva, sem botas… nisso, eles sentiram muito e chocou-lhes e querem fazer a questão de, imediatamente, apoiar”.

O Terrorismo não é o único mal que aflige os moçambicanos, os raptos também. É nisso que a Argélia poderia, outrossim, ajudar. Mas, Filipe Nyusi lançou um alerta aos jornalistas. 

“Que amanhã não nos perguntem, que quando estava na Argélia disse que Argélia vai apoiar um grupo de anti-raptos, onde está este grupo? Nós não prestamos contas desse tipo. As Forças de Defesa e Segurança prestam contas pela redução ou eliminação de crimes, não como fazem, isso não existe em nenhuma parte do mundo, uma anarquia que se pode alimentar”, frisou.

Nesta visita, o Presidente da República participou também na 7ª Cimeira do Fórum dos Países Exportadores de Gás. Sobre a transição energética, o estadista mantém a posição de que o gás precisa de ser aceite como uma energia de transição. 

“Sim, vamos produzir energia solar, vamos produzir energia eólica, através do vento. Mas, para produzir energia solar precisamos fabricar painéis, para fabricar painéis deve haver energia. Esse tipo de energia solar tem que haver outros tipos como de gás e como houve no passado energia de carvão que causava muita poluição”, explicou.

Moçambique é membro observador do Fórum dos Países Exportadores de Gás. 

⛲ Opais 

الأربعاء، 21 فبراير 2024

Paramilitares capturam supostos terroristas em Cabo Delgado

 


Um grupo de naparamas, paramilitares moçambicanos, capturou três supostos terroristas no distrito de Ancuabe, província moçambicana de Cabo Delgado. Alegaram que queriam atacar a comunidade para levar alimentos.

A captura terá acontecido na passada quinta-feira (15.02), na comunidade de Muaja, distrito de Ancuabe, após uma tentativa de ataque à aldeia por parte de grupos terroristas.

"Graças aos naparamas que a comunidade de Muaja escapou da violência dos terroristas. Entraram e encontraram naparamas no terreno, perseguiram-nos e três dos sete foram capturados e apresentados à comunidade", disse uma fonte da comunidade a partir de Pemba, que presenciou a fúria dos populares.

Segundo a fonte, após capturados, os supostos terroristas alegaram que queriam atacar a comunidade para levar alimentos, devido à fome, motivado por falta de logística.

"Disseram que estavam com fome, queriam assustar a comunidade para pilhar seus bens", relatou a fonte. Os três foram depois conduzidos à polícia.

Os naparamas são paramilitares moçambicanos que surgiram na década de 80, durante a guerra civil, aliando conhecimentos tradicionais e elementos místicos no combate aos inimigos, atuando em comunidade.

A comunidade de Muaja, no distrito de Ancuabe, na província de Cabo Delgado, dista pouco mais de 100 quilómetros da cidade de Pemba, localizada ao longo da estrada Nacional 14, e faz limite com o distrito de Montepuez, ligando aos distritos mais a sul da província.

⛲ Dw

الاثنين، 19 فبراير 2024

Missão da União Europeia poderá continuar a formar “Forças” em Cabo Delgado

 


Portugal diz que está a trabalhar com Moçambique para assegurar a continuação da missão da União Europeia que treina as Forças de Defesa e Segurança na província de Cabo Delgado para o combate ao terrorismo.

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiro e Cooperação de Portugal está de visita a Moçambique e, esta segunda-feira, foi recebido pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação. 

Depois do encontro, em declarações à imprensa, Portugal diz que vai continuar a trabalhar de mãos dadas com Moçambique para garantir a continuação da missão da União Europeia, que treina as Forças de Defesa e Segurança para o combate ao terrorismo em Cabo Delgado. 

“E só trabalhando de mãos dadas é que se conseguiu um desfecho positivo para termos uma missão que está a trabalhar. E já formou, hoje, (uma unidade) de Forças Especiais moçambicanas. Como é evidente, que não haja qualquer dúvida, Portugal vai continuar a trabalhar com Moçambique neste assunto”, revelou Francisco André, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal. 

Francisco André acrescenta, ainda, “estamos a coordenar as nossas posições na articulação com os nossos sócios europeus, que são os parceiros europeus de Moçambique. Irá haver uma visita muito importante na próxima semana e penso que temos todas as condições para manter esta missão. É por isso que Portugal e Moçambique estamos os dois a trabalhar, tal como o fizemos no passado”. 

Também membro da União Europeia, a Espanha, através da sua agência de desenvolvimento, junta-se à causa do terrorismo através da criação de oportunidades económicas para a população afectada. 

“Nós iremos a Cabo Delgado na quarta e quinta-feira para, também, apoiar as instituições da província. No desenvolvimento, por exemplo, de actividades turísticas sustentáveis. Também no apoio através da ajuda humanitária a povoações vítimas do conflito que foram deslocadas dos seus povos e dos seus espaços. O trabalho é criar condições de desenvolvimento”, avançou Anton Garcia, Director-geral da Agência Espanhola de Desenvolvimento. 

O factor primordial para esta assistência, refere Anton Garcia, “é a segurança no terreno que é o pré-requisito para o desenvolvimento. Através da União Europeia, a Espanha está a apoiar as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas. O trabalho da Agência da Cooperação Espanhola, que fica presente em Cabo Delgado para questões prioritárias e que historicamente ficamos lá, mesmo nos momentos mais difíceis, continuamos a desenvolver projectos e criar estas oportunidades para que Cabo Delgado seja uma região próspera e com oportunidades para todos os moçambicanos e moçambicanas”. 

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, no fim das audiência, disse que as relações de Moçambique com Espanha e Portugal são boas. “A avaliação que nós fazemos é que as nossas relações de amizade e cooperação estão a atravessar um bom momento”, afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves. 

Os três países passaram em revista a sua cooperação em vários sectores com destaque para saúde, educação, agricultura e cultura.  

⛲ O país 

السبت، 17 فبراير 2024

População "continua a circular" em Cabo Delgado

 


O governador de Cabo Delgado, norte de Moçambique, afirmou que a província permanece ativa e que a população "continua a circular", após a Embaixada de França ter alertado contra deslocações ao território.

"A província continua ativa, as atividades estão em curso. A população continua a circular e a realizar as suas atividades. Quem vem visitar Cabo Delgado visita da melhor forma, realiza as suas atividades e regressa para a sua origem sem percalços", afirmou Valige Tauabo.

A Embaixada de França em Moçambique está a apelar aos cidadãos franceses para não viajarem para as cidades de Mocímboa da Praia, Pemba e Palma, em Cabo Delgado, devido à "ameaça terrorista".

"Devido à presença de uma ameaça terrorista e de rapto nas cidades de Mocímboa da Praia, Pemba e Palma, é fortemente recomendado não viajar para estas cidades, bem como viajar nas estradas que ligam estas localidades", lê-se numa mensagem aos viajantes publicada pela Embaixada de França em Maputo.

"Ficamos preocupados porque são os nossos primeiros parceiros", reagiu ainda Valige Tauabo, defendendo que este é "o melhor momento" para os empresários definirem o investimento em Cabo Delgado.

"Depois vai encontrar tudo ocupado e fica tarde", apontou, reconhecendo ainda assim que o alerta da Embaixada da França serve como uma forma de aumentar a vigilância na província.

A multinacional francesa TotalEnergies tem planeada a construção de uma central nas proximidades de Palma, para produção e exportação de gás natural, avaliada em 20 mil milhões de dólares (cerca de 18,6 mil milhões de euros), mas a obra está suspensa desde 2021 devido aos ataques terroristas.

Ataques dispersos

Nas últimas semanas têm sido relatados casos de ataques de grupos insurgentes em várias aldeias e estradas de Cabo Delgado, inclusive com abordagens a viaturas, rapto de motoristas e exigência de dinheiro para a população circular em algumas vias.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou na quarta-feira (14.02) a autoria de um ataque terrorista em Macomia, em Cabo Delgado, e a morte de pelo menos 20 pessoas, um dos mais violentos em vários meses.

Através de canais de propaganda, o grupo terrorista documentou o ataque a uma posição das forças armadas moçambicanas, levando material bélico, e reivindicou ainda outro ataque em Chiúre.

Contudo, o administrador distrital de Macomia, Tomás Badae, confirmou na segunda-feira que os grupos de insurgentes que atuam em Cabo Delgado atacaram uma posição das Forças de Defesa e Segurança (FDS) no distrito.

O ataque aconteceu entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado passado, no posto administrativo de Mucojo, a 45 quilómetros da sede distrital de Macomia: "Tomaram, sim, a posição e assaltaram-na, mas não temos mais informação se ainda estão lá ou já abandonaram".

Na terça-feira foi confirmado o ataque, também agora reivindicado pelo EI, no distrito de Chiúre, com a destruição de várias infraestruturas e igrejas.

O ataque começou na tarde de segunda-feira (12.02) e prolongou-se até quase à meia-noite. 

O alvo foi a sede do posto administrativo de Mazeze, no interior do distrito de Chiúre, onde os rebeldes atearam fogo ao hospital, secretaria do posto administrativo e a residência da chefe do posto administrativo, avançou o administrador distrital de Chiúre.

"As infraestruturas estão basicamente destruídas", disse Oliveira Amimo, acrescentando que os rebeldes destruíram a capela pertencente à Igreja Católica.

"A parte de infraestruturas privadas, a capela dos padres, também foi destruída e neste momento o inimigo continua nas matas", acrescentou.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos alguns ataques reivindicados pelo EI, o que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos do gás 

⛲ Dw

الجمعة، 16 فبراير 2024

AMARGO Desabafo de uma Militar do Teatro Operacional Norte


Em áudio que circula nas redes sociais, um militar do sexo feminino desabafa sobre a missão no Teatro Operacional Norte (TON), na província de Cabo Delgado, que vem sofrendo ataques de insurgentes desde 2017.

O áudio, largamente partilhado nas redes sociais, questiona a alegada incapacidade operativa das Forças de Defesa e Segurança (FDS) no TON, bem como a fuga de informação que supostamente está a dar vantagem ao inimigo, a avaliar pelos últimos ataques ocorridos nos últimos dias em Cabo Delgado, em particular em Macomia. Eis alguns extractos mais importantes “ipsis verbis”

“A situação do Estado não está boa, a situação dos militares moçambicanos também não é boa. Numa conversa, depois de muitas baixas que tivemos nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), há poucos dias, um colega diz-me num comentário simples: Quando o Estado moçambicano não parar de ser traidor, de ser falso, Moçambique ainda vai tombar.

Em Moçambique, ainda vamos comer areia, ainda vamos perder tudo, vamos ficar no zero. Porque quando mandam um efectivo que, supostamente, deve entrar em Macomia, já lá há uma posição há muito tempo, já está organizada, já está pronta a combater, à espera desse efectivo. Ao chegar a Macomia, o efectivo enviado já é emboscado ou encurralado. Bloqueiam os quatro cantos e o efectivo enviado apanha fogo no meio. Por mais que você seja um bom guerreiro, um bom militar, por mais que tenha domínio de marciais, você acaba não fazendo nada, porque eles são traidores.

Existe uma traição entre eles e são tão falsos que até chega a doer. Eu que estou a falar não sou ninguém, mas eu relato sobre uma dor... um sofrimento. Prefiro não me identificar. Pedimos socorro aos revolucionários, se aí há alguém que nos possa socorrer, pedimos socorro. Filhos de pessoas... pais estão a tombar nas missões. São pais que estão a morrer e estão a deixar crianças... é o cúmulo. Quando você morre, ninguém se preocupa consigo. Ninguém procura entender a sua história, para poder ajudar. Ninguém vai atrás, você só tem valor quando está vivo, quando perde a vida, ninguém está nem aí para si.

Há dias, morreram 29 colegas e depois outros 19 também perderam a vida. As outras forças estavam lá, mas não fizeram nada. Quando os insurgentes chegaram no acampamento, começaram a chamar pelo nome do Comandante que estava no batalhão... que estava designado para comandar aquele efectivo, o que quer dizer que há fuga de informação. Os terroristas já sabiam de tudo. É estranho.

As FADM não têm armas potentes para destruir...o efectivo moçambicano, quando vai para a missão, leva apenas AKM, a mesma arma que só dispara duas vezes e a terceira encrava. Alguém me pode dizer se nós não temos morteiros e porque não podemos disparar mais alto...

Nós não temos base aérea... essas forças ruandesas e sul-africanas que estão aqui para nos ajudar, nos seus países não têm um helicóptero para ajudar Moçambique? Mas porque é que não usam? É porque os chefes têm as suas minas lá, cada um tem lá a sua parcela. Para eles aquilo é fonte de riqueza, enquanto nós ficamos aqui sem nenhuma carteira... pena dos meus filhos.

Nós ficamos aqui sem alimentação e eles estão a viver. Quando eu morro na missão, sem saber porque estou a lutar e para quem estou a lutar, isso é grave. O militar moçambicano devia sair para missão, tendo em mente o propósito da luta, mas não é o que acontece.

Socorro revolucionários. Se existe alguém que nos possa ajudar, socorro! Estamos a sofrer. Moçambique mudou a 100 por cento e Satanás aproveita-se desta situação para andar na base das pessoas e seio dos nossos dirigentes em Moçambique. Ele encarnou, está a fazer e desfazer, onde inimigos são os nossos próprios irmãos.

Por favor, alguém me ajuda a responder essa questão: para quem estamos a lutar? E para quê? Por favor, ajudem-me. Eu não tenho forças, perdi oito colegas num dia. Essas imagens que circulam nas redes sociais de mortes, de decapitação, são os meus colegas, são meus irmãos e até hoje não consigo ficar em pé, meu corpo fica todo arrepiado só de entrar no quartel. Eu vejo o rosto de cada um. É tão triste que não consigo trabalhar, estou há uma semana sem trabalhar. Ajudem-me. Estamos a lutar para quem e porquê? Peço ajuda”.

⛲ Cartamoz 

الاثنين، 5 فبراير 2024

Movimentação de rebeldes em Cabo Delgado deixa população "agitada

Conflito já fez um milhão de deslocados e cerca de 4 mil mortes.


A movimentação de rebeldes nos últimos dias na localidade de Natuco, no distrito de Mecúfi, província de Cabo Delgado, está a criar agitação e receios entre as populações, disse esta segunda-feira à Lusa um líder local.

"A situação não está normal, a nossa população está muito agitada", declarou Ali Anli, chefe da localidade de Natuco, localizada a mais de 100 quilómetros da capital da província de Cabo Delgado (Pemba).

Embora as primeiras movimentações no distrito de Mecúfi tenham sido registadas sem ataques a civis, segundo a fonte, algumas pessoas de localidades do interior decidiram abandonar a região com destino à sede distrital ou à capital provincial.

"Há relatos de que costumam capturar pessoas, obrigando-as a indicar o caminho para os destinos que procuram chegar. Depois manda-as voltar para as sua casas (...) Eles seguem em direção ao rio Lúrio, na fronteira entre as províncias de Cabo Delgado e Nampula", declarou Ali Anli.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

Após um período de relativa estabilidade, nas últimas semanas, novos ataques e movimentações foram registados em Cabo Delgado, embora localmente as autoridades suspeitem que a movimentação esteja ligada à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe, entre os mais afetados.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4 mil mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ Cm

الأربعاء، 31 يناير 2024

Doentes com lepra em Cabo Delgado sem assitência médica devdio ao terrorismo

 


Desde que iniciaram os ataques terroristas em Cabo Delgado no ano 2017, alguns doentes com lepra, que vivem na zona Norte da província, deixaram de ter acesso ao tratamento médico e à assistência psicossocial.

A situação é considerada crítica e preocupante, especialmente para a Associação de Pessoas Atingidas pela Lepra, ALEMO, uma organização que está com dificuldades de fazer o devido acompanhamento dos doentes que saíram dos seus locais de habitação devido à insegurança.

“ALEMO viu os seus grupos destruídos naquela zona com deslocados para locais incertos, reduzindo, assim, o número de inscritos. Lamentamos que os efeitos desta guerra fez parar total ou parcialmente as visitas aos grupos da zona Norte e parte do Centro e Sul da provincia”, alertou Regina Jacinto, representante da ALEMO em Cabo Delgado.

Alguns doentes com lepra em Cabo Delgado deixaram de ter assistência médica e acompanhamento psicossocial devido aos ataques terroristas, que forçaram o encerramento de unidades sanitárias e a deslocação de milhares de pessoas nos últimos sete anos.

A preocupação da ALEMO foi apresentada no distrito de Namuno, durante as comemorações do Dia Mundial de Luta contra Doenças Tropicais Negligenciadas.

“A lepra continua a preocupar a nossa província, pela ocorrência de bolsas desta doença um pouco por toda a província, com mais destaque para os distritos de Namuno, Chiúre, Nangade, Montepuez, Meluco, Mecufi e Pemba, tendo sido diagnosticados, em toda a província, setecentos e quarenta e cinco casos novos em 2023, contra quinhentos sessenta oito em 2022”, confirmou Magido Sabuna, Director Provincial de Saúde em Cabo Delgado.

Segundo estatísticas da saúde, desde que iniciaram os ataques terroristas em 2017, Cabo Delgado registou três mil cento e oitenta e sete casos de lepra, dos quais 132 nas zonas afectadas pelo terrorismo, sendo quatro na ilha do Ibo, quatro em Macomia, 19 em Meluco, 10 em Mocímboa da Praia, 16 em Mueda, 59 em Palma, oito em Metuge e Quissanga com sete casos.

Muidumbe é o único distrito alvo de ataques terroristas, que não registou casos de lepra nos últimos sete anos.

⛲ O país 

الاثنين، 29 يناير 2024

Terroristas matam uma pessoa e provocam fuga da população em Moçambique

 



Uma pessoa morreu após ser decapitada na comunidade de Pulo, no distrito de Metuge, pelos grupos armados que têm aterrorizado a província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, disseram à Lusa fontes locais.

O crime ocorreu no sábado, quando a vítima se encontrava no seu campo de produção agrícola, a 40 quilómetros da sede do distrito de Metuge, disseram à Lusa fontes da comunidade.

"Isso aconteceu durante a noite, os terroristas interpelaram a vítima na sua ´machamba´ [campo agrícola] e depois decapitaram-na", declarou um vizinho da vítima.

Após notar a presença dos rebeldes, algumas pessoas decidiram abandonar a área, tendo-se refugiado na sede distrital de Metuge.

"A minha família e eu saímos da 'machamba', a situação não está boa", afirmou uma residente local, mãe de sete filhos.

O novo óbito foi confirmado pelo administrador distrital de Metuge, Salésio Manuel Paulo.

"Na verdade, existe movimentação de terroristas no distrito", admitiu o administrador de Metuge, citado pelo Jornal O País, sem muitos detalhes.

A incursão de rebeldes em Metuge, a menos de 40 quilómetros da cidade capital (Pemba), gerou alguma agitação no distrito, que acolhe o principal centro de acolhimento de deslocados devido aos ataques rebeldes em Cabo Delgado.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, visitou na sexta-feira uma posição da Força de Intervenção Rápida (FIR) no distrito de Metuge, reconhecendo que os terroristas tentam agora "outras formas de desestabilização".

No mesmo dia, um grupo de quase 50 terroristas foi visto pelas populações atravessando a estrada Nacional 1 (N1), entre as aldeias Nanlia e Impriri, no distrito de Metuge, disse à Lusa um líder comunitário, com fontes locais a suspeitarem que o grupo se dirigia à vizinha província de Nampula, alegadamente para recrutar novos membros.

A movimentação dos grupos terroristas nos últimos dias também foi observada no distrito de Quissanga, perto dos campos de produção agrícola junto ao distrito de Metuge, e criou pânico e levou as populações de Nampipi a abandonar as atividades.

Líderes locais e populares admitem que a movimentação dos terroristas esteja ligada à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ Cm

الأحد، 28 يناير 2024

Filipe Nyusi pede a Marcelo Rebelo de Sousa continuação do apoio de Portugal contra terrorismo em Cabo Delgado

 


"Máxima contribuição" portuguesa processa-se "através da União Europeia", indica o presidente moçambicano.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu este domingo ao seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, que Portugal continue a apoiar o país africano contra o "terrorismo" que assola a província de Cabo Delgado.

"Atualizamos [o chefe de Estado de Portugal] sobre o combate que estamos a fazer contra o terrorismo, porque Portugal está a dar a sua máxima contribuição, através da União Europeia", afirmou Filipe Nyusi, em declarações aos jornalistas.

Nyusi falava em Lisboa, durante uma curta escala na capital portuguesa, na viagem em direção a Roma, onde vai participar na Cimeira Itália-África.

O chefe de Estado moçambicano avançou que incentivou o seu homólogo português a assegurar que Portugal mantenha o "espírito" de ajuda no combate aos grupos armados que atuam no norte de Moçambique, há mais de seis anos.

Portugal tem "instrutores e formadores" envolvidos na formação das Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e "encorajamos para que continuem nesse espírito", acrescentou Filipe Nyusi.

Os dois presidentes também se debruçaram sobre as guerras Rússia-Ucrânia e Israel-Hamas, na Palestina.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

الجمعة، 26 يناير 2024

Ruanda quer "reforçar ainda mais cooperação" com Moçambique

 


O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, afirmou na quinta-feira (25.01) à noite, após receber o homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, que quer "reforçar ainda mais" a cooperação com Moçambique.

Filipe Nyusi e Paul Kagame, Chefes de Estado de Moçambique e Ruanda respetivamente

De acordo com informação da Presidência da República de Moçambique, a "visita de trabalho" de Filipe Nyusi a Kigali realizou-se durante algumas horas, a convite do homólogo ruandês, para "abordar questões da cooperação bilateral".

O Ruanda tem desde julho de 2021 uma força militar autónoma destacada em Cabo Delgado, no combate aos grupos terroristas que atuam no norte de Moçambique, operando em conjunto com as Forças Armadas moçambicanas. Juntaram-se ainda a estas operações militares dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), através da missão SAMIM, que deverá deixar o terreno ainda este ano.

Sem adiantar mais pormenores da reunião, Kagame disse apenas que discutiu com o Presidente moçambicano "formas de reforçar ainda mais a cooperação bilateral produtiva existente em várias áreas de interesse mútuo".

O atual contingente das forças ruandesas chegou a Moçambique em agosto passado, após a habitual rotação, e é liderado pelo major-general Alexis Kagame, e integra uma força de mais de 2.000 militares ruandeses.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu em 22 de novembro "decisões" sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em Cabo Delgado, nomeadamente com reservistas, tendo em conta a prevista retirada das forças estrangeiras que apoiam no terreno contra os grupos terroristas.

"Decisões concretas sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em relação à sua ação no combate ao terrorismo em Cabo Delgado no período após a retirada das forças amigas da SAMIM e do Ruanda", apelou, ao intervir, em Maputo, na abertura do XXIV Conselho Coordenador do Ministério da Defesa Nacional.

Ataques armados em Cabo Delgado têm deixado rasto de destruição, morte e medo na regiãoAtaques armados em Cabo Delgado têm deixado rasto de destruição, morte e medo na região

Ataques armados em Cabo Delgado têm deixado rasto de destruição, morte e medo na regiãoFoto: privat

"Para o efeito, a vossa reflexão deve igualmente avaliar a forma de melhor capitalizar o manancial de reservistas, empenhando-os direta ou indiretamente em várias missões em prol da defesa da soberania e integridade territorial do nosso país. E a realidade atual justifica", acrescentou, dando como exemplo os antigos combatentes da luta de libertação, que ainda "são úteis, mesmo depois de 40 anos".

Na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado, Nyusi destacou a importância de se "convocar o cidadão" e a sociedade em geral para "participarem ativamente no esforço de defesa nacional".

A cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) aprovou em agosto passado a prorrogação da missão em Cabo Delgado, Moçambique, por 12 meses, até julho de 2024.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ Dw

الثلاثاء، 23 يناير 2024

Governo “em silêncio” sobre intensificação de ataques terroristas

 


Informações de alguns meios de comunicação social dão conta de que os terroristas tomaram o controlo da sede do posto administrativo de Mocujo, distrito de Macomia.

Confrontámos o Governo com este facto e a resposta foi esta: “Não abordamos esta questão apenas hoje (actualmente). Esta é uma matéria que faz parte do nosso diário. São preocupação do Governo. São matérias sobre as quais temos estado a trabalhar dia, tarde e noite. Auguramos que tenhamos soluções para todas estas situações e outras que não mencionaram. Pelo que não me irei referir a nenhuma dessas questões de forma específica. Respondo-vos que estas questões que tocam são de governação e deverão perceber que são nossa preocupação diária e quando entendermos que temos informação para partilhar, iremos partilhar”.

⛲ O País