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الثلاثاء، 13 أغسطس 2024

PR anuncia reforço de meios para combate ao terrorismo

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou, esta segunda-feira, em Kigali, que está em curso o reforço de meios humanos e materiais para o combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado.

Filipe Nyusi fez este anúncio no balanço da sua participação na investidura do seu homólogo, Paul Kagame, para mais um mandato de cinco anos, numa cerimónia que teve lugar, ontem, em Ruanda.

O Chefe do Estado elogiou o convívio saudável entre o exército ruandês e as comunidades da província de Cabo Delgado afectadas pelos ataques terroristas.

O Presidente da República, em jeito de balanço da sua participação na investidura do homólogo ruandês, congratulou o nível de organização da cerimónia havida ontem aqui em Kigali.

الخميس، 25 يوليو 2024

População de Macomia “satisfeita” com presença da tropa ruandesa

 


A população da vila de Macomia, distrito com o mesmo nome, um dos mais afectados pelos ataques terroristas na província de Cabo Delgado, manifesta satisfação com o destacamento de uma posição das Forças do Ruanda. O efectivo ruandês vai operar com as FDS para conter as frequentes aparições dos integrantes do Estado Islâmico em Moçambique. Até agora, Macomia é um dos distritos mais afectados pelos ataques terroristas, até porque há bases activas e frequentes movimentações nos postos administrativos de Mucojo e Quiterajo.

Os residentes disseram à "Carta" que os soldados ruandeses se estabeleceram no seu quartel [que vinha sendo preparado nos últimos meses] esta terça-feira, 23 de Julho.

"A boa notícia que temos é que os soldados ruandeses já estão aqui em Macomia. Acho que vamos desfrutar a mesma estabilidade vivida em Mocímboa da Praia e Palma, porque lá dizem que estão bem, nós também esperamos ver isso mesmo", disse Mussa Maulana, do bairro Nanga B, confirmando que "foram muitos carros que chegaram no local".

Quem igualmente espera a contenção ou mesmo o bloqueio total da circulação dos terroristas nos postos administrativos de Mucojo e Quiterajo é Faida Anzane, que aguarda uma nova fase para os residentes.

"Esperamos ver ou ouvir também que lá na zona costeira os terroristas já saíram [porque estão lá, ocupam toda aquela zona], por isso, a ser verdade que os ruandeses estão aqui é bom para nós", disse Faida Anzane, vendedeira informal no Mercado da vila de Macomia.

Para os comerciantes informais, a presença das tropas ruandesas em Macomia pode ser o fim da perseguição e extorsão a que eram vítimas pelas Forças de Defesa e Segurança moçambicanas.

"Isso não é segredo, acho que você se recorda que mataram o nosso amigo e depois roubaram os seus bens e dinheiro. É por isso que houve aquela manifestação, mas nunca ouvimos isso sobre os ruandeses em Palma e nem em Mocímboa da Praia. Esperamos fazer o nosso negócio livremente", expressou um comerciante local na condição de anonimato.

As fontes acrescentaram que, antes da vinda dos soldados ruandeses, todos os efectivos da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) foram evacuados das suas principais posições na vila de Macomia.

الثلاثاء، 25 يونيو 2024

A campanha presidencial de Ruanda começa com Kagame enfrentando rivais familiares


A campanha oficial começou no sábado e terminará em 13 de julho. Os oponentes de Kagame são a figura da oposição de longa data, Frank Habineza, do Partido Verde Democrático de Ruanda, e o candidato independente Philippe Mpayimana – os mesmos oponentes que Kagame enfrentou em 2017.

Os eventos de campanha de Kagame costumam ser lotados e barulhentos, com apoiadores transportados de diferentes partes do país. Os seus adversários têm regularmente relações sombrias com poucas pessoas, sublinhando a percepção entre os ruandeses de que Kagame é imbatível.

Kagame assumiu o poder depois que suas forças detiveram o genocídio no qual cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos por extremistas hutus em 100 dias de violência.

Ativistas de direitos humanos e outros dizem que Kagame criou um clima de medo que desencoraja a discussão aberta e livre de questões nacionais. Os críticos acusaram o governo de forçar os opositores a fugir, prendendo-os ou fazendo-os desaparecer, enquanto alguns são mortos em circunstâncias misteriosas.

⛲ África News 

Um morto em debandada enquanto Kagame, de Ruanda, inicia campanha para a reeleição


O presidente de Ruanda, Paul Kagame, chega ao aeroporto de Seul, em Seongnam, Coreia do Sul

Os participantes de um comício de reeleição do presidente de longa data de Ruanda, Paul Kagame, provocaram uma debandada que matou pelo menos uma pessoa e feriu 37, disseram autoridades na segunda-feira.

A debandada ocorreu em Rubavu, no remoto oeste de Ruanda, no domingo, quando os participantes pressionaram para se aproximar de Kagame quando ele estava prestes a deixar o evento. Quatro dos feridos estavam em estado grave, informou o governo local em comunicado na segunda-feira.

Kagame, que tem sido o governante ou presidente autoritário de facto do Ruanda desde 1994, é amplamente esperado que seja reeleito nas eleições de 15 de Julho. Ele venceu a última eleição com quase 99% dos votos.

O partido RPF-Inkotanyi de Kagame disse num comunicado que estava “profundamente entristecido” com a notícia da vítima em Rubavu, uma cidade na província ocidental de Ruanda.

A campanha presidencial de Ruanda começa com Kagame enfrentando rivais familiares

A campanha oficial começou no sábado e terminará em 13 de julho. Os oponentes de Kagame são a figura da oposição de longa data, Frank Habineza, do Partido Verde Democrático de Ruanda, e o candidato independente Philippe Mpayimana – os mesmos oponentes que Kagame enfrentou em 2017.

Os eventos de campanha de Kagame costumam ser lotados e barulhentos, com apoiadores transportados de diferentes partes do país. Os seus adversários têm regularmente relações sombrias com poucas pessoas, sublinhando a percepção entre os ruandeses de que Kagame é imbatível.

Kagame assumiu o poder depois que suas forças detiveram o genocídio no qual cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados foram mortos por extremistas hutus em 100 dias de violência.

Ativistas de direitos humanos e outros dizem que Kagame criou um clima de medo que desencoraja a discussão aberta e livre de questões nacionais. Os críticos acusaram o governo de forçar os opositores a fugir, prendendo-os ou fazendo-os desaparecer, enquanto alguns são mortos em circunstâncias misteriosas.

⛲ África News 

الأربعاء، 1 مايو 2024

Reino Unido deporta primeiro requerente de asilo para Ruanda em troca de 3000 libras



Acordo de deportação entre Reino Unido e Ruanda

O Reino Unido deportou, segunda-feira, o primeiro dos 5.700 requerentes de asilo para o Ruanda, em troca de 3000 libras, 237450.00 meticais, no câmbio actual. A informação não foi confirmada pelo Ministério do Interior Britânico, contudo, segundo o Notícias ao Minuto, a revelação foi feita por fontes governamentais.

O deportado, que por sinal é africano, é parte do programa voluntário para imigrantes a quem foi recusado asilo. Segundo relatos da comunicação social britânica, o mesmo terá concordado em ser deportado para o Ruanda depois do seu pedido de asilo ter sido rejeitado no final do ano passado.

Em contacto com a agência France-Presse (AFP), o Ministério do Interior apenas explicou que a medida vai benificiar a todos imigrantes ilegais no Reino Unido, que no Ruanda poderão ter proteção e direito a um recomeço como cidadãos.

“Agora podemos enviar requerentes de asilo para o Ruanda como parte da nossa parceria para a migração e o desenvolvimento económico. Este acordo permite que pessoas sem estatuto de imigração no Reino Unido sejam realocadas para um terceiro país seguro, onde serão ajudadas a reconstruir as suas vidas, destacou um porta-voz do governo brtitânico.

A medida é tomada na sequência do plano do Governo britânico, que permite deportar requerentes de asilo para o Rwanda, assinado na quinta-feira última pelo rei Carlos III, permitindo a organização dos voos de repatriamento, ainda que pendentes de possíveis recursos judiciais.

⛲ O pais 

الثلاثاء، 23 أبريل 2024

Governo do Ruanda satisfeito com aprovação de lei britânica das deportações

 


Lei permite a expulsão para aquele país africano dos requerentes de asilo que entraram ilegalmente no Reino Unido.

O Governo do Ruanda manifestou-se esta terça-feira satisfeito com a votação no parlamento britânico do polémico projeto de lei que permite a expulsão para aquele país africano dos requerentes de asilo que entraram ilegalmente no Reino Unido.

"Estamos satisfeitos que o projeto de lei tenha sido adotado pelo parlamento britânico", disse o porta-voz do Governo do Ruanda, Yolande Makolo, num comunicado enviado à Agência France Presse (AFP), acrescentando que as autoridades estão "ansiosas por acolher as pessoas realocadas no Ruanda".

Na segunda-feira, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, qualificou a aprovação da legislação que permite a deportação de migrantes ilegais para o Ruanda como uma "mudança fundamental na equação global da migração".

⛲ Cm

الاثنين، 8 أبريل 2024

Nunca mais o nosso povo será deixado para morrer” – Kagame



Paul Kagame, presidente de Ruanda

O presidente de Ruanda, Paul Kagame, disse no domingo que seu país nunca mais experimentaria o que aconteceu no genocídio de 1994. Falando no 30º aniversário do genocídio contra os tutsis do país, Kagame afirmou enfaticamente: "Nunca mais o nosso povo será deixado para morrer."

Ele falava durante cerimônia de comemoração na BK Arena.

Embora apontasse abertamente o dedo à inacção dos países ocidentais para evitar ou parar o genocídio, Kagame elogiou os países africanos que apoiaram o Ruanda.

"Esses soldados não falharam com o Ruanda, foi a comunidade internacional que falhou com todos nós, seja por desprezo ou por covardia", disse ele.

Os visitantes estrangeiros na cerimónia incluíram os líderes da África do Sul, Congo, Etiópia, República Centro-Africana e Tanzânia, bem como o Presidente israelita Isaac Herzog.

Os ex-presidentes dos EUA e da França, Bill Clinton e Nicolas Sarkozy, também compareceram.

As mortes tiveram início quando um avião que transportava o então presidente Juvénal Habyarimana, um hutu, foi abatido sobre Kigali.

Os tutsis, acusados de derrubar o avião e matar o presidente, foram então alvo de massacres extremistas hutus que duraram mais de 100 dias em 1994.

Alguns hutus moderados que tentaram proteger membros da minoria tutsi também foram mortos. 

Estima-se que 800.000 pessoas foram mortas.

⛲ África News 

السبت، 6 أبريل 2024

Ruanda vai mandar mais soldados para Cabo Delgado

 


Ruanda vai enviar mais tropas para Cabo Delgado, para ocupar as posições actualmente ocupadas pelos militares da SAMIM, que em Julho deste ano vai abandonar a missão. A informação foi avançada pelo Brigadeiro-General Patrick Karuretwa, que dirige a cooperação internacional das Forças de Defesa do Ruanda.

A três meses para a retirada da missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral, SAMIM, que apoia Moçambique no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, o Governo do Ruanda anunciou, esta sexta-feira, o envio de mais soldados para o pais.

De acordo com o portal sul-africano News24, que cita o Brigadeiro-General Patrick Karuretwa, responsável pela cooperação internacional das Forças de Defesa do Ruanda, o envio das tropas será financiado pela União Europeia.

A retirada das tropas da SADC (SAMIM) obriga-nos a tomar certas medidas, afirmou o Brigadeiro-General Karuretwa e acrescentou:

“Vamos treinar soldados moçambicanos para assumirem o local onde a SAMIM foi destacada. Estamos, também, a aumentar as nossas tropas e a torná-las mais móveis para cobrir mais áreas”, refere a News24.

As autoridades moçambicanas ainda não reagiram a esta informação.

Recorde-se que o Presidente da República garantiu que a retirada da SAMIM em Cabo Delgado não significará o fim do combate ao terrorismo.

O Ruanda conta, actualmente, com 2.500 soldados no teatro operacional Norte, segundo o portal sul-africano que temos vindo a citar.

الثلاثاء، 26 مارس 2024

Nyusi diz que retirada da SAMIM não significa fim do combate ao terrorismo em Cabo Delgado

 


A partir de 15 de Julho as FDS serão exclusivamente apoiados pelas tropas ruandesas no TON

Agora é oficial! A missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM) que apoia Moçambique no combate ao terrorismo em Cabo Delgado vai abandonar o Teatro Operacional Norte (TON) devido a limitações financeiras. De acordo com o Presidente da República, Filipe Nyusi, a retirada da SAMIM não significa o fim do combate ao terrorismo, em Cabo Delgado, tendo ainda destacado que destacado o interesse manifestado por alguns países em estabelecer a cooperação bilateral para combater o terrorismo. Por seu turno, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação revelou que a SADC entendeu que a situação em Moçambique é consideravelmente estável comparada à escalada de violência no leste da República Democrática do Congo

aA Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) realizou, na última semana, a Cimeira extraordinária da troika do órgão de cooperação nas áreas de política, defesa e segurança, na qual decidiu a retirada definitiva das tropas da SAMIM em Julho do corrente ano.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, advertiu que a retirada da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral não significa o fim do combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, tendo na ocasião destacado o interesse manifestado por alguns países em estabelecer a cooperação bilateral para combater o fenômeno.

“ Tudo indica que até por aí quinze de Julho poderá constar como uma data em que se retiram e enquanto isso, como país, nós vamos continuar a intensificar as nossas forças, os países também se ofereceram para bilateralmente trabalhar connosco”, disse.

Nyusi para depois salientar que a SADC, como bloco regional, comprometeu-se a apoiar o país em caso de necessidade.

Por seu turno a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Veronica Macamo, revelou que os problemas financeiros estão por detrás da decisão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

“A SAMIM está a enfrentar alguns problemas financeiros e nós também temos de tomar conta das nossas tropas e teríamos dificuldades em pagar pela SAMIM. Os países não estão a conseguir colocar o dinheiro necessário”, disse Verónica Macamo.

Em virtude das limitações financeiros, segundo explicou a chefe da diplomacia moçambicana, a SADC entendeu que a situação no Teatro Operacional Norte está estável em comparação com o que se vive na República Democrática de Congo, país que tem mais de 120 grupos armados a lutarem pelo monopólio da exploração dos recursos naturais.

 “Os problemas em África são muitos e, neste momento, estamos com duas missões: República Democrática de Congo e Moçambique. E a SADC entendeu que, para Moçambique, caso outros países continuem a apoiar-nos com material, incluindo o letal, nós podemos ecfetivamente debelar o terrorismo”, disse.

Refira-se que, na sessão extraordinária da Troika, realizada em Lusaka, Zâmbia, o Secretário Executivo da SADC, Elias Magosi, referiu que a situação de Cabo Delgado é relativamente calma se comparada às actuais necessidades do Congo, daí que defendeu que a prioridade neste momento é urgente apoiar a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral na República Democrática de Congo.

“Gostaria de informar, Excelências, que embora tenhamos registado progressos no combate ao terrorismo e aos actos de extremismo violento na Província de Cabo Delgado através dos esforços do SAMIM, a situação de segurança no leste da RDC continua a ser preocupante. O ressurgimento de grupos armados, incluindo o M23, causou uma miséria indescritível à população do leste da RDC, com mais de 3 milhões de pessoas deslocadas, na sua maioria mulheres, raparigas e crianças. Durante a minha visita ao leste da RDC, constatei a necessidade urgente de apoiar a SAMIDRC para que a missão cumpra o seu mandato de restabelecer a paz e a segurança na região, proteger os civis e assegurar corredores para facilitar o apoio humanitário”, lê-se no discurso Elias Magosi.

⛲ Evidências

الجمعة، 22 مارس 2024

Renamo defende que acordo de extradição com Ruanda deve ser ratificado através do referendo

 


A bancada da Frelimo ratificou, recentemente, o acordo de extradição entre Moçambique e Ruanda. No entanto, a Renamo anunciou que vai tomar medidas judiciais para revogar o instrumento. Para o efeito, o maior partido da oposição em Moçambique vai submeter ao Conselho Constitucional o pedido da declaração da inconstitucionalidade da Lei de modo que o assunto seja decidido através de um referendo.

“Apesar de não termos uma lei específica de referendo no país, temos a nossa Constituição da República que nos permite convocar um referendo para a revogação desta lei, por ser inconstitucional” explicou Arnaldo Chalua, porta – voz da Bancada Parlamentar da Renamo.

No dia em que foi ratificado o acordo, em representação do Movimento Democrático de Moçambique, Silvério Ronguane referiu que Moçambique não vai tirar nenhuma vantagem do acordo.

“O Governo a ter interesse nesta matéria, na medida em que um acordo deve servir às partes signatárias? A Ministra da Justiça pode explicar à bancada do MDM qual é o histórico de criminosos entre estes dois países que justificam e fundamentam este acordo? Havendo histórico de prisões, julgamentos e condenações entre Moçambique com países como Brasil, Índia e Tailândia, como é possível ignorá-los e colocar a frente um país sem nenhum histórico conhecido”.

Por sua vez, a ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Helena Kida, garantiu que este tranquila porque não assinou um acordo que visa perseguir a comunidade ruandesa em Moçambique, tendo ainda referido que o instrumento tem balizas.

“Não se extradita à toa, é preciso nos convencerem de que a conduta que baseia o pedido de extradição é também crime no nosso país. Depois de chegarmos à conclusão de que também é crime no nosso país, vamos ver quais são as penas aplicáveis porque não se faz automaticamente. Por isso, tenho a tranquilidade de dizer que estou consciente, porque não queremos ajuste de contas políticas”, defendeu Kida.

⛲ Evidências

Governo de Filipe Nyusi “destruiu à Comunidade de refugiados ruandeses em Moçambique”

 


Começaram a chegar em Moçambique em busca de refúgio depois do genocídio registado entre 07 de abril e 15 de julho de 1994, fugindo do horror de uma guerra civil causada pelas diferenças étnicas entre os tútsis, tuás e dos hútus. Na altura Moçambique era liderado por Joaquim Alberto Chissano, um dos negociadores de paz mais destacado no continente africano e pelo mundo, com prémios de reconhecido mérito por seu papel na pacificação dos povos.

Em busca de protecção e do “esquecimento” dos horrores vividos nas datas acima mencionadas, vários cidadãos ruandeses vieram à Moçambique, uma terra que se recuperava das mazelas da guerra civil de durou 16 anos. Na ocasião, o grupo de ruandeses viu o País como um local apropriado para recomeçar suas vidas, e foi assim. Joaquim Chissano saiu do poder e entrou Armando Emílio Guebuza, o Homem que segundo apuramos, por várias vezes, a liderança de Paul Kagame tentou solicitar cooperação entre os dois países, mas nunca deu abertura até à sua saída do poder em janeiro de 2015.

Com a ascensão ao poder de Filipe Jacinto Nyusi a 15 de janeiro de 2015, a vida dos cidadãos ruandeses refugiados em Moçambique ganhou outro âmbito, com a intensificação de assassinatos, sequestros e torturas dos membros da Comunidade Ruandesa no País, estranhamente os assassinos nunca foram encontrados, ou seja, sempre que realizam uma operação desaparecem sem deixar rastos.

A situação de assassinatos desestabilizou a vida dos ruandeses refugiados em Moçambique que fugiam do regime de Paul Kagame. O ápice do problema foi quando em julho de 2021, mais de 2 mil homens pertencentes as Forças de Defesa e Segurança (FDS) do Ruanda aterrizaram em Moçambique, concretamente em Cabo Delgado, na altura as “porcas da mente” dos mais de três mil refugiados ruandeses e alguns críticos de Kagame ficaram suspensas e o pânico e medo instalou-se no seio do grupo. Dois meses depois, Revocant Karemangingo, que em vida era vice-presidente da Associação dos Refugiados Ruandeses em Moçambique (ARRM) foi baleado à queima-roupa, na Cidade da Matola, província de Maputo, até hoje os assassinos não foram achados e nem tidos.

O assassinato de Revocant aumentava a lista dos cidadãos ruandeses assassinados em Moçambique durante o mandato do Presidente Filipe Nyusi, sendo que em maio de 2021 se registou o desaparecimento do Jornalista e Youtuber critico de Paul Kagame, o cidadão ruandês Ntamuhanga Cassien.

Estas acções conforme apuramos dos poucos membros corajosos da Associação que ainda permaneciam em Moçambique faziam parte de uma “cirúrgica lista” do regime de Kigali em conluio com a actual liderança do País. Entretanto, quando em 2022, o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos (MJACR) e ruandês sentaram e acordaram que deveriam avançar com um tratado de extradição que beneficia as duas partes, os alarmes soaram na Comunidade Ruandesa, levando alguns cidadãos que já tinham suas condições de vida organizadas em Moçambique à saírem, outros que eram constantemente ameaçados, dirigiram-se à Embaixada e negociaram seu recurso ao País.

O acordo de extradição que até ao momento não tem nenhuma relevância exacta para Moçambique, levou a que vários ruandeses procurassem outros locais para continuarem com suas vidas e das suas famílias. Cidadãos que se dedicavam ao comércio, agricultura, saúde e educação, ajudando no crescimento económico e social do País, deixaram tudo, inclusive filhos nascidos em Moçambique com cidadãs locais e saíram, por medo de serem “injustamente extraditados” para o Ruanda, onde independentemente das campanhas globais sobre o valor dos direitos do homem, dificilmente escaparão de serem condenados por crimes como terrorismo e desvalorização do genocídio.

Em certos fóruns políticos entende-se que este tratado poderá ser cruel para parte dos dirigentes moçambicanos corruptos e envolvidos com negócios sujos como protecção e recepção de somas do submundo do narcotráfico assim que saírem do poder e serem formalmente acusados pelo próximo governo ou mesmo Países como Estados Unidos da América (EUA) ou um outro Estado, e pretendam escolher Ruanda para o seu refúgio – o tiro poderá sair pela culatra.

Hoje são vários empreendimentos de ruandeses que se encontram fechados e milhares de moçambicanos que passaram para o mundo do desemprego. Aliás, há dias, a Presidente da Autoridade Tributária, Amélia Muendane revelou que mais de três mil empresas fecharam nos últimos anos. Estes dados são preocupantes para um País como Moçambique, em que o sistema tributário e financeiro precisa imensamente de divisas. Entretanto, com acordos como esse com o Ruanda, em que não se verifica nenhuma vantagem imediata para o País, mas sim para Kigali, Moçambique poderá ter legalizado ilegalidades de um Estado no seu território.

Não se entende como Moçambique foi assinar um tratado com um País, onde a comunidade moçambicana lá não ultrapassa 100 pessoas, e em contrapartida, fica anos e anos a gastar dinheiro do povo tentando extraditar criminosos de elevados valores com um Estado como a África do Sul, na qual não temos nenhum Acordo de Extradição, mesmo sendo vizinhos e com laços históricos milenares, que o diga, a família de Ismael Nangy, o cidadão moçambicano acusado de ser um dos mandantes dos raptos no território nacional. Que o diga Manuel Chang que por quatro anos, mofou na cadeia e gastou milhões e milhões de dólares, mas no final acabou seguindo para Nova Iorque onde aguarda por julgamento.

Existem países que o nosso sector da Justiça deveria sim intensificar a busca por um tratado de extradição como África do Sul, eSwatini, Malawi, Tanzânia, Quénia, Índia, Tailândia, Portugal, Alemanha e EUA, onde existem comunidades moçambicanas amplas e inclusive moçambicanos que estão a cumprir penas nestes locais. Apesar de Moçambique já ter Acordos de extradição com países como Ilhas Maurícias (2020), Vietname (2020), Zimbabwe (2016) e Brasil (2009).

Engraçada e gravemente a Ministra da Justiça, Helena Kida reconheceu na quarta-feira (20.01) que alguns cidadãos ruandeses foram executados em Moçambique, o que segundo analistas deveria ser um elemento fulcral para que tal tratado de extradição não fosse aceite, mas como bem disseram os deputados da RENAMO e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM),“o acordo de extradição entre Moçambique e Ruanda, visa exclusivamente agradar o regime de Paul Kagame que assume ‘a bandeira dos grandes aliados na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado, mas simultaneamente é acusado pelo RDCongo de estar a financiar e treinar o M23, um grupo terrorista com ligações ao grupo terrorista que ataca Moçambique desde 2017’. Este facto deveria pesar para que o Acordo não avançasse na medida em que o mesmo não traz quaisquer benefícios para o nosso país.”

Conforme disse o Deputado Alberto Ferreira, da Bancada Parlamentar da RENAMO, “um País sério não pode ratificar um acordo com a finalidade de agradar os amigos. Moçambique não pode ser um Estado vassalo do Ruanda, colocando os cidadãos ruandeses refugiados no País a viverem num estado hostil e inseguro, onde os inimigos de ontem do regime ditatorial poderão ser perseguidos, detidos e extraditados.”

Na ocasião, o Deputado do MDM, Silvério Ronguane questionou à Ministra da Justiça, Helena Kida, “quantos moçambicanos julgados, presos e/ou condenados no Ruanda que levam o Governo a ter interesse nesta matéria, na medida em que um acordo deve servir às partes signatárias. A Ministra da Justiça pode explicar à bancada do MDM, qual é o histórico de criminosos entre estes dois países que justificam e fundamentam este acordo? Havendo histórico de prisões, julgamentos e condenações entre Moçambique com países como Brasil, Índia e Tailândia, como é possível ignorá-los e colocar a frente um País sem nenhum histórico conhecido.”

No entanto, para o Deputado e especialista em relações internacionais, Muhammad Yassine, o Acordo de Extradição com o Ruanda não fazia nenhum sentido, tomando em conta, que existem outros pedidos como o da Turquia, mas por razões “estranhas” o mesmo não foi aceite. Para Yassine este Acordo é uma carta sem validade, uma vez que visa exclusivamente agradar à Kagame.

Reagindo, Helena Kida afirmou que o Acordo tem balizas, uma vez que não se extradita à toa e que estava tranquila e sossegada porque não assinou o Acordo para permitir que haja ajuste de contas políticas no território nacional. Entretanto, para a Frelimo, através do seu Chefe da Bancada, Sérgio Pantie, o Acordo de Extradição com o Ruanda é uma forma de agradecimento e gratidão pelo seu apoio no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

Outrossim, um analista que pediu anonimato disse que as afirmações do Chefe da Bancada da Frelimo e da Ministra da Justiça são graves, na medida em que nos próximos tempos já não estarão nas posições em que estarão e que Kagame renovará o mandato e fará o uso e pressão para que os resultados do Acordo sejam imediatamente implementados com alegações que devido ao nosso défice investigativo não teremos como contrapor e serão entregues cidadãos inocentes que simplesmente não concordam com o andamento das coisas no seu País.

Em jeito de recomendação, o analista disse era importante que alguém oferecesse algumas cópias dos seguintes livros para o Governo de Filipe Nyusi: [“Gostaríamos de informá-los de que amanhã seremos mortos com nossas famílias”, da autoria de Philip Gourevich”; “Uma temporada de facões: Relatos do genocídio em Ruanda”, de Jean Hatzfeld e “Sobrevivi para contar: O poder da fé me salvou de um massacre”, de Immaculée Ilibagiza, lançado em 2008].

No entanto, o Partido RENAMO vai recorrer ao Conselho Constitucional para a revogação da lei que rubrica o acordo de extradição entre Moçambique e Ruanda, ratificado na quarta-feira (20.03) pela bancada da Frelimo. Segundo a RENAMO, a referida lei viola grosseiramente a Constituição da República de Moçambique e os demais instrumentos normativos de defesa dos direitos do homem e dos povos na qual o País é signatário ao nível internacional.

⛲ INTEGRITY 

الخميس، 21 مارس 2024

Frelimo viabiliza Acordo de Extradição com Ruanda

 


A bancada parlamentar da Frelimo aprovou, na manhã de Ontem, na generalidade, a Proposta de Resolução que ratifica o Acordo de Extradição entre as Repúblicas de Moçambique e do Ruanda, assinado em Junho de 2022, pelos Ministros de Estado para os Assuntos Constitucionais e Legais do Ruanda e da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique. O documento foi viabilizado com 169 votos favoráveis da bancada maioritária, contra 51 da oposição: 47 da Renamo e quatro do MDM (Movimento Democrático de Moçambique).

A Frelimo, na voz da deputada Muanarera Abdala, defende ter votado a favor da ratificação do Acordo pelo facto de os dois países manterem boas ralações de cooperação, que se demonstram no plano militar, onde tropas ruandesas apoiam as Forças de Defesa e Segurança (FDS) Na luta contra o terrorismo na província de Cabo Delgado.

Por sua vez, o deputado Muhamad Yassine, da Renamo, afirma que a sua bancada parlamentar reprovou o documento em respeito ao artigo 20 da Constituição da República que, no seu número dois, estabelece que a República de Moçambique “concede asilo aos estrangeiros perseguidos em razão da sua luta pela libertação nacional, pela democracia, pela paz e pela defesa dos direitos humanos”.

Para o maior partido da oposição, o Acordo assinado pelo Governo com o regime de Paul Kagame visa simplesmente perseguir e extraditar opositores políticos do presidente ruandês que se encontram refugiados no país. Aliás, argumento idêntico foi usado pelo MDM para justificar a sua posição

Silvério Ronguane afirma que Moçambique deixou de ser um país que protege os perseguidos e se tornou num país opressor. Disse ainda não haver qualquer histórico criminal de moçambicanos naquele país, pelo que o acordo vai beneficiar o Ruanda e não a Moçambique.

Lembre-se que o Acordo de Extradição entre Moçambique e Ruanda não colhe consenso no país, devido a presença massiva, em Moçambique, de opositores do presidente ruandês, que há mais de duas décadas vêm sendo perseguidos.

Uma das organizações da sociedade civil que se manifestou publicamente contra o acordo é o Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD), que chegou a recomendar, em Março de 2023, a Assembleia da República a não ratificar o documento.

“Os cidadãos ruandeses que estão na mira do regime do Presidente Paul Kagame estão a ser perseguidos em razão da sua luta pela democracia, concretamente, a diversidade de opiniões. (…) Trata-se de cidadãos que fugiram do Ruanda devido à perseguição política e vivem em Moçambique com o estatuto de refugiados, uma condição que lhes foi reconhecida pelo Estado moçambicano”, sublinhara a organização.

⛲ Cartamoz

السبت، 17 فبراير 2024

RDCongo acusa Ruanda de ter atacado aeroporto de Goma

 


O exército da República Democrática do Congo (RDCongo) acusou hoje o Ruanda de ter atacado com 'drones' o aeroporto de Goma, no leste do país, região onde têm ocorrido combates contra o grupo M23 apoiado por Kigali.

"Durante a noite, às 02h00, hora local, os 'drones' de ataque do exército ruandês, que obviamente deixaram o território ruandês, violaram os limites territoriais" da RDCongo, afirmou o porta-voz do exército para Kivu do Norte, tenente-coronel Guillaume Ndjike, citado pela AFP.

Segundo Guillaume Ndjike, num vídeo difundido pelo serviço de comunicações do governador provincial, tendo em conta as trajetórias seguidas pelos disparos dos 'drones', estes visavam as aeronaves das Forças Armadas Congolesas (FARDC).

"As aeronaves das FARDC não foram atingidas", mas aviões civis "foram danificados", disse, sem especificar quantos aviões foram afetados, nem quantos projéteis foram disparados.

Durante a noite, os moradores de Goma, incluindo um correspondente da AFP, ouviram duas fortes explosões.

Apesar deste incidente, o aeroporto internacional de Goma está hoje a funcionar normalmente, de acordo com fontes no local.

"As atividades lá estão a funcionar normalmente, estou a atender meus clientes", disse à AFP um comerciante instalado na entrada do aeroporto, enquanto os passageiros chegavam com as respetivas bagagens para embarcar.

A província do Kivu do Norte, da qual Goma é a capital, está a ser assolada desde o final de 2021 por um conflito que opõe o M23 ("Movimento 23 de Março"), apoiado por unidades do exército ruandês, ao exército congolês associado em particular a grupos armados ditos "patriotas" e duas empresas militares privadas estrangeiras.

Vários milhares de soldados e milicianos estão envolvidos, bem como artilharia, aviões de combate Sukhoi-25 e 'drones'.

De acordo com um documento das Nações Unidas consultado pela AFP, o exército ruandês também utiliza armamento sofisticado, comomísseis terra-ar, no apoio ao M23.

O M23 é um grupo de rebeldes, predominantemente 'tutsi', que voltou a pegar em armas no final de 2021 e, desde então, conquistou grandes áreas do território do Kivu do Norte.

Goma, uma cidade com mais de um milhão de habitantes, encravada entre o lago Kivu, a sul, e a fronteira com o Ruanda, a leste, está atualmente praticamente isolada de todas as suas vias de acesso terrestre ao interior do país, a norte e a oeste.

A RDCongo acusa o Ruanda e os seus adjuntos do M23 de quererem assumir o controlo dos minerais do leste do Congo. O M23, por seu lado, afirma defender um segmento ameaçado da população e exige negociações, que Kinshasa recusa, excluindo discussões com "terroristas".

Na sexta-feira, o Presidente angolano, João Lourenço, convocou, em Adis Abeba, uma pequena cimeira para debater a situação no leste da RDCongo, à margem da 37.ª Cimeira da União Africana (UA).

O Presidente angolano é mediador da UA na crise e, segundo a agência noticiosa angolana Angop, esta pequena reunião visava "discutir o relançamento do processo de paz no leste da RDCongo".

⛲ Aí minuto 

الجمعة، 26 يناير 2024

Ruanda quer "reforçar ainda mais cooperação" com Moçambique

 


O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, afirmou na quinta-feira (25.01) à noite, após receber o homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, que quer "reforçar ainda mais" a cooperação com Moçambique.

Filipe Nyusi e Paul Kagame, Chefes de Estado de Moçambique e Ruanda respetivamente

De acordo com informação da Presidência da República de Moçambique, a "visita de trabalho" de Filipe Nyusi a Kigali realizou-se durante algumas horas, a convite do homólogo ruandês, para "abordar questões da cooperação bilateral".

O Ruanda tem desde julho de 2021 uma força militar autónoma destacada em Cabo Delgado, no combate aos grupos terroristas que atuam no norte de Moçambique, operando em conjunto com as Forças Armadas moçambicanas. Juntaram-se ainda a estas operações militares dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), através da missão SAMIM, que deverá deixar o terreno ainda este ano.

Sem adiantar mais pormenores da reunião, Kagame disse apenas que discutiu com o Presidente moçambicano "formas de reforçar ainda mais a cooperação bilateral produtiva existente em várias áreas de interesse mútuo".

O atual contingente das forças ruandesas chegou a Moçambique em agosto passado, após a habitual rotação, e é liderado pelo major-general Alexis Kagame, e integra uma força de mais de 2.000 militares ruandeses.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu em 22 de novembro "decisões" sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em Cabo Delgado, nomeadamente com reservistas, tendo em conta a prevista retirada das forças estrangeiras que apoiam no terreno contra os grupos terroristas.

"Decisões concretas sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em relação à sua ação no combate ao terrorismo em Cabo Delgado no período após a retirada das forças amigas da SAMIM e do Ruanda", apelou, ao intervir, em Maputo, na abertura do XXIV Conselho Coordenador do Ministério da Defesa Nacional.

Ataques armados em Cabo Delgado têm deixado rasto de destruição, morte e medo na regiãoAtaques armados em Cabo Delgado têm deixado rasto de destruição, morte e medo na região

Ataques armados em Cabo Delgado têm deixado rasto de destruição, morte e medo na regiãoFoto: privat

"Para o efeito, a vossa reflexão deve igualmente avaliar a forma de melhor capitalizar o manancial de reservistas, empenhando-os direta ou indiretamente em várias missões em prol da defesa da soberania e integridade territorial do nosso país. E a realidade atual justifica", acrescentou, dando como exemplo os antigos combatentes da luta de libertação, que ainda "são úteis, mesmo depois de 40 anos".

Na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado, Nyusi destacou a importância de se "convocar o cidadão" e a sociedade em geral para "participarem ativamente no esforço de defesa nacional".

A cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) aprovou em agosto passado a prorrogação da missão em Cabo Delgado, Moçambique, por 12 meses, até julho de 2024.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

⛲ Dw

الثلاثاء، 16 يناير 2024

Primeira-dama do Zimbabwe recebida hoje em Moçambique

 


A primeira-dama do Zimbabwe, Auxilia Mnangagwa, foi recebida, esta terça-feira, pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel José Gonçalves.

Durante a sua permanência no país, a homóloga de Isaura Nyusi vai participar, no dia 19 de Janeiro, na Cidade de Maputo, na Conferência Internacional sobre Igualdade de Género em África. Trata-se de um evento que vai juntar países africanos, com o objectivo de lançar a campanha “Somos Iguais”.

Além da primeira-dama do Zimbabwe, espera-se receber, nos próximos dias, as primeiras damas do Botswana, Nigéria, Ruanda, Malawi e Quénia.

الجمعة، 12 يناير 2024

Burundi encerra fronteira com Ruanda

 


O Governo do Burundi anunciou, esta quinta-feira, o encerramento da fronteira com o Rwanda, país com o qual mantém, há anos, uma relação tensa devido a alegações de apoio a grupos armados que actuam no seu território.

De acordo com o Burundi, o grupo RED-Tabara (Resistência pelo Estado de Direito no Burundi) lançou um ataque, em 22 de Dezembro, perto da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), matando 20 pessoas, incluindo mulheres e crianças.

Segundo a Lusa, em 30 de Dezembro, o Presidente do Burundi, Evariste Ndayishimiye, acusou o Ruanda de apoiar os rebeldes, acusações que foram desmentidas por Kigali.

A RED-Tabara, o principal grupo armado que combate o regime liderado por Ndayishimiye, tem uma base na província de Kivu-Sul, no leste da RDC, e é actualmente o grupo rebelde mais activo no Burundi, com uma força estimada entre 500 e 800 combatentes.

“Fechamos as nossas fronteiras (com o Ruanda) e quem tentar ir para lá não conseguirá passar. A decisão foi tomada”, declarou, ontem, à imprensa o ministro do Interior do Burundi, Martin Niteretse, refere a mesma fonte.


⛲ O país 

الخميس، 11 يناير 2024

Plano de asilo entre Reino Unido e Ruanda: Sunak joga duro contra o MPS de direita


Será que o projecto de lei iniciado pelo Primeiro-Ministro britânico para salvar o seu plano de deportar certos requerentes de asilo para o Ruanda será minado pelo seu próprio campo?

Rishi Sunak enfrenta oposição de 30 parlamentares conservadores de direita que apoiam planos para alterar o projeto de lei na próxima semana para tornar mais difícil para as pessoas apelarem da deportação.

Estes deputados pretendem introduzir alterações para limitar os recursos em caso de deportação de migrantes. Eles acreditam que o projeto de lei atual não aperta suficientemente os parafusos nesta área. O governo britânico contesta isso.

Mas no caso de uma aliança de circunstâncias entre o ramo rebelde dos Conservadores e o Partido Trabalhista que se opõe ao plano com o Ruanda, o texto poderá ser censurado.

A Lei de Migração introduzida no mês passado visa declarar o Ruanda um país seguro para o envio de requerentes de asilo.

Kigali já deixou claro que não apoiará um programa que não respeite as obrigações internacionais.

⛲ África News 

الجمعة، 22 ديسمبر 2023

Ruanda aberto a expandir operações de combate a grupos rebeldes em Cabo Delgado



Forças da missão da SADC preparam-se para abandonar o terreno.

O Governo ruandês está aberto para expandir as suas operações de combate a grupos rebeldes em Cabo Delgado, num momento em que as forças da missão da SADC se preparam para abandonar o terreno, anunciou o Ministério da Defesa.

"Da mesma forma que aceitámos ir a Ancuabe, que é um outro distrito, quando nos foi feita a solicitação, acredito que se este pedido [de expandir as operações] for feito à nossa administração, podemos considerar", declarou Ronald Riwanga, porta-voz do Ministério da Defesa do Ruanda, citado esta sexta-feira pela Televisão de Moçambique.

Em causa está a saída, a partir deste mês, da missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC, na sigla em inglês) em Moçambique, uma força que, como o Ruanda, tem apoiado as operações e combate contra os grupos rebeldes em Cabo Delgado.

Além do Ancuabe agora, as forças ruandesas operam sobretudo em Mocímboa da Praia e Palma, mas a atenção das forças moçambicanas agora está nas margens do rio Messalo, entre Muidumbe e Macomia, mais a norte da província.

"O mais importante é trabalharmos em conjunto com as forças moçambicanas para a pacificação da província de Cabo Delgado", frisou Ronald Riwanga.

Com o Ruanda, que chegou em julho de 2021, e a SADC, que chegou à província em agosto do mesmo ano, a ofensiva militar de Maputo possibilitou um clima de maior segurança na região que não era sentido há anos, recuperando localidades que estavam controladas pelos rebeldes, como a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde 2020.

O exército moçambicano considera que a segurança foi restabelecida em cerca de 90% da província de Cabo Delgado, defendendo haver condições para o regresso das empresas privadas, incluindo a petrolífera francesa Total, que lidera o consórcio da Área 1, um investimento na ordem dos 20 mil milhões de euros para exploração de gás em Afungi.

As obras foram suspensas por tempo indeterminado, após um ataque armado a Palma, em março de 2021, altura em que a energética francesa declarou que só retomaria os trabalhos quando a zona fosse segura.

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico e seus afiliados.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.


الاثنين، 18 ديسمبر 2023

Ruanda: Fábrica de vacina de mRNA em África com apoio alemão

 


Alemanha afirma que fará tudo o que estiver ao seu alcance para apoiar a produção de vacinas em África, uma vez que a empresa farmacêutica alemã BioNTech abriu uma fábrica de vacinas no Ruanda.

A Ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, afirma que África terá todo o apoio da Alemanha e da União Europeiana luta contra futuras pandemias e outras doenças.

As suas palavras foram proferidas no momento em que a empresa farmacêutica alemã BioNTech se prepara para abrir uma fábrica de vacinas de ARNm para ajudar a abastecer o continente quando surgirem futuras pandemias como a COVID-19.

O que disse a ministra

As doenças não reconhecem fronteiras nacionais nem continentes - a nossa solidariedade também não deve reconhecer", afirmou a ministra do Partido Ecologista "Os Verdes", ao partir para a viagem.

"O caminho para uma arquitetura de saúde internacional justa não é uma corrida de curta distância, mas sim uma maratona em equipa", afirmou Baerbock.

"A Equipa Europa apoia o objetivo da produção de vacinas pela própria África - do conceito à agulha."

Quando a pandemia de COVID-19 se espalhou por todo o mundo, Baerbock disse que o mundo percebeu que "ninguém está seguro até que todos estejam seguros".

A Comissária afirmou que, especialmente em África, demasiadas pessoas foram indefesas e expostas ao vírus no início da pandemia e que "nós, enquanto comunidade internacional, não conseguimos literalmente cumprir a nossa missão".

"O acesso justo e rápido a vacinas que salvam vidas não deve depender do facto de uma criança ter nascido na Alemanha ou no Ruanda", sublinhou Baerbock.

Quais são os maiores problemas de saúde em África?

A primeira fábrica de mRNA de África

Atualmente, apenas uma em cada 100 doses de vacinas administradas em África é produzida no continente - um número que os líderes africanos esperam que possa ser 60 vezes superior até 2040.

"Trata-se, sem dúvida, de um objetivo ambicioso", afirma o correspondente da DW, Thomas Sparrow, que acompanha a ministra dos Negócios Estrangeiros na sua viagem ao Ruanda.

"Não se trata apenas de estar mais bem preparado para uma futura pandemia - trata-se também de ajudar a lidar com questões de saúde pública que são muito importantes para África, como a malária ou a tuberculose", disse Sparrow.

A empresa BioNTech, sediada em Mainz, planeia produzir vacinas baseadas em mRNA para o continente na sua fábrica em Kigali, capital do Ruanda, a partir do próximo ano.

Poderá também produzir vacinas contra a malária e a tuberculose. De acordo com a OMS, 94% dos 249 milhões de casos de malária em 2022 foram registados no continente.

O projeto Global Gateway da UE ajudará a pagar a capacidade reforçada de vacinação com 1,2 mil milhões de euros (1,3 mil milhões de dólares) até 2027 - dos quais cerca de 550 milhões de euros virão da Alemanha.

A mesma iniciativa inclui também um investimento de 300 mil milhões de euros nas infra-estruturas dos países emergentes e em desenvolvimento nos próximos anos.

Parte do objetivo é assegurar uma maior influência global para a UE, com o projeto destinado a competir com o projeto da "Nova Rota da Seda" da China.

Que mais está planeado para a visita?

Baerbock também esteve com o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Ruanda, Vincent Biruta, em Kigali, onde os dois visitaram um memorial às vítimas do genocídio contra os Tutsi.

Em 1994, as milícias da maioria hutu assassinaram pelo menos 800 000 membros da minoria tutsi no Ruanda.

Sob a liderança do atual Presidente Paul Kagame, o Ruanda tornou-se um líder em África em muitas áreas, incluindo a luta contra a corrupção, com um crescimento económico muito acima da média continental.

No entanto, existem críticas sobre a perseguição de figuras da oposição e de jornalistas que criticam o governo.

Um acordo com o Reino Unido para que o Ruanda aceite migrantes que tenham chegado à Grã-Bretanha por meios irregulares também é controverso.

O Supremo Tribunal do Reino Unido anulou o plano, considerando o país demasiado inseguro.

Após a sua chegada a Kigali, a Comissária Baerbock rejeitou os apelos para que os procedimentos de asilo sejam externalizados da Europa.

Baerbock disse estar "um pouco surpreendida" com o facto de alguns conservadores alemães terem sugerido uma política de asilo semelhante, baseada no modelo britânico


⛲ DW

الاثنين، 8 مايو 2023

Nyusi solidariza-se com Ruanda pelas mortes devido a chuvas torrenciais



O Presidente da República endereçou uma mensagem de condolências ao seu homologo do Ruanda, Paul Kagame, pela morte de mais de 120 pessoas, devido às chuvas torrenciais que afectaram vários distritos da província Ocidental do Ruanda.

Além das mortes, a intempérie destruiu várias habitações e muitas outras infraestruturas.

Na sua mensagem, Filipe Nyusi refere que “neste momento de dor e tristeza, gostaria de transmitir em nome do povo, do Governo da República de Moçambique e no meu próprio, as nossas mais sentidas condolências ao Povo, Governo da República do Ruanda e, sobretudo, às famílias enlutadas por esta calamidade, desejando rápidas melhoras aos feridos e recuperação às vítimas