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الثلاثاء، 23 يناير 2024

Angola no nível 2 de alerta devido a epidemia de cólera na República Democrática do Congo e na Zâmbia

 


País está a reforçar a vigilância e a preparação e formação dos técnicos.

Angola está no nível 2 de alerta, num máximo de 3, devido a uma epidemia de cólera nos países vizinhos da República Democrática do Congo (RDCongo) e da Zâmbia, anunciou, esta terça-feira, o Ministério da Saúde angolano.

A informação foi avançada em conferência de imprensa pela diretora de saúde pública, Helga Freitas, segundo a qual não há registo de casos de cólera.

"Neste momento não temos casos de cólera, no país. Estamos no nível 2 devido aos casos registados na Zâmbia e na República Democrática do Congo", disse a responsável citada pelo Jornal de Angola.

Helga Freitas adiantou que Angola está a reforçar a vigilância, preparação e formação dos técnicos, enquanto a nível das províncias e municípios "está a ser reforçada a distribuição de água tratada para as populações".

A responsável explicou que o nível máximo é o 3, quando os países confirmem casos da doença.

"O Ministério da Saúde está a posicionar 'kits' de emergência ao longo da fronteira e a reforçar a nível nacional todas as fronteiras", concluiu.

⛲ cm

الاثنين، 25 ديسمبر 2023

Perto de 300 pacientes deram entrada no HCM este Domingo

 


Uma paciente deu entrada no Hospital Central de Maputo vítima de violação sexual, este Domingo, de um universo de 277 recebidos na unidade sanitária. Enquanto isso, houve quatro incêndios na Cidade de Maputo e em Quelimane, que causaram danos materiais avultados.

As festividades ligadas ao Natal estão a ser marcadas pelo aumento de pessoas que procuram pelos serviços de saúde, na maior unidade sanitária do país, comparativamente a épocas que não são de festas.

277 é o número de pacientes que deram entrada nos serviços de urgências do Hospital Central de Maputo, só no dia 24 de Dezembro.

“Maioritariamente, por casos de doenças, tendo dado cerca de 112 pacientes, contra 249 em igual período do ano passado”, disse Celestina Sumbane, enfermeira-chefe do Banco de Socorros do HCM.

Depois de doenças gerais, os traumas por acidentes de viação lideraram a procura pelos serviços de saúde no Hospital Central de Maputo.

Houve também, um caso de intoxicação alcoólica e de violação sexual.

Ainda nas vésperas do Natal, houve registo de quatro incêndios. Apesar de não terem feito feridos nem mortos, houve danos materiais avultados.

“Dois incêndios envolviam residências, cuja causa foi chama aberta, na Cidade de Maputo e na província de Sofala. Outros foram na província de Zambézia, envolvendo uma barraca e uma viatura”.

Apesar das incidências, o Hospital Central de Maputo e o Serviço Nacional de Salvação Pública asseguram que os números são reduzidos, quando comparados com os do ano passado.

السبت، 23 ديسمبر 2023

Hospital Central da Beira reforça equipas para quadra festiva

 


O Hospital Central da Beira está a reforçar as equipas de saúde para atender a uma eventual pressão naquela unidade sanitária durante a quadra festiva. A unidade sanitária garante, ainda, ter medicamentos e material cirúrgico suficientes para este período.É uma quadra festiva e a celebração pode levar a alguns excessos que sejam prejudiciais à saúde.

Como tal é sempre previsível, o Hospital Central da Beira está a preparar-se para atender a uma possível pressão.

“Os serviços de urgências e reanimação têm equipas suficientes e, também, vamos reforçar para esta época de quadra festiva. Para além do funcionamento das equipas normais, nós temos equipas que a partir do dia 20 estão a fazer rondas a nível de todo o hospital e essa ronda vai se estender até Janeiro. A ideia é sempre que constatar-se um problema, imediatamente, resolver-se”, revelou Zeca Mateus, director de Serviços de Urgências no Hospital Central da Beira.

Entretanto, não só em termos de recursos humanos que o Hospital Central da Beira está preparado para esta quadra festiva.

“Em termos de material médico-cirúrgico, também temos preparado. Falo de medicamentos dos primeiros socorros, principalmente, e o que vai ser necessário para situações de acidentes que possamos ter nesta quadra festiva. Então, de uma maneira geral, estamos preparados”, assegurou Zeca Mateus, num tom carregado de convicção.

O director de Serviços de Urgências no Hospital Central da Beira diz mais: “em termos de capacidade de sangue, temos até este momento, 300 unidades disponíveis e esperamos aumentar por causa da quadra festiva”.

Neste período, pacientes vítimas de acidentes de viação, agressão física e com ferimentos por objectos pirotécnicos são os que mais dão entrada nas unidades sanitárias.


⛲ O País 

الأربعاء، 13 سبتمبر 2023

Moçambique quer vacinar 21 milhões de crianças contra a poliomielite em quatro dias


Estão disponíveis 25.665.180 doses da vacina oral.

Moçambique vai realizar nos próximos quatro dias a nona campanha de vacinação contra a poliomielite, prevendo chegar a mais de 21 milhões de crianças e adolescentes, indicou esta terça-feira à Lusa fonte do Ministério da Saúde (Misau).

De acordo com dados avançados pelo diretor do Programa Alargado de Vacinação do Misau, Leonildo Nhampossa, para esta nona ronda estão disponíveis 25.665.180 doses da vacina oral, para um universo de 21.749.477 crianças e adolescentes, até aos 15 anos, a vacinar de 13 a 16 de setembro, em todo o país.

Tata-se da segunda campanha de vacinação contra a poliomielite realizada em 2023 em Moçambique -- a anterior foi em junho - e depois de outras sete realizadas em 2022, ano em que foram registados 33 casos de poliomielite no país, sendo as províncias da Zambézia e Tete, no centro do país, as mais críticas.

Estas operações de imunização decorrem habitualmente porta a porta, em unidades de saúde, escolas, creches, locais de cultos religiosos, mercados e outros pontos de concentração de pessoas.

O Ministério da Saúde anunciou, em fevereiro, a realização de quatro rondas de imunização contra a poliomielite durante este ano, uma doença que não era registada no país desde 1992 e que ressurgiu depois de eclodir no vizinho Malaui.

A poliomielite é uma doença infecciosa sem cura que afeta sobretudo as crianças com menos de 5 anos e que só pode ser prevenida com a vacina.

Nalguns casos, pode provocar paralisia de membros.

⛲ Cm

الثلاثاء، 5 سبتمبر 2023

Província moçambicana de Nampula regista 675 casos de cólera no mês de agosto

 


Doença é causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.

A província de Nampula registou 675 novos casos de cólera em agosto, sendo o atual foco da preocupação das autoridades sanitárias de Moçambique no surto da doença que afeta algumas regiões do país há quase um ano.

Segundo os boletins diários sobre a progressão da doença, elaborados pela Direção Nacional de Saúde Pública e consultados esta segunda-feira pela agência Lusa, o atual surto de cólera em Moçambique regista um acumulado de 34.306 casos de 14 de setembro de 2022 até 02 de setembro, que provocaram 144 óbitos, três dos quais no mês de agosto em Nampula.

Na província da Nampula, norte do país, as autoridades de saúde tinham contabilizado, até 01 de agosto, 2.936 casos da doença, com três óbitos, desde o início da epidemia no país. Com foco essencialmente na cidade de Nampula, capital da província, em apenas um mês esse total subiu para 3.611 casos e seis óbitos.

"A epidemia em Nampula está sob controlo, mas ainda temos alguns casos e as equipas multissetoriais estão a trabalhar no intuito de prevenir novos focos na cidade", descreveu em agosto o vice-ministro da Saúde de Moçambique, Ilesh Jani.

⛲ CM

الثلاثاء، 22 أغسطس 2023

Greve na saúde: Doentes internados forçados a ir para casa

 


Os doentes internados nos hospitais da província de Inhambane estão a receber alta compulsiva, mesmo sem registarem melhoras. Familiares pedem explicações ao Governo moçambicano.

Pacientes e familiares ouvidos pela DW África na província de Inhambane denunciam que a prorrogação da greve dos médicos está a levar a altas compulsivas em várias enfermarias e pediatrias.

Alexandre Macamo, residente na cidade da Maxixe, diz que foi obrigado a levar para casa a sua filha, internada desde o mês passado no hospital provincial de Inhambane.

"Estão a dar alta a pessoas internadas, não porque estejam melhores, mas porque não há ninguém para as atender", revela em declarações à DW África.

Carlos Chimele diz que ficou espantado com a notícia da alta da sua esposa, internada desde meados de agosto. "Hoje, de surpresa, vimos este documento que diz estar a dar alta, devido à greve", conta.

Mosambik Hospize in InhambaneMosambik Hospize in Inhambane

Em plena greve dos funcionários de saúde, pacientes estão a receber altas hospitalares, mesmo sem estarem curadosFoto: Luciano da Conceição

Agora, a esposa está em casa, mas não está melhor. Carlos Chimele confessa que não sabe o que fazer: "Estamos de olhos vermelhos porque temos uma doente que vai ficar em casa, sem um atendimento melhor."

Greve dos médicos começou a 10 de julho

Os médicos moçambicanos exigem aumentos salariais e o pagamento de horas extraordinárias.

O Governo ameaçou punir os profissionais que faltassem ao trabalho, e a Associação Médica de Moçambique (AMM) denunciou uma tentativa de intimidação.

Contactadas pela DW África, as autoridades de saúde em Inhambane recusaram-se a falar sobre a situação na província. Explicaram apenas que o assunto está nas mãos do Ministério da Saúde.

Na segunda-feira, o ministério garantiu em comunicado que, "não obstante os desafios que estas paralisações laborais impõem no setor da Saúde, o Governo vai garantir a continuidade de serviços de saúde à população". Esta terça-feira, o Executivo moçambicano anunciou a criação de um novo grupo de trabalho, liderado pelo primeiro-ministro, Adriano Maleiane, para negociar com os profissionais de saúde em greve. O Governo refutou ainda as acusações de ameaças contra três líderes da AMM, nomeadamente o presidente, o vice-presidente e o secretário-geral da agremiação.

Pedido De Ajuda

O paciente Nunes Mapango diz que está bastante preocupado, depois ter sido operado no hospital provincial de Inhambane.

Na manhã desta terça-feira, informaram-no que deveria regressar a casa, porque não há atendimento naquela unidade sanitária. "Venho de Morrumbene e fui operado aqui, mas o diretor diz que não há pessoas a trabalhar", afirma.

Cândida Pedro queria marcar consulta de oftalmologia, mas não conseguiu, porque todos os serviços estavam encerrados. Pede, por isso, ao Governo para dialogar com os médicos e os restantes profissionais de saúde, que, entretanto, também entraram em greve.

"Os pacientes é que sofrem. O Governo está lá numa boa e os pacientes estão a sofrer", sublinha.

⛲ Dw

السبت، 5 أغسطس 2023

Mais 42 casos de cólera em Moçambique nos primeiros dois dias de agosto

 


Cinco distritos do país com surtos ativos.

As autoridades sanitárias moçambicanas confirmaram mais 42 casos de cólera apenas nos primeiros dois dias de agosto, com cinco distritos do país com surtos ativos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Segundo dados dos boletins diários sobre a progressão da doença, elaborados pela Direção Nacional de Saúde Pública, o atual surto de cólera em Moçambique regista um acumulado de 33.601 casos desde 14 de setembro a 02 de agosto último.

No primeiro dia de agosto registaram-se 17 novos casos e no dia seguinte mais 25, enquanto o número de doentes internados passou de 27 para 42 em 24 horas, mantendo-se o número de óbitos provocado pela doença inalterado, em 141.

As autoridades de saúde moçambicanas declararam no final de julho surtos de cólera em mais dois distritos, Mocímboa da Praia e Mueda, província de Cabo Delgado, que se juntaram a outros três, admitindo preocupação com o aumento de casos no norte daquela província.

Só em Cabo Delgado, norte do país, segundo dados recolhidos esta sexta-feira pela Lusa, já se registaram desde setembro do ano passado 1.205 casos, com três mortos. Os novos casos detetados no país nos últimos dias estão essencialmente concentrados naquela província, afetada por ataques de insurgentes nos últimos cinco anos.

Até 02 de agosto, a maioria dos casos de cólera em Moçambique foi registada na província da Zambézia, no centro do país, (13.400 diagnosticados e 38 mortos) especialmente afetada depois da destruição provocada pelo ciclone Freddy, em fevereiro e março, seguindo-se Sofala (7.527 casos e 30 mortos) e Niassa (3.501 casos e 25 mortos).

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou em 13 de julho, em Maputo, os esforços de Moçambique, e do Presidente da República, Filipe Niyusi, para travar esta epidemia de cólera.

"Estou muito feliz em ver um chefe de Estado que está muito comprometido com a saúde. Ele é um dos poucos líderes, no mundo, que assume este compromisso e está diretamente envolvido em questões ligadas à saúde", declarou Tedros Tedros Ghebreyes.

Moçambique regista mais de 130 mortes por cólera desde setembro

Para o diretor-geral da OMS, o executivo moçambicano teve uma gestão assinalável da epidemia, que foi agravada pelo impacto do ciclone Freddy.

"Saudei o Presidente moçambicano e o ministro da Saúde [Armindo Tiago] pela sua liderança na gestão da epidemia da cólera. No mesmo período foram registados casos de pólio e que também foram controlados, após serem detetados antecipadamente. Não há qualquer caso agora desde agosto", observou.

Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, situação que agrava a resistência de infraestruturas e serviços que permitam evitar a doença.

A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida.

A doença é causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.

Em maio, a Organização Mundial da Saúde alertou que o mundo terá um défice de vacinas contra a cólera até 2025 e que um bilião de pessoas de 43 países podem ser infetadas com a doença.

⛲CM

السبت، 8 أبريل 2023

Declarado surto de cólera em Nampula


As autoridades de saúde da província de Nampula confirmaram, nesta quinta-feira, a eclosão da doença, com um cumulativo de 150 casos e um óbito.

A cólera eclodiu em Nacala Porto, onde nas últimas duas semanas os casos de diarreia aumentaram substancialmente, levando o sector a enviar amostras ao Laboratório Nacional de Saúde Pública, tendo sido confirmado o vibrião colérico no passado dia 1 de Abril corrente.

Falando à imprensa, nesta quinta-feira, a médica-chefe provincial de Nampula, Celma Xavier, disse que desde a eclosão, Nacala porto regista uma média diária de 15 doentes.

“ Estamos a fazer actividades na comunidade para fazer a busca activa dos casos e seguimento dos casos positivos, para ver se os casos não se alastram, mas neste momento é preocupante, porque os casos estão a vir principalmente de quatro bairros, que é o bairro de Matapue, mesmo ao redor do Hospital Geral e bairros de Ontupaia triângulo e Mucone, casos dispersos, mas todos positivos para a cólera“, disse.

Neste momento, estão internados 32 doentes no Centro de tratamento da doença, montado no Hospital distrital de Nacala porto.


⛲ Folha de Maputo 

الأربعاء، 29 سبتمبر 2021

OMS lança estratégia para combater a meningite e salvar 200.000 vidas

 


A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou hoje pela primeira vez uma estratégia mundial para combater a meningite, com a qual pretende salvar 200.000 vidas por ano.

O objetivo é eliminar, até 2030, epidemias de meningite bacteriana, a mais letal, reduzir as mortes em 70% e diminuir o número de casos para metade.

As autoridades de saúde estimam ser possível reduzir significativamente as incapacidades causadas pela doença.

A estratégia global para combater a meningite até 2030 foi lançada por uma coligação de parceiros envolvidos na prevenção e controlo da doença durante um evento virtual, organizado pela OMS, em Genebra.

O plano é prevenir infeções e melhorar os cuidados e o diagnóstico das pessoas infetadas.

"Quando acontece, a meningite pode ser fatal e debilitante, ataca rapidamente, tem sérias consequências na saúde, económicas e sociais, e causa surtos devastadores", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Está na hora de atacar a meningite globalmente de uma vez por todas, expandindo urgentemente o acesso às ferramentas existentes como as vacinas, desenvolvendo novas investigações e inovação para prevenir, detetar e tratar as várias causas da doença, e melhorando a reabilitação dos afetados", acrescentou.

A meningite é uma inflamação perigosa das membranas que rodeiam o cérebro e a medula espinal, predominantemente causada por infeção por bactéria e vírus.

A meningite que é causada por infeção bacteriana tende a ser a mais grave, causando cerca de 250.000 mortes por ano e pode dar origem a epidemias que se espalham rapidamente. Mata um em cada 10 infetados, na maioria crianças e jovens e deixa um em cada cinco doentes com mazelas de longo prazo, como convulsões, perda de audição e visão, danos neurológicos e dificuldades cognitivas.

Nos últimos 10 anos, houve epidemias de meningite em todas as regiões do mundo, embora mais frequentemente numa zona que abrange 26 países da África subsaariana.

"Estas epidemias são imprevisíveis, podem afetar severamente os sistemas de saúde e criar pobreza, com efeitos catastróficos nas famílias e comunidades", sublinhou a OMS na informação hoje divulgada.

"Mais de 500 milhões de africanos estão em risco de surtos sazonais de meningite, mas a doença tem estado fora do radar há muito tempo", afirmou Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS para África, citado no documento emitido pela organização.

Várias vacinas protegem contra a meningite. No entanto, nem todas as comunidades têm acesso a estas vacinas e muitos países estão ainda a introduzi-las nos seus programas nacionais.

São também necessários esforços para reforçar o diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação para todos os que precisam após contraírem a doença, segundo a OMS.

السبت، 20 مارس 2021

Efeitos da pandemia vão levar tempo e o prejuízo é dos pobres, alerta especialista

 


O mundo ainda terá que conviver com as consequências da COVID-19 e delas as populações mais desfavorecidas é que mais se vão ressentir. A constatação é do sociólogo e professor português Boaventura Sousa Santos, que mostrou ainda preocupação com subfinanciamento dos sectores da saúde.

Segundo o académico que falava, ontem, no programa Noite Informativa da STV Notícias, o novo Coronavírus trouxe também oportunidade para os países reflectirem sobre os seus modelos de desenvolvimento. Segundo ele, os mesmos deviam apostar em investimento no sector da saúde como um bem público.

“A pandemia dá-nos oportunidade de investir na saúde pública. As pessoas não procuraram ao mercado, mas sim ao Estado para as proteger. E o Estado, nem sempre, estava lá para as proteger”, considerou Boaventura Santos”.

Em relação ao acesso à vacinação, o académico indicou que a pandemia está a criar desigualdades consideráveis e que a abertura dos países produtores da vacina pode tornar o mundo mais seguro da pandemia.

“Se há ineficiência, tem que se lutar contra a ineficiência. Mesmo os países considerados mais conservadores como a Inglaterra, os Estados Unidos, a Colômbia, nesta pandemia, não protegeram a vida, nem a economia”, observou.

O director científico do Centro de Investigação em Saúde da Manhiça, Francisco Saúte, alertou, por conseguinte, que Moçambique está em risco de uma terceira vaga.

Aliás, esta semana, a directora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Matshidiso Moeti, teria lançado o aviso desse risco a que o continente corre.

O epidemiologista sugere que se continue a “apertar nas medidas de prevenção devido à aproximação do inverno”, período em que as infecções e gripes são comuns.