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‏إظهار الرسائل ذات التسميات Paul Kagame. إظهار كافة الرسائل
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الثلاثاء، 25 يونيو 2024

Um morto em debandada enquanto Kagame, de Ruanda, inicia campanha para a reeleição


O presidente de Ruanda, Paul Kagame, chega ao aeroporto de Seul, em Seongnam, Coreia do Sul

Os participantes de um comício de reeleição do presidente de longa data de Ruanda, Paul Kagame, provocaram uma debandada que matou pelo menos uma pessoa e feriu 37, disseram autoridades na segunda-feira.

A debandada ocorreu em Rubavu, no remoto oeste de Ruanda, no domingo, quando os participantes pressionaram para se aproximar de Kagame quando ele estava prestes a deixar o evento. Quatro dos feridos estavam em estado grave, informou o governo local em comunicado na segunda-feira.

Kagame, que tem sido o governante ou presidente autoritário de facto do Ruanda desde 1994, é amplamente esperado que seja reeleito nas eleições de 15 de Julho. Ele venceu a última eleição com quase 99% dos votos.

O partido RPF-Inkotanyi de Kagame disse num comunicado que estava “profundamente entristecido” com a notícia da vítima em Rubavu, uma cidade na província ocidental de Ruanda.

A campanha presidencial de Ruanda começa com Kagame enfrentando rivais familiares

A campanha oficial começou no sábado e terminará em 13 de julho. Os oponentes de Kagame são a figura da oposição de longa data, Frank Habineza, do Partido Verde Democrático de Ruanda, e o candidato independente Philippe Mpayimana – os mesmos oponentes que Kagame enfrentou em 2017.

Os eventos de campanha de Kagame costumam ser lotados e barulhentos, com apoiadores transportados de diferentes partes do país. Os seus adversários têm regularmente relações sombrias com poucas pessoas, sublinhando a percepção entre os ruandeses de que Kagame é imbatível.

Kagame assumiu o poder depois que suas forças detiveram o genocídio no qual cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos por extremistas hutus em 100 dias de violência.

Ativistas de direitos humanos e outros dizem que Kagame criou um clima de medo que desencoraja a discussão aberta e livre de questões nacionais. Os críticos acusaram o governo de forçar os opositores a fugir, prendendo-os ou fazendo-os desaparecer, enquanto alguns são mortos em circunstâncias misteriosas.

⛲ África News 

الاثنين، 8 أبريل 2024

Nunca mais o nosso povo será deixado para morrer” – Kagame



Paul Kagame, presidente de Ruanda

O presidente de Ruanda, Paul Kagame, disse no domingo que seu país nunca mais experimentaria o que aconteceu no genocídio de 1994. Falando no 30º aniversário do genocídio contra os tutsis do país, Kagame afirmou enfaticamente: "Nunca mais o nosso povo será deixado para morrer."

Ele falava durante cerimônia de comemoração na BK Arena.

Embora apontasse abertamente o dedo à inacção dos países ocidentais para evitar ou parar o genocídio, Kagame elogiou os países africanos que apoiaram o Ruanda.

"Esses soldados não falharam com o Ruanda, foi a comunidade internacional que falhou com todos nós, seja por desprezo ou por covardia", disse ele.

Os visitantes estrangeiros na cerimónia incluíram os líderes da África do Sul, Congo, Etiópia, República Centro-Africana e Tanzânia, bem como o Presidente israelita Isaac Herzog.

Os ex-presidentes dos EUA e da França, Bill Clinton e Nicolas Sarkozy, também compareceram.

As mortes tiveram início quando um avião que transportava o então presidente Juvénal Habyarimana, um hutu, foi abatido sobre Kigali.

Os tutsis, acusados de derrubar o avião e matar o presidente, foram então alvo de massacres extremistas hutus que duraram mais de 100 dias em 1994.

Alguns hutus moderados que tentaram proteger membros da minoria tutsi também foram mortos. 

Estima-se que 800.000 pessoas foram mortas.

⛲ África News 

الجمعة، 26 يناير 2024

Ruanda quer "reforçar ainda mais cooperação" com Moçambique

 


O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, afirmou na quinta-feira (25.01) à noite, após receber o homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, que quer "reforçar ainda mais" a cooperação com Moçambique.

Filipe Nyusi e Paul Kagame, Chefes de Estado de Moçambique e Ruanda respetivamente

De acordo com informação da Presidência da República de Moçambique, a "visita de trabalho" de Filipe Nyusi a Kigali realizou-se durante algumas horas, a convite do homólogo ruandês, para "abordar questões da cooperação bilateral".

O Ruanda tem desde julho de 2021 uma força militar autónoma destacada em Cabo Delgado, no combate aos grupos terroristas que atuam no norte de Moçambique, operando em conjunto com as Forças Armadas moçambicanas. Juntaram-se ainda a estas operações militares dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), através da missão SAMIM, que deverá deixar o terreno ainda este ano.

Sem adiantar mais pormenores da reunião, Kagame disse apenas que discutiu com o Presidente moçambicano "formas de reforçar ainda mais a cooperação bilateral produtiva existente em várias áreas de interesse mútuo".

O atual contingente das forças ruandesas chegou a Moçambique em agosto passado, após a habitual rotação, e é liderado pelo major-general Alexis Kagame, e integra uma força de mais de 2.000 militares ruandeses.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu em 22 de novembro "decisões" sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em Cabo Delgado, nomeadamente com reservistas, tendo em conta a prevista retirada das forças estrangeiras que apoiam no terreno contra os grupos terroristas.

"Decisões concretas sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em relação à sua ação no combate ao terrorismo em Cabo Delgado no período após a retirada das forças amigas da SAMIM e do Ruanda", apelou, ao intervir, em Maputo, na abertura do XXIV Conselho Coordenador do Ministério da Defesa Nacional.

Ataques armados em Cabo Delgado têm deixado rasto de destruição, morte e medo na regiãoAtaques armados em Cabo Delgado têm deixado rasto de destruição, morte e medo na região

Ataques armados em Cabo Delgado têm deixado rasto de destruição, morte e medo na regiãoFoto: privat

"Para o efeito, a vossa reflexão deve igualmente avaliar a forma de melhor capitalizar o manancial de reservistas, empenhando-os direta ou indiretamente em várias missões em prol da defesa da soberania e integridade territorial do nosso país. E a realidade atual justifica", acrescentou, dando como exemplo os antigos combatentes da luta de libertação, que ainda "são úteis, mesmo depois de 40 anos".

Na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado, Nyusi destacou a importância de se "convocar o cidadão" e a sociedade em geral para "participarem ativamente no esforço de defesa nacional".

A cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) aprovou em agosto passado a prorrogação da missão em Cabo Delgado, Moçambique, por 12 meses, até julho de 2024.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ Dw

الأربعاء، 7 يونيو 2023

Filho de Kagame vai comandar a Força-Tarefa Conjunta em Cabo Delgado

 


O presidente do Ruanda, Paul Kagame, na qualidade do Comandante em Chefe das Forças Armadas do Ruanda, efetuou, no passado dia 05 de Junho corrente, mexidas no sector de defesa e segurança. Para além de nomear Juvenal Marizamunda para o cargo Ministro da Defesa, em substituição do Maj Gen Albert Murasira, Kagame escolheu o seu filho, Alex Kagame, para comandar as tropas ruandesas na província de Cabo Delgado.

Volvidos 11 dias depois da TotalEnergies tornar público o relatório de Jean-Christophe Rufin que recomendou o corte de ligações com o exército moçambicano, abrindo espaço para as tropas ruandesas garantirem segurança do perímetro onde está localizado o maior investimento privado da história do continente africano, o presidente do Ruanda Paul Kagame decidiu fazer mudanças nos comandos ruandeses em Cabo Delgado.

Maj General Eugene Nkubito, que comanda o contingente ruandês em Cabo Delgado desde Agosto, será substituído por Maj Gen Alex Kagame, por sinal filho do estadista ruandês. Aliás, os dois vão trocar de posições, visto que Nkubito volta ao seu país de origem para assumir o comando da 3ª Divisão do exército ruandês

Quem também foi destacado para combater o terrorismo na província de Cabo Delgado é o coronel Theodoro Bahizi que, por sua vez, vai comandar o Grupo de Batalha.

A comunidade internacional olha com a alguma desconfiança a nomeação do filho de Kagame para dirigir os destinos das forças ruandesas em Cabo Delgado, pois há rumores de que a TotalEnergies vai disponibilizar parte significativa das receitas da exploração de gás natural na Bacia do Rovuma para o Ruanda em troca de garantia de segurança.


⛲ Evidências 

الثلاثاء، 21 فبراير 2023

Kagame promete continuar apoiar Moçambique contra o terrorismo

 


O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, prometeu apoio contínuo das Forças Armadas do seu país na luta contra o terrorismo islâmico no norte de Moçambique, província de Cabo Delgado. Kagame fez esta promessa quando se encontrou com Filipe Nyusi, numa reunião bilateral realizada no fim de semana em Adis Abeba, onde os dois presidentes estiveram presentes na cimeira dos chefes de Estado da União Africana.

Falando aos jornalistas no seu regresso a Maputo no sábado, Nyusi deixou claro que, enquanto as Forças de defesa e segurança moçambicanas procuram aumentar a capacidade de combateterrorismo, as forças ruandesas permanecerão em Cabo Delgado. “Um dos pontos que temos discutido é a sustentabilidade das Forças Armadas moçambicanas (FADM) e polícia”, acrescentou Nyusi. 

Esta abordagem visa garantir que, quando os ruandeses saírem, as forças armadas e a polícia moçambicanas poderão garantir plenamente que podem cumprir os desafios colocados no sector da defesa e segurança.

Enquanto se reforça a capacidade própria dos moçambicanos, as tropas ruandesas lutam lado a lado com as FADM no combate ao terrorismo e outras ameaças à soberania moçambicana. A promessa de Kagame veio logo após a União Europeia garantir publicamente os primeiros 20 milhões Dólares americanos de apoio às operações ruandesas em Moçambique.

Carta

الثلاثاء، 9 نوفمبر 2021

Tropas ruandesas abateram 100 terroristas e resgataram 350 civis em Cabo Delgado

 


A chegada das tropas ruandesas ao teatro das operações criou um alvoroço na Assembleia da República, uma vez que os partidos da oposição entendem que antes de firmar o pacto com Paul Kagame, Filipe Jacinto Nyusi devia antes consultar o parlamento. Entretanto, as botas ruandesas chegaram, viram e venceram, ou seja, ajudaram as Forças de Defesa e Segurança a repor a ordem e tranquilidade naquele ponto do país, tendo desde o início das operações matado 100 terroristas e resgatado 350 civis.

Durante o seminário organizado pelo Instituto de Estudos de Segurança de Pretoria (ISS), cujo tema era a intervenção militar estrangeira na província de Cabo Delgado, Claude Nikobizanzwe, embaixador do Ruanda em Maputo, reiterou que os militares ruandeses estão em Cabo Delgado a pedido Governo moçambicano.

Sobre os êxitos alcançados desde o início da operação de libertar Cabo Delgado das mãos dos terroristas e permitir o reinicio daquele que é considerado como o maior investimento estrangeiro da história do continente africano, revelou que os militares ruandeses já abateram uma centena de insurgentes e resgataram 350 civis.

“Os insurgentes foram repelidos de Mocímboa da Praia, Palma e Mueda, mais de 100 terroristas foram mortos e alguns capturados e pelo menos 350 civis foram resgatados, incluindo mulheres e crianças”, avançou Nikobizanzwe.

Ainda na sua intervenção naquele seminário organizado pelo Instituto de Estudos de Segurança de Pretória, o diplomata declarou que mais de 50 mil deslocados voltaram para as suas zonas de origem, tendo ainda garantido que os grupos armados serão erradicados. “Os grupos armados estão numa situação de enorme fragilidade. Não posso adiantar datas, mas acredito que serão erradicados.

Importar referir que Moçambique esteve representado naquele evento pelo porta – voz do Ministério da Defesa, Omar Saranga, mas o mesmo deu detalhes sobre as operações da Forças de Defesa e Segurança.


Fonte: Evidências

الاثنين، 27 سبتمبر 2021

Ruanda sofre baixas militares em Moçambique


Quatro soldados ruandeses morreram em operações militares contra os terroristas em Cabo Delgado, segundo a imprensa ruandesa, sendo esta a primeira vez que Ruanda anuncia baixas no seu contingente de mil homens desde o início da sua intervenção militar em Moçambique. De acordo com a imprensa de Kigali, "em batalhas ferozes contra os insurgentes nos últimos dois meses, Ruanda perdeu quatro soldados para além de 14 feridos graves".

O jornal ruandês "The New Times" escreve que as forças combinadas estão agora a vasculhar a maior parte do território recapturado para garantir que o remanescente dos terroristas não volte a minar a paz. No entanto, o jornal não faz referência aos locais onde os soldados ruandeses foram mortos em Cabo Delgado. Palma, Mocímboa da Praia, Mueda, Macomia e Muidumbe, são os distritos afectados pelo terrorismo naquela província nortenha.

As Forças Armadas de Defesa de Moçambique normalmente não anunciam as suas baixas e Cabo Delgado não é excepção. Mas, no último sábado, os Chefes de Estado de Moçambique e do Ruanda presidiram à cerimónia de atribuição de medalhas de heroísmo a vários soldados das FADM que deram “louvável” resistência aos terroristas em várias partes da Província de Cabo Delgado desde o início da insurgência.

Alguns foram condecorados com a medalha militar de bravura a título póstumo por terem sacrificado as suas vidas em defesa da Pátria, sinal de que o exército moçambicano também tem vindo a registar algumas baixas, já que como é sabido "a guerra alimenta-se de sangue".

FDS repelem ataque em Quissanga e capturam 15 terroristas


Quinze terroristas atacaram, na última quinta-feira, a aldeia de Lindi, localizada no Distrito de Quissanga, onde dispararam e incendiaram casas, criando pânico e fuga para a mata. Segundo fontes locais, quando os terroristas entraram não havia nenhum contingente militar na região, até que, horas depois, unidades das Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas dirigiram-se ao local onde por algumas horas trocaram tiros com os terroristas.

Os 15 capturados foram levados à Cidade de Pemba, onde foram apresentados à comitiva presidencial moçambicana e ruandesa lideradas pelo Presidente Filipe Nyusi e Paul Kagame, assim como aos convidados para as cerimónias oficiais do dia 25 de Setembro, dia do início da Luta de Libertação Nacional. A apresentação dos 15 terroristas ocorreu num dos quartéis da Cidade de Pemba na passada sexta-feira.

De salientar que os últimos acontecimentos em Quissanga têm retraído a população que já estava a voltar às zonas de origem depois que autoridades nacionais garantiram estarem criadas condições de segurança. Mas a realidade no terreno demonstra que ainda persistem alguns focos de instabilidade, uma vez que só nos últimos dias foram assassinadas mais de 17 pessoas nas aldeias de Namaluku, Tapará, Nakuta e Bilibiza.

Aliás, durante a conferência de imprensa realizada no sábado em Pemba, Filipe Nyusi reconheceu que ainda é cedo para celebrar qualquer vitória na sequência das operações das Forças Conjuntas.

الاثنين، 6 سبتمبر 2021

Paul Kagame nega que haja financiadores de apoio militar em Cabo Delgado

 


O Presidente ruandês disse ontem que o apoio militar a Moçambique para estabilizar Cabo Delgado é totalmente suportado por recursos próprios, negando ter financiadores como a França ou a petrolífera Total.

"Até agora, estamos a usar os nossos meios. Temos meios decentes que estamos satisfeitos em poder partilhar. Não há ninguém a patrocinar-nos", referiu Paul Kagame numa entrevista à televisão pública ruandesa RBA.

O chefe de Estado respondia a uma pergunta sobre um eventual financiamento da França ou da Total, que tem sido suscitado por vários analistas, tendo em conta o investimento em Cabo Delgado para extração de gás, interrompido em março devido à insurgência no norte de Moçambique.

Trata-se do maior investimento privado da atualidade em África, da ordem dos 20 mil milhões de euros.

"Não há ninguém a patrocinar-nos. Digo isto em frente ao ministro das Finanças: ele sabe quanto é que [a intervenção] nos está a custar. Mas acho que os resultados valem mais que o dinheiro", acrescentou.

A rapidez de resposta do Ruanda também tem levantado questões - ao ir para o terreno antes da força conjunta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) -, levando Kagame a ironizar: "Há um vizinho com a casa a arder" e "aquele que chega primeiro é questionado: porque é que foi tão rápido a apagar fogo? (…) Nunca tinha visto isto".

O chefe de Estado destacou o facto de haver outras petrolíferas envolvidas nos investimentos em gás natural e, por outro lado, justificou-se também com a presença de ruandeses entre os "terroristas" presentes em Cabo Delgado - mas sem outros detalhes.

O Presidente ruandês espera que os investidores na extração de gás "voltem ao trabalho, porque isso significa muito para Moçambique", disse, acrescentando que "depois da missão [pelos militares] e de a região estar segura", será feita "nova avaliação" e os objetivos serão ajustados "de acordo com as intenções de Moçambique".

Em resposta a outra questão, especificou que, até agora, as forças deslocadas pelo Ruanda são suficientes - além de que haver um envolvimento crescente de outros parceiros, nomeadamente da SADC com uma força conjunta de vários países no terreno.

"A nossa missão não está ligada a recursos nem a outras coisas, é só para tornar a zona segura" e assim apoiar Moçambique, porque "há muito para fazer, um parceiro não chega", dado o grau de destruição em Cabo Delgado, concluiu.

O Ruanda é o quinto país que mais contribui para operações de paz das Nações Unidas, com um total de cerca de 5.100 elementos.

A nível bilateral, tem desde o início de julho cerca de mil militares e polícias em Cabo Delgado para apoiar Moçambique que entraram em ação antes da força conjunta da SADC - que anunciou na última sexta-feira estar totalmente operacional.

Os militares ruandeses e as forças moçambicanas reconquistaram no início de agosto a vila de Mocímboa da Praia, sede de distrito, considerada por muitos a “base” dos grupos insurgentes que têm protagonizado ataques armados em Cabo Delgado desde 2017.

O conflito armado entre forças militares e insurgentes naquela província nortenha de Cabo Delgado já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, segundo as autoridades moçambicanas.