Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات Ossufo momad. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات Ossufo momad. إظهار كافة الرسائل

الخميس، 18 أبريل 2024

Regalias de Ossufo Momade subiram de 71 para 120 milhões por ano

 


O Governo incrementou, às escondidas, o valor alocado ao Gabinete do Segundo Candidato Mais Votado, de 71 para 120 milhões de metilais por ano, uma diferença de 49 milhões de meticais. A informação foi recentemente revelada por Venancio Mondlane, antigo assessor do presidente da Renamo, Ossufo Momade, durante o último CIP Cast. 

Em 2014, a Assembleia da República aprovou o estatuto Especial do Segundo Candidato Mais Votado para o Cargo de Presidente da República, um instrumento que visava então corromper Afonso Dhlakama que na altura reivindicava os resultados eleitorais, contudo, o falecido líder da perdiz nunca aceitou receber um tostão sequer.

Já em 2020, após as primeiras eleições presidenciais sem Dhlakama é que Ossufo Momade aceitou o estatuto de segundo candidatado mais votado e as regalias daí advindas, passando a ter ao seu dispor pelo menos 71 milhões de meticais por ano para despesas justificáveis e outras não. Os seus detratores dizem que é por causa destas regalias que se mantém apático e aparentemente serviçal a Filipe Nyusi.

No entanto, Venâncio Mondlane, que até no início do corrente ano era assessor de Momade, revelou que houve incremento do “bolo” para o segundo candidato mais votado. Assim, actualmente Ossufo Momade recebe 120 milhões de meticais para o seu Gabinete e regalias pessoais.

“A Renamo recebe pela sua representação parlamentar cerca de 10 milhões de meticais por mês, ao longo do ano são cerca de 120 milhões. Ao gabinete do líder do segundo partido mais votado começou nos 71 e chegou nos 120milhoes de meticais”, revelou Mondlane durante o CIPCAST

O cabeça – de – lista da Renamo na Cidade de Maputo, nas VII Eleições Autárquicas, fala com conhecimento de causa, uma vez que, até Janeiro, era assessor de Ossufo Momade e, estranhamente, o Governo não anunciou as mexidas nas regalias para a figura do segundo candidato mais votado.

Refira-se que 71 milhões de meticais anuais, dos quais 12,7 milhões para despesas de funcionamento e 12,5 para aquisição de bens e serviços e 45,5 milhões para investimento e cerca de 1 milhão para despesas correntes. Não é agora conhecida a formula de divisão dos 120 milhões, mas tudo indica que a rubrica das despesas de investimento irá absorver o maior bolo, ou seja, acima de 60% de todo o orçamento. Curiosamente a justificação desta rubrica é facultativa.

Ossufo Momade usufrui ainda de outras regalias que Afonso Dhlakama nunca aceitou, nomeadamente: meio de transporte, direito de alienação de viatura, passaporte diplomático para si e para os seus filhos, regime especial de proteção e segurança, assistência médica e medicamentosa para si e para a sua família e beneficia de ajudas de custo, de viagens em primeira classe, residência e subsídio de reintegração.

Refira-se que Mondlane criticou ainda, nas entrelinhas, o facto do Conselho Nacional não ter cumprido com uma das suas competências, concretamente, a discussão do relatório financeiro dos últimos cinco anos, advertindo que isso é muito grave.

“Não faz sentido uma organização política que recebeu neste mandato de fundos públicos 18 milhões de dólares e não apresenta um relatório financeiro do que fez com o dinheiro, como o aplicou, que investimentos é que fez, que resultados diretos, políticos, sociais foram resultantes deste valor, isso é grave”, declarou.

⛲ Evidências 

الاثنين، 15 أبريل 2024

Ossufo diz que críticos internos estão à procura "de legitimidade"

 


Uma das vozes mais críticas à liderança do partido é Venâncio Mondlane.

O presidente da Renamo, Ossufo Momade, considerou este domingo que as vozes críticas à sua liderança estão à procura "de legitimidade" para alcançar posições políticas dentro da principal força política da oposição moçambicana, defendendo a necessidade de "disciplina".

"Assistimos membros a desfilarem pelas televisões e pelos tribunais à procura de legitimidade para alcançar posições político partidárias. Quanto a nós, trata-se de uma fracassada tentativa de inventar a roda, já inventada", declarou Ossufo Momade, durante o discurso de abertura do Conselho Nacional da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em Maputo.

Momade, que está na liderança do partido desde a morte do líder histórico da Renamo Afonso Dhlakama (2018) e cujo mandato expirou em 17 de janeiro, é externa e internamente criticado devido a alegada inércia face a supostas irregularidades nas eleições autárquicas moçambicanas de outubro passado, sendo também acusado de negligência face à situação dos guerrilheiros do partido desmobilizados à luz do acordo de paz.

Uma das vozes mais críticas à liderança do partido é Venâncio Mondlane, deputado da Renamo e ex-candidato do partido à autarquia de Maputo nas últimas eleições autárquicas.

Venâncio Mondlane, que já anunciou publicamente a intenção de se candidatar à presidência do partido, apresentou, recentemente, à justiça uma providência cautelar que exigia a anulação de decisões tomadas pelo atual líder da Renamo, sob o argumento de estar fora do mandato, um ofício rejeitado pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo.

Mondlane tinha também intentado uma outra providência cautelar, exigindo a marcação do próximo congresso do partido, mas este processo não foi julgado porque o deputado chegou a acordo com a direção da Renamo para a realização da reunião magna da organização, entre 15 e 16 de maio.

No seu discurso , Ossufo Momade rejeitou as acusações que lhe são imputadas, considerando que há uma "agenda externa" ao partido promovida por alguns membros.

"Lamentamos que tais membros tenham investido o seu tempo e inteligência para imputar a fraude eleitoral ao partido e, em particular, ao seu presidente, de tal forma que se esqueceram de onde viemos e para onde vamos", frisou o dirigente, acrescentando que a agenda da Renamo é clara: "alcançar o poder e servir o povo moçambicano".

A reunião do Conselho Nacional da Renamo, que antecede o congresso eletivo, foi marcada por escaramuças entre os seguranças do partido e um grupo de jovens apoiantes de Venâncio Mondlane nas primeiras horas do dia.


Os jovens tentavam manifestar-se à porta da sala onde decorre a reunião do Conselho Nacional da Renamo no Hotel Glória, na capital moçambicana, quando os seguranças do partido os expulsaram à força e rasgaram os cartazes que empunhavam, de apoio à candidatura de Venâncio Mondlane.

Numa carta aberta divulgada no sábado, Venâncio Mondlane, que não faz parte do Conselho Nacional e que não foi convidado para a reunião deste domingo exigiu que o órgão reprove a proposta de perfil de candidato à presidência do partido apresentada pela Comissão Política, considerando que esta viola os estatutos.

Segundo Venâncio Mondlane, membro do partido desde 2018 e que já foi assessor político de Ossufo, a Comissão Política da Renamo propôs, entre vários requisitos, que os membros do partido que queiram candidatar-se tenham pelo menos 15 anos de militância.

Três militantes já anunciaram que pretendem concorrer à liderança da Renamo, num ano em que Moçambique realiza eleições gerais, incluindo presidenciais: o irmão do líder histórico do partido Elias Dhlakama e o ex-deputado Juliano Picardo, além de Venâncio Mondlane.

Moçambique realiza em 9 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais.

⛲ Cm

الاثنين، 26 فبراير 2024

Venâncio Mondlane recorre a justiça para pressionar Ossufo Momade a marcar datas do Congresso

 


VM7 submeteu duas providencias cautelares para pressionar Momade a cumprir na integra os estatutos da Renamo

Mondlane quer ver anuladas todas as decisões do líder da perdiz depois do dia 17 de Janeiro

Venâncio Mondlane atiçou, nesta sexta-feira, 23 de Fevereiro, a rivalidade com Ossufo Mondlane. O cabaça – de – lista da perdiz na Cidade de Maputo nas VI Eleições Autárquicas submeteu, no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM), duas providências cautelares com o objectivo de repor a legalidade no partido. Através dos expedientes que submeteu no TJCM, Mondlane pretende que o líder do partido seja notificado para marcar a data do Congresso e, por outro lado, quer ver anuladas todas decisões tomadas por Ossufo Momade depois do 17 de Janeiro, por sinal data que terminou o mandato do sucessor de Afonso Dhlakama.

Na primeira providencia cautelar, Venâncio Mondlane almeja que o líder do maior partido da oposição em Moçambique seja notificado para marcar as datas do congresso, uma vez que já está fora do mandato.

“Submeti ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo duas providências cautelares. A primeira tem duas vertentes. A primeira tem a ver com a marcação do congresso da Renamo. Os estatutos do partido estão extremamente claros e evidentes. A competência da marcação do congresso é do presidente da Renamo, uma vez que a data do congresso não foi marcada significa que não havendo razões que foram dadas a conhecer aos membros, aos quadros estamos perante uma situação de uma grave irregularidade estatutária , logo, não conhecendo os fundamentos da não marcação do congresso submetemos uma providencia para os órgãos da justiça notifiquem o presidente da Renamo para cumprir os estatutos dos partidos na integra, isto é, a ser obrigado a marcar a data do congresso , sobretudo, porque neste momento não são conhecidas as razoes objectivas para o não cumprimento de uma norma estatutária imperativa e não negociável”, referiu para depois denunciar a conduta anti-democrática de Momade contra os potenciais candidatos a liderança do partido.

“Neste momento, fomos vedados para fazer trabalho político nas delegações políticas do partido e outros tipos de impedimento na actividade política que é algo anti – democrático, anti constitucional o que significa que estamos a instar os órgãos da justiça para uma vez mais notificar o presidente do partido para se abster dos actos anti – democráticos ilegais e anti – constitucionais de impedir a liberdade política de qualquer membro do partido”

Na segunda, Mondlane quer ver anuladas todos os actos de exoneração praticados por Ossufo Momade depois do dia 17 de Janeiro, por sinal data que terminou o mandato de Momade.

“Estes actos, sobretudo os estruturantes, como por exemplo, a exoneração em massa dos delegados políticos provinciais e não so, agora estão a o nível de exonerar também delegados políticos distritais … há um vasto leque de delegados que foram exonerados numa altura em que presidente do partido não tem mandato legal para o fazer. Em relação a esta segunda providencia cautelar, todos estes actos estruturantes que foram tomados pelo presidente fora do mandato sem nenhuma justificação plausível, segundo a legislação, são actos nulos e de nenhum feito. Para que fosse ao nível da justiça, esta providencia cautelar eh para que os órgãos da justiça notifiquem o presidente para repor a legalidade e repor todos cargos que foram destituídos ilegalmente”

⛲ Evidências

الثلاثاء، 9 يناير 2024

Momade e outros interessas em ser PRESIDENTE devem submeter candidaturas entre 13 de Maio e 10 de Junho




De acordo com Calendário do Sufrágio para as Sétimas Eleições Gerais- Presidenciais e Legislativas – e das Quartas dos Membros das Assembleias Provinciais de 2024, as pessoas interessadas em ser Presidente da República devem submeter as candidaturas a Comissão Nacional de Eleições (CNE) entre 13 de Maio e 10 de Junho.

Em representação da instituição presidida por Dom Carlos Matsinhe, Lucas José, explicou que a contagem dois prazos eleitorais incluem sábados, domingos e feriados, sendo que as “datas indicadas para o início e o término das actividades constituem limites temporais máximos”.

José fez saber ainda que, depois de submeterem as candidaturas, os partidos políticos vão caçar o voto, através da campanha eleitoral, entre os dias 24 de Agosto e 06 de Outubro.

Refira-se que Ossufo Momade é até aqui o único candidato confirmado para a corrida eleitoral apesar da forte contestação no seio do maior partido da oposição em Mocambique.

Manuel de Araújo e Venâncio Mondlane foram os membros da perdiz que vieram ao terreno contestar a indicação de Momade, sendo que o último admitiu avançar para a corrida a presidência do partido o que, de certa forma, faria dele candidato presidencial.


⛲ Evidências

الاثنين، 8 يناير 2024

Renamo “em guerra geracional” pelo controlo do partido

  


Está aberta a guerra entre membros da Renamo pelo controlo do maior partido da oposição no xadrez político moçambicano. Em causa está o projecto da ala mais conservadora e “tradicional” da “perdiz” em manter Ossufo Momade na liderança do partido sem recurso a qualquer votação, facto contestado pela ala mais jovem, que exige a realização de eleições, visto que o mandato de Ossufo Momade termina no próximo dia 17 de Janeiro.

A troca de palavras entre membros do maior partido da oposição teve seu início na última quarta-feira, quando o porta-voz da Renamo, José Manteigas, anunciou o actual Presidente do partido como candidato único às eleições presidenciais do dia 09 de Outubro deste ano. José Manteigas defende que Ossufo Momade foi o responsável pelos resultados eleitorais conseguidos pela Renamo no escrutínio do dia 11 de Outubro de 2023.

Estas declarações não foram do agrado de parte dos membros da Renamo, que entendem que o candidato presidencial deve ser eleito pelos órgãos do partido, facto que ainda não aconteceu. Manuel de Araújo, Edil de Quelimane, e Venâncio Mondlane, deputado e relator da bancada parlamentar da Renamo na Assembleia da República, acusam José Manteigas de ter violado os estatutos da “perdiz”.

Os dois políticos, que representam a ala mais jovem do partido, defendem que o candidato às eleições presidenciais deve ser legitimado pelos membros do partido, em sede do Congresso, e não pela Comissão Política do Partido.

“Como licenciado em Direito, [José Manteigas] sabe muito bem que actos desta natureza só são válidos a partir de uma deliberação e não de uma conversa de café ou circunstancial. Logo, todo o tipo de deliberação vincula um determinado órgão”, afirmou Venâncio Mondlane aos jornalistas, na última sexta-feira.

“Se fores a ler os estatutos do partido, vais notar que ou o meu amigo Manteigas não conhece os estatutos ou violou-os de forma flagrante. O Conselho Jurisdicional [liderado por Saimone Macuiana] deve pronunciar-se. A Renamo é o pai da democracia e ser pai da democracia significa cumprir os preceitos democráticos”, sublinhou Manuel de Araújo, em declarações à STV.

Na conferência de imprensa concedida aos jornalistas na última sexta-feira, após submeter um recurso ao Tribunal Administrativo contra o Conselho Constitucional por se recusar a aclarar o Acórdão que valida as eleições de 11 de Outubro, Venâncio Mondlane admitiu a possibilidade de candidatar-se à presidência da Renamo.

“Os pronunciamentos do Dr. Manteigas acabaram, em certa medida, sendo um catalisador para a reflexão que eu estava a fazer. Dentro de dias, eu vou dizer, de forma clara e directa, qual é a minha decisão em relação à minha candidatura ou não à presidência da Renamo. Agradeço o Dr. Manteigas porque ele foi o catalisador para que a minha reflexão seja mais rápida”, disse Venâncio Mondlane.

As declarações do cabeça-de-lista da Renamo na cidade de Maputo nas VI Eleições Autárquicas de 2023 não agradaram a ala “conservadora” do partido e mais próxima de Ossufo Momade, que tratou de respondê-lo.

José Manteigas defende que a Renamo não se guia por opiniões de pessoas, pois, tem órgãos, tem sua filosofia política, sua orientação política e objectivos bem claros: “governar e governar bem Moçambique”.

“O Presidente Ossufo Momade está a trazer resultados no partido. Portanto, não é um indivíduo que tem interesses pessoais que vai chegar na Renamo dizer que, a partir de hoje, eu quero dirigir a Renamo. Para ser presidente da Renamo, você tem que ter história na Renamo”, disse José Manteigas, em debate televisivo na TV SUCESSO.

Lembre-se que Ossufo Momade foi eleito presidente da Renamo a 17 de Janeiro de 2019, durante a realização do VI Congresso daquela formação política, que teve lugar na Serra da Gorongosa, província de Sofala. Momade ganhou o escrutínio com 410 votos, contra 238 obtidos por Elias Dhlakama, irmão do histórico líder da Renamo Afonso Dhlakama, falecido a 3 de Maio de 2018.

Entretanto, quando faltam menos de 10 dias para o fim do mandato de Ossufo Momade, ainda não se sabe quando a Renamo realizará o seu Congresso, o sétimo da sua história, num ano em que se realizam as eleições presidenciais, legislativas e provinciais.

Aliás, Manuel de Araújo disse à STV ter alertado o Presidente da Mesa do Conselho Nacional da Renamo, Leopoldo Ernesto, em Dezembro último, dos timings que o partido tinha para convocar o Congresso, visto que o mandato do actual Presidente estava prestes a findar, mas sem sucesso.

Refira-se que o mandato de Ossufo Momade foi marcado por contestações, tanto da ala militar, assim como da ala política, devido à sua suposta inércia na resolução dos problemas do partido. Recorde-se que a Junta Militar da Renamo, criada e liderada por Mariano Nhongo em Junho de 2019, surgiu em contestação à liderança de Ossufo Momade, que subiu de tom após as eleições autárquicas de 11 de Outubro, em que a Renamo foi atribuída quatro municípios pelo Conselho Constitucional, de mais de uma dezena em que reclamava vitória

⛲ Cartamoz 

الخميس، 4 يناير 2024

RENAMO diz que Ossufo Momade será candidato presidencial

 


A RENAMO anunciou que Ossufo Momade vai concorrer às eleições gerais de outubro deste ano. Analista entende que a liderança do maior partido da oposição em Moçambique devia estar nas mãos dos mais jovens.

O porta-voz da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) anunciou esta quarta-feira (03.01) que Ossufo Momade será o candidato presidencial do maior partido da oposição nas eleições gerais de outubro.

Durante as autárquicas, em outubro passado, o partido reclamou ter vencido nas grandes cidades do país, incluindo na capital, Maputo. Segundo Manteigas, isso deveu-se em grande parte ao atual presidente da RENAMO.

"Como se sabe, foi com Ossufo Momade que nós ganhámos nas últimas autárquicas. Esta vitória significa uma boa liderança da RENAMO", frisou o porta-voz do partido, embora os órgãos eleitorais tenham dado a vitória à Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO, no poder) em 60 das 65 autarquias.

A decisão sobre o candidato presidencial cabe, no entanto, aos órgãos com competências específicas dentro do partido.

É tempo de renovar a liderança da RENAMO?

Os críticos indicam que a liderança da RENAMO devia ser entregue a alguém mais jovem.

O analista Wilker Dias entende que Ossufo Momade "não tem capital político" para concorrer com quem quer que seja na FRELIMO.

Ainda assim, "a força de vontade e a negação do povo à FRELIMO, que impera nos últimos tempos, pode ser um dos principais elementos que podem fazer com que ganhe uma maioria em sede de disputa direta", admite Dias.

No entender do analista, Venâncio Mondlane poderá ser um dos candidatos ideais, entre outros nomes sonantes como Manuel de Araújo e Ivone Soares: "Venâncio Mondlane seria um candidato jovem, que vai de encontro aos ideais do povo na atualidade. O seu carisma e entusiasmo poderiam fazer dele um candidato à altura".

Por outro lado, as figuras jovens e sonantes dentro do partido devem envolver-se mais na campanha deste ano, recomenda Wilker Dias. "Isto pode fazer com que a RENAMO possa aumentar os assentos na Assembleia da República."

O porta-voz da RENAMO, José Manteigas, insiste que, com Ossufo Momade na liderança, o partido saiu com boa imagem das autárquicas. Por isso, "é o nosso candidato", disse, esta quarta-feira, durante uma conferência de imprensa em Maputo.

"É o presidente que está a trazer grandes sucessos ao partido. Se medirmos pelos resultados das autárquicas, nota-se claramente que a RENAMO subiu bastante no seu desempenho, porque tem na liderança o presidente Ossufo Momade", afirmou Manteigas.

As eleições gerais estão agendadas para 09 de outubro.


⛲ Dw

الأربعاء، 20 ديسمبر 2023

Antigo líder de guerrilha da Renamo volta a acusar Ossufo Momade de inércia

 


O antigo líder de guerrilha da Renamo Timosse Maquinze voltou ontem a exigir a renúncia do presidente do partido, Ossufo Momade, acusando-o de inércia face a alegadas irregularidades nas eleições autárquicas moçambicanas a favor do partido no poder.

“A direção do partido e o presidente da Renamo não estão a dizer nada [face à irregularidade nas eleições]. Parece-me que ele foi comprado. Há municípios que nos foram roubados e ele parece que está amarrado. Sobre os problemas com desmobilização dos militares, também não fala nada”, disse à Lusa Timosse Maquinze, que era classificado dentro da Renamo como chefe do Estado-maior general do braço armado até à desmilitarização daquele partido.

O antigo responsável entende que o principal partido de oposição em Moçambique tem opções para liderar a Renamo, frisando que no próximo congresso (2024) da Renamo Ossufo deve abandonar a liderança daquela força política. “Precisamos de um novo presidente para dirigir o partido (…) Seja na ala militar como na ala política, temos pessoas que sabem trabalhar e podem dirigir o partido”, acrescentou Timosse Maquinze.

O antigo guerrilheiro esclarece que voltar à guerra não é uma opção, embora se queixe das condições em que os antigos guerrilheiros da Renamo, que devem ser reintegrados no âmbito dos acordos de paz, vivem desde junho último, data em que foi encerrada a base de Vunduzi, a última, no distrito de Gorongosa, fechada mais de 30 anos depois do fim da guerra civil moçambicana.

“Os guerrilheiros desmobilizados estão a passar mal, não vejo nada de pensões. Eu próprio estou sem pensão”, declarou o antigo líder de guerrilha, frisando, no entanto, que os antigos guerrilheiros da Renamo querem paz. “Se quiséssemos confusão, já teríamos feito há muito tempo. Queremos paz agora, mas o Governo não está a cumprir com o que foi assinado”, acrescentou.

Um total de 5.221 guerrilheiros da Renamo permaneceu por anos nas bases em zonas remotas do centro do país e começaram a entregar as armas em 2019, depois de assinado o Acordo de Paz. O Acordo de Paz e Reconciliação Nacional foi assinado em 06 de agosto de 2019 entre o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade.

O entendimento foi o terceiro entre o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e a Renamo, tendo os três sido assinados na sequência de ciclos de violência armada entre as duas partes. Segue-se a fase de reintegração, que inclui o início do pagamento de pensões aos desmobilizados.

Durante 16 anos, Moçambique viveu uma guerra civil, que opôs o exército governamental e a Renamo, tendo terminado com a assinatura do Acordo Geral de Paz, em Roma, em 1992, entre o então Presidente Joaquim Chissano e Afonso Dhlakama, líder histórico da Renamo, que morreu em maio de 2018.

Em 2013 sucederam-se outros confrontos entre as partes, que duraram 17 meses e só pararam com a assinatura, em 05 de setembro de 2014, do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares, entre Dhlakama e o antigo chefe de Estado Armando Guebuza.

⛲ Cartamoz 

الاثنين، 18 ديسمبر 2023

Manuel de Araújo critica Ossufo Momade por se calar diante da prisão domiciliária de Raul Novinte em Nacala

 


Manuel de Araujo, o presidente do Conselho Autárquico de Quelimane, criticou o silêncio do seu próprio partido, a Renamo, no caso da prisão domiciliária do edil cessante da cidade portuária de Nacala, Raul Novinte. Araújo expressou a sua decepção com a liderança da Renamo num contacto com a AIM no sábado em Nacala. Araújo viajou para Nacala para expressar a sua solidariedade a Novinte, depois de um tribunal local ter suspenso Novinte do cargo e ordenado a sua prisão domiciliária por 30 dias.

O tribunal tomou a sua decisão em resposta a um pedido do Ministério Público, no âmbito de um processo-crime em que Novinte e o seu assessor, Arlindo Chissale, são acusados de “incitamento à desobediência colectiva e instigação pública à prática de crime”. Novinte foi eleito presidente do Conselho Autárquico de Nacala em 2018, pela Renamo, e candidatou-se a novo mandato nas últimas eleições, realizadas a 11 de Outubro. Tem liderado manifestações em Nacala contra os resultados eleitorais, que a Renamo considera fraudulentos

Existem dez processos-crime contra a Novinte. Os procuradores afirmam que ele foi o “autor moral” das manifestações da Renamo em Nacala, sendo, portanto, responsável pelos danos causados durante estes protestos. Ele também é responsabilizado pelo incêndio que deflagrou numa das escolas utilizadas para a repetição das eleições realizadas em Nacala, no dia 10 de Dezembro. Novinte respondeu que não poderia ter tido nada a ver com o incêndio, uma vez que estava em Maputo na altura.

“Sou crítico da liderança do meu partido pelo seu silêncio”, disse Araújo. “Acho que o partido deveria ter se posicionado de forma clara e mais ousada diante desse caso de injustiça contra um edil eleito”. “O poder está no povo e foi o povo que elegeu Novinte”, continuou. “Um procurador distrital não tem legitimidade para suspendê-lo do cargo”. 

Considerou a prisão domiciliária de Novinte um ataque ao Estado democrático de direito e um abuso de poder. Os casos em que um autarca eleito pode ser suspenso estão previstos na lei, acrescentou Araújo, e esta decisão não obedeceu à lei. Ele garantiu que a decisão já teria sido anulada se o Presidente suspenso fosse membro do partido no poder, Frelimo. Araújo leu as acusações contra Novinte e não percebeu que ele tivesse cometido algum crime. “Novinte apenas pediu ao povo de Nacala que defendesse Nacala, tal como o povo de Quelimane tem defendido Quelimane, e não vejo nenhum crime nisso”, disse.

O autarca apelou ao povo de Nacala para se defender contra o roubo dos seus votos. Araújo notou que alguns dos candidatos a presidente da Renamo tinham sido muito mais radicais do que Novinte, ameaçando transformar os seus municípios em regiões autónomas, se a vitória da Renamo não fosse reconhecida. Ele referia-se claramente a Venâncio Mondlane em Maputo e a António Muchanga na Matola, que declararam que a Frelimo não governará nestas cidades. Araújo considerou que estas ameaças, que põem em causa a unidade nacional, eram muito mais graves do que as feitas por Novinte.

⛲ Cartamoz 

الجمعة، 13 أكتوبر 2023

Ossufo Momade denuncia detenção e expulsão dos membros da RENAMO das mesas de voto

 


Ossufo Momade, presidente do partido Renamo, acusa a Polícia da República de Moçambique (PRM) de expulsar os delegados de candidatura do seu partido das mesas de votação, acto que diz ter iniciado às 22 horas de ontem.

Momade entende que a medida visava “garantir o enchimento de votos nas urnas”, acusou.

“Não lhes foi entregue os editais e as actas e registaram-se cortes deliberados de energia eléctrica em várias mesas de votação”, disse, acrescentando que o cabeça-de-lista da Renamo em Quelimane, Manuel de Araújo, “foi detido”, ainda que de forma temporária.

Segundo o Presidente da RENAMO, as eleições tiveram irregularidades em quase todas as autarquias, “principalmente nas grandes cidades, o que pode gerar convulsões sociais”.

الأحد، 27 أغسطس 2023

RENAMO ameaça paralisar Moçambique em caso de morte

 


O Presidente da RENAMO, principal força de oposição em Moçambique, ameaçou "parar o país" caso algum membro daquele partido seja morto, dias após o autarca de Nampula denunciar uma alegada tentativa de homicídio.

"Se um dos elementos da RENAMO for assassinado nós vamos fazer parar este país. Temos essa força", declarou Ossufo Momade, citado este sábado (26.08) pela comunicação social local.

Em causa está uma denúncia do presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, Paulo Vahanle, que acusou um membro da Unidade de Proteção de Altas Individualidades, à paisana, de o tentar eliminar durante um evento público, uma versão desmentida pela polícia, que alega que o agente em causa estava em missão de serviço.

O presidente da RENAMO acusa a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder, de estar envolvida na alegada tentativa de homicídio, queixando-se de ter sofrido o atentado similar há alguns anos.

"Este é um projeto do partido FRELIMO. A FRELIMO quer tentar aniquilar alguns membros da Renamo (...) Eu vou deixar um apelo para o chefe de Estado: é preciso corrigir estas situações", afirmou Ossufo Momade, acrescentando que "a paz está ameaçada". "E é uma vergonha para o próprio Presidente e para Moçambique", frisou.

A alegada tentativa de homicídio ocorreu na terça-feira (22.08) durante as celebrações do 67.º aniversário da cidade de Nampula, segundo o autarca.

"Eu, estando na tribuna, recebi informações de movimentos estranhos de um indivíduo que depois foi capturado e surpreendido com uma arma de fogo do tipo pistola com 15 munições", declarou na quinta-feira Paulo Vahanle, avançando que a arma em causa, apresentada durante a conferência de imprensa, pertencia à Unidade de Proteção de Altas Individualidades da Polícia da República de Moçambique (PRM).

Contactado pela Lusa, o porta-voz da Polícia da República de Moçambique na província de Nampula esclareceu que se tratou de um mal-entendido, avançando que o membro da corporação estava em missão de serviço.

"Isso não passou de um mal-entendido. O agente em causa estava devidamente instalado e é preciso referir que uma das formas ou estratégias que a polícia tem para garantir a ordem e tranquilidade é colocar agentes à paisana para intercetar qualquer ameaça. Portanto, nesse processo, alguns homens que estavam na comitiva do presidente do município entenderam que o agente da PRM que estava ali estava a apresentar movimentos estranhos o interpelaram. Esta é uma situação, 'a priori', ilegal, porque eles não têm mandato para tal", declarou Zacarias Nacute.

O autarca de Nampula foi eleito pela Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal partido da oposição, e ocupa o cargo desde 2018 - sendo que a RENAMO dirige oito dos 53 municípios que foram a eleições naquele ano, cabendo um ao Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e os restantes 44 à Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), partido no poder.

Vahanle ascendeu ao cargo depois de vencer na eleição intercalar de março de 2018, na sequência do assassínio, a tiro, em outubro de 2017, do seu antecessor Mahamudo Amurane (MDM).

Paulo Vahanle voltou a ganhar nas eleições autárquicas de outubro daquele mesmo ano.

⛲ DW

الثلاثاء، 8 أغسطس 2023

Ossufo Momade diz que Governo está a desvalorizar médicos nacionais

 


O presidente Renamo, Ossufo Momade, diz que a prorrogação da greve dos médicos revela a incapacidade do Governo em dialogar e a arrogância em resolver as preocupações da clasee.

O líder do segundo maior partido com assentos no parlamento falava, esta terça-feira, na abertura da V Sessão do Conselho Nacional da Renamo, que decorre na Cidade de Maputo.

Osufo Momade entende que a marcação de faltas aos médicos grevistas, a revogação do Estatuto do Médico em vigor e a contratação de mais 60 médicos são ameaças que revelam desrespeito à classe.

Ainda na sessão de abertura, Momade criticou os mecanismos de combate ao terrorismo em Cabo Delgado, afirmando que são “pouco claros”.

A V sessão do Conselho Nacional da Renamo prevê avaliar, esta terça-feira, o estágio dos preparativos do partido rumo as eleições autárquicas de Outubro próximo.

⛲ O país 

الاثنين، 10 يوليو 2023

"A RENAMO não tem um lÍder capaz de voltar a unir o partido"


Analistas preveem um futuro desafiador para o maior partido da oposição moçambicana, a poucos meses das eleições autárquicas. A RENAMO está em crise, e são necessárias mudanças urgente

"Se a liderança da RENAMO não imprimir velocidade, a RENAMO poderá estar a caminhar para o abismo."

A três meses das eleições autárquicas, especialistas ouvidos pela DW, dizem que a RENAMO está a ficar para trás.

Sem plano de ação

O analista político, Wilker Dias, diz que o maior partido da oposição enfrenta neste momento dois grandes problemas: por um lado, um problema interno, porque falta coesão e uma estratégia clara; por outro lado, um problema externo, porque grande parte do eleitorado moçambicano não vê que a RENAMO esteja interessada em resolver as suas preocupações.

"Se a liderança da RENAMO não imprimir velocidade, não imprimir nenhuma atualização em termos daquilo que o povo e o partido precisa, a RENAMO poderá estar a caminhar para o abismo", disse.

Wilker Dias acredita ainda que a solução passa por mudanças na liderança da RENAMO e não está sozinho neste pensamento. O jornalista, Lázaro Mabunda, concorda.

"Não acho que a RENAMO tenha neste momento um líder capaz de voltar a unir o partido como fazia Afonso Dhlakama", comentou

Algumas alas da RENAMO têm contestado a liderança do atual presidente do partido, Ossufo Momade. Segundo o jornalista, Lázaro Mabunda, Momade tem-se afastado demasiado das bases.

"Ossufo Momade deve sair dos gabinetes, para ir interagir com as alas da RENAMO", dissse. O jornalista moçambicano acrescenta ainda que Momade deve, sobretudo, criar diálogo com "as alas que eram de Afonso Dhlakama, em vez de afastá-las".

Lázaro Mabunda deixa um "conselho" ao líder da RENAMO.

"Ossufo Momade deve tentar aproximar e incluir as alas na governação da RENAMO e nos processos políticos nacionais", frisou.

Outrora, a RENAMO socorria-se do poder militar para pressionar o Governo. Mas essa era terminou. Em junho, o Governo e a RENAMO encerraram a última base militar do partido, em Vunduzi, distrito de Gorongosa. Agora, a "arma" é o debate político.

Autárquicas são "pré-gerais"

Contudo, segundo o analista, Wilker Dias, se a RENAMO não alinhar os seus objetivos com as necessidades do eleitorado e se as discordâncias internas continuarem, o partido poderá perder pontos nas autárquicas, tidas como um barómetro para as eleições gerais de 2024.

"Isto beneficia de certa forma os outros partidos, incluindo a FRELIMO, o partido no poder, porque estamos a falar da RENAMO, o segundo maior partido de Moçambique", disse.

O jornalista, Lázaro Mabunda, antevê uma queda do maior partido da oposição.

"Provavelmente, a oposição vai ser muito reduzida, sobretudo, a nível das assembleias municipais e da Assembleia da República”. 

Que futuro terá a RENAMO antes, durante e depois das eleições

⛲ Dw

الاثنين، 3 يوليو 2023

Nyusi e Momade de costas voltadas sobre adiamento das eleições distritais

 


Estão completamente em campos distintos o Chefe de Estado e o Líder da Renano em torno do adiamento das primeiras eleições distritais, previstas para o próximo ano, 2024. Ossufo Momade afirma não ser verdade que a Renamo tenha aceitado o adiamento daquele escrutínio, tal como anunciou Filipe Nyusi, no passado dia 23 de Junho, durante a cerimónia oficial de encerramento do processo de DDR (Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos homens armados da Renamo).

Falando na última quinta-feira, em Maputo, durante a cerimónia de inauguração do Gabinete do Presidente da Renamo, Ossufo Momade disse que a Renamo nunca esteve a favor da violação da Constituição da República, pelo que continua defendendo a realização daquele escrutínio, mesmo que não abranja todos os distritos do país.

“Nossa posição é a não violação da nossa Constituição da República e, no caso de não haver condições, que sejam realizadas de forma gradual nos distritos que ofereçam condições, mas que tenham início em 2024, conforme prevê a Constituição da República”, disse Ossufo Momade, reafirmando uma posição que já defende há pouco mais de duas semanas.

“Houve consenso quanto à necessidade da criação de uma comissão para apresentar os melhores métodos do processo de descentralização no país”, garante Momade, revelando ter nomeado Saimone Macuiane, Américo Ubisse e Latino Ligonha para integrarem a referida Comissão.

As declarações de Momade entram em choque com o discurso do Chefe de Estado e colocam em causa a credibilidade de Filipe Nyusi perante a sociedade moçambicana e o mundo. Nyusi disse, na cerimónia oficial de encerramento do DDR, que o adiamento das eleições distritais de 2024 e consequente revisão pontual da Constituição da República era o denominador comum dos contactos que manteve com partidos políticos e diferentes grupos sociais.

O “desencontro” entre os dois líderes dos principais partidos políticos do país (Filipe Nyusi, da Frelimo, e Ossufo Momade, da Renamo) levanta, mais uma vez, dúvidas sobre a sustentabilidade da paz em Moçambique, num contexto em que os processos eleitorais têm sido os principais motores da violência, que ciclicamente afecta o país após as eleições. Aliás, as próximas eleições autárquicas serão o principal teste da “nova paz” dos moçambicanos.

Lembre-se que o adiamento das eleições distritais é um projecto unilateral da Frelimo, partido no poder, iniciado em Maio de 2022, cristalizado em Dezembro do mesmo ano e sentenciado em Abril último, com a criação de uma Comissão de Reflexão sobre a Viabilidade para Realização das Eleições Distritais (CRED) que, em 15 dias, confirmou a inviabilidade das eleições distritais para 2024. 

⛲ Carta

الخميس، 5 يناير 2023

RENAMO exorta reformulação da posição de Moçambique face ao conflito Rússia-Ucrânia

 


O Partido RENAMO sugeriu, na última terça-feira, que Moçambique "reformulasse" a sua posição de neutro perante o conflito Rússia-Ucrânia, no dia em que o país começa o seu mandato no Conselho de Segurança da ONU.

"A RENAMO exorta ao Governo de Moçambique a reformular o seu posicionamento em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, tendo sido eleito por expressivos votos de países que em geral condenaram a invasão a um país soberano", referiu Ossufo Momade, presidente da Renamo, numa mensagem na sua página da rede social Facebook.

Moçambique esteve entre os países que se abstiveram em três resoluções que foram a votos na Assembleia-Geral das Nações Unidas, desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Para a RENAMO, o facto de Moçambique manter-se neutro, em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, pode ser sinónimo de "concordância e cumplicidade" com o país invasor, no caso a Rússia.

"Prevalecer com a posição neutral pende a uma assunção de concordância e cumplicidade, o que pode, em última análise, ser contraproducente com o voto de confiança que nos foi dado", referiu Ossufo Momade.

O maior partido da oposição pediu ainda que Moçambique use a sua posição no Conselho de Segurança para "promover e defender os direitos humanos, o combate ao terrorismo, ameaças à paz e segurança internacionais", além do combate ao "aquecimento global e mudanças climáticas".

Moçambique começou no passado dia 3 o seu mandato como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU para o período de 2023 e 2024, após ser eleito em 09 de junho.



Fonte: Folha de Maputo 

الأربعاء، 4 يناير 2023

Ucrânia: RENAMO sugere que país reformule posição



Resistência Nacional Moçambicana sugeriu hoje que Moçambique "reformule" a sua posição neutra sobre o conflito Rússia-Ucrânia, no dia em que o país começa o seu mandato no Conselho de Segurança da ONU.

"A RENAMO exorta ao Governo de Moçambique a reformular o seu posicionamento em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, tendo sido eleito por expressivos votos de países que em geral condenaram a invasão a um país soberano", referiu Ossufo Momade, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), numa mensagem na sua página da rede social Facebook.

Moçambique esteve entre os países que se abstiveram em três resoluções que foram a votos na Assembleia-Geral das Nações Unidas desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Para a RENAMO, o facto de Moçambique manter-se neutro em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia pode ser sinónimo de "concordância e cumplicidade" com o país invasor, no caso a Rússia.

"Prevalecer com a posição neutral pende a uma assunção de concordância e cumplicidade, o que pode, em última análise, ser contraproducente com o voto de confiança que nos foi dado", referiu Ossufo Momade.

O maior partido da oposição moçambicana pediu ainda que Moçambique use a sua posição no Conselho de Segurança para "promover e defender os direitos humanos, o combate ao terrorismo, ameaças à paz e segurança internacionais", além do combate ao "aquecimento global e mudanças climáticas".

Moçambique começou hoje o seu mandato como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU para o período de 2023 e 2024, após ser eleito em 9 de junho.

Conflito na Ucrânia

A ONU indicou hoje ter confirmado que 6.919 civis foram mortos e 11.075 ficaram feridos na Ucrânia desde que a invasão pela Rússia.

https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6558643161916656No entanto, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos sublinhou que estes números estão muito aquém dos reais, especialmente nas regiões onde os combates são mais intensos e onde o trabalho de monitorização dos observadores da organização é mais difícil.

Fonte:Dw 

السبت، 16 أكتوبر 2021

Presidente da Renamo não acredita no fim da junta militar

 


Ossufo Momade, Presidente da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique.

A morte do líder da Junta Militar, o general Mariano Nhongo não pode, para já significar o fim da junta militar. A opinião é de Ossufo Momade - Presidente da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, que lamenta o fim trágico do general.

Foram a enterrar os restos mortais de Mariano Nhongo, líder da autoproclamada junta militar da Renamo, grupo a quem se atribui os ataques armados contra alvos civis desde 2019 nas províncias de Manica, Sofala e Tete, mas o presidente do principal partido da oposição em Moçambique revela muitas reservas se a morte de Mariano Nhongo, abatido pelas forças de defesa e segurança no dia 11 deste mês no distrito de Cheringoma, dita o fim do grupo dissidente da sua formação política. 

"Enganar ao mundo eu vir aqui ao público dizer que a Junta já desapareceu, já acabou porque o Nhongo perdeu a vida. Não posso fazer uma declaração dessas", admitiu Ossufo Momade.

Mas Ossufo Momade lamenta a sua morte: "Nós já aparecemos, por várias vezes, a chamar atenção para que ele voltasse a razão", assegurou o presidente da Renamo.

Para já a Renamo já manifestou abertura para receber e integrar os restantes membros da junta militar no processo de Desmilitarização, Desmobilização e Reintegração DDR, em curso em Moçambique e que no final prevê abranger a 5200 guerrilheiros do principal partido da oposição. 

الثلاثاء، 17 أغسطس 2021

Ossufo Momade apela para o cumprimento eficaz do processo de DDR

 


O líder da Renamo, Ossufo Momade, diz que a eficácia dos acordos de 6 de Agosto de 2019, que deram início ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos guerrilheiros do partido, não reside em assinar o papel, mas em assegurar que haja cumprimento do que foi assinado e na monitoria permanente do discurso acordado.

Momade, que falava na cerimónia de desmobilização do general dos guerrilheiros da Renamo, Timóteo Maquinze Bote Nhate, afirmou que a eficácia dos acordos depende de “actos tangíveis, visíveis e verdadeiros de todas as partes intervenientes” no processo de pacificação do país.

“Reconhecemos o papel crucial das confissões religiosas, da sociedade civil e da comunidade internacional em todos os processos de pacificação no nosso país. À mercê do  seu envolvimento directo e construtivo assinamos os Acordos de 4 de Outubro, 5 de Setembro e muito recentemente o de 6 de Agosto”, disse o líder da Renamo.

Para o líder do maior partido da oposição, os acordos “são enfraquecidos pelas grandes fragilidades ao longo da sua implementação, e como dizíamos muito recentemente, isto deve-se às descontinuidades dos processos de pacificação”.

Ainda na sua intervenção, Ossufo Momade apelou aos integrantes da auto-proclamada Junta Militar para aderir ao processo do DDR que lhes permitirá viver e conviver entre irmãos

الاثنين، 16 أغسطس 2021

Renamo recorre a embaixadores para pagamento de pensões dos desmobilizados

 


O líder da Renamo, Ossufo Momade, garantiu hoje, em Sofala, que irá reunir-se na próxima quinta-feira com os embaixadores acreditados em Moçambique em busca de soluções para a falta de pagamento de pensões, há cerca de cinco meses, dos antigos guerrilheiros do seu partido, desmobilizados no âmbito do DDR.

“É uma lamentação que preocupa a nós porque quando estavam nas bases, tiveram algumas promessas. E, nós gostaríamos que essas promessas fossem materializadas, mas, na prática, não é o que está a acontecer hoje”, disse Ossufo Momade.

Há cerca de sete dias, parte dos cerca de mil guerrilheiros da Renamo, desmobilizados no âmbito do processo de DDR, queixaram-se da falta de pagamento de pensões referente a seis meses.

São valores que deveriam ser pagos logo depois de terminarem os subsídios mensais fixados aquando da sua desmobilização, num período de um ano. Durante este período, o Governo deveria tratar os processos de pensões, de modo que, findo o período sob responsabilidade dos parceiros, os combatentes pudessem, automaticamente, receber as pensões do Estado, facto que não está a acontecer, tal como os benificiários denunciaram em Dondo na última semana.

O presidente da Renamo, que está em Sofala desde ontem, em visita de trabalho, falou de uma alegada exclusão de membros da Renamo em projectos sociais nos distritos desta região do país.

الثلاثاء، 25 مايو 2021

“Bancada da Renamo ainda vai dar decisão final sobre polémicas regalias na AR”

 


Como que a prenunciar uma possível mudança de posicionamento, o presidente da Renamo diz que a bancada do seu partido vai reunir e decidir sobre o Estatuto do Funcionário Parlamentar (que prevê as polémicas regalias), tendo em conta as ansiedades do povo. Lembre-se, o documento é duramente criticado.


O Estatuto do Funcionário e Agente Parlamentar foi aprovado na generalidade, na terceira sessão ordinária da Assembleia da República, e por consenso das três bancadas do Parlamento, incluindo a da Renamo. Após contestações e faltando a aprovação do documento em definitivo, o presidente da Renamo prenuncia possível mudança de posicionamento da bancada que um dia disse “sim” às regalias.


“Nós estamos com a população. Enquanto a população não concordar com qualquer aspecto, estaremos com o povo”, refere o dirigente do maior partido da oposição, para depois acrescentar que a bancada da Renamo não aprovou o documento em definitivo, ou seja, na especialidade, e “vai chegar altura que a bancada vai reunir e vai decidir sobre o seu posicionamento no Parlamento”.


Sobre a Cimeira da Troika da SADC, anunciada para esta semana, que deverá discutir o combate ao terrorismo em Cabo Delgado, Momade é céptico no seu posicionamento. Defende que é preciso deixar quem tem capacidade de combater os ataques o fazer, limitando, entretanto, o apoio no combate aos países da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC).


“Porque o Governo da Frelimo não permite o apoio dos países da África Austral? Na reunião (Cimeira da Dupla Troika da SADC) que vai ter lugar, espero que o regime recue um pouco para que deixe aquele que tem meios próprios para defender o país o fazer”, diz o político.


O presidente da Renamo dirigiu uma reunião dos quadros do partido, na cidade de Maputo, onde apontou esta força política como solução aos problemas dos moçambicanos.