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الثلاثاء، 13 أغسطس 2024

PR anuncia reforço de meios para combate ao terrorismo

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou, esta segunda-feira, em Kigali, que está em curso o reforço de meios humanos e materiais para o combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado.

Filipe Nyusi fez este anúncio no balanço da sua participação na investidura do seu homólogo, Paul Kagame, para mais um mandato de cinco anos, numa cerimónia que teve lugar, ontem, em Ruanda.

O Chefe do Estado elogiou o convívio saudável entre o exército ruandês e as comunidades da província de Cabo Delgado afectadas pelos ataques terroristas.

O Presidente da República, em jeito de balanço da sua participação na investidura do homólogo ruandês, congratulou o nível de organização da cerimónia havida ontem aqui em Kigali.

الأحد، 31 مارس 2024

Retirada da SAMIM vai "enfraquecer" combate ao terrorismo

 


O Centro para a Democracia e Direitos Humanos (CDD) considerou hoje que a saída da Missão Militar da África Austral (SAMIM) da província de Cabo Delgado, norte do país, vai "enfraquecer" o combate ao "terrorismo".

"É um erro estratégico do Governo de Moçambique, dos países da SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral] e dos parceiros de cooperação que deixaram de financiar a missão, o que vai dar mais campo de ação aos terroristas e enfraquecer a capacidade de luta contra o terrorismo e extremismo violento", refere um comunicado da organização não governamental moçambicana.

No passado dia 23, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Verónica Macamo, disse que a SAMIM, que apoia Moçambique no combate a grupos rebeldes em Cabo Delgado, vai abandonar o país, devido a limitações financeiras.

"A SAMIM está a enfrentar alguns problemas financeiros e nós [Moçambique] também temos de tomar conta das nossas tropas e teríamos dificuldades em pagar pela SAMIM. Os países não estão a conseguir colocar o dinheiro necessário (…)", declarou Verónica Macamo ao canal público Televisão de Moçambique (TVM), sem avançar datas específicas.

Reagindo ao anúncio, o CDD defendeu hoje (31.03) que a decisão da saída dos militares da SADC acontece "num contexto de recrudescimento dos ataques e do surgimento de novas lideranças terroristas".

Aquela ONG indica que a SADC já tinha comunicado em 17 de agosto de 2023, em Luanda, que os seus militares vão deixar Moçambique, a partir de 16 de junho próximo, mas nessa altura, "a situação estava controlada, principalmente depois da morte em combate de Ibn Omar, o líder nacional do grupo" armado que atua em Cabo Delgado.

"Agora, para além da narrativa de que a situação está controlada, evoca-se a falta de fundos e a necessidade de se dar mais atenção à guerra na República Democrática do Congo, onde há um contingente regional", diz o CDD.

No dia 26, o porta-voz do Governo moçambicano, Filimão Suaze, disse que a condição atual da guerra contra rebeldes na província de Cabo Delgado justifica a saída da SAMIM.

"A situação em que nós nos encontramos agora é muito diferente daquela em que nós estávamos quando esta força veio a Moçambique. A situação atual já justifica que se acione a sua retirada", declarou Suaze.

"Estas missões sempre têm um prazo, para o início e para o seu término (…). Esperamos que todos os pressupostos sejam observados para, até ao final de julho, esta força tenha regressado, nada obstando que, entendendo haver necessidade de seu regresso a Moçambique, assim o seja", acrescentou

A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

A insurgência, que desde dezembro de 2023 voltou a recrudescer com vários ataques às populações e forças armadas, levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio primeiro do Ruanda, com mais de 2.000 militares, e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás.

⛲ Dw

الخميس، 28 مارس 2024

Waty diz que a segurança em Cabo Delgado é garantida pelas tropas amigas

 


O membro da Comissão Política da Frelimo, Teodoro Waty, defende que não é necessário ser militante do partido no poder para saber que a segurança na província de Cabo Delgado é garantida pelas forças da SADC e pelas forças de Kigali. Relativamente a demora histórica no anúncio dos pré – candidatos, Waty instou a Comissão Política para não testar os corações dos camaradas.  

A chegada das tropas estrangeiras, sobretudo as ruandesas, de acordos com os partidos da oposição, Renamo e MDM, colocou em casa a soberania nacional.

No entender do proeminente membro da Frelimo, Teodoro Waty, por sinal membro da Comissão Política, não há dúvidas de que, actualmente, são as forças amigas que garantem a segurança na província de Cabo Delgado.

“Cabo Delgado, durante muito tempo, foi assunto tabu. Poucos deviam mostrar saber que em algumas porções do território não se exercia a soberania do Estado por muitas horas, dias ou mesmo semanas. O tabu continua. Não é necessário ser membro da Frelimo para saber que a segurança de Cabo Delgado é garantida pelas forças da SADC e pelas forças de Kigali. Louvamos a cooperação, mesmo sem saber em que condições ela é feita, em termos de objectivos e prazos. Mas isso deve-se facto de não devermos saber”, disse Waty numa entrevista concedida ao Canal de Moçambique.

Ao contrário do que aconteceu com Armando Guebuza e Filipe, que foram anunciados como candidatos quando faltavam largos meses para a realização das eleições gerais, o próximo candidato da Frelimo terá pouco para percorrer o país. Esta situação levanta questionamento no seio do partido e na sociedade civil.

Perante ao actual cenário, o destemido Teodoro Waty insta a Comissão Política para não testar os corações dos camaradas.

“Apenas pedir a comissão política que não teste os Corações de muitos membros sequiosos de novidades, uns porque são candidatos, que não precisam de mordiscar, outros porque apoiam uns são candidatos, outros porque precisam mudar as agulhas”, atirou.

Nas entrelinhas, o proeminente membro da Frelimo mostrou que não alinha com a teoria de que Filipe Nyusi tem receio que o próximo inquilino da Ponta Vermelha lhe sirva o mesmo cálice que terá servido a Armando Guebuza.

⛲ Evidências 

PRM promete vingar-se do ataque mortífero em Quirimba

 

CABO delgado

O Comandante-Geral da PRM, Bernardino Rafael, promete vingar o ataque terrorista em Quirimba, ocorrido a dois de Março, durante o qual a corporação sofreu algumas baixas, incluindo dois comandantes, um Distrital e outro de companhia. Bernardino Rafael falava esta terça-feira (26) no cemitério municipal da cidade de Pemba, em Cabo Delgado.

Ele disse que a PRM fará tudo para se vingar, perseguindo os terroristas até às últimas consequências, ao mesmo tempo que reiterou que o terrorismo será vencido.

Numa mensagem de sentimento pela perda de vida dos membros da Polícia, Bernardino Rafael disse que não só foram as famílias que perderam, como também o Estado que tanto investiu na formação. Refira-se que, no passado dia 2 de Março, um grande número de terroristas lançou um ataque contra a sede do distrito de Quissanga e a ilha Quirimba no distrito do Ibo, tendo como principais alvos as FDS.

"Carta" apurou que, no total, as FDS sofreram sete baixas. Há duas semanas, os meios de propaganda do Estado Islâmico (EI) reivindicaram a morte daqueles agentes.

⛲ Cartamoz 

الثلاثاء، 26 مارس 2024

Nyusi diz que retirada da SAMIM não significa fim do combate ao terrorismo em Cabo Delgado

 


A partir de 15 de Julho as FDS serão exclusivamente apoiados pelas tropas ruandesas no TON

Agora é oficial! A missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM) que apoia Moçambique no combate ao terrorismo em Cabo Delgado vai abandonar o Teatro Operacional Norte (TON) devido a limitações financeiras. De acordo com o Presidente da República, Filipe Nyusi, a retirada da SAMIM não significa o fim do combate ao terrorismo, em Cabo Delgado, tendo ainda destacado que destacado o interesse manifestado por alguns países em estabelecer a cooperação bilateral para combater o terrorismo. Por seu turno, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação revelou que a SADC entendeu que a situação em Moçambique é consideravelmente estável comparada à escalada de violência no leste da República Democrática do Congo

aA Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) realizou, na última semana, a Cimeira extraordinária da troika do órgão de cooperação nas áreas de política, defesa e segurança, na qual decidiu a retirada definitiva das tropas da SAMIM em Julho do corrente ano.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, advertiu que a retirada da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral não significa o fim do combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, tendo na ocasião destacado o interesse manifestado por alguns países em estabelecer a cooperação bilateral para combater o fenômeno.

“ Tudo indica que até por aí quinze de Julho poderá constar como uma data em que se retiram e enquanto isso, como país, nós vamos continuar a intensificar as nossas forças, os países também se ofereceram para bilateralmente trabalhar connosco”, disse.

Nyusi para depois salientar que a SADC, como bloco regional, comprometeu-se a apoiar o país em caso de necessidade.

Por seu turno a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Veronica Macamo, revelou que os problemas financeiros estão por detrás da decisão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

“A SAMIM está a enfrentar alguns problemas financeiros e nós também temos de tomar conta das nossas tropas e teríamos dificuldades em pagar pela SAMIM. Os países não estão a conseguir colocar o dinheiro necessário”, disse Verónica Macamo.

Em virtude das limitações financeiros, segundo explicou a chefe da diplomacia moçambicana, a SADC entendeu que a situação no Teatro Operacional Norte está estável em comparação com o que se vive na República Democrática de Congo, país que tem mais de 120 grupos armados a lutarem pelo monopólio da exploração dos recursos naturais.

 “Os problemas em África são muitos e, neste momento, estamos com duas missões: República Democrática de Congo e Moçambique. E a SADC entendeu que, para Moçambique, caso outros países continuem a apoiar-nos com material, incluindo o letal, nós podemos ecfetivamente debelar o terrorismo”, disse.

Refira-se que, na sessão extraordinária da Troika, realizada em Lusaka, Zâmbia, o Secretário Executivo da SADC, Elias Magosi, referiu que a situação de Cabo Delgado é relativamente calma se comparada às actuais necessidades do Congo, daí que defendeu que a prioridade neste momento é urgente apoiar a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral na República Democrática de Congo.

“Gostaria de informar, Excelências, que embora tenhamos registado progressos no combate ao terrorismo e aos actos de extremismo violento na Província de Cabo Delgado através dos esforços do SAMIM, a situação de segurança no leste da RDC continua a ser preocupante. O ressurgimento de grupos armados, incluindo o M23, causou uma miséria indescritível à população do leste da RDC, com mais de 3 milhões de pessoas deslocadas, na sua maioria mulheres, raparigas e crianças. Durante a minha visita ao leste da RDC, constatei a necessidade urgente de apoiar a SAMIDRC para que a missão cumpra o seu mandato de restabelecer a paz e a segurança na região, proteger os civis e assegurar corredores para facilitar o apoio humanitário”, lê-se no discurso Elias Magosi.

⛲ Evidências

SAMIM abandona Moçambique por falta de fundos

 


A Missão Militar da Comunidade de desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM), que tem apoiado as forças moçambicanas na luta contra o terrorismo islâmico na província nortenha de Cabo Delgado, vai deixar o país em Julho por falta de fundos, segundo a ministra dos Negócios Estrangeiros, Verónica Macamo.

“A SAMIM está a enfrentar alguns problemas financeiros. Também temos que cuidar das nossas próprias tropas e teríamos dificuldade em pagar a SAMIM. Nossos países não estão a conseguir arrecadar o dinheiro necessário”, disse.

Macamo falava após um encontro em Lusaka entre o Presidente Filipe Nyusi e o seu homólogo zambiano, Hakainde Hichilema, actual presidente do órgão de Cooperação em Política, Defesa e Segurança da SADC.

A SAMIM está implantada em Moçambique desde meados de 2021. Em Agosto de 2023, a sua missão foi prorrogada por mais 12 meses, até Julho de 2024. O plano da SAMIM é a retirada gradual das forças dos oito membros da SADC que a compõem. Macamo disse aos jornalistas que, dadas as suas limitações orçamentais, a SADC optou por priorizar a sua missão na República Democrática do Congo (RDC) acima da SAMIM.

A SADC, disse ela, acredita que a situação é relativamente estável quando comparada com a violência no leste da RDC, onde mais de 120 grupos armados lutam para saquear os recursos naturais do país.

“África tem muitos problemas e actualmente a SADC tem duas missões, na RDC e em Moçambique”, acrescentou Macamo. “E a SADC pensou que, para Moçambique, se outros países continuarem a apoiar-nos com material, incluindo material letal, poderemos efectivamente superar o terrorismo”. 

⛲ Cartamoz 

الأربعاء، 7 فبراير 2024

Miséria no Exército pode comprometer luta contra terrorismo




Soldados de barriga vazia e sem salários há três meses podem prejudicar o combate ao terrorismo em Cabo Delgado, alertam especialistas. Precariedade facilita propaganda insurgente e o aliciamento para as suas fileiras.

"Saco vazio não fica em pé", diz o adágio popular. Os soldados do Exército moçambicano que enfrentam escassez de comida em Cabo Delgado, segundo um relatório do observatório Cabo Ligado, não estariam nas melhores condições de defender a sua pátria do terrorismo. A agravar a situação estão os atrasos salariais, de cerca de três meses.

O especialista em resolução de conflitos Rufino Sitoe lembra como uma insatisfação de grupo poderá prejudicar uma meta de dimensão nacional: "Obviamente que as pessoas que estão lá a combater têm as suas famílias, os seus compromissos sociais e financeiros e, sem salários, não é possível que se concentrem [no combate a] esta insurgência".

Além disso, as comunidades há anos vulneráveis devido aos ataques dos insurgentes podem tornar-se alvos também de soldados governamentais não remunerados e esfomeados. É que, segundo Rufino Sitoe, a crescente precariedade no Exército pode atirar os militares para ilegalidades e não só.

"Começam a procurar alternativas de sobrevivência que envolvem saques de comunidades e de negócios. Começam a entrar em formas ilícitas de sobrevivência, negócios, para que os militares que estão no terreno tenham os recursos necessários para sobreviverem e para a sobrevivência das suas famílias, de modo a garantir que a moral destes homens continue em alta", antevê.

Deslocados da província moçambicana de Cabo DelgadoDeslocados da província moçambicana de Cabo Delgado
A população que é regularmente saqueada pelos insurgentes e, às vezes, também é alvo de saques por parte dos soldados governamentais.

Há condições para apelo do PR fazer eco?
Não seria a primeira vez.
 Relatos de extorsões a população e inclusive de saque a um banco por parte de alguns jovens soldados governamentais já foram partilhados há alguns anos.

Foi aos jovens que o Presidente da República, Filipe Nyusi, pediu recentemente para não engrossarem as fileiras dos insurgentes, que estão de volta aos banhos de sangue em várias localidades.

Mas juntar-se, por exemplo, as fileiras de um Exército sem atrativos está longe dos objetivos de muitos jovens, mesmo aqueles sem oportunidades.

As promessas aliciantes dos insurgentes acabam por falar mais alto, sublinha a especialista em contra-insurgência Jasmine Opperman.

"Os insurgentes sabem dessa fraqueza das forças militares e aproveitam a oportunidade, fazem novos recrutas, espalham a sua propaganda e, com isso, a narrativa do Estado Islâmico torna-se a voz dos descontentes em relação ao governo moçambicano.

 É extremamente difícil forçar um estilo de vida completamente infamiliar na região", diz a especialista em contra-insurgência.
Porém, Opperman recorda que a complexidade à volta da desmotivação das forças não está apenas confinada ao salário e à comida. As diferenças sócio-linguísticas em relação à população local, que os olha com desconfiança, por exemplo, são um inconveniente.

Para Rufino Sitoe, uma das saídas passa por "fechar estas lacunas de modo a permitir que o trabalho de contra-insurgência efetivo produza melhores resultados, a curto, médio e longo prazos".

Mas quando um Governo com deficit de recursos conseguirá alcançar isso?

الأحد، 14 يناير 2024

Ministro da Defesa apela para adesão dos jovens às FADM para combater o terrorismo

 


O Ministro da Defesa defende que se deve recrutar mais jovens às Forças de Defesa de Moçambique para combater ao terrorismo. Cristóvão Chume falava esta sexta-feira no lançamento do recenseamento militar que termina a 29 de Fevereiro.

O ministro da Defesa esteve, esta sexta-feira, no distrito de Nhamatanda, na província de Sofala, onde interagiu com os jovens e apelou para que contribuam para a defesa da soberania nacional.

Aderir ao recenseamento militar é um dos primeiros passos, segundo explicou Cristóvão Chume.

“Vamos todos participar no recenseamento militar para podermos fortalecer a Defesa Nacional e particularmente as Forças Armadas do serviço cívico, a bem do nosso país”, disse Chume.

Mais uma vez, o ministro da Defesa apelou aos jovens para que se afastem de qualquer tentativa de recrutamento por grupos terroristas, e, que, pelo contrário, contribuam para o fim do terrorismo.

“Quero lembrar aos jovens que o país é nosso e de mais ninguém. O país principalmente é dos jovens, porque são eles que constroem o presente e constroem também o futuro. Não deixemos que o terrorismo se alastre, protejamos as nossas famílias, juntemo-nos como um povo único”, apelou Cristóvão Chume.

Embora o recenseamento militar seja um dever cívico, Cristóvão Chume esclareceu que não é sinónimo de ingresso directo nas fileiras das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.

O Ministro da Defesa Nacional encorajou os jovens que estão na linha da frente no combate ao terrorismo.

“Jovens com a vossa idade, provenientes de todos os cantos do país, estão a dar o seu melhor para defender a população de Cabo Delgado e a população de todo Moçambique. Assim, usamos desta oportunidade para encorajar os nossos jovens que estão na linha da frente no combate ao terrorismo e extremismo violento para que continuem com coragem e firmeza que Moçambique vai vencer, custe o que custar, o terrorismo”, disse o ministro.

No recenseamento militar em curso, prevê-se inscrever mais de 221 mil mancebos dos 18 aos 35 anos de idade.

⛲ O país 

الخميس، 2 نوفمبر 2023

Ameaça terrorista forçou deslocamento de cerca de 5600 crianças em Setembro

 


O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estima que cerca de 5600 crianças foram deslocadas no mês de Setembro devido a ataques e à ameaça terrorista na província de Cabo Delgado.

De acordo com o relatório da situação humanitária referente ao mês de Setembro, divulgado esta quarta-feira pela organização, as facções terroristas na região “estão a reposicionar-se”, após a anunciada morte de líderes em operações militares realizadas em Agosto. Sucedem-se, desde Setembro, ataques em menor escala a populações em vários distritos de Cabo Delgado e a militares Incidentes que, segundo o relatório, “resultaram no deslocamento ou movimento de populações em fuga”.

Em Setembro, 10 463 pessoas, das quais 54,4% crianças, deslocaram-se, principalmente devido aos ataques (26%), medo de ataques (21%) ou regresso às áreas de origem (27%). Mocímboa da Praia, Macomia, Muidumbe são os distritos principais de partidas e chegadas. Mais de 50% dos movimentos foram forçados e as principais necessidades relatadas foram, comida e abrigo”, acrescenta o UNICEF.

Segundo dados das agências das Nações Unidas no terreno, os ataques terroristas no Norte de Moçambique levaram à fuga de 338 086 crianças, com necessidades de ajuda humanitária.

O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, disse, em Outubro, que 70% da população deslocada pelos ataques terroristas regressou a Cabo Delgado, como resultado da restauração da segurança na região.

A província de Cabo Delgado enfrenta, há seis anos, uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. Essa insurgência levou a uma resposta militar desde Julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projectos de exploração de gás.

⛲ O país 

السبت، 16 سبتمبر 2023

Ex-líder da missão de treino em Moçambique alerta que guerra continua apesar da morte de líder terrorista

 


"Vitória numa batalha não é a vitória na guerra", declarou Rogério Paulo Figueira Martins de Brito.

O responsável cessante da Missão de Treino da União Europeia em Moçambique (EUTM-MOZ, sigla em inglês) classificou esta sexta-feira a morte, em agosto, do "líder dos terroristas" como uma vitória, alertando, contudo, que a guerra em Cabo Delgado continua.

"É de facto uma vitória. Mas a vitória numa batalha não é a vitória na guerra", declarou Rogério Paulo Figueira Martins de Brito, falando à comunicação social momentos após cessar funções como líder da EUTM-MOZ em cerimónia oficial em Maputo.

Em 25 de agosto, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, Joaquim Rivas Mangrasse, anunciou que o líder do terrorismo no país, o moçambicano Bonomade Machude Omar, tinha sido eliminado, juntamente com outros elementos da liderança do grupo terrorista.

Para Rogério Paulo Figueira Martins de Brito, apesar desta "vitória", as Forças Armadas moçambicanas devem continuar a trabalhar, num processo que deve ser acompanhado por mais investimentos para travar a insurgência no norte de Moçambique.

⛲ Cm

الأربعاء، 1 مارس 2023

Moçambique deve adoptar medidas arrojadas para combater terrorismo

 


O presidente da Associação de Juízes, Carlos Mondlane, defende que o país deve adoptar medidas arrojadas para combater eficazmente o terrorismo e o branqueamento de capitais. Já Abdul Nurdin e João Nhampossa dizem que as autoridades não se podem deixar pressionar pela necessidade de tirar Moçambique da lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional, violando direitos fundamentais do cidadão.

Depois dos pronunciamentos do Presidente do Tribunal Supremo, Adelino Muchanga, esta segunda-feira, que propôs, entre outros, o uso de meios invasivos para obtenção de provas contra o branqueamento de capitais, o presidente da Associação de Juízes reagiu esta terça-feira.

Carlos Mondlane defende que não se pode combater o terrorismo com base no direito comum, em que os direitos fundamentais são bastante salvaguardados, muito acima dos interesses de toda a nação.

“Quando o Estado usa mecanismos de direito comum, do direito civil, para procurar dar resposta ao terrorismo, muitas vezes não logra resultados positivos, porque o direito comum é o garante dos direitos, liberdades e garantias e, perante isto, o Estado não tem como concorrer de igual para igual que o terrorismo. Nós temos que saber encontrar uma resposta, no mínimo, criativa, para fazer o enfrentamento do fenómeno terrorismo”, explicou Carlos Mondlane.

O presidente da Associação de Juízes explica o seu posicionamento baseado em exemplos de países como a França e os Estados Unidos, onde, depois de eventos catastróficos ligados a acções terroristas, foram tomadas algumas medidas mais robustas que, de certa forma, restringiram as liberdades dos cidadãos daqueles países, mas para salvaguardar os interesses supremos e a segurança da nação.

Já o jurista Abdul Nurdin diz que em nenhuma circunstância se deve violar os direitos fundamentais dos cidadãos, em nome de um interesse nacional.

“A proposta avançada pelo Presidente do Tribunal Supremo, particularmente sobre a não necessidade de obtenção de uma autorização judicial para ser efectuado qualquer tipo de buscas ou até prisão preventiva, isto de forma clara vem violar grosseiramente os direitos fundamentais do cidadão”, disse.

Para Nurdin, mais do que reformas legais, é preciso aplicação efectiva da legislação existente para que o país não assista a um retrocesso legal.

“Até o final de 2022, Moçambique não tinha nenhum processo de branqueamento de capitais efectivamente julgado ou com a sentença transitado em julgado. Isto traz a realidade de que, na verdade, não estão a ser usados os mecanismos que se encontram ao nosso dispor.”

João Nhampossa, por seu turno, falando esta segunda-feira, durante o programa Noite Informativa, disse que falta vontade das autoridades no combate aos crimes transnacionais.

“É um problema, no meu entender, de preguiça das instituições de justiça e investigação e outro sobre corrupção. No que concerne à investigação do branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, o SERNIC, o Gabinete Central de Combate à Corrupção, o próprio judiciário, os recentes relatórios apontam que são altamente corruptos. Então, como é que estas instituições que têm capacidade investigativa sobre estas matérias, sendo corruptas, podem investigar?”, questionou Nhampossa


⛲ O País 

الثلاثاء، 21 فبراير 2023

Kagame promete continuar apoiar Moçambique contra o terrorismo

 


O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, prometeu apoio contínuo das Forças Armadas do seu país na luta contra o terrorismo islâmico no norte de Moçambique, província de Cabo Delgado. Kagame fez esta promessa quando se encontrou com Filipe Nyusi, numa reunião bilateral realizada no fim de semana em Adis Abeba, onde os dois presidentes estiveram presentes na cimeira dos chefes de Estado da União Africana.

Falando aos jornalistas no seu regresso a Maputo no sábado, Nyusi deixou claro que, enquanto as Forças de defesa e segurança moçambicanas procuram aumentar a capacidade de combateterrorismo, as forças ruandesas permanecerão em Cabo Delgado. “Um dos pontos que temos discutido é a sustentabilidade das Forças Armadas moçambicanas (FADM) e polícia”, acrescentou Nyusi. 

Esta abordagem visa garantir que, quando os ruandeses saírem, as forças armadas e a polícia moçambicanas poderão garantir plenamente que podem cumprir os desafios colocados no sector da defesa e segurança.

Enquanto se reforça a capacidade própria dos moçambicanos, as tropas ruandesas lutam lado a lado com as FADM no combate ao terrorismo e outras ameaças à soberania moçambicana. A promessa de Kagame veio logo após a União Europeia garantir publicamente os primeiros 20 milhões Dólares americanos de apoio às operações ruandesas em Moçambique.

Carta

الأحد، 29 يناير 2023

Israel anuncia novas medidas para combater o terrorismo

 


Na sequência dos ataques em Jerusalém Oriental, o gabinete de segurança israelita decidiu facilitar o acesso dos cidadãos às armas de fogo. "Estamos preparados para qualquer cenário", disse o primeiro-ministro Netanyahu.

Em resposta aos recentes ataques em Jerusalém, os cidadãos israelitas deverão obter mais fácil e rapidamente licenças para armas de fogo no futuro, de acordo com um anúncio feito pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no sábado à noite após a reunião de emergência. Ainda não foram dados pormenores sobre como serão exatamente as facilitações para a aquisição de armas.

Revogação dos direitos de segurança social

O Gabinete de Segurança também decidiu tomar medidas contra membros da "família de terroristas apoiantes de terrorismo". Isto inclui alegadamente a retirada dos seus benefícios sociais e o acesso aos cuidados de saúde. Ainda não se sabe como será verificado exatamente se alguém é um apoiante do terror.

Além disso, foi decidido que o exército e a polícia deveriam recolher armas ilegais de uma forma direcionada. Outros passos, tais como "reforçar os colonatos judeus", deverão ser publicados posteriormente.

O gabinete de segurança estava reunido para abordar a situação após o ataque aos visitantes de uma sinagoga em Jerusalém Oriental que deixou sete mortos e um ataque que feriu dois, também em Jerusalém Oriental. Perto de Jericó, na Cisjordânia, houve outra tentativa de ataque no sábado, de acordo com o exército israelita. Um homem disparou um tiro contra um restaurante, disse ele. No entanto, alegadamente teve problemas com a sua arma, o que impediu mais tiros e baixas. Ninguém foi ferido. Está a decorrer uma caça ao atirador.

JerusalemJerusalem

O exército e a polícia reforçam a sua presença nas ruas após os ataquesFoto: Ronen Zvulun/REUTERS

Netanyahu adverte israelitas

O primeiro-ministro tinha anunciado antes da reunião de emergência que haveria uma resposta "forte" aos ataques sangrentos. Segundo Netanyahu, a resposta seria "rápida e precisa". "Não temos como objetivo uma escalada, mas estamos preparados para qualquer cenário". Instou novamente os seus compatriotas a não fazer justiça pelas suas próprias mãos, mas a deixar o exército, o Governo e as forças de segurança fazer o seu trabalho.

A situação de segurança em Israel e nos territórios palestinianos tornou-se muito mais tensa nos últimos tempos. De acordo com fontes palestinianas, nove pessoas foram mortas numa rusga pelas forças israelitas num campo de refugiados em Jenin na quinta-feira (26.01). Este foi o maior número de mortes numa tal operação em anos. O Hamas, o grupo terrorista que governa a Faixa de Gaza, expressou o seu agrado pelo ataque em frente a uma sinagoga em Jerusalém Oriental.

Mais de 600.000 colonos israelitas vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Os palestinianos reivindicam os territórios para um futuro Estado da Palestina com a Jerusalém Oriental Árabe como capital. O Hamas militante é classificado como uma organização terrorista pela Alemanha, União Europeia e EUA, bem como por alguns estados árabes.

Protestos contra o Governo de extrema-direita

Pela quarta noite de sábado consecutiva, dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se em Israel contra o Governo de Netanyahu. O protesto foi dirigido principalmente contra os planos do Governo para reduzir a influência dos tribunais e assim enfraquecer o sistema judicial.

Os planos controversos do Ministro da Justiça Jariv Levin prevêem, entre outras medidas, que uma maioria no Parlamento, o Knesset, deveria ser suficiente para aprovar leis - mesmo que o Supremo Tribunal as tenha anteriormente considerado inconstitucionais. O campo religioso de direita, ao qual Levin também pertencia, acusou repetidamente o Supremo Tribunal de interferir excessivamente nas decisões políticas.

Tel Aviv Tel Aviv 

Protestos em massa em Tel Aviv contra o novo Governo do primeiro-ministro NetanyahuFoto: Oren Alon/REUTERS

A oposição teme pela democracia no país, tendo em conta as reformas planeadas. Os peritos advertem que a separação de poderes será de facto abolida se os planos forem implementados. A coligação governamental de direita com o partido conservador Likud de Netanyahu também inclui partidos ultraortodoxos e nacionalistas.

Os recentes ataques também preocuparam os manifestantes. Os manifestantes acenderam velas em memória das vítimas. Também fizeram um minuto de silêncio por aqueles que foram mortos.


Fonte:Dw

الخميس، 14 أبريل 2022

Tanzânia garante que vai continuar a apoiar Moçambique contra o terrorismo

 


A Tanzânia vai continuar a apoiar o país no combate ao terrorismo na província de Cabo Delgado, garantiu o Alto-Comissário daquele país em Moçambique, que falava, quarta-feira, nas celebrações dos 100 anos do nascimento do líder nacionalista Julius Nyerere.

Dois países vizinhos, com fortes relações históricas e de irmandade. Foi na Tanzânia, que em 1962, nasceu a Frelimo, na altura movimento de libertação contra o colonialismo português. Actualmente, ambos países enfrentam um problema comum, o terrorismo.

Nas celebrações dos 100 anos de nascimento do primeiro presidente e símbolo da independência da Tanzânia, Julius Nyerere, Phaustine Kasike, alto-comissário daquele país em Moçambique, disse que a presença das forças tanzanianas na Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SAMIM), é exemplo do comprometimento do seu país no combate a ataques armados em Cabo Delgado.

“Vamos continuar a apoiar Moçambique no combate ao terrorismo até que o problema seja resolvido, pois Moçambique não está sozinho nesta luta”, afirmou Phaustine Kasike.

Julius Nyerere lutava para ver a África livre da violência e da pobreza, um sonho que ainda não foi concretizado, considera Roque Silva, secretário-geral da Frelimo, que esteve presente nas celebrações em alusão.

Silva disse que os ideais de Julius Nyerere eram os mesmos dos de Samora Machel, por isso as gerações, tanto as mais velhas como as novas devem guiar-se do legado que os dois líderes deixaram enquanto vivos.

“Se ainda continuarmos a ver a população com falta de condições mais básicas, se ainda continuarmos a ver ameaça terrorista nas nossas sociedades, então ainda não realizámos o sonho destes dois heróis”, salientou Roque Silva.

Segundo o Alto-Comissário daquele país, Phaustine Kasike, a figura de Julius Nyerere ultrapassa a dimensão política, pois o líder era um activista que se preocupava com a defesa dos direitos humanos de todos os povos.

Para o Alto-Comissário do Ruanda, Claude Nikobisanzwe, o legado nacionalista de Nyerere deve ser exemplo da união dos povos do continente africano e deu exemplo do papel que o líder desempenhou para a mediação pela paz no Ruanda, durante a guerra civil em 1994.  

“Para o Ruanda, particularmente, ele (Julius Nyerere) fez muito para unir e mediar durante a guerra no Ruanda. Estamos felizes e congratulamos nossos irmãos tanzanianos por lhe ter emprestado para toda a África”,

Os intervenientes falavam esta quarta-feira, em Maputo, num evento que marca o aniversário de Julius Nyerere, a 13 de Abril de 1922. Se estivesse vivo, o político e activista tanzaniano completaria 100 anos de idade.


Fonte:O país

الثلاثاء، 16 مارس 2021

Fuzileiros iniciam capacitação para combate ao terrorismo

 




Arrancou ontem o processo de treimaneto de Fuzileiros Navais da Forças de Defesa e Segurança, em matérias tácticas de combate ao terrorismo, com foco em Cabo Delgado. É uma das primeiras acções concretas da cooperação militar que Moçambique recebe, para a luta contra o terrorismo em Cabo Delgado. O arranque do treinamento foi revelado ao “O País”, pelo Embaixador norte-americano em Maputo, Dennis Hearn.

Durante a entrevista, o diplomata falou dos objectivos da capacitação, que se enquadra na cooperação entre Washington e Maputo, na área da defesa e segurança.

“A formação começou hoje (15 de Março). As Forças de Operações Especiais americanas treinarão com fuzileiros navais moçambicanos, por dois meses. Esse programa é uma continuação da cooperação de Segurança dos Estados Unidos com Moçambique existente já há algum tempo, que inclui programas de formação e educação militar para apoiar na profissionalização dos militares” explicou o Embaixador.

Segundo detalhou, a formação, que é ministrada pelo Comando das Operações Especiais norte-americanas para África, faz parte de uma estratégia de apoio a Moçambique, através de uma perspectiva multidimensional, que valoriza aspectos de segurança, desenvolvimento e Direitos Humanos.

“A nossa estratégia para apoiar o Governo de Moçambique e a população de Cabo Delgado, nesse desafio difícil contra o extremismo que enfrentam é uma estratégia holística, que valoriza a parte sócio-económica, o desenvolvimento da província, a comunicação com a população e também o treinamento com o foco na profissionalização das Forças de Segurança moçambicana para fazê-los mais capazes, em termos tácticos, mas também para reforçar a importância de protecção da população civil e respeito pelos Direitos Humanos” revelou.

Para além do treinamento já em em curso, Dennis Hearn disse que o seu país está aberto para alargar o apoio, inclusive, para a logística militar, caso essa seja a necessidade do país.

“O treinamento, nesse caso, com uma unidade específica, já cria um relacionamento em que nós podemos, ao longo do tempo, junto com o Governo de Moçambique, ver o que mais seria útil para essa unidade. Para outros aspectos da área de segurança. Começamos um diálogo para ver quais são as necessidades, as áreas mais urgentes, para algum apoio adicional, quer seja material ou treinamento” realçou.

Contas reveladas pelo diplomata indicam que os EUA já aplicaram “mais de 39 milhões de dólares na área sócio-económica em Cabo Delgado” em acções que incluem “o apoio à resiliência da comunidade, promoção de oportunidades económicas e treinamento profissional”. “Também estamos tentando ajudar com a situação imediata de emergência humanitária através de diversos programas onde já alocamos mais de 23 milhões de dólares, só este ano, para além de programas anteriores para apoiar nos esforços humanitários” disse o Embaixador.

الاثنين، 8 مارس 2021

Sul-africanos fornecem helicópteros de combate a Moçambique

 




A companhia de segurança sul-africana Paramount Group forneceu dois helicópteros Gazelle à força aérea moçambicana para o combate aos rebeldes islâmicos na província de Cabo Delegado, revela a publicação DefenceWeb.

Os dois helicópteros foram vistos no porto de Nacala no passado mês de Fevereiro

A DefenceWeb diz que os dois helicópteros são parte de “um número maior” fornecido pela Paramount ao Governo moçambicano.

A empresa comprou recentemente 30 Gazelles ao exército britânico e os dois vistos em Moçambique faziam parte de um grupo de 13 “armazenados” desde 2012 pelo exército britânico.

A publicação acrescenta que 15 pilotos moçambicanos estão a ser treinados na Academia de Treino Ténico da Paramaount em Polokwane na África do Sul.

Ainda segundo a DefenceWeb a Grã Bretanha está a preparar a exportação de mais Gazelles e quatro deles deverão ser enviados em breve para a África do Sul.

No passado, tinha sido noticiado que a Paramount estava a fornecer a Moçambique carros blindados para uso no norte do país.

الثلاثاء، 23 فبراير 2021

Portugal reafirma interesse no combate ao terrorismo em Moçambique

 




22 - Fevereiro 2021, 22:02
Portugal reitera que a agenda contra o terrorismo em Moçambique vai continuar a ser um dos principais tópicos, nas relações entre os dois países. Uma outra área na qual fica a garantia do apoio português é a experiência sobre o plano de vacinação contra a COVID-19, garantia dada pela embaixadora, Maria Amélia Paiva.
Quatro anos depois Maria Amélia Paiva termina a sua missão em Moçambique, como embaixadora de Portugal. Mas terminou apenas a missão de Paiva, porque as relações diplomáticas entre os dois países continuam e, na lista dos tópicos de cooperação, a luta contra o terrorismo é um dos principais aspectos.
“Podemos continuar com Moçambique, certamente, a construir condições cada vez mais adequadas para uma resposta firme contra o terrorismo”, afirmou esta segunda-feira a diplomata, momentos após ter deixado os cumprimentos de despedida ao Presidente da República, Filipe Nyusi.
Entretanto, “uma resposta firme contra o terrorismo” é o que Maria Amélia Paiva espera que se realize e a diplomata não tem dúvidas que o novo representante de Portugal em Moçambique terá essa como a principal aposta.
“Estou certa que a agenda do meu sucessor vai ser, entre outros temas, esta agenda, uma agenda de continuidade”, afirmou Paiva.
A embaixadora sublinhou ainda que “as agendas entre Portugal e Moçambique são agendas de consolidação e de aprofundamento”, e por isso “está certa de que isso vai acontecer”.
Para além dos domínios da defesa e segurança, a diplomata garante que há interesses em Portugal em aprofundar o apoio a Moçambique, no sector da saúde.
“O Institutos Nacionais de Saúde de Moçambique e de Portugal e tantos outros estão a trabalhar muito próximos para uma partilha de experiências, nomeadamente, na operacionalização dos planos de vacinação”, revelou a embaixadora, afirmando que “Portugal pode ser útil com as experiências, boas práticas, e também com o que o país aprendeu com os erros”.
Ainda esta segunda-feira, para além da embaixadora de Portugal, Maria Amélia Paiva, que expressou os cumprimentos de despedida ao Presidente da República, Filipe Nyusi, Zeynep Kiziltan, embaixadora da Turquia em Moçambique, também despediu-se de Nyusi.
A embaixadora da Turquia reconheceu o crescimento das relações de cooperação entre os dois países, nos últimos anos.