Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات Golpe de estado. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات Golpe de estado. إظهار كافة الرسائل

الأربعاء، 22 مايو 2024

Chipande deve explicar ligação com suposto golpista da RDC, diz Simango

 


O líder político do partido MDM, Lutero Simango, desafiou ao Conselho de Segurança de Moçambique a convocar o general Alberto Chipande para a prestação de declarações sobre a sua ligação com um dos líderes da tentaiva de golpe de Estado na República Democrática do Congo.

Depois de se ter tornado público que Christian Malanga, um congolês que vivia no exílio, citado como líder da tentativa de golpe de estado no Congo, tinha negócios em Moçambique ligados a área de Mineira, e tinha também relações com Alberto Chipande, um destacado membro da Frelimo, Lutero Simango diz que é importante que Chipande preste declarações para que Moçambique saia limpo como país.

“Qualquer envolvimento de um cidadão ligado a Moçambique numa tentativa de golpe de Estado de um outro país é uma ameaça as nossas relações internacionais. Nós Sabemos que tanto Congo como Moçambique são membros da SADC, e estamos todos comprometidos em combater o terrorismo, então, é uma preocupação legítima que nós temos, por isso, mais uma vez, o general Alberto Chipande tem a obrigação de explicar aos moçambicanos o que sabe sobre isso”.

O líder político do MDM acrescentou ainda que o problema do mercado informal em Moçambique não é dos vendedores informais, mais dos exploradores dos recursos Minerais. “Os que exploram os nossos recursos, os que exploram pedras preciosas, os que exploram a madeira de forma ilegal é que constituem ameaça a segurança nacional, e isso pode ser associado de forma directa ou indirecta a situação em Cabo Delgado”.

الثلاثاء، 21 مايو 2024

Suposto líder da “tentativa de golpe” de Estado na RDC tinha relações com Chipande e negócios em Moçambique

 


Christian Malanga, um congolês que vivia no exílio, citado como líder da tentativa de golpe de Estado na República Democrática de Congo (RDC), tinha negócios em Moçambique, ligados à actividade mineira. 

E relações com Alberto Chipande, um destacado membro da Frelimo (veterano de guerra), partido no poder deste a independencia de Moçambique em 1975. Malanga foi recebido por Chipande em casa em data não estabelecida, numa visita que visava receber conselhos em matéria de segurança.

A seguir ao encontro, ele postou, no seu perfil no Facebook, um texto com vídeo, onde exprime sua honra pela recepção.

Foi a 10 de Setembro de 2023, uns 7 meses atrás: 

“Foi uma honra discutir com o revolucionário e fundador de #Moçambique, General Alberto Joaquim #Chipande. As semelhanças que Cabo Delgado e o Leste do Congo enfrentam actualmente são muito semelhantes. Agradeço à liderança de Moçambique por aconselhar o #NewZaire na reforma da segurança. #Eyebana Toza ya Nzambe #newzaire”.

No vídeo, vê-se um Chipande embrenhado numa aura paternal, dizendo para Malanga qualquer coisa como “nós já deixamos as matanças, agora fazemos negócios”. Na tarde de hoje, tentamos em vão obter uma reação da família Chipande à morte de Malanga, depois do que analistas apelidam como tendo sido uma "inventona" golpista. 

Christian Malanga detinha interesses empresariais em Moçambique. Ele era sócio da Bantu Mining Campany, uma empresa envolvida em actividade mineira, criada em Julho de 2022. Foi identificado como congolês no acto de registo de empresa em Moçambique, detinha 33,3% da empresa da Bantu, contra 33,4% de Cole Ducey, americano, e 33,3% de Benjamim Polun, também americano.

No entanto, quatro meses depois, os três accionistas decidiram mudar a estrutura, tendo Cole Ducey passado a controlar 99,72%, contra 0,14% de Malanga e igual porção para Polun. A empresa dedica-se a pesquisa e exploração mineira, compra e venda de minérios.

Os três registaram também a Global Solutions Moçambique, onde Malanga controlava 55%, contra 45% de Polun. A firma registada em Chimoio, província de Manica, em Setembro de 2022, actua na área de mineração, construção civil, segurança, educação e saúde.

Em Abril de 2022, Malanga, Polun e Ducey abriram a CCB Mining Solutions, onde cada um controlava 33,33% das acções, também envolvida em actividade mineira.  

Nascido em 1983 na então República do Zaire, Malanga cresceu em Ngaba, em Kinshasa, e morou na África do Sul e na Suazilândia antes de se estabelecer nos Estados Unidos.

As últimas informações da agência Reuters dão conta de que o líder da tentativa de golpe no domingo na República Democrática do Congo (RDC) foi morto e cerca de 50 pessoas, incluindo três cidadãos norte-americanos, foram presos. O tiroteio começou por volta das 4 horas da manhã na capital Kinshasa, disse um repórter da Reuters. Homens armados atacaram a presidência no centro da cidade, segundo o porta-voz Sylvain Ekenge.

Outro ataque ocorreu na casa próxima de Vital Kamerhe, um membro do parlamento que é apontado para se tornar presidente, disseram o porta-voz de Kamerhe, Michel Moto Muhima, e o embaixador japonês em postagens no X.

Moto Muhima disse que dois guardas e um agressor foram mortos no incidente. Ekenge também disse que um agressor foi morto lá.

Um projéctil disparado de Kinshasa atingiu a cidade de Brazzaville, na vizinha República do Congo, ferindo várias pessoas, informou o governo num comunicado, acrescentando que uma pessoa foi hospitalizada. Uma página do Facebook que parece pertencer a Malanga publicou um vídeo transmitido ao vivo do que parecia ser o ataque.

"Nós, os militantes, estamos cansados. Não podemos continuar com Tshisekedi e Kamerhe, eles fizeram muitas coisas estúpidas neste país", disse Malanga em Lingala no vídeo, que não foi verificado de forma independente pela Reuters.

A embaixadora dos EUA, Lucy Tamlyn, disse numa publicação nas redes sociais que estava “muito preocupada” com relatos de que cidadãos americanos teriam estado envolvidos nos eventos.

"Tenham a certeza de que cooperaremos ao máximo com as autoridades da RDC enquanto investigam estes actos criminosos e responsabilizam qualquer cidadão dos EUA envolvido em actos criminosos", disse ela. A embaixada dos EUA já havia emitido um alerta de segurança sobre "actividades contínuas de elementos de segurança da RDC" e relatos de tiros na área.

A missão de estabilização das Nações Unidas na RDC disse que a sua chefe, Bintou Keita, condenou os incidentes nos termos mais veementes e ofereceu o seu apoio às autoridades congolesas numa publicação no X. Tshisekedi foi reeleito para um segundo mandato como presidente em Dezembro, mas ainda não nomeou um governo.

السبت، 20 يناير 2024

Burkina Faso: Nova tentativa de golpe frustrada, dizem autoridades

 

Burkina

O líder golpista de Burkina Faso, capitão Ibrahim Traore, participa de uma cerimônia em Ouagadougou, 15 de outubro de 2022.

O porta-voz do governo de Burkina Faso denunciou quinta-feira (18 de janeiro), o que chamou de “enésima tentativa de desestabilizar” a nação do Sahel.

Ele disse que uma tentativa de golpe foi frustrada e supostos conspiradores foram presos.

Citando resultados de investigações preliminares, Rimtalba Jean Emmanuel Ouédraogo disse que o golpe estava programado para ocorrer em 14 de janeiro.

Acrescentou que uma rede de oficiais militares, alguns reformados, alguns activos, bem como civis e activistas, conspiraram para desestabilizar as instituições do Burkina Faso.

A rede alegadamente procurou atingir os órgãos de vigilância dos cidadãos para influenciar o apoio popular ao MPSR (Movimento Patriótico para a Salvaguarda e Restauração) no poder.

O financiamento estrangeiro estava a ser desbloqueado para que os acusados prosseguissem com o seu plano, lê-se ainda no comunicado.

Um número não divulgado de pessoas foi detido para interrogatório e foram realizadas análises técnicas.

O porta-voz do governo disse que os serviços de inteligência e as forças de defesa estavam vigilantes

É a quarta tentativa de golpe de Estado que as autoridades no Burkina Faso afirmam ter frustrado desde que o capitão Ibrahim Traoré assumiu o poder pela força em Setembro de 2022.

⛲ África News 

الخميس، 4 يناير 2024

Ex-Presidente da Serra Leoa acusado de envolvimento em “tentativa de golpe de Estado”

 


O antigo Presidente da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, que ocupou o cargo entre 2007 e 2018, foi, hoje, formalmente acusado de alegado envolvimento nos acontecimentos de 26 de Novembro, descritos pelo Governo como uma “tentativa de golpe”.

“O antigo Presidente foi acusado de quatro crimes, incluindo traição e ocultação de traição”, lê-se num comunicado assinado pelo ministro da Informação, Chernor A. Bah, citado pela Lusa.

Na terça-feira, a justiça serra-leonesa acusou 12 presumíveis autores de uma “tentativa de golpe de Estado”, entre os quais Amadu Koita, ex-militar e guarda-costas de Koroma, muito seguido nas redes sociais, em que criticava o Governo do Presidente Julius Maada Bio, segundo a polícia, escreve o jornal de Angola.

⛲: O país 

السبت، 2 سبتمبر 2023

Novo líder do Gabão promete instituições democráticas no país

 


O novo líder do Gabão prometeu esta sexta-feira reorganizar as instituições para torná-las mais democráticas. O general prometeu uma nova Constituição e um novo código eleitoral.

Brice Oligui Nguema discursou esta sexta-feira perante o corpo diplomático e com transmissão na televisão pública.

No seu primeiro discurso como novo líder do Gabão, o general afirmou que a dissolução das instituições decretada na última quarta-feira durante o golpe é temporária.

Trata-se de reorganizá-las, para torná-las ferramentas mais democráticas e mais alinhadas aos padrões internacionais em termos de respeito aos direitos humanos, às liberdades fundamentais, à democracia e ao Estado de Direito, disse.

Dirigindo-se aos representantes da sociedade civil, Nguema prometeu uma nova Constituição e um novo código eleitoral. Também ameaçou os empresários envolvidos em casos de corrupção e pediu-lhes compromisso para desenvolver o país.

O ex-Presidente, Ali Bongo, foi deposto na última quarta-feira por membros do Exército, pouco depois de as autoridades eleitorais terem anunciado a sua reeleição para um terceiro mandato, após 14 anos no poder.


Fonte: O país

الثلاثاء، 4 أبريل 2023

Renamo promete reagir ao “duro e autêntico golpe ao Estado Democrático” promovido pela Frelimo


Começam a extremar as posições entre a Renamo e a Frelimo, e Ossufo Momade, líder do maior partido da oposição, começa a endurecer o seu discurso, depois de o partido no poder ter alterado, unilateralmente, o período para a convocação das eleições gerais, provinciais e distritais de 2024, de 18 para 15 meses. A decisão foi tomada na passada quarta-feira, com 164 votos da bancada maioritária, contra os protestos dos deputados da oposição.

Esta segunda-feira, Ossufo Momade convocou a imprensa para anunciar que o seu partido não permitirá ao seu adversário usar da sua maioria, na Assembleia da República, para mudar a ordem constitucional, pelo que está a preparar uma resposta ao “duro e autêntico golpe ao Estado Democrático” infringido pela Frelimo na semana finda.

“Ainda é prematuro dizer o que vai acontecer. Hoje só viemos chamar atenção a todos para que fiquem preparados. Quando chegar o dia, todos vão saber”, respondeu Ossufo Momade, quando questionado pelos jornalistas o que a “perdiz” pretende fazer para contrariar as pretensões da Frelimo, de adiar as eleições distritais de 2024.

Segundo Momade, a Frelimo alterou o período da convocação das eleições, como forma de impedir a realização das eleições distritais, por um lado, e, por outro, para ensaiar uma tentativa de impor um terceiro mandato de Filipe Nyusi.

“O comportamento da Frelimo não visa prejudicar a RENAMO, é um duro e autêntico golpe ao Estado Democrático, que custou suor e sangue dos moçambicanos”, defende o presidente da Renamo, para quem negar a realização das eleições distritais é não respeitar a memória de Afonso Dhlakama, com quem Filipe Nyusi acordou a realização das primeiras eleições distritais, no quadro da consolidação do processo de descentralização.

Regresso ao monopartidarismo

Para a Renamo, Moçambique caminha para “uma nova escravatura”, caracterizada por ditadura, arrogância e regresso vertiginoso aos métodos do monopartidarismo.

“A expressão máxima da ditadura e do regresso ao monopartidarismo é o impedimento total à liberdade de expressão e manifestação dos cidadãos, o exercício dos direitos fundamentais consagrados na nossa Constituição”, afirma, defendendo que, com tais atitudes, a Frelimo pretende “pôr debaixo dos seus pés toda a população moçambicana”.

Por isso, Ossufo Momade convoca todos os moçambicanos a lutarem pela democracia. “Vamos lutar para que a democracia não seja colocada em causa. Essa responsabilidade não é só da Renamo. É de todos os moçambicanos. Temos de lutar para salvar a democracia no país. Todos sabemos que as eleições distritais são uma obrigação. Não permitiremos que a Frelimo use a sua maioria falsa, na Assembleia da República, para manipular a opinião pública”, atirou.

Refira-se que o discurso de Ossufo Momade endurece, num momento em que o Governo e a Renamo ainda não concluíram o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos guerrilheiros da “perdiz”, processo encalhado desde Dezembro.

O Enviado pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas a Moçambique, Mirko Manzoni, garantiu esta segunda-feira que a última base da Renamo poderá ser encerrada até ao fim deste mês, no entanto, o endurecimento do discurso da Renamo em relação ao possível adiamento das eleições distritais volta a ressuscitar o velho fantasma da guerra.


⛲ Cartamoz

الأربعاء، 29 مارس 2023

FDS “assaltam” Zimpeto para repelir “golpe de Estado”



“Golpe de Estado” é a terminologia atribuída pela Polícia da República de Moçambique (PRM) a qualquer movimento de homenagem ao rapper Azagaia, falecido no passado dia 09 de Março de 2023. A terminologia foi evocada pelo vice-Comandante-Geral da PRM, Fernando Tsucana, no passado dia 21 de Março, quando reagia às críticas das organizações nacionais e internacionais à violência policial infringida aos cidadãos indefesos no passado dia 18 de Março, nas cidades de Maputo, Xai-Xai, Beira e Nampula, quando pretendiam homenagear o artista.

Ontem, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) voltaram a mobilizar-se para evitar mais uma tentativa de “Golpe de Estado”. Desta vez, o “Golpe de Estado” foi repelido no Estádio Nacional do Zimpeto (ENZ), onde a selecção nacional de futebol jogou e perdeu (0-1) diante da selecção senegalesa.

Membros das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, disfarçados de adeptos; agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), munidos de armas de guerra e gás lacrimogénio; agentes da Unidade Canina, acompanhados de seus “cães de raça”; e agentes do Serviço de Informação e Segurança do Estado inundaram o Estádio, com objectivo de evitar a homenagem ao rapper Azagaia, anunciada nas redes sociais por organizações da sociedade civil.

A mobilização dos agentes da Polícia, refira-se, já tinha sido comunicada na segunda-feira por Leonel Muchina, porta-voz da PRM na cidade de Maputo, em conferência de imprensa concedida a partir da sede da Federação Moçambicana de Futebol (FMF).

Leonel Muchina disse aos moçambicanos que a PRM estava preparada em recursos humanos e materiais para reprimir qualquer tipo de manifestação política, partidária e religiosa no Estádio Nacional do Zimpeto. Na verdade, Muchina referia-se à homenagem ao rapper Azagaia, que estava a ser preparada por fãs do artista, depois da inviabilização da marcha do dia 18 de Março.

“Nós, como Polícia da República de Moçambique, na cidade de Maputo, por considerar este jogo de grande importância e que pode acarretar, consigo, grande número de espectadores, estamos incrementados em meios materiais e humanos para fazer face a todos os componentes de segurança naquele recinto desportivo e garantirmos que não haja perturbação da ordem e segurança pública. (…) Qualquer manifestação política, partidária e religiosa é proibida, porque o espirito futebolístico não admite que haja tais manifestações”, disse, numa comunicação sui generis da Polícia moçambicana desde que se joga futebol no país.

Tal como previsto, a avalanche dos agentes da Polícia da República de Moçambique, conhecidos por serem principais participantes das marchas de saudação ao presidente da Frelimo e principais actores dos processos eleitorais, sobretudo na contagem dos votos, começou logo pela manhã, com a mobilização de mais de duas dezenas de autocarros transportando mancebos da Escola Prática da PRM de Matalane, distrito de Marracuene, na província de Maputo.

O grupo de mancebos foi o primeiro a entrar no Estádio e o último a sair, tendo sido “alojado” em quatro pontos estratégicos junto aos quatro “cantos” daquele recinto desportivo, vestidos de vermelho, de modo a serem confundidos com claques organizadas dos “mambas”.

Para além das claques organizadas das FDS, assistiu-se também ao desfile de agentes da UIR no interior do Estádio, que marchavam à volta das bancadas durante os 98 minutos que durou a partida.

Como forma de evitar o “Golpe de Estado”, bebidas alcoólicas, cuja venda não é proibida em recintos desportivos a nível mundial, foram banidas do maior e mais moderno Estádio de futebol moçambicano, que conta com lojas e diversos espaços de lazer para a diversão dos adeptos.

Durante os 98 minutos de jogo (48 minutos na primeira parte e 50 minutos na segunda parte), o nome Azagaia era proibido no Estádio Nacional do Zimpeto. Pronunciar o nome do “herói do povo” era sinonimo de “Golpe de Estado”, um fantasma que paira nas lideranças da Frelimo desde que Edson da Luz perdeu a vida, vítima de doença. 


⛲ CARTAMOZ 

الثلاثاء، 17 يناير 2023

Bolsonaro tem três dias para explicar decreto de golpe de Estado

 


O Tribunal Superior Eleitoral do Brasil deu ao ex-Presidente Jair Bolsonaro três dias para explicar o conteúdo de um projecto de decreto, que simulava um golpe de Estado, encontrado na residência de um ex-ministro.

O prazo foi fixado, ontem, numa decisão do juiz do tribunal eleitoral Benedito Gonçalves, que ordenou a inclusão do documento numa investigação contra Bolsonaro por alegado abuso de poder durante a campanha para as eleições presidenciais de Outubro.

O texto controverso é o projecto de um decreto que permitiria a Bolsonaro estabelecer o estado de emergência para intervir no mais alto tribunal eleitoral e reverter o resultado das eleições de 30 de Outubro, em que foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o Observador, o documento foi encontrado pela Polícia Federal na residência de Anderson Torres, que era ministro da Justiça de Bolsonaro e está detido desde sábado sob a acusação de alegada omissão, pois era responsável pela segurança em Brasília quando milhares de radicais invadiram a sede da presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal.

Bolsonaro foi também incluído pelo Supremo Tribunal Federal na lista das pessoas sob investigação pelos violentos acontecimentos de 08 de Janeiro, como autor intelectual e instigador dos ataques feitos por extremistas aos três poderes, em Brasília.

O ex-Presidente, que se encontra actualmente nos Estados Unidos, é suspeito de incitar apoiantes a invadir e vandalizar as sedes do parlamento, da presidência e do Supremo Tribunal a 08 de janeiro.

Caso Bolsonaro seja considerado responsável por abuso político e utilização de meios de comunicação oficiais a favor da campanha, o tribunal eleitoral pode condená-lo a um período de desqualificação política de pelo menos oito anos.


 Fonte: O país