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الاثنين، 20 مايو 2024

Eleições 2024: Nyusi ainda não promulgou novo pacote eleitoral.

 


Continua nas gavetas da Presidência da República o novo pacote eleitoral, aprovado há 20 dias pela Assembleia da República, no quadro da preparação das VII Eleições Gerais, a decorrerem no dia 09 de Outubro próximo.

Num cenário atípico, em matérias consideradas estruturantes e urgentes para o país, o Chefe de Estado, Filipe Jacinto Nyusi, ainda não promulgou o novo pacote eleitoral, que deverá reger a eleição do novo Presidente da República, deputados, Governadores Provinciais e novos Membros das Assembleias Provinciais.

O “engavetamento” do novo pacote eleitoral acontece num momento em que a CNE (Comissão Nacional de Eleições) trabalha com um calendário debilitado, na sequência da alteração das datas do recenseamento eleitoral, em Janeiro último, que acabaram afectando as restantes actividades programadas pelos órgãos eleitorais.

Uma das actividades afectadas pelo “engavetamento” do novo pacote eleitoral é o da submissão das candidaturas, que arrancou antes da publicação do mapa de distribuição de mandatos, um elemento fundamental para a elaboração das listas pelos partidos políticos, tanto para o acesso ao Parlamento, assim como para as Assembleias Provinciais. Para “colmatar” esta grave situação, a CNE publicou o mapa de mandatos de 2019 como referência.

Esta fase crucial do processo eleitoral decorre desde o passado dia 13 de Maio e deverá terminar no dia 10 de Junho, no entanto, até à data do arranque da actividade, os órgãos eleitorais ainda não haviam concluído o processo de recenseamento eleitoral, que constitui a base para o cálculo dos mandatos por cada província (que é automaticamente um círculo eleitoral). O processo só foi concluído no dia 15 de Maio, no distrito de Quissanga, província de Cabo Delgado.

De acordo com o calendário da actual da CNE, elaborado com base na nova lei do Recenseamento Eleitoral e nas antigas leis para eleição do Presidente da República, deputados, governadores e Membros das Assembleias Provinciais, a publicação do mapa de distribuição de mandatos estava prevista para decorrer entre os dias 12 e 18 de Abril último, porém, nesse período ainda decorria o recenseamento eleitoral.

O novo pacote eleitoral estabelece um novo período para publicação do mapa da distribuição de mandatos, reduzindo de 180 para 126 dias antes da eleição. Nas contas da “Carta”, a entrar em vigor o novo pacote eleitoral, a CNE deverá publicar os referidos documentos até ao dia 05 de Junho.

Por sua vez, o prazo para entrega das candidaturas a Presidente da República, a deputado, a Governador de Província e a Membro da Assembleia Provincial reduziu de 120 para 106 dias antes da eleição, o que, nas contas da “Carta”, significa que a data-limite deve passar para o dia 25 de Junho, visto que a eleição decorre a 09 de Outubro.

À “Carta”, a CNE disse semana finda ainda estar a aguardar a promulgação e publicação do novo pacote eleitoral, de modo a analisar a pertinência de se rever o calendário em vigor. O pacote eleitoral em referência é composto pela Lei que regula a eleição do Presidente da República e dos deputados; pela Lei que regula a eleição do Governador de Província e dos membros das Assembleias Provinciais; e pela Lei que estabelece os princípios para o funcionamento dos órgãos executivos de governação descentralizada provincial.

Com um calendário debilitado, a CNE disse aos jornalistas, semana finda, ter introduzido “alguma inovação” no processo de entrega das candidaturas, “tudo a pensar na facilitação do processo e dos próprios proponentes”. “É que, diferentemente dos outros processos, neste, os proponentes podem vir depositar as suas candidaturas mesmo sem reunir os documentos de todos os círculos eleitorais em que pretendem concorrer. (…) Isto vai eliminar constrangimento de última hora, tal como temos acompanhado nas experiências passadas”, afirmou Cuinica.

Refira-se que Filipe Jacinto Nyusi já demonstrou ser “ágil” na promulgação de leis. Por exemplo, a promulgação da Lei do Recenseamento Eleitoral, revista em Janeiro último, ocorreu 24 horas após a sua aprovação pela Assembleia da República e a Lei de Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo foi promulgada cinco dias depois da sua revisão pelos deputados.

الخميس، 2 مايو 2024

Quissanga: "Logística complexa" adia início de recenseamento

 


CNE disse hoje que o recenseamento eleitoral previsto para iniciar na quarta-feira em Quissanga, em Cabo Delgado, foi adiado face à violência armada. O processo só arrancou hoje face à "logística extremamente complexa".

"Devido a questões logísticas, trata-se de uma logística extremamente complexa, não foi possível o recenseamento arrancar ontem (...) Primeiro era preciso colocar contingente policial e depois trazer as brigadas juntamente com os polícias que vão fisicamente guarnecer os brigadistas e os equipamentos", disse Paulo Cuinica, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), durante uma conferência de imprensa em Maputo.

O inicio do recenseamento eleitoral em Quissanga, Cabo Delgado, estava previsto para quarta-feira (01.05), depois de concluído no resto do país, e ter sido adiado naquele distrito do norte de Moçambique face à insegurança provocada por ataques de grupos de insurgentes. 

Segundo a CNE, até às 19:00 de quarta-feira pelo menos 13 brigadas, das 15 previstas, tinham sido instaladas no distrito de Quissanga, faltando duas nas ilhas de Mefunvo e Arimba que aguardam a polícia lacustre e fluvial para fazer a escolta.

"Hoje as 13 brigadas instaladas arrancaram com o processo de registo e prevemos que este processo vá até ao dia 15, conforme a determinação do Conselho de Ministros", disse Paulo Cuinica, referindo que está prevista a inscrição de 28.930 eleitores em Quissanga.

O recenseamento eleitoral em Moçambique arrancou em 15 de março e terminou em 28 de abril. Mais de 7,6 milhões de eleitores foram inscritos para as eleições gerais de 09 de outubro em Moçambique, o correspondente a 102,30% do total previsto, avançou hoje a CNE.

الخميس، 4 أبريل 2024

Nyusi questiona realização constante do recenseamento eleitoral

 


Na qualidade de presidente da Frelimo, Filipe Nyusi questionou, nesta quinta-feira, 04 de Abril, a necessidade do país realizar constantemente o processo do recenseamento eleitoral. Apoiando-se no facto do país ter realizado o recenseamento para as VI Eleições Autárquicas, Nyusi adverte que o ciclo eleitoral despende muito dinheiro que podia equipar as Forças de Defesa e Segurança que combatem o terrorismo na província de Cabo Delgado.

Foi à margem da abertura da segunda sessão do comité nacional da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLIN) que o líder da maior força política do país questionou a necessidade de realização constante do recenseamento eleitoral.

Numa altura que as Forças de Defesa e Segurança debatem-se com falta de equipamentos letais e não letais para combater o terrorismo na província de Cabo Delgado, Filipe Nyusi adverte que o dinheiro canalizado nas contas dos órgãos de administração eleitoral para o ciclo eleitoral em curso podia equipar os militares nacionais no Teatro Operacional Norte.

Na hora de fazer o balanço das VI Eleições autárquicas, o presidente da Frelimo propôs uma reflexão nacional, tendo ainda destacado a melhoria das condições de vida dos combatentes e do papel dos mesmos na luta contra o terrorismo.

Ainda na sua intervenção, Nyusi instou os combatentes para serem mais activos na preparação das eleições gerais que terão lugar em Outubro do corrente ano, apelando, por outro lado, aos membros da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLIN) para saírem do encontro mais coesos e alinhados com as acções que podem levar o partido a vitória no próximo pleito eleitoral.

⛲ Evidências 

الخميس، 14 مارس 2024

CNE pede participação de todos potenciais eleitores no recenseamento eleitoral

 


Arranca, amanhã, o recenseamento eleitoral para as eleições gerais de 09 de Outubro. Quando faltam poucas horas para o início do processo, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) intensifica os apelos para maior adesão ao processo.

O recenseamento eleitoral para as eleições gerais de 9 de Outubro arranca esta sexta-feira e vai durar 45 dias. 

“O recenseamento eleitoral, que inicia amanhã, marca assim, o início de uma caminhada contínua de registar os cidadãos de modo a habilitá-los a votar nas eleições do dia 09 de Outubro de 2024. Pelo que, apelamos que todos participem no processo do recenseamento eleitoral com entusiasmo, com vista a participar no processo de votação do dia 9 de Outubro de 2024, para alcançar o futuro melhor do nosso país, pois “o seu voto conta, para o futuro de Moçambique”, apelou Dom Carlos Matsinhe.

Para além das brigadas fixas, a Comissão Nacional de Eleições contará com brigadas móveis, para facilitar o recenseamento em zonas de difícil acesso, como forma de reduzir a distância entre a residência e o posto de recenseamento. 

“Apelamos, igualmente, aos agentes de educação cívica eleitoral e aos brigadistas para também fazer esforços de alcançar a todos potenciais eleitores, com os serviços que estão sob a vossa responsabilidade. É necessário maior flexibilidade, colaboração entre os cidadãos, agentes de educação cívica eleitoral e brigadistas”, exortou o presidente da CNE.

As brigadas de recenseamento eleitoral abrem às 7:00 horas e encerram às 18:00 horas, em todo o território nacional.

الخميس، 8 فبراير 2024

A RENAMO e MDM dizem que não querem ver repetidos os erros recenseamento para as eleições autárquicas

 


O recenseamento eleitoral para as eleições gerais vai decorrer em todo território nacional entre 15 de Março a 28 de Abril, sendo que no estrangeiro será realizado entre os dias 30 de Março de 2024 e 28 de Abril de 2024. Enquanto a Comissão Nacional de Eleições (CNE) garante que já está na posse dos materiais para o arranque do processo, os partidos da oposição, Renamo e MDM, dizem que não querem ver repetidos os erros registados no recenseamento para as eleições autárquicas.

O arranque do recenseamento eleitoral estava previsto para 01 de Fevereiro em curso. Contudo, o mesmo foi adiado por coincidir com o pico da época chuvosa e devido à falta de condições logísticas.

À margem da apresentação do novo calendário eleitoral aos partidos políticos e coligações, o porta – voz da Comissão Nacional de Eleições, Paulo Cuinica, garantiu que já estão disponíveis materiais para o processo do recenseamento eleitoral que arranca no dia 30 de Março.

“Os materiais já estão na maior parte das províncias para se poder realizar o recenseamento, já temos as pessoas recrutadas, no caso, os agentes eleitorais e serão formados a partir da próxima semana, para poderem trabalhar neste processo eleitoral”, disse Cuinica.

Por sua vez, os partidos da oposição, Renamo e MDM, ainda guardam na retina os ilícitos registados no recenseamento para as VI Eleições Autárquicas, daí que alertaram as instituições de administração eleitoral que não querem ver repetidos os meus erros.

“O problema da troca dos nomes nos cadernos eleitorais não tem a ver com chuva, mas é uma prática que acontece sempre e é feita de propósito para prejudicar o processo”, disse Glória Salvador, mandatária da Renamo, para depois a representante do MDM, Silvia Cheia, acrescentar que “tivemos situações de mobiles avariados, nalguns locais, as listas foram pré-definidas, onde se indicava quem devia ou não recensear


الأربعاء، 7 فبراير 2024

CNE garante já ter material para recenseamento eleitoral

  


Já está a ser alocado o material de recenseamento para as eleições gerais de 9 de Outubro. A informação foi avançada hoje pela Comissão Nacional de Eleições, na apresentação do calendário eleitoral. 

Lembre-se, o recenseamento, que deveria estar a decorrer neste mês de Fevereiro, adiado para Março e Abril, porque ainda não havia condições logísticas e devido à época chuvosa.

O calendário eleitoral, ora apresentado esta quarta-feira, indica que o recenseamento para as eleições gerais deverá ocorrer daqui a cerca de um mês, isto é, de 15 de Março a 28 de Abril.

A falta de condições logísticas e o pico da época chuvosa determinou a alteração das datas do processo, por via da revisão da Lei do Recenseamento Eleitoral, sendo que antes tinha sido marcado para Fevereiro em curso.

A Comissão Nacional de Eleições diz haver condições já criadas, faltando apenas a alocação do material para algumas províncias. “Os materiais já estão na maior parte das províncias para se poder realizar o recenseamento, já temos as pessoas recrutadas, no caso, os agentes eleitorais e serão formados a partir da próxima semana, para poderem trabalhar neste processo eleitoral”, disse o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, Paulo Cuinica.

Cuinica falava esta quarta-feira, à margem da apresentação do novo calendário eleitoral pela CNE, aos partidos políticos e coligações. 

Além do processo de recenseamento eleitoral, o calendário não prevê outras alterações. “O recenseamento eleitoral no estrangeiro será realizado entre os dias 30 de Março de 2024 e 28 de Abril de 2024. A publicação pela CNE do número total de cidadãos recenseados, será no dia 04 de Junho de 2024 a 09 de Junho de 2024”, explicou Lucas José. 

Os partidos políticos não querem ver repetidos os erros do processo eleitoral passado. “Tivemos situações de mobiles avariados, nalguns locais, as listas foram pré-definidas, onde se indicava quem devia ou não recensear ”, disse Sílvia Cheia, mandatária do Movimento Democrático de Moçambique. 

Para a mandatária do partido Renamo, Glória Salvador, “o problema da troca dos nomes nos cadernos eleitorais não tem a ver com chuva, mas é uma prática que acontece sempre e é feita de propósito para prejudicar o processo ”. 

Já o partido Frelimo, considera que há muito trabalho a ser feito, para que se cumpram as datas previstas.

“Vamos adaptar as nossas actividades, como forma de não passar a vida a choramingar, o que vai exigir muito esforço pelo facto de o tempo estar cada vez mais a ficar curto”, disse João Muchine. 

O período de submissão de candidaturas dos interessados em disputar as eleições mantém-se entre os dias 13 de Maio e 10 de Junho e a campanha eleitoral será realizada entre 24 de Agosto e 06 de Outubro.

⛲: O país 



الثلاثاء، 30 يناير 2024

Início do recenseamento eleitoral marcado para 15 de Março

 


O Governo aprovou hoje as datas propostas pela CNE para a realização do recenseamento eleitoral de raiz no território nacional. Assim, o processo vai decorrer de 15 de Março a 28 de Abril de 2024.

O Conselho de Ministros esteve reunido em mais uma sessão esta terça-feira. Entre os vários assuntos debatidos, destaque foi para o recenseamento eleitoral cujas datas tiveram que ser alteradas.

O executivo decidiu a realização da recenseamento eleitoral de 15 de Março a 28 de Abril de 2024. Na diáspora, o recenseamento eleitoral vai decorrer de 30 de Março a 28 de Abril de 2024.

⛲: O país 



الخميس، 25 يناير 2024

Presidente promulga lei do recenseamento eleitoral

 


Filipe Nyusi promulgou hoje a alteração da lei do recenseamento eleitoral, criando as condições para novas datas do registo de votantes para as eleições gerais de 9 de outubro, anunciou a PR em comunicado.

A modificação à lei hoje (25.01) promulgada foi aprovada na quarta-feira pela Assembleia da República. Hoje, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Paulo Cuinica, disse à Lusa que o órgão vai propor novas datas do recenseamento de votantes para as eleições gerais de 9 de outubro, depois de o Presidente da República promulgar a alteração da lei do registo.

"Assim que for feita a promulgação da revisão pontual da lei do recenseamento eleitoral, vamos sentar e trabalhar na propostas de novas datas", afirmou à Lusa o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica.

"Nada podemos fazer antes disso [da promulgação pelo chefe de Estado]" da revisão pontual da lei do recenseamento eleitoral, avançou Cuinica. 

O parlamento aprovou na quarta-feira a alteração do calendário do recenseamento eleitoral, abrindo caminho para a mudança das datas do registo de votantes para as eleições gerais.

A modificação do período de realização do recenseamento eleitoral foi aprovada na generalidade e na especialidade e por consenso entre as três bancadas da Assembleia da República.

A proposta de revisão pontual da lei do recenseamento eleitoral viabilizada aumenta mais três meses sobre o prazo inicial de seis meses dentro do qual devia ser realizado o registo de votantes, a contar da data em que o Presidente da República anunciou o dia de realização das eleições gerais.

⛲ Dw

الثلاثاء، 16 يناير 2024

Problemas logísticos influenciam pedido de adiamento do recenseamento



Afinal, não é apenas a coincidência entre o período previsto para o recenseamento eleitoral e o pico da época chuvosa que levou a bancada da Frelimo a submeter o pacote de revisão da legislação eleitoral. O facto é que, além disso, há problemas logísticos.

A Comissão Permanente reuniu-se, ontem, e marcou para o dia 24 de Janeiro corrente a sessão extraordinária do Parlamento, que vai discutir o adiamento do recenseamento eleitoral.

Lázaro Mabunda, representante do CIP-Eleições, lembra que o Conselho Constitucional falou da necessidade de se criar um código eleitoral para evitar o que chamou de “confusão”.

Para Mabunda, a “confusão” surge devido a uma “salada legislativa” que existe sobre os processos eleitorais no país. “Temos uma dezena de leis, todas elas avulsas, sobre os processos eleitorais. Nesta revisão, em vez de se reverem só dois artigos de uma lei, vão-se rever artigos de várias leis, mas são mesmos artigos e dizem a mesma coisa”, explicou Lázaro, acrescentando que a “confusão” atrapalha o Parlamento e os órgãos de administração eleitoral.

Já Glécio Massango, do IMD, considera preocupante que, faltando quase duas semanas para o arranque do recenseamento eleitoral, não haja condições logísticas para o processo. Entretanto, reconhece que a organização dos processos eleitorais é complexa e que exige uma grande logística. “Muitos problemas que acabamos por ter, do ponto de vista logístico, não são restritos à Comissão Nacional de Eleições, e isso, de alguma forma, acaba por afectar, também, o próprio orçamento para a realização de eleições”.

A plataforma Decide, representada por Wilker Dias, considera que a falta de condições logísticas não é o real motivo do pedido do adiamento do recenseamento eleitoral.

“Não creio que este seja um dos motivos, por razões claras. Se formos a olhar para o nosso histórico, em termos de situações como estas, já teríamos, a uma altura destas, a CNE a fazer este anúncio em viva voz, a dizer que não há dinheiro para a realização de eleições, precisamos de mais apoio, precisamos dos nossos parceiros. Se isso não aconteceu numa altura dessas, significa que temos condições logísticas para a realização destas eleições”, afirmou.

Ademais, a plataforma não tem dúvidas de que a repetição das eleições autárquicas em alguns pontos do país pode ter atrapalhado a preparação logística dos órgãos eleitorais, mas não associa o problema à falta de dinheiro.

Os comentadores falavam no programa Noite Informativa desta segunda-feira, na STV Notícias.

Frelimo pretende adiar para Maio o arranque do recenseamento eleitoral

 


Bancada parlamentar da Frelimo submeteu proposta para alterar as datas

A bancada parlamentar da Frelimo submeteu na Assembleia da República uma proposta para discutir revisão pontual da Lei n.º 5/2013, de 22 de Fevereiro, que estabelece o regime jurídico para a realização do recenseamento eleitoral. Com esta proposta, o partido no poder pretende adiar para Maio o arranque do recenseamento eleitoral cujo arranque está previsto para 01 de Fevereiro do ano em curso.

No rol dos argumentos para adiar o início do recenseamento eleitoral a Frelimo defende que a época chuvosa pode condicionar o processo, sobretudo, na colocação dos materiais e equipamentos nos locais de difícil acesso.

Aliás, a pretensão do partido no poder alinha com o posicionamento da Renamo, MDM e sociedade civil que já vieram ao terreno referir que as datas do recenseamento eleitoral deviam ser alteradas porque o arranque coincide com o pico da época chuvosa.

“Cientes das dificuldades de realização do recenseamento eleitoral no tempo chuvoso, a bancada parlamentar da Frelimo propõe a alteração da legislação eleitoral, de modo que o recenseamento eleitoral se realize no tempo seco, à semelhança do que sucedeu no recenseamento eleitoral das sextas eleições autárquicas de 2023”, lê-se na proposta da que o Evidências teve acesso

Com a proposta da revisão pontual da Lei n.º 5/2013, de 22 de Fevereiro, a Frelimo pretende que o recenseamento eleitoral tenha lugar nove meses após a convocação das eleições, contra o período actual de seis meses, previsto no número 1 do artigo 19 da referida Lei.

Já é dado adquirido de que haverá mesmo revisão pontual da Lei n.º 5/2013, de 22 de Fevereiro, e, por isso, o recenseamento eleitoral deverá arrancar em Maio do ano em curso, visto que as VII Eleições Gerais e IV das Assembleias Provinciais foram convocadas a 07 de Agosto de 2023.


⛲ Evidências

الخميس، 21 ديسمبر 2023

Propõe-se alteração de datas de recenseamento para evitar pico da época chuvosa

 


O Consórcio Mais Integridade afirma que a realização do recenseamento entre Fevereiro e Março poderá afectar a inscrição dos eleitores, particularmente nas regiões Centro e Norte de Moçambique, onde as previsões meteorológicas indicam, para a época chuvosa 2023-2024, a ocorrência de chuvas acima do normal. Assim, a proposta é a alteração do calendário de modo a que o recenseamento acontece após o fim da época chuvosa.

O Governo marcou o período de 1 de Fevereiro a 16 de Março para a realização do recenseamento eleitoral sendo este um período que coincide com o pico das chuvas, o que pode condicionar, sobremaneira, a inscrição dos eleitores, bem como a gestão logística do próprio processo pelos órgãos eleitorais, para além da fiscalização e observação do processo, com potenciais consequências graves para as eleições de 2024.

“Num país com vias de comunicação precárias, sobretudo nas zonas rurais, que vezes sem conta ficam isoladas devido a cheias e inundações, a realização do recenseamento eleitoral nestas datas representa um risco sério de exclusão de milhares de potenciais eleitores, que poderão ver negado o seu direito cívico de se recensear, que é condição para se fazerem eleger ou escolherem seus representantes”, fundamenta o Concórcio em comunicado a que o Evidências teve acesso.

No comunicado termina-se com a recomendação do Governo da República de Moçambique a reconsider as datas do recenseamento eleitoral, “aplicando, à decisão sobre a matéria, a mesma lógica e o mesmo espírito que guiam a marcação da data das eleições, que, por lei, deve ser na primeira quinzena de Outubro, exactamente para evitar coincidir com a época chuvosa”.

Esqueceu-se experiência de deste ano

O problema que se volta a discutir agora já tinha acontecido no ano passado. É de recordar que, para as eleições autárquicas de 11 de Outubro último, o Governo havia fixado, inicialmente, 20 de Fevereiro para o início do recenseamento, mas, depois, a data foi alterada para 20 de Abril, justamente porque Fevereiro e Março são meses chuvosos, em Moçambique.

Aliás, como o relatório do Consórcio Mais Integridade sobre o recenseamento eleitoral de 2023 notou, o escrupuloso cumprimento da lei obrigaria a que o recenseamento eleitoral para 2024 tivesse tido lugar entre Abril e Setembro de 2023, “pois a lei estabelece que o período de actualização do recenseamento eleitoral tem lugar nos seis meses subsequentes à marcação da data das eleições e as eleições de 2024 foram marcadas em Abril de 2023”.

Refira-se que o recenseamento-piloto para as eleições autárquicas de 2023, que teve lugar em Fevereiro deste ano, conheceu interrupções em alguns distritos, justamente devido às chuvas. Foi o caso de distritos como Magude, Matutuine e Moamba, na província de Maputo, onde chuvas torrenciais impossibilitaram eleitores de chegar aos postos de recenseamento.


⛲ Evidências

الثلاثاء، 19 ديسمبر 2023

Recenseamento eleitoral para as eleições gerais decorre de 1 de Fevereiro a 16 de Março de 2024

 


O Governo anunciou hoje que o recenseamento eleitoral para as eleições presidenciais, legislativas e provinciais vai decorrer de 1 de Fevereiro a 16 de Março de 2024.

Nesse período, será possível a realização do recenseamento eleitoral nos distritos sem autarquias locais, assim como a actualização do recenseamento eleitoral nos distritos com autarquias locais. Isto porque, nesses distritos, o recenseamento já aconteceu, no contexto das sextas eleições autárquicas de 11 de Outubro último.

No estrangeiro, está previsto que os moçambicanos se recenseiem entre 16 de Fevereiro e 16 de Março.

⛲ O País 

الثلاثاء، 6 يونيو 2023

RENAMO “exige” a repetição do recenseamento eleitoral em todas autarquias



O partido Renamo, através do seu porta-voz, José Manteigas, exige a anulação e auditoria dos dados do recenseamento eleitoral realizado em todas as 65 cidades e vilas autárquicas tendo em vista as sextas eleições de 11 de Outubro.

Falando nesta terça-feira (06.06) em conferência de Imprensa, Manteigas sustentou as exigências com o facto de que, o processo ter se caracterizado por diversas irregularidades, entre as quais o registo de eleitores residentes fora do território autárquico.

A título de exemplo apontou as anomalias verificadas nas províncias de Sofala, Zambézia, Nampula, Niassa, em que, segundo ele, cidadãos não foram recenseados alegadamente porque os brigadistas não cumpriram a orientação sobre o período que deviam observar nos dois últimos dias.

Por estas e outras razões, Manteigas defende a realização do novo censo eleitoral para, segundo suas palavras, os moçambicanos poderem exercer o direito de ser eleito e eleger os dirigentes no escrutínio de 11 de Outubro próximo.

Acrescentou que na maioria dos postos das províncias referidas acima houve cortes constantes de energia para além de que alguns cidadãos tiveram que desembolsar dinheiro para o seu registo, sem contudo receber os devidos cartões de recenseamento.

⛲ Integrity 

الجمعة، 2 يونيو 2023

Membros da Renamo não reconhecem recenseamento eleitoral



Os membros da Comissão Nacional de Eleições, pertencentes à Renamo, dizem não ser autênticos os resultados do recenseamento eleitoral que termina amanhã. Face às irregularidades registadas no processo, o vice-presidente da CNE, Fernando Mazanga, alerta que a democracia está em risco.

Quando falta 1 dia para o fim do recenseamento eleitoral, Fernando Mazanga, vice-presidente da CNE, chamou esta sexta-feira a imprensa para elevar o tom de descontentamento sobre o processo.

Mazanga acusa o partido no poder e os órgãos eleitorais de promoverem as irregularidades e fraudes registadas. Desvaloriza ainda a extensão por mais duas horas do funcionamento das brigadas de recenseamento e fala da possível exclusão de mais de 200 mil eleitores, só na Matola.

Fernando Mazanga vai mais longe e alerta que com a situação, a democracia fica ameaçada. Contudo, o partido Renamo irá apresentar seu posicionamento sobre o processo já este sábado.


⛲ O PAÍS 

CNE estende horário de recenseamento para hoje e amanhã

 


A Comissão Nacional de Eleições estendeu o horário de fecho dos postos de recenseamento eleitoral até às 22h esta sexta-feira e 23h59 minutos amanhã. Até ontem, tinham sido recenseados cerca de 80 por cento dos cerca de 9.9 milhões de eleitores. Cerca de dois milhões de potenciais eleitores ainda não foram registados.

A 48 horas do fim do período de recenseamento eleitoral e com a Renamo e o MDM a advogaram a prorrogação do prazo pelo risco de muitos potenciais eleitores ficarem de fora do processo. A Comissão Nacional de Eleições reuniu-se esta quinta-feira e decidiu estender os horários.

“Observadas as enchentes que se verificam em alguns Postos de Recenseamento Eleitoral e tendo em conta o período para o término do processo (…), a Plenária fez o balanço da supervisão do censo e tomou a seguinte decisão: a extensão do horário do funcionamento dos postos de recenseamento eleitoral, das 17 às 22 horas, no dia 2 e das 17 às 24horas, no dia 3 de Junho do corrente ano”, refere um comunicado.

A extensão dos horário é feita numa altura em que há pouco mais de dois milhões de potenciais eleitores por registar a nível nacional.


⛲O PAÍS 

الأحد، 28 مايو 2023

Lutero Simango acusa STAE de estar a impedir o recenseamento de cidadãos na Beira

 


O presidente do MDM, Lutero Simango, mostrou-se preocupado com o estágio do processo de recenseamento eleitoral na cidade da Beira, caracterizado por lentidão, e acusou o STAE de estar, deliberadamente, a impedir a inscrição de eleitores e de ter acesso ao cartão de eleitor.

O presidente do MDM fez estes pronunciamentos na tarde deste sábado na cidade da Beira, depois de ter visitado alguns postos de recenseamento.

“Testemunhamos a forma abusiva com que são tratados os nossos concidadãos pelo STAE, quando tentam, a todo custo, recensear-se para poder exercer o seu direito nas próximas eleições autárquicas. Os beirenses madrugam para os postos de recenseamento com a esperança de poder ter os cartões de eleitores e não conseguem, porque há pessoas numa lista chamada especial, que estão a recensear-se todos os dias, em detrimento dos que ficam dias na fila. Isto é grave”, lamentou Simango.

Para o número um do partido do galo, o mais preocupante é o facto de muitos eleitores estarem a ser impedidos de se recensear por apresentar cédula pessoal ou cartão de eleitor das últimas eleições ou ainda apenas na presença detestemunhas.

“Estamos preocupados e acreditamos que estas atitudes do STAE estão a ser politicamente manipuladas, e o responsável por esta manipulação é o partido Frelimo, que tenta, a todo o custo, recensear apenas os seus membros e simpatizantes. Apelamos aos ‘camaradas’ para deixarem de manipular o processo. Deixem de manobrar o processo. Deixem os moçambicanos recensearem-se livremente.”

O presidente do MDM apelou, de seguida, aos potenciais eleitores para continuarem a afluir aos postos de recenseamento. “Não desistam, pois só com o cartão de eleitor é que vocês poderão definir o futuro político da autarquia da Beira. Por outro lado, aguardo que a Comissão Nacional de Eleições responda positivamente ao nosso apelo para a prorrogação do recenseamento eleitoral.”

Refira-se que, no princípio deste mês, o MDM submeteu uma queixa-crime contra o director do STAE da cidade da Beira, o chefe das operações e 60 supervisores acusando-os de se associar para ilícitos eleitorais, após supostamente terem criado um grupo no whatsApp, denominado STAE SUPERVISOR BEIRA, onde eram coordenadas acções, visando impedir a inscrição de eleitores que não se identificassem com a Frelimo. O presidente considera que os órgãos de justiça estão a ser lentos na tramitação do processo.

“Fui informado, na noite da sexta-feira, de que alguns dos nossos companheiros foram notificados como declarantes. Eles serão ouvidos na próxima quarta-feira. Há muita lentidão e fiquei preocupado quando, pela minha passagem pelo STAE, no sentido de exortá-los a cumprirem com a lei, fui recebido pelo chefe das operações, que faz parte do referido grupo de WhatsApp. Indivíduos como estes, que criam problemas no processo de recenseamento, infelizmente continuam a trabalhar. É uma provocação à paciência dos moçambicanos. Estão a ‘esticar a corda’, mas quando arrebentar não digam que não foram avisados, Na vida, a paciência tem limites e o medo esgota!”

⛲ O País 

الأربعاء، 24 مايو 2023

Director do STAE na Beira continua a exercer funções apesar de ter sido suspenso



O MDM e a Renamo mostraram-se, esta quarta-feira, preocupados pelo facto de o director do STAE da Beira continuar a exercer as suas funções, apesar de a CNE ter deliberado, há cerca de uma semana, a sua suspensão imediata na sequência de denúncias de liderar ilícitos eleitorais.

No passado dia 12 de Maio, o MDM, em conferência de imprensa, denunciou alegadas irregularidades protagonizadas pelo director do STAE na Beira e os supervisores das brigadas de recenseamento, através de um grupo de Whatsapp, no qual eram coordenados acções para a prática de ilícitos eleitorais e submeteu uma queixa-crime à Procuradoria-Geral da República.

Na sequência disso, a CNE deliberou a suspensão preventiva e com efeitos imediatos do director do STAE. Entretanto, o MDM disse, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que não está satisfeito com a medida porque o que foi deliberado não foi executado.

A Renamo, por sua vez, igualmente em conferência de imprensa, mostrou-se espantada pelo facto de o director do STAE continuar a exercer as suas funções.

Em relação ao recenseamento em curso, a porta-voz do MDM afirmou que prevalecem irregularidades.

Para o MDM, só há uma saída para Beira inscrever os 385 mil eleitores previstos.

O STAE em Sofala, sem entrar em detalhes, confirmou que o director da cidade da Beira continua a exercer as suas funções normalmente.


⛲ O País 

الثلاثاء، 16 مايو 2023

MDM pede prisão preventiva de diretor do STAE


O segundo maior partido da oposição em Moçambique apresentou queixa-crime contra o diretor do STAE na cidade da Beira, por supostamente instruir brigadistas a recensear apenas membros da FRELIMO.

O MDM, a segunda maior força política da oposição em Moçambique, acusa o diretor do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) na cidade da Beira, Nelson de Rosário, de tentar viciar o recenseamento eleitoral. E já apresentou queixa-crime.

Segundo Maria Virgínia, chefe da bancada do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) na assembleia provincial de Sofala, o diretor do STAE e outros membros do órgão eleitoral terão criado um grupo na plataforma de mensagens WhatsApp "onde concertam ações criminosas para destruir todo o processo de recenseamento, privilegiando o partido no poder", a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).

No grupo, designado "STAE supervisor Beira", o responsável terá dado ordens para que "todos aqueles que não sejam camaradas não se possam recensear, instruindo também a recensear apenas 40 eleitores por dia contra os 135 previstos", continua Maria Virgínia.

Diretor do STAE recusa falar

Segundo as conversas na posse do MDM, impressas em mais de quinhentas folhas A4 e facultadas à imprensa, os brigadistas estariam em coordenação com a chefia, anunciando avarias no equipamento ou lentidão no processo sempre que aparecesse um eleitor não certificado como apoiante do partido FRELIMO.  

"Também existe instrução de que a cédula pessoal não serve quando o membro não é da FRELIMO, e há instrução de que a testemunha não serve quando não é membro da FRELIMO", afirma Maria Virgínia.

MDM acusa o STAE de privilegiar os membros da FRELIMO, o partido no poder em Moçambique, no processo de recenseamento eleitoral para as autárquicasFoto: A. Sebastião/DW

A DW África tentou ouvir a reação do diretor do STAE na cidade da Beira, desde sexta-feira (13.05), mas o responsável estava incontactável.

Esta terça-feira (16.05), abordámo-lo no seu gabinete, onde trabalha ao lado de vários agentes da polícia, que garantem a sua segurança. Mas Nelson de Rosário recusou falar sobre o caso. Remeteu quaisquer declarações para o seu advogado, apenas depois de a Procuradoria se pronunciar sobre o assunto.

Entretanto, o grupo do WhatsApp citado pelo MDM já terá sido extinto. A Procuradoria remete declarações sobre o caso para mais tarde.

Prisão preventiva

A cidade da Beira é governada pelo partido MDM. Volvidas mais de três semanas de recenseamento, o número de eleitores inscritos na cidade continua aquém das metas traçadas.

No entender de Maria Virgínia, do MDM, a alegada triagem de eleitores que estaria a ser feita pelo STAE é o que tem causado o problema. Sendo assim, pede medidas urgentes.

"Exigimos o decretamento da prisão preventiva [do diretor do STAE] pela gravidade dos factos", apelou. "Exigimos também, perante os factos que colocam em causa o Estado de Direito em Moçambique, a suspensão imediata do diretor do STAE e de toda a sua equipa constante no regredido grupo do 'STAE supervisor Beira'". 

Moçambique caminha para eleições autárquicas, marcadas para 11 de outubro, mas os problemas constatados até agora no recenseamento eleitoral são muitos: avarias de equipamentos, morosidade no atendimento e até detenções têm sido alguns dos problemas reportados nas primeiras três semanas do processo.

⛲ Dw

Nyusi apelida de mentirosos aos que denunciam ilícitos eleitorais

 


Os ilícitos eleitorais têm sido a tônica do recenseamento em todo território nacional. Os partidos da oposição, Renamo e MDM, tem denunciado esquemas que visam favorecer o partido no poder. Na abertura da XII Reunião Nacional das Autoridades Municipais, cujo lema foi “Urbanização, uma Prioridade para o Desenvolvimento Autárquico Sustentável”, o Presidente da República, Filipe Nyusi, mesmo sem apontar nomes, chamou de mentirosos aos que denunciam irregularidades que, posteriormente, constam dos relatórios internacionais.

O recenseamento eleitoral, processo que serve de antecâmara para as eleições autárquicas que serão realizados em Outubro de corrente ano, está a ser marcado por vários esquemas de viciação. Naquela que foi a primeira vez que se pronunciou sobre as irregularidades que estão a ser registadas no recenseamento eleitoral, o Chefe de Estado apelidou de mentirosos e simuladores aos denunciam constantes anomalias no processo.

“Quando aparecem estes ruídos aqui e acolá é que mancham o processo de recenseamento eleitoral. E depois aparecem esses relatórios internacionais a escrever aquilo que vocês simulam ou mentem. Não sei qual seria o objectivo de uma pessoa começar a simular confusão. Para quê? Deixem as coisas acontecer naturalmente. Não vamos transformar o momento de recenseamento em confusão, onde chegamos a queimar casas de pessoas? O que é isso?”, atacou Filipe Nyusi.

Os presidentes em que 2018 foram eleitos para dirigir os destinos das 54 autarquias que o país tinha na altura caminham a passos largos do término dos seus mandatos e Nyusi apelou aos mesmos para desenhar acções concretas que terão impacto social na vida da população.

“De hoje até ao dia da realização das eleições autárquicas, faltam mais de 100 dias. E é tempo aceitável para quem gosta de trabalhar. Para aqueles que ainda não cumpriram os programas de governação municipal quinquenal na totalidade, queremos aconselhar para elaborar um plano dos 100 dias de governação, contendo acções concretas que vão ter impacto social para os munícipes, como forma de valer a pena a escolha que fizeram nas pessoas eleitas”, disse Nyusi.

Por outro lado, o Chefe de Estado mostrou-se desapontado com os edis que ainda não justificaram os porquês de terem merecido a confiança dos munícipes. “Não fica bem um edil ter sido eleito e sair sem ter feito nada, porque há municípios que nós não vimos nada”.

⛲ Evidências 

الاثنين، 15 مايو 2023

MDM denuncia disparidade na instalação de postos de recenseamento e CNE assume

 


O MDM diz que há manipulação do recenseamento para as eleições autárquicas e aponta, como exemplo, a alegada distribuição desigual dos postos de recenseamento. Carlos Matsinhe disse que a denúncia é real e prometeu que o assunto será analisado em reunião. Sobre o caso do suposto grupo de WhatsApp, no qual se concertam esquemas na Beira, Matsinhe diz nada saber.

O Presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Lutero Simango, reuniu-se, na manhã desta segunda-feira, com o Presidente da Comissão Nacional de Eleições.

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CNE NADA SABE SOBRE SUPOSTO GRUPO DE WHATSAPP

Lutero Simango apresentou a Carlos Matsinhe queixas sobre o que considera tratar-se de ilícitos eleitorais um pouco por todo o país.

Uma dessas irregularidades, segundo o MDM, são a distribuição e o funcionamento desigual dos postos de recenseamento eleitoral.

“Nós temos casos concretos da Beira, que tem uma superfície de 666 quilómetros quadrados e há uma projecção de eleitores na ordem de 389 mil e 93 eleitores. E, para esta autarquia, estão lá 66 postos de recenseamento. O Município de Marracuene tem a mesma extensão territorial e a projecção de eleitores é de 154 mil e 188 eleitores e os postos de recenseamento são 164. Senhor Presidente, analisando friamente, aqui há uma manipulação do processo e isso é grave. Portanto, viemos aqui para pedir à CNE que faça a correcção urgentemente”, denunciou Lutero Simango, presidente do MDM.

Carlos Matsinhe salientou que não há nenhuma orientação para que o recenseamento eleitoral seja feito fora das regras previstas na lei.

“Com os dados que apresenta aqui, ninguém pode ignorar que existem muitas diferenças. Quero agradecer bastante por esta análise que foi feita aqui. Por exemplo, quando fala da cidade da Beira, que tem 66 postos de recenseamento, e Xai-Xai que tem um número aproximadamente igual, isto fala muito. Mas, a CNE, quando recebeu o mapa da distribuição dos postos de recenseamento, não fez esta análise e nós agradecemos que se tenha feito”, referiu Carlos Matsinhe, Presidente da CNE.

No encontro com o Presidente da CNE, Lutero Simango sugeriu a prorrogação do recenseamento eleitoral, cujo término está previsto para o dia 03 de Junho próximo.

⛲ O País