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الاثنين، 15 أبريل 2024

Oficiais de justiça expulsos em Moçambique por corrupção

 


Cinco funcionários demitidos receberam valores monetários para não remeterem processos já acusados a tribunal para o julgamento.

Três oficiais de justiça e assistentes de oficiais de justiça foram expulsos este mês dos quadros da procuradoria moçambicana, por corrupção, disse esta segunda-feira, em comunicado, o Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público (CSMM). 

O CSMM aplicou ainda a sanção de demissão de cinco oficiais de justiça e assistentes de oficiais de justiça, também por envolvimento em casos de corrupção.

Os três quadros do Ministério Público expulsos facilitaram "a soltura de arguido preso e o arquivamento de processo em instrução", em troca de dinheiro, e trabalhavam nas procuradorias das províncias de Nampula (norte) e de Manica (centro), refere-se no comunicado.

O CSMM indica que os cinco funcionários demitidos receberam valores monetários para não remeterem processos já acusados a tribunal para o julgamento.

"As sanções supracitadas resultam da violação dos deveres e princípios profissionais, designadamente, zelo, legalidade, dignidade, lealdade e honestidade. Por haver indícios de cometimento de infração criminal, o CSMMP ordenou a extração de cópias e a remessa aos órgãos do Ministério Público, para a instauração dos competentes processos-crime", adianta aquele organismo.

⛲ Cm

الأربعاء، 31 يناير 2024

Moçambique é o 35.º país mais corrupto da África subsaariana

 


Moçambique desceu cinco lugares e é o 35.º Estado mais corrupto entre os 49 países considerados da África subsaariana, segundo o Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional. O país passou para o lugar 147, entre 180, alcançando 25 pontos numa escala que vai dos zero a 100.

O relatório indica que a tendência de Moçambique nos últimos cinco anos traduziu-se na perda de um ponto e, considerando os últimos 11 anos, perdeu seis.

Moçambique só perde para Guiné-Bissau, que ascendeu a um lugar e é o 40.º país mais corrupto entre os 49 países da África subsaariana.

Já São Tomé e Príncipe desceu três lugares e é, entre os 49 Estados considerados, o 7.º país menos corrupto da África subsaariana, segundo o relatório, citado pela DW.

Segue Cabo Verde, que é o segundo país menos corrupto da África subsaariana, e o 31.º entre os 180 Estados e territórios considerados, no relatório.

O país obteve 64 pontos e o relatório destaca que Cabo Verde aprovou recentemente uma lei que cria uma plataforma electrónica para os operadores judiciários, com o objectivo de reduzir atrasos e processos pendentes.

Angola melhorou o combate à corrupção, fixando-se no 121.º lugar no Índice de Perceção da Corrupção, alcançando 33 pontos numa escala que vai dos zero aos 100.

O Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional indica que Angola melhorou 14 pontos desde 2019 devido a medidas anticorrupção, que foram aplicadas “de forma consistente”.

⛲: O país 



الاثنين، 29 يناير 2024

Governo ucraniano revela casos de corrupção em compras para o exército

 


O Ministério da Defesa ucraniano anunciou hoje que recuperou 1,5 mil milhões de hryvnias [mais de 36 milhões de euros] que tinham sido transferidos para um intermediário na compra sobrevalorizada de munições de artilharia.

Governo ucraniano revela casos de corrupção em compras para o exército

O ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, deu estas explicações nas redes sociais no âmbito de um balanço das últimas ações contra as praticas de negligência e corrupção nas forças armadas.

Umerov também se referiu a outro caso que o Ministério da Defesa venceu em tribunal contra uma empresa de armas ucraniana, que não entregou as minas explosivas que deveria fornecer ao exército, num contrato igualmente no valor de 1,5 mil milhões de hryvnias [mais de 36 milhões de euros].

Entre as ações anticorrupção levadas a cabo na semana passada, o ministro ucraniano referiu ainda as acusações que foram feitas contra vários comandantes da Defesa pela aquisição irregular de munições de morteiro, também no valor de 1,5 mil milhões de hryvnias.

Umerov observou que o seu Ministério está a realizar "inspeções não planeadas nos armazéns" das unidades militares em busca de possíveis fraudes ou casos em que o material acordado não tenha sido entregue.

"Descobrimos que não foram fornecidos alimentos no valor de mais de 50 milhões de hryvnias (mais de 1,2 milhões de euros)", afirmou Umerov sobre outra das irregularidades constatadas.

Estas investigações levaram o Ministério a "mudar de fornecedor em algumas unidades militares", disse o ministro.

Umerov foi nomeado para o cargo em setembro, substituindo Oleksi Reznikov, que deixou o cargo após serem conhecidos vários escândalos de corrupção na aquisição de material para o Exército.

Uma das prioridades, segundo Umerov, é promover a transparência e colocar fim a esse tipo de irregularidades.

Numa carta enviada às autoridades ucranianas logo após a nomeação de Umerov, os Estados Unidos exigiram medidas urgentes de Kiev para acabar com a corrupção nas forças armadas como condição para continuar a enviar ajuda militar à Ucrânia.

⛲ Ao minuto 

الخميس، 25 يناير 2024

Filipe Nyusi exige transparência aos municípios

 


O Presidente da República, Filipe Nyusi, quer que os municípios sejam transparentes e evitem actos de corrupção. O Presidente da República falava hoje durante a inauguração de uma nova infra-estrutura de atendimento único aos munícipes da Cidade de Maputo.

O edifício em causa acomoda todos os serviços municipais e tem como objectivo facilitar a tramitação de documentos e simplificar a prestação de serviços aos munícipes da capital.

⛲: O país 


الاثنين، 8 يناير 2024

Moçambique utilizado para branquear 14,2 ME desde 2020

 




Relatório expõe branqueamento de mil milhões de meticais em Moçambique, com transações fraudulentas e envio ilícito de capitais para o exterior, incluindo Portugal. Países destino incluem paraísos fiscais.

Moçambique foi utilizado para o branqueamento de capitais no valor de mil milhões de meticais (14,2 milhões de euros) de 2020 a 2023, envolvendo transferências para o estrangeiro, incluindo Portugal, segundo relatório a que a Lusa teve hoje acesso.

De acordo com o Relatório de Análise Estratégica do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFiM), que analisou dados de janeiro de 2020 a outubro de 2023, em causa está o branqueamento de capitais com base no comércio, "consubstanciada na utilização dos canais legítimos, típicos e comuns no comércio para a prática de atos de branqueamento de capitais".

Ações baseadas na "introdução de fundos no sistema financeiro com recurso a depósitos em numerário parcelados/fracionados, dissimulação por diversas contas, seguido de exportação ilícita de capitais sob pretexto de importação de mercadorias ou bens", incluindo o recurso a conta bancária particular "para a prática de atos de comércio/negócio em detrimento da conta bancária destinada a atividade comercial".

O total operado nestas operações, segundo o relatório do GIFiM, ascende a mil milhões de meticais (14,2 milhões de euros), tendo sido analisadas naquele período comunicações, informações e relatórios, nomeadamente 357 Comunicações de Operações Suspeitas, 30 Comunicações de Atividades Suspeitas e seis Comunicações do Dever de Abstenção/Suspensão de Transação/Operação. 

Contribuíram para este relatório ainda três Pedidos de Informação provenientes da Procuradoria-Geral da República, do Banco de Moçambique e da Autoridade Tributária de Moçambique, e uma Revelação Espontânea de uma entidade congénere estrangeira, além de 13 Relatórios de Informação/Inteligência Financeira disseminados.

Vários destinos

A nível do país, o relatório concluiu pela "predominância" nas transações/operações realizadas a partir de Maputo, capital, no sul, e das cidades de Nampula e de Nacala, ambas na província de Nampula, a norte.

A nível internacional, apurou-se a predominância nas transações/operações realizadas com destino ao Paquistão, Emirados Árabes Unidos, Hong Kong, Turquia, Índia, Coreia do Sul, Indonésia, Tailândia, Singapura, Portugal e Ilhas Maurícias. 

"Importa destacar que algumas das jurisdições ora mencionadas são centros financeiros offshores (paraísos fiscais), países considerados de trânsito no tráfico internacional de drogas, bem como países europeus, onde os referidos fundos são aplicados/investidos predominantemente, no setor imobiliário", aponta o relatório.

Detalha igualmente que se constatou que as entidades envolvidas nestas operações de branqueamento de capitais em Moçambique "recorreram a processos aduaneiros preparados de forma fraudulenta para serem apresentados às instituições financeiras", nomeadamente com documentos de suporte às instruções/solicitações de operações de remessa/pagamento antecipado, para que validassem as transferências para o estrangeiro, "cuja prática suspeita-se que conte, para o efeito, com a colaboração" de eventuais indivíduos ou empresas cuja atividade é o desembaraço aduaneiro, funcionários bancários, funcionários públicos e advogados.

Moçambique tem em curso um processo de reforço da legislação nacional com vista à saída da "lista cinzenta" do Grupo de Ação Financeira Internacional, cujas "evidências" de implementação terão de ser apresentadas naquele organismo entre abril e outubro deste ano.

⛲: DW

الجمعة، 29 ديسمبر 2023

Saúde e Educação fizeram pagamentos ilegais e não elegíveis com fundos da COVID-19

 


Os dois sectores gastaram valores que variam de 11 a 100 milhões de meticais em contratos sem fiscalização prévia, pagamentos ilegais e despesas não elegíveis aos fundos desembolsos feitos pelos parceiros de cooperação para mitigação dos efeitos da COVID-19.

Nas áreas de saúde e educação, o Tribunal Administrativo verificou irregularidades:


PAGAMENTOS NÃO ELEGÍVEIS

“Foram realizados, ainda, no Sector da Saúde e no INAS, pagamentos de despesas que não se enquadram no leque de acções emanadas nos acordos de financiamento (…) configurando em pagamentos não elegíveis no valor total de 25 milhões de meticais”.


CONTRATOS SEM FISCALIZAÇÃO PRÉVIA

“Os sectores da saúde e educação celebraram e executaram contratos com fornecedores de bens sem, no entanto, submeterem à fiscalização prévia, no montante total de 57.3 milhões de meticais”


FALTA DE DOCUMENTOS JUSTIFICATIVOS

“Foram ainda apurados, no INAS e no sector da Saúde, irregularidades de natureza administrativa e financeira, relativamente aos processos de despesas consubstanciadas na falta de documentos justificativos no valor total de 11.7 milhões de meticais”


IRREGULARIDADES NA CONTRATAÇÃO

“Paralelamente, foram apuradas irregularidades no processo de contratação, no montante total de 100.1 milhões de meticais, o que consubstancia infração financeira”.

O Tribunal Administrativo diz que contribuiram para as distorções nas demostrações financeiras um conjunto de sete razões, entre as quais comunicação deficitária pelo Ministério da Economia e Finanças sobre a finalidade dos desembolsos feitos às instituições acima.

O Jornal O País contactou o Ministério da Economia e Finanças que avançou que não se vai pronunciar sobre o assunto, recomendando que contactássemos o Instituto Nacional de Acção Social, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano e o Ministério da Saúde.

⛲ O país 

الخميس، 21 سبتمبر 2023

Primeiro Secretário da Frelimo em Tete ouvido hoje pelo Tribunal por alegações de corrupção

 


Inicia na manhã desta quinta-feira, no Tribunal Judicial do Distrito de Chiúta, província de Tete, a audiência preliminar do caso de desvio de perto de 1 milhão de Meticais, envolvendo o ex-Administrador de Chiúta e actual Primeiro Secretário da Frelimo em Tete, Gonçalves João Jemusse.

Uma nota do Ministério Público partilhada esta quarta-feira com a nossa Redacção refere que a audição se insere no processo nº 01/05/P/GPCCT/2021, instruído pelo Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Tete (GPCCT), relacionado com o uso indevido de fundos da Secretaria Distrital de Chiúta.

O Ministério Público acusa seis funcionários públicos afectos àquela Secretaria Distrital pela prática dos crimes de peculato, falsificação de documentos, abuso de cargo ou função, pagamento de remunerações indevidas e participação económica em negócios. Os arguidos são: Gonçalves João Jemusse (Administrador); Manuel Mouzinho Joaquim Cebola (Secretário Permanente); Raimundo Eduardo Cebola (Gestor do Orçamento); Egrita Miranda das Dores Devessone Alfredo (Técnica do Departamento de Finanças); Domingos Puzumado (Chefe da Repartição da Administração Local e Função Pública); e Jardito Anastásio (Gestor de Pessoal).

O caso, lembre-se, iniciou em Junho de 2019, quando quatro funcionários da Secretaria Distrital de Chiúta decidiram, em comunhão de ideias, transferir um valor total de 300 mil Meticais referente às Ajudas de Custo para as suas contas bancárias. Trata-se de Gonçalves Jemusse, Manuel Cebola, Raimundo Cebola e Egrita das Dores.

Segundo o Ministério Público, a proposta foi elaborada por Raimundo Cebola, na qualidade de Gestor de Orçamento, tendo tido um parecer favorável por parte do arguido Manuel Cebola, enquanto Gestor Distrital do Orçamento e Controlo de Despesas e autorização de Gonçalves Jemusse, na qualidade de Ordenador de Despesas

Cinco meses após as primeiras transferências, isto é, em Novembro de 2019, diz o Ministério Público, Raimundo Cebola, Gonçalves Jemusse e Manuel Cebola urdiram um novo esquema, que culminou com a aquisição de cinco motorizadas e respectivos capacetes, no valor de 923.260,00 Meticais, à empresa Nova Era Serviços. As motorizadas destinavam-se à Secretaria Distrital de Chiúta, porém, o processo da sua compra não seguiu os regimes de contratação pública.

No total, os arguidos desfalcaram o Estado num valor global de 997.847,79 Meticais, entre 2019 e 2021, sendo que Gonçalves Jemusse é acusado ainda de ter ordenado a contratação da sua esposa Madalena Francisco Baptone Fraqueza para ocupar uma vaga inexistente na Secretaria Distrital de Chiúta.

O Primeiro Secretário da Frelimo é acusado pela prática de dois crimes de peculato, dois crimes de abuso de cargo ou função, crime de falsificação de documentos e pelo crime de pagamento de remuneração indevida. O Ministério pede ainda uma indemnização de 344.019 Meticais e uma caução económica, a ser paga em 60 dias, de 400 mil Meticais.

Já Raimundo Cebola é acusado pela prática dos crimes de peculato, falsificação de documentos, abuso de cargo ou função e de participação económica em negócios. Ao Estado deverá pagar uma indemnização de 294.019 Meticais, mas antes deverá pagar uma caução económica de 350 mil Meticais.

Por seu turno, Manuel Mouzinho Cebola é acusado pelos crimes de peculato, abuso de cargo ou função e pagamento de remuneração indevida. É exigido ainda o pagamento de uma indemnização de 294.019 Meticais e uma caução económica de 250 mil Meticais.

Egrita Miranda das Dores é acusada pelos crimes de peculato, falsificação de documentos e de pagamento de remuneração indevida. Também deverá pagar uma indemnização de 50.265 Meticais e uma caução económica de 80 mil Meticais.

Enquanto isso, Domingos Puzumado e Jardito Anastásio são acusados pela prática do crime de pagamento de remuneração indevida e deverão pagar uma indemnização de 7.765 Meticais cada e uma caução económica de 20 mil Meticais. Os arguidos irão responder o processo em liberdade.

Refira-se que a audiência preliminar é uma sessão em que o juiz tem a oportunidade de ouvir e avaliar as razões do Ministério Público para querer levar um arguido a julgamento. Nesta sessão, o Tribunal determina se a acusação tem causa provável suficiente ou existem provas contra os réus para que o caso prossiga para julgamento.

Sublinhe-se que a acusação contra Gonçalves João Jemusse e seus antigos subordinados é de Junho de 2022, sete meses depois da sua eleição como Primeiro Secretário da Frelimo na província de Tete, porém, o partido no poder nunca se pronunciou sobre o assunto. 

⛲ Cartamoz

الأربعاء، 12 يوليو 2023

Relatório do Banco Mundial diz que dívidas ocultas e corrupção desviaram crescimento de Moçambique

 


Banco Mundial aponta as dívidas ocultas e a corrupção ligadas às elites políticas como a principal causa da derrapagem da economia de Moçambique. A instituição diz ainda que há uma supervisão inadequada das empresas públicas no país.

A informação é revelada num relatório sobres as actividades do Banco Mundial em Moçambique, apresentado esta quarta-feira, em Maputo, com o título “Lições de Uma História de Sucesso que Se Desviou”. O documento avança que, de 2008 a 2015, o crescimento económico de Moçambique se situou numa média de 7% ao ano, tendo sido travado com a suspensão da ajuda dos doadores após a descoberta do escândalo das dívidas ocultas.

“Após esta revelação, a moeda desvalorizou drasticamente, a inflação disparou, o espaço orçamental contraiu-se, o crescimento médio anual caiu para metade, investimento directo estrangeiro esvaiu-se, à medida que os investidores perderam a confiança no país”, lê-se no documento.

A avaliação do Banco Mundial explica as razões que levaram ao actual estado da economia: “Quatro factores contribuíram para esta situação tempestuosa: (1) a influência de poderosas elites no Aparelho do Estado; (2) o acesso em grande escala a financiamento não concessional associado à descoberta de grandes reservas de gás natural; (3) supervisão inadequada das empresas de Estado; e (4) fraco investimento público e gestão da dívida pública”.

O vice-ministro da Economia e Finanças respondeu, no evento, questões ligadas à má governação económica levantadas pela avaliação.

“O quadro de assistência para o país (pelo Banco Mundial), no período 2023-2027, foi aprovado e o engajamento que tivemos permitiu internalizar algumas lições que constam desta avaliação. O mais importante é investigar porquê usando a bateria de dados que a instituição dispõe com outras instituições multilaterais e fazer pesquisa para perceber como é que podemos transformar estas dinâmicas, porque são muitos biliões de dólares que se colocam à disposição dos países em desenvolvimento e o propósito último é conseguirmos optimizar a utilização destes recursos”, avançou Amílcar Tivane.

Por seu turno, António Niquice, Presidente da Comissão do Plano e Finanças da Assembleia da República, disse que o grande problema do Orçamento do Estado é ser demasiadamente deficitário, pois pouco mais de 40% do mesmo deve ser financiamento interno e externo, além das ajudas dos parceiros de cooperação.

Niquice defendeu ainda que a ajuda dos parceiros deve ser direccionada ao Orçamento do Estado, pois é mais fácil a Assembleia da República supervisionar a utilização dos recursos e garantir a devida transparência na aplicação dos mesmos.

A avaliação das actividades do Banco Mundial em Moçambique, entre 2008 e 2021, foi elaborada por um Grupo de Avaliação Independente, que incluiu especialistas do Centro de Crescimento Internacional.

⛲ O país 

الأربعاء، 8 ديسمبر 2021

Porque que Moçambique é um Pais Corrupto?


 

Será por Desemprego?

Será porque as pessoas estão sendo influenciadas? 

 Será por nascer Com espírito de Corrupto?

Será porque as pessoa são pobres?

Será por falta de conhecimento?

Moçambique é um país localizado no continente Africano (África Austral).


As pessoas sempre reclamam por causa da corrupção no país, Maçambique é tambem considerado como um dos países mais pobre do Mundo, Tendo em causa o Suborno à Corrupção e Uma Má Governação, tudo isso dando numa solução no país a Pobreza.


Porque que o  Moçambicano é Corrupoto


Moçambique é um país também com muito ataxa do Suborno não se esquecendo que frequentemente o suborno cà em Moçambique  é muito Praticado.

Assim com outros países,Não somente os países africanos mais sim países de todo o Mundo. Em todo o lugar do mundo existe a Corrupção e o Suborno, Sabendo que existem países que exageram nesses Actos.


Lugares onde frequentemente prática-se o Suborno


Na Escola

No Hospital

No posto de Polícia

Nas Ruas/Estradas

Nas Grandes Empresas.

A uma situação em que para conseguir um emprego tens que pagar um certo valor para conseguires entrar em qualquer lugar, este acto não é frequente para o trabalho doméstico.

Sendo assim temos a lista dos 10 dez  países mais pobres de África e do Mundo.

- Burundi

- Sudão do Sul

- Somália

- República Centro-Africano

- Malawi

- República Do Congo

- Níger

- Moçambique

- Libéria

- Madagáscar


Maçambique é um país com tanto Suborno


Moçambique um país rico em recursos minerais, A Várias pessoas Trabalhando Forte que o seu salário não chega pra fazer uma boa comínimo, salario mínimo em Moçambique é muito baixo para se gastar como deve ser.

Empregados de Merecem e que devem ter um Bom Salário.

- Professor

- Médico

- Polícia

- Donas De Casa

Influência tambem pode ser uma causa da Corrupção, por  causa de muita influência também a muita Corrupção. 

•Clamores dos moçambicanos

• Boa Governação

• Aumento do Salário

• Mais Empregos e Empresas Nacional

• Boa Qualidade da Tecnologia

• Se fazer bom uso do Metical

• Uso com mais frequência nos produtos Nacional


Porque Moçambique é Cocondução 


Em todo Ano em Moçambique fazem a Campanha contra a Corrupção,Muita Gente vai Lá na Luta contra a  corrupção mais são essas mesmas pessoas quando terem uma oportunidade praticam esse acto.

Moçambique tem tudo para sair da pobreza e Diminuir o Suborno e a Corrupção,mais tudo isso com uma condição se houver uma Boa e inteligente Governação, Uma boa Governação é o  que todo povo espera co. Muita fé que um dia terão Bom Governo.

A muito tempo atrás existiu um homem batalhador que Fez tudo por tudo para não ouver a Corrupção ,ele Morreu tentando Mudar o nosso país nos livrar da corrupção diminuindo o desemprego e ele mesmo lutou pela independência Nacional(SAMORA MACHEL).

Mais como vai Aver emprego com tanta gente subordinando e Corrupto.


السبت، 31 يوليو 2021

Tribunal Judicial de Pemba condenou antigo edil por corrupção a dois anos de prisão

 


Tagir Ássimo Carimo foi considerado culpado por crimes de corrupção durante o seu mandato como presidente do Conselho Municipal de Pemba. Tribunal converteu pena de dois anos de reclusão ao pagamento de multa.

O Tribunal Judicial de Cabo Delgado condenou na quinta-feira (29.07) o antigo edil de Pemba, Tagir Assimo Carimo, a uma pena de dois anos de prisão, por crimes de corrupção cometidos durante os oito anos em que esteve à frente da edilidade na capital provincial.

O político da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) foi eleito presidente do Conselho Municipal de Pemba em caráter provisório em 2011. Em 2014, acumulou as funções de edil de Pemba e presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Municípios de Moçambique.

Tagir Carimo não será preso porque a sua pena foi convertida em multa. Durante a leitura do veredito, o juiz Zacarias Napatima destacou que Carimo violou as suas obrigações legais no exercício de suas funções.


الثلاثاء، 27 يوليو 2021

Ex-directora das Finanças de Manica nega entregar-se à justiça


Até há bem pouco tempo, Maria Constância Nhalevilo era Directora dos Serviços Provinciais da Economia e Finanças em Manica. Ocupava o cargo há cerca de dois meses e eis que de Cabo Delgado, onde esteve como Administradora Distrital de Mueda, surgem indicações de que Nhalevilo foi julgada e condenada, ainda com um mandado de prisão, por ter-se provado o seu envolvimento, na companhia de dois colegas subordinados, nomeadamente Guilherme dos Santos e Metodi Russa, no crime de corrupção, falsificação de documentos e peculato.

“São emitidos mandatos de captura e seguidos de condução dos arguidos Maria Constância Afonso Nhalevilo, Guilherme dos Santos e Metodi da Costa Cristóvão Russa à Penitência para o cumprimento das penas de prisão que acabam de ser aplicadas”, sentenciou o juiz da causa, Zacarias Napatima, na presença do advogado de Maria Nhalevilo, Lino Guido.

Esta pode ter sido a razão da exoneração de Maria Nhalevilo do cargo de Directora dos Serviços Provinciais de Economia e Finanças, que em sua substituição foi nomeado Carlos Comissal, ido de Tete, que tomou posse esta segunda-feira.

Na hora do adeus, “O País” questionou, se Nhalevilo condenada a cinco anos de prisão por um Tribunal de Cabo Delgado iria se entregar à justiça, mas esta disse que não, uma vez que os seus advogados recorreram da sentença.

“Eu recorri da sentença. Continuo funcionária do Estado e estou disposta a trabalhar em qualquer ponto do país onde me forem confiadas quaisquer funções”, referiu


الخميس، 10 يونيو 2021

Análise: David Simango deve estar a festejar sua condenação…sem corruptor activo

 


A condenação de David Simango, ontem, por corrupção (“Aceitação de Oferecimento ou Promessa e Abuso de Cargo e Função”) é de bradar aos céus.  Este tipo de crime envolve duas partes. Quem aceita esse oferecimento e quem disponibiliza a oferta. Trata-se da clássica relação entre corruptor activo e corrupto passivo (Simango).


Neste caso, ele foi condenado como corrupto passivo mas a sentença não menciona qualquer corruptor activo, embora tenha estabelecido que “David Simango recebeu o apartamento em 2013, através de sua esposa, como contrapartida da sua intervenção em favorecimento da sociedade Epsilon Investimentos SA, no processo de construção do edifício 24 de julho”.


David Simango deve estar a rir-se à fartura. Até terá aberto uns tantos “moët & chandons”, celebrando sua vitória. Dos vários casos de corrupção que, na percepção popular, recairiam sobre ele, este caso do apartamento foi o único “investigado” pelo Ministério Publico, não necessariamente para responsabilizar David Simango mas para limpar sua imagem. É o que está a acontecer. Já a sentença é simpática. Ele não vai preso. Vai pagar uns trocos como multa e prontos. 


O mais corriqueiro deste caso é que o Ministério Público se baseia em falsas fundações. É tudo mentira. Desde que este julgamento foi retomado, funcionários seniores da Epsilon foram prestar declarações, com forte suporte documental: o DUAT para a construção da obra foi obtido por um dos sócios da Épsilon, Arnaldo Lopes Pereira, nos anos 90, quando à frente da edilidade estava João Baptista Cosme. Quem assinou a concessão do DUAT foi Alfredo Mandua. Nessa altura, Simango era um mero professor no ensino secundário.


Se bem que a Épsilon não seja visada como corruptora na sentença, seu nome persiste nom caso como uma entidade que, nas entrelinhas, corrompeu David Simango. Ê de esperar, pois, que a Épsilon faca qualquer coisa para limpar sua imagem…beneficiando também David Simango que, neste caso, parece estar limpo.


الجمعة، 21 مايو 2021

Extradição de Chang: Decisão de Pretória vai ser submetida ao tribunal

 


A Ministra das Relações Exteriores da RAS, Naledi Pandor, abordou ontem numa conferência de imprensa o caso Manuel Chang. Ela não revelou se o governo iria extraditar o ex-ministro das Finanças moçambicano para Moçambique ou para os EUA, para enfrentar acusações de fraude e corrupção num esquema de $ 2 milhões envolvendo a compra de embarcações de pesca e patrulha.


Ambos os países acusaram Chang. Na semana passada, o governo moçambicano submeteu um requerimento junto do Supremo Tribunal de Joanesburgo para ordenar o Ministro da Justiça Ronald Lamola a extraditar Chang, que está detido na África do Sul há quase 29 meses. Pandor disse na terça-feira que seu governo vai submeter sua posição junto ao tribunal

الخميس، 20 مايو 2021

Dívidas Ocultas: Demora na extradição de Chang deve-se à "insistência" de Maputo

 



Jurista André Thomashausen defende que a demora no processo de extradição do ex-ministro das Finanças Manuel Chang deve-se à "insistência" de Moçambique em concorrer com o pedido de extradição norte-americano.

Para o jurista André Thomashausen, a residir na África do Sul, "não é da responsabilidade da África do Sul resolver os pedidos concorrentes de extradição".


"O prolongamento da detenção é devido à insistência de dois países em ver essa pessoa extraditada, enquanto esses dois países não conseguirem estar de acordo sobre o processo da extradição, a detenção tem que forçosamente continuar porque a África do Sul tem que obedecer aos pedidos de extradição e tem que garantir que a pessoa não vá desaparecer ou fugir", explicou Thomashausen.


"De forma que está nas mãos de Moçambique, porque se retirar o seu pedido de extradição, a detenção do Sr. Chang na África do Sul pode ser terminada imediatamente, porque poderá seguir para os Estados Unidos", adiantou o jurista e académico.


Na passada sexta-feira, (14.05), o Governo moçambicano pediu à Justiça sul-africana para "obrigar" Pretória a extraditar "sem mais demora" o ex-ministro das Finanças Manuel Chang, que se encontra detido na prisão de Modderbee, em Benoni, leste de Joanesburgo.


Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo


De acordo com o pedido submetido no Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, a que a Lusa teve acesso, o Governo moçambicano queixa-se que "um período excessivamente longo prescreveu", salientando que o ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, "falhou e/ou está a negligenciar o exercício da sua decisão conforme ordem do tribunal".


"Não existe regra firme"

Na opinião de André Thomashausen, "não existe regra firme" que defina, ao abrigo da legislação em vigor na África do Sul, o tempo de encarceramento sem julgamento a aguardar por uma extradição do país.


"Existem evidentemente os direitos fundamentais do devido processo penal, no Tribunal dos Direitos Humanos da União Europeia, por exemplo, tem havido decisões que consideraram um período de detenção preventiva, detenção antes do julgamento, de 11 anos como sendo excessivo, mas claro que dois anos sem julgamento não é o que se gostaria de ver num Estado de direito com o sistema judicial a funcionar", referiu.  


Se o Governo de Moçambique "se queixa" agora de Manuel Chang ter passado 29 meses preso na África do Sul, referiu André Thomashausen, "o primeiro responsável por essa demora é a Procuradoria-Geral de Moçambique que nunca fez o seu devido trabalho".


Pedido de extradição sem base legal

O jurista e analista político sublinhou que o pedido de extradição concorrente da Procuradoria-Geral da República de Moçambique foi submetido "sem a devida base legal porque em 2019 o Sr. Chang nem sequer era arguido", sublinhado que "depois arranjaram uma maneira de o tornar arguido, mas sem fundamento", continuando a "complicar e a fundamentar mal" o pedido de extradição. 


"É por isso que esta situação se tem arrastado, porque Moçambique está a impedir, está a atrasar a extradição do Sr. Chang para os Estados Unidos", frisou Thomashausen.


"Em princípio, o tribunal não se pode sobrepor à decisão que por lei compete ao ministro, temos a doutrina da separação dos poderes [na África do Sul], e a lei dita que é o poder executivo, o ministro, que deve tomar a decisão sobre a extradição", afirma.


Desacreditar sistema de justiça

O jurista André Thomashausen considera que a atuação do Governo de Moçambique ameaça desacreditar o Estado de direito constitucional na vizinha África do Sul.


Alerta que o caso coloca "em risco" a credibilidade do próprio sistema de justiça no país, assim como a luta contra a corrupção pública "endémica" e o equilíbrio de poderes no regime democrático da África do Sul.


Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa


"Vai ferir o princípio do Estado de direito, que aliás o ministro da Justiça sul-africano Ronald Lamola evocou, com muita autoridade, no seu último discurso na Assembleia da República, porque irá também ferir a lei da extradição, que prevê que a competência para tomar esta decisão é a competência do ministro e não é a do Presidente da República Ramaphosa", frisou André Thomashausen.


Decisão "politicamente delicada"

André Thomashausen avançou que como a decisão sobre a extradição do antigo governante moçambicano é "politicamente delicada", o chefe de Estado sul-africano "chamou a decisão a si".


Segundo o jurista, o parecer do ministro Lamola "ficou na mesa do Presidente Ramaphosa, que por uma razão ou outra decidiu aguardar, talvez por uma oportunidade consensual, que o Presidente Nyusi venha a concordar que não há outra saída", a não ser "a de que o Sr. Chang tem mesmo que ir para os Estados Unidos".


"Tudo isso foge à legalidade constitucional e iria prejudicar ainda mais a reputação da África do Sul, que já está muito afetada negativamente com os enormes escândalos de corrupção que não pararam nesta Presidência com Ramaphosa", explicou, todavia, Thomashausen.


Manuel Chang é considerado "peça-chave" nas chamadas 'dívidas ocultas' do Estado moçambicano, contraídas entre 2013 e 2014, à revelia do parlamento, no valor de 2,2 mil milhões de dólares (1,8 milhões de euros), ao assinar as garantias de Estado em nome do Governo do ex-presidente Armando Guebuza. 

Moçambique pede extradição de Manuel Chang “sem mais demora”

 



O Governo moçambicano pediu à Justiça sul-africana para obrigar Pretória a extraditar “sem mais demora” o ex-ministro das Finanças, Manuel Chang, detido há mais de dois anos na África do Sul por fraude e corrupção.


De acordo com o pedido submetido na passada sexta-feira, 14 de Maio, no Tribunal Superior de Gauteng, em Joanesburgo, o Governo moçambicano queixa-se que “um período excessivamente longo prescreveu”, salientando que o ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, “falhou e/ou está a negligenciar o exercício da sua decisão conforme ordem do tribunal”.


“A razão para a demora na tomada de decisão é conhecida pelo ministro”, referem os advogados sul-africanos do Governo de Moçambique, acrescentando que “o tempo sem que decisão tenha sido exercida tornou-se grosseiramente irracional”.


As autoridades nacionais sublinham que a detenção do seu ex-ministro das Finanças desde 2018 na África do Sul, viola o direito de Manuel Chang à justiça, mantendo-o na prisão a aguardar extradição para Moçambique ou para os Estados Unidos para enfrentar acusações de corrupção e fraude financeira pelo seu papel nas chamadas dívidas ocultas no valor de 2,2 mil milhões de dólares em Moçambique.


“O ministro da Justiça e Serviços Correcionais, ao não fazer o seu pronunciamento, está a violar os direitos constitucionais do Chang, e o seu comportamento é irracional e contra a acção administrativa justa, conforme consagrado no artigo 33.º da Constituição da África do Sul de 1996”, refere o pedido ao tribunal sul-africano, consultado pela Lusa.


Nesse sentido, as autoridades moçambicanas adiantam que “resta solicitar ao tribunal sul-africano obrigar o ministro Ronald Lamola a tomar uma decisão sobre a extradição de Manuel Chang sem mais demora”.

“O ministro paga os custos deste pedido”, frisam ainda os advogados sul-africanos do Governo de Moçambique, no pedido à justiça sul-africana que não especifica o país para onde Manuel Chang deve ser extraditado.