Cookie

This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

‏إظهار الرسائل ذات التسميات ataques em cabo delgado. إظهار كافة الرسائل
‏إظهار الرسائل ذات التسميات ataques em cabo delgado. إظهار كافة الرسائل

الاثنين، 15 أبريل 2024

Terroristas pedem apoio da população em Quissanga

 


Membros de grupos armados que protagonizam ataques em Cabo Delgado terão convocado, no sábado (13.04), no distrito de Quissanga, um encontro com as populações para pedir apoio das comunidades.

"Chegaram aqui e pediram para todos nós não fugirmos da aldeia, porque não fariam mal a ninguém", disse uma pessoa que participou no encontro, que durou cerca de cinco horas na aldeia de Tapara, a cerca de dez quilómetros da sede do distrito de Quissanga.

Os terroristas afirmaram que não têm interesse em matar mais pessoas e que só iriam atacar aqueles que desobedecem às ordens, afirmou a fonte.

 "Disseram-nos que não mais querem matar os civis, mas os que desobedecerem, aí sim, poderão ser mortos", disse outro residente local.

Apoio contra o Governo

Os insurgentes pediram à comunidade de Tapara para se aliar aos rebeldes e prestar apoio na luta contra as forças governamentais.


"Disseram que a luta deles é contra os militares e outros membros do Estado e nós devemos aliar-nos a eles para combatê-los", afirmou uma outra fonte daquela aldeia. 

Apesar do apelo dos insurgentes para a calma, na aldeia de Tapara, algumas pessoas fugiram e pernoitaram fora das suas casas.

"O meu tio e a sua família dormiram fora, apesar dos apelos (...). Há quem dormiu no mato, o medo é maior, porque já vimos algo assim, onde eles prometem boa convivência e depois fazem outra coisa", relatou uma fonte local.

Frequentemente, têm sido referidos encontros convocados pelos rebeldes com as populações das áreas em que os insurgentes atuam, numa ação descrita como tentativa de conquistar as comunidades.

Insurgência armada

Cabo Delgado enfrenta desde outubro de 2017 uma insurgência armada com ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Depois de vários meses de relativa normalidade nos distritos atingidos pela violência armada, a província registou, há alguns meses, novas movimentações e ataques de grupos rebeldes, que têm limitado a circulação para alguns pontos nas poucas estradas asfaltadas que dão acesso a vários distritos.

A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda, com mais de 2 mil militares, e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás natural.

الأربعاء، 15 فبراير 2023

Terroristas realizaram ataques em Cabo Delgado durante a recente visita do PCA da TotalEnergies

 


Três atentados foram perpetrados em simultâneo em Cabo Delgado no dia em que o chefe da TotalEnergies visitou a província. A TotalEnergies contratou um especialista humanitário independente para avaliar a situação de segurança em Cabo Delgado. O relatório sobre a situação de segurança deve ser entregue no fim de fevereiro.

A visita do chefe da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, na semana passada, à província de Cabo Delgado, rica em petróleo e gás, coincidiu com três ataques terroristas, servindo como um lembrete da volátil situação de segurança.

Pouyanné esteve na área para avaliar a situação de segurança nas instalações da empresa em Afungi, encerradas em Abril de 2021 devido a ataques terroristas. De acordo com o relatório situacional do Projecto de Localização e Dados de Eventos de Conflitos Armados (ACLED) de 30 de Janeiro a 5 de Fevereiro, três grupos principais de terroristas lançaram ataques simultâneos em Mueda, Montepuez e Meluco a 4 de Fevereiro.Os ataques visavam cortar a rota de transporte entre as partes norte e sul de Cabo Delgado, uma vez que Pouyanné estava na província. “Os ataques aparentemente tiveram a intenção de cortar as duas principais vias que ligam o norte e o sul da província de Cabo Delgado, e ocorreram no momento em que o CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, visitava a região”, refere o relatório da ACLED. Com a situação ainda instável, Pouyanné reuniu-se com o presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e resolveu contratar um especialista humanitário independente para avaliar a situação e saber se a sua empresa poderia retomar as operações.

“Durante esta visita, Patrick Pouyanné disse ter confiado a Jean-Christophe Rufin, um reconhecido especialista em acção humanitária e direitos humanos, uma missão independente para avaliar a situação humanitária na província de Cabo Delgado.

الأحد، 5 فبراير 2023

Terroristas causam 15 mortos na aldeia de Iba e armam emboscada na N380O


 mesmo grupo que, na tarde de quarta-feira, emboscou três viaturas nas proximidades da aldeia Nangololo, no distrito de Meluco, teria na terça-feira, a princípio da noite, atacado a aldeia de Iba, onde teriam causado a morte de, pelo menos, 15 pessoas (inclui baixas do lado dos terroristas), entre eles elementos da Força Local, que trocou tiros quando se apercebeu da presença do grupo. Ainda esta semana houve intensificação de ataques em Meluco e Muidumbe e, desde a manhã deste sábado (4 de Fevereiro), há relatos de raptos na aldeia de Chapa, cerca de 25 quilómetros da vila Mueda.

Segundo relatos, inicialmente, os terroristas mataram quatro pessoas, todos homens. À sua saída, quando eram perseguidos pela Força Local, eles responderam numa troca de tiros na qual também quatro (04) terroristas foram mortos e respectivas armas recuperadas.

Antes de Iba, o grupo que se acredita ter vindo das baixas do distrito de Muidumbe teria ocupado durante cinco horas um centro de garimpo ilegal, próximo da aldeia Ravia, na localidade Minhanha.

Em Ravia, os terroristas em mais de 30, dentre eles jovens e adolescentes, chegaram a comprar todos os produtos alimentares em estabelecimentos comerciais informais, estabelecidos juntos dos acampamentos dos garimpeiros ilegais.

Estado Islâmico reivindica morte de 13 elementos da Força Local

Através de um comunicado, disponibilizado pelos meios de propaganda, o Estado Islâmico reivindicou, na quarta-feira, o ataque à aldeia de Iba, onde diz ter morto 13 elementos da força local também conhecidos por “naparamas”. Uns foram mortos a tiro e outros por decapitação, um ainda foi capturado.

“Ontem, milícias leais ao exército moçambicano entraram em confronto com milícias perto da aldeia de “Iba” na zona “Miloco” de Cabo Delgado, usando metralhadoras, matando 13 membros e capturando um deles, enquanto o resto fugiu”, lê-se no seu comunicado em que também se diz que foram capturadas seis (06) armas.

Relatos de raptos em Mueda

Um grupo de pessoas, na sua maioria mulheres, foi raptada na manhã deste sábado (4), nas machambas da aldeia Chapa, cerca de 25 quilómetros da vila Mueda. Fontes não têm dúvidas, que trata-se de uma acção de terroristas, aos avaliar o seu modus operando

Por conta da situação, a região ficou toda agitada e parte da população refugiou-se a vila de Mueda, segundo testemunharam várias pessoas.

“É verdade, mas não se sabe nada ainda, há muitas pessoas a chegar aqui em Mueda”, disse uma residente local.

Recorda-se que em menos de três semanas, os terroristas escalaram a aldia Nacala, na zona da localidade Omba, ainda no distrito de Mueda, onde feriram uma mulher, mataram um membro da força local e eles perderam cinco homens, entretanto já tinham queimado mais de 30 palhotas da população.

Combate cerrado em Mocímboa da Praia

A 25 de Janeiro, um grupo de cerca de 30 terroristas escalou a aldeia Calugo, em Mocímboa da Praia, onde além de apresentar rosto amigável à população, ofereceu dinheiro e até comprou alimentos e telefones.

Mas os terroristas não sabiam que isso seria fatal para o grupo. No mesmo dia, as forças do Ruanda, responsáveis pela segurança no distrito de Mocímboa da Praia, encetaram uma perseguição em matas próximas da aldeia de Lucheti, travando um combate que culminou com o ferimento de dois soldados e abate de 13 terroristas.

O observatório do conflito no norte de Moçambique, Cabo Ligado, da ACLED, anota no seu mais recente relatório semanal, consultado pelo Evidências, que, além dos 13 terroristas a 25 de Janeiro, novos confrontos entre as duas partes resultaram na morte de outros, somando assim 22, enquanto que as forças do Ruanda somaram quatro soldados feridos e um elemento da força local também morto.


Fonte: Evidências 

الثلاثاء، 10 يناير 2023

Vídeo de soldados a queimar cadáveres "embaraça" Moçambique

 


Nas redes sociais, circulam imagens de soldados não identificados, supostamente a queimar corpos de insurgentes na província de Cabo Delgado. "É embaraçoso" para a imagem de Moçambique na ONU, diz investigador.

https://youtube.com/shorts/YkU8Y6pClFw?feature=share

As Forças Armadas da África do Sul emitiram esta terça-feira (10.01) um comunicado informando que foi aberta uma investigação pela Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique (SAMIM) para aferir a veracidade dos vídeos que circulam nos últimos dias nas redes sociais mostrando soldados aparentemente queimando corpos de insurgentes perto da aldeia de Nkonga, no distrito de Nangade, na província de Cabo Delgado, em Moçambique.

Segundo o comunicado da Força Nacional de Defesa da África do Sul (SANDF, na sigla em inglês), citado pelo jornal sul-africano Daily Maverick, o vídeo "mostra as SANDF e outros membros de forças de defesa desconhecidas envolvidos em atividades contra a lei do conflito armado".

O general sul-africano Andries Mahapa, citado pelo portal sul-africano DefenceWeb, confirma que o Exército da África do Sul "tomou conhecimento de um vídeo a circular nas redes sociais mostrando membros de uma força de defesa ainda não identificada a atirar cadáveres para uma pilha de entulho a arder, bem como membros das SANDF de pé, a observá-los".

O incidente terá tido lugar em novembro, acrescenta o portal. As Forças Armadas sul-africanas, na voz de Mahapa, condenam os atos cometidos no vídeo e prometem que "os culpados serão levados à justiça". No entanto, o general sublinha que as tropas da missão da SADC em Moçambique são da responsabilidade da SAMIM.

Em comunicado, a força regional refere que "não consegue confirmar se o incidente ocorreu na sua área de jurisdição", mas promete informar "prontamente" o público em geral "assim que o inquérito estiver concluído".

Em entrevista à DW, João Feijó, investigador do Observatório do Meio Rural, considera que, a confirmar-se, o incidente pode prejudicar a imagem de Moçambique e do Presidente Filipe Nyusi, que se apresentou internacionalmente como "arauto da paz" depois do país assumir um assento como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

DW África: Caso se comprove a veracidade dos vídeos em questão, em que contexto pode ter acontecido este incidente?

João Feijó (JF): Acho que esta situação nos permite tirar algumas ilações. A primeira que gostava de salientar é que os militares dão este destino aos cadáveres de uma forma um pouco leviana e demasiado naturalizada. Através do vídeo é possível ver que pelo menos três militares estão a filmar. Isto traduz uma certa naturalização deste fenómeno, que revela a desumanização que já se tornou banal no terreno. 

DW África: O que é que isto pode representar para a credibilidade da SAMIM na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado?

JF: Naturalmente que a credibilidade da SAMIM sai beliscada, porque isto revela alguma indisciplina por parte dos militares, que trazem telemóveis e fazem filmagens no terreno. Isto é algo que foi conhecido porque foi filmado. Resta saber a quantidade de atos deste género que acontecem e que não são filmados — por parte de todos os agentes no terreno, não só da SAMIM. As tropas moçambicanas também já fizeram os seus massacres, que também estão documentados e apareceram nos média. A única diferença é que houve uma negação por parte das autoridades moçambicanas, que disseram que estes vídeos são fake news.

Uma outra ilação que podemos tirar é que a reação de comunicação por parte do Exército da SAMIM, sobretudo o sul-africano, foi muito mais assertiva. Reconheceram o ato, referiram que não se identificam com o mesmo.

Agora, o Exército sul-africano atirou a responsabilidade para a SAMIM, que estava a comandar as operações, a SAMIM demarca-se desta situação e diz que vai investigar, mas não nega abertamente como fez o Governo moçambicano.

DW África: Quais serão as repercussões a nível internacional, nomeadamente da Organização das Nações Unidas, caso se venha a comprovar a veracidade dos vídeos?

JF: Moçambique, desde 1 de janeiro, faz parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Levantou como bandeira as questões da paz, do combate ao terrorismo, da partilha de experiências.

Perante as Nações Unidas, esta situação é embaraçosa para Moçambique, indiretamente. Apesar de não ter sido cometido por tropas moçambicanas, foi um ato realizado em território moçambicano, portanto, é embaraçoso. Perante os grandes doadores que estão a fazer uma guerra por correspondência — a União Europeia tem ali interesses energéticos, nomeadamente através da Total, da Eni e da Galp — este incidente é embaraçoso. Quem ganha mais com isto é o Ruanda, porque até hoje não surgiram notícias deste tipo de comportamentos protagonizados pelas tropas ruandesas.


Fonte:DW

الاثنين، 9 يناير 2023

Terroristas divulgam vídeo com ameaça de novos ataques em Cabo Delgado

 


Num vídeo de dois minutos e 51 segundos, supostamente filmado nas florestas do rio Messalo, em Dezembro findo, e divulgado por um dos seus canais de propaganda, os terroristas, que aparecem a jurar lealdade ao seu líder morto Abu Al-ussein Al-Quraishi, ameaçam efectuar novos ataques nos próximos dias, na província de Cabo Delgado e noutros locais. 

O protagonista do vídeo, que fala em Kiswahili, língua muitas vezes usada para comunicação dos terroristas, alerta que aquele grupo se irá vingar da morte do seu líder, aumentando novos ataques contra aqueles que chama de "cristãos". 

No referido vídeo, além de juramento de lealdade ao líder Abu Al-Quraishi, os terroristas aparecem em sessão de treino militar, exibindo não apenas as técnicas de guerra, como também armamentos. 

Refira-se que as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e seus aliados do Ruanda e da missão militar da SADC estão a trabalhar desde primeiro de Janeiro, ao longo do rio Messalo, para desactivar esconderijos dos terroristas. 

Uma fonte militar disse, sem mais detalhes, que duas bases, uma servindo de local de treinamento e outra de retenção de reféns, tinham sido identificadas pelas forças que lideram a operação Vulcão IV numa região entre os distritos de Muidumbe e Macomia.

E Ministro da Defesa visita Forças de Segurança do Ruanda em Mocímboa da Praia

O Ministro da Defesa Nacional, Major-General Cristóvão Artur Chume, juntamente com o Comandante do Exército, Major-General Tiago Alberto Nampele, visitaram, na última quinta-feira, (5), as Forças de Segurança do Ruanda (RSF) que operam em Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado . Eles foram recebidos pelo Comandante da Força-Tarefa Conjunta da RSF, Major-General Eugene Nkubito.

O Ministro elogiou a melhoria significativa da situação de segurança na província de Cabo Delgado e visitou várias posições defensivas de ex-terroristas, incluindo Awasse e o porto comercial de Mocímboa da Praia. 

Saudou ainda a cooperação existente entre as forças ruandesas, moçambicanas e da SAMIM, incluindo a recente operação “Vulcão IV”, que desalojou com sucesso remanescentes do grupo terrorista Ansar Al Sunna nos seus novos esconderijos ao longo do rio Messalo nos distritos de Muidumbe e Macomia.

O ministro Chume comandou o ramo do Exército das Forças Armadas de Defesa de Moçambique durante as operações iniciais de contraterrorismo que contaram com a RSF em Julho de 2021.


Fonte: Cartmoz 

الثلاثاء، 28 سبتمبر 2021

ONG moçambicana reclama transparência sobre presença ruandesa em Cabo Delgado


Soldados moçambicanos e polícias ruandeses no passado dia 24 de Setembro de 2021 em Pemba, na província de Cabo Delgado, em Moçambique. 

O Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD) reclama hoje que sejam tornados públicos os termos dos acordos firmados entre Moçambique e o Ruanda cujo presidente, Paul Kagamé, efectuou recentemente uma visita ao país, tendo sido inclusivamente convidado de honra na celebração do Dia das Forças Armadas do passado dia 25 de Setembro, em Cabo Delgado, onde as tropas ruandesas têm apoiado o exército moçambicano na luta contra o terrorismo desde o passado mês de Julho.

Em comunicado divulgado hoje, o CDD considera que “o Governo deve informar os moçambicanos sobre acordos assinados com o regime de Kigali durante a visita de Paul Kagamé”. Iniciada na passada sexta-feira, a visita do chefe de Estado ruandês prolongou-se durante o fim-de-semana, Paul Kagamé tendo participado na celebração do dia das Forças Armadas moçambicanas em Pemba, capital de Cabo Delgado no norte de Moçambique. A sua agenda de trabalho resultou igualmente na tomada de “decisões importantes”, segundo o seu homólogo moçambicano que todavia não avançou pormenores.

Questionado pela RFI, Adriano Nuvunga, director do CDD defende que "a vinda das tropas ruandesas a Moçambique tinha que ter sido antecedida de uma ida do Presidente da República ao parlamento para explicar aos moçambicanos os contornos da missão ruandesa a Moçambique, por quanto tempo os ruandeses estarão em Moçambique, quando chegam, quando partem, quais são os termos do engajamento deles, onde, em que parte e quanto é que isto vai custar aos moçambicanos".

A questão do respeito pelos Direitos Humanos é outra das dúvidas enunciadas por Adriano Nuvunga. "Como é que fica a preocupação que muitos têm em relação aos Direitos Humanos e ao Direito à vida em que aparentemente o Ruanda não é muito famoso?", questiona o activista que se interroga também sobre o número efectivo de militares ruandeses no terreno. "Quantas são neste momento as tropas ruandesas em Moçambique? No início, eram mil e hoje quantos são?", interroga-se Adriano Nuvunga.

Ao qualificar, por outro lado, de "evasivas" as declarações de Paul Kagamé que no passado fim-de-semana informou que as tropas do seu país não iriam permanecer indefinidamente em Moçambique, mas que a sua saída seria decidida em função da evolução da situação no terreno, Adriano Nuvunga considera também que estas informações "tinham que ser dadas em primeira mão pelo Presidente moçambicano em sede do parlamento. Não tinha que ser dada pelo Presidente visitante que tem tropas em Moçambique".

Relativamente a outra problemática, os receios que foram exprimidos na semana passada pela Associação dos Ruandeses Refugiados em Moçambique que pediu uma intervenção "urgente" da União Africana (UA) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) perante a alegada perseguição por Kigali de alguns membros da comunidade ruandesa de Moçambique, Adriano Nuvunga recorda que "o medo tem a ver com a onda de assassinatos de cidadãos ruandeses que fazem parte da comunidade refugiada ruandesa em Moçambique". Na óptica do activista, "isto é preocupante. Já são cinco, o número de ruandeses assassinados em situações estranhas e sem que o Estado moçambicano prestasse a devida atenção".

Ainda no passado dia 13 de Setembro, um empresário ruandês residente no país desde 1996 foi morto a tiro na Matola, cidade das imediações da capital moçambicana, um crime que até agora continua por esclarecer.

De recordar, por outro lado, que o Ruanda foi o primeiro país estrangeiro a enviar tropas para o norte Moçambique no passado mês de Julho para apoiar as forças moçambicanas que entretanto também têm sido auxiliadas pelas tropas da SADC no combate ao terrorismo. A violência armada vigente desde Outubro de 2017 em Cabo Delgado, provocou cerca de 3.100 mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com dados governamentais.

الأربعاء، 31 مارس 2021

NYUSI PEDE CALMA PERANTE OS ATAQUES DE CABO DELGADO

 


 Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, pede calma aos moçambicanos perante os últimos ataques dos terroristas no Distrito de Palma, província de Cabo Delgado.

“Não percamos o foco, vamos abordar o assunto com serenidade, temos que nos concentrar e abraçamos nos, temos o estado a seguir o inimigo no terreno”.

Nyusi que falava esta quarta-feira (31), na cerimónia de inauguração da Delegação Distrital do Instituto Nacional de Segurança Social, no posto administrativo da Ponta de Ouro, distrito de Matutuíne, província de Maputo.

Além de pedir serenidade ao povo, Filipe Nyusi, prometeu falar oportunamente sobre os ataques de Cabo Delgado e a pandemia do novo corona vírus.